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Jorge Aragão compartilhou com os fãs uma notícia importante. Por meio de sua assessoria, o sambista anunciou a remissão completa do câncer. Jorge foi diagnosticado com linfoma não Hodgkin em julho deste ano. "O paciente Jorge Aragão apresenta remissão completa no último Pet Scan realizado e só está faltando uma quimioterapia, prevista para ser realizada no dia 1º de novembro, para terminar o tratamento", disse a nota.

O comunicado explicando a melhora na saúde do cantor e compositor de 74 anos foi assinado por Caroline Rebello. A hematologista foi responsável por acompanhar o caso do artista.

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Em agosto, um mês após o diagnóstico da doença, Jorge Aragão voltou aos palcos. Durante uma entrevista ao Fantástico, na Globo, ele falou que a música estava sendo essencial para o processo do seu quadro clínico. "Cantar sempre que for possível. Não ligar para os malvados. Perdoar os pecados", cantarolou o sambista. "É assim que eu vou viver, o tempo todo", disse.

No dia 14 de novembro, o sambista subirá ao palco do Teatro Guararapes, em Olinda, para uma apresentação inédita. Jorge promete agitar o público pernambucano com os clássicos que marcaram seus 40 anos de carreira.

O setlist contará com os sucessos Papel de Pão, Falsa Consideração, Coisa de Pele, entre outros. Os ingressos já estão disponíveis na bilheteria do Teatro Guararapes e on-line no site Sympla. As entradas custam R$ 90 (balcão), R$ 130 (plateia silver) e R$ 180 (plateia gold).

Até o dia 14 de novembro, estão abertas as inscrições para atendimento presencial e on-line na Clínica-Escola de Psicologia da Universidade Guarulhos (UNG). Há vagas nas áreas de Psicologia, Neuropsicologia e Psicopedagogia. As avaliações neuropsicológicas são destinadas para crianças a partir de dois anos, já psicológicas e psicopedagógicas a pacientes a partir de cinco anos completos.

O atendimento com preço social é feito por estagiários supervisionados por especialistas mestres/doutores e profissionais da UNG. O horário é de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h, aos sábados, das 8h às 15h. Os interessados podem se inscrever através do telefone/WhatsApp: (11) 2464-1676.

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As consultas psicológicas incluem psicodiagnóstico, avaliação infantil, psicoterapia breve infantil e adultos, psicoterapia familiar/casal e atendimento com especialista na abordagem Terapia Cognitiva-Comportamental (TCC) e Psicanálise. Já os psicopedagógicos, são realizados por profissionais para auxiliar pacientes com deficiência ou dificuldades de aprendizagem. 

Os neuropsicológicos obtêm o diagnóstico de transtornos como TDAH, TEA, depressão, ansiedade, deficiência intelectual, dislexia, Alzheimer, borderline, entre outros. Além disso, a clínica oferece Análise do Comportamento Aplicada (ABA) para pacientes com Transtornos do Espectro Autista (TEA). 

Segundo a psicóloga responsável pela Clínica-Escola, Camila Tufano, a saúde mental está diretamente relacionada ao autocuidado: "Devemos procurar qualidade de vida e buscar possibilidades de enfrentamento para um crescimento e fortalecimento emocional. Assim, diante de alguns fatores ambientais e emocionais, nos deparamos muitas vezes com situações que abalam o nosso psicológico, sendo importante buscar ajuda de um especialista", explica.

Clínica-Escola de Psicologia da UNG

Horário de atendimento: Segunda a sexta-feira, das 8h às 22h; sábados, 8h às 15h.

Local: Prédio I do campus centro

Endereço: Rua Dr. Nilo Peçanha, número 47 - Centro de Guarulhos/SP

Inscrições até 14 de novembro

A população negra brasileira tem os piores indicadores relativos a emprego, renda, educação e participação política quando comparada ao grupo de pessoas brancas. Apresenta também índices desfavoráveis relacionados à vitimização pela violência. Quando são avaliadas as condições de saúde, mais uma vez os negros ficam em posição desvantajosa, com piores incidências de determinados males e doenças. 

Dados do boletim Saúde da População Negra, apresentado na segunda-feira (23) pelos ministérios da Saúde e da Igualdade Racial, confirmam que questões como mortalidade materna, acesso a exames pré-natais e doenças infectocontagiosas se mostram mais severas na população negra.

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No Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra, celebrado em 27 de outubro, a Agência Brasil traz a avalição de especialistas que dedicam esforços profissionais e acadêmicos para a promoção da saúde deste grupo, que representa mais da metade da população do país. De acordo com o IBGE, 56% dos brasileiros se reconhecem como negros – somatório de pessoas pretas e pardas. 

Do nascimento à morte 

Uma explicação para os dados considerados preocupantes é o racismo. Segundo Andrêa Ferreira, pesquisadora da Associação de Pesquisa Iyaleta, há várias evidências que colocam o racismo como "determinante social estrutural que condiciona a vida da população negra". Para ela, o preconceito acompanha essa população desde antes do nascimento até a forma pela qual morre. 

"Quando a gente olha os dados de mortalidade materna, a gente sabe que as taxas são maiores entre as mulheres negras. Quando a gente olha a mortalidade por causas externas, por exemplo, que inclui acidentes e por arma de fogo, ela se concentra na população negra. Então, o racismo faz todo esse percurso de interferir na possibilidade de nascer, crescer e viver", afirma a pesquisadora que também faz parte do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs), da Fiocruz Bahia.  

"O racismo condiciona a vida das pessoas negras em todas as suas fases, desde a possibilidade de terem um parto adequado, de nascerem vivas até a forma como morrem". 

Na avaliação da Andrêa, uma vez que a pessoa negra consegue romper barreiras que a afastam do serviço de saúde, começa outro problema. "Você tem um tratamento desigual quando a gente compara as pessoas brancas e as negras. Você tem o viés racial implícito, o preconceito e as discriminações pautando a forma como as pessoas negras são tratadas". A pesquisadora considera que essa forma de racismo prejudica a forma de acolhimento, tratamento, oferta de exames e, consequentemente, o diagnóstico de doenças. 

"Temos estudos que mostram como o racismo em suas manifestações retarda, por exemplo, o diagnóstico da sífilis gestacional no Brasil", cita.  

O estudo do Ministério da Saúde revela que 70% das crianças com sífilis congênita - transmitida para a criança durante a gestação - são filhas de mães negras. 

