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Uma festa terminou em tiroteio na noite do sábado, 25, em São Carlos, interior de São Paulo. Um homem de 36 anos, após ser expulso do evento por estar supostamente importunando pessoas, retornou ao local armado e efetuou disparos, deixando dois mortos e dois feridos.

Ele foi atingido e morto em seguida por policiais militares ao tentar fugir do local. A identidade das vítimas e do autor do crime não foram reveladas.

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Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), uma mulher de 37 anos e um homem de 41 anos morreram no local. Dois homens, de 36 e 50 anos, ficaram feridos pelos disparos.

As vítimas sobreviventes foram encaminhadas ao hospital da região. O crime aconteceu no bairro Jardim Brasil, na Rua Dona Alexandrina.

O autor do crime tentava fugir quando foi abordado por policiais militares que estavam próximos ao local atendendo a uma denúncia de perturbação de sossego.

Ele não respeitou a ordem de parada e teria apontado a arma contra os policiais militares, que reagiram atirando no suspeito, que morreu no local, ainda de acordo com a SSP.

O veículo do autor e as armas usadas na ação foram apreendidas.

O caso foi registrado como homicídio, tentativa de homicídio e morte decorrente de intervenção policial pela Delegacia Seccional de São Carlos, que requisitou perícia.

Uma mulher vai receber indenização de R$ 5 mil da prefeitura de São Carlos, cidade a 315 quilômetros de São Paulo, após ter o nome indevidamente incluído na lista de pessoas que tomaram a 1ª dose da vacina irregularmente. O valor foi determinado pela Vara da Fazenda Pública de São Carlos e a decisão mantida pela 5ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Segundo os autos, o nome da mulher foi divulgado a partir de uma lista compartilhada pela prefeitura de São Carlos para a imprensa. No documento, constavam os nomes de pessoas suspeitas de terem furado a fila para tomar a primeira dose da vacina. A autora da ação será indenizada por danos morais. Além da exposição de seu nome, ela também enfrentou dificuldades para ter acesso à segunda dose da vacina.

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Na sentença, o desembargador Francisco Bianco, avaliou que a conduta da prefeitura pode ser classificada como ilícita por causa de dois pontos. Primeiro, devido "a elaboração e divulgação de lista nominal, sem a comprovação da prática de qualquer conduta irregular ou ardilosa, tendente à obtenção antecipada da Vacina". Além disso, "a imposição de obstáculos, de forma pública e constrangedora, ao recebimento da 2ª dose da Vacina".

Os argumentos apresentados para a indenização da mulher por danos morais foram baseados, segundo o magistrado, em "princípios da razoabilidade, moderação e proporcionalidade, para compensar, de um lado, o sofrimento experimentado pela parte autora e, de outro, punir a conduta ilícita". O relator do processo também destacou que a indenização pode servir de exemplo para que casos semelhantes a esse não se repitam. "Contribuindo, inclusive, para o aprimoramento do próprio serviço público". Com votação unânime, o julgamento contou com a presença dos desembargadores Nogueira Diefenthaler e Marcelo Berthe.

COM A PALAVRA, A PREFEITURA DE SÃO CARLOS

A reportagem do Estadão entrou em contato com a assessoria da prefeitura, mas, até a publicação deste texto, não houve retorno. O espaço está aberto para manifestação.

Neste sábado(5), ao tentar invadir o apartamento da ex-companheira de 54 anos, um homem de 26 anos ficou gravemente ferido ao cair do 2º andar do prédio localizado na Vila Isabel, bairro de São Carlos.

Segundo informações do boletim de ocorrência, ele foi mandado embora na quinta-feira (3), após discutir com a companheira e agredi-la. Segundo a EPC, o homem retornou ao prédio na manhã deste sábado (5), pedindo para entrar no imóvel.

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Com a negativa da mulher, ele passou a fazer ameaças e pediu que ela devolvesse o seu RG. No momento em que ela foi passar o documento por baixo da porta, escutou o homem esmurrando a janela da cozinha do apartamento pelo lado de fora.

Após se desequilibrar, ele acabou caindo do 2º andar do edifício e agora está em estado gravíssimo na Santa Casa.

Pelo menos 150 moradores de São Carlos, no interior de São Paulo, foram resgatados após forte chuva no município nessa quinta-feira (26). O temporal provocou vários pontos de enchente na zona central da cidade. Segundo o governo estadual, foram registrados 100 estabelecimentos comerciais inundados.

