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O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta segunda-feira, 18, para rejeitar uma ação que questionava o aumento de 300% no salário do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), do vice-governador, Mateus Simões (Novo-MG) e dos secretários estaduais.

A ação foi impetrada pela Confederação das Carreiras Típicas de Estado (Conacate). A entidade alegou que o governo mineiro não apresentou o estudo de impacto financeiro e orçamentário da medida.

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Relator da ação, o ministro Cristiano Zanin considerou em seu voto que a Conacate não pode questionar a constitucionalidade da lei porque o tema não está diretamente relacionado à atuação da entidade. Ele foi acompanhado pelos ministros Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Cármen Lúcia. Com isso, já há votos suficientes para rejeitar o pedido sem julgar o mérito da ação, se a lei é ou não inconstitucional. O julgamento no plenário virtual está previsto para terminar nesta segunda.

A Advocacia-Geral da União (AGU) considerou o aumento inconstitucional em manifestação na ação em novembro. Chefe do órgão, Jorge Messias argumentou que todo projeto de lei que cria despesas obrigatórias precisa ser acompanhado de estimativa de impacto orçamentário, o que não foi cumprido pelo governo Zema ou pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Messias, no entanto, disse que o pedido deveria ser rejeitado porque também considerou que a Conacate não tinha legitimidade para propor uma ação direta de inconstitucionalidade sobre a lei aprovada em Minas Gerais.

No primeiro semestre, Zema sancionou aumento de quase 300% no próprio salário escalonado até 2025. O valor recebido pelo governador passou de R$ 10,5 mil para R$ 37,5 mil em abril, chegará a R$ 39,7 mil em fevereiro de 2024 e a R$ 41,3 mil em fevereiro de 2025. Os salários do vice-governador e dos secretários eram de R$ 10,2 mil e R$ 10 mil antes da lei e passarão para R$ 37,6 mil e R$ 34,7 mil após o fim do escalonamento.

Durante a gestão de Aécio Neves (2003-2010), os salários do alto-escalão do governo mineiro foram reduzidos e perderam a proporcionalidade em relação aos dos deputados estaduais e desembargadores. Segundo o governo Zema, era preciso corrigir a inconstitucionalidade de outros servidores do Executivo ganharem mais do que o próprio governador.

Há alguns anos é celebrado o Dia do Nordestino, segunda região mais populosa do Brasil, que conta com uma cultura rica e histórias marcantes para a formação do país. Além de grandes nomes do passado, o presente é um palco repleto de nordestinos que se destacam em diversas áreas, inclusive na política. Neste domingo (8), o LeiaJá separou alguns políticos nordestinos que ocupam posições importantes e de decisão no cenário nacional. 

Lula – Presidente da República 

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O atual presidente da República, em seu terceiro mandato não consecutivo, é natural da cidade de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Sua história na política teve início no ABC paulista, na luta sindical dos metalúrgicos. Sua equipe de ministros conta com diversos conterrâneos. 

Flávio Dino - Ministro da Justiça 

Um dos ministros do governo Lula em maior evidência nos últimos meses é o ex-governador do Maranhão, Flavio Dino. Natural da capital, São Luís, Dino é advogado, foi professor de direito constitucional na Universidade Federal do Maranhão, senador pelo seu estado, e atualmente é ministro da Justiça e Segurança Social. Há comentários entre outras personagens da política nacional que afirmam que ele poderá ser o nome indicado pelo presidente Lula para ocupar a cadeira disponível no Supremo Tribunal Federal (STF), mas nada foi confirmado por fontes oficiais. 

Arthur Lira – Presidente da Câmara 

Natural de Maceió, capital de Alagoas, Lira tem uma história na política marcada por uma itinerância em alguns partidos, como o PFL, o PSDB, PDT e o PP. Além de deputado federal, ele ocupa o cargo de presidente da Câmara dos Deputados, responsável por decidir e organizar os trabalhos, discussões e votações que acontecem na Casa Legislativa. O parlamentar também ganha destaque por ser considerado há anos como líder do bloco de partidos chamado de “centrão” e ter um poder de articulação entre os partidos. 

Kassio Nunes Marques – Ministro do STF 

Indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o piauiense foi considerado uma surpresa entre os membros da Corte pois não era um nome especulado nos bastidores. Além de ministro do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Nunes Marque já foi juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí e desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. 

Ciro Nogueira – Senador 

Conterrâneo não apenas dos demais pela região, o senador pelo Piauí é natural de Teresina, assim como Nunes Marques. Seus posicionamentos políticos, sendo presidente nacional do Partido Progressista (PP), o colocam como um forte nome da oposição ao governo atual. O parlamentar também foi ministro, no governo Bolsonaro, quando chefiou a Casa Civil. 

 

A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou, nesta quinta-feira (14), dois projetos de lei que podem garantir uma verba extra de até R$ 11 mil para cargos mais altos do governo estadual. As leis são de autoria do governador Ronaldo Caiado (União-GO) e vão conceder um aumento de até 50% nos proventos de 266 servidores a partir da concessão de verbas indenizatórias. Esse tipo de remuneração não é limitada pelo chamado teto constitucional.

A lei, que deve ser sancionada por Caiado até o fim desta semana, garante ao vice-governador, os secretários de Estado, o procurador-geral do Estado, comandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, e outros funcionários do alto escalão goiano uma verba extra mensal de R$ 11.361,05. O valor corresponde a 50% do salário dos funcionários, o que faz com que esses servidores passem a receber um total de R$ 34.083,15. Ao todo, 43 pessoas devem ser beneficiadas, gerando um impacto anual para os cofres goianos de R$ 5.373.776,65.

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Já os subsecretários adjuntos, subcontroladores estaduais e subcomandantes das forças militares vão ter direito a uma verba extra de R$ 10.224,95, o que corresponde à 45% dos seus subsídios. Os proventos totais destes servidores seriam de R$ 32.947,05 e o impacto anual para o Estado seria de R$ 5.961.142,94.

