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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (15) emendas do Senado ao projeto que determina a aplicação de alíquotas de ICMS pelo piso para produtos e serviços essenciais quando incidente sobre bens e serviços relacionados aos combustíveis, ao gás natural, à energia elétrica, às comunicações e ao transporte coletivo. A matéria será enviada à sanção presidencial.

Na maior parte dos estados esse piso é de 17% ou 18%. De acordo com o substitutivo do deputado Elmar Nascimento (União-BA) para o Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/22, do deputado Danilo Forte (União-CE), haverá, até 31 de dezembro de 2022, uma compensação paga pelo governo federal aos estados pela perda de arrecadação do imposto por meio de descontos em parcelas de dívidas refinanciadas desses entes federados junto à União.

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Ao todo foram aprovadas, parcial ou totalmente, 9 de 15 emendas com novidades como redução a zero, até 31 de dezembro de 2022, de PIS/Cofins e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) incidentes sobre as operações com gasolina e etanol, inclusive importados.

Saúde e educação

Outras emendas garantem a complementação, pela União, dos recursos para serem atingidos os percentuais mínimos de aplicação em saúde e educação, inclusive o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que estados e municípios devem cumprir constitucionalmente. O ICMS é a principal fonte dos recursos desses entes federados para essas despesas.

Segundo o texto, as compensações abrangem perdas ocorridas durante todo o ano de 2022 e serão interrompidas caso as alíquotas retornem aos patamares vigentes antes da publicação da futura lei ou se não houver mais saldo a ser compensado, o que ocorrer primeiro.

Embora o projeto trate da compensação da queda de receita por causa da diminuição da alíquota sobre esses produtos e serviços agora considerados essenciais, a apuração das perdas englobará o ICMS total arrecadado.

Código e Lei Kandir

As mudanças feitas por Nascimento são inseridas no Código Tributário Nacional e na Lei Kandir e valem inclusive para a importação. Pelo texto, será proibida a fixação de alíquotas para esses bens e serviços superiores às das operações em geral (17% na maior parte dos estados), mas será permitido reduzi-las abaixo desse patamar.

Entretanto, a partir da publicação da futura lei, o estado que tiver rebaixado alíquotas para combustíveis, energia elétrica e gás natural não poderá aumentá-las.

Em relação aos serviços de transmissão e distribuição de energia elétrica e aos encargos setoriais vinculados a essas operações, o PLP 18/22 proíbe a incidência de ICMS.

Dívidas

Para estados que tenham dívidas refinanciadas no âmbito do Regime de Recuperação Fiscal instituído pela Lei Complementar 159/17 e mudanças posteriores, as perdas com a arrecadação do ICMS durante 2022, em comparação com 2021, serão compensadas integralmente pela União.

Nos demais estados que não participam desse regime, a compensação ocorrerá também por meio da dedução dos valores das parcelas de dívidas junto à União e atingirá somente as perdas em 2022 que passarem de 5% em comparação com 2021.

Do que receber de desconto como forma de compensação pela perda de arrecadação, o estado deverá repassar aos municípios a parte de transferência desse tributo prevista pela Constituição federal.

Outra forma de compensação incluída por emenda aprovada prevê que os estados e o Distrito Federal poderão deixar de pagar parcelas de empréstimos que contem com aval da União sem mesmo ser necessário um aditivo contratual, valendo para operações nacionais ou internacionais.

Para aqueles estados sem dívida perante o Tesouro Nacional, com empréstimos avalizados pela União ou mesmo se o saldo das dívidas não for suficiente para compensar integralmente a perda, o texto permite a compensação em 2023 por meio do uso de parte da União obtida com a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). Esse royalty sobre mineração arrecadou, em 2021, R$ 10,2 bilhões, dos quais 12% ficaram com a União.

Os estados nessa situação e também os que já tinham, antes da conversão do texto em lei, alíquota do ICMS sobre os produtos e serviços tratados pelo projeto no piso fixado terão prioridade na contratação de empréstimos em 2022. Entretanto, o projeto não especifica que tipo de prioridade é esta.

Responsabilidade fiscal

Quanto às exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e da atual Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO, Lei 14.194/21), o substitutivo determina que várias delas não se aplicam à lei derivada do projeto e aos eventuais atos regulamentadores do Poder Executivo.

