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O Secretário de Cultura de Pernambuco, Silvério Pessoa, comunicou nesta quinta-feira (20) à governadora Raquel Lyra que, por razões pessoais, está deixando o governo. A saída do músico do cargo se dá às vésperas do Festival de Inverno de Garanhuns, um dos eventos mais importantes do estado, que virou polêmica por conta da programação deste ano.

“Despeço-me do cargo com o sentimento de dever cumprido e a certeza de ter dado voz a quem muitas vezes está à margem do processo, valorizando nossos artistas e suas mais variadas expressões e linguagens inseridas também nas culturas das periferias em todo o Estado”, declarou Silvério.

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Segundo o comunicado, ele “antecipou” para a governadora que vai voltar a se dedicar à carreira e à docência. “Agradeço a Silvério pela dedicação à frente da Secretaria de Cultura e por todo o trabalho de escuta e execução de ações estruturadoras para o setor, incentivando diversas linguagens e expressões culturais e valorizando os nossos artistas”, frisou Raquel Lyra.

Confira a carta na íntegra:

Governadora Raquel Lyra,

Hoje as minhas primeiras palavras são de despedida e gratidão.

Agradeço a confiança pelo convite para o honrado cargo de secretário de Cultura do Estado de Pernambuco, posição que com dedicação ocupei nos últimos meses. Como em todos os ciclos da vida, no entanto, chegou o momento de encerrar essa jornada: sem dúvidas, tempo de aprender, tempo de semear as bases de uma política cultural mais múltipla e democrática no nosso Estado.

Despeço-me do cargo com o sentimento de dever cumprido e a certeza de ter dado voz a quem muitas vezes está à margem do processo, valorizando nossos artistas e suas mais variadas expressões e linguagens inseridas também nas culturas das periferias em todo o Estado.

Estruturar e fomentar a política cultural de um Estado tão rico e diverso como Pernambuco não é tarefa simples, mas tenho a convicção que contribui com o processo. Nesse período, trazer à tona o debate sobre a pedagogia da cultura e a multiculturalidade e riqueza da cultura periférica, através do “Fala, Periferia”, que lançamos em abril, são exemplos de ações estruturadoras que por certo renderão bons frutos.

Implantamos com a Secretaria de Educação o projeto de alfabetização dos mestres e mestras da Zona da Mata e promovemos muitas escutas através do “Secult de Andada”, percorrendo quase 1.500 km visitando e me reunindo com aqueles que têm dificuldades em obter acesso ou qualquer tipo de apoio.

Estruturamos a execução da Lei Paulo Gustavo e fomos o primeiro estado do Nordeste e um dos primeiros estados do Brasil a ter o plano de ação aprovado e os recursos liberados.

O olhar para as diferenças e particularidades de cada linguagem esteve presente no nosso cotidiano, refletindo a construção das ações de uma política cultural forte e pulsante, marcada pela valorização dos artistas pernambucanos.

Premissas que também marcam a organização do 31º Festival de Inverno de Garanhuns, que se inicia nesta sexta-feira (21), com a presença dos nossos talentos, acompanhados de tantos outros nomes da cena artística e cultural do nosso país.

Decidi dedicar meu tempo agora para minha carreira e, também para a docência, pois como artista e professor sinto falta dos palcos e da sala de aula.

Agradeço ao time da Secretaria, que esteve junto comigo nesta jornada, desejando muito sucesso e novas conquistas para os que seguem na missão de mudar Pernambuco.

Por fim, agora como artista e pernambucano, seguirei na torcida e sempre à disposição, em outros palcos, em defesa da nossa cultura.

Silvério Pessoa.

Com informações da assessoria

O plano de ação da Lei Paulo Gustavo (LPG) em Pernambuco foi aprovado nesta segunda-feira (12), liberando R$ 100,1 milhões para a cultura no estado. O orçamento do setor, para 2023, sobre de R$ 115,4 milhões para R$ 215,5 milhões.

A Secretaria de Cultura vai distribuir a verba da lei para a cadeia produtiva do estado, seguindo diretrizes de descentralização e acessibilidade dos recursos, mediante mecanismos como editais de fomento, premiações e incentivo.

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Segundo a governadora Raquel Lyra (PSDB), a gestão estadual pretende cumprir os prazos para receber e repassar os recursos. “Nosso objetivo é viabilizar a chegada dos recursos na ponta, no setor cultural, o quanto antes. Pernambuco terá o quinto maior repasse, do País, de recursos da Lei Paulo Gustavo, e a nossa responsabilidade é fazer desse montante um instrumento de multiplicação cultural com eficiência e transparência”, comentou. 

