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A agora ex-ministra da Secretaria de Governo Flávia Arruda (PL) fez seu discurso de despedida do governo com acenos aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSG-MG), e aos líderes partidários, inclusive da oposição.

"Sem eles, seria impossível a aprovação de matérias importantes e polêmicas", disse a pré-candidata ao senado pelo Distrito Federal. "Dialoguei com todas as forças políticas e juntos encontramos, quando parecia impossível, as convergências necessárias para o País", acrescentou.

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O Palácio do Planalto promove neste momento uma cerimônia para selar a reforma ministerial. Nesta manhã, nove ministros deixaram os cargos para disputar as eleições. O prazo para desincompatibilização vence em 2 de abril.

Responsável pela articulação política do governo desde abril de 2021, Flávia também destacou a importância da mulher na política. "Estamos preparadas, sim, para assumir espaços de poder, vencendo preconceitos e machismo".

No lugar de Flávia, assume a Segov Célio Faria Jr., até então chefe de gabinete do presidente Jair Bolsonaro (PL).

O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, foi transferido para a reserva remunerada do Exército. O decreto de transferência, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, foi publicado nesta quinta-feira (16) no Diário Oficial da União e tem validade a partir de 15 de julho.

No mês passado, o ministro já havia anunciado que anteciparia o fim do serviço ativo no Exército e passaria para a reserva. O general serve às Forças Armadas desde 1973, quando entrou na Escola Preparatória de Cadetes do Exército. Mas desde 4 de julho do ano passado, quando assumiu a Secretaria de Governo, já estava afastado do Alto Comando do Exército.

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Quando foi convidado por Bolsonaro para fazer parte do governo, o general estava à frente do Comando Militar do Sudeste.

O senador Nelsinho Trad (PSD-MS), primeiro parlamentar do Brasil a contrair coronavírus, declarou que teve uma agenda cheia no Congresso antes de receber o diagnóstico. Ele esteve em audiências com senadores, se reuniu com ministros e participou da sessão que derrubou o veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à ampliação do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Outros 498 parlamentares, sendo 439 deputados e 59 senadores, estavam na votação. 

“Eu abracei meio Congresso. Você entra lá vindo de uma viagem internacional e acaba abraçando os caras. A gente gosta deles. Eles gostam da gente. A gente abraça, pergunta como foi [a viagem]. Estive com Rodrigo Maia, com Davi Alcolumbre, com Paulo Guedes, com Mandetta, com Ramos, numa reunião em que falei que deveríamos tomar providências e ter disciplina. Não precisamos esperar morrer um para depois fazer o que tem que fazer”, afirmou Nelsinho Trad, referindo-se aos ministros da Economia, Saúde e Secretaria de Governo. 

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O senador afirma ainda que tem “certeza” de que sua contaminação pelo COVID-19 se deu no avião presidencial. Ele fez parte da comitiva de Jair Bolsonaro nos Estados Unidos e diz ter viajado sentado na poltrona à frente do secretário de comunicação da presidência, Fábio Wajngarten. Trad é presidente da Comissão de Relações Exteriores e presidiu a reunião da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (CPCMS) no Senado e esteve com o embaixador da Síria, Mohamad Khafif.

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À frente da articulação do Palácio do Planalto, o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, trata a nomeação de apadrinhados por deputados e senadores como uma espécie de dote do presidente Jair Bolsonaro para o "casamento" com o Congresso. O governo federal tem cerca de 15 mil cargos comissionados nos Estados. Ramos cobra "fidelidade" como contrapartida. A seguir os principais trechos da entrevista:

O que fez o governo passar a aceitar indicação política para cargos de confiança?

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Após seis meses, o presidente identificou que havia muitas pessoas nomeadas que não estavam alinhadas com governo, inclusive de esquerda. Ao constatar isso, da necessidade de se nomear pessoas alinhadas, ele tomou a decisão de, republicanamente, baseado em critério técnico e na necessidade de cada Estado, aceitar indicação de parlamentar.

Como?

Estamos construindo uma nova articulação, uma adaptação cultural de um processo que havia no passado para o atual, que também é baseado em cargos e emendas, mas com muito critério e com banco de dados.

Qual é o processo?

O cronograma do processo, desde que o parlamentar apresenta a demanda dele, não pode ser para a semana seguinte. Ele passa por um processo criterioso, com consulta à Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Talvez essa seja a nova cultura que eles não estão entendendo.

E se o indicado tiver processo na Justiça, ainda que não julgado?

Não vai ser nomeado.

E se já estiver no cargo, pode perdê-lo?

Pode, claro.

Tem parlamentar que indicou familiar, esposa, tio...

Para mim, não pediram, parente de político, não. Isso aí está exposto à opinião pública. Quem estiver nessa situação está correndo risco.

O sr. está mais sensível a essa questão dos cargos?

Muito. Eu tenho tentando conversar com o nosso presidente, que é uma pessoa muito firme. O posicionamento dele está claro. Nos outros governos o ‘toma lá, da cᒠera assim: ‘Quem quer cargo?’ Era à vontade e tal. O Bolsonaro disse ‘não tem’. Aí está o problema. O parlamentar que não está lá nem cá fica perdido. O cargo é uma política republicana. Para que eu possa aplicar minhas políticas públicas, saneamento, escolas, o elemento que está lá tem de estar alinhado com o governo. E não adianta dizer ‘ministro, mas ele é funcionário de carreira’. Sim, mas é petista. Assim como tem funcionário de carreira de direita. Tem. Não é o ‘toma lá, da cá’. Eu preciso ter pessoas de minha confiança que vão fazer o que o governo central quer nesses cargos. Mas ainda não conseguimos descobrir todos. Os mais claros são Codevasf, Sudene, Banco do Nordeste...