Assim, somente em 2022, os estados, o Distrito Federal e os municípios e os respectivos agentes públicos não poderão ser responsabilizados administrativa, civil ou criminalmente pelo descumprimento das seguintes regras e seus limites e metas vinculados caso a irregularidade decorra de perda de arrecadação provocada pelo projeto:

- obrigação de eliminar, nos dois quadrimestres seguintes, o excedente de despesas totais com pessoal acima dos limites;

- proibição de o titular de Poder ou órgão contrair, nos últimos dois quadrimestres de seu mandato, obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem disponibilidade de caixa suficiente;

- contingenciamento após avaliação bimestral indicar que a receita não comportará a despesa para o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal;

- necessidade de estimativa do impacto orçamentário-financeiro para a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita;

- e necessidade de reduzir o excedente do limite de dívida consolidada em 25% no primeiro quadrimestre seguinte ao estouro desse limite.

Saúde e educação

Mesmo se aplicadas todas as regras de compensação previstas, a União deverá compensar os estados e os municípios não conseguirem cumprir as aplicações mínimos em saúde e educação em razão das perdas provocadas pelo projeto. Isso incluirá os recursos para o Fundeb, que desde 2020 é o instrumento permanente de financiamento da educação pública no País. A intenção é que seja restabelecida a situação existente antes da lei. 

Gasolina e etanol

Até 31 de dezembro de 2022, as operações que envolvam gasolina e suas correntes (nafta petroquímica, por exemplo) e etanol, inclusive para fins carburantes, contarão com alíquota zero de cinco tributos:

- PIS/Pasep;

- Cofins;

- PIS/Pasep-Importação;

- Cofins-Importação; e

- Cide.

De forma semelhante, haverá alíquota zero de PIS/Cofins e de PIS/Pasep-Importação e Cofins-Importação sobre a venda ou importação de gás natural veicular até 31 de dezembro de 2022.

A MP 1118/22 já prevê a redução a zero das alíquotas desses tributos para o óleo diesel e suas correntes, o biodiesel, o gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás derivado de petróleo, o gás natural e o querosene de aviação.

Créditos

Para o etanol comprado ou importado para ser utilizado como insumo (mistura na gasolina, por exemplo), o texto concede crédito presumido de PIS e de Cofins no mesmo patamar das alíquotas incidentes.

Esse crédito, apurado de 11 de março de 2022 a 31 de dezembro deste ano, poderá ser usado para compensar apenas os mesmos tributos, exceto se vinculados a receitas de exportação ou se houver sobra de um ano-calendário para outro.

As refinarias que comprarem para utilizar como insumo o óleo diesel e suas correntes, o biodiesel, o gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás derivado de petróleo, o gás natural e o querosene de aviação poderão apurar crédito presumido de PIS e Cofins com as mesmas regras de uso.

Petróleo

Nas compras de petróleo feitas por refinarias até 31 de dezembro deste ano, no mercado interno ou nas importações, uma das emendas aprovadas garante a suspensão do pagamento de PIS/Cofins e PIS/Pasep-Importação e Cofins-Importação até a produção de combustíveis, quando o benefício é convertido em alíquota zero.

Entretanto, por meio de uma emenda de redação, o relator Elmar Nascimento separou o mesmo benefício para outros produtos em trecho diferente do texto, o que viabilizaria um possível veto. Esses produtos são: nafta, outras misturas, óleo de petróleo parcialmente refinado, outros óleos brutos de petróleo ou minerais (condensados) e N-metilanilina.

*Da Agência Câmara de Notícias

Coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, o procurador Deltan Dallagnol criticou o projeto de lei que versa sobre o abuso de autoridade. Em publicação no Twitter, Dallagnol questionou o itens da proposta que prevê punição com pena de um a quatro anos de prisão para o juiz que deixar substituir a prisão preventiva por medida cautelar diversa ou conceder liberdade provisória, quando manifestamente cabível. 

“Se isso é crime, deveria ser igualmente crime soltar preso ou deixar de decretar a prisão quando esta é necessária”, salientou Dallagnol. 

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“Do modo como está, juízes que prenderem poderosos agirão debaixo da preocupação de serem punidos quando um tribunal deles discordar. E Direito não é matemática”, emendou o procurador. 

Além de juízes, membros do Legislativo; do Executivo; do Ministério Público; e dos tribunais ou conselhos de contas;  servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas podem ser punidas pela proposta aprovada na Câmara e enviada para sanção presidencial. 