Em nota, o governo informa que diversas ruas tiveram o asfalto arrancado pela força da água e foram interditadas. Até o momento, há registros de 26 veículos arrastados pelas correntezas que se formaram nas vias. Devido às condições do município, é possível que se decrete situação de emergência.

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Para fazer o resgate dos moradores que acabaram ficando ilhados em lojas e veículos, foram utilizadas duas embarcações e cinco viaturas. A equipe foi composta por bombeiros, agentes da Polícia Militar, Guarda Municipal e Trânsito e da Defesa Civil do município. Também foram enviados ao local agentes da Defesa Civil do estado, para auxiliar no levantamento de informações.

Segundo o diretor do Departamento Estadual de Defesa Civil, tenente-coronel Rodrigo Quintino, hoje a equipe fará os trabalhos de rescaldo, contabilizando os prejuízos e prestando o apoio necessário à população.

"Os registros da Defesa Civil mostram que choveu 138 milímetros em pouco mais de uma hora. O grande volume de chuva com granizo e as fortes rajadas de vento provocaram estragos em toda a região central de São Carlos, além de áreas adjacentes, com prejuízos diversos a comerciantes e cidadãos em geral", completa o governo na nota.

De acordo com a cabo Mutinelli, do Corpo de Bombeiros, não houve nenhum óbito. Ela informou que uma casa localizada no centro teve a estrutura abalada pela chuva e desabou.

Sobre orientações que a população deve seguir, a profissional disse que o ideal é que se evite circular pela zona central em dias de chuva intensa, já que as enchentes nessa área são algo "corriqueiro". Outra instrução é que as pessoas abandonem os automóveis, caso o nível da água já esteja cobrindo a metade dos pneus ou mais, já que isso sinaliza risco de ficarem ilhadas.

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A empresa Nanox, especialista em nanotecnologia, desenvolveu um tecido que pode tornar o novo coronavírus inativo após contato com a superfície têxtil. De acordo com os pesquisadores da companhia, o agente infeccioso da Covid-19 perderia sua possibilidade de reprodução e contágio ao se chocar com micropartículas de prata. Ainda segundo os cientistas, o tempo para desativação do organismo seria de apenas dois minutos.

Fabricado a partir de uma mistura de poliéster e de algodão (polycotton), o tecido é composto por dois tipos de micropartículas de prata introduzidas na superfície. O processo para a fixação no material ocorre por meio do pad-dry-cure, recurso de imersão precedido de secagem e fixação.

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Na análise laboratorial, 99,9% do organismo causador da Covid-19 foi eliminado. Junto aos testes para comprovar a eficácia contra vírus, fungos e micróbios, o produto passou por estudos que mediram o poderio alérgico do composto. Com o descarte dos riscos por problemas dermatológicos, a Nanox vai fornecer a tecnologia à indústria têxtil para produção de equipamentos de proteção aos profissionais da saúde. "Entramos com o pedido de depósito de patente da tecnologia e temos parcerias com duas tecelagens no Brasil que irão utilizá-la para a fabricação de máscaras de proteção e roupas hospitalares", declarou Luiz Gustavo Pagotto Simões, diretor da empresa, em entrevista à agência de notícias da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Além de prosseguir com os testes, a Nanox agora avalia por quanto tempo o efeito do tecido se mantém ativo contra o novo coronavírus. Nos primeiros estudos realizados contra a ação de fungos e bactérias, as micropartículas resistiram a 30 lavagens. Junto a este processo, a empresa localizada na cidade de São Carlos (a 239 km da capital) realiza análises laboratoriais em materiais plásticos e macromoléculas que reproduzem superfície alusiva à borracha. A iniciativa tenta desenvolver, com apoio da Brinquedos Elka, máscaras de proteção oriundas deste tipo de produto com tecnologia semelhante à empregada no tecido.

Junto com o apoio do programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe) e dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) da Fapesp, o estudo e o desenvolvimento do material teve colaboração de pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), da Universitat Jaume (Espanha) e do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF).

Um incêndio ocorrido na manhã desta terça-feira (31) destruiu completamente a estátua da loja de departamentos Havan, em São Carlos, interior de São Paulo. O monumento, feito com material acrílico, era uma réplica da Estátua da Liberdade, que é o símbolo da companhia. 