Quem conseguir cargo tem de dar contrapartida?

Sim. Eu considero uma fase de namoro. E gostaria de casamento. É a gente ter uma relação sincera, duradoura, leal, de confiança. Eu não posso a cada votação, a cada projeto, ter que fazer um programa. Eu até brinquei: parece até que a gente está namorando, "agora quero uma joia ou, então, um diamante". Não. Eu quero casamento.

E quem não corresponder?

Eu sou casado, se minha mulher descobrir que eu tenho uma amante, acabou o casamento. Gostaria de fidelidade ao governo nas pautas para o País. Vou criar um caso estapafúrdio: o governo passou a adotar o aborto. O deputado evangélico não vai votar a favor do aborto. Ele pode ter dez mil cargos. A gente quer que o deputado esteja conosco nas reformas estruturantes, como foi a da Previdência, a tributária, a liberdade econômica, o saneamento básico, pacto federativo.

Isso envolve o Senado?

Claro, o Senado também. É com o Congresso.

Pode ser de qualquer partido, menos de esquerda?

Se a esquerda me procurar... Você acha que a esquerda vai votar no Bolsonaro? Muito difícil. Coitado do pessoal do PDT que foi votar a favor da reforma (da Previdência). Está sendo expulso.

E o Centrão?

Eu não uso esse nome, eu uso pessoal alinhado com a postura do governo. Pessoal, exatamente, do meio.

São só os cargos nos Estados ou também nos ministérios?

Ministério, não. Há uma regra, determinação do presidente: em Brasília, não.

No Senado, passa por apoio à indicação do Eduardo Bolsonaro como embaixador nos EUA?

Sendo sincero, a indicação do Eduardo em nenhum momento houve contato comigo. Eu sei que o (Davi) Alcolumbre (presidente do Senado) tem conversado, isso aí tem me chegado. Eu até agora não fui chamado para isso.

 

‘Manobra’ que altera projetos gera embate entre Câmara e Senado

A tramitação de pautas recentes na Câmara e no Senado, como a reforma da Previdência e a Medida Provisória da Liberdade Econômica, reacendeu uma discussão antiga sobre o papel de cada uma das Casas no processo legislativo. De um lado, senadores reclamam do tempo exíguo para analisar as matérias, e afirmam que não são meros "carimbadores" do que é analisado pela Câmara. De outro, deputados criticam manobras feitas pelo Senado para garantir que alterações feitas na Casa não precisem de uma nova análise da Câmara.

Os deputados Arthur Lira (PP-AL), Baleia Rossi (MDB-SP) e Elmar Nascimento (DEM-BA), líderes de seus partidos na Câmara, entraram com uma ação no Supremo para questionar a votação do Senado que aprovou a Medida Provisória da Liberdade Econômica. O argumento é que o conteúdo texto foi alterado, o que obrigaria a matéria a ser analisada novamente pela Câmara.

Os senadores aprovaram o texto aprovado pelos deputados, mas derrubaram a autorização para o trabalho aos domingos e feriados, considerando que o item era estranho ao conteúdo da medida, ou seja, um "jabuti". O ministro do Supremo Gilmar Mendes, no entanto, negou o pedido e liberou o texto para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

Os únicos casos que não exigem o retorno à Câmara de um projeto alterado pelo Senado são os de ajustes que excluem artigos de propostas ou para fazer mudanças de redação de melhoria do texto. Teoricamente, essas alterações podem ser feitas para corrigir distorções técnicas, mas, recentemente, tem sido usadas para alterar o conteúdo das matérias.

Ao apresentar o relatório do novo marco legal de telecomunicações, no final de agosto, a senadora Daniella Ribeiro (PP-PB) fez uma alteração no texto da Câmara: a inclusão de uma linha inteira de pontos, sem letras, na redação. A alteração, mesmo que sutil, provocou questionamentos de técnicos do setor e até o risco de o projeto ser judicializado.

Nas normas técnicas da legislação, uma linha pontilhada significa que o restante do texto continua válido. Assim, a decisão da senadora de recuperar a linha de pontos garantia também três parágrafos que haviam sido eliminados pela Câmara. Esses itens previam que empresas fizessem pagamentos à União na prorrogação de contratos de telefonia fixa, gerando despesas extras para as companhias. Diante do impasse, a relatora recuou. "Nós tivemos o cuidado necessário para que não houvesse em nenhum momento a possibilidade de que isso ocorresse, a judicialização", disse Daniella Ribeiro.

Outro impasse ocorreu com a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que muda o rito de medidas provisórias. Senadores reclamavam de votar MPs em um prazo apertado antes que as matérias perdesse a validade. O Senado fez mudanças no texto aprovado anteriormente na Câmara, mas os deputados não receberam a proposta de volta. Por conta do impasse, a PEC está há três meses pendente de promulgação do Congresso.

O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), porém, fez uma alteração que diminui a possibilidade de uma Medida Provisória perder os efeitos. Anastasia tirou o item sobre a tramitação na comissão mista de um artigo e o colocou em outro. "Comissão mista não aprecia, porque apreciar significa deliberar, votar. Na verdade, a comissão mista faz instrução e conclui por um parecer", justificou Anastasia.

