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A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) informou que poderá paralisar suas atividades acadêmicas e administrativas durante os últimos meses de 2022. O motivo é a falta de recursos financeiros para o pagamento de contas relacionadas à manutenção da instituição, como gastos com luz, água e salários de profissionais terceirizados.

Ao LeiaJá, o reitor da universidade, Marcelo Carneiro Leão, explicou o problema: “A situação, não somente da UFRPE, mas das universidades públicas do país, é de um corte recorrente nos últimos anos, tanto na parte de investimento, que é uma parte do orçamento, quanto na parte de custeio, que são aqueles recursos que a gente paga energia, água, terceirização, bolsas e etc.”

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De acordo com a instituição, a universidade só terá verbas suficientes para arcar com os custos até o mês de outubro. O agravamento da situação se deu devido aos sucessivos cortes nos repasses de verbas, que deveriam ser realizados do Governo Federal para a UFRPE.

“No caso específico da Rural, nós tivermos uma perda, nesse ano, de 32,5%. Fizemos todos os ajustes possíveis para tentar chegar até o final do ano. Infelizmente, há um mês e meio, com a questão da PEC do Governo Federal que retirou recursos do Ministério da Educação, nós perdemos na rubrica do funcionamento mais 14%, então a situação ficou de fato extremamente difícil para manter a universidade funcionando nos meses de novembro e dezembro”, esclarece o reitor. 

Marcelo informa que irá a Brasília para entrar em diálogo com o Ministério da Educação (MEC), na tentativa de receber uma recomposição. “Eu estou indo no dia 15 de setembro para tentar e no retorno estaria chamando a comunidade universitária para ver qual decisão iremos tomar", explicou.

Ainda ao LeiaJá, o reitor não confirma que haverá paralisação da universidade, apenas o risco. “Não, necessariamente, significa paralisar a universidade em novembro e dezembro, pode até chegar a isso, caso não haja nenhuma recomposição ou alternativa da própria comunidade, mas, para isso, eu vou aguardar essa ida ao MEC", salienta.

“Na volta, iremos apresentar de forma transparente todos os dados e tomar as decisões necessárias. Obviamente que a gente quer a manutenção do funcionamento pleno da nossa instituição até dezembro”, finaliza.

Na manhã desta segunda-feira (9), trabalhadores rurais da Zona da Mata de Pernambuco realizaram dois protestos simultâneos em Palmares e Moreno, para reivindicar a regularização de suas terras. A manifestação teve início às 8h e foi encerrada por volta das 11h. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) acompanhou os agricultores.

Segundo a PRF, cerca de 40 moradores do Engenho Una, em Moreno, no Grande Recife, interditaram parcialmente a BR-232, na altura do quilômetro 24, sentido interior. Por volta das 9h30 o protesto foi encerrado e a rodovia foi liberada com a remoção dos pneus queimados.

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Simultaneamente, aproximadamente 200 trabalhadores fizeram um bloqueio total no quilômetro 189 da BR-101, em Palmares, na Mata Sul. Também segundo a PRF, um congestionamento de 3 km formou-se em virtude do ato, que foi encerrado por volta das 11h.

A Comissão Pastoral da Terra - Regional NE 2 ajudou a organizar os protestos e esteve presente, junto aos trabalhadores. Segundo a entidade, os agricultores e agricultoras cobram do Governo de Pernambuco a regularização de suas terras, assegurando-lhes o direito de permanência, o trabalho e a produção subsistente. As famílias esperam ser ouvidas pelo governador Paulo Câmara.    

A Pastoral afirma ainda que mais de 1,5 mil famílias agricultoras que vivem em comunidades camponesas na Mata Sul e Norte há várias décadas estão ameaçadas de expulsão e vítimas de violações de direitos humanos promovidas por empresas dos ramos imobiliário, sucroalcooleiro e pecuarista.

“Nós não aguentamos mais o sofrimento de ter nossas propriedades invadidas pelos fazendeiros, quebrando e destruindo. A gente depende dela, vivemos trabalhando, criando os animais. Nós vamos a uma delegacia e não temos apoio, não somos apoiados pelo governo, por um deputado, nada”, afirmou Severino Amaro Joaquim, agricultor da comunidade de Batateiras, em Maraial, no interior de Pernambuco.

As famílias também reivindicam que o Judiciário cobre as supostas dívidas milionárias das usinas que funcionavam na região.  A mobilização dos camponeses e camponesas também foi acompanhada pela Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Pernambuco (FETAPE) e pela Arquidiocese de Olinda e Recife.

Após a criação de contas no Twitter com a proposta de denunciar supostas fraudes no sistema de cotas, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) divulgou um canal para a formalização de denúncias. O meio foi compartilhado nessa quinta-feira (4), no site oficial da instituição de ensino.

