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O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decidiu nesta quinta-feira (13) obrigar a seguradora SulAmérica a demolir imediatamente o restante do bloco D7 do Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga, em Paulista, no Grande Recife, que desabou na última sexta-feira (7)

Segundo a sentença, dada pelo juiz Júlio Olney Tenório de Godoy, da Vara da Fazenda Pública de Paulista, a empresa deverá pagar uma multa de R$ 2 mil por cada dia que a ordem não for cumprida. 

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De acordo com a Prefeitura de Paulista, o prédio estava interditado desde 2010, e a seguradora havia negado indenizar os proprietários dos apartamentos. Na última quarta-feira (12), outros cinco blocos do mesmo conjunto foram interditados, após vistoria da Defesa Civil da cidade. No total, 18 blocos do residencial estão interditados. 

O desabamento do Conjunto Beira-Mar causou a morte de 14 pessoas e deixou outras sete feridas.

 

O prédio que desabou nesta sexta-feira (7) no Conjunto Beira-Mar, no Janga, bairro de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), estava interditado pela Defesa Civil. Segundo a advogada Janielly Nunes, representante legal dos proprietários dos apartamentos atingidos, o processo judicial que pede indenização pelos imóveis condenados existe desde 2009. 

A jurista afirma que o edifício foi interditado pela Defesa Civil, devido a problemas estruturais, como a exposição de vigas do imóvel, caso que gera risco de desabamento. “As ações foram ajuizadas, requerendo indenização pra recuperar os imóveis que têm vistas de construção, essas pessoas ainda não receberam, esses processos têm perícia feita, já dizendo que de fato existiam os vistos que agora foram constatados, inclusive com ameaça total de desmoronamento, agora também constatado, e a gente está pedindo nessa ação que eles recebam indenização pra resolver o problema da casa própria e resolver a vida definitivamente”, ela conta. 

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Equipes seguem nas buscas pelas vítimas. Foto: Luan Amaral/LeiaJá Imagens

Nunes explica que o pedido de indenização foi feito à seguradora do prédio, que é a SulAmérica. No entanto, a cobertura foi negada pela empresa ainda em 2009. “Existe inclusive uma negativa de cobertura juntada aos autos. O pedido de indenização é desde 2009, e a ação continua tramitando. Esse processo ainda não tem sentença, a gente tá aguardando o julgamento”, ela comenta. Será adicionado ao processo o fato do desmoronamento parcial do prédio, e a advogada acredita que a resposta pode mudar. 

Após a desocupação total do prédio, os moradores deveriam receber um auxílio de custo para pagar aluguel em outro local. O processo pedia ainda a disponibilidade de guarda e vigilância, por parte da seguradora, para impedir a ocupação indevida e a depredação do patrimônio privado. “Em outros momentos a gente soube que o vigilante teria saído, foi informado nos autos e pedido novamente”, explicou Janielly.

Os proprietários aguardam reavaliação do processo para que as indenizações sejam realizadas. 

 

Estão abertas as inscrições para os Programas de Estágio e Trainee da Porto Seguro, que juntos visam preencher 32 vagas em diversas áreas da empresa. Para concorrer no Programa de Estágio da seguradora, os candidatos têm até o dia 9 de outubro para se inscrever. Já quem deseja participar do Programa de Trainee, tem até o dia 25 de outubro para se candidatar.

Com duração de até dois anos e em regime home office, o Programa de Estágio está ofertando 11 vagas para estudantes previstos para concluir o ensino superior em dezembro de 2022, nas áreas de produtos, investimentos, novos negócios, precificação, serviços, atuária, além de crédito financiamento, todas para a matriz da companhia, em São Paulo.

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A seleção será realizada de forma virtual em várias etapas: inscrição, avaliação educacional (assessments), dinâmica de grupo, painel e entrevistas. Ao serem selecionados, os estagiários trabalharão de 20 a 30 horas semanais. A remuneração não foi informada. Confira mais detalhes através do site do processo seletivo.

Já quem visa conquistar uma das 21 oportunidades no Programa de Trainee, sendo uma vaga para o Rio de Janeiro, precisa atender a alguns requisitos como, por exemplo, ter se formado entre julho de 2017 e dezembro de 2020, possuir inglês intermediário e ter experiência profissional. As vagas são nas áreas de cartão de crédito, serviços e soluções financeiras.

