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O corpo do advogado José Gregori, ex-ministro da Justiça e ex-secretário nacional dos Direitos Humanos no governo Fernando Henrique Cardoso (FHC), será velado nesta segunda-feira (4), em São Paulo. Ele também foi membro fundador da Comissão Arns. O sepultamento será às 15h, no Cemitério da Consolação, na região central da capital paulista. Gregori faleceu neste domingo aos 92 anos. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês e deixa três filhas. 

Em publicação em uma rede social, a Comissão Arns lamentou o falecimento e disse que o legado de Gregori em defesa dos direitos humanos será sempre lembrado. “Nossa solidariedade aos familiares”, diz a postagem. A Fundação FHC afirmou que Gregori foi um democrata e um defensor dos direitos humanos em mais de 60 anos de vida pública. “Lamentamos profundamente sua morte. Estendemos os nossos sentimentos de pesar às suas filhas, netos e netas”. 

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o jurista sempre foi um grande defensor dos direitos humanos e do Estado Democrático de Direito no Brasil, principalmente, nos momentos mais desafiadores para a democracia. Disse, ainda, que ele defendeu sempre seus ideais, mesmo nos momentos mais difíceis da nossa história recente. “Neste momento de tristeza, envio meu abraço aos seus familiares, amigos, companheiros de militância política e admiradores”, afirmou o presidente. 

Sentimentos

O PSDB, partido ao qual Gregori pertencia, disse lamentar profundamente sua morte, e que democracia brasileira e o sistema judiciário devem muito à sua luta. “Fica o sincero agradecimento por todo seu trabalho para garantir uma vida mais digna para as pessoas. Nossos sentimentos à família”. 

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio do ministro Silvio Almeida, também expressou luto e disse que Gregori teve sua trajetória marcada pela defesa dos direitos humanos e da democracia. “O Ministério manifesta condolências aos familiares, amigos e admiradores de José Gregori, cuja vida foi um exemplo a ser seguido e jamais esquecido”. 

A Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo elogiou o trabalho de Gregori e lembrou que o jurista foi um defensor incansável da democracia e referência mundial na defesa dos direitos humanos e lamentou sua partida.

“Gregori, no que acabou se tornando sua última manifestação pública, advertia que ‘é preciso que enxerguemos os direitos humanos não somente como um ideal ético e de princípios, mas como algo que traz resultados efetivos, diminuindo a impunidade na sociedade’. Ideias como essa dão a medida de seus ideais: a dignidade da pessoa humana e o estado de direito acima de qualquer disputa circunstancial”, finalizou.

Com o fim do velório de Pelé e de todo o cortejo pela cidade de Santos, a ausência dos jogadores que conquistaram o pentacampeonato mundial para o Brasil saltou aos olhos. Através das redes sociais, Cafu e Rivaldo explicaram a razão que fez com que não estivessem no último adeus ao Rei do Futebol.

Capitão da seleção brasileira na Copa de 2002, Cafu explicou, através de um longo vídeo em seu instagram, que estava em Frankfurt e não conseguiu antecipar sua volta para o Brasil para chegar a tempo para o velório de Pelé.

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"Infelizmente e com todo pesar eu não pude estar no velório do Pelé, estou do outro lado do mundo, a trabalho, meus voos de volta ao Brasil iniciaram nesta madrugada com algumas paradas que me farão chegar no Brasil apenas amanhã. Tive total compreensão para ir embora antes, mas não consegui antecipar os voos ou até mesmo diminuir as paradas com voos mais diretos, infelizmente não consegui. Isso muda o que sinto por Pelé, ou o que ele representa para mim e para o futebol? Jamais!", diz o texto da publicação de Cafu.

Já Rivaldo usou um vídeo de uma entrevista do próprio Pelé para explicar o motivo que o deixou longe do último momento com o Rei do Futebol. De acordo com a postagem, o camisa 10 do Brasil na Copa do Mundo de 2002 assumiu que não gosta de fazer homenagem neste momento.

"Gostaria de passar a limpo essa história que estão falando na mídia que nenhum jogador do penta foi no velório do Pelé . Eu falo por mim, que mesmo se eu estivesse no Brasil não tenho certeza se iria ao velório mesmo sabendo que o Pelé foi o melhor de todos os tempos. Não gosto de fazer homenagem nesta hora, não sou contra quem quer fazer. Eu conheci o Pelé, tive várias vezes com ele e tive a oportunidade de honrar e homenagear ele em vida. Mostrei meu carinho e admiração por ele em cada momento e ele sempre agradeceu por isso. Ninguém vai mudar o meu respeito e admiração que eu tinha e continuo tendo por ele por não ir no velório. A melhor homenagem é em vida e isto eu fiz e estou com a consciência bem tranquila."

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Após ficar 74 dias sob a guarda da Fundação Nacional do Índio (Funai), o último sobrevivente da terra indígena Tanaru foi sepultado, nesta sexta-feira (4), no mesmo local onde foi encontrado morto. De acordo com informações da TV Globo, os ritos fúnebres foram feitos por indígenas da região na última área em que viveu o chamado "índio do buraco".

O sepultamento atendeu a uma determinação da Justiça Federal em Vilhena (RO), após pedido urgente do Ministério Público Federal (MPF). Na ação de número 1002480-07.2022.4.01.4103, o MPF argumentou que a demora no sepultamento desrespeitava a dignidade e a memória do indígena, de seu povo, das tribos de Rondônia e do Brasil e dos servidores da Funai que o salvaram do extermínio e atuaram por décadas na sua proteção. A Funai alegou não ter obrigação legal de sepultar o indígena, mas esse argumento não foi aceito.