De acordo com a Câmara, as condutas somente serão crime se praticadas com a finalidade específica de prejudicar outra pessoa ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, assim como por mero capricho ou satisfação pessoal.

Casos de violência de gênero, como assovios, cantadas, toques inapropriados no transporte público, assédio e estupro terão sanções penais mais fortes. Abrangendo as ocorrências de assédio sofridas por mulheres dentro dos transportes públicos, o crime de importunação sexual passa a ser reconhecido como tipo penal cuja pena é de um a cinco anos de prisão.

Segundo publicado pelo Governo Federal, a sanção presidencial do projeto de Lei  618/2015 procura inibir que ocorrências como essas continuem a acontecer no País. A rigidez contra os atos libidinosos não autorizados começou a vigorar já a partir desta última terça-feira (25), depois de publicação no Diário Oficial da União (DOU).

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Segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos, 79,6 mil mulheres denunciaram casos de violência no Disque 180 entre janeiro e junho desse ano. O que ressalta que o espectro da violência de gênero ainda é bastante amplo no Brasil.

Uma das mudanças importantes é que, para recebimento das denúncias e aplicação das penas, a investigação independe do consentimento da vítima, ou do fato de ela já ter mantido relações sexuais com o suspeito.

No ano passado, um dos casos que causaram grande comoção foi o da mulher que sofreu assédio sexual dentro de um ônibus na Avenida Paulista, São Paulo, quando um homem ejaculou em seu corpo. Na ocasião, ele foi liberado por falta de um tipo penal em que se enquadrasse o caso, o que pode ser diferente agora, após sanção presidencial.

Estupro coletivo

A nova lei altera o Código Penal ao aumentar a pena para condenados por estupro coletivo. Atualmente, a pena é de 10 anos, e agora pode ter um acréscimo de um a dois terços no período. A medida vale também para casos de "estupro corretivo", quando o ato supõe controlar o comportamento sexual da vítima.  

O nome de ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes (1916-2005) pode ser incluído no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Isto porque o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 136/2017, que prevê a inscrição na obra, foi aprovado pelo Senado na última quarta-feira (8) e agora segue para a sanção presidencial. 

"Miguel Arraes é um daqueles personagens da nossa história que honra o exercício da política. São inúmeras as iniciativas voltadas para valoriação popular nas instâncias governamentais e a marca da sua atuação política foi a luta pela democracia e o combate as gravissimas desiguldades sociais que marcaram o país", afirmou a senadora Lídice da Mata (PSB-BA), que foi relatora do texto na Casa Alta. 

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A proposta que homenageia Arraes foi apresentado pelo deputado federal Tadeu Alencar (PSB), em 2016. O Livro dos Heróis e Heroínas fica no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília, e guarda a memória de personagens importantes da história do Brasil.

Nele estão registradas figuras como Dom Pedro I, Tiradentes, Zumbi dos Palmares, Ana Néri, Joaquim Nabuco e Alberto Santos Dumont.

História

Apesar de cearense, Miguel Arraes de Alencar fez carreira política em Pernambuco. Ele foi prefeito do Recife, deputado estadual e federal, além de governador do Estado por três vezes (1963-1964, 1987-1990, 1995-1998), tendo o primeiro mandato destituído pela ditadura militar, em 1964.

Saiba mais sobre o ex-governador acessando a série de reportagens do LeiaJá sobre o centenário de Arraes, celebrado em dezembro de 2016:

--> Miguel Arraes: o político que conquistou o povo

--> Magdalena Arraes: saudade, memórias e herança

--> Chapéu de Palha: o programa que marcou governo Arraes

--> Krause: obstinação de Arraes podia ser vista como teimosia

--> Um sertanejo desconfiado

 

--> Exílio: a lembrança mais marcante do avô

O presidente Michel Temer sancionou nesta segunda-feira (23) lei que aumenta a pena para modalidades de roubo e furtos com o uso de explosivos. A lei também prevê que os bancos devem instalar dispositivos que inutilizem as cédulas dos caixas eletrônicos em caso de explosão.

Temer comunicou a sanção da lei em vídeo publicado no Twitter: “Sancionei hoje projeto de lei que diz respeito à segurança pública, e duas medidas importantes foram tomadas. Uma primeira é que aumenta a pena se o assaltante levar consigo materiais explosivos ou artefatos que possam permitir a feitura de explosivos”, disse o presidente no vídeo.