Parte dos recursos serão encaminhados para equipamentos culturais de responsabilidade do estado, como o Cinema São Luiz, o Museu da Imagem e do Som de Pernambuco (Mispe), ambos no Recife, e o Theatro Cinema Guarany, em Triunfo. Fechado desde 2022, o Cinema São Luiz, inclusive, já vem recebendo atenção especial da gestão, com assinatura de contrato para obras emergenciais.

Cinema São Lui. Foto: Julio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo

Elaboração de editais

De acordo com o secretário de Cultura Silvério Pessoa, a pasta já está elaborando editais para que a verba seja distribuída.

“A equipe da Secult-PE já está elaborando os editais. A Gerência de Territorialidade e de Equipamentos está dando todo o suporte aos municípios para que eles elaborem também seus planos de ação. Os Municípios de Pernambuco também possuem destinação de recursos da Lei Paulo Gustavo, no valor de R$ 84,936 milhões. Nossa intenção é que a maioria, todas, todos e todes tenham acesso ao fomento do Audiovisual e em todas as linguagens e a periferia. Estamos felizes”, afirma. 

Distribuição de recursos pela LPG

A Lei Paulo Gustavo tem como pressuposto também desconcentração territorial, com a seguinte distribuição: 20% para a macrorregião do Sertão; 20% para o Agreste; 20% para Zona da Mata; e 40% destinado à Região Metropolitana. Os projetos que possuírem iniciativas de acessibilidade destinados a pessoas com deficiência contarão com um repasse de, no mínimo, 10% a mais. 

Os instrumentos da execução da Lei em Pernambuco contarão com ações afirmativas, com indutores de 20% para pessoas pretas, pardas ou indígenas; 20% para mulheres cis ou trans/travesti; 15% para povos e comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas; 5% para pessoas com deficiência; 5% para pessoa idosa, com idade igual ou superior a 60 anos; e 5% para identidade não cisgênera ou ageneridade.

A ex-secretária especial de Cultura, Regina Duarte, gravou um vídeo para pedir que Jair Bolsonaro (PL) seja reeleito. Com direito a trilha sonora comovente e cenário verde e amarelo, a atriz interpretou um texto sobre ignorância e disse que o presidente é vítima de ódio promovido pela imprensa. 

No começo, Regina relata histórias sobre crimes e homicídios que teriam sido cometidos no Egito e traz a temática para a realidade brasileira. Em sua comparação, a ex-integrante do governo coloca Bolsonaro como vítima e conclui que o presidente é perseguido. 

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"O ódio nunca se espalha com conhecimento, se espalha através da ignorância. Em certa medida, muita parte da rejeição ao presidente Bolsonaro se deve a uma completa ignorância. A ignorância que é fruto de uma propaganda massiva, diária, sem tréguas, que vem massacrando os brasileiros há mais de três anos e meio contra seu presidente eleito democraticamente. Isso acaba por convencer as pessoas, [e] uma parte do eleitorado, que nada no governo Bolsonaro é positivo", afirmou a atriz.

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Da Agência Pública – Reportagem de Alice Maciel e Bruno Fonseca

A Secretaria Especial de Cultura do Governo Federal aprovou, por meio da Lei Rouanet, a edição de um livro sobre a história das armas no Brasil. A Taurus — a maior fabricante de armas de fogo leves do país e uma das principais fabricantes de revólveres do mundo — é a financiadora do projeto e receberá, em troca, os benefícios fiscais previstos na Lei de Incentivo à Cultura. A Taurus está investindo R$ 336 mil na produção do livro. Até o momento, ela é a única empresa a apoiar financeiramente o projeto pela Lei Rouanet, segundo os dados da Secretaria da Cultura.

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O projeto do livro foi aprovado pelo Governo Federal em dezembro do ano passado pelo então secretário de fomento à Cultura, André Porciuncula. O total aprovado pelo governo para o projeto é de R$ 427 mil. Ele deixou o cargo em 31 de março deste ano e atualmente é pré-candidato a deputado federal pela Bahia pelo partido do presidente Jair Bolsonaro (PL). Porciuncula é uma aposta eleitoral do movimento pró-armas no Brasil.

O projeto contempla a edição de um livro chamado Armas & Defesa: A História das Armas do Brasil com tiragem de 3 mil exemplares e 120 páginas. Segundo a descrição, o livro será “sobre a história das armas do Brasil com foco nos principais marcos históricos até o século XXI”. Além do livro impresso, serão produzidos ebook e audiolivro e toda a tiragem será distribuída gratuitamente mediante requisição no sítio eletrônico do projeto, assim como de forma ativa, para bibliotecas cadastradas no Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas.