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A saga do corpo do indígena começou a 23 de agosto, quando a equipe da Frente de Proteção Etnoambiental mantida pela Funai em Guaporé o encontrou morto numa rede, ornado de penas de araras, como se tivesse se preparado para a morte, dentro de uma maloca. Levado para Vilhena, cidade a 50 quilômetros, o corpo foi transportado em seguida num avião da FAB para Brasília.

Na capital federal, passou por exames no Instituto de Criminalística. Um mês depois, retornou a Rondônia, indo para a sede da Polícia Federal.

Há 26 anos, o indígena era monitorado pela Funai, que registrou as habitações de palha ocupadas por ele durante esse tempo. Foram 53. Todas seguiam o mesmo padrão arquitetônico: uma única porta de entrada e saída e um buraco cavado no interior da casa.

Há quatro anos, a fundação divulgou imagens do índio isolado. Na época, informou que em algum momento na década de 1980 a colonização desordenada, a instalação de fazendas e a exploração ilegal de madeira em Rondônia provocaram sucessivos ataques aos povos indígenas isolados, em um constante processo de expulsão de suas terras e de morte.

Já não é novidade para ninguém que foi anunciado na última quinta-feira, dia 8, sobre a morte da Rainha Elizabeth II e seguindo algumas tradições o sepultamento só vai acontecer mesmo na próxima semana. Enquanto isso, infelizmente, os membros da coroa tentam lidar com a situação.

Segundo informações do The Sunday Times, Kate Middleton revelou qual foi a reação do Príncipe Louis de apenas quatro anos de idade ao saber a morte de sua bisavó e que sua reação foi super inesperada por todos.

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"Louis disse: pelo menos a bisavó está com o bisavô agora".

Caso você não tenha entendido, o caçula de Príncipe William e Kate Middleton falou sobre o encontro da monarca com seu marido, Philip, que morreu no começo de 2021, aos 99 anos de idade.

Ajudinha...

Segundo informações da OK! Magazine, Kate Middleton foi a grande responsável por bloquear a ida de Meghan Markle ao leito de morte da Rainha Elizabeth II. De acordo com a publicação, o Rei Charles III propôs que Kate permanecesse no Palácio de Windsor com a desculpa de estar cuidado dos filhos.

"O Harry teria explorado o fato da Kate ter sido convidada e a Meghan não. A Duquesa de Cambridge permaneceu em Windsor, uma vez que o Príncipe George, a Princesa Charlotte e o Príncipe Louis estão em seu primeiro dia de aula em sua nova escola".

E de acordo com o The Sun, o próprio Rei foi quem disse para o Príncipe Harry que não era certo Meghan ir para Balmoral. Eita...

O escritor e autointitulado filósofo Olavo de Carvalho foi velado nesta quarta-feira, 26, na cidade de Petersburg, no interior do Estado da Virgínia. Cerca de 20 pessoas compareceram a uma cerimônia feita ao ar livre, em torno do local onde ele foi sepultado. Procurado pela Justiça brasileira, o blogueiro Allan dos Santos compareceu à cerimônia. O ex-chanceler Ernesto Araújo também compareceu, assim como o embaixador do Brasil em Washington, Nestor Forster.

O padre da St. Joseph Church, que Olavo costumava frequentar na cidade, foi chamado para conduzir a cerimônia realizada debaixo de um toldo azul no cemitério que leva o mesmo nome da igreja. O caixão chegou fechado. A família e os amigos deixaram o local antes de o caixão ser enterrado.

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Olavo deu entrada no hospital John Randolph Medical Center em 14 de janeiro e chegou a ser colocado na UTI. No dia 15, o diagnóstico de covid-19 foi anunciado pelos administradores do seu grupo de Telegram, que congrega alunos e admiradores do escritor. Ele morreu na noite do dia 24.

A família não divulgou a causa da morte. Olavo minimizou a gravidade do vírus em suas manifestações recentes. O Departamento de Saúde do Estado da Virgínia e o hospital afirmaram que não podem divulgar informações sobre a saúde de um paciente sem consentimento da família.

No Brasil, um médico particular do escritor negou, em entrevista ao jornal O Globo, que a covid tenha causado a morte.

Radicado nos EUA há quase duas décadas, Olavo foi enterrado no cemitério católico romano Saint Joseph, a 15 quilômetros de onde vivia, no interior do Estado da Virgínia.

Olavo morava em uma pequena rua sem saída no subúrbio de Petersburg, a 41 quilômetros do centro de Richmond, capital da Virgínia. A maior parte das casas vizinhas têm uma bandeira dos EUA hasteada no quintal da frente - uma delas, em frente a uma pequena igreja batista, tem uma bandeira do movimento "Blue Lives Matter", de apoio à força policial e contraponto ao movimento antirracismo Black Lives Matter.

Agentes de segurança fizeram a proteção do funeral e impediram que a imprensa acompanhasse o momento. O adeus a Olavo de Carvalho durou cerca de uma hora. Na véspera do enterro, aliados do escritor diziam que a família gostaria de levar o corpo ao Brasil, enquanto, na Virgínia, a família organizava sem alarde o sepultamento de Olavo nos EUA, como ele pedia. Mesmo amigos de longa data não foram avisados. Rompida com o pai e os irmãos, Heloísa de Carvalho, uma das filhas de Olavo, também não foi convidada.