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“Outro ponto é que, se houver explosão de um caixa eletrônico, haverá um sistema pelo qual as notas que estão no caixa eletrônico ficarão inutilizadas, ou borradas de tinta, ou até destruídas”, acrescentou.

O projeto, que foi aprovado no Senado (PLS 149/15) em março e seguiu para sanção presidencial, eleva em dois terços a pena por roubo quando há uso de explosivos para destruir um obstáculo. A prática de furto com o emprego de explosivos passa a ser uma modalidade de furto qualificado, com pena de quatro a dez anos de prisão. O furto e o roubo dos equipamentos explosivos também tiveram as penas aumentadas.

O texto aprovado obriga os bancos a instalar nos caixas eletrônicos tecnologias que inutilizem as cédulas em caso de ataque com alternativas como a dispensa de tinta, pó químico ou ácidos ou mesmo com a incineração das notas.

O texto foi sancionado sem vetos pelo presidente Temer, de acordo com informações do Palácio do Planalto.

A Câmara aprovou, na noite dessa quarta-feira (22), o projeto que permite o uso da terceirização em todas as áreas (atividade-fim e atividade-meio) das empresas. O texto é de 19 anos atrás e também amplia a permissão para contratação de trabalhadores temporários, dos atuais três meses para até nove meses, ou seja, seis meses, renováveis por mais três. O texto será enviado à sanção presidencial.

A matéria, que gera divergências entre sindicatos e parlamentares, foi aprovada por 231 votos a 188. Houve ainda oito abstenções. A proposta de 1998 já tinha passado uma vez pela Casa, em 2000, e pelo Senado, em 2002. 

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Atualmente a legislação veda a terceirização da atividade-fim e prevê a adoção da prática em serviços que se enquadrem como atividade-meio, ou seja, aquelas funções que não estão diretamente ligadas ao objetivo principal da empresa.

A matéria foi aprovada com parecer do deputado Laercio Oliveira (SD-SE), que excluiu do texto uma anistia para as empresas – tanto contratantes quanto de terceirização – relativa a multas e penalidades impostas com base na legislação modificada e não compatível com a nova lei.

Já as obrigações previdenciárias deverão seguir a regra estipulada na Lei 8.212/91, que prevê o recolhimento de 11% da fatura de serviços de cessão de mão de obra a título de contribuição previdenciária patronal. Esse recolhimento é feito pela empresa contratante e descontado do valor a pagar à empresa de terceirização.

No caso do serviço público, a exceção da terceirização será para atividades que são exercidas por carreiras de Estado, como juízes, promotores, procuradores, auditores, fiscais e policiais. Outras funções, mesmo que ligadas a atividade-fim, poderão ser terceirizadas em órgãos ou empresas públicas. O texto também define que para contratar terceirizados, o capital mínimo das empresas varia entre R$ 10 mil para 10 funcionários e R$ 250 mil para mais de 100.

*Com a Agência Câmara.

A Câmara dos Deputados aprovou nessa terça-feira (4), por unanimidade, o parecer do deputado Carlos Melles (DEM-MG) ao projeto de lei que muda regras do Simples Nacional (Supersimples). O texto aprovado amplia de 60 para 120 meses o prazo para micro e pequenos empresários quitarem suas dívidas. Com a conclusão da votação do projeto, ele segue agora para sanção presidencial.

Os deputados rejeitaram dispositivos do texto que havia sido aprovado pelo Senado e, com isso, ficarão de fora a mudança de tabela para alíquotas maiores se a relação folha/receita bruta for inferior a 28%, as micro e pequenas empresas de serviços advocatícios e de corretagem de seguros.

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Outra proposta rejeitada na Câmara previa a prestação mínima de R$ 150 que seria exigida do microempreendedor individual no novo parcelamento de dívidas aberto pelo projeto. Com isso, a prestação mínima será de R$ 20.

Para o presidente da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, deputado Jorginho Mello (PR-SC), um ponto da proposta que resolve a preocupação de micro e pequenos empresários, que por ultrapassarem o limite de receita previsto, deixam de ter direito ao regime tributário diferenciado (Supersimples) com a chamada “morte súbita”, é a chamada rampa progressiva, na qual o empresário pagará os tributos sobre o que exceder o limite de arrecadação previsto.

A Câmara dos Deputados aprovou em plenário, nesta semana, projeto de lei que proíbe revista íntima de mulheres em empresas privadas e órgãos e entidades da administração pública, sejam elas funcionárias ou clientes. O texto foi aprovado em votação simbólica e seguiu para sanção presidencial.

