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Marta é o maior nome da história do futebol feminino. Aos 37 anos, a alagoana continua à disposição da seleção brasileira e é voz ativa para apontar problemas relacionados à comissão técnica anterior, liderada pela sueca Pia Sundhage.

Em entrevista à Globo, Marta se mostrou descontente com o trabalho desenvolvido por Pia e disse que não houve sinceridade por parte da treinadora, especialmente ao longo da Copa do Mundo da Austrália e Nova Zelândia, em que a seleção brasileira acabou eliminada ainda na primeira fase.

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"Eu joguei pouco, e o pouco que joguei não foi na posição que ela (Pia Sundhage) sempre disse que estava me levando. Não houve sinceridade com algumas coisas. Gostaria que quando fosse utilizada, colocada em campo, fosse colocada da maneira que eu sempre joguei. O Mundial foi bastante frustrante, eu imaginei que eu poderia ter vivido de uma maneira diferente", afirmou Marta.

A seleção brasileira feminina de futebol iniciou recentemente um novo ciclo, agora sob o comando do ex-corintiano Arthur Elias. Campeão de tudo com o clube alvinegro, o novo técnico tem a missão de apagar todos os maus resultados recentes e reconstruir uma equipe que ainda tem Marta como seu grande ícone técnico.

"Ele (Arthur Elias) é muito direto e claro nas ideias e tem essa ousadia que eu gosto. Acho que é isso que a gente, nos últimos anos, acabou perdendo: essa criatividade brasileira de ter um pouco mais de liberdade", analisou Marta.

A seleção feminina está em Montreal, no Canadá, onde fará dois amistosos com as donas da casa. O primeiro compromisso acontece neste sábado, às 15h30, no Estádio Saputo. Na terça-feira, às 20h30, Brasil e Canadá voltam a se encontrar, dessa vez em Halifax, no Wanderer Grounds.

A seleção brasileira feminina realizou neste sábado o terceiro dia de treinamentos no campo visando a estreia da Copa do Mundo. Enquanto o elenco se adapta ao fuso horário da Austrália, a comissão técnica intensificou as atividades neste sábado pela manhã. Marta sofreu uma pancada e colocou uma bolsa de gelo na parte de trás da coxa esquerda ao fim da atividade.

Apesar do susto, a pancada não foi grave e nem preocupa a comissão técnica. Já a atacante Nycole, que se recupera de uma entorse no tornozelo direito, participou apenas do aquecimento e sequer colocou as chuteiras para treinar com o restante do grupo. Ela se lesionou no amistoso do último domingo, contra o Chile.

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Em cerca de 1h30min de trabalhos, a sueca Pia Sundhage iniciou as atividades com um treinamento, antes de orientar trabalhos de ataque contra defesa. O treinamento foi finalizado com um coletivo de 11 contra 11 entre todo o grupo. Na parte da tarde, na Austrália, as atletas ainda fizeram um trabalho na academia.

A lateral-direita Bruninha, de 21 anos, comentou sobre a sua trajetória em todas as categorias de base da seleção brasileira e sobre a emoção de disputar a primeira Copa do Mundo pelo profissional.

"Sentimento de orgulho. Desde a convocação, já chorei, já me emocionei pelo momento que venho vivendo, por esta conquista que se estende para os meus familiares, pessoas que estão comigo, torcem por mim. Então o sentimento agora não é outro a não ser orgulho", disse.

"Tem atletas muito experientes que vêm não só desta convocação. É um prazer imenso dividir o campo com atletas como Andressa Alves, Bia Zanerato, Lelê, que vem de outras Copas, e Marta, principalmente. É uma oportunidade extremamente única para nós que somos da nova geração e podemos absorver coisas positivas. Tive oportunidade de disputar dois mundiais, uma com a sub-17 e uma com a sub-20. São categorias diferentes, cada uma com um valor único de aprendizado. Isso agrega e é muito importante", continuou.

A seleção brasileira voltará a treinar neste domingo, noite de sábado no Brasil. As comandadas de Pia Sundhage estão hospedadas em Gold Coast, na Austrália. O Brasil estreia na Copa do Mundo no dia 24 de julho contra o Panamá. As seleções estão no Grupo F, que ainda tem França e Jamaica.

A seleção brasileira feminina de futebol tem, nesta quinta-feira, às 15h45, um grande teste antes da Copa do Mundo. No Estádio de Wembley, em Londres, as comandadas de Pia Pia Sundhage medem forças com a Inglaterra na Finalíssima, torneio disputado em jogo único que opõe as campeãs da Euro e da Copa América.

Na versão masculina da taça, a Argentina levou a melhor sobre a Itália com sonoros 3 a 0 antes do Mundial do Catar e deu fortes indícios de que era favorita a erguer o troféu de melhor do mundo meses mais tarde. Por isso, os olhares para Wembley buscarão amostras do que Brasil e Inglaterra poderão revelar na Austrália e na Nova Zelândia.

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Esse é o quarto duelo entre brasileiras e inglesas na história do futebol feminino. O Brasil levou a melhor em uma oportunidade, enquanto as donas da casa venceram os outros dois jogos.

A Finalíssima é uma das iniciativas de intercâmbio firmadas entre Uefa e Conmebol para aproximar as entidades. A Confederação Sul-Americana tem buscado parcerias com outros continentes para elevar o nível de seu futebol masculino e feminino, em clubes e seleções.

"Teremos algumas respostas. Se você joga com os melhores times, você saberá onde está tendo sucesso e com certeza saberá onde precisa trabalhar ainda mais para melhorar em busca do objetivo. Jogar contra dois bons times, especialmente a seleção inglesa, nos deixa felizes e será uma boa experiência para todos nós", afirmou Pia ao Estadão em entrevista na última semana.

Durante a preparação para o jogo, a seleção feminina recebeu a visita do atacante Richarlison, jogador do Tottenham e que disputou a Copa do Catar e é figurinha carimbada nas convocações do Brasil.