Forster era próximo a Olavo de Carvalho, que conheceu através de um amigo em comum: o jornalista Paulo Francis. O diplomata apresentou Ernesto Araújo ao autointitulado filósofo. Um ano depois, Olavo indicou Araújo ao governo Bolsonaro como sugestão de nome para assumir o Itamaraty.

Os corpos da cantora Marília Mendonça e do seu tio, Abicieli Silveira, chegaram ao Ginásio Goiânia Arena, localizado na capital do estado de Goiás, por volta das 12h13 deste sábado (6), para velório que deve durar até o fim da tarde de hoje. Tio e sobrinha foram vítimas fatais de um acidente aéreo, em um avião fretado, na tarde da sexta-feira (5), no qual morreram também outras três pessoas. Parentes e amigos foram os primeiros a ter um momento final com a vocalista. Por volta das 13h40, o público teve acesso ao local. 

De acordo com a assessoria de imprensa, estão presentes no velório fechado Murilo Huff, Maiara e Maraisa, Henrique e Juliano, Luísa Sonza, Fernando Zor (da dupla com Sorocaba), Jorge Barcelos (da dupla com Matheus), Mateus e Kauan, Naiara Azevedo, Laddy Nada, entre outros. Sonza e as amigas Maiara e Maraisa foram vistas juntas em um abraço, desoladas, próximas ao caixão de Mendonça. O sertanejo Henrique, também muito abalado, precisou se isolar por um momento do velório. A avó de Marília chegou ao local amparada por dois seguranças. A equipe de Marília deve chegar ao ginásio por volta das 15h. 

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De acordo com informações da assessoria de imprensa da cantora, o sepultamento será iniciado às 17h30, apenas para familiares e amigos. Durante o velório, pessoas próximas e público geral ficam em áreas distintas; a população é organizada em filas e passará perto dos caixões para fazer sua despedida. Cerca de 100 mil pessoas são aguardadas no velório, conforme projetou o governador goiano, Ronaldo Caiado (DEM). O evento deve acontecer até às 16h. 

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Demais vítimas 

Os corpos do piloto e do co-piloto que morreram na queda da aeronave que levava a cantora Marília Mendonça para um show em Caratinga, Minas Gerais, foram liberados do Instituto Médico-Legal (IML) por volta de 11h deste sábado (6). Geraldo Martins de Medeiros e Tarcísio Pessoa Viana foram levados para a Funerária Assistencial UNIePAZ, onde também foram preparados mais cedo os corpos da cantora, do tio e do produtor. Após a liberação dos corpos da funerária, eles serão escoltados pela Polícia Civil até o aeroporto de Ubaporanga, cidade vizinha à Caratinga, de onde serão transportados de avião até Brasília (DF). Até o momento desta publicação, não havia mais informações sobre o velório e sepultamento. 

Já o corpo do produtor geral de Marília Mendonça, Henrique Ribeiro, chegou na tarde deste sábado (6), por volta das 14h, em Salvador, onde será enterrado. Henrique, de 32 anos, trabalhava com a cantora há seis anos. O velório e enterro serão realizados no Cemitério Jardim da Saudade, na capital baiana, por volta das 17h. 

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A família da idosa Carolina Lopes de Almeida foi surpreendida durante seu velório realizado na cidade de Guiratinga, interior do Mato Grosso, no último domingo (9).  Após ser dada como morta, a mulher de 93 anos, conhecida como Dona Caluzinha, estava sendo sepultada quando um dos presentes percebeu o aumento da temperatura corporal do corpo e chamou um médico. As informações são do Correio Braziliense.

Após ter os dados vitais constatados, Caluzinha foi encaminhada para o Hospital Municipal Oswaldo Cruz. No entanto, apesar das tentativas das equipes médicas, ela foi dada como morta novamente. A história viralizou nas redes sociais através do perfil de Ataíde Arcoverde, humorista morador da cidade.

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“Oito horas depois do velório rolando, dona Caluzinha está quente. Aí alguém olha para dona Caluzinha, eis que ela abre o olho e dá uma piscada. Bom, nem preciso falar para vocês, a metade correu do velório e a metade correu para ver se dona Caluzinha estava mesmo viva”, contou em um vídeo postado no Instagram.

De acordo com o noticiário Repórter MT, as causas da morte, tampouco do fenômeno que a trouxe de volta, não foram esclarecidas. Apesar disso, existe uma condição chamada “catalepsia”, que pode levar a uma falsa morte, reduzindo os sinais vitais da vítima e causando o enrijecimento dos músculos. Em geral, a condição dura até dez minutos, mas pode se estender por horas ou dias.

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Quase três dias após ser morto em confronto com a polícia, o serial Killer Lázaro Barbosa foi enterrado na tarde desta quinta-feira (1º), depois que uma pessoa anônima pagou o sepultamento.

O enterro foi realizado em Cocalzinho de Goiás e restrito aos familiares, que optaram por não divulgar o horário e local exato por questões de segurança. 

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A funerária disse ao jornal O Globo que o pagamento aconteceu de forma anônima e que não houve nenhum tipo de doação por parte da empresa. Além disso, a funerária garantiu que o pagamento foi realizado por um terceiro a pedido de um advogado.

