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O Facebook proibirá os chamados vídeos "deepfake" em função das eleições presidenciais deste ano nos Estados Unidos, mas sua nova política ainda permitirá a publicação de vídeos sofisticadamente editados sempre que se tratar de uma paródia ou uma sátira, informou nesta terça-feira (7) a rede social.

Os "deepfake" são vídeos hiperrealistas manipulados através de inteligência artificial ou programas especialmente projetados para falsificar movimentos humanos reais de uma maneira muito convincentes.

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Em uma postagem no blog que se seguiu ao relatório do Washington Post sobre o assunto, o Facebook disse que começará a remover clipes que foram editados de maneira que "não são óbvias para uma pessoa comum" e que podem causar confusão.

O material será removido se for "um produto de inteligência artificial ou de máquina que se sobreponha ou substitua o conteúdo de um vídeo, fazendo com que pareça autêntico", diz o texto da vice-presidente do Facebook, Monika Bickert.

No entanto, ela acrescenta: "Esta política não se estende ao conteúdo que é paródia ou sátira, ou vídeos que foram simplesmente editados para omitir ou modificar a ordem das palavras".

A mídia americana enfatizou que a nova política não incluirá vídeos como o que se tornou viral em 2019 - que não foi "deepfake" - da líder da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, que fez parecer que ela tinha problemas de pronúncia.

O Facebook não indicou o número de pessoas dedicadas a identificar e baixar os vídeos ofensivos, mas disse que aqueles que não cumprirem com suas políticas usuais serão removidos e os denunciados continuarão sendo revisados por equipes de verificadores externos, incluindo os da AFP.

A AFP trabalha em mais de 30 países e em dez idiomas no programa "Third Party Fact-Checker (Verificação de fatos de terceiros, em tradução livre) desenvolvido pelo Facebook.

Dentro deste programa, lançado em dezembro de 2016, o Facebook paga a cerca de 60 mídias em todo o mundo por informações gerais ou especializadas para usar suas verificações de fatos em sua plataforma e no Instagram.

Se um desses meios de comunicação detectar que as informações são falsas ou enganosas, os usuários do Facebook e Instagram têm menos probabilidade de vê-las entre as notícias atuais. E se alguém tentar compartilhar essas informações, a plataforma propõe que leia o artigo com a verificação correspondente. 

O Facebook não exclui nenhuma postagem. Os meios de comunicação participantes têm total liberdade na escolha e tratamento dos temas cuja veracidade desejam verificar.

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Diante de um contexto de crise política nacional, os foliões têm aproveitado o carnaval para satirizar os que ocupam cargos eletivos, como a presidente Dilma Rousseff (PT), deputados e senadores. Com bom humor, mas uma dose de conscientização o professor André Luiz, de Gravatá, no Agreste de Pernambuco, desfilou pelas ladeiras de Olinda, nesta segunda-feira (8), com um cartaz que pedia para que o povo fizesse como os políticos e usassem máscaras.  

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Questionado sobre o intuito da fantasia, o folião deixou claro a necessidade dos eleitores acordarem quanto ao voto, principalmente em ano eleitoral. “Todo ano faço um cartaz diferente, desta vez quis alertar quanto à situação política do país. É preciso mudar a consciência do cidadão, saber em quem votamos e porque votamos. Esta começando a mudar, mas ainda falta muito”, cravou. 

Imitando a presidente Dilma, o funcionário público federal Everaldo Vilaça portava uma bolsa gigante com um letreiro “Bolsa Família” e, entre um frevo e outro, pedia que os foliões dessem um basta no comodismo. “A situação política atual do país necessita de mudanças. Às vezes parece que não tem mais jeito, mas precisamos lutar contra este comodismo da população. Desse jeito não pode continuar”, criticou.

Pessoas com máscaras em alusão ao ex-presidente Lula (PT); ao ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, e ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também podiam ser vistos entre os que aproveitavam o carnaval.  

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