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Começa nesta segunda-feira (23) a aplicação dos testes do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2023. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a aplicação presencial, que anteriormente se encerraria em 10 de novembro, vai se estender até 17 de novembro.  

“O Inep repactuou o prazo a fim de atender às demandas logísticas direcionadas a cada unidade da Federação – o instituto aplicará as provas em todos os municípios brasileiros”, destacou o órgão. A estimativa é que mais de 8,4 milhões de alunos, 384.337 turmas e 190.160 escolas participem dos testes.  

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Ainda de acordo com o Inpe, a produção, distribuição e aplicação das provas serão realizadas de forma escalonada, considerando a extensão territorial do país, além das características e peculiaridades de cada local. “Todas as coordenações locais já foram capacitadas”.

Questionários eletrônicos

Além das provas, o Saeb apura uma série de informações relacionadas à qualidade da educação básica por meio dos questionários eletrônicos que contemplam atendimento escolar; ensino e aprendizagem; investimento; profissionais da educação; gestão; equidade; cidadania, direitos humanos e valores.  

O envio dos links para preenchimento foi iniciado em setembro e o prazo para resposta também se encerra em 17 de novembro.

O sistema

Realizado desde 1990, o Saeb é uma avaliação em larga escala que oferece subsídios para a elaboração, o monitoramento e o aprimoramento de políticas educacionais. “Permite que os diversos níveis governamentais avaliem a qualidade da educação praticada no país, a partir de evidências”, destacou o Inep.

“Entre outros aspectos, também possibilita a compreensão sobre as condições de acesso à escola e de permanência nela, além de avaliar o quão eficiente é o ensino. Por meio de testes e questionários, a avaliação reflete os níveis de aprendizagem demonstrados pelo conjunto de estudantes no contexto escolar.”

 

Na noite dessa quinta-feira (19), o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) encaminhou um ofício comunicando a extensão do prazo para a aplicação das provas do Saeb, principal sistema de avaliação da educação básica do país. As informações são da Folha de S.Paulo.

Com a prorrogação, o prazo que antes previa a aplicação das provas de 23 de outubro até 10 de novembro, agora vai até o dia 17 de novembro. 

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Até esta sexta-feira (20) o governo federal não garantiu a entrega das provas a todos os estados e munícipios brasileiros, como previsto no cronograma. São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul estão entre os locais de atraso.  

Em São Paulo, não foi entregue nem mesmo o material administrativo da avaliação, usado para capacitar os aplicadores da prova. A previsão é que o município só consiga começar a aplicar a prova após o dia 6 de novembro. 

Questionado, o Inep diz que a alteração no cronograma foi feita para "melhor acomodar a complexidade do processo de aplicação dos instrumentos em todo o território nacional e permitir a absorção de intercorrências logísticas". O órgão, porém, não explicou quais interferências logísticas ocorreram. 

O Saeb é realizado desde 1990, a avaliação, que envolve provas de português e matemática, é usada para calcular o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), que permite medir a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a melhoria do ensino.

Foi iniciada, nesta sexta-feira (16), pelo Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a divulgação dos dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2021 e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2021. Essas avaliações são realizadas a cada dois anos para um diagnóstico educacional do Brasil em Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza.

Na coletiva, o ministro da Educação, Vitor Godoy, apontou que o Saeb obteve a participação de mais cinco milhões de estudantes em cerca de 250 mil turmas de ensinos fundamental e médio, em aproximadamente 75 mil escolas.

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Nesta edição, o Inep alterou o critério mínimo de participação adotado no Saeb para a divulgação das notas dos municípios, retornando ao mesmo padrão adotado na edição de 2019, o que acarretou o aumento de cidades com acesso às pontuações, principalmente, do 5º ano do ensino fundamental, etapa predominante no Saeb. Antes da medida, o resultado seria acessível a 77% dos municípios. Com a mudança, o percentual subiu para 95%.

Os dados apresentaram um rendimento abaixo do esperado pelo Ministério, não alcançando a meta estipulada para esse ano.

Os resultados obtidos no Saeb apontaram um crescimento no índice de alunos que não dominam a leitura, por exemplo no 2º ano do ensino fundamental, se comparado ao índice de 2019.  A taxa que era de 15% aumentou para 22% de estudantes que não leem palavras isoladas.

Para os anos iniciais do ensino fundamental, que contemplam do 2º ao 5º ano, o índice de aprovação alcançado foi de 5,8. Já nos anos finais do ensino fundamental, do 6º ao 9º ano, a meta esperada era de 5,5, enquanto a alcançada, porém, foi 5,1.

No Ensino Médio, esperava-se um índice de sucesso na faixa de 5,2, mas o alcançado foi 4,2.

Segundo o MEC, ao se analisar os dados apontados, a pandemia global vivida entre os anos de 2020 e 2021 deve ser levada em consideração, já que, de acordo com a pasta, 90% das escolas adotaram o sistema remoto ou híbrido.

Por Joice Silva

Começou na última quinta-feira (13) o preenchimento dos questionários referentes ao Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2021. Organizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a avaliação deve ser feita, até o dia 23 de dezembro, por secretários municipais e diretores das escolas participantes da edição atual.

Os diretores devem responder acerca do perfil e da experiência dos gestores escolares, contemplando as atividades desenvolvidas, os recursos disponíveis e a infraestrutura das escolas. Já os secretários preencherão um questionário referente ao funcionamento das redes de ensino. Serão cerca de 70 mil escolas avaliadas no Saeb 2021.

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Do total, as instituições públicas de ensino de 5º e 9º ano do ensino fundamental e 3ª e 4ª série do ensino médio também serão avaliadas em língua portuguesa e matemática. Ainda haverá igual avaliação em algumas escolas privadas e em outras instituições de 2º ano do fundamental. As turmas do 9º ano também farão provas de Ciências Humanas e Ciências da Natureza.

A edição deste ano também vai tirar uma amostragem da educação infantil por meio dos questionários eletrônicos que os secretários de educação , diretores e professores deverão preencher.

Professores e alunos das escolas que oferecem o 5º e o 9º ano do ensino fundamental serão submetidos a testes e questionários, de 18 de outubro a 5 de novembro. A aplicação será feita pela Fundação Cesgranrio, empresa aplicadora da avaliação. Ainda haverá a aplicação das provas do Saeb 2021, agendadas para os dias 8 de novembro até 10 de dezembro. O Inep estima aplicar os testes e questionários para mais de 6 milhões de alunos.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) prevê a aplicação dos testes e questionários do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2021 para mais de 6 milhões de alunos da educação básica. O quantitativo é uma estimativa com base na coleta de dados do Censo Escolar.