O corpo do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), foi sepultado no início da noite deste domingo, 16, em jazigo da família, no Cemitério do Paquetá, em Santos. Foi uma cerimônia "curta e simples", disse o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que participou da cerimônia ao lado da esposa, Bia Doria.

"Bruno deixa o legado de alguém compartilhador. Do ponto de vista da vida pública, deu exemplo de honestidade, decência, diálogo, a defesa da liberdade, da diversidade, o direito de todos, dos mais pobres e desvalidos", disse João Doria ao deixar a cerimônia.

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O sepultamento e a cerimônia foi acompanhada por familiares e amigos próximos do prefeito.

A tragédia da escassez de oxigênio, que acometeu Manaus nos últimos dias, fez com que a cidade batesse um mórbido recorde. A capital amazonense registrou, entre quarta (13) e sexta-feira (15), 213 sepultamentos em seus cemitérios. O número é maior do que quando o município enfrentou seu ápice de mortes por Covid-19, com 198 pessoas sepultadas, em 2020.

O Estado do Amazonas tem enfrentado um colapso no sistema de saúde, agravado pela quantidade de infectados após as festas de final de ano. Além das mortes por conta da falta de oxigênio, muitas pessoas têm morrido em casa, segundo o monitoramento da Prefeitura de Manaus. 

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De acordo com a White Martins Gases Industriais do Norte Ltda, responsável por fornecer oxigênio à rede de saúde do Estado, houve um aumento no consumo diário de oxigênio, que saltou de 40 mil metros cúbicos em 30 de dezembro, para 76,5 mil metros cúbicos. Com a falta do insumo para o tratamento adequado muitos pacientes morreram asfixiados. 

Artistas se unem para conseguir oxigênio

Encorajados pelo humorista Whindersson Nunes, diversos artistas fizeram a compra de oxigênio para Manaus. Whindersson se prontificou a doar 20 cilindros de 50L de oxigênio para hospitais da capital amazonense e cutucou os colegas famosos. "Alô, meus amigos artistas! Na hora de fazer show é tão bom quando o público nos recebe com carinho, né. Vamos retribuir?". Assim como ele, Tirulipa, Simone e Simaria, Tatá Werneck, Luciano Huck, Marília Mendonça, Bruno Gagliasso, Paola Carosella, Paulo Coelho, Marcelo Adnet e o sertanejo Gusttavo Lima fizeram suas contribuições.

A Prefeitura de Ipatinga-MG foi condenada a indenizar um homem que enterrou o próprio pai por falta de coveiros no cemitério. A gestão deverá pagar R$ 5 mil por danos morais.

O filho afirmou no processo que pagou R$ 216,90 à prefeitura para o sepultamento no cemitério local. Na hora marcada, os coveiros não apareceram e ele precisou colocar o caixão na cova. 

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Segundo o autor da ação, houve descaso e negligência da prefeitura. Ele solicitou uma indenização de R$ 200 mil.

 A prefeitura alegou que o sepultamento ocorreu em um domingo e o único funcionário que atende o cemitério estava de folga. De acordo com o município, como há falta de funcionários, uma empresa auxilia a administração fazendo os enterros. No dia do sepultamento, entretanto, o diretor da empresa não foi encontrado pelo gerente do cemitério.

 O gerente disse ter ligado também para a proprietária de funerária responsável pelo velório, para que disponibilizasse funcionários para o serviço. O gerente argumento que tais atitudes demonstram que não houve negligência.

 Na primeira instância, a Prefeitura de Ipatinga foi condenada ao pagamento de R$ 15 mil. Ela recorreu e o valor, na segunda instância, foi modificado para R$ 5 mil.

Desde a criação do Comitê de Resposta Rápida ao Coronavírus, Recife direcionou 2.556 vagas para sepultamento de vítimas da Covid-19 e da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Dois meses após os primeiros casos, 70% dessas vagas (1.756 enterros) já foram preenchidas e a prefeitura está preocupada com um eventual colapso funerário.

Para evitar a crise funerária, a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) informou que serão construídas mais 3,5 mil gavetas destinadas às vítimas de Covid-19 e Srag. Atualmente, o município tem sepultado as vítimas do novo coronavírus nos cemitérios de Santo Amaro, na área central do Recife, e Parque das Flores, na Zona Oeste. A princípio, as novas gavetas serão erguidas no Cemitério de Santo Amaro.

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Os últimos dados levantados pela Emlurb mostram que já havia aumento no número de enterros em março deste ano em comparação com o mesmo mês em 2019. Em março de 2020 foram 1.156 sepultamentos nos cemitérios municipais, enquanto no mesmo mês em 2019 houve registro de 1.047 enterros. 

Já era prevista a expansão nos cemitérios de Santo Amaro e Parque das Flores, mas as obras foram antecipadas devido à pandemia. Em abril e maio, os números de óbitos seguiram aumentando e, nos últimos dias, Pernambuco tem registrado mais de mil casos confirmados da doença por dia. 

As obras no Cemitério de Santo Amaro vão começar mediante contratação direta, ou seja, sem o rito prévio de licitação. Dessa forma, as vagas serão construídas de forma mais ágil.

O Cemitério Municipal Campo Santo São José, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), reservou duas alas extras cada uma com 268 gavetas, totalizando 536, para pacientes mortos pela Covid-19.

