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Ao apontar uma série de problemas dentro do Hospital Barão de Lucena, após fiscalizações, o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) anunciou, nesta quinta-feira (18), a interdição cautelar ética parcial da unidade hospitalar, localizada na Zona Oeste do Recife. Com a decisão, serão afetados os serviços de internamentos e atendimentos médicos que foram marcados com antecedência, exceto os de pacientes com câncer.

A medida tomada pelo Cremepe já havia sido notificada em dezembro à direção do complexo, que teve 30 dias para solucionar os problemas encontrados pela entidade. O conselho afirmou que o hospital, que integra a rede estadual de saúde, “sofre com um grande desabastecimento de medicamentos e insumos básicos”.

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“Uma vez constatada a continuidade das irregularidades notificadas, a interdição tem como objetivo preservar a dignidade do atendimento à população e a segurança do ato médico”, disse o Cremepe em nota.

Simepe se manifesta sobre interdição

O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) diz ter feito denúncias formais ao Cremepe sobre "o caos que o Hospital Barão de Lucena (HBL) se encontra, expondo ao risco profissionais e pacientes que buscam atendimento na unidade de saúde".

De acordo com o sindicato, além da falta de insumos básicos, a unidade hospitalar expõe os profissionais de saúde a jornadas excessivas e não oferece condições necessárias para o trabalho. O Simepe ainda aponta ausência de leitos e de medicações básicas.

"O Simepe destaca também que não é a primeira vez que a entidade vem a público denunciar o cenário caótico enfrentado no HBL e nos principais hospitais do Estado. É inadmissível e não há como fechar os olhos para a situação de abandono e desassistência que infelizmente se tornou corriqueira ao longo dos últimos 13 meses", diz o sindicato em nota.

Direção do hospital

Em comunicado, a diretoria da unidade hospitalar, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), informou que "os atendimentos na urgência e emergência estão mantidos normalmente na unidade, além dos procedimentos eletivos de cirurgia vascular e oncológicos".

A nota acrescenta que "uma força-tarefa já foi montada para otimizar a compra de insumos e evitar o desabastecimento no HBL".

A diretoria decidiu, na terça-feira (16), que casos específicos de cirurgias eletivas de baixa e média complexidade estão em reavaliação e, se necessário, pacientes serão encaminhados para outras unidades da rede de saúde.

A decisão, garante o HBL, não afetará a assistência aos pacientes e que, "com a regularização dos estoques, o atendimento das eletivas será normalizado".

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) ainda não se pronunciou sobre a medida anunciada pelo Cremepe e ratificada pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco.

Condições precárias de trabalho, falta de insumos, e sobrecarga profissional se tornaram parte da rotina dos cirurgiões pediátricos do Hospital da Restauração, localizado na área central do Recife. As denúncias foram trazidas ao Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), durante reunião virtual realizada pelo sindicato com a equipe que atua na unidade, na noite de terça-feira (20).

Os profissionais relataram que não há médico evolucionista e com isso, o acúmulo de funções tem gerado transtornos e filas de pacientes que aguardam por atendimento.   Para o presidente do Simepe, Walber Steffano,  as condições no local são absurdas, o que compromete a atuação do profissional médico.

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“Ao longo da reunião, com as demandas apresentadas pelos colegas, observamos o verdadeiro caos a que os cirurgiões pediátricos estão submetidos. Algo que fere diretamente o que preconiza o Conselho Federal de Medicina (CFM). O Simepe seguirá atento, buscando soluções imediatas que assegurem, ao profissional, um ambiente ideal de trabalho e, ao paciente, a assistência devida”, destacou Walber. 

 Reunião com a SES - Na quarta-feira (21), o Simepe levou a demanda dos cirurgiões pediátricos para uma reunião realizada na sede da Secretaria Estadual de Saúde (SES). O sindicato fez questão de frisar a urgência por medidas que viabilizem as condições necessárias para a atuação da categoria na unidade. O Sindicato dos Médicos espera que as iniciativas que proporcionem melhorias sejam tomadas em breve.

Confira a Nota Oficial emitida pelo Simepe:

O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) vem a público manifestar seu veemente repúdio às condições de trabalho oferecidas aos cirurgiões pediátricos do Hospital da Restauração (HR), localizado na área central do Recife. 

É lamentável constatar as más condições de trabalho, as escalas desfalcadas e a sobrecarga enfrentada pelos cirurgiões pediátricos, que são obrigados a evoluir pacientes em um ambiente de extrema precariedade. Além disso, é alarmante o alto número de pacientes admitidos aguardando procedimentos e cirurgias, o que evidencia a falta de estrutura adequada para atender a demanda da população. 

