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Um gari, que não teve o nome revelado, ganhou na Justiça do Trabalho de Minas Gerais o direito de receber uma indenização por danos morais no valor de R$ 20 mil, após sofrer lesões durante o serviço de coleta de seringas descartadas inadequadamente.

O trabalhador, que começou a fazer a coleta de lixo em março de 2016, informou judicialmente que foi vítima de dois acidentes de trabalho, tendo o primeiro acontecido em outubro de 2017 e o segundo em dezembro do mesmo ano - sendo necessário o seu afastamento das atividades por sete e cinco dias, respectivamente.

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Os acidentes teriam ocorrido enquanto atuava em vias públicas da cidade de Ribeirão das Neves. O homem relata que o receio de ter sido contaminado por vírus como o HIV, hepatite dos tipos B e C causou traumas psicológicos e conta nos autos que a empregadora não teria prestado as assistências necessárias.

O gari alega ter sido dispensado em janeiro de 2018, após informar que precisaria passar por uma cirurgia para retirar pedra nos rins. A indenização por danos morais teria sido pedida pelo trabalhador na Justiça por ter, segundo ele, sido demitido de forma discriminatória pela empresa.

A empregadora confirmou a ocorrência dos acidentes, mas alegou que sempre forneceu os Equipamentos de Proteção Individual e que o acidente aconteceu por um caso "fortuito". A empresa negou que tenha havido discriminação na dispensa.

A juíza relatora Ângela Castilho Rogêdo Ribeiro entendeu que não se evidenciou qualquer conduta ilícita da empregadora relativa à dispensa do empregado, não restando provada a suposta conduta discriminatória. 

No entanto, Rogêdo reconheceu o acidente de trabalho. “A atividade desenvolvida pela empresa era de risco para aquele tipo de acidente, o que permite a aplicação da responsabilidade objetiva. Responsabilidade que independe de culpa, pois aquele que, por meio de sua atividade, cria um risco de dano, é obrigado a repará-lo, independentemente de prova de culpa ou dolo”.

Identificada a presença do dano e da responsabilidade objetiva da empresa, a juíza concluiu pela indenização. “Não podemos olvidar a angústia sofrida pelo trabalhador em razão do risco de contaminação com uma série de patologias, como o HIV, hepatite B, hepatite C”, disse.

O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região confirma que o empregado já recebeu os seus créditos trabalhistas e que o processo foi arquivado definitivamente.

Três pessoas que se passavam por médicas sem a devida habilitação foram denunciadas pelo Ministério Público do Estado do Mato Grosso por exercício ilegal da medicina no município de Água Boa-MT. O trio é acusado de substituir medicamentos de ponta por outros sem a mesma eficácia, reutilizar materiais descartáveis e deixar de alimentar paciente da UTI. Também foram acionados os sócios administradores da empresa responsável por prestar serviços ao hospital.

Os investigados foram denunciados também por expor a vida ou a saúde de outras pessoas a perigo, associação criminosa e falsidade ideológica. Segundo o MPMT, várias reclamações relacionadas à atuação dos denunciados chegaram ao órgão. Um inquérito policial apura possíveis consequências criminais envolvendo a morte de duas pessoas.

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O grupo atuou no Hospital Regional Paulo Alemão entre os meses de abril e maio deste ano. Segundo a denúncia, eles atuaram sem a supervisão do médico responsável, prescrevendo medicamentos, realizando intubação e massagem cardíaca. 

Para poupar gastos, insumos descartáveis como seringas, agulhas, frascos utilizados para dietas e frascos e soro teriam sido reutilizados pela unidade hospitalar. Um paciente da UTi teria ficado três dias sem receber alimentação.

Com informações da assessoria.

O emoji de seringa foi eleito o que melhor representa o ano de 2021. Na segunda posição ficou o emoji de micróbio, que costuma ser usado em associação ao coronavírus. A premiação ocorreu no sábado (17), data em que é celebrado o Dia Mundial do Emoji.