Na última atividade antes do jogo com a Inglaterra, Pia fez trabalhos visando o jogo apoiado, nomenclatura moderna para o estilo com triangulações e opções de passe no momento da construção das jogadas.

Sem contar com Debinha e Marta, lesionadas, a treinadora sueca deve optar por levar a campo uma equipe que seja estrategicamente capaz de ganhar da Inglaterra. Nesse aspecto, o "jogo apoiado" terá bastante importância especialmente na criação de jogadas pelas pontas, onde Pia vê brechas para atacar as inglesas. O jogo entre Inglaterra e Brasil conta com transmissão do SBT (TV aberta) e ESPN (TV fechada).

A treinadora Pia Sundhage divulgou, nesta segunda-feira, a lista das 26 atletas convocadas para representar a seleção brasileira na Finalíssima, supercopa que promove o embate entre as seleções campeãs da Copa América e da Eurocopa. Vencedor do torneio sul-americano, o Brasil disputará o título em duelo com a campeão europeia Inglaterra, no dia 6 de abril, em Wembley. Pouco depois, dia 11, fará uma amistoso contra a Alemanha, vice das inglesas na Euro, em Nuremberg.

O grupo que será levado à Europa será um pouco diferente do que o utilizado ao longo da SheBelivies Cup, torneio no qual a seleção terminou em terceiro lugar. Um dos principais desfalques é a atacante Ludmila, que sofreu uma lesão ligamentar no joelho e não voltará a tempo sequer de disputar a Copa do Mundo, marcada para julho.

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A goleira Lorena, a zagueira Tainara e as atacante Debinha também estão fora da Finalíssima por lesão, mas não preocupam para o Mundial. A convocação de Pia tem dois nomes que nunca foram chamados para defender a seleção principal: a goleira Camila, do Santos, e a atacante Aline, da Ferroviária.

Além disso, há atletas que estão de volta após não serem chamadas na última lista. É o caso das laterais Antonia (Levante UD) e Fernanda Palermo (São Paulo) e das meio-campistas Duda Sampaio (Corinthians), Duda Francelino (Flamengo), Ingryd (Ferroviária) e Gabi Portilho (Corinthians). A Rainha Marta, que ficou um longo período de fora da seleção após cirurgia no joelho e voltou para o SheBelieves, está na lista.

Depois da Finalíssima, a próxima disputa oficial do Brasil é a Copa do Mundo, que será disputada na Austrália e na Nova Zelândia, com premiação total de R$ 792 milhões, um aumento de 300% em relação à edição anterior. A equipe comandada por Pia Sundhage estreia no dia 24 de julho, contra o Panamá. Integrante do Grupo F, também enfrentará Jamaica e França na primeira fase.

Confira a convocação da seleção feminina para a Finalíssima:

Goleiras: Camila (Santos), Leticia Izidoro (Corinthians) e Luciana (Ferroviária).

Defensoras: Antonia (Levante UD) Bruninha (NJ/NY Gotham), Fernanda Palermo (São Paulo), Kathellen (Real Madrid), Lauren (Madrid CFF), Tamires (Corinthians), Tarciane (Corinthians) , Yasmim (Corinthians) e Rafaelle (Arsenal).

Meio-campistas: Adriana (Orlando Pride), Aline (Ferroviária), Ary (Racing Louisville), Ana Vitória (Benfica), Duda Francelino (Flamengo), Duda Sampaio (Corinthians), Gabi Portilho (Corinthians), Ingryd (Ferroviária) e Kerolin (North Carolina Courage)

Atacantes: Bia Zaneratto (Palmeiras), Gabi Nunes (Madrid CFF), Geyse (Barcelona), Marta (Orlando Pride) e Nycole Raysla (Benfica).

Bia Zaneratto tem tudo que é preciso para seguir os passos de Marta e virar a melhor jogadora do mundo. A atacante do Palmeiras esteve nesta terça-feira em terras rivais, na Neo Química Arena, e foi decisiva na vitória da seleção brasileira por 2 a 1 sobre o Canadá, em amistoso preparatório para a Copa do Mundo de 2023, para um público de mais de 19 mil torcedores. Destaque também para Kerolin. A camisa 10 fez mais uma partida de alto nível com a amarelinha.

O resultado serviu como uma espécie de vingança do Brasil contra o Canadá. Curiosamente, foi o próprio clube da América do Norte que quebrou uma série de 10 jogos sem derrota da equipe de Pia Sundhage. A vitória serviu ainda para a seleção brasileira pular na frente no retrospecto geral. Foram 28 partidas entre as equipes, com dez vitórias, nove empates e nove derrotas.

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A reformulação do Brasil, comandada por Pia, parece estar dando resultado. Foram 19 jogos na temporada, com 12 vitórias, três empates e apenas quatro derrotas. A equipe, aos poucos, vem ganhando status de favorita aos torneios em que disputa.

Formando um trio ofensivo com Debinha e Geyse, Bia Zaneratto parecia à vontade no estádio corintiano. Apesar do duelo estar equilibrado e ter até pedido de casamento nas arquibancadas, a atacante palmeirense procurava espaço para brilhar e conseguiu aos 41 minutos, após linda jogada de Kerolin. Ele avançou pelo meio em liberdade, passou pelas rivais e deu para a camisa 16 fazer o seu oitavo gol com a camisa da seleção brasileira na temporada.

Com um combate muito forte na zona intermediária, o Brasil só sofreu com as bolas aéreas do Canadá, algo que precisará ser melhorado por Pia antes da Copa do Mundo. No entanto, a equipe canadense não estava com o faro em dia e deu pouco trabalho para a goleira Sheridan. As melhores oportunidades foram para fora.

No segundo tempo, o Brasil voltou um pouco menos organizado e sofreu para segurar os avanços da forte equipe do Canadá. Logo aos sete minutos, Lacasse passou como quis por Tamires e cruzou para Fleming. Livre, ela jogou por cima do gol. A pressão continuou, até que a bola bateu no braço de Geyse e a arbitragem marcou pênalti. Aos 15, Lawrence bateu e deixou tudo igual.