As chamas começaram por volta das 5h, mas foram controladas 20 minutos, após a chegada de duas equipes dos bombeiros. Apesar do fogo ter consumido o objeto, ninguém ficou ferido e o incêndio não chegou a atrapalhar o trânsito na região. No Twitter, internautas compartilham vídeo da estátua em chamas. Confira:

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Um indígena da etnia pareci, de 39 anos, foi sequestrado e violentamente agredido por três homens, no dia 18 de janeiro, no Jardim Cruzeiro do Sul, em São Carlos, interior de São Paulo. Apesar da vítima ter sido socorrida e levada para uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) municipal, sendo depois transferida para a Santa Casa de Misericórdia de São Carlos com lesões graves, a polícia só tomou conhecimento do caso quase um mês depois, no dia 12 de fevereiro.

O boletim de ocorrência registrado no 2º Distrito Policial da cidade não faz menção à condição de indígena da vítima, nem aponta os possíveis suspeitos do crime. Um grupo de moradores se mobilizou pelas redes sociais para ajudar a vítima, que teria sido alvo de crime de ódio.

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Segundo os integrantes, o índio deixou a terra indígena Uirapuru, na região de Cáceres (MT), há 27 anos, para morar em São Carlos. Na cidade, sua família possui uma pequena oficina.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a Polícia Civil foi à Santa Casa ao receber uma denúncia sobre o caso. A vítima alegou que, após o trabalho, foi a um bar com um conhecido e no local aconteceu uma discussão, na qual o homem alegou que havia sumido R$ 100 do seu carro e culpava o indígena pelo sumiço do dinheiro.

O homem deixou o local, mas voltou com outras duas pessoas. Os três passaram a agredir a vítima. Em seguida, os suspeitos sequestraram o indígena e o levaram para uma comunidade, onde continuaram as agressões.

Conforme o registro, posteriormente os agressores o levaram até a oficina com a intenção de obter algo de valor como suposto ressarcimento do dinheiro sumido. Como nada teriam encontrado, agrediram ainda mais o indígena e o abandonaram, ferido, nas imediações de um conjunto habitacional. A vítima pediu socorro e, após passar pela UPA, foi internada no hospital.

Fotos postadas em rede social mostram que ele teve um braço amputado em razão dos ferimentos. Relatos de parentes, que não se identificam temendo represálias, dão conta de que o índio levou marteladas na cabeça e em todo o corpo, além de ter sido mordido no braço e na mão.

Os agressores ainda usaram a porta do carro para esmagar o braço da vítima. Aos parentes, o índio contou que se fingiu de morto e, por isso, foi jogado em um local conhecido como buracão do Zavaglia. O grupo afirmou que o caso será levado ao conhecimento do Ministério Público Estadual.

A Santa Casa disse que as informações sobre o paciente estavam restritas aos familiares. A SSP informou que não poderia divulgar o nome da vítima. "Diligências serão realizadas em busca de elementos que auxiliem na identificação dos autores", diz a pasta.

Após ser flagrado dirigindo sob efeito de álcool, o padre Edson Mauricio, 51 anos, foi preso na noite desta última quarta-feira (2) em São Carlos, município de São Paulo. Durante uma blitz, o bafômetro constatou 1,17 mg de álcool por litro de sangue, sendo 24 vezes mais do que o mínimo permitido para dirigir, que é 0,04 mg/l.

Uma fiança de R$ 5 mil foi arbitrada para que o padre fosse liberado; como não tinha o dinheiro, Edson acabou sendo autuado em flagrante e encaminhado ao Centro de Triagem do município.

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Segundo reportagem do site Exame, a defesa do padre confirmou que, na manhã desta quinta-feira (3), ele foi liberado após audiência de custódia - o que não o livra de ter que pagar quase R$ 3 mil em multa por ter dirigido embriagado.

Esse não é o primeiro "pecado" que o padre cometeu. Ainda conforme apuração do site, Edson Maurício estava afastado de suas funções na Paróquia de Santo Expedito, em Matão (SP), por envolvimento em um caso de extorsão, que resultou na morte de um policial militar em fevereiro de 2018.

Uma onda de ataques com agulhas vem assustando os moradores de São Carlos (SP). Relatos se multiplicam e nesta semana três pessoas tiveram de ser medicadas e receber um coquetel antirretroviral devido aos ferimentos. Mas na tarde desta quinta-feira, 22, dois suspeitos foram presos na cidade.

Um deles foi flagrado na Rua Miguel Petroni, no Jardim Bandeirantes, onde uma pessoa havia sido picada dois dias antes. Ele não portava agulha, mas foi reconhecido por uma testemunha. Levado à delegacia, foi registrada ocorrência de lesão corporal e o suspeito liberado.