Se não houver um entendimento, o Senado poderá ter de refazer a votação. "A proposta pode ser novamente votada no Senado ajustando a redação, enviada para a outra Casa ou é possível simplesmente convencer a Câmara que a emenda foi de redação", comentou o consultor-geral da Consultoria Legislativa do Senado, Danilo de Aguiar.

Mudanças na reforma da Previdência

Duas mudanças feitas no texto da Reforma da Previdência pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) foram questionadas por técnicos do Congresso e podem atrasar a promulgação da medida, apontada como a principal reforma econômica do País. Tasso manteve a emenda sobre os informais no texto principal - com ajustes - e não se posicionou sobre a alíquota extraordinária. O senador disse estar seguro de que o texto está blindado de questionamentos formais.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), chegou a anunciar que as duas alterações ficariam para a chamada PEC paralela, um texto diferente que começou a tramitar, evitando qualquer possibilidade de a proposta principal retornar à Câmara.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro "não se dobrou" à velha política com a liberação bilionária de emendas parlamentares na semana de votação da Reforma da Previdência no Plenário da Câmara. Durante café da manhã com jornalistas, ele defendeu que não se deve usar o termo "nova política", pois "política é política".

"Quando se fala em velha e nova política, se busca o antagonismo, a divisão. Política é política. É um processo democrático. Existem recursos que podem ser liberados em uma votação", declarou. O ministro tomou posse na semana passada com a função de ser o novo articulador político do governo junto ao Congresso.

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Ele destacou, ainda, que o governo não criou novas despesas, já que as emendas são impositivas e a liberação na véspera de votações importantes teria ocorrido de forma "transparente". Ramos também defendeu que as emendas não são para os parlamentares, e sim para ajudar as cidades de cada um.

"Não é que o presidente se dobrou à velha política, ninguém escondeu, foi transparente. Não estou vendo este processo como se estivesse sendo como toma lá dá cá", disse Ramos. "Se o deputado recebe, não é para ele, deputado, é para a sua cidade. Cada deputado, dentro das políticas públicas, vai buscar atender as demandas da sua cidade. Mas (o recurso) tem que ser aplicado corretamente."

O ministro elogiou o presidente Jair Bolsonaro por ter tido a coragem de criar "ministérios de porteira fechada", ou seja, sem indicações políticas.

Reforma

Ramos também afirmou que "não é demérito" do governo reconhecer o papel do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para a aprovação do texto-base da Reforma da Previdência. Ele destacou que foi Bolsonaro quem pediu para que o ministro cumprimentasse Maia e o chamasse de "general" no dia da votação. "O presidente teve a coragem como recém-eleito de encaminhar a reforma", disse.

Ele também disse que, no momento, não tem o intuito de construir a base aliada do governo no Congresso e que precisa se apresentar aos parlamentares. "Não estou encarando essa missão de construir a base, quero servir de ponte entre o Executivo e o Legislativo, porque é muito importante", declarou. "No andar da carruagem vai arrumar as melancias que estão em cima", comentou sobre a articulação.

Sobre eventuais mudanças que possam ser feitas no texto através de emendas, Ramos defendeu que faz parte da democracia. "O básico passou. Isso que importa. É a reforma possível", declarou.

Novo articulador político do governo, o general Luiz Eduardo Ramos assumiu nesta quinta-feira, 4, a Secretaria de Governo fazendo um aceno aos parlamentares. "Vamos sentar e debater. Temos de trocar ideias", afirmou ele, durante cerimônia no Planalto.

Ramos substitui o também general Carlos Alberto dos Santos Cruz, demitido após ser criticado pela rede bolsonarista. Ao fazer a troca, o presidente Jair Bolsonaro transferiu da Casa Civil - comandada por Onyx Lorenzoni - para a Secretaria de Governo a atribuição de negociar com os parlamentares.

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A mudança ocorreu após o governo sofrer sucessivas derrotas no Congresso, como a derrubada dos decretos que flexibilizavam a posse e o porte de armas no País, no mês passado.

Ramos elogiou o trabalho de Onyx Lorenzoni. Afirmou que ainda caberá ao ministro da Casa Civil concluir a negociação em torno da Previdência na Câmara. "Onyx está fazendo um trabalho bom à frente da reforma da Previdência", disse. "Não se troca técnico durante o jogo." No entanto, ponderou que era preciso fazer mudanças na equipe por "questão de necessidade".

Logo após tomar posse, Ramos almoçou no bandejão do Palácio do Planalto, ao lado de outros servidores. "Vou comer onde? Sempre almocei com meus soldados", disse ele à Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo. Apesar de ter assumido oficialmente apenas nesta quinta, Ramos vem trabalhando nos bastidores desde que foi anunciado, há duas semanas, ligando para parlamentares. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O futuro ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, disse que pretende buscar proximidade com o Congresso Nacional e ressaltou sua trajetória como assessor parlamentar do Exército. 

"O que eu aprendi trabalhando três anos e meio como assessor parlamentar, é que é mais fácil ser um construtor de pontes do que uma pessoa que evita o relacionamento. As ideias são diferentes, mas nós temos que ter a capacidade de, por meio do diálogo, da conversa, buscar soluções conjuntas para os problemas do Brasil", disse em vídeo divulgado nessa terça-feira (18) pelo Palácio do Planalto.