Desde o início do mês de abril, foram enterradas no município quatro pessoas que morreram em decorrência do novo coronavírus e 46 pessoas com a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).

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Não há realização de velório e os caixões são mantidos fechados em casos de óbitos associados à Covid-19. "Nós entendemos que os familiares têm o direito de se despedir do seu ente querido, mas nós estamos seguindo as orientações dos órgãos responsáveis. É doloroso não poder velar um parente, mas nós pedimos a compreensão e fazemos um apelo para que as pessoas entendam que essa doença é perigosa", diz Gisélia Pereira, uma das administradoras do cemitério.

No início desta semana, cemitérios de Recife e Olinda fizeram abertura de sepulturas extras devido à demanda. Os enterros podem ser acompanhados por, no máximo, dez pessoas não consideradas vulneráveis.

Contêineres foram instalados em cemitério de Manaus-AM para 'guardar' corpos antes do sepultamento. Hospitais da cidade já haviam recebido contêineres para acondicionar corpos e evitar que os mortos dividissem espaço com os pacientes.

 No Cemitério Nossa Senhora Aparecida, na zona oeste da capital, foram instalados três contêineres na terça-feira (21). É no local que está sendo enterrada a maioria das vítimas da doença.

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 Em um dos espaços será instalado um escritório improvisado do serviço SOS Funeral, que atende a população mais vulnerável de forma gratuita. Os outros dois servirão para acondicionar corpos. As unidades móveis foram doadas à prefeitura.

 As câmaras vão armazenar os caixões enquanto os familiares aguardam o momento do enterro. A prefeitura espera com a medida dar mais agilidade ao atendimento do SOS Funeral.

 O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, já afirmou que o sistema funerário da cidade está em colapso. Na segunda-feira (20), 106 pessoas foram sepultadas. No cemitério que recebeu as câmaras, as vítimas do coronavírus estão sendo enterradas em cova coletiva.

Um homem de 23 anos foi assassinado enquanto acompanhava sepultamento no Cemitério de Águas Compridas, em Olinda, Região Metropolitana do Recife, na terça-feira (31). O homem que estava sendo enterrado havia sido assassinado na segunda-feira (30). A Polícia Civil não confirma se os dois homicídios têm relação.

As informações iniciais são de que pelo menos três homens entraram no cemitério e efetuaram disparos de arma de fogo contra a vítima. O Instituto de Criminalística (IC) identificou, inicialmente, dois calibres na cena do crime, confirmando que havia mais de uma arma de fogo.

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Segundo informações recebidas pela polícia, houve troca de tiros e os suspeitos levaram a arma da vítima. As investigações foram iniciadas pelo delegado Magno Feitosa, da Força Tarefa de Homicídios Norte. O caso será investigado pela 9ª Delegacia de Polícia de Homicídios.

Com a seguradora se negando a pagar a indenização até que a morte do segurado fosse comprovada, familiares resolveram levar o cadáver do parente até a seguradora. O caso aconteceu nesta semana em KwaZulu-Natal, na África do Sul. Sifiso Justice Mtshali estava morto desde o dia 7 de novembro. 

A empresa explica que a não liberação do dinheiro aconteceu porque a documentação estava com um problema que impedia que o seguro fosse liberado para o sepultamento de Sifiso. O caso, um tanto quanto inusitado, foi divulgado pelo site Daily Sun.

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À emissora, os familiares confirmaram que tiveram ajuda de funcionários do necrotério da região e de uma empresa funerária para levar o cadáver à seguradora. Só ao ver o cadáver que a seguradora aceitou pagar a indenização e se desculpou pelo ocorrido. 

Como já diz a sabedoria popular, a única certeza que temos nesta existência é de que um dia vamos morrer. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, cerca de 3.500 pessoas morrem diariamente no Brasil e, ainda de acordo com o órgão, dentro de 28 anos o país terá mais mortes do que nascimentos anualmente. Esses números garantem a manutenção de um segmento que desconhece o significado da palavra crise - o funerário -, que fatura até R$ 7 bilhões por ano, segundo o Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep).

Com clientela permanente - e numerosa - este mercado precisa estar atento às demandas e necessidades de quem atende. Os modelos de funerária com caixões, ou melhor, urnas, simplórias, e cemitérios 'gelados' e cavernosos estão ultrapassados. A tendência atual do segmento é humanizar ao máximo o processo de luto dos que ficam, prestando um serviço cada vez mais personalizado, leve e, em alguns casos, bastante luxuoso.

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Para dar conta das novidades, o mercado funerário conta com uma grande quantidade de feiras e exposições dentro e fora do Brasil, relacionadas a esse universo. Nelas, empresários e profissionais do ramo se atualizam acerca dos novos modelos, estilos e formatos existentes para velórios e sepultamentos e os importam a partir da compatibilidade com a cultura de cada país. Nesses eventos, é possível encontrar opções das mais variadas e inusitadas, como urnas com glitter, produzidas pela empresa inglesa The Glitter Cofin Company; e as cerimônias que velam o morto como se ainda estivessem vivos, como os realizados pela Funerária Marín, de Porto Rico. 

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No Brasil, a tendência que está dominando o mercado é a do 'menos é mais'. As empresas estão buscando maior leveza para velórios e sepultamentos, sem contar na busca pela personalização dos serviços. Os cemitérios, sobretudo os particulares, também estão buscando tornar-se locais mais agradáveis oferecendo paisagens de muito verde em um ambiente de bastante tranquilidade.