A premiação foi realizada pelo Emoji Awards, que montou enquetes no Twitter. Na primeira votação, os internautas tiveram que escolher os finalistas. Além da seringa e do micróbio, disputavam, por exemplo, o coração partido e uma carinha usando máscara.

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Na final, a seringa teve 53,9% dos votos. O micróbio teve 46,1% dos votos dos internautas.

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A seringa usada por uma técnica de enfermagem investigada por não aplicar a vacina contra a Covid-19 corretamente foi encontrada ainda com o imunizante no lixo. O caso ocorreu no município de Itatitba-SP.

O vídeo da funcionária vacinando um idoso de 87 anos circulou nas redes sociais. É possível observar que a técnica coloca a agulha no braço do idoso, mas não injeta a dose. Ela tinha alegado à prefeitura que o vídeo havia sido editado.

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A família do idoso procurou a unidade de saúde e mostrou o vídeo. Segundo relato do secretário de Saúde, Renan Dias Irabi, à Polícia Civil, a técnica de enfermagem foi chamada e parecia calma.

A equipe decidiu fazer uma busca na área de descarte e encontrou a seringa ainda cheia com a dose. O idoso foi convocado outra vez e recebeu a vacina. 

De acordo com o secretário, a funcionária foi afastada e o ocorrido será apurado. A Polícia Civil também abriu inquérito.

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Em Goiânia, a idosa Floramy de Oliveira Jordão, de 88 anos, se apresentou para a vacinação na quarta-feira, 10, e a enfermeira introduziu a agulha no braço dela, mas não inoculou o imunizante. A cena foi registrada pela filha, Luciana Jordão, de 57 anos.

"Eu estava filmando e percebi na hora que ela não tinha aplicado, pois a vacina estava toda na seringa. Questionei e ela admitiu que não tinha injetado. Disse que foi um erro e vacinou de novo", contou. A prefeitura apura o caso e a profissional foi afastada.

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Segundo ela, a mãe ficou muito nervosa com o problema e com a repercussão do caso. "Ela foi picada pela agulha duas vezes, ao invés de uma." A Secretaria Municipal de Saúde informou que a enfermeira foi afastada da campanha de vacinação contra a covid-19 e ainda responde a processo administrativo.

Ainda segundo a pasta, os elementos já colhidos indicam que a profissional não agiu de má-fé. "Embora seja uma profissional experiente, tudo aponta para falha humana não intencional", disse a administração municipal.

O caso levou a um reforço nos procedimentos de segurança. Supervisores passaram a acompanhar todo o processo e foi incentivada a presença de acompanhantes da pessoa idosa no momento da vacinação. "Como a vacinação está sendo feita em sete escolas, em locais amplos e arejados para evitar aglomeração, inclusive pelo sistema drive-thru, não é possível ter câmeras em todos os locais, mas os supervisores acompanham e registram tudo", disse a pasta.

Até esta quinta, haviam sido aplicadas 5.314 doses na capital goiana, incluindo idosos acamados. Idosos, profissionais de saúde e indígenas estão entre os grupos prioritários da campanha nacional de vacinação contra a covid-19.

Até o meio do ano, as seringas e agulhas de outros países entrarão no Brasil sem pagar tarifas. O Comitê-Executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu zerar o imposto de importação até 30 de junho. A medida ajudará a reforçar o combate à pandemia de covid-19.

Até agora, esses produtos pagavam 16% de alíquota para entrar no país. A Camex também suspendeu, até o fim de junho, uma sobretaxa aplicada para as seringas descartáveis importadas da China.

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Desde 2009, o Brasil aplica uma medida antidumping - punição autorizada pelas normas internacionais quando um país julga haver concorrência desleal à indústria nacional - às seringas descartáveis chinesas. Desde 2015, a sobretaxa estava fixada em US$ 4,55 a cada quilograma de mercadoria importada.

