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As academias de ginástica e outros estabelecimentos de atividades esportivas reabrem nesta quinta-feira (2) no Rio de Janeiro, após terem sido fechados em meados de março devido à pandemia de Covid-19. De acordo com as regras de reabertura gradual impostas pela prefeitura, as academias podem funcionar em horário integral, mas com agendamento de horário para os alunos e limitadas a um terço da capacidade.

Devem ser tomados todos os cuidados sanitários de higienização dos aparelhos, disponibilização de álcool em gel para os frequentadores, uso de máscara pelos funcionários e alunos e distância de 3 metros por pessoa.

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O uso de piscinas está liberado apenas para aulas de natação. Espaços infantis, saunas e spas continuam proibidos. Atividades de crossfit estão liberadas, mas sem o uso de equipamentos de difícil higienização, como pneu e corda naval. Podem ser retomadas as aulas de luta e de dança, mas sem contato físico. O treinamento funcional na praia está autorizado apenas para atividades individuais.

Retomada

A Associação Brasileira de Academias (Acad Brasil) informa que não tem dados sobre demissões e dificuldades enfrentadas pelo setor durante o período sem atividades presenciais. Mais de 30 mil academias permaneceram fechadas desde março em todo o país, segundo a entidade.

A Acad Brasil disponibilizou uma cartilha com orientações sobre a retomada das atividades.

Durante o período de fechamento, muitas mantiveram as atividades de forma online, com aulas ao vivo, pagas ou gratuitas, ou disponibilizando vídeos para treinamento em casa.

As pessoas que usam saunas regularmente podem enfrentar um risco de acidente vascular cerebral muito menor do que aqueles que vão com pouca frequência, de acordo com um estudo realizado na Finlândia.

O relatório publicado nesta quarta-feira (2) na revista Neurology é o primeiro a avaliar a relação entre o uso de saunas e os acidentes vasculares cerebrais (AVC) e se baseou no seguimento de mais de 1.600 pessoas durante uma média de 15 anos.

Os que frequentaram uma sauna entre quatro e sete dias por semana mostraram um risco 61% menor de ter um AVC que as pessoas que foram só uma vez por semana, determinou o estudo.

O benefício também foi evidente para os que passaram algum tempo em saunas duas ou três vezes por semana, entre os quais o risco de AVC diminuiu 14% em relação aos que o fizeram uma vez por semana.

Os benefícios persistiram inclusive depois de ajustar outros fatores que poderiam afetar esse risco, como exercício físico, colesterol alto, tabagismo e diabetes.

"Estes resultados são interessantes porque sugerem que esta atividade que as pessoas utilizam para relaxamento e prazer também pode ter efeitos benéficos sobre sua saúde vascular", disse o autor do estudo, Setor Kunutsor, da Universidade de Bristol.

"As saunas parecem ter um efeito redutor da pressão arterial, o que pode ser a base do efeito benéfico sobre o risco de AVC", afirmou.

Os pesquisadores advertiram que o estudo era de natureza observacional, e não chegou a demonstrar relação de causa e efeito por se basear em respostas a questionários.

O estudo incluiu pessoas de 53 a 74 anos residentes no leste da Finlândia, um país em que as saunas são tão comuns que é habitual que as pessoas as tenham em suas casas.

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