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O Brasil avançou nesta segunda-feira (23) em sua vacina contra a dengue, com um acordo de 25 milhões de dólares entre o governo e o centro de pesquisa biomédica Butantan para financiar as fases finais de testes.

Esta vacina contra a dengue, que matou mais de 860 pessoas no ano passado no Brasil, pode estar pronta em dois anos e abrir a porta para o desenvolvimento de uma vacina contra a zika, disse a presidente Dilma Rousseff ao liderar a assinatura do acordo entre o instituto e o ministério da Saúde.

Os cientistas buscam que a vacina contra a dengue seja eficaz contra os quatro serotipos de vírus transmitidos pela picada do mosquito Aedes aegypti, que também é vetor de outras doenças, como a febre chikungunya e a zika.

"Sem sombra de dúvidas, este é um passo à frente para o Brasil", disse Dilma durante uma cerimônia realizada na Universidade de São Paulo, onde o acordo foi assinado.

"Com isso, abrimos um momento especial porque estamos diante de um desafio: alcançar a vacina contra o vírus da zika", ressaltou a presidente.

Nesta terceira fase de testes da vacina, que começou nesta segunda-feira, participam 17.000 voluntários de todo o país - que serão acompanhados por cinco anos. Durante este período, a vacina continua em avaliação, mas as autoridades de saúde dizem que a previsão mais otimista é que a vacina esteja disponível em dois anos.

Para avançar para uma vacina contra a zika, os cientistas exploraram duas opções: desenvolver uma vacina contra este vírus exclusivamente ou transformar a vacina contra os quatro sorotipos de dengue em uma polivalente que também proteja da zika.

Vinculado ao governo de São Paulo, o Instituto Butantan já realizou a primeira e segunda fase do processo para obter a vacina contra a dengue com um investimento de 100 milhões de reais. Agora, para a terceira e última, prevê um investimento total de 300 milhões de reais em cinco anos.

Os 200 milhões restantes podem ser trazidos pelo governo através de outros mecanismos de financiamento do ministério de Ciência e Tecnologia ou do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O Brasil registrou no ano passado um recorde de 1,5 milhões de casos de dengue e enfrenta uma epidemia, apontado como responsável pela explosão de casos de microcefalia em recém-nascidos cujas mães foram infectadas pelo vírus durante a gestação.

A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, chegará nesta terça-feira ao Brasil para avaliar a epidemia de zika e se reunir com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, e Dilma Rousseff, assim como mães de bebês com microcefalia em Recife, uma das cidades mais afetadas pelo surto.

A maioria das pessoas tem dificuldade de enrijecer a parte interna da coxa, o que causa grande desconforto, principalmente para a mulherada. Essa flacidez se dá pelo excesso de gordura e, para mudar essa situação, uma saída é fazer exercícios físicos focados nos músculos dessa região, além de começar a mudar à alimentação deixando-a mais saudável.

O vídeo a seguir traz dicas de exercícios que podem ser feitos em casa para auxiliar neste trabalho. Assista:

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Na busca por um corpo perfeito, algumas pessoas optam por alternativas por vezes perigosas, visando acelerar o metabolismo e atingir de maneira mais rápida os seus objetivos.

Muitas mulheres praticam a musculação, buscando além de um corpo esculpido e definido, melhorar a auto-estima. Com isso, acabam optando por alternativas não saudáveis e que trazem riscos para a saúde, como a ingestão de anabolizantes e o uso de esteroides por exemplo. O que poucas ainda não sabem é que essa prática provoca efeitos colaterais negativos: desde efeitos mais leves como o aumento de pelos, surgimento de espinhas e alterações na voz, até os mais graves que podem oferecer, inclusive, riscos à saúde.

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A fim de esclarecer dúvidas sobre este assunto, confira no vídeo abaixo os riscos do uso de anabolizantes.

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A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, visita o Brasil esta semana para acompanhar a epidemia do vírus Zika no país.  A previsão é que ela desembarque em Brasília na próxima terça-feira (23).

Da capital, Margaret Chan deve ir ao Recife, já que o estado de Pernambuco registra o maior número de casos de microcefalia possivelmente associados à infecção pelo Zika (182 casos da malformação confirmados e 1.203 em investigação).

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De acordo com o Ministério da Saúde, a visita da diretora-geral da OMS ocorre a convite do governo brasileiro. A agenda oficial de Margaret Chan no Brasil deve ser divulgada nesta segunda-feira (22).

No início do mês, a OMS declarou emergência em saúde pública de interesse internacional em razão do aumento de casos de infecção pelo Zika em diversos países e de uma possível relação da doença com quadros de malformação congênita e síndromes neurológicas.

O Ministério da Saúde investiga pelo menos 3.935 casos suspeitos de microcefalia possivelmente associada ao vírus. Até o dia 13 de fevereiro, 508 casos foram confirmados e 837 descartados de um total de 5.280 notificações de estados e municípios ao governo federal.