“Ademais, informamos que o projeto prevê a adoção dos protocolos sanitários, bem como, reiteramos que não será solicitado passaporte sanitário ou qualquer outra forma de medida restritiva e/ou discriminatória em nenhuma atividade proposta no presente projeto”, diz o resumo da proposta divulgado no Diário Oficial da União. Em novembro de 2021, Porciuncula publicou portaria que vetou a exigência de passaporte sanitário em projetos financiados pela Lei Rouanet.

Na época, o então secretário da Cultura, Mario Frias, criticou a exigência de comprovante de vacina para eventos culturais. “A proibição do famigerado Passaporte de Vacinação, nos projetos da Lei Rouanet, visa garantir que medidas autoritárias e discriminatórias não sejam financiadas com dinheiro público federal e violem os direitos mais básicos da nossa civilização”, disse.

O projeto é de autoria da Alexa Editora, que está registrada em nome de Rodrigo Cezar Moreira Kling. Ela fica localizada em Paulínia, São Paulo. Segundo informações do banco de dados da Secretaria Especial de Cultura, a Taurus transferiu os recursos para o projeto em 11 de março deste ano.

A reportagem procurou a Secretaria da Cultura para confirmar as informações e pedir esclarecimentos, que ainda não respondeu às perguntas enviadas. A Taurus também foi procurada.

Ex-secretários da Cultura defenderam dinheiro da Lei Rouanet para conteúdos pró-armas

Conforme revelou a Agência Pública, André Porciuncula prometeu a grupos armamentistas R$ 1,2 bilhão de recursos da Lei Rouanet para criação de conteúdos audiovisuais pró-armas. “Estamos lançando agora, de linha audiovisual, que vocês podem usar para fazer documentários, filmes, webséries, podcasts, para quê? Para trazer a pauta do armamento dentro de um discurso de imaginário. Trazer filmes sobre o armamento, da importância do armamento para a civilização, a importância do armamento para garantir a liberdade humana”, afirmou durante a Convenção Nacional Pró-armas realizada no dia 28 de março de 2022.

Na ocasião, o ex-secretário convocou explicitamente a plateia a usar a Lei Rouanet para financiar eventos pró-armas. “Chamo aos senhores a usarem a Lei Rouanet, que é uma lei de incentivo tributário também, para que vocês que possuem contatos com empresários ou então que sejam empresários, financiem eventos pró-armas com a Lei de Incentivo, eventos culturais sobre a arma de fogo com a Lei de Incentivo. Sejam agentes modificadores”, disse.

Porciuncula discursou após o então secretário de Cultura, Mario Frias, que também deu apoio ao uso dos recursos públicos da Cultura na produção de conteúdos a favor do armamento da população.

Ambos deixaram os cargos para concorrer às eleições neste ano pelo PL. Marcos Pollon, presidente do Movimento Pró-armas – que organizou o evento armamentista ao qual eles participaram – “prestigiou” a filiação dos amigos. Frias foi exonerado da Secretaria Especial de Cultura no dia 30 de março e Porciuncula, no dia 31, após o evento pró-armas no qual prometeu as verbas da Rouanet.

Taurus apoiou R$ 2,6 milhões em projetos da Rouanet durante governo Bolsonaro

Ao todo, a Taurus aportou R$ 2,6 milhões em projetos durante o governo Bolsonaro via Lei de Incentivo à Cultura. Foram seis projetos, todos aprovados em 2021 pela Secretaria de Cultura.

Há apenas um registro de projeto apoiado pela Taurus que não ocorreu durante a gestão Bolsonaro: R$ 15 mil para o restauro da Igreja Nossa Senhora da Conceição, no Centro Histórico de Porto Alegre. O apoio da Taurus à restauração da igreja ocorreu em 2009.

A Lei Rouanet — principal mecanismo de fomento à cultura no Brasil — autoriza produtores a buscarem investimento privado para financiar iniciativas culturais. Em troca, as empresas podem abater parcela do valor investido no Imposto de Renda, que pode chegar a 100%. O repasse pode ser feito por meio de doação ou patrocínio, sendo que nesse caso, o financiador pode aparecer em publicidade do projeto, e até receber parte dos produtos para distribuição gratuita.

O estudante Renan Bolsonaro, filho número quatro do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), quer aproveitar o seu sobrenome para conseguir fazer dinheiro. Nesta segunda-feira (31), Renan se reuniu com o secretário de Cultura, Mario Frias, para tratar de eventos de competições de jogos eletrônicos no Brasil.

