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O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) publicou um vídeo nas redes sociais em reação à reportagem publicada pelo jornal Folha de São Paulo, no fim de semana, questionando o crescimento exponencial do patrimônio dele e dos seus três filhos Flávio, Eduardo e Carlos - respectivamente, deputado estadual do Rio de Janeiro, deputado federal e vereador do Rio - depois do ingresso na política. 

Na publicação, o presidenciável dispara críticas contra o jornal, ao qual chama de “canalha”, e garante que não deixará a disputa pelo comando do país este ano. “Não desistirei dos meus propósitos que são Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”, cravou. 

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“Só em duas situações eu posso não estar neste ano no debate presidencial: se me tirarem na covardia, por um processo qualquer, na covardia, não é esse processo do Lula não, aí é apelo por parte deles, ou se me matarem. Não estou preocupado com isso. Se me matarem vão ter que me enterrar, vão arranjar outro Celso Daniel [prefeito petista morto em 2002]”, acrescentou.  

De acordo com uma reportagem, a família Bolsonaro é dona de 13 imóveis com um preço de mercado orçado em pelo menos R$ 15 milhões. Os bens de Bolsonaro incluem, ainda, carros que vão de R$ 45 mil a R$ 105 mil, um jet-ski e aplicações financeiras, em um total de R$ 1,7 milhão, como consta na Justiça Eleitoral e cartórios. Alguns deles, segundo a matéria, são suspeitos de ter sido adquiridos de maneira ilícita, por lavagem de dinheiro. O presidenciável nega a acusação. 

“Nós temos que mudar o Brasil. Essas acusações bestas não vão prosseguir”, salientou, pontuando que está ansioso para ir aos debates com os presidenciáveis e expor suas propostas para o país. “Tão ansiosíssimos pelo debate para discutirmos questões de violência, quero ver o programa de violência de vocês. A gente vai resolver as questões do Brasil e ponto final. E certas coisas têm que ser com radicalismo… Nós temos como resolver o problema do Brasil, sem salvador da pátria, mas com salvadores, como eu e vocês”, concluiu. 

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O nome do apresentador Luciano Huck vez ou outra tem surgido como um dos cotados para disputar à Presidência da República. Nesse domingo (7), ele voltou a falar sobre o assunto, mas desta vez não negou a possibilidade de concorrer ao cargo, como fez no ano passado em um artigo publicado no jornal Folha de São Paulo. Ao ser entrevistado por Fausto Silva, no Domingão do Faustão, Huck disse que seria “covarde” se ficasse isento da política nacional este ano.

"Neste momento, agora, começo de janeiro, eu ainda acho que meu papel com esse microfone na mão aqui na TV Globo, na televisão, motivando as pessoas, talvez seja até mais importante do que estar lá [na Presidência]. Mas, eu vou participar, eu vou botar a mão na massa, eu quero ajudar e eu acredito muito no Brasil. Contem comigo para tentar melhorar essa bagunça geral aqui", declarou.

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O apresentador disse, entretanto, que não é pretencioso para já se colocar como postulante ao cargo. "Minha missão esse ano é tentar motivar as pessoas a que votem com muita consciência e que a gente traga os amigos que estão a fim para ocupar a política, senão não vai ter solução. Eu nunca, jamais, vou ser o salvador da pátria e o que vai acontecer na minha vida eu também não sei... Então, o que o destino e o que Deus espera para mim, vou deixar rolar", salientou, dizendo que ama “estar todo sábado na televisão”.

Luciano Huck também falou que por sua descrença com os partidos políticos que, segundo ele, estariam "derretendo", optou por integrar movimentos cívicos como o Agora! e o RenovaBR. Os dois, segundo Huck, pregam a renovação política e a formação dos novos componentes da classe.

"É um movimento cívico de apoio a novas candidaturas. Você pega alguém que quer ser político, mas não tem grana, não tem estrutura. Não importa o que pensa. Pode ser monarquista, socialista, de direita, não importa. Ele vai entrar ali e vai ter um funil de ética, de correção, se ele passar por esse funil, é que nem um vestibular, sendo mais simplista, chega lá embaixo vai ter apoio, vai ter informação, vai ter formação", explicou.

O apresentador ainda observou que o  “único jeito de a gente resolver o país é somando”. "O que estou fazendo e vou continuar fazendo é mobilizar uma geração inteira, que não importa da onde vem, a classe social, o credo, a religião, a crença, se é de esquerda, de direita, eu não acredito mais nisso, eu acredito nas pontes, na construção. Eu não acredito mais na divisão, acredito só na soma, o único jeito de a gente resolver o País é somando", disse.

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