O projeto que seguiu para sanção estabelece que a única exceção para revista íntima será nos ambientes prisionais e sob investigação policial. Neste caso, a proposta estabelece que a revista deverá ser realizada exclusivamente por uma funcionária ou servidora do sexo feminino.

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Quem descumprir a proibição ficará sujeito a multa de R$ 20 mil, que deverá ser paga pelo empregador e revertida aos órgãos de proteção dos direitos da mulher. Em casos de reincidência, a multa será aplicada em dobro, independentemente de indenizações por danos morais ou de outras sanções penais.

O projeto foi apresentado em 2007 pela deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) e já tinha sido aprovado pela Câmara em 2011. A proposta teve de ser votada novamente pelos deputados, pois foi alterada no Senado. Na quarta-feira, 23, contudo, a Câmara rejeitou as mudanças feitas pelos senadores, como a que queria retirar a exceção da revista íntima nos presídios.

"Rejeitaremos as emendas do Senado mantendo no texto a realização de revista íntima nos presídios, por policiais femininas, unicamente, para não causar problemas que, com certeza, iam afetar diretamente a segurança do País", justificou a relatora do projeto na Câmara, deputada Jô Moraes (PCdoB-MG).

Para a deputada Erika Kokay (PT-DF), as revistas íntimas eram inadimissíveis. "É a lógica de quem se sente dono e proprietário das trabalhadoras. Além de ser assédio moral, é vexatório e atenta contra a dignidade e a autoestima das mulheres, fazendo com que elas se sintam coisas", criticou.

A presidenta Dilma Rousseff sancionou nesta segunda-feira (11) o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação em cerimônia no Palácio do Planalto. O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 77/2015, que promove uma série de ações para o incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento científico e tecnológico, foi aprovado pelo plenário do Senado Federal no dia 9 de dezembro.

A ideia é aproximar as universidades das empresas, tornando mais dinâmicos a pesquisa, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação no país, além de diminuir a burocracia nos investimentos para a área.

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Segundo Dilma, o novo marco regulatório promove uma reforma na legislação que regula a integração entre agentes públicos e privados que compõem o sistema de ciência, tecnologia e inovação. “Estamos dando transparência, simplicidade e segurança jurídica a uma cooperação fundamental para o crescimento econômico, a geração de renda e emprego e que promova o desenvolvimento de forma sustentável”.

A presidenta disse que o Congresso, ao aprovar por unanimidade a legislação, demonstrou compromisso com as reformas necessárias à retomada do crescimento econômico. “É uma medida de curto, médio e longo prazos. Agradeço aos congressistas por esse esforço suprapartidário de criar as bases para que a inovação se torne o motor de nosso desenvolvimento”.

Na cerimônia, também foi lançada a Chamada Universal CNPq/MCTI nº1/2016, edital promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) que vai disponibilizar recursos para projetos de pesquisa científica e tecnológica nos próximos dois anos, em qualquer área do conhecimento, no valor de R$ 200 milhões.

A presidente Dilma Rousseff sancionou, nesta quinta-feira (31), o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil. A norma visa dar mais transparência e segurança jurídica para as ONGs, além de estreitar a relação com o governo.

Para Dilma, o instrumento vai reconhecer e valorizar a atuação das organizações e evitar que o "erro de alguns contamine o trabalho de milhares". “A aprovação dessa lei representa, sem dúvida, ganho para todos nós, garante alicerces muito mais fortes para a atuação conjunta e complementar do Estado e da sociedade civil para a superação das nossas carências e garantia de direitos a oportunidades”, frisou.

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Durante a cerimônia de sanção, a presidente agradeceu o apoio das organizações da sociedade civil na implementação de políticas públicas e lembrou que a nova Lei ainda precisará ser regulamentada. “Sabemos que são trabalhos dessa ordem que podem frutificar, potencializar e, muitas vezes, viabilizar a ação do estado. Organizações serão valorizadas e fortalecidas com a implementação do novo marco regulatório. Nosso desafio será construir a regulamentação dessa legislação de forma também participativa. Devemos prestar apoio aos estados e municípios no cumprimento dessas novas regras”, disse.