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Ele negou ter atacado as pessoas com agulha e será ouvido de novo durante inquérito. "Não houve flagrante", explicou o capitão da PM Paulo Roberto Nucci Júnior sobre a liberação do suspeito após depoimento.

O outro suspeito foi detido na Avenida Doutor Teixeira de Barros, na Vila Prado, onde teria tentado ferir um policial aposentado que estava com o carro parado no semáforo. Como a vítima não compareceu para o reconhecimento, ele também acabou liberado. E assim como o outro detido, negou ser o "maníaco da agulha", como vem sendo chamado o autor dos ataques.

Outra vítima de ataques, um motociclista de 19 anos, foi ferido perto do campus da USP. Ele diz que o agressor seria pedinte e após lhe dar dinheiro sentiu uma picada na mão e notou um furo ao chegar em casa. Diante disso e com medo de ter contraído alguma doença, ele procurou atendimento médico.

Socorro

A Santa Casa de São Carlos confirmou ter atendido três pessoas vítimas de "objeto desconhecido perfurocortante". Elas foram medicadas e encaminhadas para o Centro de Atendimento de Infecções Crônicas visando dar continuidade ao tratamento.

Três ex-prefeitos de São Carlos (SP) se tornaram réus em ação que imputa a eles a conduta de terem recebido da Odebrecht S.A. vantagens indevidas durante a campanha eleitoral para a prefeitura da cidade em 2012. A Justiça Federal recebeu uma ação de improbidade administrativa ajuizada contra os três pelo Ministério Público Federal (MPF) em dezembro de 2017. As informações foram divulgadas pelo Ministério Público Federal nesta segunda-feira, 15.

O procedimento tem como base acordos de leniência e de colaboração premiada firmados com o MPF pela construtora e por dois de seus representantes no âmbito da Lava Jato. Esta é a primeira ação de improbidade decorrente da operação em São Paulo e se soma a três ações penais já instauradas.

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Consta dos autos que o chefe do Executivo na época, Oswaldo Baptista Duarte Filho, o "Oswaldo Barba", recebeu R$ 350 mil da empresa enquanto disputava a reeleição pelo PT. Para isso, contou com a ajuda do ex-deputado federal Newton Lima Neto, seu padrinho político e antecessor no cargo.

Já Paulo Roberto Altomani, que acabou vencedor do pleito pelo PSDB, levou, segundo informado pelos colaboradores, R$ 150 mil da construtora. A Odebrecht e seus representantes - Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Guilherme Pamplona Paschoal - também respondem pelos atos de improbidade, mas a ação contra eles observará os termos dos acordos já firmados.

Segundo a Procuradoria da República, as doações ilícitas aos candidatos foram realizadas entre os meses de agosto e outubro de 2012, por intermédio de Reis e Paschoal. O financiamento de campanhas eleitorais era uma estratégia para o estabelecimento de relações que pudessem favorecer a empresa em futuras licitações municipais, mais especificamente, no caso de São Carlos, visando à concessão dos serviços de água e esgoto à Odebrecht Ambiental, uma das integrantes do grupo econômico.

Para tal, a companhia doaria o valor total de R$ 500 mil ao candidato com maior chance de êxito na disputa eleitoral e, por isso, se voltou inicialmente a Oswaldo Barba, o que se deu graças à efetiva intermediação de Newton Lima Neto, então deputado federal. Mais adiante na campanha, com o crescimento de Paulo Altomani nas pesquisas, os representantes da empresa também procuraram o peessedebista, o que levou à divisão entre os dois candidatos do valor inicialmente previsto.

Nos dois casos, as doações, feitas em dinheiro, não foram declaradas à Justiça Eleitoral. Não à toa, a entrega dos valores se deu de maneira velada, inclusive com fornecimento de senha e indicação de horário e local para a busca do dinheiro. Além disso, o financiamento por parte da Odebrecht Ambiental era indevido, pois a empresa não podia efetivar doações eleitorais, dada a sua condição de concessionária de serviço público em diversos municípios, conforme previsto no art. 24, III, da Lei nº 9.504/97.

As informações sobre o esquema, passadas pelos representantes da companhia que colaboraram com o MPF, foram ratificadas por dados telefônicos que mostraram a troca de mensagens dos políticos com os integrantes da Odebrecht em período próximo ao das eleições municipais de 2012. Além disso, nos registros da empresa constam os pagamentos efetivados aos candidatos à prefeitura de São Carlos naquele ano, totalizando R$ 500 mil, conforme planilha em que tais contribuições são identificadas pelo codinome "Sombra".

