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O músico britânico Roger Waters se reuniu nesta segunda-feira (23) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, em Brasília. Waters está na capital federal para fazer um show nesta terça-feira na Arena BRB Mané Garrincha.

Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, os dois conversaram sobre política e música. O presidente Lula falou da importância de um artista de tamanha influência e alcance manter sua consciência política e expressar suas convicções.

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Roger Waters disse que apenas fala para as pessoas a respeito dos seus sonhos, como o de querer ver a Declaração Universal dos Direitos Humanos, feita em Paris em 1948, como lei no mundo. O músico é um dos fundadores da banda Pink Floyd, na qual atuou como baixista e vocalista. A banda alcançou sucesso nos anos 1970 com álbuns conceituais como The Dark Side of the Moon, que completou 50 anos em 2023 e entrou para a história da música.

Também participaram da reunião de hoje a primeira-dama, Janja da Silva, e o músico Paulo Miklos, do Titãs.

Nas redes sociais, o presidente Lula lembrou que, há cinco anos, Roger Waters tentou visitá-lo em Curitiba e foi impedido.

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Waters também esteve nesta segunda-feira na sede da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), onde concedeu entrevista para o programa Dando a Real com Leandro Demori, ou DR com Demori. O programa vai ao ar nesta terça-feira (24), às 22h, na TV Brasil.

A polícia de Berlim anunciou nesta sexta-feira (26) que está investigando o músico Roger Waters, cofundador do grupo Pink Floyd, por incitação ao ódio depois que ele vestiu um uniforme de estilo nazista em um show na capital alemã.

"Estamos investigando uma suspeita de incitação ao ódio público porque as roupas usadas no palco podem ser utilizadas para glorificar ou justificar o regime nazista, perturbando a ordem pública", disse à AFP o porta-voz da polícia de Berlim, Martin Halweg.

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"As roupas lembram o uniforme de um oficial da SS", acrescentou Halweg.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram Waters vestido com longo casaco preto com braçadeiras vermelhas, durante um show em 17 de maio na Mercedes-Benz Arena.

A imprensa da Alemanha e de Israel também informou que, durante o show, Waters exibiu em um telão os nomes de várias pessoas falecidas, incluindo os de Anne Frank, a adolescente judia que morreu em um campo de concentração nazista, e de Shireen Abu Akleh, a jornalista com cidadania palestina e americana do canal Al Jazeera que faleceu em uma operação israelense em maio de 2022.

"Estamos investigando e, após a conclusão do procedimento, transmitiremos as informações ao Ministério Público para uma última avaliação jurídica", acrescentou o porta-voz da polícia.

O MP decidirá se o cantor britânico, 79 anos, será processado ou não.

O show de Waters em Berlim recebeu muitas críticas em Israel.

O ministério israelense das Relações Exteriores afirmou que Waters "profanou a memória de Anne Frank e de seis milhões de judeus assassinados no Holocausto".

"Waters quer comparar Israel com os nazistas. Ele é um dos maiores críticos dos judeus de nossa época", escreveu no Twitter o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon.

Waters é um conhecido ativista pró-Palestina que já foi acusado de ter posições antijudaicas. Em seus shows, ele utiliza um porco inflável com a estrela de David. Também defende ações de boicote a produtos israelenses.

As autoridades da cidade alemã de Frankfurt cancelaram um show do músico programado para 28 de maio, mas a decisão foi anulada por um tribunal administrativo em nome da liberdade de expressão.

A um dia das eleições municipais, Roger Waters publicou um vídeo em suas redes sociais neste sábado, 14, em que aparece pedindo votos para Monica Benício, viúva de Marielle Franco. "Retire o Brasil dos assassinos e bandidos, dos milicianos, e devolvam-no ao povo", diz, em português, o ex-baixista e líder do Pink Floyd.

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"Vote, vote, vote. E lembre-se, nós estamos com você", diz Waters. Monica está concorrendo a vereadora do Rio pelo PSOL, mesmo partido que elegeu Marielle para a Câmara Municipal, em 2016. Socióloga e ativista de direitos humanos, a ex-vereadora foi assassinada aos 38 anos de idade em uma emboscada no centro da capital fluminense, no dia 14 de março de 2018. "Que emoção!!! O Roger Waters, fundador do Pink Floyd, gravou um depoimento emocionante pedindo para que no domingo os brasileiros retirem o país dos assassinos e o devolvam ao povo", comemorou a candidata.

Essa não é a primeira vez que o líder do Pink Floyd se manifesta sobre a política brasileira. Em maio, Waters participou de uma "live" com Marina Silva e com os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, além de outras lideranças políticas.