Pela legislação, as parcerias da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios com as ONGs deverão ocorrer através de chamada pública, em que as entidades deverão inscrever seus projetos. A partir de agora, há requisitos a serem cumpridos, como a existência há, no mínimo, três anos; a experiência prévio no objeto de convênio; e a capacidade técnica e operacional para desenvolver as atividades propostas. Essas exigências visam dar fim ao favorecimento de grupos específicos.

Também será exigido que os dirigentes das organizações tenham ficha limpa, ou seja, eles não poderão ter praticados crimes e outros atos de violação à legislação nacional. Além disso, a norma prevê regras mais rígidas no planejamento prévio dos órgãos públicos, no monitoramento e na avaliação, e um sistema de prestação de contas diferenciado por volume de recursos.

O marco regulatório será publicado nesta sexta-feira (1°) no Diário Oficial da União (DOU).

A presidente Dilma Rousseff (PT) sancionou, nesta terça-feira (21), a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2014. A receita total da União ficou em R$ 2,488 trilhões. Para os orçamentos Fiscal e da Seguridade Social a receita total é de R$ 2,383 trilhões, incluindo emissão de títulos para o refinanciamento da Dívida Pública Federal (DPF), interna e externa. Vinte e um dias, após o início do ano, finalmente a Lei  12.952 foi sancionada sem vetos e publicada no Diário Oficial da União. O documento foi aprovado em dezembro do ano passado pelo Congresso Nacional.

Do total, R$ 1,084 trilhão são destinados ao Orçamento Fiscal, R$ 643,979 bilhões ao Orçamento da Seguridade Social e R$ 654,746 bilhões ao refinanciamento da DPF. Para as despesas de 2014, a lei fixou que o Orçamento Fiscal ficará com R$ 1,015 trilhão do recurso e a Seguridade Social com R$ 712,911 bilhões. Sendo que R$ 69,149 bilhões virá do Orçamento Fiscal.

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*Com informações da Agência Brasil

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), enviou à sanção presidencial o Projeto de Lei do Senado 441/12, que versa sobre a Minirreforma Eleitoral. A Lei modifica várias medidas, com o objetivo de baratear o custo das campanhas eleitorais no país. A proposta  limita a contratação de cabos eleitorais e  proíbe as doações feitas por empresas ligadas a concessionárias de serviços públicos.

A minirreforma limita gastos com alimentação a 10% da receita da campanha e, com combustível, a 20%; veda o "envelopamento de carros" com adesivos, a pintura de muros e a fixação de faixas e cartazes. A Lei proíbe ainda a troca de candidatos na véspera da eleição. Dessa forma, os partidos só poderão alterar seus candidatos até 20 dias antes das eleições. A expectativa é de que as novas regras já sejam aplicadas nas eleições de 2014.

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A presidente Dilma Rousseff sancionou, nesta segunda-feira (9), a lei que destina os royalties do petróleo para investimentos nas áreas da educação e saúde. O texto é o mesmo aprovado pelo Congresso Nacional em agosto. Não houve vetos.

De acordo com o governo federal, a previsão é de que neste ano o repasse chegue a R$ 770 milhões. Em 2014, deve ser de R$ 1,81 bilhão. Em dez anos, o total de investimento deve chegar a 112,25 bilhões. Pela norma, 75% dos valores serão repassados para a educação e 25%, para a saúde.

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Para o reitor do Instituto Federal de Brasília, Wilson Conciani, os recursos permitirão a ampliação dos investimentos e a melhoria da qualidade de educação. "Na medida que os recursos são assegurados é possível desenvolver uma melhoria educacional consistente", frisou.

Além dos royalties do petróleo, o texto estabelece que 50% do Fundo Social do pré-sal seja destinado para a educação, até que sejam atingidas as metas do Plano Nacional de Educação (PNE), e para a saúde. Pelo projeto do PNE aprovado na Câmara e em tramitação no Senado, o percentual de investimento na área educacional deve ser de 10% do Produto Interno Bruto (PIB).

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, considera que esse será o maior legado da gestão de Dilma Rousseff para as próximas décadas. "O petróleo é uma riqueza que vai acabar. O que estamos fazendo aqui é preparar o país para viver ser essa riqueza. A educação é essa base sólida, que permite o país viver sem essa fonte, formando talentos e produzindo pesquisa", frisou.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou que o Sistema Único de Saúde (SUS) será fortalecido. "Desde a retirada da CPMF que não tínhamos nenhuma outra fonte nova para a saúde. Agora, temos mais uma fonte, que representa uma profunda mudança para oferecer saúde com qualidade, porque o SUS é a única alternativa para 145 milhões de brasileiros", disse. Padilha também cobrou que Congresso aprove o orçamento impositivo com 50% das emendas voltadas para a área.