Tarifa zerada

Com as duas medidas, a lista de produtos com tarifa zerada para o combate à pandemia de covid-19 aumentou para 303 produtos. Desde março do ano passado, o Comitê-Executivo da Camex avalia o abastecimento brasileiro de produtos de saúde e promove ajustes na lista com base na avaliação do Ministério da Saúde da situação da pandemia no país. Até agora, foram emitidas 16 resoluções de reduções tarifárias.

Na segunda-feira (4), o Ministério da Saúde havia requisitado a fabricantes instalados no país seringas e agulhas de estoques excedentes para a futura campanha de vacinação contra a covid-19.

 

Nesta quarta-feira (6) o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) usou sua conta no Twitter para criticar o presidente da República, Jair Bolsonaro, pela suspensão da compra de agulhas e seringas, segundo o mandatário, até que os produtos voltem ao “preço normal”. 

Ao criticar a decisão do presidente, Freixo lembrou uma compra de insumos para a produção de cloroquina feita sem licitação pelo Exército Brasileiro no último mês de maio, revelada em setembro de 2020. “Bolsonaro comprou TONELADAS de cloroquina SUPERFATURADA, mas suspendeu a aquisição de seringas por causa dos preços altos. Esse é o valor que o presidente dá a vida dos brasileiros”, escreveu o deputado.

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Além do deputado, outros membros da classe política também criticaram a postura do presidente. A deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL) chamou Bolsonaro de "sabotador do combate à Covid". Também deputado, José Guimarães (PT-CE) alegou que para o chefe do Executivo nacional "a alcunha 'genocida' não é exagero. Também crítico à gestão Bolsonaro, o senador Humberto Costa (PT-PE) disse que "Bolsonaro tenta justificar sua incompetência e irresponsabilidade jogando a culpa no colo dos outros".

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Relembre o Caso

Segundo informações da CNN Brasil, uma compra de 600 kg de difosfato de cloroquina, a base do remédio, foi feita ao Grupo Sul Minas por R$ 1.304/kg, ou seja, R$ 782.400. Antes, em março de 2020, o mesmo grupo forneceu 300 kg do produto por R$ 488/kg (R$ 146.400), preço igual ao que constava em uma licitação feita em 2019.

Diante do aumento de preço em 167%, o Ministério Público pediu que o Tribunal de Contas da União (TCU) investigasse a aquisição dos insumos com suspeitas de superfaturamento.

Em ofício ao tribunal, o Exército afirmou que a compra do medicamento não recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para tratamento da Covid-19 foi realizada por um suposto aumento de demanda pelo medicamento e também com o objetivo de “produzir esperança para corações aflitos”. 

“Preço Normal”

Nesta quarta-feira (6) Bolsonaro comunicou a suspensão de uma licitação para compra de agulhas e seringas que seriam destinadas à imunização contra a Covid-19 no Brasil "até que os preços voltem à normalidade". O motivo alegado foi que diante do interesse do Governo em adquirir o material para vacinação, “os preços dispararam". 

"Estados e municípios têm estoques de seringas para o início das vacinações, já que a quantidade de vacinas num primeiro momento não é grande", escreveu Bolsonaro em suas redes sociais. 

Apesar da afirmação do presidente, o pregão aberto pelo Ministério da Saúde para compra de seringas e agulhas fracassou. Era necessário adquirir 331 milhões de unidades, mas teve oferta para apenas 7,9 milhões. Segundo os fabricantes, não houve interessados porque o preço pago pelo governo está muito abaixo do mercado. 

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O secretário de Saúde André Longo garante que Pernambuco começou a preparar o processo de vacinação contra a Covid-19 no mês de setembro, contando atualmente com mais de 1,7 milhão de seringas em estoque. Longo acentua que mais 1,8 milhão de seringas já foram compradas e serão entregues nos próximos dias. Um outro processo de compra de mais 7 milhões de seringas está em processo, com previsão de encerramento até o final de janeiro. 