Este ano, o SAEB será aplicado nas instituições de ensino no período que vai de 8 a 10 de novembro. As datas serão de acordo com o agendamento e seguirá os protocolos de prevenção à Covid-19. Além disso, de 13 de outubro a 23 de dezembro serão aplicados questionários eletrônicos destinados a dirigentes municipais de Educação, diretores das escolas do ensino básico e professores da educação infantil.

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O Sistema de Avaliação da Educação Básica, em 2021, seguirá os moldes de 2019, cuja aplicação foi censitária nas escolas públicas para o quinto e o nono anos do ensino fundamental e para a terceira e a quarta séries do ensino médio. Já as escolas privadas serão avaliadas em caráter amostral, que contará, além do questionário, com testes de língua portuguesa e matemática.

Diferente das outras edições, o Saeb será também direcionado ao diagnóstico da educação infantil que será em formato amostral, através de questionários eletrônicos aplicados aos secretários municipais de Educação, diretores e professores dessa etapa educacional.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a partir desta sexta-feira (17), inicia o período de checagem de instituições de ensino que se submeterão ao Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2021. Essa etapa vai até 8 de outubro.

Neste processo, a Fundação Cesgranrio, responsável pela aplicação da avaliação, fará contato com as escolas sorteadas para realização do Saeb. Na ocasião, a empresa confirmará a participação da instituição públicas, quantidade de turmas, do quinto ao nono ano, e estudantes que responderam às provas de língua portuguesa e matemática.

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Em 2021, o Sistema de Avaliação da Educação Básica será aplicado entre os dias 8 de novembro e 10 de dezembro. A avaliação é realizada com a finalidade de coletar informações, através do desempenho dos alunos, para a elaboração e aprimoramento de políticas públicas educacionais.

Alegando que não está em discussão a “alteração de competência atribuída”, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou uma nota, na noite dessa sexta-feira (30). No texto, a entidade garante que está se fortalecendo por meio de “valorização dos seus profissionais”, apesar de servidores e ex-ministros da Educação publicarem cartas denunciando sucessivas trocas no comando do Inep. Também entrou em pauta a versão seriada do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Na nota dessa sexta-feira, o Inep ainda garantiu que não está sendo debatido o cancelamento de aplicação das avaliações já promovidas pela autarquia, principalmente o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Porém, o órgão reconhece que a prova implica na presença física em sala de aula de milhares de alunos dos ensinos fundamental e médio em milhares de escolas brasileiras, o que se mostraria inviável diante da pandemia da Covid-19. Segundo o Inep, “maioria das redes escolares ainda está com as atividades presenciais suspensas”.

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O Instituto diz, ainda, que estudos produzidos por técnicos recomendaram a não ampliação do Saeb para todos os anos e séries dos níveis fundamental e médio. Além disso, de acordo com o Inep, os estudos orientam a não criação da versão seriada do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), anunciada pelo Ministério da Educação (MEC) no ano passado.

Sobre o Enem tradicional – versão impressa e modelo digital -, o Inep garantiu que a prova está sendo “cuidadosamente” planejada. “As medidas de prevenção serão devidamente apresentadas à sociedade em geral e também a diversos órgãos, inclusive à Defensoria Pública e ao Ministério Público, que fazem importante acompanhamento das condições de realização das provas. O Inep se prepara para publicação do edital com o cronograma, as diretrizes e os procedimentos do exame”, informou a autarquia. Confira, a seguir, a nota na íntegra:

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) esclarece que exerce a coordenação das avaliações de sua competência em articulação com o Ministério da Educação (MEC), garantindo, assim, o devido alinhamento da etapa de avaliação com o planejamento e a execução das políticas públicas educacionais. Não está em discussão nenhuma alteração de competência atribuída ao Inep, mas sim o seu fortalecimento institucional por meio de ações de valorização dos profissionais que lá trabalham e de suas carreiras.

O Inep esclarece ainda que não está em discussão o cancelamento da aplicação de nenhuma avaliação conduzida pela Autarquia, em especial, do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). No caso do Saeb previsto para 2021, está em análise a viabilidade de sua aplicação de modo censitário, conforme estava planejado. O modelo atualmente vigente foi concebido em descompasso com a realidade da pandemia no País. A aplicação do Saeb neste ano, ainda que de maneira amostral, dependerá da presença física em sala de aula de milhares de estudantes do ensino fundamental e médio em milhares de escolas brasileiras, sendo que a maioria das redes escolares ainda está com as atividades presenciais suspensas. Superar o cenário de incertezas é o maior desafio para a realização do Saeb em 2021 e, para tanto, o MEC está em diálogo com representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da Associação Brasileira de Avaliação Educacional (Abave), da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), entre outros. Estudos produzidos por técnicos do Inep recomendam a continuidade do alinhamento dos instrumentos do Saeb à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a não ampliação da aplicação das provas para todos anos e séries do ensino fundamental e médio e a não criação da versão seriada do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A reformulação do Saeb anunciada pela gestão anterior foi feita à revelia das recomendações técnicas dos pesquisadores do Inep. A divergência entre a gestão anterior e a equipe técnica na concepção do chamado “Novo Saeb” fica evidente nas notas técnicas produzidas sobre o tema. Além disso, o modelo da gestão anterior foi definido em total desacordo com a previsão orçamentária para 2021, e, por ser anual e censitário, sua realização foi estimada em R$ 1.011.384.950,00, em 2021, chegando a R$ 5,1 bilhões, em 2027, quando de sua realização plena. O Saeb 2019 custou R$ 241,1 milhões e os dados obtidos atenderam plenamente às necessidades dessa importante série histórica. Dessa forma, o modelo de aplicação do novo Saeb está sendo discutido pelos técnicos especialistas da Autarquia, com representantes das secretarias finalísticas do MEC de forma a tornar viável a sua realização.