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Na gravação, Ramos, que é general da ativa do Exército e estava à frente do Comando Militar do Sudeste, falou sobre a relação com a imprensa. "Ela tem que ser baseada em critérios de confiança, verdade e não nas chamadas fake news".

Em relação ao presidente Jair Bolsonaro, o futuro ministro agradeceu a confiança, ressaltou a amizade de 46 anos entre ambos e destacou que agora "tem a parte profissional". Já o presidente, em rápida conversa com jornalistas hoje à tarde, voltou a ressaltar a capacidade de articulação política do novo ministro. 

"Ele é uma pessoa que tem uma vivência anterior, foi assessor parlamentar por dois anos, conhecido por muitos da imprensa, então, a parte política vai ajudar bastante com a chegada do general Ramos", disse.

Ramos vai substituir o também general do Exército Carlos Alberto dos Santos Cruz, demitido na semana passada por Bolsonaro. O presidente evitou falar em novas mexidas na equipe ministerial, mas ressaltou que está "sempre monitorando" e se tiver que fazer mudanças, elas serão feitas.  

Reestruturação

A Secretaria de Governo sob Ramos deverá perder parte da atual estrutura. Segundo o próprio presidente Bolsonaro, o Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) deverá migrar para a Casa Civil, comandada por Onyx Lorenzoni, mas a Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República (Secom) permanecerá na Segov.

"O PPI deve ir ali pro Onyx. Não vamos ter problemas com essa nova configuração, todos cada vez mais se conscientizam de um objetivo comum, que é o bem-estar da população brasileira. A Secom deve ficar lá [na Segov] mesmo. Pouquíssimas mudanças serão feitas no tocante a isso aí", disse Bolsonaro a jornalistas logo após sancionar a Lei de Combate a Fraudes na Previdência. 

Assista aqui à entrevista do general Luiz Eduardo Ramos, divulgada pelo Palácio do Planalto:

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O ministro Carlos Alberto dos Santos Cruz, que é general do Exército, deixará o comando da Secretaria de Governo. A saída foi definida no final da manhã de hoje (13), em reunião de Santos Cruz com Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto, pouco antes do presidente embarcar para Belém, onde cumpre agenda de inauguração de casas populares.

Santos Cruz é o terceiro ministro a deixar a gestão Bolsonaro, após as demissões de Gustavo Bebianno (Secretaria Geral) e Ricardo Vélez Rodríguez (Educação). O porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, informou que o substituto de Santos Cruz será o general de Exército Luiz Eduardo Ramos Basptista Pereira, atual comandante militar do Sudeste. Ramos também atuou como comandante da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti e foi vice-chefe do Estado-Maior do Exército.

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Um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (15) autoriza a poder de aval da Secretaria de Governo, comandada pelo ministro Santos Cruz, a autorizar nomeações de diversos cargos públicos federais, inclusive reitores de instituições de ensino superior.

De acordo com a publicação, fica a critério da secretaria a análise de indicações "de dirigente máximo de instituição federal de ensino superior e para nomeação ou designação para desempenho ou exercício de cargo, função ou atividade no exterior". O fundamento para permitir ou negar a nomeação "decorrerá da análise de conveniência e oportunidade administrativa".

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A ação também instaura a Sistema Integrado de Nomeações e Consultas (Sinc), um sistema eletrônico que vai centralizar informações sobre indicações de nomeações dadas pelos Ministérios. A partir do dia 25 de junho, a Secretaria de Governo dará o aval para nomeações de reitores, secretários-executivos, embaixadores e cargos de confiança, incluindo as funções delegadas pelos reitores a pró-reitores e diretores de campus e centros.

A líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), desconversou sobre a possibilidade de assumir a Secretaria de Governo, no lugar do ministro Alberto Santos Cruz, conforme noticiado pela colunista Sonia Racy. "Sou ministra da pacificação nacional. Só isso", disse Joice ao chegar na tarde desta terça-feira, 2, no Palácio do Planalto.

Segundo a coluna, caso Joice assumisse a Secretaria de Governo, Santos Cruz iria para a Secretaria-Geral da Presidência, sucedendo seu colega Floriano Peixoto. Sub do ex-ministro Gustavo Bebianno, Peixoto havia assumido a cadeira, interinamente, depois da queda do advogado.

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O ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, defendeu nesta sexta-feira (8), "fiscalização pública, publicidade e transparência" nos atos do governo. Para ele, casos como a crise financeira dos Estados, principalmente do Rio de Janeiro, e o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho (MG), têm em comum o fato de que "nenhum mecanismo de controle" tenha funcionado.

"A sensação que eu tenho em um mês de governo é que entrei em um lugar que foi assaltado e que precisa ser recuperado, com responsabilização, que é diferente de responsabilidade. No inglês, isso (diferença de responsabilidade e responsabilização) é bem definido", afirmou, frisando que está no governo por "ser amigo do presidente".

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Santos Cruz citou aportes do BNDES nos Estados do Nordeste e declarou que o problema do Brasil não é de falta de recursos, mas "administrativo e moral". "A crise não é política, é de polícia. Nosso caso é para ser resolvido na delegacia", declarou.