A Universidade, diante das denúncias de possíveis fraudes, reforçou o seu apoio e defesa à Lei de Cotas. Para a UFRPE, a norma existe com o “objetivo de ajudar a corrigir injustiças sociais históricas do País”.

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“Diante das denúncias de possíveis fraudes no sistema de cotas, envolvendo universidades em todo o Brasil, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) reafirma o apoio e a defesa da Lei de Cotas, que existe com o objetivo de ajudar a corrigir injustiças sociais históricas do País. A inclusão deve ser sempre um princípio norteador das Universidades Públicas Brasileira. A Administração Superior comunica, no entanto, que qualquer irregularidade ou fraude que envolva estudantes da Instituição deve ser denunciada de maneira oficial a UFRPE, por meio de encaminhamento à Ouvidoria Geral – ouvidoria.reitoria@ufrpe.br – para as devidas apurações legais, e as providências cabíveis decorrentes”, detalhou a instituição de ensino, por meio de nota.

A onda de denúncias, porém, acabou prejudicando a jovem Larissa Sá, de 19 anos. Mesmo sendo indígena, ela foi acusada de fraudar o sistema de cotas para cursar medicina na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Larissa contou que as acusações aconteceram pelo simples fato de que ela gosta de colorir o cabelo. Entenda o caso na reportagem do LeiaJá.

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A UNAMA - Universidade da Amazônia marcou presença na tradicional cavalgada que abriu a 33ª Exposição Agropecuária de Marabá (Expoama). O evento reuniu 1.800 cavaleiros e amazonas.

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A programação teve início no aeroporto João Corrêa da Rocha, no centro da Cidade Nova. A cavalgada percorreu 15 km, na rodovia Transamazônica, até o Parque de Exposição José Francisco Diamantino, na BR-155.

Considerada a maior feira do Norte do país, a Expoama tem leilões, rodeio, shows, prova de muares, praça de alimentação e parque de diversão.

Para Patrícia Santos, professora e coordenadora do polo EAD da UNAMA em Marabá, eventos como esses são importantes não apenas para celebrar a tradição, mas também para a exposição de vários negócios. “Um dos objetivos da UNAMA é formar profissionais empreendedores. Participar de eventos como esses nos permite estar em contato com esse público e levar propostas de ensino e oportunidade de crescimento profissional através da formação, assim como reforçar o apoio da instituição, a cultura local e o fomento dos negócios na cidade de Marabá”, afirmou.

Segundo Ricardo Guimarães, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Marabá, a Expoama significa grande oportunidade para negócios. “Eu acredito que a feira vai gerar em torno de R$ 100 milhões de negócios”, afirmou. A Expoama ocorreu no mês de julho, no Parque José Francisco Diamantino, em Marabá, sudeste do Pará.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) confirmou, nesta segunda-feira (10), que adotou medidas de segurança contra um suposto ataque armado que estaria sendo articulado contra a instituição. A UFPE também organizou ações de segurança, a partir do trabalho da Superintendência de Segurança Institucional (SSI).

De acordo com a Administração Superior da UFRPE, informações compartilhadas nas redes sociais apontam para uma suposta articulação de um grupo que estaria preparando um ataque armado contra o Campus Dois Irmãos, localizado no Recife. Os compartilhamentos tomaram a internet nesse domingo (9).

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“A Reitoria da Instituição tomou ciência da situação durante o domingo (09/06) e entrou em contato, de maneira imediata, com a Política Federal e a Secretaria de Defesa Social a fim de que as providências necessárias sejam tomadas. O risco de um possível ataque surgiu num grupo da chamada ‘deep web’, que é uma parte da internet não acessível pelos mecanismos de busca e oculta do grande público. Prints da discussão passaram a circular pelas redes sociais, que apontavam para a organização de um ataque armado ao campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Entre os comentários dessa discussão, houve o registro de sugestões para que a ação criminosa também fosse realizada no campus Dois Irmãos da UFRPE”, comunicou a Rural.

Em prol da investigação, a Divisão de Segurança Universitária (DSU) da UFRPE iniciou um trabalho em conjunto com instituições de segurança. “O material coletado já foi encaminhado às autoridades policiais, que monitoram o caso. Ações integradas entre a DSU, Polícia Federal e Polícia Militar já estão sendo realizadas em caráter preventivo”, garantiu a instituição.

A UFPE, por meio do superintendente de Segurança Institucional da UFPE, Armando Nascimento, divulgou iniciativas contra o suposto ataque. Confira no vídeo a seguir publicado pela assessoria de comunicação da instituição de ensino:

Após cerca de duas horas de reunião, um grupo de representantes da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar de Pernambuco (Fetraf) deixou o Palácio do Governo, na Praça da República, no final da tarde desta sexta-feira (24). Acompanhados do secretário de Desenvolvimento Agrário, Dilson Peixoto, os integrantes da Fetraf estavam satisfeitos.