Procuradores do Estado e auditores fiscais em cargos de direção setorial também serão beneficiados com uma verba extra de R$ 9.088,84. Já gerentes e assessores de representação fazendária vão ter um acréscimo de R$ 5.680,53. O governador Ronaldo Caiado não será beneficiado com o aumento de proventos.

No total, as verbas extras podem trazer um impacto de mais de R$ 20 milhões por ano apenas para pagar a verba extra destes 266 funcionários públicos. Caiado espera que o projeto seja aprovado ainda nesta quinta-feira, 14, para que possa ser sancionado até o final desta semana. Segundo o Palácio das Esmeraldas, sede do poder goiano, as verbas indenizatórias podem entrar na folha de pagamento ainda neste ano.

Nesta quinta-feira, 14, os projetos foram aprovados, sem maiores resistências, em segundo turno pela assembleia estadual goiana. Apenas seis deputados votaram contra, sendo três do PT, dois do PL e um do PSDB.

Verbas não passarão pelo abate teto constitucional

Procurado pelo Estadão, o gabinete de Caiado informou que a nova lei busca substituir os gastos que os servidores públicos possuem com diárias em viagens por Goiás. Segundo o governo estadual, o dinheiro para pagar as verbas extras vai sair do Tesouro goiano.

A verba indenizatória é uma compensação destinada a recompor o patrimônio dos agentes públicos em razão de dispêndios feitos durante os seus trabalhos, como as diárias em viagens citadas por Caiado.

Essas verbas não entram no limite do teto salarial constitucional do governo de Goiás, que é de R$ 27.597,83. Ou seja, os R$ 7 mil a mais deste valor que o vice-governador e dos secretários de Estado vão receber após a aprovação da lei não passarão pelo "abate teto".

Previsto na Constituição, o chamado "abate-teto" é um mecanismo que inibe o recebimento de "supersalários" na administração pública. Na prática, ele funciona como uma linha de corte que reduz a remuneração de servidores para limitá-la ao valor máximo permitido.

STF suspendeu tentativa de furar o teto salarial em julho

No final de julho, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça suspendeu cinco leis goianas que autorizavam os servidores públicos estaduais a receberem remunerações acima do teto constitucional. Mendonça considerou que o aumento era inconstitucional, exceto se os acréscimos corresponderem a verbas indenizatórias.

"Por isso mesmo, não há razão jurídica apta a amparar a cambialidade de uma dada parcela a partir do atingimento de um determinado montante, classificando-se a verba como remuneratória até certo patamar pecuniário, e indenizatória em relação à quantia excedente àquele limite", decidiu Mendonça.

A governadora Raquel Lyra e a sua vice, Priscila Krause, se reuniram, nesta quinta-feira (25), com todo o time de secretários, secretários executivos e dirigentes de órgãos do Governo de Pernambuco para um encontro amplo de trabalho.

Durante a reunião, realizada no auditório do Cais do Sertão, no Recife, foram debatidos os projetos prioritários que já estão sendo executados pelo governo, o alinhamento de diretrizes como a racionalização de gastos, a observância do diálogo interfederativo, além da conformidade e transparência dos processos.

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“Nosso time está integrado, trabalhando para fazer as entregas que o povo precisa, seja na assistência social, na saúde, na educação ou em tantas outras áreas. Todas as pastas estão se dedicando para que esse seja o melhor governo que Pernambuco já teve em condições adversas. Somos capazes de fazer muito pelo nosso Estado”, afirmou Raquel Lyra. 

A vice-governadora destacou a importância do momento para alinhar as diretrizes de trabalho com o primeiro e segundo escalões do governo. "Nossa equipe está abrindo caminhos, construindo ações e desenvolvendo soluções para realizar nosso propósito legitimado pelo povo, que é transformar de verdade a vida dos pernambucanos", ressaltou. 

Ainda durante a reunião, a governadora celebrou ações já realizadas pelo Governo do Estado nos primeiros quatro meses da gestão. Na área da saúde, por exemplo, Pernambuco ganhou 149 novos leitos em hospitais da rede estadual. Com o lançamento do Programa Cuida PE, os serviços de consultas, exames e cirurgias ganharam mais agilidade, diminuindo as filas de espera.

Garantindo mais segurança para a população, o Estado também aumentou em 30% o efetivo policial nas ruas e adquiriu 12 novas viaturas para a Patrulha Maria da Penha. Seis Delegacias da Mulher passaram a operar em regime de plantão por 24h na Região Metropolitana do Recife e no Sertão. 

Dentre outros resultados, o governo destravou obras de abastecimento de água e lançou o Programa Morar Bem, com a entrega de 272 unidades no Jardim Jordão, em Jaboatão dos Guararapes. Como consequência da articulação com o governo federal, o ramal Salgueiro-Suape da Transnordestina também foi garantido e o Estado voltou a fazer parte da obra de infraestrutura.

*Da assessoria 

Durante coletiva de imprensa, realizada nesta sexta-feira (6), o ministro da Educação Camilo Santana anunciou a equipe de secretários do Ministério da Educação (MEC). O novo grupo conta com oito mulheres e quatro homens, incluindo o próprio ministro. Confira os nomes anunciados: 

Izolda Cela - Secretária-executiva do MEC

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Kátia Schweickardt - Secretária de Educação Básica;

Denise Carvalho - Secretaria de Educação Superior;

Prof. Helena Sampaio - Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior;

Prof. Getúlio Marques Ferreira - Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica;

Zara Figueiredo - Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi);

Maurício Holanda - Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino;

Fernanda Pacobahyba - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE);

Mercedes Bustamante - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES);

Manuel Palacios - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP);

Márcia Angela - Fundação Joaquim Nabuco

O ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, anunciou nesta quarta-feira seu secretariado. A Secretaria Nacional de Pesca Artesanal será ocupada por Cristiano Wellington Noberto Ramalho, doutor em Ciências Sociais pela Unicamp. A engenheira de pesca e professora Flávia Lucena Frédou ficará à frente da Secretaria Nacional de Registro, Monitoramento e Pesquisa. E o zootecnista Carlos Mello, mestre e doutor em Aquicultura, ocupará a Secretaria Nacional de Pesca Industrial.