Desde a última quinta-feira (18), a notificação de casos suspeitos de infecção pelo Zika é obrigatória no Brasil. A portaria, publicada no Diário Oficial da União, prevê que todos os casos suspeitos deverão ser comunicados semanalmente às autoridades sanitárias.

Margaret Chan foi eleita diretora-geral da entidade pela primeira vez em novembro de 2006. Em maio de 2012, a  sanitarista foi reconduzida para o mandato que vai até junho de 2017. Antes, ela já havia ocupado dois diferentes postos na OMS.

Uma bela paisagem pode ser um ótimo incentivo para quem não abre mão de fazer exercícios físicos, mas não quer ir à academia. Locais como um calçadão à beira mar, um parque com área verde ou qualquer outro ambiente que seja agradável para quem vai treinar pode ser o lugar certo.

Após escolher o local, basta construir uma série que dispense a necessidade do uso de máquinas.  O importante é que o bem estar e a saúde estejam sempre em harmonia. No vídeo, pode-se encontrar uma sequência de exercícios que favorece a resistência física, perda de gordura e ganho de massa muscular. 

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Confira:

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O início do ano de 2015 já passa por muitas turbulências no âmbito municipal. Centenas de profissionais da saúde - entre dentistas, médicos, enfermeiros, farmacêuticos e agentes comunitários de saúde - estão em estado de greve e se dizem insatisfeitos com as atuais condições de trabalho e a falta de reajuste salarial. As categorias dos enfermeiros, com mais de 890 servidores, e dos dentistas, com cerca de 300, também ameaçam paralisar as atividades e entrar em greve caso a Prefeitura do Recife (PCR) não convoque os trabalhadores para alguma negociação. 

O presidente do Sindicato dos Odontologistas no Estado de Pernambuco (Soepe), Ailton Coelho, falou que a categoria não aceita o reajuste de 0% proposto pela administração do governo municipal. "Queremos melhores condições para que possamos atender melhor a população e ao mesmo tempo também queremos o aumento que o servidor tem direito. Que é no mínimo o valor da inflação imposto pelo governo". Ele também afirmou que o maior prejudicado nessa história é a população. "Essa gestão atual é muito ruim e nossos pacientes, que precisam desse atendimento, ficam dependendo do impasse da Prefeitura", explicou.

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Na tarde da última quarta-feira (17), os servidores de saúde do município realizaram um ato em frente a PCR. O objetivo era formar uma comissão e discutir a pauta da saúde com o prefeito do Recife, Geraldo Julio. O chefe do executivo da cidade, no entanto, não recebeu os servidores e, de acordo com informações da assessoria de comunicação da Soepe, avisou que não receberia os manifestantes e delegou a missão ao secretário de Administração, Marconi Muzzio. 

Na próxima segunda-feira (22), os servidores municipais do Recife se reúnem novamente na sede da Prefeitura do Recife, às 9h, e prometem fazer uma paralisação das atividades. Na terça (23), eles realizam uma Assembleia Geral. De acordo com informações de Ailton Coelho, a decisão do início da greve será tomada na próxima semana. "Iremos nos reunir, debater e lançar alguma proposta para a Prefeitura. Não estamos nem um pouco satisfeitos com a atual gestão e caso não tenhamos uma resposta, iremos paralisar nossas atividades", concluiu.

O retorno de Marcelo Castro ao cargo de ministro da Saúde está formalizado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (18). Decreto com data de ontem nomeia novamente Castro como o titular da pasta. Castro se licenciou do cargo por algumas horas nesta quarta-feira (17) para participar, como deputado federal, da eleição do líder do PMDB na Câmara para 2016.

A estratégia de Castro serviu para reforçar os votos em Leonardo Picciani (RJ), que conseguiu se reeleger ao posto. Picciani derrotou Hugo Motta (PB), seu único adversário na disputa, por 37 votos a 30. Houve ainda dois votos em branco.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS), que coordena a resposta ao vírus zika, divulgou nesta quarta-feira (17), em Genebra, um apelo para a arrecadação de 56 milhões de dólares para financiar suas operações e os seus parceiros.

A propagação deste vírus, descoberto pela primeira vez em Uganda em 1947, tornou-se uma preocupação global, porque o zika é suspeito de causar distúrbios neurológicos graves como microcefalia em recém-nascidos e síndrome de Guillain-Barré.

Destes 56 milhões, 25 milhões são para financiar ações da OMS e seus escritórios regionais no continente americano. Os restantes 31 milhões são para alimentar as atividades dos parceiros da organização. Um fundo de emergência estabelecido recentemente ajudou a lançar as primeiras operações. 

O quadro anunciado nesta quarta-feira abrange o período de janeiro a junho. Ele deve permitir monitorar o vírus zika, melhorar o controle do mosquito transmissor, comunicar eficazmente sobre os riscos e medidas de proteção, assegurar o acesso médico aos infectados e acelerar a produção de vacinas, diagnósticos e tratamentos.