O processo seletivo dos candidatos também será on-line e dividido em cinco etapas: inscrição, jornada de testes on-line, desafio, painel de negócios e feedbacks. Os profissionais classificados ingressarão em janeiro de 2021 e atuarão como líderes de projetos estratégicos e relevantes para o negócio da empresa.

Os selecionados ainda receberão benefícios como plano de saúde e odontológico, previdência privada, seguro de vida e bolsa de estudos. A jornada de trabalho e a remuneração não foram informadas. Saiba mais informações por meio do site da oportunidade

“A diversidade de negócios da companhia oferece opções de atuação muito além do ramo de seguros e possibilita que os jovens impulsionem o seu autodesenvolvimento e contribuam com a evolução da organização”, declarou a diretora de Recursos Humanos do Grupo Porto Seguro, Carolina Zwarg, conforme informações da assessoria de imprensa.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu em flagrante, nessa quarta (4), Alexandre Ageu Barbosa, de 21 anos, pelos crimes de estelionato tentado e falsa comunicação de crime. O homem, que é professor de matemática, procurou a delegacia para noticiar o roubo de seu celular com o objetivo de receber fraudulentamente o seguro de seu cartão de crédito.

Após a investigação, os agentes policiais perceberam que tudo falado pelo homem se tratava de um golpe, e o mesmo, em seguida, acabou confessando o crime. Ele receberia R$ 3 mil caso a trama se completasse.

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Além de causarem prejuízos a seguradoras e a instituições financeiras, as falsas comunicações de crimes geram o desperdício de dinheiro público, uma vez que a Polícia Civil perde tempo com investigações de crimes que não ocorreram.

Da Polícia Civil do RJ

Com a seguradora se negando a pagar a indenização até que a morte do segurado fosse comprovada, familiares resolveram levar o cadáver do parente até a seguradora. O caso aconteceu nesta semana em KwaZulu-Natal, na África do Sul. Sifiso Justice Mtshali estava morto desde o dia 7 de novembro. 

A empresa explica que a não liberação do dinheiro aconteceu porque a documentação estava com um problema que impedia que o seguro fosse liberado para o sepultamento de Sifiso. O caso, um tanto quanto inusitado, foi divulgado pelo site Daily Sun.

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À emissora, os familiares confirmaram que tiveram ajuda de funcionários do necrotério da região e de uma empresa funerária para levar o cadáver à seguradora. Só ao ver o cadáver que a seguradora aceitou pagar a indenização e se desculpou pelo ocorrido. 

Os bebês que nascerem de parto normal nas primeiras duas horas de 2019 vão receber um plano de previdência com R$ 2.019 investidos. A ação Bebês da Vidada é uma iniciativa da Icatu Seguros, e tem o objetivo de despertar a população para a importância do planejamento do futuro financeiro desde cedo.  

“A ideia é conscientizar desde o nascimento e não conscientizar só os jovens, mas as pessoas que estão voltadas ao sustento de outras que não são diretas da linha sucessória, como avós e tios, e assim por diante”, explica o superintendente da Icatu em São Paulo, Alexandre Malho.

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Esse será o quinto ano consecutivo do projeto. Nos quatro primeiros anos, mais de 100 famílias foram beneficiadas. Para participar, basta a família entrar em contato com a Icatu Seguros e apresentar a certidão de nascimento do bebê.

Na virada de 2017 para 2018, 30 crianças de oito estados brasileiros foram contempladas com o plano de previdência privada gratuito com R$ 2.018 investidos.

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Foi deflagrada, na manhã da última terça-feira (22), a operação denominada “Inseguros” da Polícia Federal de Pernambuco, por intermédio da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e Desvios de Recursos Públicos-DELEFIN. O objetivo era cumprir três mandados de busca e apreensão, visando apreender dinheiro e mídias de armazenamento digital, documentos e todo o tipo de material que comprove a ilicitude do funcionamento de atividades como: exploração de seguros para carros e motocicletas, reboque, carro reserva, reposição de peças originais. As empresas averiguadas foram as situadas tanto na região metropolitana do Recife (RMR), quanto no agreste e sertão pernambucano, que funcionavam sem autorização da Superintendência de Seguros Privados (SUSEPE).

