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Uma instalação postal do Facebook foi esvaziada nesta segunda-feira (1°) em Menlo Park, Califórnia, após duas pessoas terem possivelmente sido expostas a sarin. O chefe do departamento de bombeiros da cidade, Jon Johnston, disse que um teste feito com a correspondência enviada ao Facebook atestou positivo para sarin, embora não haja sinais de ferimentos. "Estamos fazendo a verificação na área", disse.

Porta-voz do Facebook, Anthony Harrison disse que quatro prédios foram esvaziados, e, posteriormente, três foram liberados para que as pessoas pudessem voltar ao trabalho. O pacote suspeito foi entregue no local por volta de 11h (horário local), em uma das salas de correspondência da empresa, disse.

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Os Centros Federais de Controle e Prevenção de Doenças apontam que o sarin é um agente químico de guerra, caracterizado por ser um líquido claro, incolor, inodoro e insípido. Ele pode evaporar no ambiente, despertando os sintomas nas pessoas ao redor em alguns segundos. Os centros disseram, ainda, que as pessoas que forem levemente expostas a sarin tendem a se recuperar completamente. Fonte: Associated Press.

O resultado de autópsias em três vítimas do ataque químico na Síria sugere que o gás sarin foi a causa das mortes, informou o ministério da Saúde da Turquia.

Uma equipe técnica forense da Turquia, com especialistas das Nações Unidas, examinaram três sírios que morreram após serem trazidos para o país para tratamento após o ataque. O número de mortes já chega a 85 pessoas. A Unicef divulgou que pelo menos 27 crianças estão entre as vítimas e aproximadamente 550 outras foram afetadas.

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A autópsia mostra que as vítimas sofreram com um excesso de fluido nos pulmões, aumento do peso desses órgãos e sangramento interno antes da morte.

O governo da Síria mantém a posição que não utilizou armas químicas, culpando os rebeldes por estocarem a substância.

O ministro de Relações Exteriores da França exigiu que as negociações de paz sobre a Síria voltem a ser discutidas e quer que o presidente do país, Bashar al-Assad seja julgado pelo ataque químico. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Agência de inteligência norte-americanas acreditam, com "graus variáveis de confiança" que o regime do presidente sírio Bashar Assad usou armas químicas, dentre elas gás sarin, durante os confrontos da guerra civil no país. A informação foi passada pela Casa Branca a líderes do Congresso em carta enviada nesta quinta-feira.

A afirmação representa uma mudança na avaliação do governo de Barack Obama, que um dia antes, havia dito que as evidências sobre o uso de armas químicas na Síria não eram conclusivas.

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Obama disse que o uso de armas químicas teria um grande efeito na posição dos Estados Unidos a respeito de uma intervenção na Síria. A carta ao Congresso reitera que o uso ou transferência de armas químicas na Síria é uma "linha vermelha" para os Estados Unidos. Porém, o documento destaca que uma ampla resposta norte-americana não é iminente.

O secretário de Defesa Chuck Hagel, que está em Abu Dabi, comentou a carta ao falar com jornalistas. "Precisamos de todos os fatos", disse ele. "Isso viola todas as convenções de guerra", afirmou. Não há informações públicas sobre a quantidade de agentes químicos usada, quando ou que tipo de danos provocou.

O diretor legislativo da Casa Branca, Miguel Rodriguez, que assinou a carta, escreveu que "como o presidente toma essa questão com muita seriedade, temos a obrigação de investigar totalmente qualquer evidência do uso de armas químicos no interior da Síria".

A carta foi enviada para os senadores John McCain (republicano, do Arizona) e Carl Levin (democrata, do Michigan). Segundo Rodriguez, a avaliação é baseada, em parte, em "amostras fisiológicas". Ele disse também que os Estados Unidos acreditam que o uso de tais armas tenha sido feito "pelo regime de Assad". Isso é consistente com a ideia de que os rebeldes sírios não têm acesso ao estoque de armas químicas da Síria.

Um importante funcionário de inteligência de Israel disse nesta semana que concluiu que a Síria usou armas químicas durante os dois anos de guerra civil no país, endossando acusações semelhantes feitas pela França e Reino Unido. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Naoko Kikuchi, japonesa procurada há 17 anos por suspeita de ter ajudado na fabricação do gás sarin usado no ataque ao metrô de Tóquio em 1995, foi detida no domingo. Segundo a polícia, ela declarou que se sentia aliviada após a prisão, porque agora não tem de esconder mais sua identidade.

Kikuchi é ex-integrante da seita Verdade Suprema (Aum Shinrikyo), grupo que atacou o metrô de Tóquio com gás sarin, matando 13 pessoas e deixando mais de 6 mil intoxicadas. A seita reuniu um arsenal de armas convencionais, químicas e biológicas na expectativa de um confronto apocalíptico com o governo.

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A polícia deteve Kikuchi, de 40 anos, depois de ela ser vista na cidade de Sagamihara, 30 quilômetros a sudoeste de Tóquio, onde vivia desde 2010. Ela confirmou sua identidade assim que os policiais se aproximaram. Kikuchi era um dos dois integrantes da seita ainda procurados pelo ataque.

Ela admitiu ter ajudado na fabricação do gás sarin, mas declarou aos investigadores que não sabia, na época, o que era a substância, informou um porta-voz da Polícia Metropolitana de Tóquio, em condição de anonimato, citando regras do departamento. Kikuchi afirmou também que usava um pseudônimo e se mudava de tempos em tempos para não ser presa.

"Eu tive de esconder minha identidade e usar um nome falso todos esses anos enquanto estava em fuga. Agora eu fui detida e não tenho mais de fazer isso. Me sinto aliviada", disse ela, segundo a polícia.

Os investigadores tiveram de verificar suas digitais e uma verruga em sua face direita, já que sua aparência mudou substancialmente nos últimos anos.

Um homem que afirmou ter vivido com Kikuchi por seis anos se apresentou nesta segunda-feira, disse o porta-voz da polícia. Hiroto Takahashi, de 41 anos, disse que o casal se mudou para um apartamento em Sagamihara em 2010 e foi detido por esconder uma suspeita.

A polícia fez buscas no apartamento em busca de pistas sobre os 17 anos de esconderijo de Kikuchi e de algo que possa levar ao último fugitivo: Katsuya Takahashi, 54 anos, que não tem parentesco com o namorado de Kikuchi. As informações são da Associated Press.

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