Esse é o conceito de 'cemitério parque', empregado no Morada da Paz, cemitério do Grupo Vila, localizado em Paulista, Região Metropolitana do Recife. O lugar conta com 150.000 m², nos quais estão espalhados jardins, árvores e fontes que compõem o que eles chamam de “Campo Santo”, o local onde são sepultados os corpos. Os jazigos são sinalizados com pedras de mármore para que tenham maior leveza e elegância. Além disso, o espaço é pet friendly e é possível visitar os seus acompanhado pelo animalzinho de estimação. 

Paulyana Beltrão é supervisora administrativa do cemitério e há 11 anos trabalha no segmento. Ela começou como cerimonialista fúnebre e já acompanhou muitas mudanças no que diz respeito a velar e sepultar. "Eu comecei em 2008, quando eu botava no Google: 'cerimonialista fúnebre', não aparecia nada, era uma coisa nova. Fui a primeira no Grupo Vila, era tudo novo, a gente foi construindo (o trabalho)  de acordo com as necessidades das famílias". 

Ela explica que de lá para cá, a função do cerimonial se tornou quase indispensável e são esses profissionais que cuidam de todos os detalhes na hora de organizar e realizar as cerimônias de despedida. A personalização do serviço, formatando os velórios de acordo com o que cada cliente deseja, é o que pede o mercado atual. "A gente sabe que em uma cerimônia fúnebre preparada de acordo com o que a família pediu, a gente vai ser um facilitador do processo de luto. O feedback dessas famílias é algo maravilhoso", diz Paulyana. 

Paulyana trabalha no mercado funerário há 11 anos. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

A humanização na despedida dos entes queridos é buscada nos menores detalhes e ao longo de todo o processo. Para isso, são criados ambientes com tons neutros, mobília confortável e espaço de convivência para os visitantes, onde pode ser servido um coffee break. No Morada da Paz, uma sala específica, com banheiros privativos, área de integração e de estar, além de espaço mais reservado para a colocação da urna, foi criada pensando em oferecer maior privacidade e comodidade aos clientes. Segundo Paulyana, essa tendência é recente e foi trazida da Europa. "Querendo ou não, é um encontro social, é um momento de se amparar, mas também há muito papo colocado em dia, as pessoas se reencontram e conversam", explica. A sala não tem qualquer paramentação religiosa mas isso pode ser revertido caso seja do desejo da família.

No Grupo Baptista, localizado no bairro de Santo Amaro, região central do Recife, as salas de velório seguem modelo parecido. Pintadas em cores claras, com sofás confortáveis e climatização, elas também contam com telões que podem exibir mensagens espirituais ou fotos do falecido, tudo acompanhado por música neutra ou religiosa. “A gente procura montar sempre um ambiente leve para que as pessoas fiquem mais tranquilas e confortáveis, é a tendência do mercado. O menos nessa hora ele se torna mais”, explica Herton Viana, proprietário da empresa. 

O grupo é remanescente da Casa Baptista, funerária com mais de 100 anos que funcionou na capital e acabou se desmembrando. Herton tem mais de duas décadas atuando no segmento funerário: "Quando eu cheguei, há uns 22 anos, a gente ainda fazia aquelas urnas roxa, preta, branca - eram no máximo quatro cores. Não tinha a variedade que a gente tem hoje", diz em referência à diversidade do mercado atual. 

Essa variedade pode ser encontrada não só nos serviços oferecidos como também nos produtos. As urnas funerárias, os caixões, vão do mais simples ao mais luxuoso, acompanhados pelos valores que podem ir de R$ 1.500 a R$ 17 mil, em diante. Elas vêm em cores e formatos variados, podendo ter escudo de time de futebol, bandeira LGBT, pinturas perolizadas, brilhantes cravados, tamanhos especiais para pessoas obesas  e interior confortável revestido de veludo, rendas e cetim. Sem esquecer do acolchoamento no fundo e o travesseiro. Em algumas indústrias, os modelos são desenvolvidos a partir de conceitos que vão do “glamour” ao “requinte francês” com destino a pessoas que foram “símbolo de liderança”, que “transcenderam” ou ainda as que tiveram uma “trajetória de proteção e união” em vida. 

Herton está há mais de 20 anos no segmento. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Para quem opta pela cremação, o mercado também dispõe de grande variedade de modelos. As urnas podem ser biodegradáveis - podendo ser cultivadas em vasos e jardins -, de madeira, de bronze, e até assinadas por renomados artistas plásticos, como as desenhadas pelo pernambucano Ricardo Brennand para o Morada da Paz. Também é possível guardar as cinzas de um ente querido em pequenos pingentes em formatos diversos que podem ser levados em colares ou pulseiras. Essas urnas podem ser mais acessíveis, com preços começando em R$ 500. Já as desenvolvidas por Brennand saem pelo valor de R$ 4.000. 

A cremação também é uma tendência que vem crescendo no país. Nos últimos 20 anos, o número de crematórios aumentou em 1.000 %. Os motivos que levam uma família a cremar o seu falecido são os mais diversos, os custos, um pouco menores que os de um sepultamento tradicional, costumam pesar na hora da escolha. Os donos de pet já contam com o serviço em alguns lugares do Brasil e para os animaizinhos também há pompas e circunstâncias na hora do adeus final. 