De acordo com os procuradores, a investigação apontou que a Odebrecht deixou claro que, em troca das doações, esperava uma contrapartida de quem vencesse as eleições: a abertura de licitação para serviços de saneamento em São Carlos. "Vale ressaltar que o efetivo atendimento ou não das expectativas da empresa doadora quanto à abertura dos serviços de saneamento para a iniciativa privada é indiferente para a configuração da improbidade administrativa, que se consolidou com o recebimento de verba ilegal na forma narrada, em violação a princípios variados da Administração Pública", explica o procurador da República Lúcio Mauro Carloni Fleury Curado, autor da ação.

Os ex-prefeitos respondem por enriquecimento ilícito e pela violação de princípios da administração pública, como a legalidade, a impessoalidade e a moralidade, atos de improbidade administrativa dispostos nos artigos 9º e 11º da Lei n. 8.429/92.

O MPF requer que os três sejam condenados às sanções previstas para tais condutas, que incluem a perda de funções públicas eventualmente ocupadas pelos réus atualmente, a suspensão dos direitos políticos, o pagamento de multa civil e a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

Além disso, a ação pede que eles paguem indenização por dano moral coletivo, tendo em vista que as doações ilícitas impactaram o necessário equilíbrio econômico entre os candidatos, afetando diretamente os interesses da sociedade de São Carlos, dado o envolvimento das principais lideranças políticas locais no recebimento de verbas ilícitas. Newton Lima Neto exerceu o cargo de Prefeito do município entre 2001 e 2008, Oswaldo Baptista Duarte Filho, entre 2009 e 2012 e Paulo Altomani, entre 2013 e 2016.

Os fatos apurados no procedimento cível que deu origem à ação de improbidade administrativa também são alvo de investigação na esfera criminal em autos que tramitam sob sigilo.

Defesas

"A defesa dos ex-prefeitos Newton Lima e Oswaldo Baptista Duarte Filho refuta veementemente a narrativa dos colaboradores da Odebrecht, considerando que o relato é plenamente contraditório com a realidade histórica das respectivas gestões municipais, quando houve melhoria e expansão dos serviços de saneamento público em São Carlos, sem se cogitar a hipótese de privatização, por convicção ideológica e programática."

"Na gestão do Newton Lima foi construída a estação de tratamento de esgoto com recursos públicos e apoio da ANA."

"Na gestão do ex-Prefeito Oswaldo houve aprovação de Lei Orgânica que expressamente impedia a privatização do saneamento. A defesa reafirma que todas as doações eleitorais foram recebidas e declaradas conforme disciplinava a legislação vigente à época. "Serão apresentados os esclarecimentos no âmbito judicial, manifestando a confiança no Poder Judiciário para rejeição da acusação."

A reportagem está tentando localizar Paulo Roberto Altomani. O espaço está aberto para manifestação.

A cantora Anitta escorregou e levou um tombo no palco durante o encerramento de um show realizado no último domingo (14), durante o evento Taça Universitária de São Carlos (Tusca), no Estado de São Paulo. Anitta se apresentou durante mais ou menos uma hora e, nos últimos passos da coreografia de seu hit “Show das Poderosas”, ela escorregou e acabou caindo.

Diante da situação, a cantora resolveu brincar e, sorrindo, encerrou a apresentação ainda no chão. Quando se levantou, ainda rindo da queda, Anitta se dirigiu ao público para agradecer pelo show e brincou dizendo que amou o encerramento. “Obrigada, Tusca, amei esse final”, disse ela. Confira:

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Um adolescente de 17 anos furtou um ônibus e rodou 50,4 quilômetros até cair com o veículo num barranco e destruir parcialmente uma casa, na manhã desta segunda-feira, 30, em São Carlos, interior de São Paulo. Por pouco a família, que dormia no imóvel, não foi atingida. O rapaz tentou fugir, mas foi alcançado e espancado pelos moradores. Ele foi levado ferido para a Santa Casa de São Carlos, mas recebeu alta à tarde e foi liberado na presença de familiares.

O ônibus da Viação Araçatuba estava vazio e foi furtado na rodoviária de Ribeirão Bonito, cidade da região. O adolescente dirigiu o veículo pela Rodovia Deputado Vicente Botta (SP-215) até chegar à área urbana de São Carlos. Numa rampa, na Rua Aparecido Basílio de Camargo Silva, no Jardim Gonzaga, o veículo desceu de ré, bateu num poste e despencou num barranco, atingindo uma casa.