Ele também tem criticado publicamente Jair Bolsonaro desde antes das eleições presidenciais. Em 2018, durante sua última turnê no Brasil, ele incluiu o nome do presidente em uma lista de pessoas que considera neofascistas e que era exibida nos palcos ao lado da mensagem "Ele Não".

Nesta sexta (1º), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) vai realizar sua tradicional celebração ao Dia do Trabalhador através da internet. Por conta da necessidade de se manter o isolamento social, em decorrência da pandemia do coronavírus, a mobilização será realizada através de uma live, pela primeira vez na história da CUT. A programação contará com as presenças de políticos e artistas, nacionais e internacionais, com nomes que vão de Odair José a Roger Waters.  

Promovida pelas Centrais Sindicais - CUT, Força, UGT, CSB, CTB, CGTB, NCST, Intersindical, A Publica -, com o apoio das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, a mobilização intitulada de 1º de Maio Solidário será transmitida ao vivo pelo canal do YouTube da Rede TVT e páginas das centrais no Facebook. Como é feito nas manifestações presenciais, também foi organizada uma programação cultural, com a participação de artistas de todo o mundo. 

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Confirmados, estão nomes como Chico César, Zélia Duncan, Otto, Preta Ferreira, Dexter, Delacruz, Odair José, Leci Brandão, Aíla, Preta Rara, Mistura Popular e Taciana Barros, entre outros artistas brasileiros. Participando de fora do país, estarão o ator americano Danny Glover e o ex-vocalista e baixista da banda Pink Floyd, Roger Waters. 

Em meio à pandemia do novo coronavírus, nove centrais sindicais vão fazer nesta sexta-feira uma celebração online do 1º de maio. Pela primeira vez, a data não será comemorada com shows e discursos para milhares de pessoas nas ruas. A comemoração do Dia do Trabalho também deve ficar marcada pela presença de antigos adversários políticos no mesmo palanque virtual. Embora algumas delas devam fazer discursos fortes contra o presidente Jair Bolsonaro, essa não deve ser uma bandeira única do evento.

Confirmaram presença os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os ex-ministros Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Fernando Haddad (PT), além dos governadores Flavio Dino (PC do B), do Maranhão, e Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul. Também devem participar entidades da sociedade civil, líderes sindicais, artistas brasileiros e até o ex-baixista do Pink Floyd, Roger Waters.

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Os organizadores comparam a amplitude dos setores políticos representados com o movimento pelas Diretas Já, na década de 1980, que reuniu desde Lula e Leonel Brizola até Tancredo Neves e Ulysses Guimarães.

"É um 1º. de maio para questionar as políticas de emprego, saúde e salário mas também para colocar a questão da defesa da democracia. Não podemos deixar o Bolsonaro tratar o País como o quintal da casa dele, onde os filhos andam de patinete e fazem o que bem entendem. E sabemos que o movimento sindical sozinho não vai fazer essa mudança. Por isso decidimos ampliar", disse o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.

"Se vai ser impeachment, renúncia ou outra coisa quem vai dizer é a sociedade. Mas este presidente não pode continuar assim", disse o líder sindical, um dos que compara o movimento atual com a Diretas Já.

Diante da impossibilidade de realizarem um ato físico, devido à pandemia do coronavírus, as centrais optaram por fazer uma transmissão ao vivo pelas redes sociais durante toda a tarde de hoje.

Negociação

O evento começa com uma celebração ecumênica que vai reunir representantes de diversas religiões e a partir daí vai intercalar apresentações artísticas com discursos políticos. Será a primeira vez que Lula e FHC dividem um palanque, mesmo que virtual, desde o segundo turno da eleição de 1989, quando o tucano apoiou o petista contra Fernando Collor de Mello.

A articulação teve percalços. Setores da Central Única dos Trabalhadores (CUT), ligada ao PT, questionaram a direção da central sobre a participação em um mesmo ato com Rodrigo Maia e Alcolumbre, segundo eles "inimigos dos trabalhadores". Representantes do PSOL, entre eles o ex-presidenciável Guilherme Boulos, decidiram não participar do ato devido à presença da dupla do DEM.

Representantes de organizações da sociedade civil como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Associação Brasileira de Imprensa (ABI) foram convidados e devem participar.