O general elogiou a qualidade dos servidores públicos e citou os quadros do BNDES. Destacou, porém, a importância de dar maior transparência aos atos. "Queremos ir para frente com um governo que valoriza a democracia, um governo que se interesse pela qualidade do serviço que é dado ao seu cidadão, que não é perdulário e onde tudo seja fiscalizado. A sociedade tem que saber os valores de todos os tipos de contrato", finalizou o ministro.

O governo do presidente Jair Bolsonaro espera "otimizar" o repasse de verbas públicas a organizações não-governamentais (ONGs), segundo afirmou em entrevista à TV Globo e ao portal G1 o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz.

O ministro disse na entrevista que o objetivo do governo "não é interferir na vida de organizações". "O objetivo é otimizar utilização do dinheiro para levar mais benefício na ponta da linha", comentou.

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Segundo a reportagem, Santos Cruz disse que, inicialmente, a Secretaria de Governo vai fazer um levantamento do número de ONGs em atividade no País e o campo de atuação de cada uma. Num segundo momento, de acordo com o ministro, será feita uma avaliação sobre a efetividade das ações prestadas pelas ONGs.

Na primeira rodada de reuniões da manhã desta terça-feira, 27, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, decidiu que o Programa de Parceria de Investimentos (PPI), responsável pelas concessões e privatizações, deve ficar vinculado à Secretaria de Governo, a ser comandada pelo general Carlos Alberto dos Santos Cruz.

O futuro ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, ficará com a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), que deverá ter no comando o general Maynard Marques de Santa Rosa. A Empresa de Planejamento Logístico (EPL) ficará subordinada à SAE.

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Santa Rosa chegou a ser cotado para ir comandar o PPI. A saída dele da área de concessões deverá provocar reações de Bebianno e sua equipe. Um general poderá ser o braço direito de Santos Cruz para comandar o PPI. Com Santos Cruz poderá ficar também a área de coordenação de governo, hoje na Casa Civil, que até agora estava definido que ficaria nas mãos do vice-presidente eleito, Hamilton Mourão.

Já está decidido que a Secretaria de Governo vai manter o status de ministério e também terá como atribuição o relacionamento com o Congresso e os partidos políticos, além da interlocução com os Estados e municípios e articulação com as entidades da sociedade civil. O presidente eleito, que só fica dois dias em Brasília esta semana, quer adiantar ao máximo a definição da sua equipe e até mesmo finalizá-la antes de voltar para o Rio de Janeiro. Não há definição ainda em relação aos desenhos dos ministérios da área social e desenvolvimento regional.

A área de comunicação do governo, hoje vinculada à Secretaria Geral, poderá ir para a Vice-Presidência, depois da disputa que houve entre o futuro ministro da Secretaria Geral, Gustavo Bebianno, e o filho do presidente eleito, Carlos Bolsonaro, que comanda as redes sociais do pai. Mas este desenho não está fechado.

O governo estuda nomear a senadora Ana Amélia para ser a porta-voz do governo, mas não se sabe ainda o que será feito com a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom). O general da reserva Floriano Peixoto Vieira Neto, que também comandou a missão do Brasil no Haiti, assim como Santos Cruz e outros integrantes do governo Bolsonaro, ajudou nos estudos da área de Comunicação. Ele, quando estava na ativa, integrou a equipe do Centro de Comunicação Social do Exército e poderia ajudar o vice-presidente nessa área, já que, em outro estudo, poderá absorver a Secom. Esta mudança, esvaziaria ainda mais Bebianno. Bolsonaro, no entanto, não bateu o martelo. Há uma preocupação com a administração das verbas de publicidade dessa área.

Bolsonaro disse que quer manter o Ministério do Turismo como uma pasta independente, pela importância que ela pode ter na geração de emprego e desenvolvimento do País. A pasta, no entanto, seria reformulada e absorveria alguns outros órgãos, mas o desenho deverá ser feito ainda nesta terça. Também não foi fechado o nome que comandará a pasta.

O ministro Carlos Marun, da Secretaria de Governo, voltou a apelar para o “patriotismo” dos parlamentares em prol da aprovação da Medida Provisória (MP) 840, que criou 164 cargos destinados ao Ministério da Segurança Pública. A MP perde a vigência na próxima quarta-feira (17).

“Estamos otimistas em razão da certeza que temos em relação ao patriotismo das senhoras e senhores parlamentares. Sabemos que foi uma eleição difícil, atípica. Mas os mandatos para o qual nós nos elegemos vai até janeiro. Existem necessidades de votação e os parlamentares não faltarão com seu dever de votar”, disse o ministro em entrevista coletiva, na tarde de hoje (15), no Palácio do Planalto. Marun é deputado federal, licenciado para exercer o cargo de ministro. Seu mandato termina no final de janeiro.

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Ele afirmou que o governo não tem trabalhado com a possibilidade de ver a MP perder a vigência sem uma aprovação nesta semana. Ele acredita que o Congresso aprovará a matéria, baseado no apoio que o governo teve, segundo ele, para a criação da pasta. “O governo vai analisar eventuais possibilidades, mas não estamos trabalhando com isso [não aprovação da MP]. Haja vista a importância do tema, o apoio que tivemos quando da instalação do ministério estamos trabalhando com a hipótese da aprovação desta MP”.

Eleições

Questionado pelos jornalistas, o ministro revelou que votará em Jair Bolsonaro para presidente da República no segundo turno. Segundo ele, existem mais pontos em comum com o deputado federal do que com o Partido dos Trabalhadores. Ele frisou, no entanto, que essa é sua posição pessoal e que o governo se manterá neutro na disputa.