Cristiano Ramalho e Flávia Frédou integraram a coordenação do Grupo Técnico de Pesca, no âmbito da Comissão de Transição Governamental 2022.

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O governo federal, em edição extra do Diário Oficial da União, nomeou os principais secretários dos ministérios. Entre as nomeações, Gabriel Galípolo, que irá exercer o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda; Anelize Lenzi Ruas de Almeida, para exercer o cargo de procuradora-geral da Fazenda Nacional; Robinson Barreirinhas como secretário especial da Receita Federal; e Rogério Ceron de Oliveira, novo secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Fazenda.

A edição também traz a nomeação de Miriam Belchior para o cargo de secretária-executiva da Casa Civil; Marcus Benício Foltz Cavalcanti para o cargo de secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Casa Civil.

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Em outra edição do DOU, publicada nesta segunda-feira, o governo federal faz todas as exonerações de secretários, assessores, chefes de gabinete ainda da gestão anterior e outras nomeações de assessores, secretários adjuntos e chefes de gabinete da atual administração.

Veja abaixo a relação dos principais secretários nomeados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva:

Ministério da Fazenda:

Gabriel Galípolo - secretário-executivo

Anelize Lenzi Ruas de Almeida - procuradora-geral da Fazenda Nacional

Robinson Barreirinhas - secretário especial da Receita Federal

Rogério Ceron de Oliveira - secretário especial do Tesouro e Orçamento

Adriana Gomes Rego - Secretária Especial Adjunta da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil

Roberto Seara Machado Pojo Rego - Secretário Adjunto da Secretaria de Gestão da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital

Casa Civil:

Bruno Moretti - Subchefe de Análise Governamental

Marcus Benicio Foltz Cavalcanti - Secretário Especial do Programa de Parcerias de Investimentos

Mauricio Muniz Barretto de Carvalho - Subchefe de Articulação e Monitoramento

Secretaria-Geral:

Maria Fernanda Ramos Coelho - Secretária-Executiva

Ana Paula Andrade de Melo - Subchefe para Assuntos Jurídicos

Advocacia-Geral da União:

Clarice Costa Calixto - Secretária-Geral de Consultoria

Adriana Maia Venturini - Procuradora-Geral Federal

Andre Augusto Dantas Motta Amaral - Consultor-Geral da União

Isadora Maria Belem Rocha Cartaxo de Arruda - Secretária-Geral de Contencioso

Marcelo Eugenio Feitosa Almeida - Procurador-Geral da União

Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos:

Saulo Moura da Cunha - Diretor Adjunto da Agência Brasileira de Inteligência.

Ministério da Igualdade Racial:

Roberta Cristina Eugenio dos Santos Silva - Secretária-Executiva

Ministério da Justiça e Segurança Pública:

Ricardo Garcia Cappelli - Secretário-Executivo

Andrei Augusto Passos Rodrigues - Diretor-Geral da Polícia Federal do Ministério da Justiça e Segurança Pública

Antônio Fernando Souza Oliveira - Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal do Ministério da Justiça e Segurança Pública

Ministério das Mulheres:

Maria Helena Guarezi - Secretária-Executiva

Ministério das Relações Exteriores:

Maria Laura da Rocha - Secretária-Geral

Ministério da Saúde:

Swedenberger do Nascimento Barbosa - Secretário-Executivo

Secretaria de Relações Institucionais:

Olavo Noleto Alves - Secretário-Executivo

Controladoria-Geral da União:

Vânia Lúcia Ribeiro Vieira - Secretária-Executiva

Gabinete Pessoal do Presidente da República:

Marco Aurélio Santana Ribeiro - Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República

Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania:

Rita Cristina de Oliveira - Secretária-Executiva

Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos:

Cristina Kiomi Mori - Secretária-Executiva

Ministério da Cultura:

Marcio Tavares dos Santos - Secretário-Executivo

Ministério do Desenvolvimento Regional:

Wolnei Aparecido Wolff Barreiros - Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil

Ministério da Educação:

Fernanda Mara de Oliveira Macedo Carneiro Pacobahyba - Presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE

A governadora eleita Raquel Lyra (PSDB) apresentou mais uma relação de indicados ao secretariado do Governo de Pernambuco nesta sexta-feira (30). Com Lucinha Mota, mãe da menina Beatriz Angélica, que foi morta aos 7 anos dentro de uma escola em Petrolina, a lista manteve a prioridade por quadros femininos. Mais cedo, a gestora já havia apresentado sete nomes e fecha o dia com 23 indicados.

LeiaJá também: Raquel Lyra celebra primeiros nomes de seus secretários

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Administração: Ana Maraíza

Advogada há 15 anos, graduada em Direito pela Associação Caruaruense de Ensino Superior (Asces) e pós-graduada em Direito Público pela Universidade Anhanguera. Ex-presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Caruaru (CaruaruPrev), ex-secretária de Administração de Caruaru e ex-secretária de Educação também de Caruaru. 

Fazenda: Wilson José de Paula 

Foi coordenador da Unidade de Inteligência Fiscal, subsecretário da Receita, secretário-adjunto e secretário da Fazenda do Distrito Federal. Com especialização em Finanças Públicas pela Universidade de Bath/Inglaterrra, é pós-graduado em Administração e Política Tributária e graduado em História pela Universidade de Brasília. 

Casa Civil: Túlio Vilaça 

Advogado formado pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) em 1997, pós-graduado em Direito Administrativo pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), especialista em Recuperação Judicial e Falências pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi conselheiro estadual da OAB/PE; membro da Comissão de Direito Empresarial da OAB/PE, subcomissão de Recuperação Judicial e Falências; membro da Comissão de Precatórios da OAB/PE; membro da Comissão Eleitoral da OAB/PE; procurador geral do município de Caruaru e secretário da Fazenda do município de Caruaru. 