Para manter a audiência, foram escalados dezenas de artistas. Os cantores Chico César, Zélia Duncan, Otto, Preta Ferreira, Dexter, Delacruz, Odair José, Leci Brandão, Aíla, Preta Rara, Mistura Popular, Taciana Barros e Francis e Olivia Hime vão se juntar a atores como Dira Paes, Osmar Prado, Maeve Jinkings, Paulo Betty, Fabio Assunção e Bete Mendes.

O ator norte-americano Dany Glover, que já participou de outros eventos da esquerda no Brasil e o músico britânico Roger Waters são as atrações internacionais. O ex-baixista do Pink Floyd enviou um vídeo cantando We Shall Overcome (Nós Devemos Superar, em tradução livre), composição do cantor folk Pete Seger, usada na campanha do ex-pré-candidato Democrata à presidência dos EUA Bernie Sanders.

Waters virou inimigo da extrema-direita brasileira ao estampar a frase "Fora Bolsonaro" em shows no Brasil em 2018. O 1º. de Maio unificado será organizado pelas nove maiores centrais sindicais do país, CUT, Força, UGT, CTB, CSB, CGTB, Nova Central, Intersindical e Publica sob o lema "Saúde, Emprego e Renda. Em defesa da Democracia. Um novo mundo é possível".

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) terá um elenco repleto de grandes artistas da música nacional e internacional no 1º de maio solidário, evento que marca o dia do trabalhador. O mais novo "integrante' do evento é o ex-vocalista e ex-baixista do Pink Floyd, Roger Waters. 

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O 1º de maio é um evento presente no calendário da CUT, mas com as medidas de isolamento em São Paulo devido à pandemia o evento também ganhou a sua versão virtual. Tudo será transmitido pelo YouTube e por alguns canais na grande São Paulo. O Facebook oficial da CUT também transmitirá o evento que começa às 11:30h. 

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Além da presença do ex-Pink Floyd farão parte do evento pelo dia do trabalhador: Leci Brandão, Chico César, Zélia Duncan, Elle Oléria, Fernanda Takai, Marcelo Jeneci, Delacruz, DeadFish, Odair José entre outros nomes. Além Waiters, Danny Glover, ator americano, também integra a lista de estrangeiros no evento. 

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Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou nesta quinta-feira (12) a ação apresentada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) contra a campanha do candidato à presidência da República derrotado Fernando Haddad (PT), pela qual acusava ter havido abuso de poder econômico na turnê do cantor Roger Waters, ex-integrante da banda Pink Floyd, realizada no Brasil em outubro.

No processo, a defesa de Bolsonaro pedia a inelegibilidade ou cassação de registro do adversário na disputa.

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Durante seus shows, Waters fez críticas a Bolsonaro. No primeiro espetáculo, o telão ao fundo do palco trazia uma lista de líderes mundiais considerados pelo músico como neofascistas. Estavam ali nomes como Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria; Marine Le Pen, liderança de extrema-direita da França; Lech Kaczynski, ex-presidente da Polônia; Vladimir Putin, presidente da Rússia e, por último, o candidato - agora eleito - Jair Bolsonaro.

A defesa de Bolsonaro alegava que o ato era um tipo de propaganda irregular, e que havia conluio entre a empresa T4F Entretenimento, que promoveu o show, e os candidatos na disputa, agora derrotados. Isso porque, sustentavam, a empresa é beneficiária de "várias contratações" da Lei Rouanet, que é criticada pelo presidente eleito.

Os advogados de Bolsonaro ainda citavam publicação do ministro da Cultura Sérgio Sá Leitão, que afirmou que "Roger Waters recebeu cerca de R$ 90 milhões para fazer campanha eleitoral disfarçada de show ao longo do 2º turno".

O ponto foi rebatido pela defesa do PT, por meio do advogado Marcelo Schimidt, e rejeitado pelo relator da ação, ministro Jorge Mussi, que é corregedor-geral Eleitoral. Os dois destacaram que, em ofício ao TSE, o Ministério da Cultura informou que o espetáculo do cantor Roger Waters não recebeu apoio pelo mecanismo de incentivo fiscal estabelecido pela lei. Mussi também afirmou que inexistiram provas seguras de prática de conluio com a empresa para revelar "uso malicioso da turnê".

Schimidt também afirmou que a ação apresentada pelo candidato vitorioso do PSL era uma tentativa de censurar a livre manifestação do artista. "Em vários países Rogers Waters se manifestou contrário a ideais e pensamentos, e assim fez quando esteve no Brasil". O defensor ainda lembrou que o contrato dos shows foi fechado em 2017, antes mesmo do registro de candidatura por parte do PT.