Após as críticas à gestão da resposta ao Ebola, a OMS lançou um programa de emergência que incorpora um sistema de gestão de crises. No início de fevereiro, a agência da ONU havia decretado uma "emergência de saúde pública de alcance global" para o zika e sua suposta ligação com um aumento nos casos de microcefalia e síndrome de Guillain-Barré em oito países.

Mais de 4.000 casos suspeitos de microcefalia foram relatados até à data, dos quais mais de 400 foram confirmados em conexão com o vírus.

Para quem usou e abusou das energias para curtir o carnaval Brasil afora, a volta à academia pode parecer bem dificil. Entretanto, depois dos excessos com a alimentação, desgaste do corpo e a pausa dos exercícios de rotina, é tempo de correr atrás do prejuízo. Aquela moleza que restou em quem se jogou na folia pode ir embora de um jeito bem simples.

Para ajudar as pessoas que precisam de um incentivo maior na volta ao treino, o educador físico Kadu Lins mostra quais os exercícios que podem ajudar bastante no condicionamento físico. São três séries básicas que fortalecem a musculatura e ainda eliminam os quilinhos indesejados, acumulados na festa de Momo.

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Mas atenção, as atividades devem sempre estar acompanhadas de outros suportes como hidratação, alimentação adequada, alongamento e orientação. Confira o segredo na matéria:

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Neurocisticercose é uma palavra que, recentemente, tem sido bastante comentada, aliada ao caso do ex-jogador do Sport Clube do Recife, Leonardo, que se encontra internado, em estado grave. Por conta disso o consumo da carne suína começou a ser questionado. 

“Ao contrário do que muitos dizem, o cisticerco não é transmitido pelo porco. O animal é vítima do ser humano”, explica o médico veterinário e pesquisador, Nelson Batista. O profissional esclarece que a contaminação acontece em um ciclo em que o suíno ingere fezes do ser humano contaminada com os ovos da Tênia Solium - conhecidas por parasitarem o intestino delgado do homem -, ficando o animal contaminado com o cisto. Sua carne passa a apresentar uma espécie de verruga, “conhecidas no interior como carne com 'pipoquinha' ou carne de pérola”, explica.

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“A carne mal cozida irá provocar a tênia, mas não o cisto. Já o que causa a cisticercose [atinge os músculos] ou a neurocisticercose [atinge o cérebro] é a ingestão de alimentos regados por água contaminada com fezes humanas, afinal o homem infectado com a tênia transmite a cisticercose”. O médico veterinário ainda explica que também há a forma de contaminação vertical, em que o próprio ser humano pode se contaminar, caso ele mesmo tenha contato com suas fezes com tênia por via oral. 

O profissional esclarece: qualquer animal pode ser contaminado com o cisto, caso ingira ovos de tênia oriundos das fezes humanas, o que significa que essas características apresentadas na carne dos suínos pode aparecer nas bovinas. “A carne contaminada pode causar a tênia, mas somente os ovos ou larvas podem causar o cisto e isto só é encontrado na água ou fezes”, esclarece.    

Quais cuidados devem ser tomados na hora de comprar carnes 

Apesar disso, a médica veterinária Naiara Nascimento explica que é possível comer carnes sem correr risco, mas reafirma a necessidade de consumir o produto de procedência. “O primeiro passo é verificar se o produto está embalado adequadamente e se há selo da fábrica ou etiqueta do comércio atacadista”, esclarece. A profissional explica que neste rótulo é necessário conter informações como qual é o produto, marca, data de fabricação e validade. “Além dessa característica, é muito importante que sejam verificadas a cor da carne [descartar as pálidas ou esverdeadas], textura e se há líquido dentro da embalagem, pois ele é um local propício para acumulo e proliferação de bactérias”. 

A médica deixa claro que é importante primar pela certificação das carnes, afinal, toda indústria e abatedouro legal possui este tipo de registro de inspeção, seja ele federal [Serviço de Inspeção Federal – SIF], estadual [SIE] ou municipal [SIM]. “Esses cistos presentes em algumas carnes se configuram, geralmente, em carnes de feiras ou provenientes de abatedouros clandestinos, pois em abatedouros certificados este tipo de carne é condenada, não sendo possível ser vendida”, pontua.

Ainda há uma quantidade elevada de substâncias químicas potencialmente perigosas ou alergênicas para os bebês nos cosméticos usados cotidianamente, como xampus, produtos para banho ou toalhas umedecidas - segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira.

A ONG Women in Europe for a Common Future (WECF) examinou 341 produtos cosméticos para bebês em julho e agosto de 2015 vendidos nas farmácias, supermercados e lojas especializadas na França.

Na base de estudos científicos e avaliações das autoridades sanitárias da União Europeia e da França, esta ONG classificou os ingredientes que compõem os produtos segundo três categorias: "risco elevado", "risco moderado" e "risco baixo ou não identificado". Os resultados desta pesquisa mostram que a grande maioria dos produtos (299) são compostos por ingredientes de risco elevado.