Para Andrêa, a pandemia de covid-19 foi uma prova de como o racismo atua como determinante social. "A pandemia foi clara em mostrar como o racismo estava ali, determinando quem seriam as pessoas que precisaram sair do isolamento social para trabalhar, que moravam em casas densamente povoadas, sem acesso à água e saneamento. Eram as pessoas negras", avalia. 

Racismo em todas as partes 

Lúcia Xavier é fundadora da organização não governamental (ONG) Criola, defensora dos direitos humanos de mulheres negras. Ela concorda que um dos fatores que fazem com que negros tenham piores índices de questões relativas à saúde se dá por uma forma de racismo no atendimento de saúde. Para ela, há “um conjunto de procedimentos feitos de forma inadequada”.  

"[A pessoa negra] recebe menos informação do que precisa. É atendida com rapidez quando precisa de um pouco mais de tempo para explicar, para reconhecer os problemas. As queixas não são admitidas como legítimas. Se ela acaba perdendo sua consulta, volta para o fim da fila de espera". 

Uma outra face do acolhimento e tratamento inadequados é, na avaliação de Lúcia, que a pessoa acaba sendo responsabilizada pelos problemas.  

“Qualquer agravo que ocorra, o primeiro responsável é ela. Se ela se infectou com dengue, é porque ela não cuidou da água parada. Se ela pegou covid-19, é porque não utilizou os mecanismos de proteção necessários para cuidar da sua saúde”, exemplifica.  

“Doença de negro” 

No país em que mais de 60% das mortes por aids são de negros – índice que era de 52% em 2011, Lúcia aponta que as doenças infectocontagiosas são também consequência dessa discriminação que acontece durante o que deveria ser um acolhimento.  

“As doenças infectocontagiosas são resultado das condições sociais e pioram porque o sistema não é capaz de olhar essa situação sem discriminar. Quando se trata de doenças sexualmente transmissíveis ou tuberculose ou agravos dessa natureza, sempre se responsabiliza o sujeito pelo fato de ele ter contraído aquele agravo”.  

A fundadora da organização Criola identifica que, por causa da alta incidência, algumas doenças acabam ficando marcadas como sendo “doenças de negros”.

“Muitas das doenças que a população negra enfrenta passam a ser compreendidas, praticamente, como uma doença marcada por essa experiência de ser negro, quer seja a pressão alta, a mortalidade materna, quer seja a tuberculose, por exemplo”. 

Lúcia Xavier acredita que há uma forma de racismo quando se tratam também de condições genéticas, como no caso da doença falciforme, que afeta mais pessoas negras.  

“O modo de atender, de cuidar, de preservar essa vida anda lentamente. Não é trabalhado com tanta avidez, com tanta capacidade para atender esse grupo. A doença falciforme é também muito simbólica em termos do racismo institucional”. 

Barreiras à universalização 

A pesquisadora Ionara Magalhães de Souza, da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), também aponta o elemento racismo como um dos fatores que responsáveis pelos indicadores desfavoráveis da saúde da população negra.

“Branquitude, racismo e, consequentemente, as profundas iniquidades sociais que produzem barragens políticas e estruturais que dificultam a universalidade do acesso à saúde respondem pela interdição da população negra no acesso aos direitos e fundamentam o nosso fazer saúde”, diz a integrante do grupo de trabalho Racismo e Saúde, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). 

As consequências, segundo ela, são “impactos negativos na qualidade da assistência, prevenção, diagnóstico (geralmente tardio), dificuldade de tratamento e acesso à informação e comunicação, incidindo nos piores desfechos em saúde”. 

Ionara defende que uma política para a saúde da população negra produza dados e indicadores de saúde sob perspectiva étnico-racial. Além disso, entende que é preciso “investir em instrumentos metodológicos de avaliação da qualidade da atenção à saúde da população negra e desenvolver práticas antirracistas, antidiscriminatórias e equânimes nas relações e cotidiano das instituições”. 

Fator renda 

Além do racismo, como apontaram as especialistas, questões sociais relacionadas a renda são outra barreira para o acompanhamento da saúde da população negra. Sandra da Silva  de 51 anos, trabalha como banhista em um estabelecimento de banho e tosa. Moradora de Nova Iguaçu, na região metropolitana do Rio de Janeiro, ela trabalha também à noite, como ajudante de cozinha.  

Com o tempo sempre corrido, precisa buscar alternativas para fazer exames como mamografia e preventivos ginecológicos. Sem plano de saúde, este ano ela conseguiu fazer os exames em uma das unidades móveis do Sesc Saúde Mulher, que presta atendimento de graça a mulheres de 50 e 69 anos, faixa etária em que há maior propensão ao câncer de mama. 

“Quando eu não consigo pelo serviço público, eu me esforço para juntar o valor e conseguir fazer. Foi importante [ter conseguido pelo Sesc Saúde Mulher] pela questão de disponibilidade de horário e custo”, diz.  

Com os exames em mãos, há ainda a dificuldade de marcar um médico no sistema público. “As consultas são marcadas, mas o prazo de espera é de um a dois meses”, explica. “Se eu não conseguir marcar um ginecologista no público, vou precisar ir a uma consulta particular para não perder a validade dos exames”, completa. 

Políticas públicas 

Durante a divulgação do boletim epidemiológico Saúde da População Negra, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, enfatizou que combater o racismo é a agenda do desenvolvimento sustentável, da equidade. “Essa pauta deve ser uma perspectiva e não um tema isolado, para que todas as ações do Ministério da Saúde, do Mais Médicos ao Complexo Econômico-Industrial da Saúde, a dimensão étnico-racial seja, de fato, vista como determinante social da saúde". 

O Ministério da Igualdade Racial informou à Agência Brasil que “está em articulação para fortalecer a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra”.  

“Dentre os compromissos assumidos pela política, cabe destacar o aprimoramento do registro do quesito raça/cor nos sistemas de informação do Sistema Único de Saúde, da atenção prestada, inclusive enfrentando o racismo institucional e adequando a assistência aos problemas de saúde mais prevalentes na população negra, que incluem, dentre outros, a anemia falciforme, diabetes mellitus, hipertensão arterial, deficiência de glicose-6-fosfato e as doenças infecciosas”, afirmou em nota.  

O governo federal lançou nesta terça-feira, 24, um programa de combate à desinformação em saúde e de estímulo à vacinação com ações que incluem um portal de conteúdo para desmentir conteúdos enganosos, canal para checagem de informações, parcerias com plataformas digitais como YouTube e Tik Tok, ações judiciais para derrubada de páginas e canais desinformadores e até denúncia para órgãos competentes e responsabilização dos autores de peças desinformativas.