No entanto, o Nordeste ainda não prioriza essa opção. Segundo Paulyana Beltrão, no cemitério em que ela trabalha apenas 27% dos serviços são os de cremação. Apesar disso, já há uma preocupação em atender de forma confortável os clientes que escolhem essa maneira de se despedir. No Morada da Paz, a cerimônia de cremação envolve homenagens ao falecido com projeções de vídeos e música, chuva de pétalas  e na hora da entrega das cinzas uma sala especial é usada para que a família possa reviver a emoção da despedida. 

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Funeral personalizado

A personalização de velórios e sepultamentos é tendência absoluta no mercado atualmente. O objetivo dos chamados profissionais do luto - pessoas que trabalham em função dos que já se foram e seus familiares - é transformar cada despedida em um momento especial, realizada exatamente como deseja cada cliente. Para isso, agentes funerários e cerimonialistas precisam estar atentos às necessidades de cada família para transformar o momento do adeus em algo marcante e o menos doloroso possível.

"Antigamente se vendia o caixão, botava o corpo e ia pro cemitério, hoje não, hoje a gente faz uma homenagem a quem está partindo e aos familiares. A mudança do nosso segmento foi bem considerável", diz Herton Viana, que relembra de uma vez em que precisou mandar fabricar em uma indústria do Rio Grande do Sul uma urna roxa para atender ao último pedido de uma cliente.  

Os cerimonialistas ficam responsáveis por todo o processo do funeral, do começo ao fim. Eles preparam discursos, ornamentam salas e capelas e, em alguns casos, até mandam produzir camisas em homenagem ao morto, posts em redes sociais e o que mais a família pedir. Tudo é feito de acordo com os gostos e preferências que o falecido tinha em vida para que o último contato dos familiares seja percebido como uma celebração de sua passagem nesta existência.

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Os profissionais que fazem a necromaquiagem também se esforçam para dar ao momento um outro colorido. Eles fazem escova nos cabelos, reconstroem partes do rosto se preciso e colocam o perfume preferido do morto no corpo. As estratégias, na verdade, são voltadas para os vivos, que a partir delas acabam passando pelo momento de forma mais confortável e acolhedora. 

"Preparar uma cerimônia fúnebre é uma caixinha de surpresa. Quando a  gente pensa que já viu tudo a família vem e pede coisas que a gente nunca pensou", diz Paulyana. Ela conta que, certa vez, a irmã de um artista plástico falecido pediu que fossem misturadas às suas cinzas um pouco de glitter. A purpurina e a cinza seriam colocadas em um quadro feito pelo morto como última homenagem. 

Profissionais do luto

Cerimonialistas e agentes funerários trabalham para atender todos os pedidos dos familiares. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Entender o luto com um processo maior e mais profundo é importante para que agentes, cerimonialistas, atendendentes e demais profissionais do ramo possam oferecer um melhor serviço. A partir dessa compreensão, o mercado vem adequando seus produtos e serviços para que despedir-se torne-se uma experiência menos traumática e dolorosa. "Nós somos a extensão de cada família, nós precisamos fazer uma leitura da dor dela para atender suas necessidades", diz Herton. 

Apesar do tabu que ainda existe na sociedade em relação a esses lugares, como cemitério e funerária, e serviços, as pessoas que se dedicam a esse ramo, no entanto, não se detém a isso. Eles se vêem como "servidores" e entendem a importância do seu ofício como sendo ferramentas de apoio aos que estão passando por um momento de sofrimento. "A gente tem a guarda de pessoas muito especiais para os seus, é uma responsabilidade e é muito importante. É entender a dor do outro e fazer o possível para que aquilo se torne mais leve", sintetiza Paulyana.  

 

O sepultamento das vítimas do deslizamento em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), ocorre neste sábado (15). O Corpo de Bombeiros segue fazendo buscas por dois irmãos, de 14 e 6 anos.

Às 11h ocorreu o velório de Edivaldo Ferreira da Silva Filho, de 22 anos. O sepultamento no Cemitério Municipal de Camaragibe estava marcado para as 14h. Edivaldo era marido da sobrevivente Larissa Lafayete, de 20 anos. Larissa está consciente e se recupera de cirurgia no fêmur.

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O sepultamento das demais vítimas está agendado para às 16h30 com sepultamento às 17h, também no Cemitério Municipal de Camaragibe. Serão velados Edilene Maria da Conceição, 30, e seus filhos Kauã Ricardo da Silva, 8, Bianca Maria da Conceição Albuquerque, 3, e Beatriz Maria Conceição de Albuquerque, 11 meses.

Também filhos de Edilene, estão desaparecidos Ítalo Wengel de Souza, 14, e Lucas Ricardo da Silva, 6. Na sexta-feira (14), o prefeito da cidade, Demóstenes Meira (PTB), disse que ninguém era culpado pelo ocorrido. "Não há culpa de ninguém no que aconteceu. Ninguém esperava que chuvas de 15 dias caíssem em um único dia. É uma fatalidade", afirmou em pronunciamento.

Arrecadação

A Prefeitura de Camaragibe disponibilizou cinco pontos na cidade para receber donativos. Os locais recebem doações de roupas, alimentos, agasalhos, cobertores e produtos de higiene e limpeza para as pessoas que sofreram com as chuvas da quinta-feira (13).