O jovem quer empreender em Brasília e, para isso, já alugou um camarote no Estádio Mané Garrincha, com contrato fechado a preço promocional. Segundo a Veja, a idéia de Renan é utilizar o espaço para fazer reuniões de trabalho e gravar vídeos de jogos para as suas redes sociais. Além disso, o estádio fica próximo da Esplanada dos ministérios, para onde o filho do presidente já ligou pedindo para falar de parcerias. 

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O secretário de Cultura, Mario Frias, afirmou que precisa entender legalmente e deve fazer uma auditoria sobre a aplicação dos recursos pela lei de incentivo à cultura, conhecida por Lei Rouanet, em entrevista há pouco à CNN Brasil.

Frias substituiu a ex-secretária Regina Duarte há uma semana. O novo secretário disse que não podem existir "os barões da Lei Rouanet".

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Frias ressaltou que a lei de incentivo à cultura é fundamental para um país que se preocupa com cultura. "Mas a cultura não é limitada ao eixo Rio-São Paulo, a cultura é brasileira e deve chegar a outros Estados", defendeu.

A atriz Regina Duarte, ex-secretária de Cultura de Jair Bolsonaro, foi processada por "apologia a crimes de tortura praticados na ditadura". A denúncia foi feita por Lygia Jobim, filha do embaixador José Jobim, sequestrado, torturado e morto pela ditadura militar. Segundo o Jornal o Globo, ela alega que Regina Duarte relativizou os atos dos militares em entrevista à CNN Brasil em 7 de maio.

 Lygia cobra uma indenização de R$ 70 mil. A defesa dela é feita pelo advogado Carlos Nicodemos. 

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 O Estado brasileiro reconheceu o diplomata José Jobim como vítima da tortura em 21 de setembro de 2018, quando corrigiu a causa de sua morte. A alteração ocorreu após sua filha lutar por quase 40 anos para provar que o governo forjou a hipótese de suicídio. O embaixador desapareceu uma semana depois de revelar que iria denunciar o superfaturamento da Usina Hidrelétrica de Itaipu.

O Governo Federal perdeu mais um de seus componentes oficiais. A secretária da Diversidade Cultural, reverenda Jane Silva, que ocupava posto número dois da pasta e estava assumindo temporariamente o comando da secretaria, foi exonerada.  O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, decidiu, nesta sexta-feira (7), dar adeus a reverenda, que ocupava as funções há menos de um mês.

“Por decisão do Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, a Secretária de Diversidade Cultural da Secretaria Especial de Cultura, Janicia Silva, será exonerada nesta data. Ainda não há nenhuma definição sobre quem irá ocupar o cargo”, informou, em nota, a Secretaria Especial.

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O ministro passa a assumir provisoriamente o comando da secretaria, uma vez que o Roberto Alvim foi exonerado do cargo de secretário da Cultura, e a atriz Regina Duarte, convidada para o posto, ainda não foi nomeada oficialmente.

A atriz Regina Duarte, de 72 anos, será a nova secretária especial de Cultura do governo federal. Após se reunir com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto, na tarde desta quarta-feira (29), ela confirmou a jornalistas ter aceitado o convite para o cargo, que integra o Ministério do Turismo.

"Sim [aceitei], só que agora vão ocorrer os proclamas [trâmites formais] antes do casamento", afirmou ao deixar a sede do Executivo federal, sem dizer a data em que deverá ser nomeada. Ela estava acompanhada da reverenda Jane Silva, que foi nomeada secretária especial adjunta de Cultura. 

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O presidente Jair Bolsonaro também confirmou o "sim" de Regina, sem dar prazo para que ela assuma as funções. "Está tudo certo, está caminhando, ela está acertando as questões pessoais dela. Não tem prazo", afirmou ao chegar no Palácio do Alvorada, residência oficial, depois do encontro com a atriz.

A atriz foi convidada pelo presidente para assumir o cargo de secretária especial da Cultura após a exoneração do dramaturgo Roberto Alvim, no último dia 17 de janeiro. Na semana passada, ela veio a Brasília conhecer a estrutura da pasta e voltou essa semana para definir com o presidente se assumiria mesmo o cargo.

Na terça-feira (28), Bolsonaro afirmou que Regina Duarte terá liberdade para montar sua equipe. "Para mim seria excepcional, para ela, ela tem a oportunidade de mostrar realmente como é fazer cultura no Brasil. Ela tem experiência em tudo que vai fazer. Precisa de gente com gestão ao seu lado, tem cargo para isso, vai poder trocar quem ela quiser lá sem problema nenhum. Então tem tudo para dar certo a Regina Duarte", disse Bolsonaro.