Secretários-executivos da Casa Civil: 

Arthur Neves 

Advogado, formado pela Universidade Católica de Pernambuco, pós-graduado em Direito Administrativo pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). É pesquisador na área de inovação e governança digital no setor público. Também atuou na iniciativa privada, exercendo funções de diretor administrativo e financeiro no terceiro setor e na área educacional, na cidade de Vitória de Santo Antão. Atua também como articulador e assessor político desde 2012. 

Rubens Júnior 

Graduado em História pela Fafica, pós-graduado em Gestão Pública. Foi superintendente da TV Pernambuco, secretário de Governo e presidente da Fundação de Cultura de Caruaru. Também foi chefe de Gabinete do então governador João Lyra Neto.  

Igor Cadena 

É advogado com especialização em Direito Público, especialista e mestre em Ciência da Educação. Também é professor dos cursos de graduação na área do Direito e tem experiência em assessoria parlamentar e em gestão pública na área de educação. 

Assessoria Especial: Fernando Holanda

É formado em Administração (UPE) e Comunicação Social (UFPE) e tem MBA em Gestão Empresarial pela FGV. É empresário e foi executivo e sócio de empreendimentos na área de turismo. Também é presidente do Instituto Teotônio Vilela em Pernambuco e coordenou o Plano de Governo da governadora eleita, Raquel Lyra, em 2022. 

Controladoria-Geral do Estado: Érika Lacet 

É bacharela em Direito pela UFPE, pós-graduada em Direito Tributário pela UFPE, MBA em Gestão de Projetos pela FGV, certificada em Implementação da LGPD pela Privacy Academy, certificada em Governança e Gestão de Riscos pela Fundação Joaquim Nabuco, procuradora do Estado de Pernambuco, ex-secretária da Controladoria Geral do Estado de Pernambuco. 

Procuradoria Geral do Estado: Bianca Teixeira 

É procuradora do Estado concursada desde 1998, onde já exerceu os cargos de procuradora chefe-adjunta da Procuradoria da Fazenda Estadual, procuradora geral adjunta do Estado de Pernambuco e procuradora geral do Estado. Bacharela em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, tem especialização em Direito Civil pela Escola Superior da Magistratura de Pernambuco (Esmape) e em Direito Tributário pela Universidade Federal de Pernambuco. 

Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional: Fabrício Marques Santos  

É mestre em Economia (USP). Foi secretário de Planejamento, Gestão e Patrimônio de Alagoas e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Consad). Trabalha no setor público há mais de 15 anos. Em Alagoas, exerceu o cargo de secretário executivo da Secretaria da Fazenda e foi presidente do Conselho de Concessões e PPPs do Governo do Estado e do Conselho de Desenvolvimento Metropolitano de Maceió. 

Justiça e Direitos Humanos: Lucinha Mota 

Ativista social e humanitária na luta por justiça e pelo respeito aos Direitos Humanos, Lucinha Mota é graduanda em Direito e suplente de deputada estadual por Pernambuco. 

Reconhecida em todo o Brasil pela sua luta por justiça após o assassinato da sua filha Beatriz, ela também é professora municipal em Petrolina e foi professora no município de Juazeiro (BA). 

Desenvolvimento  Profissional e Empreendedorismo: Amanda Aires 

É economista pela Universidade Federal de Pernambuco com extensão universitária pela Universidade de Zurique, na Suíça. Mestra em Economia com dissertação premiada no III Prêmio de Economia Bancária promovido pela Febraban. Doutora em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco, com doutorado também pela Universidade de Laval, no Canadá. É professora do mestrado profissional de Gestão Empresarial da Unifbv/Wyden.  

Ciência, Tecnologia e Inovação: Mauricélia Vidal 

É administradora, mestre em Economia (UFPB) e doutoranda em Administração pela UDE – Universidad de la Empresa em Montevideo no UY e cursou o programa internacional de desenvolvimento de carreira, Catalyst, na Adtalem Global Education. Atua como Avaliadora do Inep para credenciamento de IES, autorização e reconhecimento de cursos de graduação. Foi coordenadora do curso de Administração, diretora acadêmica, diretora executiva e a primeira reitora da Unifavip. 

Em 2012, tornou-se diretora regional do Nordeste do grupo americano Adtalem Global Education, responsável pela gestão de seis instituições de ensino superior. 

Administração de Fernando de Noronha: Thallyta Figueirôa 

É graduada em Administração com MBA em Psicologia Organizacional e Gestão de Recursos Humanos e pós-graduação em Gestão de Pessoas. Foi presidente da Central de Abastecimento de Caruaru, secretária executiva de Desenvolvimento Rural de Caruaru e, depois, secretária de Desenvolvimento Rural também de Caruaru. 

Projetos Estratégicos: Diogo Bezerra 

É economista e doutor em Engenharia de Produção. Professor do Núcleo de Gestão da Universidade Federal de Pernambuco, anteriormente lecionou em diversas faculdades e pós-graduações no Recife e em São Paulo na área de gestão. 

Foi secretário da Fazenda, de Planejamento Gestão e Orçamento, presidente da Autarquia de Urbanismo e Meio Ambiente (URB) e presidente da Autarquia de Mobilidade, Trânsito e Transporte (AMTTC) de Caruaru. É autor de livro e artigos sobre economia. 

Executiva de Comunicação: Manoel Medeiros Neto 

É jornalista formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e economista pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Também é especialista em Planejamento e Gestão Pública pela Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco (FCAP/UPE).

A governadora eleita de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) compartilhou com seus seguidores nas redes sociais, nesta quinta-feira (29), os primeiros nomes que escolheu para compor seu secretariado. A futura governadora que costuma falar sobre o trabalho em equipe, iniciou a publicação destacondo que "ninguém governa sozinha e elogiou os nomes escolhidos. Dos oito nomes anunciados, quatro são mulheres e quatro são homens.