O Simepe se solidariza com os profissionais médicos que, mesmo diante dessas adversidades, se esforçam para oferecer um atendimento de qualidade aos pacientes. Os médicos precisam ter condições adequadas para desempenhar seu trabalho de forma segura e eficaz.

Reafirmando o seu compromisso com a categoria, o Simepe permanecerá atento a essa situação e continuará atuando incansavelmente na defesa dos direitos dos médicos e na busca por uma saúde de excelência para toda a população pernambucana.

Médicos contratados pelo Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP) vão fazer uma paralisação no dia 8 de março caso a unidade de saúde não pague uma dívida de R$ 12 milhões com os médicos. 

O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) realizou uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) na segunda-feira (6), e contou com a presença de 100 profissionais da área, que decidiram parar em consequência da “falta de apresentação de propostas razoáveis e objetivas pelo Hospital de Câncer”. 

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Através de nota, o Hospital informou que manterá “as tratativas para que o bom senso entre as partes resulte em um consenso nos próximos 30 dias”. 

De acordo com o Simepe, o hospital tem uma dívida de R$ 12 milhões com os médicos, sem os valores corrigidos, além da ausência de estrutura física adequada à unidade, pleito também levantado pelos profissionais. “Essa deliberação tem o intuito de buscar todas as melhorias necessárias para o trabalho do HCP. Os colegas médicos, em absoluta unanimidade, optaram por fazer a paralisação, em forma de protesto, contra as péssimas condições de trabalho e a falta de respeito com a categoria, em relação ao seu trabalho. Esperamos que a gestão do HCP tenha sensibilidade e traga propostas de melhorias, tanto para os médicos quanto para a população que usufrui da unidade hospitalar”, declarou o presidente do Simepe, Walber Steffano. 

 

O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) divulgou uma lista com orientações para a classe médica do estado, após uma reunião com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) nesta quinta-feira (5). O diálogo abordou o decreto recente da governadora Raquel Lyra (PSDB), que ordenou um remanejamento de servidores. O órgão representante fez recomendações com base na medida. 

Para os médicos em Licença Prêmio, foi recomendada a solicitação de análise e nova autorização da licença à chefia atual do serviço. Para os médicos cedidos, é recomendado apresentar-se aos órgãos de origem e solicitar à instituição atual que renove a solicitação da cessão, caso seja necessário.  

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No começo da semana, o Simepe criticou o decreto, que ordenou o retorno, em cinco dias, de todos os servidores estaduais cedidos para outros órgãos públicos. Segundo o sindicato, mais de mil servidores atuando na área de saúde terão que deixar seus postos e retornarem aos órgãos de origem, prejudicando os serviços de saúde. O Sindicato também criticou a revogação das licenças e a suspensão do trabalho remoto, medidas que também constaram no decreto. 

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Defendendo a urgência da vacinação para toda a população recifense, o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) entregou um documento, assinado juntamente com outras entidades médicas de Pernambuco, ao vereador Tadeu Calheiros (Podemos), para que o assunto seja pauta da Câmara de Vereadores do Recife.

No ofício, foi anexada uma publicação produzida coletivamente e assinada pelo presidente da Academia Pernambucana de Medicina, Hildo Azevedo, que destacou a importância histórica das vacinas e seus benefícios sociais. 

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A assessoria do Simepe afirma que, durante o encontro na Câmara dos Vereadores do Recife, solicitou conjuntamente com o Conselho Regional de Medicina, Associação Médica de Pernambuco e Associação Pernambucana de Medicina, apoio para homenagear todos os profissionais que estão na linha de frente no embate ao novo coronavírus.

Além disso, durante o encontro foram tratados outros temas importantes, como o fortalecimento da atuação das entidades médicas; melhores condições de trabalho para a rede municipal de saúde e revitalização do Museu de Medicina. As discussões e o ofício entregues devem ser levados à Mesa Diretora da Câmara Municipal do Recife.

O pediatra, filantropo e escritor Assuero Gomes morreu em razão da Covid-19, na noite dessa sexta-feira (25). Aos 65 anos, o médico não resistiu às complicações da doença, após uma semana internado em um hospital particular no Centro do Recife. Inspirado em Dom Helder Câmara, ele ajudou a fundar projetos sociais na capital pernambucana.

Assuero deixa esposa e três filhos, além de uma neta que está prestes a nascer. Em uma mensagem de despedida, o presidente do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), Mario Fernando Lins, agradeceu ao médico, que ocupava o cargo de 3º vice-presidente da entidade. “Obrigado amigo e Conselheiro Assuero Gomes, por tudo que você nos ensinou e proporcionou, gratidão e reconhecimento! Aos familiares, nossa reverência e mais profundas condolências! Um momento de muita tristeza para todos nós. Funcionários, Colaboradores e Conselheiros, em luto profundo! Vá em Paz meu amigo!!", homenageou em nota.