Regina Duarte nasceu no dia 5 de fevereiro de 1947. Com 55 anos de carreira, é uma das atrizes mais famosas do país, com dezenas de novelas no currículo. Os seus papéis mais marcantes foram em folhetins como Selva de Pedra, Irmãos Coragem, Vale Tudo, Roque Santeiro, Rainha da Sucata e Malu Mulher, além da personagem Helena em três obras do autor Manoel Carlos (História de Amor, Por Amor e Páginas da Vida). Para assumir o cargo de secretária especial, a atriz terá que suspender seu contrato com a TV Globo, segundo informou a própria emissora.

 

A atriz Regina Duarte, recentemente convidada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para assumir a Secretaria da Cultura, tem uma dívida de R$ 319,6 mil com os cofres públicos, por ter cometido irregularidades com a Lei Rouanet. Segundo informações da revista Veja, em 2018 a área técnica do Ministério da Cultura reprovou a prestação de contas do dinheiro captado pela artista para ser utilizado na sua empresa chamada A Vida É Sonho Produções Artísticas. 

No período, Regina Duarte teria conseguido R$ 321 mil com base na legislação, para a realização de um dos projetos da empresa: o monólogo Coração Bazar. De acordo com a Veja, há outros dois projetos custeados pela Lei Rouanet, dos quais um foi aprovado e o outro ainda não foi analisado. 

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No que se refere à peça Coração Bazar, a atriz terá que restituir cerca de R$ 319, 6 mil ao Fundo Nacional de Cultura. A conta só não foi cobrada porque ela apresentou um recurso diante da reprovação da prestação de contas.

Sobre o débito, Regina Duarte respondeu que "fará o que a justiça determinar". O filho da artista, André Duarte, é sócio-administrador da A Vida É Sonho. Ele justificou que a prestação de contas foi negada por causa de um descuido, diante da falta de comprovantes de que a peça, em cartaz de 2004 a 2005, foi exibida sem a cobrança de ingressos, contrapartida do contrato. 

Nesta semana, Regina Duarte disse que sentiu-se honrada por ter sido chamada pelo presidente para ser chefe da Secretaria Especial da Cultura, em decorrência da demissão de Roberto Alvim do cargo, por ter proferido um discurso nazista. A atriz chegou a dizer que estava "noiva" do presidente e foi até Brasília para conhecer de perto o trabalho a política de fomento à cultura.

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta quinta-feira (23), que a nomeação da atriz Regina Duarte para a Secretaria Especial de Cultura deve ser acertada após sua viagem à Índia. Bolsonaro embarcou na manhã desta quinta-feira para o país asiático e a previsão é de que retorne ao Brasil na terça-feira (28).

Regina foi convidada pelo presidente para assumir o cargo de secretária especial da Cultura após a  exoneração do dramaturgo Roberto Alvim, na semana passada. A atriz declarou que está “noivando” com o governo, mas ainda não confirmou se aceitará o convite. Segundo a assessoria da Presidência da República, a possibilidade dela assumir o cargo ainda está sendo debatida.

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"Talvez na volta a gente acerte. Ela merece, realmente, quase que uma festa por ocasião da assinatura da posse. Deve ser na volta. É uma pessoa muito especial", afirmou Bolsonaro ao deixar o Palácio da Alvorada nesta manhã.

Nessa quarta (22), o presidente recebeu a atriz para um almoço no Palácio do Planalto. Ela também se reuniu com os ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Jorge Oliveira (Secretaria-Geral) e Marcelo Álvaro Antônio (Turismo) e visitou a sede da Secretaria Especial de Cultura, na Esplanada dos Ministérios.

A Secretaria Especial da Cultura informou que a atriz continua em Brasília e que hoje participará durante todo o dia de reuniões para ampliar o entendimento sobre a pasta. Entretanto, a agenda detalhada não será divulgada e ela não concederá entrevista à imprensa.

"Está indo bem, ela está perfeitamente adaptada, parece que está no governo há um tempão, está cheia de vontade, tenho conversado com ela, dando dicas como deve formar o perfil do seu secretariado. Acho que esse casamento vai dar o que falar, mas não é agora não", disse Bolsonaro.

Viagem à Índia

Bolsonar deve chegar ao país asiático na sexta (24), sem compromissos oficiais previstos no dia do desembarque. No sábado (25) e no domingo (26), ele cumpre agenda com protocolo de visita de Estado, que inclui reuniões com o presidente indiano, Ram Nath Kovind, e o primeiro-ministro e chefe de governo do país, Narendra Modi. No domingo (26), Bolsonaro participará das comemorações do Dia da República da Índia.