"Ninguém governa sozinha. Quero governar ao lado da população, dos pernambucanos e pernambucanas. Estou trazendo comigo uma equipe competente para fazer a mudança que Pernambuco precisa. Hoje, anunciamos alguns desses nomes e, em breve, teremos mais anúncios. Tudo feito no diálogo direto com você que quer um estado melhor pra viver", escreveu. 

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Em seguida, a tucana elencou os nomes dos futuros secretários anunciados nesta quinta, em nota à imprensa.

"Confira os nomes: 

- Secretaria de Defesa Social: Delegada Carla Patrícia Cunha.

- Secretaria de Cultura: @silveriopessoaoficial.

- Secretaria de Turismo e Lazer: @danielcoelho23.

- Presidente da Empetur: @eduardoloyo_.

- Secretaria da Mulher: @reginacelia.barbosa.

- Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação: Simone Benevides.

- Secretaria de Comunicação: @rodolfocpinto.

- Secretaria Executiva de Imprensa: @daniellabritoalves".

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O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou nesta quinta-feira, 22, que Rogério Ceron será o secretário do Tesouro Nacional. Auditor fiscal de carreira, ele já presidiu o SP Parcerias, vinculado à Prefeitura de São Paulo.

Haddad destacou ainda que Ceron ocupou a Secretaria de Finanças da Prefeitura de SP, que tem o quarto maior orçamento da República. "Transformou capital endividada em credor líquido", disse, afirmando que foi o único caso no País.

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Como também antecipou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, Haddad também confirmou que o ex-procurador-chefe da Fazenda da capital paulista Robinson Barreirinhas comandará a Receita Federal. Ao comentar a escolha, Haddad afirmou que Barreirinhas o ajudou a sanar a dívida herdada da administração Celso Pitta em São Paulo.

O economista Guilherme Mello, que participou da campanha do presidente eleito e diplomado Luiz Inácio Lula da Silva e integrou o grupo de Economia da transição, foi confirmado como secretário de Política Econômica da pasta.

O futuro ministro disse que Mello teve papel decisivo na formulação de argumentos para nortear as negociações da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, promulgada ontem pelo Congresso Nacional. "Tivemos êxito porque nossos argumentos eram bons."

Haddad também confirmou o nome do advogado Marcos Barbosa Pinto para a nova Secretaria de Reformas Econômicas. Ex-diretor do BNDES, ele foi sócio da Gávea Investimentos e trabalhou com Haddad no Ministério do Planejamento no primeiro mandato de Lula.

Segundo Haddad, no Planejamento, Barbosa contribuiu para a elaboração das legislações para formatar o modelo do Prouni, programa de bolsas de estudos, e de Parcerias Público-Privadas (PPPs).

O futuro ministro já havia anunciado os nomes de Gabriel Galípolo como secretário executivo, Bernard Appy para secretário especial para a reforma tributária, e Anelize Almeida para a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

Haddad afirmou que, apesar de ter optado por uma equipe "jovem", os futuros secretários já passaram por testes de estresse significativos e têm grande experiência no setor público. "São pessoas testadas e aprovadas, com resultados palpáveis".

Ele afirmou que irá, junto com sua equipe, endereçar questões da Receita, inclusive o bônus dos servidores. Após trazer nomes de São Paulo para os postos-chave da pasta, o futuro ministro garantiu que os adjuntos do Fisco e Tesouro serão funcionários de carreira dos dois órgãos. "Os servidores serão valorizados, mas serão cobrados por resultados de curto prazo."

"O Estado brasileiro está muito desorganizado. Essas pessoas são as mais qualificadas para reorganizar o Estado Brasileiro", disse. O ministro afirmou ainda que na próxima semana irá se debruçar sobre a escolha do nome para assumir a Secretaria de Assuntos Internacionais da Fazenda.

Bancos públicos

Questionado sobre indicações para comandar bancos públicos, Haddad afirmou que irá discutir na semana que vem com o presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva os nomes para o Banco do Nordeste (BNB) e o Banco da Amazônia (Basa), além do Serpro. "Os nomes para Caixa e o Banco do Brasil estão mais adiantados, temos feito várias consultas", concluiu.

O governador eleito de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) já definiu o nome de cinco secretários que vão chefiar pastas a partir de janeiro de 2023. O ex-ministro tenta equilibrar a pressão de bolsonaristas e de partidos que compuseram sua coligação por cargos, enquanto mantém a afirmação de que vai escolher apenas quadros técnicos para os cargos. Os anúncios acontecem a conta-gotas desde o início desta semana.

Segundo o coordenador do governo de transição Guilherme Afif, o número de secretarias deve se manter o mesmo, ainda que algumas possam passar por fusões ou desmembramento. Hoje São Paulo possui 23 secretarias, além de quatro extraordinárias e a Procuradoria Geral do Estado.

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Confira os secretários já anunciadas

 

Secretaria de Educação

O escolhido para chefiar a pasta foi Renato Feder, paulistano que deixará o posto de secretário de Educação do Paraná para assumir a função no Estado natal. Feder é graduado em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e mestre em Economia pela USP. Antes de atuar na administração pública paranaense foi assessor especial da Secretaria de Educação de São Paulo. Em 2017, ele abordou em um evento o então secretário José Renato Nalini, na gestão de Geraldo Alckmin, e pediu um emprego na secretaria.

Secretaria de Saúde

O futuro secretário de Saúde de São Paulo será o médico Eleuses Paiva. Ele foi presidente da Associação Médica Brasileira por dois mandatos, de 1999 a 2005. Ex-vice-prefeito de São José do Rio Preto (SP), é um dos nomes indicados pelo grupo político de Gilberto Kassab (PSD). Especializado em medicina nuclear pela USP, foi deputado federal em três legislaturas, duas delas assumindo como suplente.

Paiva foi da ampliação do acesso à vacina anticovid ao longo da pandemia para controlar a disseminação do vírus. Também defendeu o uso de máscaras, além de ser crítico à falta de diálogo do governo federal com Estados e municípios durante os surtos da doença. A postura de Paiva destoa de medidas propostas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que discordava, por exemplo, do distanciamento social para impedir o aumento de casos da doença. Durante a campanha, Paiva disse que um dos focos do novo governo será a integração da atenção primária com as prefeituras e o investimento na telemedicina.