A iniciativa tenta interromper a queda das coberturas vacinais no País. Antes modelo no mundo nas políticas de imunização, o Brasil passou a registrar, nos últimos anos, queda na adesão às principais vacinas. O cenário foi intensificado durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro, que chegou a disseminar diversas vezes desinformação sobre vacinas.

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O cenário preocupa principalmente pelo risco de ressurgimento de doenças erradicadas ou controladas, como poliomielite e sarampo, e por deixar a população e o sistema de saúde mais vulnerável aos impactos de novas ondas de covid-19.

Coordenado pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, o programa Saúde com Ciência vai atuar em cinco frentes e terá parceria com os ministérios da Justiça e Segurança Pública, da Ciência, Tecnologia e Inovação, e com a Controladoria-Geral da União (CGU) e Advocacia-Geral da União (AGU).

"Só vamos recuperar as altas coberturas vacinais se combatermos a desinformação porque ela coloca em risco a vida e a vacinação. Todas as vacinas sofrem o impacto do negacionismo e da desinformação. Então, essa é uma ação essencial para que possamos efetivamente existir como sociedade", disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante evento de lançamento, em Brasília.

Na frente da comunicação, o Ministério da Saúde colocou no ar o portal do programa, com esclarecimentos sobre as principais dúvidas da população e esclarecimentos sobre as principais "fake news" disseminadas, quiz para a população saber se "já caiu em fake news" e canais de comunicação com a pasta para checagem de conteúdos potencialmente falsos.

No pilar da responsabilização, o governo promete encaminhar aos órgãos competentes denúncias de grupos que promovam ou produzam desinformação contra vacinas para que eles sejam investigados e responsabilizados. Nesse campo, o portal Fala BR, da Controladoria Geral da União (CGU), vai passar a receber também denúncias de desinformação em saúde, conforme anunciou o ministro da CGU, Vinicius Carvalho, durante o evento.

O ministro-chefe da Advocacia Geral da União (AGU), Jorge Messias, afirmou que o órgão já ingressou com ação para que o Telegram remova canais que disseminam desinformação em saúde.

"A Procuradoria Geral de Defesa da Democracia já ajuizou ação para obrigar o Telegram a remover canais nos quais se disseminam teorias conspiratórias sobre vacinas e se comercializam a adulteração de certificados de vacinação. A mentira virou um negócio nesse País. Há um modelo de negócio altamente lucrativo em que muitas pessoas se beneficiam da mentira e é contra esta atitude que o Estado deve se colocar", afirmou ele.

O governo identificou 87 canais do tipo no Telegram e analisa outros casos. A disseminação de conteúdos enganosos e danos à saúde pública podem ser enquadrados nos crimes de curandeirismo e charlatanismo, segundo informou Messias.

Completam as cinco frentes do programa Saúde com Ciência as frentes de capacitação, para treinamento de profissionais da saúde de linha de frente para que eles não reproduzam informações equivocadas; de cooperação institucional, para formar parcerias com plataformas digitais, pesquisadores e sociedade civil para ampliar o alcance de informações íntegras, e, por fim, de acompanhamento, análise e pesquisa de fontes de dados online e offline para monitorar a circulação de informações e seu impacto nas políticas públicas de saúde.

Durante o evento de lançamento, Nísia e outros ministros criticaram a postura negacionista do governo anterior e responsabilizaram a gestão Bolsonaro como uma das responsáveis pelo cenário atual de queda de adesão às vacinas. "Tivemos a mais alta autoridade do País reproduzindo notícias falsas e até notícias absurdas", afirmou Nísia.

De acordo com levantamento apresentado pela ministra durante o evento, a pasta levantou as principais narrativas falsas que circulam nas redes sociais e outras plataformas digitais e encontrou, entre julho e setembro deste ano, mais de 6,8 mil conteúdos com desinformação sobre vacinas em canais públicos, "o que representa um impacto de mais de 23,3 milhões de pessoas".

Parceria com plataformas digitais

No campo das parcerias institucionais do programa Saúde com Ciência, o governo federal afirmou que a Secretaria de Políticas Digitais da Secom fez parceria com Tik Tok, Kwai, YouTube e Google para viabilizar a divulgação de conteúdos de serviço ao cidadão, incluindo o direcionamento dos usuários para páginas do Ministério da Saúde quando eles realizarem buscas de palavras relacionadas ao tema.

O Ministério da Saúde disse que será criado ainda um chatbot tira-dúvidas no Whatapp em parceria com as empresas Robbu, desenvolvedora de software, e Meta, dona do Whatsapp. O chatbot será lançado em novembro.

"As iniciativas (de parcerias com as plataformas) envolvem também postagem de vídeos educativos, inovações nas barras de pesquisa e destaque para informações confiáveis em diferentes interfaces como no destaque de calendários de vacinação por Estado e outras informações relevantes sobre vacinas", disse nota do ministério.

O governo federal disse que faz parte ainda da ação contra desinformação o Programa Nacional de Popularização da Ciência, com iniciativas para promover a cultura científica e estímulo à utilização da ciência, tecnologia e inovação para a inclusão e redução das desigualdades sociais.

Uma das primeiras ações foi a realização de um hackaton, no último sábado, 21, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, com alunos de escolas públicas do Distrito Federal que participaram de uma competição para pensar em soluções e estratégias para o enfrentamento à desinformação sobre vacinas. A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, afirmou que será feita agora uma Olimpíada contra a Desinformação para 400 mil alunos do Ensino Médio.

Mais de 40 estados americanos entraram com um processo contra a gigante da tecnologia Meta, no qual acusam suas redes sociais, Facebook e Instagram, de prejudicar "a saúde física e mental dos jovens", segundo o documento apresentado perante um tribunal da Califórnia nesta terça-feira (24).

"A Meta explorou tecnologias poderosas e sem precedentes para atrair (...) e, em última instância, prender jovens e adolescentes com o objetivo de obter lucros", afirmam os procuradores-gerais dos estados nos quais a denúncia, à qual a AFP teve acesso, foi apresentada.

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Os estados, governados tanto por democratas quanto por republicanos, acrescentam que o grupo californiano "ocultou a forma como estas plataformas exploram e manipulam seus consumidores mais vulneráveis" e "negligenciaram os danos consideráveis que essas plataformas causaram à saúde mental e à saúde física dos jovens do nosso país".

Contactada pela AFP, a Meta declarou-se "decepcionada de que os procuradores-gerais tenham escolhido esse caminho, ao invés de trabalhar produtivamente com as empresas do setor para criar normas claras e adaptadas à idade dos inúmeros aplicativos usados por adolescentes".