"Encontramos três ingredientes ou famílias de ingredientes classificados como 'risco elevado' em 299 produtos: um alergênico por contato (a metilisotiazolinona) em 19 produtos, dentre os quais sete lenços umedecidos; um conservante de efeitos tóxicos sobre a reprodução (o fenoxietanol) em 54 produtos dos quais 26 lencinhos; fragrâncias em 226 produtos, implicando riscos potenciais de alergias", explica a WECF em comunicado.

A ONG também encontrou quatro ingredientes ou famílias de ingredientes classificadas de "risco moderado" em 181 produtos: o EDTA, um composto muito presente em xampus e sabonetes líquidos, sulfatos (laureth e lauryl sulfato) que são agentes espumantes potencialmente irritantes, óleos minerais, provenientes do petróleo, que poderiam ser contaminados por impurezas.

A ONG, que se apoia numa rede internacional de 150 organizações ambientais e femininas presentes em 50 países, pede "a proibição de três ingredientes de risco elevado em todos os cosméticos destinados às crianças menores de três anos".

Na próxima segunda-feira (15), inicia a pré-inscrição para o I Simpósio de Atividade Física e Sistema Nervoso Central (I Afisc). O encontro acontece nos dias 4 e 5 de março, no Auditório Evaldo Coutinho, no Centro de Artes e Comunicação (CAC), no Campus Recife. A promoção é do Grupo de Pesquisa em Exercício Físico, Nutrição e Sistema Nervoso Central (Gensc) do Departamento de Educação Física.

A pré-inscrição é gratuita e deve ser feita pela internet, com início às 9h, por ordem de preenchimento do cadastro. O I Afisc busca fomentar e disseminar conhecimentos sobre as interações entre o sistema musculoesquelético e o sistema nervoso central. O simpósio destina-se a graduandos e pesquisadores da área de saúde, principalmente dos cursos de bacharelado em educação física, licenciatura em educação física, nutrição, medicina, psicologia, fisioterapia e terapia ocupacional.

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O evento será composto por quatro mesas de discussão: Características Neurobiológicas e Morfofuncionais do Sistema Nervoso Central; Ferramentas de Avaliação do Sistema Nervoso Central; Neurociência no Esporte; e Exercício Físico e Neurociência: Corpo e Mente Saudável.

As inscrições podem ser feitas através do site da instituição

A epidemia de zika, associada a um assustador aumento dos casos de bebês com microcefalia, pode chegar nos próximos meses a grandes cidades como Rio e São Paulo, aonde ainda não circulou com intensidade, alertou Claudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde.

Com 404 casos de microcefalia confirmados desde outubro e mais de 3.600 em análise, o especialista do ministério da Saúde traçou, em entrevista à AFP, um panorama preocupante, enquanto a ciência estuda, correndo contra o tempo, os vínculos entre o zika e esta má-formação congênita.

A pelo menos três anos do desenvolvimento de uma vacina e a menos de seis meses da abertura dos Jogos Olímpicos do Rio-2016, o combate à microcefalia e ao zika, que levou a OMS a declarar emergência mundial, tem uma única estratégia: atacar o mosquito transmissor, 'Aedes Aegypti'.

A seguir, um resumo da entrevista de Maierovitch com a AFP.

AFP: Qual é o cenário mais inquietante na atualidade?

Claudio Maierovitch: O grande temor em relação ao vírus é que a região central e sudeste do país, que têm verões quentes e grande presença de mosquitos, não tiveram ainda muita circulação do vírus zika.

Esta é a grande preocupação no futuro imediato: que estados muito populosos tenham uma circulação intensa do vírus que não possa ser controlada. Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e Goiás, que tiveram grandes epidemias de dengue nos últimos anos, o que nos leva a acreditar que o mosquito está presente de forma muito generalizada e que pode haver transmissão de outros vírus.

AFP: E qual é o plano até que haja uma vacina?

CM: A situação hoje é dramática. O país está muito preocupado. A grande medida adotada pelo governo de imediato foi a união para combater o mosquito (...) Também é possível que depois de um primeiro ano em que a população brasileira não tinha experiência com o vírus zika, uma parte tenha se imunizado e depois de um tempo, possamos ter uma população mais imune que faça com que o vírus circule menos.

AFP: Está provado o vínculo com a microcefalia?

CM: Estabelecemos de forma conclusiva a relação durante a gravidez (...) a coincidência temporária e espacial, já que nas mesmas localidades onde houve grande circulação do vírus entre seis e oito meses mais tarde nasceram crianças com microcefalia.

Muitas mães que deram à luz crianças com microcefalias lembravam ter tido uma infecção parecida à descrita para o zika: manchas na pele, urticária, febre baixa. Além disso, identificamos vírus no líquido amniótico de grávidas cujos bebês tinham microcefalia, inclusive constatada dentro do útero e houve casos de crianças microcéfalas que morreram depois de nascer nos que também se identificou.

AFP: O zika pode ser mortal?