A situação brasileira já estava difícil com o placar a seu favor, empatado, então, ficou mais ainda. Aos 22 minutos, após cobrança de escanteio, Viens cabeceou e exigiu grande defesa de Lorena. A bola bateu no travessão, voltou no rosto da goleira e não entrou. Pia não viu outra alternativa e precisou fazer mudanças, inclusive, sacou Bia Zaneratto, autora do único gol do Brasil.

Nos minutos finais, Pia aproveitou para fazer os últimos testes da temporada, chegou a equilibrar o duelo, e contou com a estrela para fazer o gol da vitória no último amistoso da temporada de 2022 aos 46 minutos. Após cobrança de escanteio de Tamires, Gabi Nunes cabeceou e Yekka tirou em cima da linha. Na sobra, Ana Vitória empurrou.

A arbitragem, no entanto, registrou, neste primeiro momento, o gol para Gabi Nunes. O tento cairia com uma luva para Ana Vitória, camisa 10 do Benfica, que foi convocada por causa da lesão de Duda. Sorte do Brasil, que pôde se vingar da atual campeã olímpica de futebol feminino.

A seleção brasileira feminina de futebol iniciou seu novo ciclo com vitória em clássico. Ainda tentando esquecer a dura queda nas quartas de final da Olimpíada de Tóquio, o time comandado por Pia Sundhage venceu a Argentina por 3 a 1, nesta sexta-feira, em amistoso disputado no estádio Governador Ernani Sátiro, o Amigão, em Campina Grande (PB).

Apostando em estreantes e dando chances para diversas jogadoras, a treinadora sueca começou nesta sexta um novo ciclo na equipe, de olho na Copa do Mundo de 2023 e na Olimpíada de Paris, no ano seguinte. A seleção fez boa atuação, principalmente no segundo tempo, diante das arquibancadas sem torcedores, mas com cerca de 400 convidados.

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Buscando renovar a seleção, Pia escalou a equipe com sete mudanças em comparação ao time titular que foi eliminado nas quartas de final da Olimpíada de Tóquio, no fim de julho. A treinadora trocou até a goleira Barbara, criticada pelas atuações abaixo do esperado no Japão. Pia deu chance à goleira Letícia Izidoro e à lateral Bruninha, convocada pela primeira vez para a seleção principal.

Diante de tantas mudanças, a falta de entrosamento no primeiro tempo não surpreendeu. Mesmo assim, as brasileiras dominaram as ações na etapa, com postura mais ofensiva do que as argentinas. O ataque, liderado por Marta, cercava a área das visitantes, mas tinha pouca efetividade.

Até que, aos 37, Ludmila e Debinha resolveram. A primeira invadiu a área pela direita, deixou a marcação para trás e deu passe para a segunda mandar para as redes. O gol desencantou o setor ofensivo brasileiro. O segundo quase veio aos 41, com Ludmila. E, no minuto seguinte, Duda mandou para as redes, mas a arbitragem anulou o lance por marcar falta do ataque brasileiro.

Mais confiante, a seleção voltou melhor para o segundo tempo. Pia colocou em campo Geyse, a estreante Katrine e Nycole, na vaga de Marta. E foi justamente a substituta da craque do time que anotou o segundo gol brasileiro. Aos 4, Nycole aproveitou passe de Bruninha, entrou na área e bateu na saída da goleira Correa.

A vantagem aumentou dez minutos depois. Após cobrança de falta de Debinha na área, Érika escorou e cruzou rasteiro para Angelina completar para o gol vazio. Foi o primeiro gol da jogadora com a camisa da seleção. Com a boa vantagem no placar, Pia arriscou mais e deu chances a Ary Borges e a Thaís, outra estreante.

O jogo era tão favorável que a goleira Letícia Izidoro fez sua primeira defesa do amistoso apenas aos 27 minutos. Mas, um minuto depois, acabou sofrendo o gol, depois de bela jogada de Bonsegundo. Nada que colocasse em risco a vitória brasileira.

A reta final da partida foi marcada pelo cansaço, em razão do forte calor, e da falta de organização das duas equipes, mais bagunçadas em comparação ao primeiro tempo. Aos 41, o Brasil ainda teve chance de transformar a vitória em goleada, quando Nycola acertou o travessão.

A seleção volta a campo para novo amistoso com a Argentina na segunda-feira, mais uma vez na Paraíba, mas no estádio Almeidão, na capital João Pessoa.

FICHA TÉCNICA:

BRASIL 3 x 1 ARGENTINA

BRASIL - Letícia Izidoro; Bruninha, Antônia, Érika, Tamires (Katrine); Duda (Thaís), Angelina, Kerolin (Victória Albuquerque), Debinha (Ary Borges); Marta (Nycole) e Ludmila (Geyse). Técnica: Pia Sundhage.

ARGENTINA - Vanina Correa; Julieta Cruz, Agustina Barroso, Eliana Stábile, Aldana Cometti; Romina Núñez, Yamila Rodríguez (Érica Lonigro), Florencia Bonsegundo, Vanina Preininger (Daiana Falfán); Clarisa Huber (Fabiana Vallejos) e Mariana Larroquette (Marianela Szymanowski). Técnico: Germán Portanova.

GOLS - Debinha, aos 37 minutos do primeiro tempo. Nycole, aos 4, Angelina, aos 14, e Bonsegundo, aos 28 minutos do segundo tempo.

CARTÃO AMARELO - Duda.

ÁRBITRA - Deborah Cecília Cruz Correia (Fifa-PE).

RENDA E PÚBLICO - Jogo sem torcida.

LOCAL - Estádio Governador Ernani Sátiro, o Amigão, em Campina Grande (PB).

Após a dura eliminação nas quartas de final da Olimpíada de Tóquio, Pia Sundhage inicia novo ciclo na seleção brasileira feminina de futebol a partir desta sexta-feira. Com seis novidades na lista de convocadas, a treinadora quer renovar a equipe e mudar o estilo de jogo. A ideia central é imprimir maior velocidade e tornar a seleção "mais imprevisível".