Liberdade de expressão

O tema da liberdade de expressão também foi levantado na manifestação do Ministério Público Eleitoral, que pediu a rejeição da ação. Em sustentação oral nesta quinta-feira, o vice-procurador geral eleitoral, Humberto Jacques, destacou que "o pleito de 2018 ficará registrado como um período de grande liberdade".

Para ele, poderia "manchar a normalidade do pleito" uma intervenção judicial sobre manifestação artística no curso das eleições. "Liberdades são melhor controladas por outras liberdades do que com intervenções judiciais", disse Jacques.

Essa foi o segundo julgamento concluído de ação de investigação judicial referente a eleição deste ano. Na terça-feira, dia 11, o TSE também rejeitou por unanimidade ação do PT contra Bolsonaro envolvendo a empresa de ar-condicionado Komeco.

Roger Waters, membro fundador da lendária banda britânica Pink Floyd, criticou o governo do México em um show na capital daquele país, por homenagear o genro de Donald Trump.

Provocando a vaia de cerca de 15.000 pessoas presentes em seu show no Palacio de Deportes na Cidade do México, Waters disse que ficou "profundamente desapontado" com a decisão do atual presidente Enrique Peña Nieto de conceder Orden Mexicana da Águia Azteca, a maior honraria do país, a Jared Kushner, marido de Ivanka Trump e conselheiro do presidente dos Estados Unidos, que tem um discurso hostil em relação ao México.

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"Resistam a Trump", proclamou o artista em meio a sua apresentação.

Trump, que responsabiliza o país vizinho pelos problemas de violência e consumo de drogas nos Estados Unidos, fez uma polêmica visita à Cidade do México em agosto de 2016 quando ainda era candidato e foi, inclusive, recebido oficialmente por Peña Nieto, algo inédito em suas relações bilaterais.

O governo do México alega que Kushner "foi determinante para dar início ao processo de negociação do Tratado de Livre Comércio da América do Norte, evitando uma saída unilateral dos Estados Unidos.

A lenda do rock e ex-Pink Floyd Roger Waters pediu nesta sexta-feira que a população "não vote em neofascistas como (Jair) Bolsonaro e (Donald) Trump", em entrevista em Montevidéu na qual criticou duramente Israel e defendeu a existência de um Estado palestino.

Waters, músico e conhecido ativista político que dará um concerto na capital uruguaia no sábado, convocou as pessoas a "parar e enfrentar" as injustiças no mundo.

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Ao ser perguntado sobre a decisão de Trump de transferir a embaixada dos Estados Unidos em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, respondeu: "Duvido deste sujeitinho sem perder parte da minha preciosa respiração".

Na mesma entrevista, Waters pediu aos eleitores que "não votem em neofascistas como Bolsonaro e Trump".

A maior parte da entrevista, realizada na sede da central sindical uruguaia PIT CNT, foi dedicada ao conflito entre Israel e os palestinos.

"Todos recordamos 1948" não apenas pela fundação de Israel, mas também pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, "que vale para todo mundo".

Os palestinos "não têm direitos e o restante do mundo não está fazendo nada. Todos merecem direitos humanos básicos".

Waters acusou Israel de não ter "a intenção" de permitir a existência de um Estado palestino.

"Jamais tiveram a intenção de permitir a existência de um Estado palestino, e não têm agora".

A Justiça Eleitoral do Paraná mandou advertir a produção do show do cantor Roger Waters, que ocorrerá neste sábado, 27, em Curitiba, para as restrições de manifestações políticas-eleitorais que ocorrem a partir das 22h do dia que antecede as eleições, no domingo, 28. Assim, Waters, que tem usado seus shows no Brasil para se manifestar politicamente, só poderá fazê-lo na primeira meia hora do espetáculo, marcado para começar às 21h30.

A decisão, do juiz eleitoral Douglas Marcel Peres, tem como base um pedido do Ministério Público Eleitoral. O magistrado observou que a lei eleitoral brasileira traz restrições para "o livre e ilimitado exercício de manifestação" no dia anterior e na data do pleito. "(Entre 22h e) meia-noite (de sábado), há uma restrição para manifestação pública em prol ou contra candidatos a cargos eletivos, transgressão essa sujeita a multa", escreve. Ele alerta que, após meia noite de domingo, qualquer manifestação política pode configurar boca de urna, sujeita à prisão.