Com relação ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), por fazer parte do plano de metas para o desenvolvimento da educação brasileira e possuir papel estratégico, o MEC entende que é preciso estabelecer metas educacionais, especialmente pedagógicas, motivo pelo qual a coordenação do trabalho foi para a Secretaria de Educação Básica do ministério. O estudo já desenvolvido tanto pelo Grupo de Trabalho Novo Ideb quanto pelas equipes técnicas do Inep será aproveitado pela nova equipe e subsidiará as ações que serão coordenadas pelo MEC. O corpo técnico da Autarquia participará das análises. O Inep prestará a assessoria técnica e estratégica para que o MEC cuide do desenvolvimento de políticas educacionais a partir das evidências do Ideb.

De forma inédita, o Censo Escolar da Educação Básica e o Censo da Educação Superior estão coletando informações inéditas para identificar como as escolas e as instituições de educação superior responderam aos desafios impostos pela pandemia no ano letivo de 2020. Trata-se de um conjunto de perguntas adicionais que deverão ser respondidas pelo gestor da escola e das instituições, com o objetivo de levantar informações sobre as estratégias adotadas pelas escolas e instituições de ensino superior para lidar com os desafios impostos pela pandemia de COVID-19 no Brasil. O resultado da pesquisa subsidiará a elaboração de estratégias e políticas para lidar com a excepcionalidade causada pela pandemia e enfrentar as consequências da crise sanitária no ensino e na aprendizagem. O Enem está sendo cuidadosamente planejado a fim de garantir uma aplicação com segurança para os participantes, visto que o ano de 2021 ainda será marcado pela presença da pandemia de COVID-19. As medidas de prevenção serão devidamente apresentadas à sociedade em geral e também a diversos órgãos, inclusive à Defensoria Pública e ao Ministério Público, que fazem importante acompanhamento das condições de realização das provas. O Inep se prepara para publicação do edital com o cronograma, as diretrizes e os procedimentos do exame.

O MEC está pleiteando a recomposição orçamentária para assegurar a realização da integralidade das ações programadas para 2021. O Inep está inserido nesse contexto, a fim de que possa ser assegurado o cumprimento de sua missão institucional, que é produzir conhecimento científico e informações oficiais para o aprimoramento das políticas públicas educacionais, contribuindo para o desenvolvimento social e econômico do País.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirmou, por meio de nota, que o cancelamento do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2021 "não está em discussão". Por meio do Saeb será realizada a prova do Enem Seriado. Uma das opção pode ser a postergação do Saeb 2021 para 2022.

"O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) esclarece que não está em discussão o cancelamento da aplicação dos testes e questionários do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2021, mas sim a viabilidade de sua aplicação de modo censitário, conforme estava planejado", esclarece o Inep, em nota.

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O Inep afirmou, ainda, que realizou, nos últimos dois meses, reuniões com secretarias para definir ações e propostas para aplicação do Saeb 2021. "Postergar a aplicação do Saeb 2021 para 2022 é uma dessas propostas, mas seu cancelamento não faz parte do escopo das discussões", salientou.

Segundo o órgão, da mesma forma que a pandemia impactou o calendário das escolas, também afetou o cronograma da avaliação. "Há necessidade de análise minuciosa acerca da dinâmica usualmente adotada, diante dos prováveis riscos, incertezas, prejuízos pedagógicos e financeiros para os cofres públicos a partir de uma decisão de realização", completou.

Em março, o Inep  e o Ministério da Educação (MEC) realizaram uma reunião com a Federação Nacional das Escolas Privadas (Fenep) e, durante o encontro, a entendade formalizou uma carta alegando que seria disfuncional a aplicação do Saeb em outubro deste ano.

"O ponto central no debate é o fato de a aplicação do Saeb depender do funcionamento presencial das escolas, situação que, no estágio atual da pandemia de COVID-19, é de alto risco. Mesmo com atividades presenciais, a taxa de participação dos alunos na avaliação pode ser baixa. Pedagogicamente, a ausência dos alunos pode criar vieses de interpretação da real condição do processo de ensino-aprendizagem nas escolas de todo o Brasil, ao longo dos dois últimos anos, com possíveis impactos na série histórica do Saeb", finalizou o Inep.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicará, até 23 de março, os resultados preliminares da seleção de elaboradores de imagens para o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Depois da divulgação preliminar dos resultados, os candidatos terão prazo de dois dias para entrar com recursos. A seleção é destinada a professores e artistas visuais.

Os candidatos aprovados ficarão encarregados da produção digital de imagens, histórias em quadrinhos, ilustrações, fotografias entre outras artes digitais das questões que poderão integrar as avaliações da educação básica. Com o novo cronograma determinado, o Inep avaliará a documentação apresentada pelos inscritos até 16 de março. A instituição classificará os candidatos conforme a pontuação alcançada nos requisitos obrigatórios e complementares, levando em consideração a documentação probatória. A divulgação final dos credenciados será realizada até 15 de abril.

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Os selecionados serão chamados para as capacitações de acordo com a sua classificação, levando em consideração os perfis das vagas e as necessidades do órgão. O Inep destaca que a condição de colaborador credenciado será atribuída apenas aos candidatos que, no final do processo de seleção, alcançarem o percentual total de frequência e aproveitamento mínimo nas atividades de capacitação.

Confira o Edital nº 97

Confira a retificação do edital

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Profissionais que tenham interesse em desenvolver imagens para o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) podem se cadastrar, até o dia 8 de janeiro de 2021, no processo seletivo realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), por meio do sistema de inscrição do Banco Nacional de Itens (BNI). A seleção é destinada a professores e artistas visuais.

Os candidatos aprovados ficarão encarregados da produção digital de imagens, histórias em quadrinhos, ilustrações, fotografias e outras artes digitais das questões que poderão fazer parte dos exames do nível educacional. Um dos requisitos exigidos é que o candidato seja, obrigatoriamente, formado em artes, artes visuais, Comunicação Social, arquitetura, design ou áreas semelhantes, como consta no edital. É preciso ter disponibilidade e habilidade para criação de imagens digitais e possuir conhecimentos necessários para acessar, editar e fazer serviços em plataformas da web.

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É preciso, também, ter habilidade específica em ilustração e/ou fotografia ou na produção de solução digital de questões visuais ligadas à educação básica. No ato da inscrição, o candidato deverá informar especificamente para qual perfil de vaga está se candidatando e anexar os documentos comprobatórios, como diploma, certificado (frente e verso) ou declaração de conclusão de curso no campo de interesse da seleção.