"Compartilhamos o compromisso dos procuradores-gerais de proporcionar aos adolescentes experiências online seguras e positivas, e já introduzimos mais de 30 ferramentas para apoiar os adolescentes e suas famílias", destacou um porta-voz do grupo.

A ação legal é o ponto culminante das investigações iniciadas em 2021 sobre os métodos das duas plataformas, considerados "viciantes" pelas autoridades.

- Conexão ilimitada -

Os procuradores-gerais decidiram tomar as rédeas do assunto este ano, depois que uma ex-funcionária do Facebook ligou o sinal de alerta sobre as práticas de sua antiga empresa.

A engenheira de informática Frances Haugen vazou mais de 20.000 páginas de documentos internos e denunciou ante parlamentos de vários países que a rede social colocava seus lucros à frente da segurança dos usuários.

Segundo a denúncia apresentada nesta terça-feira, as funções do Facebook e Instagram foram desenhadas para "manipular os usuários jovens para que façam um uso compulsivo e prolongado das plataformas".

Os procuradores acusam a Meta de mentir para o público, ao assegurar que seus produtos eram seguros e adequados para adolescentes, e de "publicar propagandas enganosas" a respeito.

O processo também acusa a Meta de violar a Lei de Privacidade Infantil.

Os estados pedem aos tribunais que obriguem a Meta a encerrar suas práticas e exigem o pagamento de multas.

"Com a ação legal de hoje, marcamos a linha que não deve ser ultrapassada", disse o procurador-geral da Califórnia, Rob Bonta, em um comunicado.

"Devemos proteger nossos filhos e não voltaremos atrás nessa luta", sentenciou.

A cantora Pink é um fenômeno na música internacional. Querida mundo afora, a artista estadunidense fez uma revelação bombástica sobre um detalhe que mexeu bastante com sua vida. Durante uma entrevista, Pink disse que teve uma overdose na adolescência. O caso aconteceu em uma festa quando ela tinha 16 anos.

"Me meti nas drogas. Eu estava vendendo drogas e depois fui expulsa de casa. Abandonei o ensino médio. Estava fora dos trilhos. No Dia de Ação de Graças de 1995, estava em uma rave e tive uma overdose. [...] Eu apaguei. Foi demais para mim", declarou.

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Questionada no programa 60 Minutes se o episódio do passado quase lhe tirou a vida, ela respondeu que sim. Abrindo o coração, Pink explicou também que foi salva por um DJ do evento: "O DJ me disse: 'Vou lhe dar um destaque especial nas noites de sexta-feira se você nunca mais usar drogas'. Era o Dia de Ação de Graças de 1995 e acordei na manhã seguinte e nunca mais usei nada".

Dados do Ministério da Saúde divulgados nesta segunda-feira (23) mostram que 60,5% das mortes em decorrência da Aids no Brasil em 2021, dado mais recente, foram de pessoas negras. A pasta voltou a publicar o "Boletim Epidemiológico da Saúde da População Negra", que não era atualizado desde 2015. O documento mostra que esse grupo da população é o mais vulnerável a doenças.

A análise leva em conta dados da série histórica que vai de 2011 até 2021 sobre a incidência da Aids no Brasil. Nesse período, o porcentual de negros - que incluem as populações autodeclaradas pretas e pardas - vítimas da Aids passou de 52,6% para 60,5%.

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A quantidade de casos notificados entre os negros cresceu ainda mais ao longo dos anos, com um aumento de 12 pontos porcentuais, passando de 50,3% do total de casos em 2011 para 62,3% em 2021.

O boletim mostra ainda um quadro crítico da incidência da Aids em gestantes: quase sete em cada 10 grávidas (67,7%) diagnosticadas com HIV são negras. Desde 2000, a notificação de gestantes com HIV é obrigatória no país na tentativa de frear a chamada "transmissão vertical", que ocorre da mãe para o bebê. Os dados mostram, no entanto, que é preciso fortalecer essa estratégia.

A incidência da Aids entre os negros é ainda maior quando considerados os mais jovens. Entre as pessoas de 14 anos com detecção da doença, 71,2% são negros. Essa proporção vai caindo nas faixas etárias superiores.

A Aids é considerada uma doença "socialmente determinada", ou seja, associada à exclusão, o que indica a vulnerabilidade da população negra em diversos aspectos sociais. De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, é preciso levar em conta esses aspectos para promover acesso à saúde entre essa população.

"Todas as doenças têm interferência do que chamamos de determinantes sociais e também determinantes ambientais. Não só as doenças infecciosas, mas também diabetes, as doenças cardiovasculares. Então, é muito importante prestarmos atenção que a qualidade da saúde e a promoção da saúde passam por uma visão ampla desses aspectos sociais" analisa Nísia.

Durante o evento de lançamento do boletim, as autoridades do Ministério da Saúde classificaram como "inaceitável" os índices de morte por hipertensão entre as gestantes negras. O índice passou de 36,4% em 2010 para 39,7% em 2020.

"Tudo o que o boletim traz de dado é explicado pela persistência do racismo. Mais do que a causa, que creio que precisa sempre ser aprofundada, precisamos trabalhar nas políticas que nos levem a ter de fato a superação do racismo na nossa sociedade, a equidade como um princípio orientador", defende a ministra.

Em abril, o Ministério da Saúde removeu dos campos de notificação do Sistema Único de Saúde (SUS) opção que viabilizava classificar a cor da pessoa atendida no SUS como "sem informação". Com isso, os profissionais de saúde são obrigados a assinalar a raça/cor, o que, de acordo com a pasta, deve melhorar a qualidade dos dados.

Notificação compulsória de anemia falciforme

A ministra Nísia Trindade anunciou ainda que a pasta publicará uma nota técnica tornando obrigatória a notificação de anemia falciforme. A doença, que é genética, faz com que os glóbulos vermelhos percam seu formato de disco, ficando deformados. Isso leva a problemas de circulação e faz com que os pacientes tenham anemia, dor, lesões e se tornem mais suscetíveis a infecções. A doença é mais comum entre a população negra.

"Essa notificação já existe em vários Estados da federação", comentou Nísia Trindade, lembrando que há maior incidência da doença em Estados como Bahia e Tocantis. "A nossa orientação é para que isso ocorra em todo o Brasil. Já temos ferramentas técnicas para isso, precisamos do registro desses dados para que possamos atuar melhor no cuidado a essas pessoas e (estabelecermos) outras políticas que se fizerem necessárias", explicou Nísia Trindade

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou há pouco ao Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência, após ter realizado exames nesta manhã no hospital Sírio-Libanês em Brasília. O petista foi submetido a uma radiografia do quadril para revisão de rotina pós-operatória.