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Anteriormente a esta ação, a Operação Prêmio, que foi realizada em outubro de 2012, promoveu o encerramento da atividade ilegal de dez empresas semelhantes na zona da mata e agreste. A partir de então, a PF passou a receber informações de que outras empresas no estado e do mesmo segmento estavam realizando operações semelhantes.  Somente em este ano, essa é a segunda investida da polícia diante das operadoras de seguros nesse segmento. 

A operação Inseguros precisou de um ano e meio de investigação, contando com 14 policiais em três municípios – Escada, Limoeiro e Gravatá. Foram apreendidos mais de sete mil contratos irregulares, o que fundamentou o fechamento e o impedimento de realização das atividades por período indeterminado. 

De acordo com a PF, como os administradores dos estabelecimentos não foram localizados, eles não foram presos em flagrante, porém, serão intimados posteriormente para comparecer à Polícia Federal e, caso não apresente uma justificativa para tal atividade ilícita, poderão ser indiciados em Inquérito Policial pelo crime previsto no art. 16 da Lei nº 7.492/86 – Fazer operar, sem a devida autorização instituição financeira. As penas para esse crime variam de 1 a 4 anos de reclusão, além de multa. 

Outras informações sobre esse tipo de serviço estão sendo recebidas, apuradas e investigadas.

Veja a lista das empresas que praticaram o crime: 

Luan Seguros - situada na Rua São João nº 7, Gravatá/PE;

Duas Rodas Seguros - localizada Rua Vigário Joaquim Pinto, nº 697, Centro – Limoeiro/PE e suas lojas de representações situadas nos seguintes endereços:

Loja 01: Rua Vigário Joaquim Pinto, nº 697 – Centro Limoeiro/PE;

Loja 02: Rua São João nº 7 – Prado – Gravatá/PE;

Loja 03: Rua Comendador José Pereira, nº 634 – Mangueira – Escada/PE;

Loja 04: Rua Barão de Moreno, nº 7 – Vila Rica - Jaboatão dos Guararapes/PE;

Loja 05: Rua José Vieira, nº 01, - Centro – pombos/PE;

Loja 06: Rua Visconde Inhauma, nº 716 – Maurício de Nassau – Caruaru/PE;

Loja 07: Rua Benjamin Constant, nº 11 – Centro – Ribeirão/PE;

Loja 08: Rua Arthur Correia de Araújo, nº 577 – Loja 4 – Centro – Santa Cruz do Capibaribe/PE;

Loja 09: Rua Desembargador Felismino Guedes, nº 107 – Centro – Cupira/PE;

Loja 10: Rua Cel José Pessoa, nº 17 – Loja 1 – Centro – Bezerros/PE

Mais Seguros - Rua Comendador José Pereira, nº 634 – Mangueira – Escada/PE e suas lojas de representações situadas nas cidades de Escada, Ribeirão, Gravatá, Jaboatão, Limoeiro, Pombos e Caruaru;

A PF alerta para que os contratantes não sofram golpes:

1-Procure uma empresa que já tenha um bom tempo no mercado exercendo tais atividades;

2- Consulte através da internet se não existe queixas ou reclamações de pessoas que foram enganadas ou lesadas pela empresa por descumprimento ou não cumprimento dos acordos firmados;

3-Desconfie de preços de seguros muito baixos além dos que são aplicados normalmente pelo mercado;

A SUSEP é o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda que foi criada pelo Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966. As atividades desenvolvidas por tais empresas correm à margem do controle legal da SUSEP legal e importa em riscos para a sociedade, haja vista que, em caso de falência, não há garantias de que outra entidade assumirá as obrigações perante os segurados.

4-A população pode consultar rapidamente se uma empresa tem autorização ou não para operar no site da SUSEP – (Superintendência de Seguros Privados) por intermédio do seguinte link - Caso não apareça o nome da empresa na consulta, ela não está credenciado para atuar no ramo de seguros.

Com informações da assessoria

Ela se chama Inga Beale, e é a primeira mulher a dirigir a Lloyd's of London, uma seguradora com 325 anos de história. Sua participação em Davos, um fórum onde impera a presença masculina, é muito significativa.