“Tenho divergências em relação à política externa, divergências em relação a algumas colocações que ele fez. Mas nesse momento não me cabe colocar as divergências. Se estou dizendo que estou recomendando o voto nele, deixe que os adversários colocarem o que ele pensa de errado.

Vejo mais afinidade dos meus pensamentos em relação à pauta do Bolsonaro do que à pauta do Haddad”.

Após a entrevista coletiva, o ministro revelou aos jornalistas seus votos para presidente no passado. Em 1989, afirmou ter votado em Leonel Brizola no primeiro turno e em Lula no segundo turno. Também afirmou ter votado em Marina Silva no primeiro turno de 2010, e explicou que participava de uma dissidência que apoiou Eduardo Campos, que faleceu e em seu lugar assumiu Marina.

O ministro também disse nunca ter votado em Dilma Rousseff, mesmo com Michel Temer concorrendo a vice-presidente. “Nós no Mato Grosso do Sul temos uma disputa muito forte com o PT. Eu votei no Temer para a presidência do MDB”.

 

Após reunião ministerial, no Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer decidiu ir para São Paulo cumprir uma agenda particular. Antes, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse nesta quinta-feira (12) que Temer é vítima de “mais um capítulo de perseguição”. “A própria falta de cautela, a agressividade de alguns setores ao se referirem ao presidente, sem que prova alguma exista a corroborar as afirmações que fazem, no meu entender, eu vejo essa questão como mais um capítulo desta perseguição que se faz ao governo”, completou Marun.

Marun se referiu à reportagem da Folha de S. Paulo informando que a filha do presidente a psicóloga Maristela Temer teria recebido pagamento suspeito da mulher do coronel João Baptista Lima Filho, investigado pela Polícia Federal (PF).

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O coronel chegou a ser preso pela PF no último dia 29 de março no âmbito da Operação Skala - que investiga suposto favorecimento à empresa Rodrimar S/A por meio do Decreto dos Portos em maio de 2017. Lima é apontado como intermediário no pagamento de propinas das empresas beneficiadas. Ele foi solto em 1º de abril, após ser interrogado. O juiz Marcos Vinícius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal de Brasília, negou ontem (11) um pedido de prisão preventiva contra o coronel.

“Nós temos que parar de ter essa visão de que o que fala o delator é a absoluta verdade. Tem delator falando tanta coisa que muita gente que parece boa estaria comprometida se tudo o que o delator falar for verdade”, declarou Marun após a reunião ministerial.

Impeachment

Marun afirmou que desistiu de entrar com um pedido de impeachment contra o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Para ele, Barroso “tem desrespeitado a Constituição e deixado com que suas preferências políticos partidárias se revelem nas suas decisões”.

No mês passado, Marun disse que apresentaria um pedido de impeachment, na primeira sessão conjunta do Congresso. “Desisti [de apresentar o pedido] porque daria a impressão de que seria uma ação de governo. Não gostaria que isso acontecesse. Então estou reavaliando e não devo fazê-lo, pelo menos por enquanto."

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse hoje (29) que as prisões feitas na Operação Skala, da Polícia Federal, não enfraquecem o governo e defendeu o Decreto dos Portos.

Questionado se as prisões na manhã de hoje de pessoas ligadas ao presidente Michel Temer enfraquecem o governo, Marun negou e reafirmou a certeza de que o presidente não tem relação com concessão de nenhum benefício à Rodrimar, empresa investigada por suposto favorecimento pelo decreto.

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"A prisão de dois amigos do presidente é uma situação em relação a qual nós ainda não temos um conhecimento específico dos motivos que levaram a ela”, disse. E completou: “Quero antes de mais nada ter conhecimento dos motivos [das prisões] e tenho a certeza de que se isso não for tratado com parcialidade, com sensacionalismo, não enfraquece o governo porque o presidente Temer nada tem a ver com isso. O decreto não beneficia a Rodrimar”, disse o ministro.

Entre os presos temporários estão o advogado José Yunes, ex-assessor do presidente Michel Temer; o ex-ministro da Agricultura e ex-presidente da estatal Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Wagner Rossi; o presidente do Grupo Rodrimar, Antônio Celso Grecco. A polícia apura as suspeitas de que agentes públicos favoreceram empresas do setor portuário com a publicação de um decreto assinado pelo presidente Temer em maio do ano passado, o chamado Decreto dos Portos (Decreto 9.048/2017).

Por determinação do Supremo Tribunal Federal, a Polícia Federal restringiu a divulgação de informações a respeito da operação.

Marun disse ainda que a “absoluta inocência” do presidente Michel Temer será esclarecida. “Temos a mais absoluta convicção de que, em havendo clareza, em havendo imparcialidade na condução das investigações, chegaremos a óbvia conclusão: o Decreto dos Portos não beneficia a Rodrimar e que ao final restará esclarecida a absoluta inocência do presidente em relação a tudo isso”, disse em entrevista a jornalistas após participar de evento em Florianópolis (SC).

De acordo com o Ministério Público Federal, vários mandados de prisão temporária e de busca e apreensão estão sendo cumpridos pela PF, a pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. As medidas foram determinadas pelo ministro Luís Roberto Barroso, relator do chamado Inquérito dos Portos, no STF. O inquérito foi aberto pela Corte para investigar o suposto favorecimento da empresa Rodrimar S/A por meio da edição do chamado Decreto dos Portos (Decreto 9.048/2017), assinado pelo presidente Michel Temer em maio do ano passado.