 “A reunião foi produtiva e já vai ter seu desdobramento a partir da semana que vem. Há algumas questões que vão ser postas em prática já no segundo semestre, já outras vão pro ano que vem porque dependem de orçamento”, disse o presidente da Fetraf, João Santos.

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 O secretário Dilson Peixoto discursou para as dezenas de trabalhadores que aguardavam o fim da reunião e explicou as pautas debatidas. Inicialmente, Peixoto aproveitou para justificar a ausência do governador Paulo Câmara (PSB). “O governador disse que estaria aqui, mas coincidiu com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PSL) aqui no Recife,  então o governador teve que estar recepcionando o presidente. Agora à tarde o governador está em Petrolina acompanhando o presidente”, pontuou.

 “Estamos vendo ameaças e ataques a direitos de trabalhadores. Esse é um momento específico para nós e nós temos um compromisso com o povo de Pernambuco e mais ainda com um movimento organizado, que sabe seus direitos, como vocês. Nós estamos juntos no mesmo barco. O governador sabe a importância de discutir pautas, com respeito aos movimentos sociais que nos procuram”, iniciou o secretário.

 Peixoto elogiou a pauta apresentada e disse que ela não dá margem para falta de compreensão. O secretário listou o que foi conversado e quais serão as medidas tomadas. “A primeira questão é o crédito fundiário. No governo dos ex-presidentes Lula e Dilma havia o Incra fazendo esse papel, o que facilitava bastante. Hoje em dia não vivemos essa realidade, estamos vivenciando o desmonte do Incra”, lamentou.

 “Serviços de assistência técnica e extensão rural terão como prioridade os assentamentos da reforma agrária. Construção de pequenas barragens e sistema de abastecimento de água também serão colocados como prioridade. A previsão é que em junho recebamos recurso para poder fazer essas pequenas barragens e sistema simplificado de água. Quando o recurso chegar, a Fetraf será chamada para dizer onde ficam as necessidades”, garantiu.

 O secretário listou as outras pautas que serão colocadas em pauta: pontos de venda ao longo das BRs para que os moradores possam comercializar seus produtos, nas proximidades de seus assentamentos; veículos para que a Fetraf possa se locomover, acelerar e fazer convênio com a Fetraf para a elaboração do cadastro ambiental rural e incluir no programa Chapéu de Palha não só os assalariados, mas também os agricultores rurais.

 “Vocês saem daqui hoje com o compromisso do governador que nós estamos comprometidos com a pauta que foi apresentada”, finalizou Dilson Peixoto.

Quase metade do pequenos negócios do ramo de alimentação fora do lar preferem adquirir seus produtos diretamente com produtores rurais. Os dados são de pesquisa divulgada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) que apontam a preferência de 45%, dos 1.125 micro e pequenos empreendedores entrevistados, pelo uso de produtos da área rural.

Ainda de acordo com o levantamento, 85% dos entrevistados que não compram diretamente têm interesse em realizar o procedimento. A pesquisa traça as prioridades dos micro empresários do setor, sendo 49% preferem insumo de qualidade, 18% se importam com os preços e 14% se baseiam na confiança no fornecedor. Este cenário ficou evidente, já que 85% compram dos mesmos produtores rurais.

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Entre os problemas relacionados à compra e venda, 50% dos comerciantes entrevistados citam a falta de constância na entrega da mercadoria, 46% não conhecem produtores que forneçam o que necessitam e 46% reclama da dificuldade logística da compra.

O som das buzinas se distancia, o vento começa a circular com mais liberdade e o aspecto cinzento de concreto dá lugar ao verde vivo e fluido. Após pouco menos de uma hora trafegando, o caos urbano perde espaço para a natureza e a poluição visual é quase nula. Saindo do Recife e seguindo pela BR-408, na altura do quilômetro 80 da rodovia, no município de Paudalho, na Mata Norte de Pernambuco, fica localizada o condomínio “Vilaverde Turmalina”, ainda em fase de construção.

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A vila pretende se tornar uma experiência concreta inédita no Brasil e uma das poucas em atividade no mundo. "Queremos ser uma comunidade vivendo numa cidade utópica, imaginada coletivamente por anos, aliando responsabilidade, tecnologia limpa e sustentabilidade. Ambicionamos viver o 'bom' dos 'velhos tempos' agora", diz a propaganda. A 40 quilômetros do Recife, o projeto de moradias sustentáveis promete soluções urbanísticas e tecnologias em benefício do coletivo, sem abrir mão da consciência ambiental.