Ao assumir como deputado suplente na Câmara dos Deputados neste ano, Eleuses foi favorável ao fim do rol taxativo da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que obriga planos de saúde a cobrir tratamentos que estão fora da lista obrigatória de procedimentos previstos.

Casa Civil

O novo chefe da Casa Civil será o advogado Arthur Lima, que compõe o quadro de secretários indicados pelo próprio governador eleito e é considerado um nome técnico, que não tem filiação partidária. Ele é advogado e bacharel em ciências militares pela Academia Militar das Agulhas Negras. Lima chegou a ocupar o cargo de diretor-presidente da Empresa de Planejamento e Logística (atual Infra S.A.) e foi diretor-executivo do Fundo de Saúde da Secretaria de Saúde do governo do Distrito Federal. Ele atuou como um auxiliar da confiança estrita de Tarcísio no Ministério da Infraestrutura de Jair Bolsonaro (PL) e agora é um dos coordenadores do grupo de transição.

Secretaria de Infraestrutura, Meio Ambiente e Transportes

O nome escolhido por Tarcísio para chefia a secretaria análoga ao ministério que ele chefiou na gestão Bolsonaro é Natalia Resende. Ela vai comandar uma "supersecretaria", que incorpora a de Infraestrutura e Meio Ambiente com a de Logística e Transportes.

Graduada em direito e engenharia civil, Natalia Resende é procuradora federal e foi consultora jurídica no ministério da Infraestrutura. Também atuou na coordenação da Câmara Nacional de Infraestrutura e Regulação (CNIR/CGU). Ela ainda esteve com Tarcísio na Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB). Segundo o governador eleito, Resende auxiliou na estruturação de "uma centena de leilões". É a primeira mulher anunciada para o secretariado.

Secretaria de Governo

O novo secretário de Governo da nova gestão será o presidente do PSD Gilberto Kassab. O anúncio oficial ainda não foi feito pelo novo governo, mas Tarcísio de Freitas confirmou a informação ao ser questionado por jornalistas ao chegar a evento organizado pelo Esfera Brasil, em hotel no Guarujá.

O cacique do PSD foi prefeito da capital paulista (2006-2012), ministro das Cidades (2015-2016) na gestão de Dilma Rousseff (PT) e ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (2016-2019) no governo de Michel Temer (MDB).

Ele chegou a ser anunciado para a Casa Civil em 2018, na véspera da gestão do ex-tucano João Doria, mas pediu licença do cargo antes mesmo de tomar posse, depois de se tornar alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal relacionada a uma delação do grupo J&F. Após dois anos licenciado, deixou oficialmente o cargo para tratar da articulação nacional do PSD.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi vaiado no 8º Congresso Norte-Nordeste das secretarias municipais de Saúde, realizado em Sergipe, nessa quinta-feira (3). Em resposta, o ministro chamou a plateia de "covarde".

Queiroga foi vaiado ao chegar no evento, que reunia secretários de Saúde de todo o país, e retrucou: "Vocês só sabem fazer bagunça. São covardes. Não temos medo. Nós não temos medo. Podem ficar vaiando", disse o ministro do palco, fazendo com que as vaias ficassem mais intensas. 

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Por conta da situação, diversas pessoas que participavam do congresso deixaram o auditório do Centro de Convenções de Aracaju e Marcelo Queiroga precisou sair do local escoltado por seguranças.

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Em meio à crise gerada pelas mudanças no teto de gastos e debandada na equipe econômica, o presidente da República, Jair Bolsonaro, deve ir ao Ministério da Economia às 14h30 (de Brasília) desta sexta-feira (22). De acordo com fontes ouvidas pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a ideia é mostrar apoio ao ministro, que, apesar de especulações, pretende permanecer no governo.

A expectativa é que, ainda nesta sexta-feira, sejam anunciados os novos secretários da Economia.

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Como mostrou o Broadcast mais cedo, o mais cotado para o cargo é Esteves Colnago: a tendência é que o novo secretário monte sua equipe em acordo com Guedes e escolha o novo secretário do Tesouro.

Os cargos estão vagos depois da debandada ocorrida na pasta após perder para a ala política a disputa interna no governo pela manutenção do teto de gastos.

Pediram exoneração na quinta-feira o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e sua adjunta, Gildenora Dantas. Também pediram para deixar o cargo o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, e seu adjunto, Rafael Araujo.

Como mostrou o Broadcast na quinta à noite, além de Esteves Colnago, foi aventado o nome do atual secretário de Política Econômica (SPE), Adolfo Sachsida. Também foi citado o nome do secretário de Orçamento Federal, Ariosto Culau, como opção.

Pesa a favor de Colnago o fato de ele ter bom trânsito no Congresso Nacional - algo que a equipe econômica precisa muito no momento. Além disso, ele foi ministro do Planejamento no governo Michel Temer, quando acumulou experiência na área.

Colnago é hoje um dos assessores mais próximos a Guedes e atua como chefe da Assessoria Especial de Relações Institucionais do Ministério da Economia, cargo responsável pelo relacionamento com parlamentares e a ala política do governo. No início do governo, ele ocupou o cargo de secretário especial adjunto de Fazenda. Ele é mestre em Economia pela Universidade de Brasília e foi presidente dos Conselhos de Administração da Casa da Moeda, de Recursos do Sistema Financeiro Nacional e de Administração do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).

Após a debandada de quatro integrantes do seu time, o ministro da Economia, Paulo Guedes, cancelou a participação no 93º Encontro Nacional da Indústria da Construção (CBIC), que estava prevista para ocorrer às 19h.

Às 19h02, a assessoria da pasta chegou a informar que a agenda estava mantida. Seis minutos depois, porém, avisou do cancelamento.