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, que costuma falar demais, sem conhecimento de causa e se mostrando sempre um leão de chácara do presidente Temer, subiu o tom de suas críticas ao Supremo Tribunal Federal  e sugeriu a deputados o impeachment de integrantes da corte, Em mensagem enviada a um grupo de parlamentares no WhatsApp nesta terça (13), Marun defendeu a medida após criticar decisão do ministro Luis Barroso que alterou o decreto de indulto de natal editado pelo presidente Michel Temer no final do ano passado. “Amigos, estamos diante de uma situação não prevista pelos constituintes: um juiz do STF que não se considera obrigado a respeitar a CF [Constituição Federal] na tomada de suas decisões. E o que é pior: esta atitude estabelecendo jurisprudência no Judiciário. Penso que está chegando a hora de acionarmos o dispositivo constitucional que possibilita o ‘impeachment’ de ministros do Supremo”, diz a mensagem. Vamos combinar, um país que tem uma figura desprezível como esse senhor mostra que governo tem.

Prefeitura do Paudalho inaugura creche

Centenas de pessoas participaram, neste domingo (11), da inauguração da creche Leonel Francisco Soares, a primeira de Paudalho. A programação contou com muita celebração. Ao som da apresentação do Mestre Anderson e da Raiz da Mata Norte, os munícipes fizeram uma grande ciranda para comemorar o momento. 

Depoimentos

A estudante, Cleive Farias, de 32 anos, é mãe da pequena Rianny Farias, de cinco. Ela comentou sobre o apoio que o local vai trazer aos moradores da comunidade. “ Vai ajudar não só a mim, mas também a muitas pessoas. É uma grande oportunidade. Por exemplo: eu estudo e preciso de alguém para ficar com ela. Outras mães trabalham e só a gente sabe como é difícil.

Assinatura de ordens de serviço para outras creches

A solenidade contou com a presença de diversas autoridades como o senador Armando Monteiro e o ministro da Educação, Mendonça Filho. No momento, foram assinadas mais duas ordens de serviço para outras creches. Elas serão construídas nos bairros da Primavera e Belém e os investimentos estão alçados em cerca de R$ 4,4 milhões.

Professores da Rede municipal de Petrolina iniciam aula em Mestrado da UPE

Professores efetivos da Rede Municipal de Petrolina iniciaram, nesta segunda-feira (12), o curso de pós-graduação stricto sensu do Mestrado Profissional em Formação de Professores e Práticas Interdisciplinares (PPGFPPI). Os servidores foram beneficiados por um convênio entre a Prefeitura de Petrolina e a Universidade de Pernambuco (UPE). 

Boa notícia

De acordo com Joelma Reis, diretora de ensino da Secretaria de Educação (SEDU), a parceria, que reservou vagas para os professores efetivos da Rede municipal, tem o intuito de colaborar com o alcance da meta 14 do Plano Nacional de Educação (PNE) que tem como objetivo elevar o número de matrículas na pós-graduação no nível stricto sensu, e, assim, melhorar os índices educacionais. Neste semestre, 9 professores foram aprovados, após submissão no processo seletivo do programa, organizado pela UPE. 

E Lula??

O PT já começa a discutir, ainda de forma discreta, providências que deverão ser tomadas caso Lula seja preso. Uma delas é a escolha de um porta-voz que possa visitá-lo com frequência, transmitindo as opiniões do petista para o mundo exterior.

Detalhes

As prisões restringem as visitas a familiares e amigos, que só podem ver os detentos uma vez por semana. Assim, apenas advogados poderão falar com Lula com frequência. Parlamentares também podem entrar nas prisões com maior facilidade.

Um senador e suas historinhas

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) negou a informação publicada pela Folha de que o patrimônio dele aumentou de R$ 2,5 milhões em 2015 para R$ 8 milhões em 2016. De acordo com o parlamentar, o jornal "confundiu crescimento patrimonial com valorização de um patrimônio pré-existente. Para afirmar que o patrimônio triplicou, misturou valores históricos de bens e valores atuais de venda de um ativo";

O que diz o ilustre homem público?

"A informação é falsa e absurda. Não se sabe por que o jornal escolheu essa data, uma vez que não houve, a partir de 2014, a aquisição de qualquer bem pelo senador. Portanto, ao contrário do que sugere a matéria, não houve qualquer aumento no seu patrimônio", disse. 

Confira a íntegra da nota: e acredite se quiser

"Em matéria publicada nesta terça-feira, a Folha de S.Paulo vincula as eleições de 2014 ao que seria um salto no patrimônio do senador Aécio Neves. A informação é falsa e absurda. Não se sabe porque o jornal escolheu essa data, uma vez que não houve, a partir de 2014, a aquisição de qualquer bem pelo senador. Portanto, ao contrário do que sugere a matéria, não houve qualquer aumento no seu patrimônio.

A Folha confundiu crescimento patrimonial com valorização de um patrimônio pré-existente. Para afirmar que o patrimônio triplicou, misturou valores históricos de bens e valores atuais de venda de um ativo. Ao fazer referência de que o valor declarado antes de 2016 “era menor”, a matéria simplesmente omite que é exatamente isso o que determina a legislação. Os bens são declarados pelo valor pelo qual são adquiridos e apenas quando são vendidos os novos valores são registrados.