Ao todo, o terreno do condomínio ocupa uma área de hectares, onde serão construídas as residências, apartamentos para aluguel, áreas de lazer e espaços de convivência, centro de formação, pólos clínico/médico e de comércio e serviços, acomodações temporárias (albergues/pousada), produção de alimentos própria, priorizando práticas orgânicas e biodinâmicas. Inicialmente, eram cerca de 300 lotes disponíveis para venda, mas restaram 190. Cada lote tem em média 600m². O preço do m² é do terreno é de R$ 280.

Salas de aula da Waldorf Rural, dentro do condomínio Vilaverde Turmalina. Foto: Paulo Uchôa/LeiaJáImagens

A ideia do condomínio nasceu através de familiares e amigos da comunidade escolar Waldorf Recife, instituição de ensino que propõe que vivência deve preceder a teoria, tendo o conteúdo curricular ajustado para que haja uma identidade entre o que o aluno vive e o que deve aprender. O Vilaverde Turmalina foi a consequência de uma busca por um espaço que pudesse alocar a estrutura de uma escola rural que preza pela pedagogia do fazer em que os alunos pudessem ter contato com a natureza.

"Queríamos uma Waldorf Rural. A ideia era a aquisição de um novo terreno em que a gente não pagasse aluguel. O Recife passou por um boom imobiliário e fomos obrigados a nos afastar do raio principal das pessoas. Procuramos imóveis em Paulista, Olinda e até São Lourenço da Mata. Mas, apenas em 2015, chegamos a esse terreno em Paudalho. Percebemos que era um local muito propício para desenvolver o que a gente gostaria. Seriam dois hectares para doar a escola plena. Essa era a nossa meta, mas a gente se adequou aos espaços que encontramos em nossa busca", conta Jane Matsui, uma das gestoras e idealizadoras da vila.

Imagem aérea de parte do terreno da vila e um mapa projetado para mostrar a divisão das áreas do condomínio. Foto: Divulgação

Em 2015, ao localizar o terreno em Paudalho, o grupo de gestores da Waldorf percebeu que 93 hectares era um número muito maior do que o esperado, já que com apenas dois a escola poderia sair do papel. Mas, Jane conta que o condomínio passou a ser pensado para ocupar o restante do espaço já que o potencial, para eles, era enorme. "Com o apoio de parcerias e financiadores, conseguimos arrecadar o valor necessário para pagar as primeiras parcelas do terreno e negociamos o restante para que fosse pago com a venda dos lotes", explicou Matsui, que também é mãe de dois filhos da Waldorf Rural.

A vila é cortada por um riacho, possui três açudes, vegetação rica, hortas, animais no pasto, sistema de tratamento de esgoto próprio, aproveitamento e reuso de água, racionalização do descarte do lixo tecnologias sustentáveis de energia e uma série de ambições para se tornar um modelo a ser seguido pela sociedade. De acordo com os idealizadores, o projeto arquitetônico da vila foi aprovado pela Prefeitura de Paudalho e Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) em novembro de 2016.

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"Os sistemas serão integrados ao paisagismo, conferindo ao Vilaverde Turmalina não só conforto e qualidade de vida, mas sustentabilidade ambiental, além de pioneirismo nessa forma de pensar a ocupação da terra. O condomínio residencial é uma das muitas iniciativas possíveis de coexistir nesse espaço privilegiado, formando um 'ecossistema', cujo maior desafio é equilibrar autossuficiência e interação com seu entorno", diz um trecho do projeto.

A comum troca do campo pela cidade em busca de mais oportunidades de trabalho sempre foi uma opção comum no Brasil. Mas, nos últimos anos, famílias cansadas da desgastante rotina da cidade grande têm feito o caminho inverso, buscando mais qualidade de vida e contato com a natureza.

Apesar de mais de 80% dos brasileiros morarem na zona urbana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o êxodo rural para a cidade diminuiu nas últimas décadas. Entre 2000 e 2010, apenas cerca de 2 milhões de pessoas deixaram a zona rural, metade da quantidade da década anterior.

É o caso da família de Rosângela Barbosa, que migrou da capital pernambucana para Paudalho e foram os primeiros moradores do Vilaverde Turmalina. Ela, o marido Rinaldo, policial aposentado e a filha Renata agora ocupam uma casa provisória logo na entrada da vila, enquanto não constróem no terreno que compraram. O casal explica que qualidade de vida foi um ponto chave na decisão e que passaram por vários bairros no Recife antes de rumar à Mata Norte de Pernambuco.

Os problemas constantes com trânsito, violência, falta de tempo por causa da dinâmico da metrópole são lembranças dos quais Rosângela quer distância. Morando há mais de um ano na vila, sua filha que estuda na escola Waldorf, e o marido dizem respirar um ar mais puro e voltar à cidade é uma pergunta com resposta óbvia. “Não”, diz a moradora. Para ela, não há comparação. Ela planta, colhe, cuida da casa e vende sacolés aos alunos para ajudar na renda.