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Nesta quinta-feira, após perder para a ala política a disputa interna no governo pela manutenção do teto de gastos, Guedes viu sair também parte dos seus principais auxiliares. Pediram exoneração do cargo o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e sua adjunta, Gildenora Dantas. Também pediram para deixar o cargo o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, e seu adjunto, Rafael Araujo.

Neste domingo (3), o prefeito do Recife João Campos (PSB) se reuniu com seu secretariado para definir as primeiras ações do seu governo. A reunião foi realizada no Centro Comunitário da Paz (Compaz) Dom Hélder Câmara, no bairro do Coque, área central da cidade, e contou com os 18 secretários recém-empossados. O objetivo era iniciar o planejamento para os 100 primeiros dias da gestão.

Em seu perfil oficial no Instagram, o prefeito compartilhou alguns momentos da reunião e explicou as motivações para o compromisso marcado apenas dois dias após sua posse e no dia seguinte à posse do secretariado. “A reunião é no domingo e não é por acaso. É para apresentar ao Recife a forma que vamos trabalhar. Pegados no serviço, de manhã, de tarde e de noite”. 

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Além disso, Campos explicou a escolha do local para o encontro com os secretários e citou Dom Hélder como inspiração para o trabalho proposto aos secretários e secretárias. “Eu tenho certeza que começar o nosso governo podendo reunir o nosso time aqui no Coque, que talvez seja um dos retratos mais fortes da desigualdade da nossa cidade, mostra que a gente não tem medo de enfrentar o desafio e a gente tem que ir para cima dele. Dom Hélder dedicou sua vida aos mais pobres. Lutou também pela redução das desigualdades e pelo acesso à moradia. E essa também vai ser a luta desse time diariamente”.  

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou, na noite de quarta-feira (23) três novos nomes que vão compor o secretariado de seu segundo mandato. As pastas da Cultura, Segurança Urbana e Desenvolvimento Econômico e Turismo ficarão nas mãos de duas mulheres e um ex-secretário, que volta ao cargo após deixar o governo em 2019.

Na Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, mantém-se no cargo a atual secretária, Aline Cardoso. Formada em Relações Internacionais pela PUC-SP, Aline foi vereadora e desde julho de 2017 lidera a pasta.

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Para a Cultura, Covas optou por reintegrar o ex-secretário Alê Youssef, ex-titular da pasta que deixou o cargo em março. À época, especulou-se que Youssef estivesse deixando o cargo para concorrer nas eleições municipais, uma vez que a saída ocorreu no limite do prazo legal de desincompatibilização para integrantes do Executivo que pretendiam disputar o pleito.

Já a pasta da Segurança Urbana ficará sob o comando da inspetora superintendente Elza Paulino de Souza. Comandante Geral da Guarda Civil Metropolitana (GCM), Elza é uma pioneira na instituição, tendo ingressado na primeira turma do corpo feminino, em 1986.

Com as indicações até o momento, são nove os secretários já confirmados no próximo governo. Os postos-chave, Saúde, Educação e Transportes, ainda seguem em negociações.

Veja a lista de confirmados no governo de Bruno Covas:

Eunice Prudente - secretária de Justiça

Rubens Rizek Jr - secretário de Governo

Guilherme Bueno de Camargo - secretário da Fazenda

Marta Suplicy - secretária de Relações Internacionais

César Azevedo - secretário de Urbanismo e Licenciamento

Juan Quirós - secretário de Inovação e Tecnologia

Marta Suplicy - secretária de Relações Internacionais

Elza Paulino de Souza - secretária de Segurança Urbana

Aline Cardoso - secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo

Alê Youssef - secretário de Cultura

Após a debandada ocorrida na terça-feira (11) no Ministério da Economia, o presidente Jair Bolsonaro publicou uma mensagem no Facebook, na manhã desta quarta-feira (12), para reforçar o compromisso com "a responsabilidade fiscal e o teto de gastos". Ele justificou a agenda desenvolvimentista dizendo que, em um orçamento cada vez mais curto, "é normal os ministros buscarem recursos para obras essenciais". Bolsonaro também escreveu que "o presidente e os ministros continuam unidos".

"Num orçamento cada vez mais curto é normal os ministros buscarem recursos para obras essenciais. Contudo, nosso norte continua sendo a responsabilidade fiscal e o teto de gastos", disse ele na rede social.

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Bolsonaro também defendeu a privatização de estatais, mas alegou que "os desafios burocráticos do estado brasileiro são enormes" para concretizar a medida. "O tempo corre ao lado dos sindicatos e do corporativismo e partidos de esquerda. O Estado está inchado e deve se desfazer de suas empresas deficitárias, bem como daquelas que podem ser melhor administradas pela iniciativa privada", escreveu.

"Privatizar está longe de ser, simplesmente, pegar uma estatal e colocá-la numa prateleira para aquele que der mais levá-la para casa'. Para agravar o STF decidiu, em 2019, que as privatizações das empresas 'mães' devem passar pelo crivo do Congresso", emendou o presidente da República.

Bolsonaro minimizou a série de pedidos de demissões na equipe econômica e afirmou que "em todo governo, pelo elevado nível de competência em seus quadros, é normal a saída de alguns para que melhor atenda suas justas ambições pessoais".

Na terça-feira, os secretários especiais de Desestatização e Privatização, Salim Mattar, e o de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel pediram exoneração.

"Em tempo recorde fizemos a reforma previdenciária, as taxas de juros se encontram nos inacreditáveis 2% e os gastos com o funcionalismo está contido até o final de 2021. O Presidente e seus Ministros continuam unidos e cônscios da responsabilidade de conduzir a economia e os destinos do Brasil com responsabilidade", concluiu Bolsonaro na mensagem.

Vice-líder da oposição na Câmara, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) afirmou em sua conta no Twitter que o ministro da Economia, Paulo Guedes, vê a sua equipe "desintegrar". O ministro anunciou, nessa terça-feira (11), que os secretários especiais de Desestatização e Privatização, Salim Mattar, e de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, pediram demissão do governo federal.