Na próxima segunda-feira (27), também em Nova Delhi, Bolsonaro participa de café da manhã com empresários indianos para apresentar oportunidades de negócios no Brasil, com foco em investimentos no setor de infraestrutura.

A comitiva de Bolsonaro é formada pelos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Teresa Cristina (Agricultura), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, o secretário da Pesca, Jorge Seif, o senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (Sem Partido-SP) e o deputado federal Filipe Barros (Sem Partido-PR) também acompanham o presidente.

Apesar de o governo trabalhar nesse sentido, Bolsonaro não deve anunciar durante a viagem a isenção de visto de entrada para turistas indianos. Isso porque ainda estão em andamento estudos que permitam viabilizar a medida, segundo o governo.

No ano passado, o Brasil isentou de visto de entrada os turistas provenientes de Japão, da Austrália, do Canadá e dos Estados Unidos. A medida foi tomada sem que houvesse reciprocidade desses países em relação aos turistas brasileiros.  

Após dias pensando no convite do presidente Jair Bolsonaro, a atriz Regina Duarte aceitou assumir a Secretaria Especial de Cultura. No seu perfil oficial do Instagram, Regina declarou que topou o "período de noivado" e que vai lutar pela cultura brasileira.

"Tô de corpo e alma com esse governo, vocês já sabem, apaixonada como sempre pelo meu país, louca pra contribuir com a produção da alegria e felicidade geral... Me entrego ao que Deus e o destino reservam pra mim, muito grata pela confiança de todos. [...] Vou, como sempre tenho feito, dar o meu melhor pela causa da nossa cultura", disse ela.

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Em uma outra postagem, Regina afirmou que a partir de agora a sua contribuição no governo será intensa. "Vou ter muito trabalho pela frente. Fiquem comigo, vou precisar saber que estão comigo. Grande, grato e amoroso abraço", escreveu, na foto com Jair Bolsonaro e o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.

Recebendo o carinho de alguns seguidores na rede social, Regina Duarte foi elogiada pela atriz Maitê Proença. "Você não é cínica, e muito menos nazista. Dentro do cenário sinistro que tivemos até agora, você é o melhor dos mundos! Torço por você à frente da Cultura de nosso país. Vai com tudo querida!", comentou.

Confira:

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Com Regina Duarte na mira do governo Bolsonaro para assumir a Secretaria de Cultura, a Globo afirma que a atriz terá que suspender o seu contrato com a emissora. "A atriz Regina Duarte tem contrato vigente com a Globo e sabe que, se optar por assumir cargo público, deve pedir a suspensão de seu vínculo com a emissora, como impõe a nossa política interna de conhecimento de todos os colaboradores", informa o departamento de Comunicação da Globo.

Regina terá um "período de testes" na secretaria. Em comunicado enviado pela assessoria do Palácio do Planalto nesta segunda-feira (20), o governo diz que ela estará em Brasília na quarta-feira (22), para conhecer a secretaria, cujo cargo era ocupado por Roberto Alvim, que acabou sendo exonerado na sexta-feira passada depois de um discurso nazista.

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Depois da repercussão negativa do vídeo do, então, secretário da cultura Roberto Valim, que parafraseou Joseph Goebbels - ministro de propaganda da Alemanha nazista - a #ForaBolsonaro figura entre os assuntos mais comentados do Twitter. Muitos internautas avaliam que o atual governo é uma representação de "adoradores do nazismo".

Por mais que alguns apoiadores do atual governo apontem que o discurso de Roberto Valim foi uma coincidência histórica, os internautas que pedem a saída de Jair Bolsonaro (PSL) do cargo dizem que o que aconteceu não foi coincidência e é "uma tentativa de impor um regime autoritário". 

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Por volta das 20h desta sexta-feira (17), a hashtag já tinha sido tuitada por mais de 12 mil pessoas, se tornando o segundo assunto mais relevante da rede social. Confira alguns desses tuítes:

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O ator Thiago Gagliasso, irmão de Bruno Glagliasso, foi escalado para trabalhar na Superintendência de Artes da Secretaria de estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (SECEC); ele está no cargo desde fevereiro. Segundo a nota publicada pela Secretaria de Cultura do Rio, Thiago vem contribuindo nas redes sociais por ter um número grandioso de seguidores.

"Influenciador digital com grande número de seguidores, Gagliasso está trazendo a experiência do seu canal no Youtube e perfil no Instagram para as redes sociais da SECEC. O mundo digital é uma das vertentes da Economia Criativa, setor no qual o Estado do Rio de Janeiro é o principal polo de criatividade do país, contando com mais de 99 mil postos de trabalho", diz o comunicado.