No último dia 29, Lula foi submetido a uma artroplastia de quadril para corrigir artrose do lado direito da região e uma blefaroplastia - cirurgia plástica nas pálpebras. Ele recebeu alta no dia 1º de outubro e, desde então, permanece no Palácio da Alvorada.

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Desde segunda-feira (16) o presidente está liberado a receber visitas e já se reuniu com ministros no Alvorada. Na sexta-feira (20), o petista fez sua primeira aparição pública por videoconferência durante evento de comemoração de 20 anos do Bolsa Família. Na fala, o chefe do Executivo ficou de pé e disse estar recuperado da cirurgia no quadril. Segundo ele, voltará a trabalhar no Palácio do Planalto na semana que vem.

Nos dias 28 e 29 de outubro, a cidade de São Paulo receberá a 16ª edição da Virada Esportiva, evento que promove atividades de esporte, saúde e lazer gratuitas para a população - com o objetivo de evitar o sedentarismo e incentivar a ocupação de espaços públicos.

A programação contará com as seguintes modalidades: academia; artes marciais; basquete; futebol, tênis de praia e vôlei de praia; beisebol; bocha; capoeira; ciclismo; esportes radicais; futebol, futsal e futevôlei; ginástica artística; handebol; hidroginástica; hóquei; jogos de mesa, tabuleiro e medievais; lutas; natação; patins; pickleball; rugby, skate, softbol; tênis; vôlei; entre outros. Além disso, haverá atividades de música, dança e exames voltados para saúde feminina.

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No Sesc, a Virada contará com atrações nas unidades: 14 Bis, 24 de Maio, Belenzinho, Consolação, Pinheiros, Santana, Vila Mariana e no Centro de Pesquisa e Formação (CPF).

Confira a programação completa no site.

Na última quinta-feira (19), a Prefeitura do Recife anunciou a contratação de 3.142 novos funcionários para a área da saúde, por meio de Projeto de Lei (PL), para a ampliação da Atenção Básica em todo território municipal.

O PL foi assinado pelo prefeito João Campos (PSB). “É um trabalho super complexo, mas que nos une no interesse de universalizar o acesso à atenção Básica e de dar esse passo histórico na nossa cidade. O que conseguimos foi botar no papel, conversar e construir conjuntamente. Isso não é pouca coisa, é um passo ousado e não conseguiríamos fazer sozinhos. Também quero agradecer aos sindicatos dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde que são co-autores desse projeto", disse Campos.

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Além disso, o projeto possibilitará a convocação de concursados já aprovadas nos cargos de médicos, assistentes sociais, cirurgiões-dentistas, auxiliares em saúde bucal, biólogos, biomédicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, agentes comunitários de saúde e de redução de danos, além de técnicos de laboratório, histopatologia e radiologia.

"Com esse projeto que enviamos para a Câmara temos a possibilidade e a autorização legal para chegar a 100% de cobertura da Atenção Básica no Recife, e o ponto principal é o incremento de mais de 3 mil funcionários da saúde que vão poder compor a nossa rede", afirmou o prefeito do Recife. O PL aguarda aprovação pela Câmara.

O grupo farmacêutico americano Merck Sharp & Dohme (MSD) pagará até 22 bilhões de dólares (R$ 111 bilhões) à japonesa Daiichi Sankyo como parte de uma aliança para desenvolver e comercializar três tratamentos experimentais contra o câncer fora do Japão, anunciaram as duas empresas.

Os tratamentos desenvolvidos pela empresa nipônica são chamados de conjugados anticorpo-fármaco (ADC, na sigla em inglês) e são terapias que atacam as células cancerígenas com mais precisão e menos efeitos colaterais.

Em uma primeira etapa, a MSD deve pagar 4 bilhões de dólares (R$ 20 bilhões) a Daiichi Sankyo e depois efetuará pagamentos adicionais com base no cumprimento de metas futuras de vendas até um máximo de US$ 22 bilhões, informa um comunicado conjunto.

As ações da farmacêutica registraram alta na Bolsa de Tóquio após o anúncio.

"No momento em que a Daiichi Sankyo prossegue sua transformação em líder mundial da oncologia, reforçando sua infraestrutura e talento, uma colaboração com a Merck permitirá disponibilizar estes tratamentos ao maior número de pacientes o mais rápido possível", afirmou o CEO da farmacêutica japonesa, Sunao Manabe.

Os três tratamentos estão em diferentes fases de desenvolvimento clínico para aplicação de forma individual ou combinada em múltiplos tipos de tumores sólidos.

Um deles, o 'patritumab deruxtecan' para o câncer de pulmão, tentará obter autorização das autoridades regulatórias americanas em março de 2024, informaram as empresas.

"O trabalho pioneiro dos cientistas da Daiichi Sankyo evidencia o potencial considerável dos ADC para oferecer novas opções significativas aos pacientes de câncer", disse o CEO da MSD, Robert Davis.

"Estamos impacientes para desenvolver esta colaboração e fornecer a próxima geração de medicamentos anticancerígenos de precisão", acrescentou em um comunicado.

O grupo japonês já tinha uma parceria com a britânica AstraZeneca para o biomedicamento Enhertu contra o câncer de mama, além de outro tratamento contra o câncer de mama e de pulmão.

Com o acordo, o laboratório americano consegue reforçar seu portfólio no mercado oncológico, atualmente já dominado por seu medicamento Keytruda, cuja patente expira esta década, segundo a Bloomberg.

No ano passado, a MSD tentou adquirir a empresa de biotecnologia Seagen, especializada em tratamentos oncológicos e nas terapias ADC, mas foi o grupo farmacêutico Pfizer que a comprou em março por 43 bilhões de dólares (R$ 217 bilhões).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, nesta quinta-feira (19), que a Inteligência Artificial (IA) tem o potencial de transformar o tratamento de saúde, mas sua rápida implementação sem compreender seu funcionamento pode prejudicar os pacientes.

De acordo com a OMS, a IA é muito promissora para os cuidados de saúde, mas também apresenta desafios no que diz respeito à privacidade e à possibilidade de agravamento de problemas já existentes.

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A agência de saúde da ONU publicou um novo documento, no qual detalha algumas das principais considerações normativas em torno da IA para a saúde, para que as autoridades possam elaborar, ou adaptar, suas orientações sobre seu uso.