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O Brasil é mais rural do que se supõe atualmente, conforme avaliação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O instituto lançou nesta segunda-feira, 31, uma nova proposta para uniformizar a classificação de áreas urbanas e rurais, retratada na publicação "Classificação e caracterização dos espaços rurais e urbanos do Brasil - uma primeira aproximação".

De acordo com a nova proposta, 76% da população brasileira residia em zona "urbana" em 2010, enquanto, segundo a classificação adotada atualmente, 84,4% dos habitantes moravam na cidade.

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O objetivo do estudo é promover uma discussão sobre os critérios de distinção entre rural e urbano até 2020, para que seja possível aprimorar a divulgação do próximo Censo Demográfico.

O instituto reconhece, entretanto, que a questão toca em pontos sensíveis, o que deve gerar um debate na sociedade. Atualmente, cada município define através de legislação municipal própria o que é considerado zona urbana e zona rural. A classificação determina a forma de incidência de tributos. Na área urbana é cobrado o IPTU, Imposto Predial e Territorial Urbano, recolhido para os cofres municipais, enquanto que na área rural a arrecadação é federal, explicou o órgão.

A proposta do IBGE adota três critérios básicos para a elaboração da nova classificação: a densidade demográfica, a localização em relação aos principais centros urbanos e o tamanho da população. Após análise dos critérios, os municípios foram caracterizados como "urbanos", "rurais" ou "intermediários".

A metodologia aplicada segue as mesmas orientações de organizações internacionais como a União Europeia, e a de países como os Estados Unidos, o que permitiria a comparabilidade dos resultados brasileiros.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) tornou público o edital para processos seletivos dos cursos de mestrado e doutorado. As candidaturas, que podem ser feitas pela internet e cuja taxa de participação custa R$ 50, estão disponíveis até 22 de maio.

Segundo a instituição de ensino, existem 158 vagas distribuídas entre os seguintes cursos de mestrado: Biodiversidade e Conservação, Ciência Animal Tropical, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Ciências do Solo, Ecologia, Engenharia Agrícola, Física Aplicada, Fitopatologia, História, Melhoramento Genético de Plantas, Produção Agrícola, Produção Vegetal, Química, Recursos Pesqueiros e Aquicultura, Tecnologia e Gestão em Educação à Distância e Zootecnia.

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No que diz respeito às qualificações do doutorado, existem 68 oportunidades. Os cursos são os seguintes: Biotecnologia, Ciências do Solo, Ciências Florestais, Engenharia Agrícola, Ensino das Ciências, Fitopatologia, Melhoramento Genético de Plantas, Química, Recursos Pesqueiros e Aquicultura e Zootecnia,  

Boa parte dos cursos contará com aulas na unidade Recife da Rural. Mais informações sobre os processos seletivos podem ser obtidos no edital das oportunidades

O projeto Sábado Rural, que ocorre no primeiro e terceiro sábados de cada mês, foi antecipado para o dia 8 de abril, devido à Semana Santa. Neste sábado, produtores rurais estarão no Complexo do Entroncamento comercializando frutas, hortaliças e produtos típicos da época, como pescados, camarões, mexilhão e caranguejo, tudo, em média, 20% mais barato do que a rede de varejo da Região Metropolitana de Belém. A feira abre às 7 horas.

De acordo com a Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa), dos produtos típicos da Semana Santa estarão à venda camarão salgado, de água doce, camarão rosa, filé de dourada, de pescada, gó, salmão, mexilhão, carne e pata de caranguejo. No local ainda poderão ser adquiridos alimentos agroecológicos, hidropônicos e convencionais, já tradicionais na feira, como cheiro-verde, couve, jambu, alface, coentro, tomate, feijão caupi, frutas, polpa de frutas, farinha, laticínios, queijo coalho, bolos, geleias de frutas, temperos caseiros, pimenta, macaxeira, cachaça de jambu, goma, galinha caipira, plantas ornamentais, ervas medicinais, e ainda, cosméticos e artesanatos diversos.

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Os alimentos vêm de produções rurais paraenses, dos municípios de Ananindeua, Marituba, Belém, Bragança, Vigia, Santa Bárbara, Irituia, Concórdia do Pará e Santa Izabel. O Sábado Rural foi criado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), como uma medida de incentivo à produção rural e à aquisição de produtos da agricultura familiar, tornando o acesso mais fácil entre produtor e consumidor final.