A documentação, que deverá ser anexada em PDF em arquivo único, precisa ter o nome do candidato e o número do perfil selecionado. Os interessados podem se inscrever em mais de um perfil de vaga. Serão efetivados como colaboradores credenciados apenas aqueles que, ao final da seletiva, alcançarem frequência de 100% e aproveitamento mínimo nas atividades de capacitação.

Será feita uma classificação de acordo com a pontuação alcançada nos critérios obrigatórios e complementares, mediante à verificação dos documentos comprobatórios enviados pelo colaborador. A classificação tem por objetivo determinar a ordem em que os candidatos aprovados serão chamados para as capacitações, de acordo com o perfil e as necessidades do Inep.

O candidato não pode fazer parte do quadro de servidores efetivos ou comissionados do Ministério da Educação (MEC), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Inep, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), ou da Fincanciadora de Estudos e Projetos (Finep), ou estar em exercícios neles, com exceção aos alunos da educação superior. Para conhecer mais sobre o Saeb, acesse o edital do processo seletivo.

O Diário Oficial da União (DOU) divulgou, nesta segunda-feira (16), o edital da seleção de professores e artistas visuais que elaborarão imagens para o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela prova, os selecionados produzirão imagens digitais, histórias em quadrinhos, ilustrações, fotografias, entre outros conteúdos que integrarão o conjunto de questões da avaliação educacional.

Os candidatos devem ser graduados em artes, artes visuais, Comunicação Social, arquitetura, design ou áreas afins. Segundo o Inep, também é necessário que os candidatos tenham conhecimento em informática e em edições e serviços digitais.

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A seleção terá, entre suas fases, análise curricular e de documentos, conforme orientações do edital publicado no DOU. Os interessados em participar do certame deverão se inscrever, sem custo, de 21 de novembro deste ano a 8 de janeiro de 2021, por meio do sistema do Banco Nacional de Itens (BNI).

“Vale lembrar que o candidato não pode ser do quadro de servidores efetivos ou comissionados do Ministério da Educação (MEC), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Inep, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ou da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ou neles estar em exercício, exceto no caso de docentes do ensino superior”, informou o Inep em seu site oficial.

A divulgação dos profissionais selecionados está prevista para 1º de fevereiro de 2021. No decorrer da seleção, os candidatos deverão ter informações detalhadas sobre a remuneração prevista. Confira o edital de abertura do processo seletivo.

A maior parcela dos estudantes do 2º ano do ensino fundamental brasileiro (21,55%) está no Nível 5, em uma escala que vai até 8 para medir os conhecimentos em língua portuguesa. Quanto à proficiência em matemática, a maioria dos alunos (19,83%) encontra-se no Nível 4. É o que apontam os resultados dos testes amostrais do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2019, divulgados hoje (4) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Nesta edição, o Saeb mediu também os conhecimentos de estudantes do 9º ano na área de ciências humanas – nesse caso, a escala vai de "abaixo do Nível 1" até o 9 – e ciências da natureza. Em ambas, a maior parcela dos estudantes está no Nível 2 (18,6%, no caso de ciências humanas; e 17,98%, no caso de ciências da natureza).

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De acordo com o levantamento, 4,62% dos alunos do 2º ano do ensino fundamental estão abaixo do Nível 1 em língua portuguesa, o que indica a “provável falta de domínio no conjunto das habilidades que compuseram o teste por parte desses participantes”.

Segundo Waleska Karinne, especialista escalada para apresentar os resultados do Saeb 2019, na outra ponta, estão 5,04% dos estudantes que se encontram no Nível 8, o que indica “domínio da maioria das habilidades testadas”.

Já em matemática, 2,82% dos participantes estão abaixo do Nível 1, enquanto 6,99% encontram-se no Nível 8.

Ciências humanas e da natureza

No outro grupo que teve os resultados apresentados nesta quarta-feira (estudantes do 9º ano, em ciências humanas e da natureza), apenas 0,14% dos alunos está no Nível 9 em ciências humanas, patamar que indica domínio da maioria das habilidades testadas.

Conforme o Saeb, 16,97% desses estudantes encontram-se abaixo do Nível 1 em ciências humanas; e 18,6% (a maior parcela), no Nível 2.

Na avaliação específica sobre os conhecimentos em ciências da natureza, 17,73% ficaram abaixo do Nível 1; e 0,5% dos participantes estão noNnível 8. Segundo Waleska Karinne, os quatro primeiros níveis apresentam, aproximadamente, o mesmo percentual, a exemplo do que ocorreu notado em ciências humanas.

Zonas rural e urbana

O Saeb 2019 identificou desigualdades entre os grupos de analisados que vivem nas zonas rural e urbana, bem como entre capitais e cidades do interior. “Existe desigualdade. Vimos que os estudantes que vivem na zona urbana ou em capitais apresentaram distribuição similar ao quadro geral nacional. Já na zona rural e no interior, a maior parte dos estudantes não apresentou a mesma concentração”, disse a especialista do Inep, referindo-se ao nível de escala de proficiência dos estudantes na etapa de alfabetização.

De acordo com o Inep, nas áreas rurais observou-se maior concentração (19,45% dos alunos) no Nível 4 em língua portuguesa. O percentual de estudantes cuja proficiência ficou abaixo do Nível 1 ficou em 8,33%; 6% apresentaram conhecimentos equivalentes ao Nível 1; e 8,53% ao Nível 2. Já o percentual de alunos cujos exames resultaram em proficiência de níveis 3, 4 e 5 ficaram em 15,4%; 19,45% e 18,86%, respectivamente.

Nas escolas localizadas em ambientes urbanos, os percentuais de alunos abaixo do Nível 1 ficaram em 4,27%. Já o percentual de alunos que ficaram no Nível 1 é de 4%, enquanto 6,55% atingiram o Nível 2;  e 11,57%, 17,64% e 21,8% tiveram os conhecimentos classificados como níveis 3, 4 e 5, respectivamente.

Em matemática, 6% dos alunos cujas escolas estão localizadas em zonas rurais tiveram resultado abaixo do Nível 1; 6,94% foram classificados no Nível 1; 11,35% no Nível 2. Os níveis 3 e 4 apresentaram percentuais de 17,62% e 17,88%, respectivamente

Já os estudantes que vivem em zonas urbanas apresentaram os seguintes resultados em matemática: 2,52% estão abaixo do Nível 1; 4,25% estão no Nível 1 e 8,36% no Nível 2. Os percentuais de estudantes classificados nos níveis 3 e 4 ficaram em 14,12% e 20%, respectivamente.