O recebimento está sendo feito das 8h às 18h, em quatro pontos: Secretaria de Assistência Social (Avenida Ersina Lapenda, 107, Timbi); Prefeitura de Camaragibe (Avenida Belmino Correia, Timbi); Comando da Guarda Civil Municipal (Avenida Tiradentes, 153, Jardim Primavera); Secretaria de Desenvolvimento Econômico (2ª Travessa Padre Oseas Cavalcante, 800, ao lado da Delegacia); e loja Photoshop (Avenida Belmino Correia, 660, em frente à Rua Eliza Cabral).

A equipe de assistentes sociais do órgão municipal está realizando, junto à Defesa Civil, o cadastramento das famílias prejudicadas para realizar o repasse das doações.

Foto: BombeirosPE/Divulgação

O corpo do cantor Tales Volpi Fernandes, de 25 anos, conhecido como MC Reaça, foi sepultado nesta segunda-feira, 3, no Cemitério Parque dos Indaiás, em Indaiatuba, cidade do interior de São Paulo. Compositor de músicas de apoio à campanha eleitoral do presidente Jair Bolsonaro, MC Reaça foi encontrado morto no sábado, dia 1º, na margem da rodovia D. Pedro I, em Valinhos. O caso foi registrado pela Polícia Civil como "possível suicídio" - ele estava pendurado por uma corda em uma árvore.

Horas antes, a família de uma jovem com quem o cantor teria um relacionamento extraconjugal (ele era casado) o acusou formalmente de agressão. A vítima, uma agente de viagens de 28 anos, continuava internada nesta segunda-feira no Hospital Augusto de Oliveira Camargo, em Indaiatuba, com ferimentos no rosto e fratura em dois pontos do maxilar.

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Conforme um familiar da vítima, que pediu para não ser identificado, o músico a agrediu violentamente após ser informado de que ela estava grávida. O próprio cantor teria ligado para o seu pai e para sua madrasta relatando o episódio.

O caso foi registrado na Polícia Civil de Indaiatuba. A assessoria do hospital informou que a jovem deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permanecia internada, em observação - não estava descartada a possibilidade de ela ter de passar por uma cirurgia. O hospital não confirmou se a jovem está grávida.

Repercussão

O presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e aliados publicaram mensagens no Twitter, no domingo (2), em que lamentaram a morte de MC Reaça, e exaltaram suas qualidades e o papel do músico na campanha do então presidenciável do PSL. Não houve, no grupo, entretanto, quem comentasse a agressão à agente de viagens.

"Tales Volpi, conhecido como MC Reaça, nos deixou no dia de ontem (sábado). Tinha o sonho de mudar o País e apostou em meu nome por meio de seu grande talento. Será lembrado pelo dom, pela humildade e por seu amor pelo Brasil. Que Deus o conforte juntamente com seus familiares e amigos", diz mensagem publicada por Bolsonaro no domingo.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) publicou uma foto em que aparece ao lado do músico, fazendo o gesto de "arma" com as mãos, durante um ato de campanha em Campinas (SP), no ano passado. "Fica a imagem de um homem alegre, trabalhador, gente fina e criativo. A sua força deu resultado! Vai com Deus Tales Volpi 'MC Reaça'", escreveu.

Já o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), o filho "02", divulgou um vídeo em que MC Reaça defende, recitando versos, a eleição de Bolsonaro. "Obrigado sempre pela força. Descanse em paz", afirmou o vereador.

Parlamentares de oposição, por outro lado, criticaram o presidente. "MC Reaça e o machismo cotidiano. Fez músicas em que classificava mulheres de 'cadelas' e que deveriam ser alimentadas 'com ração'. Recebeu honrarias de Bolsonaro e Flávio compartilhava vídeos com estas baixarias. Agrediu a amante grávida e se suicidou. O feminismo é necessário", escreveu o deputado Ivan Valente (PSOL-RJ).

A Polícia Civil de Valinhos informou que as circunstâncias da morte do músico serão investigadas. O laudo preliminar sobre a causa do óbito deve ser entregue nesta semana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Foi enterrada neste domingo (14) a primeira vítima do desabamento de dois prédios na comunidade do Muzema, na zona oeste do Rio. Cláudio José de Oliveira Rodrigues, de 40 anos, era pastor. Ele foi sepultado no cemitério do Pechincha, com a presença de mais de 100 pessoas, inclusive da filha de 10 anos, uma das sobreviventes do desabamento.

A pequena Clara teve ferimentos leves. Já Adilma Rodrigues, esposa do pastor, de 35 anos, continua internada em estado grave no CTI do hospital Lourenço Jorge, localizado na Barra da Tijuca.

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Resgate

Bombeiros permanecem na comunidade do Muzema em busca de sobreviventes. O domingo foi de chuva leve, o que dificulta o trabalho. Até o início da noite deste domingo, 15 pessoas permanecem desaparecidas. Nove mortes já foram confirmadas. Desde a manhã de sexta, 100 militares da corporação atuam nas buscas com o auxílio de cães farejadores, drones e helicópteros.

Na noite de sábado, foi encontrado o corpo de um menino nos escombros. Com mais essa vítima, chegou a nove o número de mortos. O corpo da criança foi encontrado por volta das 22h deste sábado (13). Duas horas antes, os bombeiros haviam localizado mais uma vítima, uma mulher, entre os escombros. Os dois corpos, ainda não identificados, foram encaminhados para o Instituto Médico Legal.

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