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O telhado e duas paredes ruíram com o impacto e por pouco a família - a mulher, o marido e duas crianças - não foi atingida. Uma das crianças entrou em estado de choque por causa do susto e precisou de atendimento do Corpo de Bombeiros. Moradores vizinhos ouviram o barulho e foram ao local. O menor tinha saído do ônibus e tentava fugir, mas foi contido e agredido com socos e chutes. Aos policiais, ele disse que pretendia vender o ônibus.

A casa foi inspecionada pela Defesa Civil e parcialmente liberada para os moradores após a retirada do ônibus. A empresa proprietária do coletivo usou três guinchos para remover o veículo. Um dos responsáveis pela empresa, Ari Silvério, informou que o coletivo estava parado na rodoviária, aguardando para ser recolhido à oficina de reparos, quando aconteceu o furto. Segundo ele, a empresa vai arcar com o conserto da casa destruída no acidente.

A Polícia Militar apreendeu 19 máquinas de jogos de azar em um cassino clandestino na Vila Prado, em São Carlos, no interior de São Paulo. Não havia nenhum jogador no momento e ninguém foi preso.

Segundo informações do boletim de ocorrência, ao chegar ao local os policiais militares encontraram uma mulher de 57 anos, que autorizou a entrada dos policiais no imóvel.

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A suspeita, junto com uma outra mulher que também estava no imóvel, foi encaminhada ao plantão policial. As duas prestaram depoimento e foram liberadas.

 

Na partida que fechou a primeira fase da Copa São Paulo de Futebol Junior, o São Carlos bateu o Sport por 1 a 0, nesta quarta-feira, e se classificou em primeiro do Grupo 18, disputado no Estádio Luisão, em São Carlos.

Com o resultado, a equipe pernambucana será adversária do Corinthians na próxima fase, já que os atuais campeões se classificaram na primeira colocação do Grupo 17. O confronto será disputado na Arena da Fonte Luminosa, em Araraquara.

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Já o São Carlos fará um confronto entre clubes do interior de São Paulo com a Ferroviária, segunda colocada do grupo do Corinthians. Como foi líder de sua chave, o São Carlos joga em casa, no Estádio Luisão.

Com o final da primeira fase, estão definidos todos os 32 confrontos da primeira fase de mata-mata. Os segundos colocados de cada grupo enfrentam os primeiros da outra chave, sempre com a partida disputada na sede em que o time que avançou na liderança vinha jogando.

Confira os confrontos da segunda fase:

Guarani x Atlético-PR

Votuporanguense-SP x Criciúma

Figueirense x Novorizontino

Santos x Mirassol

Atlético-GO x Boavista

Internacional x XV de Jaú

Penapolense x Mogi Mirim

Marília x Desportiva Paraense

Ponte Preta x Botafogo-SP

São Paulo x Chapecoense

Paraná x Batatais

Cruzeiro x Rio Branco-SP

Botafogo x Desportivo Brasil-SP

Londrina x Capivariano-SP

Vitória x Ituano

Vila Nova x Primavera-SP

São Carlos x Ferroviária

Corinthians x Sport

Red Bull Brasil-SP x Volta Redonda

Avaí x Itapirense-SP

Flamengo x Elosport-SP

Coritiba x Aimoré-RS

Audax-SP x Real-DF

Joinville x Atlético-MG

Ceará x Água Santa-SP

Vasco x São Bernardo

Palmeiras x Botafogo-PB

Bahia x Taubaté

Goiás x Trindade-GO

Grêmio x Guarulhos

Santo André x América-MG

Portuguesa x São Paulo-AP

A imagem do pré-candidato à Presidência e deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), em um foi outdoor instalado por simpatizantes na cidade de São Carlos (SP), recebeu pichações irônicas. Na propaganda, que expõe a tradicional frase "é melhor Jair se acostumando" e "#Bolsonaro 2018", a foto do parlamentar aparece com sombra azul, blush rosa e batom vermelho. 

Além disso, também foram pichados brincos e um colar na imagem do presidenciável. No outdoor, que foi instalado na última sexta-feira (22), Bolsonaro também foi chamado de "filho da ditadura". 

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A peça publicitária vem ganhando espaço em diversas cidades do país e foi paga pelo um grupo virtual "São Carlos Apoio Jair Bolsonaro". A propaganda custou cerca de R$ 600. 

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Um motorista de ônibus mudou o itinerário para ajudar pelo menos 15 estudantes que estavam indo fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na cidade de São Carlos, no Estado de São Paulo. Angellita Silva, que é uma das estudantes que estava no ônibus usou uma página do Facebook para agradecer a Geraldo, o motorista pois de acordo com ela, graças à mudança no trajeto os estudantes conseguiram chegar a tempo e fazer a prova. 