Em ciências humanas, 25% dos estudantes que vivem em áreas rurais obtiveram resultados abaixo do Nível 1; enquanto 19,7% ficaram no Nível 1; 21,38%, no Nível 2; e 15%, no Nível 3. Os que tiveram proficiência classificada como de níveis 7, 8 e 9 ficaram em 0,81%; 0,08%; e 0,2%, respectivamente.

No caso de estudantes que vivem em áreas urbanas, 16,14% foram avaliados como abaixo do Nível 1 na área de ciências humanas; 16,26% obtiveram pontuação que os coloca no Nível 1;e 18,32%, no Nível 2. O percentual de estudantes cujos exames registraram níveis 7, 8 e 9 ficaram em 2,31%; 0,65%; e 0,15%, respectivamente.

Saeb

Realizados desde 1990, os testes do Saeb oferecem subsídios para a elaboração, o monitoramento e o aprimoramento de políticas com base em evidências, permitindo que os diversos níveis governamentais avaliem a qualidade da educação oferecida no país. Seus resultados, associados às taxas de aprovação, reprovação e abandono, apuradas no Censo Escolar, compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Na edição do ano passado, o Saeb contou com a participação de 5.660.208 (80,99%) dos 6.989.131 estudantes previstos para a avaliação. Segundo o Inep, 72.506 escolas participaram do Saeb 2019. Dessas instituições, 62.769 tiveram os resultados divulgados. "A avaliação é realizada com foco no ensino público. Ainda assim, 2.117 escolas particulares participaram desta edição", informou o instituto.

Os estudantes brasileiros melhoraram o desempenho em matemática em todas as etapas de ensino, de acordo com os resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica 2019, a maior avaliação educacional do país, divulgados hoje (15) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os resultados, no entanto, não foram tão bons em língua portuguesa. Após avanços desde 2003, o 5º ano do ensino fundamental ficou estagnado entre 2017 e 2019.

Em matemática, o maior avanço foi no ensino médio. As notas médias dos estudantes passaram de 270, em 2017, para 277 no ano passado. O avanço foi suficiente para tirar o ensino médio do Brasil do nível 2 de proficiência e colocá-lo no nível 3, em uma escala que vai até 10. No nível 3, é esperado, por exemplo, que estudantes consigam resolver problemas utilizando operações fundamentais com números naturais, ou seja, subtrair, somar, dividir e multiplicar para resolver problemas. 

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Nas edições anteriores da avaliação, em 2013 e 2015, o desempenho desses estudantes caiu. Em 2017, começou a subir e, em 2019, teve a maior alta dos últimos anos, igualando-se ao avanço entre 1995 e 1997.

No 5º ano do ensino fundamental, o avanço foi menor. Em média, os estudantes passaram de um desempenho de 224 para 228. O aumento, entretanto, também foi suficiente para que o país avançasse do nível 4 para o nível 5 de proficiência, em uma escala que vai até 10. Isso quer dizer que os estudantes são capazes, por exemplo, de converter mais de uma hora inteira em minutos ou converter uma quantia dada em moedas de 5, 25 e 50 centavos e 1 real em cédulas de real, que são habilidades esperadas no nível 5.

No 9º ano do ensino fundamental, o desempenho médio dos estudantes passou de 258 para 263. A etapa segue no nível 3 de 9 níveis de proficiência.

Apesar dos avanços, o país ainda tem uma baixa porcentagem de estudantes nos níveis mais altos de proficiência em matemática. Ao terminar o ensino médio e deixar a escola, menos de 5% dos estudantes do país atingem proficiências 7 ou maior em matemática. 

Entre os estados, a diferença da proficiência média do Amazonas, que é a mais baixa, e a do Espírito Santo, que é a mais alta, é de 51,8 pontos. Isso significa pelo menos uma diferença de quase três anos de aprendizagem entre os estudantes desses dois estados, uma vez que um ano de aprendizagem equivale, segundo pesquisadores, de 12 a 18 pontos no Saeb. 

Língua portuguesa estagnada 

O Saeb mede também o desempenho dos estudantes em língua portuguesa. Os resultados mostraram que após uma sucessão de altas, desde 2003, em média, os estudantes do 5º ano do ensino fundamental ficaram estagnados, obtiveram a mesma nota 215, em 2017 e 2019. Isso os coloca no nível 4 de 9 de proficiência. No 9º ano do ensino fundamental, o desempenho médio passou de 258 para 260, mantendo os estudantes no nível 4 de 8 níveis. 

O ensino médio teve, também em língua portuguesa, o maior avanço, passando de 268 para 278. O aumento no desempenho faz com que, em média, o Brasil passe do nível 2 para o nível 3 de proficiência, de um total de 8 níveis. Ainda assim, isso significa que, no geral, os brasileiros deixam a escola sem saber, por exemplo, identificar ironia em poemas e artigos ou reconhecer a finalidade de reportagens, resenhas e artigos, ambas habilidades esperada no nível 7.

O Saeb é aplicado a cada dois anos, em escolas públicas e privadas. Participaram da edição de 2019 mais de 5,6 milhões de estudantes de mais de 72 mil escolas em todas as unidades da federação. 

Os resultados de aprendizagem dos estudantes, apurados no Saeb, juntamente com as taxas de aprovação, reprovação e abandono, apuradas por meio do censo escolar, compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o principal indicador de qualidade da educação brasileira. 

Os resultados do Ideb também foram divulgados nesta terça-feira.

Durante coletiva realizada na manhã desta terça-feira (15), o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, informou que a partir de 2020 o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) irá avaliar todas as áreas do conhecimento. No mesmo ano também será realizado o início da implementação do Enem Seriado com aplicação de avaliação a partir do 1º ano do ensino médio. Caso o estudante tenha um bom desempenho poderá usar a nota para tentar uma vaga no ensino superior.

No momento também foi notificado que o aluno poderá realizar a prova do Saeb em sua própria escola. “A partir da aplicação do Saeb do 1º ao 3º ano do ensino médio, os jovens brasileiros vão ter mais uma oportunidade de ingressar no ensino superior. Além do Enem, que todos já conhecem, agora iremos implementar o Enem Seriado”, anunciou o presidente do Inep.