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No pedido do Ministério Público, a promotora de Justiça Eleitoral Cláudia Madalozo anexou reportagens sobre outros shows realizados por Waters pelo Brasil, em que ele se manifestou politicamente, principalmente contra o candidato do PSL à presidência, Jair Bolsonaro. Para ela, as manifestações anteriores justificam um pedido de providências preventivo, "no escopo de esclarecer o artista, e principalmente empresários, acerca da necessidade de observância do limite legal das 22h para manifestações de cunho político que traduzam propaganda".

Assim, ao final da decisão, Peres mandar "advertir previamente" os responsáveis pela realização de "eventos de grande porte", sem especificar claramente o show de Roger Waters, a serem realizados na noite de sábado "quanto a manifestações político-partidárias e das consequências legais de sua transgressão". A reportagem apurou, no entanto, que a notificação foi direcionada apenas à produção do show de Waters em Curitiba.

A reportagem entrou em contato com a produção do show do cantor britânico em Curitiba, mas ainda aguarda retorno.

Waters fez manifestações políticas em outros shows da turnê

O show na capital paranaense será o penúltimo do cantor britânico no Brasil, que ainda fará um espetáculo em Porto Alegre (RS), na terça-feira, 30. Desde o início da sua turnê pelo Brasil, Waters tem feito manifestações políticas nos shows. Em São Paulo, ele projetou no telão uma lista de políticos mundiais "neofascistas", em que incluiu o presidenciável Jair Bolsonaro, ao lado dos presidentes russo Vladimir Putin e norte-americano Donald Trump. Também usou a hashtag #elenão, remetendo à campanha de brasileiros contra o candidato do PSL.

Depois de receber críticas por parte do público, no espetáculo em Salvador, Waters, fundador da banda Pink Floyd, exclui Bolsonaro da lista de neofascistas mundiais, mas incluiu no lugar a frase: "ponto de vista político censurado". Também na capital baiana, ele fez uma homenagem em sua página de Facebook ao mestre de capoeira assassinado após uma discussão política, Romualdo Rosário da Costa, conhecido como Moa do Katendê.

Já no Rio de Janeiro, Roger Waters homenageou a vereadora carioca Marielle Franco, assassinada em março. No Maracanã, ele recebeu a filha dela, Luyara Santos, a viúva, Mônica Benício, e a irmã, Anielle Franco, que entregaram ao cantor uma camiseta com os dizeres "Lute como Marielle Franco". Waters também ofereceu o microfone às três, que puxaram um coro de "ele não", referindo-se a Bolsonaro, o que causou aplausos e vaias.

A campanha de Jair Bolsonaro (PSL) pediu nesta sexta-feira, 26, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que seja aberta uma investigação para cassar o registro do petista Fernando Haddad - ou até mesmo o diploma, caso o adversário seja eleito -, por conta de um suposto abuso de poder econômico com a realização da turnê do cantor Roger Waters, ex-integrante e um dos fundadores da banda Pink Floyd. O objetivo da ação é também declarar Haddad e sua candidata a vice, Manuela D'Ávila (PCdoB), inelegíveis por um período de oito anos.

A campanha de Bolsonaro alega que, em turnê pelo País, Roger Waters pôs em prática "ostensiva e poderosa propaganda eleitoral negativa" contra Bolsonaro, beneficiando diretamente o adversário petista. O pedido de abertura da ação será analisado pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Jorge Mussi.

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Os advogados eleitorais de Bolsonaro destacam que, em show do cantor em São Paulo, foi exibido no telão a mensagem "#elenão", um gesto definido como "instrumento de campanha negativa" contra Bolsonaro.

O pedido de investigação de Bolsonaro também mira a T4F Entretenimento, Time for Fun, que promove a turnê de Roger Waters. Procurada pela reportagem, a empresa não havia se manifestado até a publicação deste texto.A campanha de Bolsonaro acusa a empresa organizadora de eventos de promover shows em benefício da candidatura de Haddad, "utilizando-se de propaganda negativa em showmício de grande alcance e divulgação".

Os advogados de Bolsonaro ainda alegam ao TSE que, no dia 24 de outubro, em show no Maracanã, Roger Waters "fez uso da morte da vereadora Marielle Franco para atacar a campanha de Jair Bolsonaro, novamente exteriorizando íntima ligação com a campanha petista".

"Recebeu no palco Luyara Santos (filha), Mônica Benício (viúva) e Anielle Franco (irmã). Durante o evento, Roger Waters associou a morte de Marielle Franco a Bolsonaro ao puxar o coro #EleNão", acusa a defesa do candidato do PSL.