Além disso, o secretário garante que a rede de saúde está toda estruturada para que, assim que a vacina chegar na capital, em até no máximo quatro dias todos os municípios pernambucanos recebam as doses do imunizante. 

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"Pernambuco hoje, independente do esforço do governo federal, que se comprometeu em entregar seringas e agulhas, já tem em seus estoques capacidade de iniciar o seu processo vacinal, caso houvesse disponibilidade de vacinas. A rede de saúde do estado está pronta e preparada para receber a vacina da Covid-19", informa Longo.

O secretário estadual confirma que o governador Paulo Câmara esteve no Ministério da Saúde e recebeu o compromisso do ministro Eduardo Pazuello de que tudo está sendo feito com celeridade para garantir a imunização ao país inteiro.

André Longo aponta que não vai ficar apenas nas palavras e que o estado vai cobrar ações contundentes do governo federal em relação a vacinação no país. 

"O ministro da Saúde afirmou que independente do estado que vivam, os brasileiros serão imunizados dentro do PNI (Programa Nacional de Imunizações), que é o maior programa de vacinação universal do mundo", esclarece o secretário de Saúde de Pernambuco.

Ele espera que esse programa possa ser o maior coordenador nacional da imunização de todos os brasileiros em um menor prazo possível. André Longo garante que o estado não vai aceitar a politização da vacina e que o direito da imunização é de cada brasileiro e isso precisa ser cumprido.

O Estado do Espírito Santo comprou seis milhões de seringas para evitar a falta de insumos na campanha de vacinação contra a Covid-19. A informação foi divulgada pelo secretário Estadual de Saúde, Nésio Fernandes, durante evento da CBN Vitória. 

Segundo o secretário, do total de seringas compradas, 1,5 milhão será para a pronta-entrega. O Espírito Santo está se preparando, logisticamente, para começar a vacinação em janeiro de 2021 caso haja vacina já aprovada.

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Na última quinta-feira (8), o Ministério da Saúde anunciou a previsão de 140 milhões de doses da vacina para Covid-19. O governo espera que a população tenha acesso à imunização a partir de janeiro de 2021.

Entidades como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a União Europeia já mostraram preocupação sobre o risco de falta de seringas e de equipamentos necessários para imunização. Ainda não há informações se será necessária mais de uma dose das vacinas.

Para participar da campanha de vacinação, iniciada nacionalmente nesta segunda-feira (23), idosos do Recife saíram cedo de casa para driblar os riscos do Covid-19. Mais de 40 escolas e creches municipais foram disponibilizadas para garantir a imunização contra o H1N1 e evitar aglomerações. Esta foi uma medida para conter a disseminação do novo coronavírus.

"Doeu nada. Pior seria espalhar mais outro vírus por aí", destacou o aposentado Antônio Bernardo, de 83 anos. Inserido no grupo de risco, ele garante que, para evitar o contágio, segue atento às recomendações do Ministério da Saúde e está caprichando na higienização das mãos com água e sabão.

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Maria da Silva, de 61, foi à Escola Municipal Sítio do Céu, em Santo Amaro, na área Central do Recife, para garantir o medicamento. Sem utilizar equipamentos de proteção individual, ela reforça que segue restrita à quarentena e só deu um “pulinho” na rua porque mora próximo ao local. “Quem não tá preocupado né? Mas pra quê medo [de se vacinar]?”, brinca ao convidar os demais idosos, inseridos na primeira etapa da campanha junto aos profissionais de saúde.

A chefe de atenção à saúde, a assistente social Sheyla Almeida, relata que houve um fluxo intenso e calcula que aproximadamente 110 idosos foram imunizados no primeiro horário. Ela reforça que as pessoas que apresentam qualquer quadro viral devem esperar a melhoria e, só depois, tomar a vacina.

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O número de pessoas que procuraram atendimento médico alegando terem sido furadas durante as festas de Carnaval em Recife e Olinda só cresce. Desde o último dia 2 de março que 273 pessoas deram entrada no Hospital Correia Picanço. Todos os pacientes foram admitidos na unidade que é tida como referência estadual em doenças infecto-contagiosas.