"Queremos achar uma forma diferente de atacar, temos que nos tornar um pouco mais imprevisíveis. Para fazer isso, temos que mudar a velocidade de jogo. Isso significa também que quem não tem a bola precisa correr um pouco mais, realizar esses 'sprints' imprevisíveis, nas costas das linhas de defesa adversárias. Espero que possamos absorver um pouco desse novo estilo nesse primeiro passo pensando no futuro", disse a sueca, nesta quinta-feira.

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Este novo estilo já será testado nesta sexta, no primeiro de dois amistosos que a seleção fará com a Argentina, na Paraíba. O primeiro está marcado para as 16 horas, no estádio Governador Ernani Sátiro, o Amigão, em Campina Grande. A outra partida será realizada na segunda-feira, no mesmo horário, no estádio Almeidão, em João Pessoa.

Além do estilo, Pia vai colocar à prova as novas jogadoras da seleção, caso da goleira Lorena (Grêmio), das defensoras Katrine (Palmeiras), Yasmin (Corinthians), Lauren (São Paulo) e Bruninha (Santos) e da meia Thaís (Palmeiras). Lauren e Bruninha foram promovidas da seleção sub-20.

"Algo que traz esse frescor são as novas jogadoras. Agora estamos lidando com as ideias de jogo. A Erica, por exemplo, já ouviu isso muitas vezes. Mas, para a Katrine, será a primeira vez que ela escutará sobre isso. Então é algo interessante, gosto da nossa atmosfera. Estou bem ansiosa para o jogo de amanhã (sexta). Espero ver algo um pouco diferente do que vimos nas Olimpíadas", projetou Pia.

A treinadora definiu como essencial estes dois amistosos para dar o tom do que será o novo ciclo da seleção sob o seu comando. "O fato de futebol feminino evoluir tão rápido, faz com que todas as equipes e seleções estejam cada vez melhores. Jogar com a Argentina duas vezes será de extrema importância para nós, e será divertido."

"Eu realmente gosto deste tipo de jogo, de lutar, competir contra o seu 'vizinho'. Até porque temos que ter isso para vencer algo. Sinto que esse é um jogo contra um bom oponente, que tirará a melhor performance de nós no campo. Isso é bom para todos nós, incluindo a comissão técnica."

Não é para qualquer um marcar o primeiro gol em jogos oficiais pela seleção logo nos jogos olímpicos. Mas esse foi o destino da atacante da seleção brasileira, Ludmila, que entrou no intervalo do jogo deste sábado (24) contra a Holanda, sofreu um pênalti e marcou um gol e saiu de campo feliz.

Jogadora do Atlético de Madrid e da seleção, Ludmila ainda não tinha balançado as redes pelo Brasile resumiu o sentimento após o gol nas olimpíadas: “Eu estava esperando esse momento, estava focada e é muito mágico Hoje realmente eu consegui sentir o que a Bia, Debinha e a Marta sentiu, sabe, é muito mágico”, disse.

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Ludmila é reserva no time e entra costumeiramente no decorrer das partidas, mas pontuou que não se importa com isso e lembrou que o Brasil tem as melhores atacantes. Na coletiva pós jogo, a treinadora Pia Sundhage prometeu que a jogadora deve ganhar mais minutos.

“As olimpíadas é um momento muito bom para todas as atletas e como disse eu quero jogador independente do primeiro ou do segundo tempo porque eu acho que a gente tem as melhores atacantes e é uma briga muito grande. Estou aqui para somar com elas, não para ser melhor nem nada. Estou muito feliz”, completou.

Com quatro pontos conquistados ao fim de duas rodas, o Brasil enfrenta a Zâmbia pela última rodada do grupo precisando de um empate para avançar na competição. O jogo acontece na terça-feira (27) às 08:30h. 

As jogadoras da seleção feminina de futebol usaram seus perfis pessoais nas redes sociais para divulgar uma mensagem contra o assédio e o abuso sexual, principalmente contra mulheres. O manifesto foi divulgado nesta sexta-feira, antes do amistoso contra a Rússia, em Cartagena, na Espanha.

"Dizer não ao abuso são mais do que palavras, são atitudes. Encorajamos que mulheres e homens denunciem. Nossa luta pelo respeito e igualdade vai além dos gramados. Hoje mais uma vez dizemos: não ao assédio", diz um trecho da nota. "Todos os dias no Brasil, milhares de pessoas são acometidas e desrespeitadas com cenas de assédio, seja moral ou sexual. Especialmente nós, mulheres.

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São brasileiras e brasileiros, vítimas de abusos e atos que vão contra os nossos princípios de igualdade e construção de um mundo mais justo."

Além das jogadoras, dirigentes também participam da ação, entre elas, Aline Pellegrino, coordenadora de competições femininas da CBF, e Duda Luizelli, coordenadora de seleções femininas.

Esta é a primeira manifestação das atletas depois do afastamento do presidente da CBF Rogério Caboclo após acusação de assédio sexual e moral. Uma funcionária da entidade protocolou uma denúncia na última sexta-feira, o que motivou a saída temporária do dirigente por 30 dias em decisão do Conselho de Ética da entidade. Em entrevista coletiva na última terça-feira, a técnica Pia Sundhage havia classificado o caso como "muito sério".

Na próxima segunda-feira, a equipe brasileira joga contra o Canadá, também em Cartagena. Esta é a última Data Fifa antes da disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Jogadoras da Seleção Brasileira Feminina de futebol publicaram, nesta sexta-feira (11), um comunicado se posicionando contra os crimes de assédio, seja de cunho moral ou sexual. Nomes como Marta e Formiga postaram o manifesto em suas redes sociais.

O posicionamento acontece dias após o presidente da CBF, Rogério Caboclo, ser afastado de suas funções, depois de ser acusado por uma funcionária da entidade de assediá-la sexualmente. Rogério foi afastado provisoriamente por 30 dias.