No local também estará presente o programa Ceasa Saúde, através do qual é possível aferir a pressão, realizar teste de glicemia, pesagem e degustar sucos naturais. O programa realiza ações de orientação nutricional e distribuição de fôlderes explicativos a respeito dos benefícios de frutas, legumes e verduras, de forma a incentivar hábitos saudáveis.

Serviço

Sábado Rural – especial Semana Santa

Local: Complexo do Entroncamento (Av. Almirante Barroso n° 583, bairro Castanheira)

Dia: sábado, 08 de abril de 2017 

Hora: 07h às 12h

Da assessoria de comunicação da Ceasa.

 

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) divulgou um comunicado, nesta quinta-feira (16), sobre alterações no ‘Circular’, ônibus que faz o transporte dos estudantes do Campus Dois Irmãos, no Recife. De acordo com a instituição de ensino, a ideia é melhorar o serviço de mobilidade, a partir da organização das paradas e horários.

O primeiro percurso proposto é das 7h às 15h, enquanto que o segundo tem o horário das 15h às 18h. Também há uma terceira sugestão, com viagens das 18h ás 21h50. Segundo a UFRPE, os novos itinerários começarão na próxima segunda-feira (20), em caráter experimental.

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No comunicado divulgado, a Universidade explica que recebeu críticas e sugestões dos usuários. Ao longo dos anos, os trajetos, de acordo com a UFRPE, passaram por mudanças para garantir a boa mobilidade de todos os passageiros. Confira, a seguir, o comunicado na íntegra: 

O Circular, no Campus Dois Irmãos, foi criado pela atual gestão no final de 2012 e implantado, de forma definitiva, a partir de 2013. A primeira versão do itinerário e das paradas foram discutidas, à época, com o movimento estudantil. Após alguns meses de implantação, foram realizados alguns ajustes de itinerário, horários e paradas para melhorar o seu funcionamento.

No ano passado (2016), a administração superior sugeriu a implantação de dois itinerários diferentes - um até às 15h e o outro após esse horário - para aproveitar o contrafluxo do trânsito na Rua Dom Manoel de Medeiros, a fim de se evitar o engarrafamento da respectiva via, e, com isso, não aumentar o tempo do trajeto do circular. 

Em todos esses momentos, a definição das paradas foi realizada buscando-se garantir a maior agilidade do Circular, a segurança dos usuários e principalmente o interesse coletivo da comunidade. Nesse sentido, evitou-se o procedimento da subida e descida dos usuários em qualquer ponto do trajeto, mantendo sempre as paradas estabelecidas. A administração acredita que a subida e a descida em qualquer ponto, apesar de poder trazer benefícios individuais, prejudicaria o coletivo com o aumento do tempo do trajeto do circular.

Neste momento, a partir de sugestões e críticas recebidas dos usuários, e visando à melhoria do serviço a nossa comunidade, a administração da UFRPE propõe, em fase experimental, três novos itinerários, bem como a inclusão de duas novas paradas a partir desta segunda-feira (20/03).

Produtores rurais de municípios paraenses, como Ananindeua, Marituba, Bragança, Vigia, Santa Bárbara e Irituia, irão comercializar seus produtos a preços, em média, 20% mais baratos do que os praticados na rede varejista de Belém, neste sábado (18), no Complexo do Entroncamento. No local, será possível encontrar alimentos agroecológicos, hidropônicos e convencionais, como feijão caupi, ervas medicinais, frutas, coentro, macaxeira, couve, jambu, alface, tomate, goma de tapioca, entre outros.

Ainda haverá ação do programa Ceasa Saúde, com degustação de sucos, orientação nutricional e distribuição de folders explicativos a respeito dos benefícios de frutas, legumes e verduras. O programa conta com a parceria da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), visando o incentivo à produção rural do estado e a aquisição de produtos da agricultura familiar diretamente pelo consumidor final.

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Serão ofertados cheiro verde, couve, jambu, alface, coentro, tomate, plantas ornamentais, feijão caupi, ervas medicinais, cosméticos, frutas, polpa de frutas, farinha, laticínios, queijo coalho, bolos, geleias de frutas, temperos caseiros, artesanatos diversos, pimenta, macaxeira, frutas, cachaça de jambu, goma, galinha caipira, filés de peixe, camarão, mexilhão e caranguejo.

Serviço: Sábado Rural.

Local: Complexo do Entroncamento (Av. Almirante Barroso n° 583, bairro Castanheira).

Dia: sábado, 18 de março.

Hora: 7 às 11 horas.

Informações da assessoria da Ceasa.

Mais de 20 vagas estão sendo oferecidas para cursos de mestrado da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Segundo a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) da instituição de ensino, os interessados podem ingressar nas áreas de ecologia, botânica, zootecnia e produção vegetal.