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No Instagram, Thiago Gagliasso vem publicando detalhes do novo trabalho. "Estou focado em ajudar a fomentar a Cultura e Economia Criativa do nosso Estado. Meu instagram está aberto para toda e qualquer ideia e proposta, também para as empresas que estão dispostas a somar com recursos para execução de projetos culturais e criativos", declarou. Ruan Lira, de 30 anos, é o secretário estadual de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro do governo de Wilson Witzel.

Grupos e bailarinos de todo país podem se inscrever para participar do 23º Festival de Dança do Recife, promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, entre os dias 13 e 21 de outubro. As inscrições são presenciais, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, no Pátio de São Pedro, Casa 10 – 1º Andar, Bairro de São José, e seguem até 24 de agosto.

Os candidatos devem fornecer, além da ficha de inscrição, um CD contendo release, sinopse, ficha técnica e histórico do espetáculo, além de clipagem e histórico de apresentações; outro CD com fotos do espetáculo (pelo menos cinco, em alta resolução), currículo do grupo, companhia ou artista e plano de luz e som; DVD com a apresentação integral do espetáculo atualizado e sem edição; Cartão do CNPJ para pessoa jurídica ou RG e CPF, NIT ou PIS/PASEP e comprovação de residência para pessoa física; além de certidões negativas federal, estadual e municipal, entre outros.

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Toda documentação deve ser entregue m envelope lacrado e pode ser enviada por SEDEX, desde que a data de postagem esteja dentro do prazo das inscrições. Não serão aceitas propostas enviadas por fax ou e-mail.

Para concorres a seletiva, os interessados não podem ter participado das duas últimas edições do evento. E os de outras cidades e demais estados do país devem ser inéditos na cidade. Entre os critérios, exigidos pela comissão julgadora, estão o histórico profissional do grupo/artista, qualidade artística, visibilidade e viabilidade do espetáculo. A relação dos habilitados sairá no Diário Oficial da Prefeitura do Recife, em 1 de setembro.

O Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), que teve sua programação divulgada na última quinta-feira (28) e já contestada pela cantora Maria Rita, se envolve agora em mais uma polêmica. A peça de teatro 'Jesus Rainha do Céu', que traz Jesus como uma mulher trans e está prevista para ser encenada no dia 26 de julho, desagradou ao prefeito Izaías Régis (PTB). 

Ele afirmou, em entrevista a uma rádio local, que se mobilizará junto a entidades religiosas da cidade para não ceder o Centro Cultural de Garanhuns, impedindo assim a apresentação da peça. O motivo, de acordo com ele, é que “nós somos uma cidade cristã” e a realização desta peça “é uma coisa que atinge o cristianismo, que atinge as pessoas, que atinge a religião”.

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“Quero o apoio da sociedade e das igrejas para que possamos impedir a peça. A maioria do povo não quer a peça então vamos trabalhar para que ela não aconteça no Centro Cultural", afirmou o prefeito.

Na mesma entrevista, o prefeito afirmou que conversou por telefone com o secretário de Cultura do Estado de Pernambuco, Marcelino Granja. Segundo o prefeito, o secretário afirmou que se “os moralistas” entrarem na justiça com uma liminar para impedir a peça, o governo conseguiria derrubá-la, como já aconteceu anteriormente em outros lugares por onde a peça passou gerando polêmica. Ainda segundo o prefeito, Marcelino Granja afirmou que se o centro cultural não for cedido, a peça seria realizada mesmo assim. 

“Ele disse que isso é coisa dos moralistas, que não tem nada demais, que a peça cristã, mas eu independentemente de qualquer coisa quero pedir à sociedade, quero pedir também o apoio da Igreja Católica, das igrejas evangélicas, para que nós possamos juntos fazer isso porque o prefeito sozinho não tem autoridade para isso, a única autoridade que eu tenho é fechar o Centro Cultural para que a peça não seja apresentada lá, mas o secretário de Cultura disse que não tinha problema, que apresentava a peça no meio da rua”, afirmou o Izaías.    

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Desde o dia 13 de dezembro, o Cinema São Luiz, na bairro da Boa Vista, Centro do Recife, está de portas fechadas. Sem avisos nas redes sociais ou na fachada do prédio, o equipamento cultural segue há dois meses sem previsão de reabertura.