Após triagem, 157 pessoas realizaram a profilaxia, que são medidas de preservação dos pacientes pós-exposição, para prevenir a infecção pelo vírus HIV. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), as demais pessoas que procuraram atendimento se recusaram a fazer o teste rápido, que é pré-requisito para o uso da medicação e, consequentemente, o tratamento.

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"Com isso, todos foram orientados a realizarem o monitoramento de possíveis infecções no Próprio Hospital Correia Picanço", acentua a SES

Para além do Correia Picanço, a secretaria confirma que os atendimentos podem acontecer nos Serviços de Atenção Especializada (SAE) dos municípios de São Lourenço da Mata (Hospital e Maternidade Petronila Campos); Caruaru (UPA Vassoural), Pesqueira (Hospital Dr. Lídio Paraíba) e Serra Talhada (Hospital Professor Agamenon Magalhães - Hospam).

"É importante ressaltar que os índices de transmissão por meio de picadas com agulhas infectadas são considerados baixos, em média 0,3%", garantiu a Secretaria Estadual de Saúde.

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A Polícia Civil divulgou, nesta segunda-feira (11), o retrato falado de um segundo suspeito de ter furado pessoas com seringa durante este Carnaval. A vítima contou ter sido furada por ele por volta das 13h do domingo (3) no Alto da Sé, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR).

Segundo o relato, o folião estava acompanhado de uma amiga. No momento em que sentiu a furada no braço, ele notou a presença de um homem fantasiado de anjo. Mais para frente, a amiga também sentiu a agulhada e o mesmo homem fantasiado estava próximo. “É um indício de que ele possa ser o autor”, resume o chefe da Diretoria Integrada Metropolitana (DIM), Ivaldo Pereira.

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Anteriormente, a polícia já havia divulgado o retrato falado do primeiro suspeito. Segundo a corporação, o primeiro retrato divulgado é de um homem que teria agredido a vítima na terça-feira (5), por volta das 18h30, no Bonfim, também em Olinda.

Era aguardada para esta segunda-feira a divulgação de um terceiro retrato falado, desta vez de uma mulher. A divulgação foi cancelada, entretanto, porque eram necessários maiores detalhes e informações, segundo Pereira. “A investigação prossegue para descobrir se essas pessoas dos retratos estão envolvidas e se mais pessoas também estão envolvidas”, diz o delegado.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), 108 pessoas procuraram o Hospital Correia Picanço, na Zona Oeste do Recife, por terem sido picadas por agulhas durante os festejos em Recife e Olinda. Todos os pacientes foram admitidos no Hospital Correia Picanço, na Zona Norte do Recife, que é referência estadual em doenças infecto-contagiosas.

Após triagem, 75 dos 108 pacientes tiveram indicação para fazer o tratamento padrão utilizado nos casos de acidentes com materiais biológicos, a profilaxia pós-exposição (PeP), que é usada na prevenção da infecção pelo HIV. Os demais ou se recusaram a fazer o teste rápido, que é pré-requisito para o uso da medicação, ou já tinham passado da janela de 72 horas preconizadas para início do tratamento. Com isso, serão acompanhados, de forma rotineira no Hospital Correia Picanço, para monitorar possíveis infecções.

Os pacientes medicados foram liberados com orientação de retorno após 30 dias para conclusão do tratamento. A Secretaria Estadual de Saúde destaca que os índices de transmissão por meio de picadas com agulhas infectadas são considerados baixos, em média 0,3%.