"Com a crescente disponibilidade de dados de saúde e o rápido progresso das técnicas analíticas - sejam elas de aprendizagem automática, baseadas em lógica, ou em estatísticas -, as ferramentas de IA poderão transformar o setor da saúde", afirmou a organização em um comunicado.

De acordo com a OMS, a IA pode reforçar os ensaios clínicos, melhorar o diagnóstico e o tratamento médico, além de complementar conhecimentos e competências médicas. Também seria útil em locais com escassez de especialistas, interpretando imagens radiológicas e exames de retina.

A organização observou, no entanto, que a IA está sendo implementada rapidamente, às vezes sem uma compreensão adequada de como essas tecnologias funcionam. "O que pode beneficiar, ou prejudicar, os usuários finais", tanto pacientes quanto profissionais, alegou a OMS.

- Marcos jurídicos sólidos -

Ao utilizar dados de saúde, os sistemas de IA poderiam ter acesso a informações sensíveis, motivo pelo qual são necessários marcos jurídicos sólidos para proteger a privacidade e a integridade das pessoas, afirmou a a entidade.

"A Inteligência Artificial é uma grande promessa para a saúde, mas também coloca problemas graves, como a coleta pouco ética de dados, as ameaças à cibersegurança e a amplificação de preconceitos, ou da desinformação", destacou o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

"Estas novas orientações ajudarão os países a regular a IA, de forma eficaz, para aproveitar seu potencial, seja no tratamento do câncer, quanto na detecção da tuberculose, minimizando, ao mesmo tempo, os riscos", acrescentou.

A OMS afirma que os sistemas de IA dependem do código, com o qual são construídos e dos dados com que são treinados, e uma melhor regulamentação pode ajudar a administrar melhor os riscos de que esta ferramenta aumente os preconceitos presentes nos dados de treinamento.

"Por exemplo, pode ser difícil para os modelos de IA representar com precisão a diversidade das populações, o que pode levar a preconceitos, imprecisões, ou mesmo falhas", frisou a organização de saúde.

"Para ajudar a mitigar esses riscos, pode-se recorrer à regulamentação, com o objetivo de garantir que os atributos - sexo, raça e etnia - das pessoas que constam nos dados de treinamento e que os conjuntos de dados sejam intencionalmente representativos", acrescentou.

A OMS esboçou seis áreas para regular a IA para a saúde. Essas incluem a validação externa dos dados, a avaliação dos sistemas antes de sua publicação para não amplificar vieses e erros, a análise dos requisitos de consentimento para a privacidade dos dados e a promoção da colaboração entre reguladores, pacientes, governos e profissionais de saúde.

O Dia Nacional do Médico é celebrado nesta quarta-feira (18). Em comemoração à data, o Pravaler, plataforma de financiamento estudantil a nível nacional, levantou dados a respeito dos cursos mais procurados pelos estudantes na área da saúde e as carreiras mais promissoras deste mercado. 

O balanço feito pela edfintech mostrou que, dos dez cursos mais buscados em 2023 por pessoas que tenham interesse em ingressar em uma graduação por meio do financiamento estudantil privado, oito são formações voltadas para a área da saúde. 

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“Desde o início do ano, percebemos o interesse dos brasileiros na formação superior. Medicina, por exemplo, vem representando uma fatia importante no nosso negócio. De janeiro a setembro de 2023, tivemos um aumento de 243,6% de crescimento pela procura dessa graduação por pessoas interessadas em estudar Medicina com nosso financiamento, se comparado ao mesmo período do ano anterior”, afirma Beto Dantas, COO do Pravaler. 

Em medicina, todas as especializações que oferecem ofertas salariais mais atrativas são as subáreas: Cardiologia, Neurologia, Anestesiologia, Dermatologia, Ginecologia, Radiologia, Ortopedia, Oftalmologia e Endocrinologia. 

Além de Mmedicina, entre os top 10 mais buscados pelos estudantes que acessaram a plataforma da edfintech estão: enfermagem, psicologia, odontologia, medicina veterinária, biomedicina, fisioterapia e farmácia.

O programa Mais Você recebeu a atriz Susana Vieira. Na atração desta sexta-feira (13), a veterana em novelas da Globo falou com Ana Maria Braga sobre detalhes de sua vida pessoal e profissional. Durante o bate-papo, Susana falou do câncer. Ela afirmou que a doença, que vinha tratando desde 2015,  está em remissão.

"A minha doença, aconteceu uma coisa boa, ela se redimiu. O médico disse isso, eu não sabia que existia isso. Parecia uma coisa de Deus. Pode ser, né? 'Pode ser' não, é isso. Então é isso, gente, estou boa!", revelou.

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Cheia de humor, Susana aproveitou o momento para pedir seu retorno à televisão. A estrela afirmou que está pronta para novos trabalhos: "Tomara que eu tenha uma novela para poder vir aqui contar da novela. Não só para ficar com a Ana, mas para eu poder ter o prazer de dizer a vocês que eu estou de volta às telas da Globo. Esse é o meu maior desejo".

O último trabalho de Susana Vieira na emissora foi em Terra e Paixão, trama do autor Walcyr Carrasco. Na obra, que atualmente está no ar, ela interpretou a personagem Cândida.

O Ministério da Saúde gastou pelo menos R$ 973.173,14 para organizar o evento "Em Prosa - 1º Encontro de Mobilização da Promoção da Saúde no Brasil", ocorrido em Brasília nos dias 4 a 6 de outubro de 2023. O encontro foi criticado graças ao vídeo de uma dançarina fazendo uma performance de dança erótica no centro do palco ao som do hit Batcu, da drag queen Aretuza Lovi. Os gastos constam de documentos internos da pasta obtidos pelo Estadão.

O evento gerou fortes críticas da oposição. Nas redes sociais, grupos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegaram a promover a hashtag "Viva o CUS" como forma de ironizar o episódio. Na sexta-feira (11), o Ministério da Saúde informou ao site Metrópoles que o cachê do grupo responsável pela apresentação erótica custou R$ 2 mil. A performance era uma apresentação de voguing, um estilo de dança surgido nos EUA e que se popularizou na década de 1980.

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O valor de quase R$ 1 milhão foi pago à GUC Agência de Eventos, uma empresa sediada no bairro do Botafogo, no Rio de Janeiro. O preço inclui hospedagem e alimentação (café da manhã, almoço e janta) para os participantes, além do aluguel de cadeiras, mesas de som, iluminação e da contratação de brigadistas, garçons, auxiliares, recepcionistas e das próprias companhias de dança.