"Paulo Guedes, antigo Posto Ipiranga, hoje não é nem um Texaco no governo Bolsonaro", provocou o parlamentar em sua conta no Twitter. "Mais dois abandonaram o navio. O último a sair que apague a luz", completou Silva.

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Com Salim e Uebel, chegam a cinco as baixas na equipe econômica na última semana. Mansueto Almeida e Caio Megale já haviam deixado o Tesouro Nacional e a diretoria de programas da Secretaria Especial da Fazenda, respectivamente, e o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, também anunciou a própria saída.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, perdeu ontem os dois integrantes da sua equipe que mais tinham a marca da agenda liberal que prometeu implementar na economia brasileira no início do governo.

O empresário e um dos fundadores da Localiza, Salim Mattar, e o economista Paulo Uebel pediram demissão depois de um ano e meio de dificuldades para implementar no governo as medidas para quais foram convidados a integrar o governo Bolsonaro: as privatizações e a reforma administrativa, duas das quatro principais agendas de Guedes, além das reformas da Previdência e tributária.

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Auxiliares de Guedes reconhecem que esse é um dos momentos mais difíceis para ele desde o início do governo e temem que ele também possa pedir demissão.

"Se me perguntarem se houve uma debandada hoje (ontem), houve", disse Guedes a jornalistas, depois de se reunir com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Segundo o ministro, apesar das demissões, o governo vai "avançar com as reformas". "Nossa reação à debandada que ocorreu vai ser avançar com as reformas", afirmou.

Segundo Guedes, Mattar saiu porque está insatisfeito com o ritmo das privatizações no governo. "O establishment não deixa. Não avançamos nas privatizações com a mesma velocidade do que na Previdência", disse Guedes.

Já Uebel pediu demissão por discordar da estratégia do governo federal de deixar parada a reforma administrativa, que faz uma reformulação do RH do Estado. Guedes disse que o "timing" da reforma, engavetada pelo presidente Jair Bolsonaro por mexer com o funcionalismo público, é "político".

Com as duas saídas de ontem, a equipe econômica soma agora cinco baixas. Nas últimas semanas, Mansueto Almeida já havia deixado o Tesouro Nacional, Caio Megale deixou a diretoria de programas da Secretaria Especial da Fazenda e Rubem Novaes anunciou que deixará a presidência do Banco do Brasil.

A queda de Mattar e Uebel, considerados liberais "puro sangue" do governo, foi interpretada com uma derrota da agenda liberal de Guedes em troca da reeleição do presidente Bolsonaro, que se aproximou de lideranças políticas contrárias à reforma administrativa e à venda das estatais.

Conflito

Durante a campanha eleitoral, o conflito do presidente, um político com viés desenvolvimentista, e a agenda liberal do seu superministro Paulo Guedes, o seu "posto Ipiranga", foi previsto por economistas e cientistas políticos. A crise da pandemia de covid-19 acirrou os conflitos entre os dois grupos e antecipou a disputa por conta dos planos da retomada econômica, segundo admitem fontes do governo.

Mattar, um dos grandes financiadores do desenvolvimento do movimento liberal no País, nos últimos anos, vinha manifestando desconforto nos bastidores com as resistências em avançar nas privatizações, entre elas, dos Correios e estatais ligados à área de infraestrutura. Há duas semanas, diante de notícias de que deixaria o governo, chegou a disparar mensagens pelo celular e nas redes sociais que continuava animado com o trabalho em Brasília. Ele chegou ao governo com um dos nomes mais festejados da equipe de Guedes.

Com Mattar, nenhuma estatal federal de controle direto que foi privatizada ou liquidada. Pelo contrário. O governo Bolsonaro criou uma nova estatal, a NAV, responsável pela navegação aérea. O Ministério da Economia cita como realizações na área a venda de subsidiárias por estatais-mãe, como a Petrobrás, o que é tecnicamente considerado um desinvestimento, cuja decisão e todo o processo não passa pelo governo.

Já o economista Paulo Uebel não resistiu ao fracasso da reforma administrativa, que foi engavetada pelo presidente. A gota d’água foi a notícia de que o presidente deixaria a sua discussão para 2021, no mesmo dia que o Instituto Millenium, do qual foi um dos dirigentes, iniciou a campanha "Destrava" para que ela voltasse à agenda ainda neste segundo semestre.

"Trocaram a agenda liberal pela eleitoral", avaliou o deputado Pedro Paulo (DEM-RJ). Segundo ele, a saída dos dois secretários é um sinal de que a agenda liberal perdeu força.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Alberto Beltrame, repudiou com "veemência e indignação" o que chamou de "levianas afirmações" do secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Wizard. Beltrame afirma que há uma tentativa "autoritária, insensível, desumana e anti-ética" de dar invisibilidade aos mortos pelo coronavírus. "Não prosperará. Nós e a sociedade brasileira não os esqueceremos e tampouco a tragédia que se abate sobre a nação", completou.

Em entrevista ao jornal O Globo, Wizard disse que o Ministério da Saúde vai recontar o número de mortos no Brasil vítimas do coronavírus porque os dados atuais seriam "fantasiosos ou manipulados" e que os gestores públicos de Estados e municípios estão "inflando os números" para conseguir mais recursos públicos.

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Beltrame rebateu as acusações de Wizard e disse que os secretários não são "mercadores da morte". "Ao afirmar que secretários de Saúde falseiam dados sobre óbitos decorrentes da Covid-19 em busca de mais ‘orçamento’, o secretário além de revelar sua profunda ignorância sobre o tema, insulta a memória de todas aquelas vítimas indefesas desta terrível pandemia e suas famílias", afirmou.

"Wizard menospreza a inteligência de todos os brasileiros, que num momento de tanto sofrimento e dor, veem seus entes queridos mortos tratados como "mercadoria". Sua declaração grosseira, falaciosa, desprovida de qualquer senso ético, de humanidade e de respeito, merece nosso profundo desprezo, repúdio e asco", afirmou Beltrame, em nota.

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