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O mandatário vive um momento conturbado. Além da acusação de assédio que pesa contra ele, o dirigente pode ser intimado a depor na CPI da Covid-19 depois de fazer lobby para que a Copa América fosse realizada aqui. Os jogadores da Seleção masculina chegaram até a se posicionar contra a realização do torneio, mas confirmaram a participação. Sobre a acusação que paira sobre Caboclo, os jogadores não se posicionaram.

Já a grande maioria da seleção feminina postou em suas redes o manifesto. Marta, Formiga, Andressinha, Bia Zeneratto e a goleira Bárbara foram algumas que se posicionaram

Confira o comunicado:

“Todos os dias milhares de pessoas no Brasil são acometidas e desrespeitadas com cenas de assédio seja  moral ou sexual, especialmente nós mulheres. 

São brasileiros e brasileiras vítimas de abusos e atos que vão contra nossos princípios de igualdade e construção de um mundo mais justo. 

Dizer não ao abuso são mais do que palavras, são atitudes.Encorajamos que mulheres e homens denunciem.

Nossa luta por respeito e igualdade vai além dos gramados. Hoje mais uma vez dizemos não ao assédio.

O Brasil em preparação para as olimpíadas entra em campo para um duelo contra a Rússia, o penúltimo antes dos jogos olímpicos de Tóquio, nesta quarta às 16h no Estádio Cartagonova, em Cartagena (Espanha). Na segunda-feira (14) acontece o último jogo antes da convocação para o jogo. A Seleção enfrenta o Canadá.

Quando anunciou as convocadas para o 'She Believes', torneio amistoso nos Estados Unidos que serve de preparação para a Olimpíada, Pia Sundhage admitiu ter definido 12 das 18 jogadoras que defenderão o Brasil nos Jogos de 2021. Artilheira da seleção feminina desde a estreia da técnica sueca (em agosto de 2019) com dez gols e presente nas 13 partidas sob comando da treinadora, Debinha é, em tese, nome certo entre as atletas que já podem fazer as malas para Tóquio (Japão).

A atacante, porém, ainda não se vê garantida. “Acho que aqui a concorrência é muito grande. Futebol se vive de fases. O que eu busco é manter minha parte física, seguir bem no meu clube, chegar na seleção e dar meu 100% para buscar a vaga. A gente nunca sabe o que pode acontecer”, declarou a jogadora do North Carolina Courage (EUA), em entrevista coletiva por videoconferência nesta terça-feira (16).

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A seleção feminina estreia no 'She Believes' nesta quinta-feira (18), às 18h (horário de Brasília), contra a Argentina. No domingo (21), às 17h, as adversárias são as norte-americanas, atuais campeãs mundiais. Já na outra quarta-feira (24), as comandadas de Pia encerram a participação no torneio diante do Canadá, às 18h. Os jogos serão disputados no Exploria Stadium, em Orlando (EUA).

“São três seleções [de estilos] diferentes. A Argentina conhecemos bem. É um time contra o qual jogamos bastante, que joga praticamente espelhado no Brasil. [A seleção dos] Estados Unidos é mais força e velocidade. O Canadá está entre os dois [modelos], é também uma seleção que conhecemos bem, há uma rivalidade grande”, disse Debinha, que projeta, em especial, os duelos contra norte-americanas e canadenses, que também estão classificadas para Tóquio.

“Temos a Pia, que já comandou os Estados Unidos [foi bicampeã olímpica, em 2008 e 2012] e conhece bem a seleção. Eu conheço bem as jogadoras [norte-americanas] por atuar na liga. Será um jogo muito duro, mas temos nos preparado e dando o melhor no dia a dia. O torneio será próximo do que acontecerá na Olimpíada, onde teremos também Inglaterra e França, que nos deram muito trabalho. Jogar contra Estados Unidos e Canadá nos dará um parâmetro do nível que estamos”, descreveu.

Mudanças na convocação

Nesta terça, um dia após a chegada da delegação a Orlando, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou os cortes das volantes Luana e Formiga, que não foram liberadas pelo PSG (França). Apesar de o 'She Believes' ser em data Fifa, os clubes foram autorizados a não cederem atletas em casos de restrições de viagem ou de quarentena obrigatória devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Para o lugar delas, Pia convocou a meia Valéria e a atacante Geyse, ambas do Madrid CFF (Espanha). A primeira, de 22 anos, estreou na seleção feminina na goleada por 6 a 0 sobre o Equador, em novembro, na Neo Química Arena, em São Paulo. Ela, inclusive, fez um dos gols do atropelo. A segunda, que tem a mesma idade, esteve na Copa do Mundo de 2019, na França, e foi chamada pela técnica sueca, pela primeira vez, em março do ano passado, para disputa do Torneio Internacional da França, mas acabou cortada por lesão.

Antes de Luana e Formiga, Pia teve de substituir a lateral Fabi Simões, do Internacional, que testou positivo para a covid-19 antes da viagem para Orlando. A zagueira Kathellen, da Inter de Milão (Itália), foi chamada no lugar da defensora colorada.

Que a categoria de base do Náutico tem rendido alguns bons frutos, quem acompanha o futebol, sabe, mas a categoria de base feminina também começa a dar as cartas no clube. A zagueira do time sub-15, Ana Grazy, foi convocada para a seleção brasileira sub-17 nesta sexta-feira (5). 

A jovem chegou ao Timbu em 2020 e logo chamou a atenção pelos seus 1,80m de altura. A chegada aconteceu após uma seletiva, em que a zagueira, que chegou a atuar como meia, foi escolhida. Em outubro do ano passado, em um dos treinos no CT Wilson Campos, ela também chamou a atenção da treinadora da seleção brasileira, Simone Jatobá. "Zagueiras e goleiras, quando têm uma altura um pouco mais elevada, chamam a atenção. Procuramos ver a qualidade dela, mas a altura também chama a atenção", disse a técnica.