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De acordo com um funcionário, que não deseja ser identificado, problemas no projetor motivaram a pausa. Ainda segundo ele, o gestor do espaço, Gustavo Coimbra, está mantendo diálogo com a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) para que haja a liberação de verba e, assim, comprar a peça que falta. A quantia necessária para resolver o problema não foi revelada.

"Os únicos trabalhadores que aparecem por aqui são os da limpeza, segurança e o gestor do cinema. A gente acha que ele vai passar mais tempo fechado e é, muito provável, que só reabra para o Cine PE, em maio", disse o funcionário. O LeiaJá entrou em contato, por e-mail e por telefone, com a assessoria da Secretaria de Cultura de Pernambuco, para questionar sobre a situação do cinema, mas não tivemos resposta.

Desde 2017, o equipamento cultural vem enfrentando problemas com o projetor. Dias antes da realização do Janela Internacional de Cinema, organizado pelo diretor pernambucano Kleber Mendonça Filho, enfrentou problemas com o projetor que só foram sanados com a chegada de uma peça.

 

Localizada no bairro do Espinheiro, a casa onde morou o compositor Lourenço da Fonseca Barbosa, o Capiba, abriga um grande acervo do artista. Na última semana, um vídeo circulou nas redes sociais e mostrou que o espaço estaria à venda. Após um grande apelo da sociedade civil, a Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult-PE) acatou o pedido para tombamento da residência.

A Fundação de Cultura do Estado fará um levantamento histórico e cultural do espaço. A presidente do órgão, Márcia Souto, ressalta a importância e valor imaterial do imóvel. “O imóvel servirá para salvaguardar a memória artística pernambucana, através da arte deste ícone da nossa cultura, Capiba”, afirma.

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O levantamento feito pela fundação será encaminhado para o Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural, que emitirá o parecer definitivo sobre o tombamento. Atualmente, a residência está em processo de desapropriação pelo Governo de Pernambuco

O Museu da Imagem e do Som de Pernambuco, fundado em 1970, surgiu para servir de lar dos registros da cultura pernambucana em sua forma auditiva e visual. O acervo começou a ser composto por áudios de entrevistas marcantes com personalidades da época de sua abertura, como João Cabral de Melo Neto, Cícero Dias e Gilberto Freire. Inicialmente, essas peças eram todas guardadas na Casa da Cultura de Pernambuco, a primeira sede do museu.

No ano de 1992, o Mispe ganhou um casarão do século XIX, localizado na Rua da Aurora, para ser seu próprio lar. O endereço abrigou o museu durante 16 anos, até que, em 2008, por problemas na estrutura do prédio histórico, o acervo precisou ser temporariamente transferido de volta para o seu local de origem, a Casa da Cultura.

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A Casa guarda o vasto acervo do Mispe, que atualmente conta com mais de 20 mil peças, segundo Pedro Aarão, responsável pelo setor dos filmes. Além das películas estão guardadas no local partituras, fitas de áudio, discos, cartazes, cartões postais, slides, fotografias, livros, cordéis, recortes de jornal e todo o acervo jornalístico doado pela TV Universitária. Há também cercade 350 aparelhos de imagem e som, como câmeras fotográficas e cinematográficas, projetores, toca-discos, rádios e televisores.

A riqueza dos arquivos, no entanto, encontra-se disponível apenas para pesquisadores ou para intercâmbios com outros centros culturais. Pedro conta que não há planos para disponibilizar as peças para o público em geral ainda na Casa da Cultura. A ideia é que elas sejam expostas novamente aos visitantes apenas quando o edifício do Mispe for reaberto.

No período de quase dez anos desde o fechamento e seis anos de reforma, foram feitas algumas promessas de reinauguração do espaço. A última era de que o local reabriria em setembro de 2014. Três anos se passaram desde então, e ainda não há sinal de uma possível reabertura.

Segundo informações do site do Portal Cultura de Pernambuco, o projeto de requalificação da sede do Mispe, incluindo o orçamento arquitetônico e complementar, está pronto e seu valor é de aproximadamente R$ 3,5 milhões, que serão arrecadados com auxilio da Lei Rouanet. A meta é a otimização na guarda do acervo e melhorias na estrutura do edifício. André Arararipe,  diretor de gestão de equipamentos da Fundarpe, explicou em 2013 que o projeto é utilizar os quatro andares do prédio, com exposições permanentes e sessões de cinema.

Procurada pelo LeiaJá, a Fundarpe, responsável pela manutenção do equipamento cultural, teve seis dias para responder aos questionamentos enviados pela reportagem, mas não respondeu a nenhum. Em vez disso, se resumiu a enviar, por meio da assessoria, uma cópia do texto que já está disponível no Portal Cultura de Pernambuco.

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