O espaço escolhido foi o Centro Internacional de Convenções de Brasília (CICB), um dos maiores da cidade.

O encontro foi realizado pelo Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Após a repercussão nas redes sociais, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou a demissão do diretor de Prevenção e Promoção da Saúde, Andrey Roosewelt Chagas Lemos - segundo a ministra, ele assumiu a autoria dos fatos.

O processo interno do Ministério da Saúde mostra que a produção do evento teve a participação de Andrey - é dele o primeiro ofício sobre o assunto, encaminhado em 14 de setembro. No entanto, todas as etapas do processo contaram com a aprovação do superior hierárquico dele, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Nésio Fernandes de Medeiros Júnior. A ministra Nísia Trindade não é mencionada ao longo das 76 páginas do processo administrativo.

Também chama a atenção a rapidez com que o processo se desenrolou: o processo burocrático teve início no dia 14 de setembro, e as atividades começaram em 4 de outubro.

O Ministério da Saúde foi procurado pela reportagem do Estadão na última sexta-feira (6), mas não houve resposta até o momento.

Em nota, a pasta disse "lamentar pelo episódio isolado, que não reflete os propósitos do debate sobre a promoção à saúde". "O Ministério da Saúde esclarece que o 1º Encontro de Mobilização para a Promoção da Saúde no Brasil tem o objetivo de apoiar a implementação da Política Nacional de Promoção da Saúde, com momentos dedicados à diversidade cultural, e contou com a participação de 07 grupos artísticos durante os intervalos", diz a pasta.

'Determinantes sociais'

A leitura dos documentos internos do ministério também não deixa claro como exatamente as atividades do evento se relacionam com a atenção básica à saúde.

"Neste sentido, os encontros de gestores e colaboradores na implementação de políticas públicas, busca (sic) promover a articulação intra e intersetorial, estimular e impulsionar os demais setores a fortalecer seu compromisso com as políticas que contribuam com a construção de territórios e municípios saudáveis e sustentáveis, sem perder de vista a multiculturalidade e as especificidades presentes nos grupos e comunidades, considerando os fatores de risco, as condições de vulnerabilidade e as potencialidades dos territórios na formulação e articulação local para a formulação de políticas, compartilhando responsabilidades e compondo a agenda política e social de transformação da sociedade", diz um trecho.

"Acreditamos que o encontro se configure em agenda estratégica, uma vez que reforça a importância da promoção da saúde na recomposição da agenda política e social de transformação da nossa realidade em cuidado e de sustentabilidade da sociedade brasileira", conclui o documento do Ministério da Saúde.

A Prefeitura de Orobó, município do Agreste pernambucano, anunciou, nesta terça-feira (10), o novo processo seletivo para cargos temporários de nível superior na área de saúde. As vagas são para fonoaudiólogo, médico e médico plantonista na unidade de saúde de Matinadas.

A seleção será feita por meio de análise curricular, mediante a pontuação de títulos e experiência profissional. Os profissionais contratados deverão cumprir uma jornada de 40 horas e terão direito à remuneração que varia de R$ 1.980,00 a R$ 10.000,00 referente ao cargo ocupado.

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Para se candidatar, é preciso ter graduação completa em nível superior exigido por cargo. As inscrições estão abertas até o dia 16 de outubro e devem ser feitas de forma presencial, na Secretaria Municipal de Saúde, em Orobó, das 8h às 16h, ou via Correios.

Na tarde desta terça-feira (10), no Instagram, Kayky Brito gravou um vídeo para tranquilizar os fãs. O ator falou pela primeira vez após o atropelamento, ocorrido no início de setembro. O rapaz agradeceu o apoio do público e dos familiares, além do motorista por ter prestado socorro na noite do acidente.

"Obrigado a vocês, meus fãs que mandaram mensagem, obrigado de coração, eu leio cada uma delas. Obrigado motorista que salvou minha vida, foi e chamou os bombeiros. Obrigado os bombeiros, minha família, mãe, pai, irmã, meu cunhado, beijo no coração. O negócio é viver como se não tivesse amanhã porque viver é um milagre", disse.

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Assim que fez a divulgação do conteúdo, o irmão da atriz e apresentadora Sthefany Brito ganhou um monte de mensagens dos seguidores. A postagem de Kayky também reuniu comentários de celebridades como Carla Diaz, Tatá Werneck, Cauã Reymond, Fernanda Rodrigues, Duda Nagle, Ary Fontoura e Pérola Faria.

Diones da Silva, o motorista que atropelou Kayky Brito, também marcou presença na publicação da rede social. O condutor do veículo disse que orou bastante para ver a recuperação dele: "Quero muito poder te dar um abraço, estar com você! Estou aguardando seu contato para esse momento que espero tanto! Aguardo a autorização e o contato de vocês! Deus abençoe!".

O número de mortes por Acidente Vascular Cerebral (AVC) no mundo poderá aumentar 50% e chegar a quase 10 milhões até 2050 se ações de monitoramento e prevenção não forem aprimoradas, alerta um estudo feito pela Organização Mundial do AVC e publicado nesta segunda-feira, 9, no periódico científico Lancet Neurology.

A estimativa prevê que o número de vítimas da condição poderá passar dos 6,6 milhões registrados em 2020 para 9,7 milhões em 2050, com um aumento superior em países de renda baixa e média, grupo do qual o Brasil faz parte. Os dados de 2020 indicam que 86% dos óbitos daquele ano ocorreram nos países mais pobres. Em três décadas, esse porcentual deverá chegar a 91%, dizem os pesquisadores, e as mortes ficarão ainda mais concentradas nessas nações.

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De acordo com a projeção, o cenário também levaria a um aumento de mais de 100% nos custos diretos e indiretos do AVC. Estima-se que os gastos com tratamento e reabilitação, somados às perdas de renda causadas pelas pessoas mortas e com sequelas, passe de U$ 891 bilhões (R$ 4,5 trilhões) para U$ 2,3 trilhões (R$ 11,8 trilhões) entre 2020 e 2050.

Os pesquisadores ressaltam que o AVC, que já é a segunda causa de morte no mundo, vem aumentando "de forma alarmante" entre pessoas jovens e de meia-idade (abaixo dos 55 anos). Os cientistas também ressaltam que o problema é ainda a terceira causa de incapacidade e uma das principais causas de demência.