Também existem 13 vagas destinadas a turmas de doutorado nos programas de etnobiologia e conservação da natureza, e zootecnia. De acordo com a UFRPE, as inscrições para os processos seletivos podem ser feitas pela internet, e a taxa de participação custa R$ 50. 

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Os aprovados na seleção estudarão na unidade Recife da Rural. Outros detalhes informativos sobre o processo seletivo devem ser obtidos em seu edital.  

Interessados em estudar na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) ganharam uma nova chance de ingressar na instituição de ensino. As inscrições para o processo seletivo extra, direcionado para cursos de graduação com início previsto para o primeiro semestre de 2017, foram prorrogadas até a próxima sexta-feira (18).

O prazo seria encerrado na última sexta-feira (11), porém, devido à paralisação e suspensões das atividades acadêmicas e administrativas em várias instituições de ensino, a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da UFRPE resolveu estender as inscrições. As candidaturas devem ser feitas pelos Correios, a partir do envio de documentos informados no edital da seleção

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Segundo a Rural, existem dezenas de vagas distribuídas em cursos para as unidades do Recife, Garanhuns e Serra Talhada. Agronomia, ciências biológicas, engenharia agrícola, zootecnia e medicina veterinária são algumas das graduações oferecidas no certame.

As vagas serão preenchidas conforme a ordem de prioridade de atendimento dos requerimentos: Reintegração, seguido por Transferência Interna (Sede, UAG, UAST e UAEADTec) de mesmo curso ou curso afim (Reopção), Transferência Externa de mesmo curso (outra IES),  transferência Externa de curso afim (outra IES)e, por fim, ingresso de Portador de Diploma de curso afim.

Outros detalhes informativos podem ser obtidos no edital do processo seletivo extra. A seguir, confira o cronograma do certame: 

14/10/2016 - Publicação do Edital

31/10 a 18/11/2016- Período de Inscrição

23 a 02/12/2016 - Período de Análise de Critérios

16/12/2016 - Divulgação do Resultado Preliminar no portal www.ufrpe.br

19 e 20/12/2016 - Período para Recurso

26/12/2016 - Divulgação do Resultado Final no portal www.ufrpe.br

17 e 18/01/2017 - Entrega da documentação da matrícula

20 e 21/02/2017 - Período de Matrícula

22/02/2016 - Matrícula de Remanejamento

Vide Calendário Acadêmico 2017 Início do Período Letivo

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) resolveu prorrogar o prazo de inscrições do processo seletivo de ingresso nos Programas de Pós-Graduação. No total, são 424 vagas destinadas a mestrados em inúmeras áreas do conhecimento.

A UFRPE também oferece 162 oportunidades voltadas a doutorado. Para as duas pós-graduações, as inscrições terminam nesta quinta-feira (3), pelo site da seleção. A taxa de participação custa R$ 50 e deve ser paga até a sexta-feira (4).

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Mais informações sobre o processo seletivo podem ser obtidas no edital dos cursos. Confira detalhes das qualificações a seguir: 

Mestrado: Administração e Desenvolvimento Rural, Biociência Animal, Biodiversidade e Conservação, Biometria e Estatística Aplicada, Ciência Animal Tropical, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Ciências do Solo, Ciências Florestais, Consumo, Cotidiano e Desenvolvimento Social, Controladoria, Ecologia, Educação, Cultura e Identidades, Engenharia Agrícola, Engenharia Ambiental, Ensino de Ciências, Entomologia Agrícola, Etnobiologia e Conservação da Natureza, Extensão Rural e Desenvolvimento Local, Física Aplicada, Fitopatologia, Informática Aplicada, Medicina Veterinária, Melhoramento Genético de Plantas, Produção Agrícola, Produção Vegetal, Química, Recursos Pesqueiros e Aquicultura, Sanidade e Reprodução de Ruminantes, Tecnologia e Gestão em Educação à Distância e Zootecnia.

Doutorado: Biociência Animal, Biometria e Estatística Aplicada, Biotecnologia, Ciência Animal Tropical, Ciências do Solo, Ciências Florestais, Engenharia Agrícola, Entomologia Agrícola, Etnobiologia e Conservação da Natureza, Fitopatologia, Medicina Veterinária, Melhoramento Genético de Plantas, Química, Recursos Pesqueiros e Aquicultura e Zootecnia.

A 24ª edição da Agrinordeste teve início nesta quarta-feira (24) e segue até o próximo dia 26, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. O evento expõe oferta de mercadorias do campo, além do próprio mercado como um todo, com foco na troca de experiências entre produtores rurais.

O evento conta com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), responsável pela coordenação da amostra de itens agropecuários, como produtos derivados do leite, doces, frutas, geleias, sucos, hortaliças, entre outros. “Nosso objetivo é disseminar informações de caráter tecnológico e mercadológico para produtores rurais e potenciais empreendedores. Também vamos promover a divulgação e geração de negócios por meio da oferta de produtos agropecuários por parte dos clientes atendidos pelo Sebrae”, comenta o gerente da Unidade de Setores Econômicos do Sebrae em Pernambuco, Alexandre Alves, conforme informações da assessoria de imprensa.