Em entrevista à AFP durante o Fórum Econômico Mundial, ela explicou que a paridade entre mulheres e homens não se trata apenas de uma questão de justiça social, mas também de prosperidade econômica.

"Os setores com maior diversidade a nível de direção e conselhos administrativos têm melhores resultados", afirma Inga Beale, que em 2013 se tornou a primeira mulher a dirigir a Lloyd's, monumento do mundo dos seguros.

"Há toda uma população que devemos aproveitar. Os economistas têm estudado essa população deixada de lado, e estimam que o PIB dos Estados Unidos aumentaria 5% se tal população tivesse um emprego. Em outros países, o aumento seria até maior", diz.

Segundo ela, o mercado de seguros em Londres "está completamente desconectado", inclusive quando se trata do ambiente fortemente masculino dos alto quadros administrativos, que contam apenas com 4% de mulheres em cargos executivos.

"Quando fui eleita conselheira delegada, eu tinha provavelmente todas as qualidades necessárias: a experiência internacional, sempre no setor, ter dirigido empresas...", conta Beale, que entrou para o mundo dos seguros em 1982 e já dirigiu grandes companhias do setor.

Mas enquanto mulher, "é preciso ser muito decidida, e ser capaz de ignorar algumas coisas que ocorrem para seguir adiante".

"Houve momentos em que me perguntei: 'devo meu reconhecimento ao meu trabalho, ou a minha visibilidade como mulher?'", confessou.

As mulheres representam apenas 17% dos 2.500 líderes que se reúnem todos os anos na estação alpina de Davos, na Suíça, para fazer contatos e negócios e falar das grandes questões do mundo.

O número tem aumentado com regularidade, mas a cada ano gera críticas.

Nesta 45ª edição, foi organizado pela primeira vez o debate "Os dividendos da diversidade", onde foram abordadas não só as consequências da baixa taxa de emprego das mulheres, mas também o espaço de homossexuais e pessoas transgênero no mundo dos negócios.

Para Inga Beale, o cenário em Davos "reflete o que ocorre no mundo dos negócios".

Num encontro que só poderia ocorrer em Davos, a atriz Emma Watson, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o presidente ruandês, Paul Kagame, e o conselheiro delegado da Unilever Paul Polman lançaram nesta sexta-feira uma nova iniciativa para a promoção de emprego entre as mulheres.

Na Lloyd's, Beale lançou uma campanha para favorecer a diversidade. A companhia está crescendo rapidamente na China, América Latina e África, e "a melhor maneira de fazer isso bem é entendendo sua cultura, e contratando gente diferente", disse.

Mas o maior desafio é o que ela chama de discriminação "inconsciente", e que funciona em todos os sentidos.

"Durante minha carreira me lembro de estar à frente de uma equipe majoritariamente feminina", conta.

"Eu não havia decidido contratar mulheres. Era inconsciente, mas talvez a gente acabe contratando pessoas que parecem conosco. Quando me dei conta disso, há vinte anos, pensei: caramba! Tenho que contratar de forma consciente pessoas que não sejam como eu".

Menos de um ano da estreia do BTG Pactual no mercado de seguros e resseguros com foco em infraestrutura, o banco, que emitiu cerca de R$ 150 milhões em prêmios em 2013, prepara o lançamento de uma seguradora de previdência privada. O foco inicial da nova companhia, que já teve autorização do Banco Central, é ofertar produtos customizados para o público de gestão de fortunas (wealth management) da instituição. Ao mirar os grandes investidores, a seguradora do BTG deverá criar uma nova frente de concorrência para players já tradicionais como Icatu e SulAmérica.

O pedido de registro da companhia de previdência, que nasce com capital de R$ 30 milhões, ao regulador do setor de seguros, a Superintendência de Seguros Privados (Susep), será feito nos próximos dias. A expectativa do BTG é obter o aval da autarquia o quanto antes e se possível ainda em 2014. "O BTG não está só fazendo uma seguradora e uma resseguradora, mas um negócio de seguros completo. Nosso foco é ter uma multiplataforma global de seguros. Hoje, já temos força comercial e de distribuição para ofertar soluções via estrutura própria ou por meio de parcerias", diz André Gregori, sócio e presidente da seguradora e da resseguradora do BTG, que chegou há cerca de dois anos no banco vindo da Fator Seguradora para estruturar a operação de seguros do zero.