De acordo com o estudo, entre as principais explicações para o aumento de mortes por AVC, em especial nos países de renda média e baixa, estão o alto número de casos de hipertensão arterial não diagnosticada ou não controlada, dificuldade de acesso a serviços de saúde de qualidade, investimentos insuficientes em prevenção dos fatores de risco, poluição do ar e estilo de vida pouco saudável.

Além disso, a alta prevalência de doenças infecciosas agudas que ainda atingem países mais pobres gera uma sobrecarga no sistema de saúde que dificulta a assistência adequada a pacientes com doenças crônicas que aumentam o risco de um AVC porque o sistema nem sempre consegue dar conta de atender os pacientes com os dois tipos de enfermidades.

Neurologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Leandro Gama lembra ainda que, em todo o mundo e também no Brasil, o acelerado envelhecimento populacional também aumenta a chance de ocorrência do AVC. "Quanto mais idosa a população, maior o risco. Como a expectativa de vida está aumentando, a gente vê o aumento do número de AVCs", diz o especialista, que ressalta que a idade avançada somada ao aumento de fatores de risco agrava o cenário.

Principais fatores de risco para o AVC

Especialistas explicam que cerca de 80% dos acidentes vasculares cerebrais são do tipo isquêmico, caracterizado pela obstrução da circulação sanguínea em artérias do cérebro. Os outros 20% são do tipo hemorrágico, quando um vaso sanguíneo se rompe.

Em especial para o AVC isquêmico, há fatores de risco claros que, se controlados, diminuem bastante o risco do problema:

- Pressão alta

- Diabetes

- Colesterol alto

- Obesidade

- Dieta não saudável

- Sedentarismo

- Tabagismo

"A principal formas de reduzir o risco é o controle rigoroso dos fatores, com check up regular para controle da pressão arterial, diabetes; evitar o tabagismo e o sedentarismo, e aí entra a questão da atividade física, que é uma das principais formas de evitar o AVC, tanto a aeróbica quanto a musculação", diz Gama.

No estudo, os especialistas destacam ainda a necessidade de políticas públicas em quatro pilares: monitoramento, prevenção, cuidados de urgência e emergência e reabilitação para os pacientes com sequelas.

No campo da prevenção, além das recomendações para autocuidado e conscientização dos indivíduos sobre fatores de risco, os pesquisadores ressaltam a importância de medidas governamentais para frear o aumento dos fatores de risco. Entre elas, está maior taxação de produtos alimentícios não saudáveis, como sal, álcool, bebidas açucaradas, gorduras trans etc.

"Um dos problemas mais comuns na implementação das recomendações de prevenção e cuidados do AVC é a falta de financiamento. [...] Essa tributação não só reduziria o consumo destes produtos - e, portanto, levaria à redução do AVC e de outras doenças não transmissíveis importantes - mas também geraria uma grande receita suficiente para financiar programas e serviços de prevenção do AVC e de outras doenças graves", afirmou, em nota à imprensa, a Valery L. Feigin, professora da Universidade de Tecnologia de Auckland, Nova Zelândia, e copresidente da comissão autora do estudo.

No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde disponíveis no portal Datasus, o número de mortes por AVC chegou a 106,9 mil no ano passado, aumento de 6% em relação aos 100,2 mil óbitos registrados dez anos antes, em 2012.

Sinais e sintomas do AVC

De acordo com a Sociedade Brasileira de AVC, os principais sinais e sintomas de um acidente vascular cerebral, que exigem o socorro imediato, são:

- Fraqueza ou formigamento na face, braço ou perna, especialmente em um lado do corpo

- "Boca torta" ao falar

- Confusão mental, alteração da fala ou "fala enrolada"

- Alteração da visão, com embaçamento ou visão dupla, em um ou ambos os olhos

- Alteração súbita do equilíbrio ou da coordenação / tontura ou desequilíbrio para andar

- Dor de cabeça muito forte, súbita, sem histórico de dor anterior

Se identificar os sintomas acima, procure um hospital imediatamente porque a intervenção rápida é fundamental para salvar o paciente e evitar sequelas.

No caso do AVC isquêmico, o mais comum, é feito o tratamento de reperfusão, que, com o uso de medicamentos anticoagulantes ou realização de um cateterismo, pode dissolver o coágulo formado nos vasos cerebrais, normalizando a circulação e evitando a morte de células neuronais. As chances de sucesso, no entanto, são maiores quando a intervenção é feita em até quatro horas após o início do problema.

O rapper canadense Drake anunciou, nesta sexta-feira (6), que fará uma pausa em sua carreira, poucas horas depois de lançar seu novo álbum, para se concentrar nos problemas estomacais recorrentes que tem enfrentado.

"Honestamente, é provável que eu não faça música por um tempo", disse Drake em seu programa de rádio SiriusXM.

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"Preciso me concentrar na minha saúde em primeiro lugar", completou.

Drake esclareceu que não sofre de "nada grave" e explicou que tem "todo tipo de problemas estomacais" há vários anos.

Ele também disse que tinha outras coisas por fazer para pessoas às quais fez promessas, sem dar mais detalhes.

"Vou fechar a porta do estúdio por um tempo", disse o artista, acrescentando que demoraria "talvez um ano, talvez um pouco mais" para voltar.

O anúncio foi feito no mesmo dia do lançamento do novo álbum de Drake, "For All The Dogs".

Uma apresentação de dança em evento do Ministério da Saúde, nesta quinta-feira (5), é alvo de críticas de opositores do governo Lula. O vídeo gravado no 1º Encontro de Mobilização da Promoção da Saúde no Brasil mostra uma pessoa cantando uma música e outra fazendo uma coreografia ousada no centro do palco, enquanto os participantes aplaudem da plateia.

O encontro é realizado pelo Departamento de Prevenção e Promoção da Saúde da Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Teve início na quarta-feira (4), e vai até esta sexta-feira (6). O objetivo é apoiar a implementação da Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), com o compartilhamento de ideias e experiências, ampliação do diálogo, estímulo à gestão participativa e construção da agenda de territorialização da promoção da saúde no País.

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A imagem é compartilhada nas redes sociais nesta sexta-feira por parlamentares da oposição. O senador Ciro Nogueira (PP-PI) afirmou que "o cupim identitário está corroendo o governo por dentro". "Chocante como a ideologia contaminou o governo do PT!!! É um seminário de Atenção Primaria do Ministério da Saúde!!! Atenção primária é isso aí?", disse o senador no X (antigo Twitter).

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A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) compartilhou uma publicação com o vídeo, acompanhada do texto: "Estão com pressa em destruir o Brasil".

A reportagem procurou o Ministério da Saúde para verificar o motivo da apresentação no encontro, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.

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