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A técnica Pia Sundhage anunciou nesta segunda-feira as 23 convocadas para período de treinos da seleção brasileira feminina. Campeão brasileiro, o Corinthians é quem mais teve atletas chamadas, cedendo cinco nomes. O vice Avaí/Kindermann conta com três nomes na lista.

A seleção brasileira fará 16 dias de treinamentos em Viamão, no Rio Grande do Sul, entre 5 e 20 de janeiro. A preparação visa os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021.

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Tamires, Erika, Ingryd, Andressinha e Adriana são as representantes do Corinthians na convocação. O Kindermann teve Bárbara, Júlia Bianchi e Duda Santos chamadas.

Ingryd ganha a primeira chance com Pia. Além dela, a lista contra com outras três novidades: as goleiras Viviane, do Palmeiras, e Nicole Ramos, do Santos, além da meia Kerolin, que está sem clube e não joga há dois anos. Pia quer observar a jovem de 20 anos, que deve atuar na Espanha em 2021.

A craque Marta, cortada da última convocação por causa da covid-19, está de volta, assim como a atacante Bia Zaneratto. Elas não disputaram os amistosos diante do Equador.

Confira as convocadas por Pia Sundhage:

GOLEIRAS: Bárbara (Kindermann), Viviane (Palmeiras) e Nicole Ramos (Santos).

DEFENSORAS: Rafaelle (Changchun Dazhong/China), Erika (Corinthians), Tamires (Corinthians), Bruna Benites (Internacional), Tainara (Santos), Camilinha (Palmeiras) e Fernanda Palermo (Santos).

MEIO-CAMPISTAS: Ingryd (Corinthians), Júlia Bianchi (Kindermann), Duda (São Paulo), Carol (São Paulo), Andressinha (Corinthians), Marta (Orlando Pride/EUA), Duda Santos (Kindermann), Kerolin (Sem clube) e Adriana (Corinthians).

ATACANTES: Debinha (Carolina do Norte Courage/EUA), Bia Zaneratto (Wuhan Xinjiyuan /China), Millene (Wuhan Xinjiyuan/China) e Chú (Ferroviária).

A CBF confirmou nesta quarta-feira que a seleção brasileira feminina vai enfrentar o Equador, da técnica brasileira Emily Lima, nas Datas Fifa das próximas semanas. Inicialmente, os dois jogos seriam disputados contra a Argentina.

As datas foram mantidas: 27 de novembro e 1º de dezembro. O primeiro jogo entre brasileiras e equatorianas será disputado na Neo Química Arena. O segundo será no estádio do Morumbi, ambos em São Paulo. Os horários ainda não foram definidos.

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As duas partidas seriam contra a Argentina, mas a Associação de Futebol Argentino (AFA) decidiu adiar os amistosos por questões logísticas, devido à pandemia. Estes dois jogos entre brasileiras e argentinas devem ser disputados somente em 2021, em datas ainda em aberto.

"A CBF reitera o compromisso de preservar a saúde e a segurança de suas atletas e profissionais. A entidade reafirma que segue um rígido protocolo sanitário, assim como vem acontecendo em outras convocações, para que as seleções brasileiras tenham a melhor preparação possível para os próximos compromissos", registrou a CBF, em comunicado.

Os confrontos com o Equador fazem parte da preparação da seleção brasileira para os Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados para o próximo ano.

A seleção brasileira feminina de futebol foi convocada nesta quarta-feira (2) pela técnica Pia Sundhage. Antes, o presidente da CBF, Rogério Caboclo, aproveitou para fazer anúncios marcantes. A ex-jogadora Aline Pelegrino vai assumir a coordenação de competição feminina e Duda Luizelli a coordenação de seleções. O mandatário também formalizou a decisão de pagar prêmios iguais para as jogadoras da seleção feminina e o masculina.

"A partir de hoje, o futebol feminino estará nas mãos de quem sempre trabalhou com a bola dentro e fora do campo", afirmou Caboclo, que definiu o momento das chegadas de Aline e Duda como memorável. Aline atualmente ocupava um cargo na direção da Federação Paulista de Futebol e Duda era gerente de futebol no Internacional de Porto Alegre.

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Sobre a equiparação de premiações entre as seleções, Rogério Caboclo disse: "Pia é sabedora disso assim como as jogadoras da seleção, a CBF fez uma igualdade de valores em relação a prêmios e diárias entre o futebol feminino e masculino. Aquilo que eles recebem de convocação diária, elas também recebem, aquilo que elas vão ganhar de premiação pela conquista ou por de etapas das olimpíadas no ano que vem serão o mesmo que os homens vão ter. Aquilo que os homens terão na próxima Copa do Mundo será igual". Pia vai convocar apenas atletas que jogam no Brasil para uma semana de treinos na Granja Comary. 

O Brasil sofreu uma baixa na derrota do último sábado para a seleção francesa por 1 a 0. Durante a partida válida pelo Torneio Internacional da França e disputada em Valenciennes, a lateral-direita Letícia Santos sofreu grave lesão no joelho direito e não deve se recuperar a tempo de defender a equipe nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Em nota, a CBF explicou que os exames de ressonância magnética realizados por Letícia Santos apontaram uma lesão do ligamento cruzado anterior do joelho direito. Não foi realizada uma previsão sobre o período de afastamento dos gramados da lateral, mas, com necessidade de cirurgia, não deverá ficar menos de seis meses sem atuar.

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Letícia Santos permanecerá com a delegação da seleção brasileira, que está em Calais para a sua despedida do Torneio Internacional da França, que será nesta terça-feira, quando a equipe vai encarar o Canadá, a partir das 15 horas (de Brasília). A equipe empatou por 0 a 0 com a Holanda em sua estreia no torneio, que foi vencido com uma rodada de antecedência pelas anfitriãs.

O departamento médico da seleção encaminhou a documentação com detalhes sobre a lesão ao FFC Frankfurt, clube da lateral-direita brasileira que deve definir detalhes da cirurgia e processo de recuperação de Letícia Santos.