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As parcerias, segundo o executivo, podem incluir a estruturação de produto para uma seguradora, negócios de resseguros com outros players e ainda na distribuição. Saúde, por exemplo, é um ramo no qual a instituição não quer ter o risco da originação, ou seja, ser responsável pelo contrato do produto, embora tenha interesse na comercialização. Essa, aliás, é a mesma estratégia anunciada pela BB Seguridade, holding de seguros do Banco do Brasil. Além do risco de imagem ser grande neste ramo, a necessidade de infraestrutura e expertise são bem elevadas, afastando algumas companhias da originação de apólices de saúde.

Aceleração

"A ideia inicial do BTG era constituir uma multiplataforma global em seguros em meados de 2015, 2016, mas estamos antecipando nossa estratégia para este ano em meio à aceleração dos negócios", diz Gregori, destacando que o Brasil ainda tem muitas oportunidades. "O País engatinha em seguro. A penetração do segmento no PIB está em 3% contra 8% de alguns países da América Latina, 14% nos Estados Unidos e cerca de 10% na Europa", avalia.

O avanço internacional do braço de seguros e resseguros do BTG Pactual deve acompanhar, de acordo com o executivo, o projeto de expansão do banco, cujo foco prioritário é a América Latina. A estratégia visa atender, conforme o presidente da seguradora, as necessidades dos clientes da instituição em qualquer lugar do mundo.

"Buscamos ser um jogador importante no cenário global de seguros. Hoje há muitas empresas nacionais globais. Queremos aproveitar este potencial e apoiar as empresas brasileiras", afirma o executivo, lembrando que o interesse do BTG está em ofertar produtos para os clientes regionais nas praças em que atua.

Planos individuais

A seguradora de previdência, por exemplo, surgiu de uma demanda identificada na base de clientes do BTG Pactual, conforme ele. Sobre o portfólio de produtos, Gregori diz que embora a prioridade seja planos individuais para grandes investidores, não está descartada a comercialização de apólices coletivas para clientes empresariais. Isso porque além de explorar o potencial de venda cruzada de produtos para os clientes do banco, os planos de aposentadoria, segundo o executivo, devem contribuir para fidelizar o público de grandes investidores da instituição. O BTG tem hoje R$ 65,5 bilhões em patrimônio sob gestão (WuM) na área de wealth management.

"Temos uma estrutura que trabalha muito integrada no banco, um diferencial competitivo enorme. Quando eu cheguei no BTG, encontrei o André Esteves obcecado por cross selling (venda cruzada de produtos). Queremos aproveitar a sinergia que existe no BTG para a operação de seguros", afirma o executivo. Em infraestrutura, a seguradora do BTG Pactual opera nos segmentos de seguro garantia a projetos de engenharia, petróleo (offshore e onshore) e responsabilidade civil em obras.

Sobre uma possível abertura de capital da operação de seguros do BTG, Gregori diz que o banco já é uma companhia listada e que hoje não necessita de capitalização ou de sócios para reforçar sua estratégia no ramo. A seguradora conta com aproximadamente R$ 50 milhões em capital. Já a resseguradora do BTG foi capitalizada no fim de 2013 e agora soma R$ 400 milhões. Segundo Gregori, o banco deve fazer novas capitalizações, embora não cite valores, uma vez que a companhia dá capacidade à instituição para expandir seu portfólio e o número de negócios.

Em resseguros, o BTG ainda tem participação no IRB Brasil Re. Sua fatia está em torno de 4%. No final do ano, o banco adquiriu ações do ressegurador em poder da Aliança da Bahia e considera aumentar a fatia se oportuno. O investimento faz sentido, conforme o executivo, pois o IRB além de ser um dos maiores parceiros do BTG pode ser uma mola propulsora de negócios para o banco aqui e fora do Brasil, como na África, onde a companhia tem reforçado sua operação. Além do banco, o ressegurador tem entre seus acionistas a BB Seguridade, Bradesco, Itaú, Fazenda e um fundo da Caixa Barcelona.

"A nossa estratégia no IRB é muito mais de investimento. Estamos olhando. Se surgirem oportunidades de sócios vendendo participação no ressegurador, nós olhamos", conclui Gregori.