De acordo com a postagem, o ônibus que levava os estudantes não passaria pelo Centro Universitário Central Paulista (Unicep), onde eles tentavam chegar a tempo, mas o motorista Geraldo “deu uma esticada” de três quadras para ajudar os candidatos. 

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Em seu texto de agradecimento, a estudante afirmou sentir esperança diante do gesto do motorista. “Nesse mundo tão desumano, encontrar pessoas como ele que faz o bem pelo ser humano sem obrigação nenhuma, enche a gente de esperança. Muito obrigada de verdade!”, escreveu ela. 

Nos comentários da postagem, outros internautas também elogiaram a atitude com mensagens de apoio e parabéns à atitude do motorista. “Enquanto tem quem esteja preocupado (a) em sacanear o próximo, ainda tem gente humana no mundo. Se a gente falasse menos e fizesse mais, muita coisa melhorava. Infelizmente o mal do mundo é o bicho homem. E a solução é ele também” comentou uma usuária.

Em entrevista ao portal G1, o motorista Geraldo Casalli, de 53 anos, afirmou que apesar de saber que não poderia fazer mudanças no trajeto ficou feliz com as demonstrações de gratidão. “Eu pensei: ‘vou levar eles lá’, porque eles já estavam atrasados. Eles pegaram comigo era 12h20, aqui na Carlos Botelho, perto da Santa Casa. Fui subindo a Miguel Petroni, foi entrando mais gente, aí chegamos lá em cima era 12h30 ai eu dei uma esticadinha”, contou Geraldo, que também afirma que “se eu não ganhar advertência por isso, está bom”. 

A empresa Suzantur, onde Geraldo trabalha há nove meses divulgou uma nota declarando que ele é um bom funcionário e que a mudança no trajeto não prejudicou o retorno do ônibus. “Como no ônibus havia cerca de 15 pessoas que iriam fazer a prova no Enem na Unicep e sendo que os portões se fechariam às 13h, o motorista, em uma atitude altruísta, resolveu seguir por mais três quarteirões, deixando os estudante na rotatória do Unicep, sem prejudicar, de forma alguma, a rota de retorno", disse a empresa no comunicado. 

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O que era para ser uma cerimônia festiva, com a entrega de 197 viaturas para a Polícia Militar, terminou em barraco e muita gritaria na manhã deste sábado (16), em São Carlos (SP). Tudo começou quando o deputado federal Major Olímpio (SD-SP) chegou ao local protestando, entre outras coisas, contra os baixos salários da PM e as mortes de policiais. Um grupo que protestava no local então se juntou a ele.

Usando microfone e caixa de som, o deputado gritava frases de efeito, como "Cadê o salário da polícia?". O grupo apareceu quando discursava no palanque o secretário estadual de Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho. E, a partir daí, deputados e outros presentes resolveram responder e gritos partiram de lado a lado.

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O governador Geraldo Alckmin (PSDB) também respondeu durante seu discurso. Mas, como o barulho era grande, também teve de erguer muito a voz e tentou justificar: "É ele que está gritando!". Para completar, o tucano disse: "Ele ganha R$ 50 mil! Deveria ter vergonha!".

Depois da confusão, o governador tentou aparentar calma, tirou fotos com as pessoas e falou com a imprensa, mas sem entrar no tema. Antes, Alckmin já havia rebatido as críticas, alegando que tem investido na segurança pública. O tucano também garantiu que pretende dar aumento de salário aos servidores, mas culpou a queda na arrecadação no Estado. "Temos que agir com responsabilidade", falou.

O grupo que protestava antes da chegada do deputado era formado em sua maioria por representantes dos professores, ligados à Apeoesp. Olímpio usou as redes sociais para comentar o episódio. Ele alegou ter desmascarado o governador e diz que "o 'santo' Alckmin até perdeu a compostura".

O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos-SP, oferece gratuitamente um curso de informática voltado para pessoas da terceira idade.

A capacitação irá orientar os idosos sobre as partes que compõem um computador, como navegar na internet, envio de e-mails, redes sociais, iniciação ao Pacote Office (Word e Excel), abrir e salvar arquivos, gravação de DVDs e CDs, como utilizar um pendrives, fazer compras online e evitar vírus e programas nocivos ao computador.