CM: Não sabemos se o vírus zika por si só não é capaz de produzir uma doença tão grave que leve uma pessoa à morte ou se a infecção se deu em pessoas que já tinham outras doenças e isto pode ter contribuído para a sua morte. Os casos fatais foram em número muito pequeno quando comparado com as mortes por dengue. No ano passado houve mais de 700 mortos por dengue [863, segundo dados oficiais] durante uma epidemia muito grande, de aproximadamente um milhão e meio de casos de dengue.

O foco da nossa preocupação são as gestantes.

AFP: Que garantias o Brasil oferece para os Jogos Olímpicos?

CM: O estado e a cidade do Rio investiram muito, focando seus esforços em locais onde serão realizados os jogos, nos arredores destas áreas e nas zonas da cidade onde há uma maior infestação de mosquitos. E temos o fator natural que deve ajudar, que em geral julho e agosto [inverno no hemisfério sul] fazem parte de um período em que a infestação de 'Aedes Aegypti' é muito baixa. Praticamente não temos casos de dengue a partir de julho em todo o país.

Os que vêm para as Olimpíadas se alojarão em hotéis com ar condicionado, ficarão em áreas onde a infestação não é muito alta e isto deve tranquilizar os visitantes e os atletas.

AFP: O que os modelos projetam para a epidemia?

CM: O ano passado teve uma curva de transmissão parecida à da dengue, mas durou mais tempo. A da dengue caiu em junho, julho, e a da zika continuou por mais tempo, até julho, agosto. Logo percebemos claramente que diminuiu bastante. No começo do ano, com um clima mais quente, já temos informação de que se está observando um aumento de casos.

Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em parceria com o Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/FIOCRUZ promete reduzir em mais de 80% a população do mosquito Aedes aegypti no Brasil. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o método já vem sendo aplicado no Arquipélago de Fernando de Noronha como projeto piloto.

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Sobre os detalhes da pesquisa, a assessoria da FIOCRUZ diz que o estudo precisa passar por certos protocolos antes de ser divulgado, sendo um deles a autorização do financiador da própria pesquisa, no caso o Ministério da Saúde. A pesquisa está sendo desenvolvida pelas pesquisadoras Sloana Lemos, Professora Dra. Edvane Borges e Professora Dra. Alice Varjal.

Energia nuclear - Horas depois, com a repercussão da informação divulgada pelos Bombeiros, a Fiocruz desmentiu que tenha resultados da pesquisa, realizada com energia nuclear.  

Os testes clínicos em larga escala de vacinas contra o vírus zika não devem começar em menos de um ano e meio, indicou nesta sexta-feira (12) a OMS, ressaltando que 15 empresas estão trabalhando nisso.

"Apesar deste cenário encorajador, não irão ocorrer testes (clínicos) em grande escala de vacinas em menos de 18 meses", declarou à imprensa a vice-diretora da Organização Mundial da Saúde encarregada do departamento de Sistemas de Saúde e Inovação, Marie-Paule Kieny.

Duas vacinas parecem promissoras. Uma é desenvolvida pelo Instituto Nacional de Saúde americano e a outra pelo laboratório indiano Bharat Biotech. Além disso, a OMS garantiu que em quatro a oito semanas saberá se o zika vírus causa microcefalia e síndrome de Guillain-Barré, como suspeitam fortemente os cientistas.

A doutora Marie-Paule Kieny explicou que os especialistas precisarão provavelmente de mais quatro a oito semanas para estabelecer o papel que o zika vírus desempenha no surgimento de microcefalia em bebês nascidos de mães infectadas e da síndrome neurológica de Guillain-Barré entre as pessoas picadas pelo mosquito portador do vírus.

Responsável por uma grande epidemia na América Latina, o vírus é especialmente perigoso para mulheres grávidas, porque pode estar associado a casos de microcefalia em crianças cujas mães foram infectadas durante a gravidez, mas também por um aumento de casos da síndrome de Guillain-Barré (uma doença neurológica).

Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que, em 2016, 57.960 mil mulheres terão câncer de mama em todo o Brasil. Na região Norte, serão 1.810 novos casos, sendo o segundo tipo mais incidente entre as mulheres, atrás do câncer de colo de útero. Os números servem de alerta: o exame da mamografia é o principal meio de rastreamento da doença e fundamental para o diagnóstico precoce que garante um aumento expressivo das chances de cura. O autoexame também é importante, mas não substitui a mamografia. 

O cenário fica mais preocupante diante dos números da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados coletados em 2011 e 2012 e divulgados no segundo semestre de 2015: quase 40% das mulheres entre 50 e 69 anos não fizeram mamografia. O índice cresce quando cai o grau de escolaridade: entre as que não têm qualquer instrução ou têm o ensino fundamental incompleto, 49,1% deixaram de fazer o exame; já entre as que têm ensino superior completo, a taxa caiu para 19,1%.