A Polícia Civil instaurou inquérito policial para investigar as denúncias de agulhadas durante o Carnaval de Recife e Olinda. Até o momento, a Secretaria Estadual de Saúde contabiliza 25 vítimas encaminhadas ao Hospital Correia Picanço, na Zona Norte do Recife.Segundo a Polícia Civil, o hospital será oficiado para identificar e tomar por termo as declarações das vítimas que se dirigiram àquela unidade especializada de saúde, visto que elas não registraram as ocorrências na polícia.A corporação também solicita que as vítimas compareçam voluntariamente e façam o boletim de ocorrência em alguma unidade. Cada caso resultará em um inquérito policial distinto. O crime investigado é o de expor a risco a vida de outrem por transmissão de moléstia grave, com pena de reclusão em regime fechado de até quatro anos.Todos os pacientes admitidos na unidade passaram pela profilaxia pós-exposição (PeP), tratamento usado na prevenção da infecção pelo HIV. Eles foram liberados após avaliação médica, com a orientação de retorno após 30 dias para conclusão do tratamento.

Após outros estabelecimentos fazerem promoções semelhantes, um bar no Recife também entrou na brincadeira sobre as quedas de Neymar durante os jogos da Copa do Mundo da Rússia oferecendo bebida grátis durante a partida entre Brasil e Sérvia às 15h desta quarta-feira (27). 

O Recanto Paraibano, que fica no bairro de Casa Forte, zona norte do Recife, oferecerá doses gratuitas de cachaça servidas em seringas toda vez que o craque da seleção brasileira for ao chão. De acordo com o estabelecimento, para ganhar a bebida gratuita, é necessário já estar consumindo cachaça no local. 

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A promoção foi divulgada através das redes sociais do estabelecimento que, na legenda, fez uma brincadeira bem humorada, afirmando que “do jeito que ele [Neymar] está caindo provavelmente teremos open bar de cachaça na seringa”. 

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A Justiça condenou o Metrô de São Paulo a indenizar em R$ 10 mil uma vítima de abuso sexual sofrido no ano passado em um vagão da Linha 3 - Vermelha. O assédio ocorreu em abril de 2016, quando um homem molestou a vítima, por trás, em um vagão lotado que havia partido da estação Brás rumo à Anhangabaú (centro).

A desembargadora Ana de Lourdes da Fonseca considerou "inquestionável o dano moral suportado pela autora (da ação), principalmente diante da grave afronta à sua liberdade sexual e à sua dignidade como pessoa humana."

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Em entrevista, o advogado Ademar Gomes, informou que recorreu da decisão por considerar o valor arbitrado "irrisório". Ele afirmou que casos de assédio no transporte público são passíveis de ações de danos morais, danos materiais - caso a pessoa fique afastada do trabalho ou tenha algum bem danificado - ou ainda danos estéticos, caso fique com alguma lesão no corpo.

Em nota, o Metrô afirmou que a sentença está em análise e disse que condena os crimes de abuso sexual dentro ou fora do transporte público. A companhia informou ainda, em nota, que possui uma rede de auxílio com mais de 3 mil agentes de segurança (uniformizados e à paisana) e de estação, treinados e preparados para atender e acolher as vítimas. O sistema é monitorado por 3.500 câmeras de vigilância, nas estações e trens, que ajudam na identificação dos infratores.

Seringa

O Metrô de São Paulo também foi condenado nesta terça-feira (3), pelo Tribunal de Justiça a pagar indenização a uma passageira que foi perfurada por um homem com uma seringa em agosto de 2016 na estação Paraíso, na zona sul de São Paulo. O advogado que representa a vítima solicitou R$ 50 mil de indenização, mas a Justiça determinou o pagamento de R$ 30 mil. Em nota, o Metrô informou que vai recorrer da decisão.

Na ocasião do incidente, a vítima contou que, ao desembarcar na Estação Paraíso, sentiu um pequeno incômodo na região da nádega quando subia as escadas rolantes. Ela continuou o percurso, sem prestar atenção ao ocorrido. Ao chegar em casa, em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, notou uma vermelhidão no glúteo direito.

A jovem decidiu procurar um infectologista no Centro de Especialidade Médica Samuel Klein, na cidade onde mora, que diagnosticou uma área endurada e avermelhada na região, provocada pela agulha. A vítima foi medicada e passou por exames.

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