A lateral-direita, de 25 anos, vinha sendo convocada com frequência pela técnica sueca Pia Sundhage para os compromissos da seleção brasileira. E em 2019, ainda sob o comando de Vadão, fez parte do grupo que participou do Mundial na França.

seleção brasileira feminina de basquete faz nesta segunda-feira (3), às 14 horas (de Brasília), o último teste antes da estreia no Pré-Olímpico de Bourges, na França. A equipe do técnico José Neto entra em quadra diante da Sérvia, na Vizura Academy, em Belgrado.

A intenção da comissão técnica é testar o atual estágio da seleção em um jogo contra uma equipe europeia. Desde que José Neto assumiu como treinador, o time está com um rendimento excelente, mas só enfrentou países das Américas.

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O Brasil conquistou o ouro no Pan de Lima, em agosto de 2019, encerrando um jejum de 28 anos. Depois foi bronze na Copa América de Porto Rico, em setembro, perdendo apenas para Estados Unidos e Canadá, e garantiu vaga com facilidade no Pré-Olímpico das Américas, ao bater Argentina e Colômbia e ser superado outra vez pelas norte-americanas.

"É um jogo muito válido, temos jogado pouco contra equipes europeias. É uma seleção muito forte, com muita capacidade e vai ser ótimo treinar contra meninas que têm muita experiência. Vamos entrar muito firme no jogo, estamos treinando com uma intensidade alta", afirmou a ala/armadora Tainá Paixão. "Queremos ganhar, mesmo sendo um amistoso, mas pensando também na preparação para brigar pela vaga em Tóquio", completou.

Trabalhando com o grupo há três dias, a ala/pivô Damiris acredita que o jogo é importante para dar ritmo ao time. Apesar de treinar desde 12 de janeiro, com um período no Rio e outro em Belgrado, na Sérvia, o Brasil vai realizar apenas o primeiro amistoso.

"É um jogo super importante para dar ritmo para o time. Podemos corrigir alguns erros, saber em qual nível estamos e chegar bem lá na França", afirmou Damiris, que só foi liberada pelo Busan, time da Coreia do Sul, na parte final da preparação. "O jogo será importante para me entrosar e ganhar ritmo."

O discurso das jogadoras está em sintonia com os de José Neto. "É uma seleção que foi bem no Europeu, vai brigar por vaga na Olimpíada, e joga de forma próxima de equipes como França e Austrália, que vamos enfrentar no Pré-Olímpico. É importante para sabermos como o nosso jogo se encaixa contra elas", afirmou o técnico.

Após o amistoso na Sérvia, o grupo da seleção embarca para Bourges. Além do Brasil, o Pré-Olímpico vai contar com França, Austrália e Porto Rico. São três vagas em disputa para o torneio feminino de basquete dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

A estreia da seleção será na quinta diante de Porto Rico, às 14 horas. A vitória praticamente garante o Brasil em Tóquio. Depois, o time de José Neto enfrenta França e Austrália nos dias 8 (às 16h30) e 9 (às 10h).

A seleção brasileira feminina de basquete está definida para o Pré-Olímpico Mundial, disputado em Bourges, na França, no último estágio por uma vaga nos Jogos de Tóquio-2020. Neste domingo, o técnico José Neto confirmou as atletas que viajam para a Europa nesta segunda-feira.

O Brasil fará treinamentos na Sérvia e no dia 3 de fevereiro encara as sérvias em amistoso. A estreia no Pré-Olímpico está marcada para o dia 6 de fevereiro, contra Porto Rico, às 14 horas.

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Depois, pega a França, no dia 8, às 16h30, e fecha o torneio contra a Austrália, no dia 9, às 10h. A disputa em Bourges dará três vagas nos Jogos Olímpicos do meio deste ano.

Damiris, Érika e Clarissa se juntam ao grupo na Europa, somando 13 atletas na relação de José Neto. Com relação à lista do Pré-Olímpico das Américas, em novembro, as novidades ficam por conta do retorno da armadora Alana e da chegada da pivô Carolina.

A seleção feminina vem numa crescente. O Brasil conquistou os Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, quebrando um jejum que vinha desde 1991. Depois, foi bronze na AmeriCup, fazendo ótimos jogos contra Canadá e Estados Unidos. Por último, venceu Argentina e Colômbia no Pré-Olímpico das Américas para se classificar para o Pré-Olímpico Mundial de Bourges.

Confira a convocação da seleção brasileira feminina de basquete:

Armadoras: Débora Costa (SESI Araraquara), Lays da Silva (Vera Cruz Campinas), Alana Gonçalo (Santo André);

Alas/Armadoras: Tainá Paixão (Sampaio Basquete), Isabela Ramona (Sampaio Basquete), Patrícia Teixeira (Vera Cruz Campinas);

Alas: Tatiane Pacheco (Sampaio Basquete), Raphaella Monteiro (Sampaio Basquete);

Alas/pivôs: Damiris Dantas (Busan BNK Sum-KOR), Mariana Dias (Vera Cruz Campinas), Clarissa Santos (Asvel Lyon-FRA);

Pivôs: Erika Souza (IDK GIPUZKOA UPV-ESP), Maria Carolina Oliveira (Pró-Esporte Sorocaba).

A seleção brasileira feminina terminou 2019 com duas goleadas, mas o que mais empolgou a técnica Pia Sundhage foi a evolução defensiva da equipe. Após a goleada por 4 a 0 sobre o México, domingo (15), na Fonte Luminosa, em Araraquara, esse foi o aspecto mais destacado pela treinadora.

Dias antes, o Brasil havia encarado a seleção mexicana na Arena Corinthians e triunfado por 6 a 0. E isso com uma equipe bastante alterada na comparação ao time-base deste início de trabalho de Pia, pois esses amistosos não foram realizados em uma Data Fifa, o que não forçava os clubes a liberar suas jogadoras. Até por isso, a treinadora sueca chamou uma seleção cheia de novatas, aproveitando esses compromissos para realizar testes, já pensando na Olimpíada de Tóquio.