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A região Norte é a que apresenta a pior situação. Apenas 38,7% das mulheres fizeram o exame, revela a pesquisa. Em seguida vem o Nordeste (47,9%), Centro-Oeste (55,6%), Sul (64,5%) e Sudeste (67,9%), a região campeã no número de mamografias.

A consequência aparece nas taxas de mortalidade por câncer de mama no Brasil, que continuam elevadas exatamente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. O último levantamento sobre mortalidade foi feito em 2013 e apontou 14.388 óbitos, sendo 181 homens e 14.207 mulheres.

Segundo a SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia), a partir dos 40 anos, todas as mulheres devem realizar a mamografia anualmente, já que o exame é a principal forma de diagnosticar precocemente o câncer de mama. “Se o câncer de mama for diagnosticado e tratado oportunamente, as chances de cura são superiores a 90%. Em estágios mais avançados, as chances podem ser reduzidas a apenas 5%”, destaca o médico Fábio Botelho, mastologista do Centro de Tratamento Oncológico. “Mulheres que têm histórico de câncer de mama na família, em parentes de primeiro grau (mãe, irmã e/ou filha), devem realizar o exame antes dos 40 anos, pois o risco de câncer de mama pode ser maior”, explica Fábio.

O médico ressalta que o cuidado das mulheres com a própria saúde deve ser redobrado. “A grande arma para redução da mortalidade reside no diagnóstico precoce, daí a necessidade de as mulheres se submeterem a exames de mamografia anualmente, a partir da faixa etária indicada." Além da faixa etária e dos fatores de risco, o mastologista alerta: “As mulheres devem ficar atentas e procurar um médico em caso de alteração nas mamas, por menor que seja essa alteração”. 

Vanessa Cristina Sá é um exemplo disso. Ela nunca havia feito uma mamografia. Com menos de 40 anos e sem histórico familiar de câncer, a doença não era uma preocupação. Mas, aos 38 anos, foi diagnosticada com um tumor na mama direita, em estágio avançado, quando amamentava. Ela lembra que percebeu o nódulo pela primeira vez antes de engravidar, mas não deu importância. Foram quase dois anos considerando os nódulos no seio como alterações hormonais sem consequência, até o diagnóstico confirmando o câncer. Vanessa teve que passar por cirurgia e tratamento com quimioterapia.  "Se eu tivesse procurado um médico e feito os exames logo, o tratamento seria menos agressivo e com consequências bem menores", reconhece.

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, depois do de pele não melanoma. Eles correspondem a cerca de 22% dos casos novos de câncer diagnosticados a cada ano.

Alcidele Diniz sabe a importância dos exames preventivos. Ela descobriu que estava com a doença graças à mamografia, quando foi diagnosticada em fevereiro de 2013. "Sempre fiz mamografias a cada seis meses como prevenção, depois de me submeter a um tratamento de reprodução assistida com o uso de hormônios. Em agosto de 2012, a mamografia indicou cistos na mama esquerda. Foram encontrados dois tumores", lembra. Junto com o especialista, Alcidele decidiu pela mastectomia total nas duas mamas, como o objetivo de evitar recidiva da doença, além de quimioterapia e radioterapia, com reconstrução das mamas com próteses. Agora, faz acompanhamento periódico.

Mamógrafos -  Existem cerca de cinco mil mamógrafos no Brasil. O problema é que em muitas localidades as mulheres encontram dificuldade para ter acesso ao exame. A questão não é a falta de aparelhos, é a concentração deles em determinadas áreas, principalmente no Sudeste, e a falta em outras regiões, como a Norte. Mais de 50% dos cerca de cinco mil municípios brasileiros com até 50 mil habitantes estão sem mamógrafos, segundo estudo da SBM em 11 Estados. Também 15% dos mamógrafos analisados não estão em operação, seja por não terem um profissional para operá-los ou por ainda estarem embalados ou quebrados. 

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), existem 37 mamógrafos para atendimento a pacientes do SUS no Pará: 22 estão na Região Metropolitana de Belém, e os outros 15 estão em municípios considerados polos do interior do Estado.

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Quem nunca sentiu uma dor de coluna depois de um dia estressante de trabalho? Ou uma constante dor de pescoço ao final do dia, uma dor de cabeça persistente? Tudo isso faz parte, muitas vezes, da rotina de milhares de brasileiros. Mas, segundo as fisioterapeutas Andreza Torres e Janaina Kzam, de uma clínica de fisioterapia especializada de Belém, sentir dor não é nada normal. “Para você chegar a manifestar e sentir dor, é porque todos os mecanismos que o organismo tinha de compensar foram esgotados. É tipo assim: ‘Daqui eu não consigo mais me movimentar’, é como se fosse um sistema de alerta”, afirma Janaina.