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As aulas começam no dia 12 de setembro e vão até 31 de outubro, sempre às terças-feiras, das 16h às 18h. Para se inscrever é necessário ter mais de 60 anos e comparecer ao Serviço de Apoio Acadêmico, que fica na sala 3-001 do ICMC, na área I do campus da USP – São Carlos/SP. São 20 vagas disponíveis.

As inscrições ficam abertas até o dia 1º de setembro ou enquanto houver vagas. Como há uma grande demanda pelo curso, antes de ir fazer a inscrição pessoalmente, recomenda-se que os interessados se informem sobre a disponibilidade de vagas pelo telefone (16) 3373-9146.

O curso é uma iniciativa conjunta do Programa de Educação Tutorial (PET-Computação) do ICMC e do Centro de Competência de Software Livre (CCSL). As atividades serão coordenadas pelos professores Marcelo Manzato e Ellen Barbosa.

A Polícia Civil e a Guarda Civil Municipal (GCM) estão à caça de um matador de cachorros em São Carlos, cidade do interior de São Paulo. Em duas semanas, o "serial killer" de animais teria dado fim a 11 cães domésticos e três gatos no município de 244 mil habitantes.

Dois cães foram mortos de forma cruel, amarrados aos trilhos da linha férrea para serem atropelados pelos trens. Outro foi jogado do alto de um prédio. Nos últimos dias, começaram a aparecer também gatos mortos. Postagens em redes sociais pedem à população que denunciem os suspeitos.

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O Departamento de Proteção Animal da prefeitura já recebeu mais de 100 denúncias e as mais consistentes foram repassadas à Polícia Civil.

"Estamos diante de pessoas que não têm o menor respeito pela vida e, se fazem isso com animais de estimação, também podem fazer com pessoas. O histórico de alguns serial killers famosos mostra que eles começaram matando bichos", disse o veterinário Guilherme Marrara, diretor da repartição.

Ele conta que a série de mortes começou com um cão sendo lançado do alto de um prédio abandonado, frequentado por moradores de rua. Imagens de uma câmera gravaram a queda do animal. Dias depois, foram encontrados os cães destroçados na linha do trem. Na sequência, uma moradora achou três cachorros mortos dentro de sacos de lixo no Jardim Paulista.

A ativista Sisi Vanelli Viale, que encontrou os sacos, disse que não é a primeira vez que observa cachorros mortos jogados no local. "Para mim, é gente que está fazendo maldade com os cachorros."

Na terça-feira (7), dois cães morreram envenenados, na Vila Brasília. Outros três tinham sido mortos em circunstâncias parecidas no bairro Santa Angelina. Nesta quarta-feira (8), moradores da Vila Costa do Sol denunciaram a morte do gato "Paçoquinha".

"Não sabe como dói meu coração. Era o primeiro gatinho da família. Por que fizeram isso com ele?", disse chorando, em vídeo, uma adolescente com necessidades especiais, identificada como Karla. Antes, tinham sido envenenadas a gata "Marie" e outra gata sem nome.

De acordo com Marrara, a GCM designou dois guardas para acompanhar os casos e identificar os suspeitos. "Eles ouviram vizinhos, supostos envolvidos e a Polícia Civil está dando sequência à apuração. Tudo indica que não há um único matador. Algumas pessoas podem estar se aproveitando da situação para resolver problemas com vizinhos, envolvendo os animais."

Campanha

Nas redes sociais, o apelo contra os crimes já tem mais de 11 mil seguidores: "São Carlos Alerta! Eles não podem se defender, vamos lutar por eles. Denuncie! Matar animais é crime".

A Lei Federal 9.605/78 prevê detenção de três meses a um ano, mais multa, a quem fere, mutila ou maltrata animais domésticos. "É uma lei muito branda, com a pena geralmente convertida em cestas básicas. Não desencoraja esse tipo de crime", avaliou Marrara.

O professor universitário Milton Taidi Sonoda, de 39 anos, encontrado morto no interior de um carro em chamas, no dia 18 de maio, em São Carlos, foi assassinado pela própria mulher e sua filha, enteada dele, segundo a Polícia Civil. O crime teria sido motivado por dinheiro.

A enteada, de 17 anos, confirmou em depoimento ter matado o padrasto com três facadas, após tê-lo sedado. A viúva, a advogada Milene Estácio da Silva, de 36 anos, negou participação no assassinato, mas confirmou ter ajudado a filha a se desfazer do corpo.

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As duas pretendiam enterrar o corpo, mas o carro ficou sujo com o sangue da vítima e elas optaram por incendiar o veículo.

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