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Ao longo da carreira, ele dirigiu o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) por mais de uma década. O profissional também atuou na rede estadual e em hospitais como o De Ávila e Nossa Senhora do Ó, além da rede Unimed, da qual também era conselheiro. 

Em uma mensagem de carinho, o sindicato lembrou do seu trabalho como artista. "O Simepe tem um orgulho inestimável e destaca que o legado e a importância de Assuero estão imortalizadas na estrutura do Sindicato, assim como os dois murais (“Tributo a Gaudí” e “Caminhos da Andaluzia para Maimônides”) construídos na entidade e que levam a sua assinatura. Jamais esqueceremos do homem com muita experiência, que mantinha sempre um sorriso largo de menino. Obrigado, Amigo! Descanse em Paz", diz parte do comunicado.

Católico fervoroso, ele chegou a celebrar o matrimônio de amigos e é um dos responsáveis pelo Grupo Igreja Nova, fundado há 29 anos. Assuero ainda lançou o livro “Minhas Memórias da Igreja de Olinda e Recife”, em 2019, e colaborava com a Casa de Frei Francisco, que integra o instituto Dom Helder Camara (Idhc).

Em 2006, criou o restaurante popular Dom da Partilha, que vendeu almoços por R$ 1 durante pouco mais de um ano, no bairro do Bongi, Zona Oeste do Recife.

Para celebrar a luta e a dedicação da categoria em um ano extremamente difícil, o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) promove, no próximo domingo (18), uma live solidária em homenagem ao Dia do Médico. O evento será transmitido por mei do canal no YouTube da entidade, a partir das 16h30, e terá como atração os sucessos da banda Limão Com Mel.

A comemoração vai arrecadar fundos para o Grupo de Ajuda à Criança Carente com Câncer (GAC) e o Núcleo de Apoio à Criança com Câncer (NACC). As doações poderão ser realizadas durante a transmissão, via QR Code que será apresentado na tela. O evento tem o apoio dos empresas Bequest Capital, ACAFF, XP Investimentos, Icatu Seguros e Sicredi Recife. 

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“A categoria médica já tem um histórico de luta em prol da saúde da população mesmo sofrendo em condições de trabalho muito adversas pelo sucateamento do SUS. Este ano, a pandemia veio para implantar um verdadeiro caos na rede, mas também mostrou verdadeiros heróis nesse enfrentamento. Independente de qualquer situação, os médicos estão lá, na linha de frente, no combate incessante pela vida. Então, nada mais justo do que termos um dia pra respirar e nos divertir, junto à sociedade também. A saúde mental desses profissionais precisa de cuidados e o Simepe sabe disso. Essa live é mais que uma festa, é um marco de respeito e gratidão à luta de toda a categoria”, afirma a presidente do Sindicato, Claudia Beatriz Andrade, de acordo com informações da assessoria.

Nesta quarta (23), a diretoria do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe-PE) realizou uma visita de fiscalização à maternidade do Hospital Agamenon Magalhães (HAM), localizado no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife. O cenário encontrado foi preocupante, com superlotação, pacientes e acompanhantes sem máscaras de proteção individual e sem o devido distanciamento necessário para a prevenção do contágio do coronavírus.

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Segundo o Simepe, a maternidade do HAM que dispõe de leitos para 15 gestantes assiste, neste momento, a mais de 60, um número de pacientes quatro vezes maior que sua capacidade.

Para o secretário geral do sindicato, Tadeu Calheiros, o cenário inspira medidas urgentes. “Superlotação, pacientes pelo corredor, vários, um paciente a menos de um palmo de distanciamento do outro, no período de pandemia onde o próprio governo preza tanto pelo distanciamento, aqui no hospital os pacientes são obrigados a ficar um lado do outro, nas enfermarias e nos corredores. Isso é falta de um investimento crônico e de gerenciamento de rede”, disse em entrevista ao LeiaJá

Ainda de acordo com o secretário, mesma situação enfrentam outras unidades do tipo, a exemplo da Policlínica e Maternidade Professor Barros Lima, também localizada na Zona Norte do Recife.

Após a visita de fiscalização, o Simepe pretende publicizar o problema e procurar os órgãos competentes para que esse seja solucionado. “A exposição do problema pode ajudar muito a trazer a solução. Vamos conversar com a direção (do HAM) e encaminhar esse problema para a Secretaria de Saúde do Estado  e para o Conselho Regional de Medicina, propondo soluções”.

Em nota enviada ao LeiaJá, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) que "reconhece a grande demanda registrada na maternidade do Hospital Agamenon Magalhães (HAM)".

Confira o comunicado na íntegra:

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) reconhece a grande demanda registrada na maternidade do Hospital Agamenon Magalhães (HAM), mas ressalta que o serviço, uma das principais referências estaduais, vem garantindo o atendimento à população. É importante destacar, no entanto, que essa demanda é motivada, principalmente, pela retração no atendimento de outras unidades da rede em decorrência do novo coronavírus.