Dilma ressaltou que um dos benefícios será a valorização dos docentes. "Com mais recursos poderemos investir mais nos professores. Mais respeitados pela sociedade, poderemos ter salários melhores, capacitação profissional e melhores condições de trabalho. Isso não é custeio, mas é investimento. É tão importante quanto investir em médicos", disse a presidente em referência ao acréscimo no setor de saúde através do programa Mais Médicos.

Após nove anos de tramitação, enfim, o Estatuto da Juventude foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff. A cerimônia de assinatura foi realizada nesta segunda-feira (5), no Palácio do Planalto, em Brasília. O texto será publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (6).

A nova legislação trata de direitos e políticas públicas voltadas a jovens entre 15 e 29 anos, que atualmente somam 51 milhões de brasileiros. A matéria, proveniente da Câmara, foi aprovada pelos deputados no dia 9 de julho, após passar por alterações no Senado em abril. O estatuto faz com que direitos já previstos em lei – como educação, trabalho, saúde e cultura – sejam aprofundados para atender às necessidades específicas dos jovens.

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A lei garantirá a meia-entrada em eventos esportivos e culturais para estudantes e jovens de baixa renda (para famílias registradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - CadÚnico). Nesse caso, a lei limita o benefício para até 40% do total de ingressos. Essas regras de meia-entrada só não valem para a compra de ingressos da Copa do Mundo e das Olimpíadas do Rio, eventos regulados pela Lei Geral da Copa.

Para ter direito, os estudantes precisar estar matriculados em instituições de ensino e ter carteira expedida pela UNE, União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Associação Nacional de Pós-Graduandos, além de entidades estudantis estaduais e municipais que sejam filiadas a essas organizações nacionais.

A presidente manteve a reserva de duas vagas gratuitas e duas meia-passagens para jovens de baixa renda em ônibus interestaduais, mas vetou o artigo que previa a meia-passagem em transporte interestadual para todos os estudantes.

Para a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Virgínia Barros, a lei representa uma ampliação da democracia no país. "Ela abre uma avenida para ao aprofundamento do acesso à educação e à cultura", disse ela, que também lembrou das manifestações populares que ganharam o país nos últimos meses e a necessidade de reforma política.

Durante a cerimônia, foi lida uma carta assinada por 80 artistas que representam a juventude negra e as periferias pedindo o fortalecimento de políticas para enfrentar e combater a violência que atinge os jovens.  “No lugar de investimentos em armamentos e presídios, reivindicamos investimentos na construção de escolas, em saúde, em cultura”, sugere o documento, lido pelo rapper Genival Oliveira Gonçalves, o Gog.

Após a assinatura do decreto, Dilma reforçou a importância do Estatuto e falou do atual cenário da juventude no país. "Vocês receberam um legado da liberdade de expressão, direito à manifestação, greve e opinião política. Esse estatuto ganha ainda mais importância porque ele é uma condição para continuarmos mudando o Brasil", considerou.

A presidente também assinou um decreto que cria o Comitê Interministerial da Política de Juventude e anunciou o lançamento do primeiro edital do Programa Estação Juventude, uma parceria da Secretaria-Geral da Presidência da República e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Após ter sido aprovado, na última terça-feira (26), no plenário do Senado, do projeto de lei de conversão (PLV) 2/2013, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa seguirá para sanção presidencial. A ação objetiva promover a alfabetização de todas as crianças até os 8 anos e o aprimoramento em língua portuguesa e em matemática, ao final do terceiro ano do ensino fundamental da educação básica pública.

Para isso, o governo pretende investir inicialmente R$ 3 bilhões, que vai beneficiar cerca de 8 milhões de estudantes distribuídos em 400 mil turmas de 108 mil escolas da rede pública do país.

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Segundo informações do Ministério da Educação (MEC), até o momento, mais de cinco mil municípios já aderiram ao programa, bem como todas as unidades da Federação.

O repasse financeiro da União visa apoiar a formação continuada dos professores alfabetizadores e orientadores de estudo, que receberão bolsa para participar do curso de formação. Também está prevista a destinação de recursos financeiros para premiar profissionais da educação e escolas que tenham alcançado bons resultados. 







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