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Sobre o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), Alexandre ressaltou que será criado um novo grupo de trabalho para rediscutir como será feita as avaliações da educação básica. Os representantes formais do grupo são o Ministério da Educação (MEC), União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e o Conselho Nacional de Educação. Especialistas da educação brasileira e entidades da sociedade civil também poderão participar da discussão.

Na manhã desta terça-feira (15), foi divulgado o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2019 e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2019. O pronunciamento foi feito em coletiva de imprensa promovida pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes. Segundo o levantamento, Pernambuco alcançou a meta na educação básica.

De acordo com os dados apresentados, com 10,2 milhões de alunos, a rede municipal tem uma participação de 67,6% no total de matrículas dos anos iniciais do nível fundamental e concentra 83,7% dos alunos da rede pública. Nesta etapa de ensino, 19,2% dos alunos frequentam escolas privadas. Avaliação foi com base em 15 milhões de alunos e 109 mil escolas. 

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De acordo com o Inep, a meta do Ideb para os anos iniciais do ensino fundamental no ano de 2017 era de 5,5 e foi alcançado 5,8. Já em 2019 o indicador de rendimento e a meta de aprendizagem foram bem mais satisfatórios. A meta do Ideb para o ano de 2019 foi de 5,7 e chegou a 5,9. No estado de Pernambuco, a meta era de 5,2 e foi alcançado 5,6.

Confira, abaixo, o gráfico em forma de mapa indicando o desempenho do Ideb de cada município brasileiro durante o ano. As áreas em vermelho indicam um desempenho até 3,7; amarelo de 3,8 a 4,9; verde claro de 5,0 a 5,9 e verde escuro de 6,0 ou mais.

 O Inep também informou que com 6,3 milhões de alunos, a rede estadual tem uma participação de 83,9% no total de matrículas e concentra 95,9% dos alunos da rede pública. No ensino médio, 1,3 milhão de alunos (17,8%) estudam no período noturno e 934 mil (12,5%) frequentam escolas da rede privada. Para o ensino médio, a meta de desempenho aplicada pelo Inep para o ano de 2019 foi de 5,0 e chegou a 4,2. Já em 2017 a meta foi de 4,7 e chegou a 3,8. Pernambuco ficou entre os estados que obtiveram bons resultados nessa etapa, com 4,5 de desempenho.

Durante coletiva também foi informado que o Saeb passará a avaliar todos os âmbitos do conhecimento. Além disso, terá o novo Saeb para o ensino médio que vai compor um proficiência que será intitulado de Enem Seriado, então a partir da aplicação do Saeb para o ensino médio os jovens brasileiros vão ter mais um oportunidade de ingressar no ensino superior. O Saeb poderá ser aplicado nas próprias escolas. Para mais informações sobre os resultados do Ideb e Saeb consulte os gráficos disponibilizados na página do Inep.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), nesta quinta-feira (10), informou que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, divulgará os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2019 e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2019 na próxima terça-feira (15). O anúncio será feito em Brasília. 

O Ideb é um indicador criado pelo Governo Federal para medir a qualidade do ensino nas escolas públicas. Já o Saeb é um conjunto de sistemas de avaliação do ensino brasileiro. O resultado será anunciado em coletiva de imprensa a ser realizada às 9h30, na sede na sede do Inep. A cerimônia terá transmissão ao vivo nas redes sociais do Inep e do Ministério da Educação (MEC).

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) abrirá, no domingo (31), às 18h, a consulta de resultados preliminares do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2019. A verificação de dados e apresentação de recursos por parte dos representantes das instituições de ensino poderão ser realizadas até 15 de junho.

Ao total, são 70.613 escolas públicas participantes, que representam cerca de 74% das já inscritas na plataforma on-line. Apenas um representante por instituição de ensino pode fazer o cadastro no sistema Saeb.

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Os resultados de aprendizagem dos estudantes aferidos no Saeb, juntamente com as taxas de aprovação, reprovação e abandono, apuradas por meio do Censo Escolar, compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Os resultados finais do Saeb e o Ideb serão divulgados no segundo semestre deste ano.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou que, até o final desta segunda-feira (25), mais de 40 mil (58%) das 70.613 escolas públicas participantes do Sistema da Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2019 concluíram o procedimento para ter acesso aos resultados preliminares. O Inep publicará os dados no domingo (31) e manterá o sistema Saeb aberto, para verificação dos resultados e interposição de recursos até 15 de junho.

“Algumas unidades da Federação, como Paraná, Maranhão e Alagoas, já se aproximam ou superam os 80% de representantes legais ou de diretores cadastrados no Sistema Saeb. O registro deve ser realizado por apenas um representante por unidade escolar. O Sistema Saeb foi reformulado, portanto, mesmo as unidades de ensino que já possuíam cadastro precisam renová-lo”, detalhou o Inep.

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Serão publicados os resultados das escolas públicas por etapa avaliada (5º e 9º anos do ensino fundamental; 3ª e 4ª séries do ensino médio tradicional e integrado) que participaram com no mínimo dez estudantes presentes no momento da aplicação dos instrumentos e que, cumulativamente, atingiram taxa de participação de pelo menos 80% dos estudantes matriculados. As escolas que realizaram os testes apenas para uma amostra de alunos não terão resultados divulgados individualmente, mas eles foram agregados para a composição dos dados por unidade da Federação, região geográfica e Brasil.

O Inep articulou uma parceria com interlocutores das secretarias de Educação dos estados e Distrito Federal para reforçar os contatos com os diretores das redes de ensino. O diálogo com os interlocutores fortalece a disseminação das informações necessárias para consultar os dados.

Os testes foram aplicados em todas as regiões do país para 7,6 milhões de estudantes matriculados em 291 mil turmas em todos os sistemas de ensino. Os resultados de aprendizagem dos estudantes aferidos no Saeb, juntamente com as taxas de aprovação, reprovação e abandono, apuradas por meio do Censo Escolar, compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Os resultados finais do Saeb e o Ideb serão divulgados no segundo semestre. Um guia de acesso detalha o passo a passo para concluir a inscrição no Sistema Saeb, através do portal do Inep. Além disso, dúvidas sobre o processo de preenchimento do cadastro podem ser enviadas para o e-mail: sistemasaeb@inep.gov.br

Na tarde desta segunda-feira (11), o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, concedeu uma entrevista ao vivo ao LeiaJá sobre o Enem. Nela, Lopes também declarou que o Enem Seriado, nova modalidade de acesso ao ensino superior a ser implementada pelo Ministério da Educação (MEC) a partir do próximo ano, terá sua nota aceita em programas de acesso à universidade do governo federal. 