Foi isso exatamente o que foi feito. Por exemplo, se alguém comprou um apartamento por 100 mil reais e o vendeu hoje por um milhão, não se pode dizer que o patrimônio dessa pessoa cresceu 1000%. O patrimônio é o mesmo, o que houve foi apenas a sua valorização. Importante ressaltar que parte do valor advindo da venda das quotas será recebido no futuro, sendo, portanto, crédito a receber.

É grave e condenável a tentativa de lançar suspeitas sobre uma operação comercial legítima declarada à Receita Federal, e que teve os impostos devidamente recolhidos. Os sigilos fiscais do senador sempre estiveram à disposição das autoridades e é lamentável que tenham sido vazados ilegalmente e seus dados interpretados de forma tão incorreta".

Mesmo com o Congresso Nacional em recesso, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, continua trabalhando na busca dos votos necessários para a aprovação da reforma da Previdência no plenário da Câmara. Nesta segunda-feira (15), ele avaliou que o panorama atual pela aprovação é mais favorável do que em dezembro, quando começou o recesso parlamentar.

Marum almoçou hoje com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e os dois conversaram sobre o rebaixamento da nota do Brasil pela agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P). Para Marun, o fato não deve diminuir o apoio dos deputados à reforma proposta pelo governo, mas sim deixar mais clara a necessidade de mudanças na Previdência.

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“Os parlamentares já tem, em sua grande maioria, consciência da necessidade da aprovação da reforma, inclusive, os da oposição que se posicionam contra a reforma por serem contra o governo e por aceitarem nesse momento serem contra o país. Não vejo uma relação imediata entre o rebaixamento e voto. O rebaixamento é mais um fator que corrobora o que estamos dizendo há um tempo e que todos os especialistas no setor afirmam: o Brasil precisa reformar sua Previdência”.

Marun disse entender que existe preocupação de alguns parlamentares com o apoio à reforma da Previdência pela proximidade com o período eleitoral, mas avalia que a sociedade começa a cobrar dos parlamentares uma atitude com o país que é o voto favorável à reforma da Previdência. “É uma coisa natural e normal, por isso que tenho uma expectativa muito grande na reação da sociedade”, disse.

Posse Cristiane Brasil

Sobre o impedimento pela Justiça para a posse da deputada Cristiane Brasil no cargo de ministra do Trabalho, Marum citou o artigo da Constituição que registra que a nomeação e exoneração de ministro de Estado é um ato privativo do presidente e disse que o governo confia na Justiça. “Entendemos que a Constituição Federal vai ser respeitada com o apoio e com a decisão do Judiciário”, disse.

Questionado por jornalistas se o Judiciário teria extrapolado sua competência ao atender a ação popular que pedia o impedimento da posse de Cristiane Brasil, o ministro Marun respondeu que não se pode generalizar, mas que houve equívoco de um juiz em sua decisão.

“Jamais eu ia generalizar dizendo que tem juízes extrapolando, até porque, até onde eu sei, foram solicitadas esse tipo de liminar em cinco comarcas e um juiz entendeu como pertinente”, disse. E completou “minha posição é que esse juiz se equivocou na sua decisão”.

Recém-empossado no cargo de articulador político do Palácio do Planalto, o peemedebista Carlos Marun defendeu nesta sexta-feira, 15, que a Secretaria de Governo tenha "estrutura para receber parlamentares e equacionar demandas com menos dificuldades". Em entrevista coletiva após sua posse, o peemedebista disse que quer estabelecer um "diálogo mais aberto" com os parlamentares.

Para tentar aprovar a reforma da Previdência, o governo tem negociado o atendimento a uma série de demandas de parlamentares, inclusive o pagamento mais célere de emendas. Esses recursos são importantes para deputados e senadores porque são direcionados às suas bases eleitorais e se transformam em capital político - principalmente em ano de campanha, como será 2018.

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A Secretaria de Governo é o principal canal de negociação entre o Congresso e o Planalto. "Quero estabelecer um diálogo mais aberto com parlamentares. Temos que ter estrutura para receber os parlamentares e equacionar as demandas com menos dificuldades", afirmou Marun.

O ministro disse que ainda não definiu nenhum tipo de mudança na equipe de articulação, mas adiantou que pretende trabalhar nas próximas semanas pela aprovação da reforma da Previdência, prioridade atual do governo. Segundo ele, os trabalhos podem ser feitos em Brasília e eventualmente em alguns Estados, para atingir parlamentares que retornam às suas bases durante o recesso.

O Palácio do Planalto confirmou para as 15h desta sexta-feira, dia 15, a cerimônia de posse do deputado Carlos Marun (PMDB-MS) como ministro da Secretaria de Governo, depois de o presidente Michel Temer receber alta hospitalar.

Marun substituirá o demissionário Antonio Imbassahy (PSDB-BA), exonerado nesta quinta-feira, 14, do cargo. Ele é indicado pela bancada do PMDB com apoio de partidos do chamado Centrão.

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A posse de Marun já havia sido adiada duas vezes. Ela ocorreria na quinta-feira, mas foi transferida porque o presidente permaneceu internado em observação após ter sido submetido a um procedimento médico de urologia realizado em São Paulo.

No início do mês, o Palácio chegou a convocar a posse de Marun nas redes sociais e depois desmarcou em meio ao imbróglio do governo com o desembarque do PSDB.

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