Sobre show ocorrido em São Paulo para um público estimado de 45 mil pessoas, os advogados de Bolsonaro alegam que a mensagem contra o candidato do PSL "reverbera para além do espaço em que se realizou o show, pois alcança mídia e redes sociais, produzindo poderoso impacto no processo de formação do juízo do eleitor quanto ao pleito presidencial 2018".

"De mais a mais, no atual estado de ânimo da sociedade brasileira, movida por forte polarização, é um risco imenso à segurança de 45 mil pessoas incitar controvérsia política da forma como realizada. Pessoas presentes ao espetáculo se sentiram acuadas e o evento se transformou em disputa de espaços, o que gerou, inclusive, risco à integridade física dos presentes", relatam os advogados.

Restrições

A Justiça Eleitoral do Paraná já mandou advertir a produção do show do cantor Roger Waters para as restrições às manifestações políticas. De acordo com a lei eleitoral, elas estão proibidas a partir das 22 horas do dia que antecede as eleições. Dessa forma, Waters, que tem usado seus shows no Brasil para se manifestar politicamente, só poderá fazê-lo na primeira meia hora do espetáculo, marcado para começar às 21h30 deste sábado, 27.

O cantor britânico Roger Waters, fundador da banda Pink Floyd, pediu autorização à Justiça para visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato, em Curitiba (PR). O cantor, que está em turnê pelo Brasil, teve seu pedido negado. A defesa de Lula solicitou ainda que o músico seja acompanhado de um tradutor da língua inglesa durante a visita. As informações foram reveladas pelo jornal Folha de S. Paulo.

Apenas advogados do ex-presidente podem visitá-lo a qualquer momento. Os demais interessados devem requisitar autorização judicial e, mesmo assim, só podem vê-lo às quintas-feiras, dia reservado pela PF para que ocorram as visitas. "Embora não se desconheça que este juízo estabeleceu um procedimento para as visitas, (...) tem-se que a presente solicitação, ante a peculiaridade da situação, deve ser deferida por Vossa Excelência", escreve a defesa de Lula.

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Como argumento para o pedido, os advogados citaram que o Brasil é signatário de tratados internacionais, como o que rege as "regras de Mandela", que funcionam "como baliza para formação da justiça e dos sistemas penais". As regras citadas preveem que o sistema prisional não deverá agravar o sofrimento do detido e, para isso, procurar minimizar as diferenças entre a prisão e a vida em liberdade, como com a comunicação do preso com familiares e amigos.

Resposta

A juíza Carolina Lebbos, responsável pela ação de execução penal do ex-presidente, ressaltou que as visitas sociais de Lula são realizadas apenas às quintas-feiras. Ela também observou que o pedido de visitas deve ser feito com no mínimo uma semana de antecedência "para que possam ser adequadamente examinados pela autoridade policial e submetidos à aceitação pela defesa do executado, para posterior agendamento".

"Não há qualquer fundamento para excepcionar as regras vigentes. (...) A visitação em ambiente carcerário, pela natureza que lhe é inerente, não se faz de forma improvisada, tampouco se submete exclusivamente à comodidade do executado e/ou do visitante. Exige programação, fiscalização e controle, a fim de preservar-se a segurança e as atividades do local de custódia", apontou a juíza na decisão.

  O cantor Noel Gallagher declarou em entrevista ao Uol que não tem pretensão de se envolver com assuntos políticos no Brasil. O ex- Oasis, que se apresentará no país no começo de novembro, falou que não tem conhecimento sobre o cenário político e não irá se posicionar.

“Não sei nada sobre política brasileira. Então não quero me envolver nisso. Pessoas de um lado acreditam no que querem acreditar. Pessoas do outro protestam contra isso. Eu só quero que venham ao meu show pela música e se divirtam. Não me importo com isso”, disse Gallagher.

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Crítico assíduo da política inglesa, o músico falou que respeita a luta das pessoas e entende a postura de Roger Waters, que aderiu publicamente a campanha ‘ele não’, contra o candidato à presidência do Brasil Jair Bolsonaro (PSL) e, vem fazendo diferentes atos em suas apresentações.

"Tenho certeza que o Roger Waters está protestando [no Brasil] por uma boa razão e tenho certeza que as pessoas têm o direito de o vaiar, se quiseram. Não é algo que eu queira me envolver”, declarou.

Gallagher se apresenta nos próximos dias 7, em Curitiba, 8, em São Paulo e 10, em Belo Horizonte.

Por Lídia Dias

 Desde que se apresentou pela primeira vez no Brasil com a turnê "Us + them", no começo do mês, em São Paulo, Roger Waters vem sendo notícia constante, devido às apresentações com viés político. Na noite desta quarta-feira (24), o músico levou ao palco a família de Marielle Franco, vereadora assassinada em março deste ano. O show ainda foi tomado por gritos de ‘Ele não’, que receberam algumas vaias em resposta.