“O Enem Seriado será utilizado para Prouni e Fies com um percentual de vagas que será definido futuramente. Em relação ao Sisu, as universidades públicas têm autonomia, então a gente não pode obrigar a universidade pública a aceitar o Enem Seriado”, disse ele. 

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Apesar da decisão caber unicamente às universidades e institutos federais, Alexandre se mostrou otimista e disse acreditar que, assim como ocorreu com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com o tempo as instituições vão aderir ao Enem Seriado. 

“O que nós entendemos é que eles vão aceitar o Enem Seriado assim como no passado gradativamente as universidades começaram a aceitar o Enem como prova de acesso. Eu acredito que eles irão sim aceitar o Enem seriado como prova de acesso, às universidades e institutos federais, mas aí depende da decisão de cada universidade”, disse o presidente do Inep. 

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A partir do ano que vem, estudantes do 1º ano do ensino médio de todas as escolas do país, públicas e privadas, farão a primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seriado. A nota, junto com o desempenho obtido posteriormente pelos estudantes no 2º e 3º ano, poderá ser usada para ingressar no ensino superior. 

O exame foi criado esta semana pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A autarquia tornou o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) anual. A prova, que atualmente é aplicada de dois em dois anos a estudantes do 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio, passará a ser feita por todos os estudantes do país, de todas as séries, a partir do 2º ano do ensino fundamental. 

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O novo Saeb, será implementado aos poucos. O 1º ano do ensino médio será o primeiro a ser incorporado, em 2021. O Inep pretende também usar os resultados do exame não apenas para verificar a qualidade das escolas, como é feito hoje, mas para possibilitar o ingresso em universidades. Por causa da nova função, o Saeb aplicado aos estudantes do ensino médio ganhará um nome, Enem seriado. 

Nessa etapa, a prova será digital, feita em tablets, que serão distribuídos pelo Ministério da Educação. O conteúdo do Enem seriado deverá estar organizado de maneira semelhante ao Enem tradicional, em quatro áreas de conhecimento: matemática, linguagens, ciências da natureza e ciências humanas. Será usado o mesmo método de correção, chamado  teoria de resposta ao item (TRI).

A Agência Brasil conversou com o presidente do Inep, Alexandre Lopes, sobre as mudanças que foram anunciadas e sobre como serão as novas provas. Segundo ele, como a avaliação vai ser implementada aos poucos, apenas em 2024 os estudantes que ingressarem no ano que vem no ensino médio poderão usar as notas para concorrer a vagas na universidade. 

Agência Brasil: Por que o Inep decidiu tornar o Saeb anual? 

Alexandre Lopes: A gente quer mudar o enfoque, o objetivo agora é chegar na escola. O Saeb anterior era avaliação de sistema, que ocorria a cada dois anos. Só nos anos finais. Era uma coleta de informações. Agora, queremos fazer essa avaliação, mas o nosso objetivo maior é dar informação ao professor, à família, à escola, em tempo hábil, para que eles possam fazer as intervenções pedagógicas mais rápido.

A família vai saber que o filho fará a prova todo ano e receberá o boletim, vai saber o que está acontecendo com o aluno e poderá comparar o que está ocorrendo com o seu filho, com as demais escolas do município e do Brasil inteiro. O que a gente quer? Que a família participe mais do dia a dia da vida da escola.

Esse é o objetivo da avaliação externa. Ter uma avaliação padronizada, comparada com outras escolas, outros estados e com o Brasil inteiro. Como a gente usa a TRI, as provas são comparáveis ano a ano, a escala é a mesma. O diretor vai saber se aquelas medidas que adotam na escola estão, ano a ano, melhorando. Em vez de ter de esperar os resultados, agora, todo ano, o professor terá uma avaliação dos seus alunos. 

Agência Brasil: Haverá metas de aprendizagem?

Atualmente, o Saeb é usado para calcular o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que é o mais importante indicador escolar de qualidade da educação. Hoje, há metas previstas para esse índice. Como será com o novo Saeb?

Alexandre Lopes: O programa de metas termina em 2024. Ano que vem é o último ano de aplicação do Saeb tradicional. É o momento da sociedade repactuar as metas de ensino. O que estamos mostrando para a sociedade é que o sistema de avaliação vai mudar. O que vai ser avaliado agora é diferente. É um passo de cada vez. A partir da definição do modelo de avaliação, a gente vai passar a discutir - e esse é um trabalho mais até do MEC, e talvez do Inep, junto com a sociedade - uma repactuação com a sociedade. Onde queremos chegar nos próximos dez, 20 anos? [Serão] novas metas, com o indicador que vai ser revisitado.

Agência Brasil: Como será implementado o novo Saeb?

Alexandre Lopes: Ano que vem começa no 1º ano do ensino médio. Em 2021, a gente vai ter a aplicação do Saeb tradicional, da maneira como já e feito, no 2º ano, 5º ano e 9º ano do ensino fundamental e no 3º ano do ensino médio, em papel, normal. Não vamos mudar isso. Vamos acrescentar o 1º ano do ensino médio. No ano que vem, todos os alunos das escolas públicas e privadas do 1º ano do ensino médio vão fazer o novo Saeb em tablet. Em meio digital.

Temos um cronograma, mas por causa da substituição que houve no MEC, com a nova secretária de Educação Básica, Ilona Becskeházy, vou revalidar o cronograma para ver se ela está de acordo. Preciso conversar para saber se a ordem de implementação no ensino fundamental atende às necessidades da nova secretária.

Agência Brasil: Sabemos que nem todas as escolas possuem tablets, como será o acesso à avaliação?

Alexandre Lopes: Nós vamos fornecer os equipamentos. O modelo de aplicação não é um modelo do Enem, que o aluno vai em um fim de semana a um local de prova e faz o exame. O modelo de aplicação é um modelo Saeb, que é o mais barato que temos. Levamos o equipamento para a escola, o aluno faz prova na própria escola ao longo de várias semanas. Então, o mesmo equipamento é utilizado por vários alunos.

Agência Brasil: Em termos de números, vamos passar de quantos alunos que fazem hoje o Saeb para quantos fazendo a nova avaliação? 


Alexandre Lopes: Vão ser todos os alunos das escolas públicas e privadas. Do 2º ano do fundamental ao 3º do médio, totalizando 35 milhões de alunos. No ano passado, o Saeb foi aplicado para 6 milhões. 