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A feira também contará com agricultores, empresários e fruticultores das cidades de Petrolina, Afrânio, Dormentes, Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Orocó, Cabrobó, Belém do São Francisco, Itaíba e Garanhuns. “Realizamos um convênio de parceria com a Federação de Agricultura do Estado de Pernambuco, realizadora do evento, para, durante três dias, trazer produtores rurais para participar das atividades, como palestras, exposição de materiais do segmento e oficinas do Sabor Rural (sessões de degustação e aulas de gastronomia)”, complementa o gerente do Sebrae.

Os interessados em participar do evento devem entrar em contato com os telefones (87) 2101-8904 ou 2101-8918. Com entrada gratuita, a Agrinordeste abre as portas às 8h30. O Centro de Convenções fica na Avenida Professor Andrade Bezerra, sem número, no bairro de Salgadinho, em Olinda. Outras informações podem ser obtidas no site do evento

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) tornou público, nesta sexta-feira (15), a relação dos aprovados pera o período 2016.2, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Segundo a instituição de ensino, os nomes apenas puderam ser anunciados após a realização de chamadas da lista de espera que serviram para preencher as vagas remanescentes.

A Rural informa que os aprovados já estão matriculados nas disciplinas do primeiro período de suas respectivas graduações. Eles devem comparecer à unidade da UFRPE onde estudarão, no dia 9 de agosto, quando começa o período letivo.

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A lista de aprovados conta com candidatos para cursos das unidades do Recife, Garanhuns e Serra Talhada. A relação completa pode ser conferida na publicação do site oficial da UFRPE.

Somente até esta terça-feira (12) está disponível a entrega de documentos dos candidatos convocados para a lista de espera da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), via Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O procedimento deve ser feito nas unidades da instituição de ensino onde os estudantes irão cursar as graduações, conforme regras estabelecidas no edital.

Segundo a UFRPE, a entre da documentação deve ocorrer das 9h às 17h. A Rural ainda adianta que realiza a convocação de mais candidatos do que a quantidade de vagas ofertadas, sob a justificativa que podem surgir oportunidades a partir de desistências.

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Detalhes das vagas ofertadas podem ser obtidos no site da UFRPE. Pelo mesmo endereço eletrônico é possível encontrar as relações com os convocados. 

A Justiça Federal em Pernambuco (JFPE) anunciou que o concurso público da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), cuja prova está marcada para o próximo domingo (10), foi suspenso em parte. A decisão, tomada nesta sexta-feira (8), corresponde aos cargos de auxiliar e assistente de administração.

Segundo a assessoria de imprensa da JFPE, a suspensão foi dada pelo juiz federal substituto da 19ª Vara, Isaac Batista de Carvalho Neto, em exercício na 1ª Vara Federal. “Entre os requisitos exigidos para inscrição no concurso, a UFRPE exigia experiência profissional mínima de 12 meses para a investidura nos citados cargos. Então, o Ministério Público Federal (MPF) requereu na JFPE a reabertura do prazo de inscrições do concurso público para preenchimento dos cargos sem a exigência de qualquer experiência profissional anterior”, consta na nota do órgão.

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O magistrado ainda pediu a reabertura do prazo de inscrição para os cargos em questão. Dessa forma, fica a cargo da Rural definir um novo calendário de candidaturas, sem exigir qualquer experiência profissional anterior.

Ainda segundo a JFPE, os candidatos devem atentar que a suspensão é válida apenas para as funções de auxiliar e assistente em administração. Sendo assim, as provas dos demais cargos devem acontecer normalmente. Sobre suspensão, o juiz Isaac Batista deu mais detalhes acerca da sua decisão: "Mesmo os requisitos objetivos devem ser fixados em estrita consideração com as funções a serem exercidas pelo servidor, sob pena de serem considerados discriminatórios e violadores dos princípios da igualdade e da impessoalidade. Se a lei consigna algum dispositivo que institua requisito ofensivo a tais postulados, estará ele inquinado do vício de inconstitucionalidade", argumentou a autoridade.

O processo seletivo da UFRPE oferece mais de 40 vagas para cargos administrativos. Puderam se inscrever para o concurso candidatos de níveis fundamental, médio e superior. O LeiaJá tentou contato com a assessoria de imprensa da Universidade para que a instituição se posicione sobre a suspensão, mas não tivemos êxito.

Novo fato: Após a publicação desta matéria, a UFRPE conseguiu liberar a realização do certame. Leia a nova notícia.

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