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"Primeiramente, eu estou muito orgulhosa da nossa atuação em todos esses jogos. Nesse tempo só levamos dois gols, isso é impressionante, e marcamos muitos gols. Jogamos em alto nível, tivemos novas jogadoras convocadas e eu estou muito feliz por isso. Estou ansiosa para estarmos juntas novamente no próximo ano", destacou Pia.

A goleada por 4 a 0 sobre o México foi o último compromisso da equipe dirigida por Pia em 2019, sendo que o time ainda está invicto nos 90 minutos regulamentares, embora tenha perdido dois duelos nos pênaltis. São, no total, seis vitórias e dois empates em oito jogos sob o comando da treinadora, que prepara a seleção para a Olimpíada de Tóquio, depois de assumi-la na sequência do Mundial da França. Além disso, são 24 gols marcados e apenas dois sofridos.

Confira os resultados da seleção sob o comando de Pia:

29/08 - Brasil 5 x 0 Argentina

01/09 - Brasil 0 x 0 Chile (4 x 5 nos pênaltis)

05/10 - Brasil 2 x 1 Inglaterra

08/10 - Brasil 3 x 1 Polônia

07/11 - Brasil 4 x 0 Canadá

10/11 - Brasil 0 x 0 China (2 x 4 nos pênaltis)

12/12 - Brasil 6 x 0 México

15/12 - Brasil 4 x 0 México

Artilharia:

Debinha - 6 gols

Bia Zaneratto - 5

Formiga - 3

Cristiane - 2

Erika, Ludmila, Chú, Tamires, Millene, Duda, Victoria e gol contra - 1

As 42 jogadoras convocadas pela treinadora:

Goleiras: Aline Reis, Bárbara, Carla, Gabrielli, Letícia e Luciana.

Defensoras: Bruna Benites, Bruna Calderan, Erika, Daiane, Fabiana, Fernanda, Giovanna, Isabella, Joyce, Kathellen, Letícia Santos, Mônica, Poliana, Rafaelle , Tamires e Tayla.

Meio-campistas: Aline Milene, Andressinha, Formiga, Gabi Zanotti, Luana, Maria, Thaisa e Vitória Yaya.

Atacantes: Andressa Alves, Bia Zaneratto, Chú, Cristiane, Debinha, Duda, Geyse. Ludmila, Marta, Millene, Raquel e Victoria.

A seleção brasileira feminina voltou a golear o México. Após aplicar 6 a 0 nas adversárias na última quinta-feira (12), na Arena Corinthians, foi até Araraquara (SP) neste domingo (15) e bateu as oponentes por 4 a 0, na Fonte Luminosa. Cristiane se destacou no amistoso ao marcar duas vezes no primeiro tempo para o Brasil, que continua invicto sob o comando de Pia Sundhage e não foi vazada nesses dois compromissos.

A técnica sueca aproveitou os jogos contra a seleção mexicana para testes, ainda mais pelos amistosos não terem sido realizados em uma Data Fifa, o que não obriga a liberação das jogadoras por seus clubes. Assim, chamou 17 atletas que não estavam presentes em suas listas anteriores.

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Além disso, promoveu alterações na escalação entre um amistoso e outro. Duas dessas mudanças renderam chances para Luciana, goleira da Ferroviária, o time da casa e heroína da conquista do título do Campeonato Brasileiro neste ano, e também para a atacante Cristiane.

E foi exatamente Cristiane que colocou o Brasil em vantagem, logo aos oito minutos. A oportunista atacante aproveitou um ótimo cruzamento de Bia Zaneratto, que havia brilhado com três gols marcados na Arena Corinthians, para fazer 1 a 0.

Nesse momento, a seleção já tinha a partida sob controle, criando lances perigosos em jogadas de velocidade e coletivas. Com a abertura do placar, o ritmo não foi mantido, a equipe passou a errar mais passes, alguns perigosos, no campo de defesa, mas ainda assim voltou a marcar. O segundo gol do Brasil saiu aos 26 minutos, em uma bela cobrança de falta de Debinha, que acertou o ângulo esquerdo da meta da seleção mexicana.

Se a beleza do gol de Debinha se deu pela precisão, o terceiro do Brasil chamou a atenção pela coletividade. Aos 38, Chu acionou Bia, que deu de calcanhar para Cristiane, que passou para Isabella na direita. Ele cruzou para Cristiane, que cabeceou para as redes.

As seis alterações realizadas por Pia duarante a etapa final levaram o Brasil a não manter a mesma qualidade coletiva. Ainda assim, a equipe dominou a segunda metade do jogo e seguiu criando chances, como quando Isabella acertou o travessão em chute de longe.

E voltou a marcar aos 29, quando Aline Milene acionou Victória Albuquerque na grande área. Mesmo marcada, bateu de bico, com a bola entrando no canto esquerdo, para definir o placar de 4 a 0. E também fechou os amistosos com um "placar agregado" de 10 a 0 contra o México, o 26º colocado no ranking da Fifa - o Brasil é o nono.

"Nada melhor do que jogar em casa, sendo a primeira vez vestindo a camisa da seleção aqui. Feliz pela família que compareceu, a torcida gritando. É um ótimo ciclo que está se criando até a Olimpíada, acho que vamos chegar da melhor forma possível. É nítida a evolução, as vitórias têm acontecido, a gente está se moldando. Ela passa informações novas, principalmente na questão defensiva, a gente tem melhorado bastante", avaliou Bia, em entrevista ao SporTV.

Este foi o último compromisso da equipe dirigida por Pia em 2019, sendo que o time ainda está invicto nos 90 minutos regulamentares, embora tenha perdido dois duelos nos pênaltis. São, no total, seis vitórias e dois empates em oito duelos sob o comando da treinadora, que prepara a seleção para a Olimpíada de Tóquio, depois de assumi-la na sequência do Mundial da França. Além disso, são 24 gols marcados e apenas dois sofridos.

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