Agência Brasil: Para ampliar a avaliação serão necessárias mais questões e, para isso, imagino, a publicação de editais para convocar professores para a elaboração. Como o Inep está se organizando? Como fica o orçamento da autarquia?

Alexandre Lopes: Para este ano, de 2020, não precisamos de nenhum recurso adicional. O orçamento do Inep é suficiente para a execução das atividades preparatórias do novo Saeb. Precisamos apenas para a aplicação da prova no ano que vem. Então, vamos pedir orçamento para 2021. A gente vai começar a conversar com o Ministério da Economia para, primeiro, reconhecer que o quadro de servidores do Inep é formado de carreiras típicas de Estado. Fazemos o Enem, calculamos o Ideb, fazemos o Censo, o Enade [Exame Nacional de Desempenho de Estudantes], avaliações in loco nas instituições de ensino superior, nós fazemos publicações.

As atividades do Inep são estratégicas, cruciais para a educação brasileira. Segundo ponto, é preciso que a gente faça concurso público para o Inep. Eu sei que é difícil, é demorado, mas a gente vai começar a conversar com o Ministério da Economia sobre isso porque o que dá base, o que dá continuidade a esse trabalho, são os servidores do Inep. Não dá para fazer com servidores externos. Então, precisamos fazer um concurso.

Mas não é um trabalho para ser feito só com os servidores. Não preciso fazer um concurso público grande, enorme, não é esse o objetivo. Nós vamos fazer, que a lei permite, é trazer servidores dos estados e municípios, cedidos, temporariamente, como prevê a legislação, com salário pago na origem, pelo ente que está cedendo. Eles virão aqui construir junto com a gente esse novo Saeb. Vamos capacitar esses professores na produção de itens, com a TRI, e eles vão ajudar a produzir esses itens. Depois, voltam para seus estados e municípios como multiplicadores do conhecimento que adquiriram aqui.

Agência Brasil: Esses professores serão, então, os responsáveis pela elaboração de todos os itens?

Alexandre Lopes: Eles vão trabalhar junto com a nossa equipe, sob supervisão dos servidores do Inep, na produção de itens, na logística de aplicação, nos vários serviços que compõem a elaboração do novo Saeb.

Agência Brasil: Quanto precisará ser investido?

Alexandre Lopes: O custo estimado para a realização dessa prova no 1º ano do ensino médio é de R$ 300 milhões. Mas é importante entender que o custo é decrescente no tempo. Por que isso? Vamos aplicar em 2021 para os 2,7 milhões de alunos que existem no 1º ano do ensino médio. Em 2022, quando formos aplicar para o 2º ano, não serão R$ 600 milhões porque já estarei com os equipamentos na escola, com aplicadores na escola. Não vou precisar dobrar a quantidade de equipamentos.

Depois que implementar do 2º do fundamental ao 3º do médio e tiver todos os equipamentos, o custo passa a ser só de manutenção e reposição. O custo passa a ser de aplicação, não tem mais investimento. Nesses anos de implementação, há custo de investimento, de garantia de equipamentos. O custo é decrescente, começa mais alto porque há investimento, e depois é decrescente. Há aproveitamento de equipamentos e pessoal.

Agência Brasil: Em relação ao ensino médio, como o Enem seriado vai ser usado para o ingresso no ensino superior?

Alexandre Lopes: O Enem seriado é a prova do Saeb aplicada no ensino médio. Não é uma prova a mais. Com o resultado do 1º, 2º e 3º ano, vamos construir uma nota, uma proficiência. Com essa nota, o aluno vai se candidatar a instituições de ensino superior. São vagas diferentes. A nota não vai ser comparada à nota do Enem. Você terá um percentual de vagas reservado para o Enem tradicional e um percentual para o Enem seriado.

Será mais uma opção de acesso à faculdade. Esse processo de avaliação seriada existe em alguns lugares, como Brasília [como forma de ingresso na Universidade de Brasília (UnB)] e Pernambuco [na Universidade de Pernambuco (UPE)]. Mas, isso não está disponível para todos os alunos do país. Com o Enem seriado, estamos levando essa possibilidade de o jovem usar notas do 1º, 2º e 3º ano para todo o Brasil. Esse é o diferencial. É uma forma de inclusão, é algo a mais.

Agência Brasil: Quando o Enem seriado começa a valer para ingressar no ensino superior?

Alexandre Lopes: [O Enem seriado] começa no ano que vem, esses alunos vão concorrer a vaga nas universidades em 2024. Farão as provas no 1º, 2º e 3º anos, receberão um conceito e, com ele, vão concorrer a vagas. Como a prova é feita no fim do ano, eles farão em 2023 e concorrerão [a vagas em universidades] em 2024. Se tiverem um bom conceito poderão entrar direto na faculdade. Podem também fazer o Enem. O Enem [tradicional] permanece, não existe previsão de acabar com o Enem.

Agência Brasil: Uma das discussões em relação a qualquer tipo de avaliação em educação é o que de fato ela é capaz de medir e de que forma influencia no que é ensinado em sala de aula. Isso porque, uma vez que todos os alunos fazem uma prova no fim do ano e essa prova serve para medir o aprendizado, as escolas tendem a ensinar os estudantes a fazer essa avaliação. O conteúdo todo se volta para a prova. Como o Inep vê essa questão?

Alexandre Lopes: A gente só conhece aquilo que sabe medir. O que a gente não mede, não conhece. Existe hoje um desconhecimento muito grande, principalmente por parte da família, do que acontece na escola, então, o que estamos fazendo é levando informações e conhecimento para propiciar maior interação entre a família e a escola. Estamos levando uma informação para o professor, para o diretor, oferecendo informação. Estamos oferecendo uma coisa que muitas pessoas querem e não têm - um conjunto de informações que poderá ajudar na aula, ajudar os diretores.

Eu acredito no aspecto positivo da avaliação externa. Entendo, conheço esses posicionamentos, mas acho que, para o Brasil de hoje, é importante que se conheça um pouco mais a realidade das escolas para que as medidas, as intervenções pedagógicas, sejam realmente eficientes. Acho que é importante ter esse papel da avaliação externa. Pode ser que daqui a 20, 30 anos, essa realidade seja diferente. Para o Brasil de hoje, nós entendemos que é importante.

*Da Agência Brasil

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