Durante a apresentação, o cofundador do Pink Floyd chamou ao palco a viúva, Mônica Benício; a irmã, Anielle Franco; e a filha de Marielle, Luyara Santos. Ele explicou que soube da morte da vereadora por meio de um jornal independente na época em aconteceu. No telão show foi exibido o obituário de Marielle e Roger vestiu uma camisa que dizia ‘Lute como Marielle’. O microfone foi passado para a família da parlamentar, que clamou por justiça e relembrou a importância da atuação de Marielle para sociedade. Mônica também puxou um coro de ‘ele não’, campanha contra o candidato à presidência do Brasil Jair Bolsonaro (PSL).

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No show realizado em Salvador, na quarta-feira (17), o artista também homenageou o capoeirista Moa do Katendê, assassinado por um eleitor de Bolsonaro em decorrência de divergência política. Antes de deixar o Brasil, Roger Waters se apresentará em Curitiba (27) e Porto Alegre (30).

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Em sua passagem por Salvador, Roger Waters, ex-Pink Floyd, prestou uma homenagem ao capoeirista Moa do Katendê, assassinado por eleitores do candidato à presidência Jair Bolsonaro. Além de mostrar a foto da vítima, o cantor pediu paz e chegou a chorar. 

O público que lotava a Arena Fonte Nova, então, começou a aplaudir e entoou um coro com gritos de “Ele Não”, frase de protesto contra o candidato do PSL. Também foi exibida a famosa imagem com o nome de líderes políticos neofascistas pelo mundo, que incluía o nome de Bolsonaro e, após confusões, foi alterada e passou mostrar a mensagem “Ponto de vista político censurado”.

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  A cantora colombiana Shakira desembarca em solo brasileiro ainda esta semana para apresentações da turnê 'El Dorado World Tour'. Mas devido ao conturbado cenário político no país, ela não deve se posicionar ou aderir a campanhas políticas no Brasil.

De acordo com o jornal O Globo, a cantora recebeu instruções para não emitir opiniões políticas em fase de eleições presidenciais no País, diferente de outros astros internacionais que passaram pelo Brasil na última semana, como um dos fundadores da banda Pink Floyd, Roger Waters.

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O cantor aderiu abertamente à campanha #EleNão, contra o candidato à presidência do Brasil Jair Bolsonaro (PSL), em seu primeiro show na cidade de São Paulo. Assim como a cantora Camila Cabello, que fez shows na última semana no Brasil e já tinha se posicionado a favor da campanha via Twitter, no final do mês passado.

As apresentações de Shakira acontecem neste domingo (21), no Allianz Parque, em São Paulo, e na próxima terça-feira (23), na Arena do Grêmio, em Porto Alegre.

Por Lídia Dias

Após chamar o candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, de neofascista durante seu show em São Paulo na última terça-feira (9), o canto Roger Waters voltou nessa quarta-feira (10) ao Allianz Parque com uma provocação diferente. O ex-vocalista do Pink Floyd cobriu o nome do presidenciável na lista de críticas a governantes, mas inseriu uma faixa que dizia: "ponto de vista político censurado".

A mudança gerou confusão, tanto no show quanto nas redes sociais, com a maioria pensando que o músico tinha sido realmente censurado, mas na verdade, a escolha de sobrepor a faixa no telão foi uma decisão de Waters, representando uma crítica à situação política brasileira.

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No show de ontem, o termo #EleNão - usado por críticos de Bolsonaro - não foi exibido durante as músicas "Eclipse" e "Mother", como ocorrera na apresentação de terça-feira. Mesmo assim, o público não deixou de se manifestar politicamente. Entre uma canção e outra, um coro de oposição a Bolsonaro era puxado pelo público, assim como gritos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em resposta.

Um grupo chamou atenção na arquibancada com uma longa faixa que dizia "Fuck you, Roger. Play the songs" (Vai se f***, Roger. Toque as músicas). A revolta por parte da plateia, somada ao clima de tensão, forçou os seguranças a pedirem que a faixa fosse abaixada a fim de evitar problemas maiores.

Antes de "Mother", Waters disse que a decisão de evitar o #EleNão no telão nessa segunda apresentação foi para impedir confusões entre o público, como as que aconteceram no show de terça.