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As fisioterapeutas atendem várias pessoas de idades variadas, desde crianças até idosos. O objetivo não é somente tratar a dor de uma maneira específica, mas entender o que causa aquela dor, pensando no corpo como um todo. “Hoje a dor tem um caráter social. As pessoas que têm dor, ou que ficam bloqueadas, ou que de uma certa forma deixam de desenvolver as atividades em uma harmonia corporal, são frutos de vários fatores, sejam eles pessoais, profissionais”, afirmam. Segundo elas, dores têm componentes emocionais ligados às experiências como um todo. “Se um paciente chegar com dor, nós vamos minuciosamente começar um processo de avaliação, desde entender como esse paciente vive, as condições emocionais desse paciente, profissionalmente”, explica Janaina.

Para um segmento de estudiosos da saúde, a dor é um tópico importante de ser estudado. No Pará, a Associação Paraense Para o Estudo da Dor (ASPED) é uma associação conveniada com a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED) que conta com mais 19 associações nos outros Estados brasileiros. O objetivo é compreender a dor como um complexo conjunto de coisas, não somente em um ponto específico do corpo.

Um caminho para o tratamento é enxergar o paciente como um todo. Para elas, é importante analisar cada aspecto da vida do paciente, para depois entender de onde essa dor vem. “Se o paciente for um caminhoneiro, por exemplo, isso significa que ele solicita muito a musculatura abdominal e paravertebrais lombares, já que fica muitas horas sentado. gerando sobrecarga no eixo da coluna. Entre as vísceras temos fascias, ligamentos. Temos a impressão de que a tensão se dá somente naquilo que é visível, e não. Por dentro a tensão é a mesma, só que você não vê”, afirma Janaina.

Além do consultório, onde são recebidos por Janaina, que utiliza a mão no tratamento, os pacientes podem partir para o pilates, orientados por Andreza. “No pilates, trabalham-se todos os grupos musculares a partir do estilo de vida do paciente, que irão ajudar no dia a dia”, afirma Janaina. A diferença do pilates da clínica e do praticado nas academias? Os aparelhos que elas usam. “Como a Andreza conhece o paciente, sabe o que pode usar de máximo daquele paciente em determinado aparelho. Na academia, são aulas gerais, e normalmente tem muita gente, não há esse mesmo cuidado.”

Além do pilates e da terapia, Janaina e Andreza recomendam aos pacientes atendidos na sua clínica também o acompanhamento de uma profissional de estética, que ajuda os pacientes com, por exemplo, dificuldade para emagrecer. “Uma paciente muito estressada vai ter dificuldade para emagrecer. Vai liberar muita toxina, ficará muito inchada. O foco da profissional que trabalha estética é tentar fazer com que esse corpo não inche tanto, fazer mais uso de líquidos, ou seja, tem toda uma composição global”, afirma Janaina. 

O grupo de idade mais atendido, segundo as fisioterapeutas, é o das pessoas mais ativas, entre 20 e 50 anos, mas hoje em dia até mesmo crianças são pacientes. “Antes, a maioria [das crianças] era procurada com os pais pela alteração postural, não pela dor. Hoje eles já procuram pela dor. Crianças com dor de cabeça, muita tensão na musculatura do pescoço, por conta do uso exagerado da mochila, um padrão de encurtamento do diafragma, porque ficam muito tempo sentados, numa distância muito próxima do videogame, whatsapp”, afirma Janaina, apontando os reflexos de práticas e hábitos da vida cotidiana nessa geração. “Por um lado você tem um mundo que prega muita qualidade de vida, mas tem uma população extremamente sedentária.”

Alguns casos, segundo as fisioterapeutas, são de situações do dia a dia que poderiam facilmente ser alteradas, mas que causam grandes problemas no corpo. “Um dia desses pegamos uma paciente canhota que tinha uma cadeira de destra na escola; ela evoluiu com uma escoliose em virtude de, no dia a dia, ficar nessa posição o tempo inteiro”, afirma Andreza. “Eu atendi uma garota que toca violino, eu não sabia que o violino ficava só numa posição. Ela, para poder compensar, virava muito a cabeça. Então ela gerou toda uma alteração postural”, afirma Janaina.

E os casos variam. No pilates, atendem-se grávidas, atletas, crianças, idosos, manicures. Todas as idades com as mais variadas profissões, o que também ajuda as profissionais a entender o motivo das dores dos pacientes. “As pessoas precisam não só entender o aspecto da dor, mas entender que qualidade de vida é você saber o que aquilo agrega de positivo. De nada vai adiantar se eu disser: tens que fazer três vezes exercício por semana se tu não gostas da musculação”, afirma Janaina. Esse é um dos motivos para que os exercícios oferecidos estejam de acordo com aquilo que o paciente usaria no dia a dia. “Toda terapia que se torna um fardo deixa de ser terapia. Todo mundo que faz diz que é muito chato, porque é repetitivo”, afirma.

Agregar os exercícios e, até mesmo, a psicologia para compreender o funcionamento do corpo pode melhorar a vida do paciente. “Tem gente que entra aqui pela questão terapêutica e acaba continuando pela qualidade de vida. Muito mais importante do que tratar a dor é entendê-la, não somente por isso, mas como associar com cada tipo de paciente, porque se fosse pela técnica, todas elas funcionariam, com todos”, afirma Janaina (veja vídeo abaixo).