A discussão sobre que sexo dirige melhor faz parte da polêmica nossa de todo dia e em uma coisa todos os gêneros costumam concordar: a mulher é mais cuidadosa no trânsito. Uma força maior foi dada a esta tese com o levantamento do grupo BB/Mapfre de seguros, que apontou que entre janeiro de 2012 e junho de 2013 foram registrados 9.994 acidentes no Recife, sendo apenas 3.167 casos, cerca de 31%, com envolvimento de mulheres. Outro dado levantado é que a sexta-feira é o dia em que ocorrem mais acidentes.

Em relação à faixa etária dos condutores recifenses, o levantamento mostra que os motoristas entre 27 e 36 anos registram o maior índice de acidentes, sendo 29% desse total. Foram 2.919 batidas durante o período avaliado. Ainda entre os jovens, os condutores com menos de 26 anos se envolveram em 1.039 colisões, 11% dos apontamentos. A partir de 37 anos os registros reduzem conforme o avanço da idade. Os dados mostram 2.128 acidentes (21%) entre 37 e 46 anos, 1.930 (19%) entre 47 e 56 anos, seguida por 1.286 casos, 13% dos números, entre 57 e 66 anos. Por fim, 692 registros, concentrando 7% das estatísticas, envolvendo os segurados com mais de 67 anos.

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A maioria das colisões acontece no horário comercial, das 7h às 18h, quando ocorreram 7.174 batidas. Quanto ao dia da semana, as colisões ocorrem principalmente nas sextas, com 22% dos casos. Em segundo lugar estão as terças-feiras (20%),  seguidas pelas segundas-feiras (15%), domingos e as quartas-feiras (12%), sábados (10%) e, por fim, a quinta-feira, com apenas 9% dos registros.

O levantamento foi elaborado com base nos atendimentos realizados pelo grupo segurador.

Com informações de assessoria

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) aprovou nesta terça-feira, 16, aumento do capital social da Mapfre Affinity Seguradora em R$ 25,7 milhões. Com isso o capital da empresa, que é sediada em São Paulo (SP), sobe de R$ 385,075 milhões para R$ 410,775 milhões, representado por 1.484.514.179 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. A decisão está em portaria publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira.

O American International Group (AIG), do setor de seguros, anunciou nesta quinta-feira que teve um lucro líquido de US$ 1,9 bilhão no terceiro trimestre, comparável a um prejuízo líquido de US$ 4,0 bilhões no mesmo período de 2011. A receita operacional pós-impostos ficou em US$ 1,6 bilhão no terceiro trimestre, depois de uma perda operacional pós-impostos de US$ 3,0 bilhões no mesmo período do ano passado. O lucro por ação ficou em US$ 1,13 no terceiro trimestre, após um prejuízo de US$ 2,10 no mesmo período de 2011.

O informe de resultados da AIG foi divulgado depois do fechamento da Bolsa de Nova York. Na sessão desta quinta-feira, as ações da empresa haviam subido 0,77%; no after hours, depois da divulgação do balanço, recuaram 0,17%. As informações são da Dow Jones.

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A diretoria da seguradora italiana Assicurazioni Generali informou em comunicado hoje que destituiu seu executivo-chefe, Giovanni Perissinotto, em uma ação controversa que deixa dúvidas sobre o futuro estratégico de uma das principais companhias da Itália.

Em uma reunião de última hora, dez membros da diretoria da Generali aprovaram uma moção de censura contra Perissonotto, segundo comunicado da empresa. A diretoria também nomeou Mario Greco, executivo-chefe de seguros da Zurich Insurance Group, como novo executivo-chefe da Generali.

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"Todos estamos preocupados com o futuro da companhia", disse Claudio de Conto, consultor financeiro e membro da diretoria da Generali, ao sair da reunião. "Esperamos que essa tenha sido a escolha certa. Greco é um gestor excelente", acrescentou.

Os adversários de Perissonotto dentro da companhia afirmam que ele fez diversas escolhas estratégias erradas e o culpam pelo desempenho das ações da seguradora, que já caíram 32% desde o começo do ano. O lucro da Generali despencou 50% no ano passado, para 856 milhões de euros. As informações são da Dow Jones.

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