O britânico, em sua maior turnê no Brasil desde 2002, passará ainda por Brasília (13), Salvador (17), Belo Horizonte (21), Rio de Janeiro (24), Curitiba (27) e Porto Alegre (30).

Da Ansa

Roger Waters, um dos fundadores da banda britânica Pink Floyd, se apresentou nesta terça-feira (9) no Allianz Parque, em São Paulo, e dividiu a multidão.

Conhecido por seu ativismo político, o músico foi aplaudido por uns e vaiado por outros quando o telão de 70 metros de largura de seu espetáculo apontou o candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, como neofascista.

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A projeção mostrou uma lista de líderes políticos de diversos países, sob o título "Neo-fascism is on the rise" ("Neofascismo está em alta", em tradução livre). A relação incluía os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, a líder nacionalista francesa Marine Le Pen, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, e Bolsonaro, entre outros.

O telão ainda exibiu as cores da bandeira LGBT+ e a hashtag #EleNão, campanha criada contra o candidato do PSL. Houve quem entoasse a frase e quem a criticasse, gritando "Fora, PT".

Em coletiva de imprensa no ano passado, antes do início da turnê, Waters disse que seus shows alertariam as pessoas de que governos autoritários estão no poder. "É por isso que as pessoas querem sair por aí e se embebedar. Querem esquecer disso", declarou à época.

O show é dominado por clássicos do Pink Floyd, mas traz também produções da carreira solo do músico, em tom mais suave, um pouco mais distante do psicodélico produzido pela banda. O tom mais político chega, inclusive, de seu disco solo mais recente, chamado "Is This The Life We Really Want?", que traz uma visão pessimista do mundo.

Waters se apresenta mais uma vez no Allianz Parque nesta quinta-feira (10), em sua maior turnê no Brasil desde 2002.

Depois de São Paulo, o músico passa por Brasília (13), Salvador (17), Belo Horizonte (21), Rio (24), Curitiba (27) e Porto Alegre (30).

Da Ansa

A lenda do rock Roger Waters se uniu a artistas palestinos em uma nova canção em resposta à decisão dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

Sobre a música dos alaúdes árabes do Le Trio Joubran, uma das bandas mais conhecidas de música palestina tradicional, Waters recita versos de Mahmud Darwish, considerado o poeta nacional palestino, falecido no Texas em 2008.

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O poema de Darwish, "The Red Indian's Penultimate Speech to the White Man" (O penúltimo discurso do pele vermelha ao homem branco) é o relato de um indígena americano que lamenta os assentamentos que alterarão sua terra para sempre, com claros paralelos aos palestinos e Israel.

"Para onde, oh amo branco, estás levando a minha gente... e aos teus?", recita o roqueiro britânico na tradução em inglês dos versos.

Waters, ex-membro da banda Pink Floyd que concebeu a ópera rock "The Wall", é há bastante tempo um grande defensor da causa palestina, e liderou chamados a um boicote cultural a Israel.

Le Trio Joubran, integrado pelos irmãos Joubran, escreveu no Facebook que a canção, chamada "Supremacy" (Supremacia), foi criada como uma resposta a Trump, e usaram as hashtags #Jerusalém e #CapitaldaPalestina.

Em uma decisão inédita no âmbito internacional, Trump decidiu reconhecer Jerusalém como capital de Israel e ordenou a transferência da embaixada americana, em Tel Aviv, à cidade sagrada capturada totalmente pelos israelenses na Guerra dos Seis Dias de 1967. Sua decisão foi seguida por Guatemala e Honduras, os únicos na América Latina que a apoiaram.

Os Estados Unidos planejam abrir sua embaixada em Jerusalém em maio com motivo do 70º aniversário de Israel.

O ex-líder do Pink Floyd, Roger Waters, confirmou que fará turnê no Brasil em outubro de 2018. A turnê “Us + Them” passará por sete estados do país, com shows em São Paulo (9/10), Brasília (13/10), Salvador (17/10), Belo Horizonte (21/10), Rio de Janeiro (24/10), Curitiba (27/10) e Porto Alegre (30/10).

A pré-venda de ingressos começa no dia 11 de dezembro para clientes cartão Elo. Para as vendas em geral em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro abrem no dia 14 de dezembro. Em Brasília, Salvador, Curitiba e Porto Alegre iniciam dia 15 de dezembro.

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O repertório contará com músicas do Pink Floyd e da carreira solo de Waters. "Mas tudo será conectado por um tema geral. Será um show legal, eu prometo! Será espetacular como todos os meus shows foram", declarou o ex- Pink Floyd.

 

Por Beatriz Gouvêa

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