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O ministério da Saúde do Paraguai confirmou nesta quarta-feira três mortes por dengue nos últimos 30 dias e disse que existem 445 infectados pelo vírus no país. A doença "está presente em metade dos departamentos do país, incluindo a capital", Assunção, informou em conferência de imprensa a diretora de Vigilância em Saúde, Agueda Cabello.

A primeira morte ocorreu na cidade de Caballero, ligada por uma avenida à cidade brasileira de Ponta Porã. "Foi um paciente de 68 anos", disse. "Agora, se agrega a uma menina de San Lorenzo, sem comorbidade diagnosticada, e um paciente de 65 anos de Luque (ambas cidades nos arredores de Assunção)", afirmou a funcionária.

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Em janeiro, o governo declarou um alerta epidemiológico para dengue, Chikungunya e zika. No departamento de Alto Paraná foram relatados 10 casos suspeitos de zika, de pessoas que estiveram no Brasil, disse o diretor de saúde da região, Miqueias Abreu.

Os infectados "estiveram no Brasil nos últimos 15 dias, em áreas onde o vírus está circulando", informou Abreu. O porta-voz do ministério da Saúde disse que não há mulheres grávidas entre os infectados.

O juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, autorizou que sejam marcados novos exames para o empresário e pecuarista José Carlos Bumlai. Segundo o despacho, a defesa de Bumlai pediu autorização para exames médicos complementares. “[O pecuarista] vem apresentando prurido, irritação e baixa acuidade visual, sintomas condizentes com um quadro de glaucoma, doença da qual José Carlos Bumlai já padeceu”, diz o texto.

Na decisão, Moro reforça que o ideal é que seja realizada uma bateria de exames para saber a situação de saúde de Bumlai. O juiz lembra que a Polícia Federal tem "limitado recurso humano para a realização de escolta” e que é “inviável o deslocamento rotineiro do custodiado, com escolta, para a realização de exames de forma parcelada”.

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“Com essas considerações, intime-se a defesa para a que, após contato com o médico pessoal de José Carlos Bumlai e com o(s) médico(s) responsável(is) pelo seu atendimento no Hospital Santa Cruz, informe a este Juízo possível data para a realização de bateria de exames [oftalmológico, urológico etc] no custodiado, preferencialmente no mesmo dia e à sua expensa”, diz a decisão. Moro pede ainda que a data dos exames seja informada com antecedência de três dias para que a Polícia Federal possa se preparar para a escolta.

A decisão de Moro foi tomada no último dia 5 e publicada ontem (9) no site da Justiça Federal do Paraná. Em janeiro, o juiz federal já tinha autorizado uma ida de Bumlai ao hospital. Os advogados do pecuarista alegaram que  ele apresentava sangramento na urina antes de ser preso, mas não procurou o médico para comparecer à CPI do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Como um novo sangramento aconteceu, Moro autorizou o deslocamento para o hospital para a realização de exames.

Ameaçado de rebaixamento no Campeonato Alemão, o Hoffenheim perdeu o seu técnico. Nesta quarta-feira (10), Hubb Stevens anunciou a sua decisão de deixar o comando da equipe, vice-lanterna do torneio nacional, para cuidar de problemas de saúde.

"Eu tenho arritmia cardíaca (irregularidade do ritmo cardíaco) e pode ser que ainda precise de uma operação", disse Stevens, de 62 anos. "Eu sempre disse que a saúde deve vir em primeiro lugar".

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Stevens assumiu o comando do Hoffenheim no fim de outubro, após a demissão de Markus Gidsol, mas não teve êxito em melhorar o desempenho do time. Sob o seu comando, o time venceu apenas uma de dez partidas no Campeonato Alemão e agora e está a cinco pontos do antepenúltimo colocado, que disputa uma repescagem para se manter na elite, e a sete do primeiro time fora da zona de descenso.

"Eu sinto muito que tenha que deixar o clube nesta posição, mas espero e acho que todo mundo vai entender que a minha saúde tem a prioridade", afirmou Stevens. O Hoffenheim explicou que os assistentes Stevens Alfred Schreuder e Armin Reutershan se encarregariam de comandar os treinamentos desta quarta-feira.

"É claro que este é mais um golpe que temos de lidar diante da nossa situação neste momento", disse o diretor administrativo do Hoffenheim, Peter Goerlich. "Huub era muito próximo de nós e na situação atual esse passo é mais do que compreensível".

Na última temporada, Stevens salvou o Stuttgart do rebaixamento. Anteriormente, ele teve passagens pelo grego PAOK, pelo holandês PSV Eindhoven e pelos alemães Hertha Berlin, Hamburgo, Colônia e Schalke 04, onde foi nomeado o "treinador do século" durante a sua primeira passagem, entre 1996 e 2002, quando venceu uma Copa da Uefa (a atual Liga Europa) e duas vezes a Copa da Alemanha.

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