Diante do alto fluxo de pacientes no centro obstétrico da unidade, a direção do serviço adotou uma série de medidas com o intuito de desafogar o serviço - seja em mutirão de avaliação para altas hospitalares das pacientes, transferências de usuárias para outros setores, proibição de acompanhantes nos casos em que não é necessária a presença, mediante diálogo com os familiares das pacientes.

Sobre a denúncia de não uso de máscaras no local, a unidade esclarece que são garantidos aos pacientes e funcionários todos os equipamentos de proteção individual necessários. Para os acompanhantes, é recomendado que as pessoas ingressem no serviço com suas próprias máscaras.

A equipe multiprofissional do serviço tem realizado um trabalho permanente de conscientização sobre a importância do uso das máscaras para evitar a contaminação do novo coronavírus, mas reforça que este é um hábito que depende de toda a comunidade que convive e transita pelo hospital.

A equipe do Sindicato de Médicos de Pernambuco (Simepe) recebida no serviço foi, inclusive, informada de todas as medidas adotadas na unidade e se dispôs a analisar possíveis estratégias para serem apresentadas à Secretaria Estadual de Saúde. A SES-PE informa que tem mantido diálogo constante com a categoria e que está à disposição para esclarecimentos e debates.

Em tempos de pandemia, os cuidados com a saúde pública precisam ser redobrados. No entanto, em visita ao Hospital da Restauração (HR), na última quinta (10), um dos maiores da rede pública na cidade do Recife, uma comitiva do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) encontrou um cenário de abandono e precariedade. Em corredores lotados de pacientes, macas há poucos centímetros do chão e ambiente malcheiroso, não só os doentes como acompanhantes e a própria equipe médica encontravam-se expostos à contaminação pelo coronavírus e a condições irregulares de assistência e trabalho. 

A comitiva de fiscalização do Simepe, composta pela presidente Claudia Beatriz, pelo Secretário Geral, Tadeu Calheiros e pelo Diretor Executivo, Rodrigo Rosas, visitou o setor de Emergência Clínica na última quinta. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, Tadeu Calheiros relatou o que foi visto no hospital. “Uma superlotação absurda, não estamos falando de casos de Covid para não alardear um falso aumento dessa pandemia, estamos falando de casos Não-Covid, pacientes com problemas neurológicos, cardíacos ou com outros problemas clínicos. Tinham dezenas; estivemos lá no fim da tarde, que já tinha menos pacientes do que pela manhã e ainda havia 60 pacientes pelos corredores, um paciente colado no outro, macas há um palmo do chão, um aspecto de sujeira, um odor de urina em alguns locais, realmente deplorável”. 

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Segundo o secretário do Simepe, não só os pacientes e acompanhantes como a própria equipe médica e diretoria do HR pediram socorro em relação ao estado em que a unidade se encontra. “A gente percebeu a direção trabalhando, pedindo ajuda também, realmente vimos a hora de médicos pedirem a exoneração porque realmente aquilo mexe com a dignidade de qualquer pessoa. É preciso ter um olhar do poder público, do governo, das políticas de saúde do Estado para resolver esse problema. Você vê todo dia a criação de unidades, hospitais de campanha que não foram usados, e cadê os leitos desses pacientes? (Cadê) Hospitais de retaguarda para que os pacientes possam ficar enquanto esperam um exame? Entram 30, 40 pacientes por dia e são oferecidos apenas dois, três leitos de retaguarda, essa conta não fecha”.

Tadeu também frisou a falta de insumos para a proteção dos internos e profissionais do HR contra o coronavírus. Segundo ele, a superlotação não possibilita que se faça o distanciamento social necessário, além da falta de alguns materiais. “A gente vê tanta medida diariamente na mídia em combate à Covid, mas ali parece que não tem o 'novo normal', infelizmente. É estarrecedor a falta de dignidade que dão a essas pessoas, eu fiscalizo unidades há muito tempo e não tem como não ficar desolado com aquelas cenas. Todos pediam ajuda, pacientes, familiares, e até a direção da unidade”.

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Procurada pelo LeiaJá, a direção do Hospital da Restauração se manifestou através de sua assessoria. Em nota, eles afirmam serem procedentes as denúncias feitas pelo Simepe. “Todos os 110 leitos do Setor (de Emergência Clínica) encontram-se ocupados e os pacientes excedentes estão acomodados em corredores em função da imensa demanda. Atualmente o HR é o único hospital do SUS referência em Neurologia, pois o Pelópidas Silveira está com o tomógrafo quebrado há um mês, aproximadamente, e os pacientes são encaminhados para a Restauração.  A equipe médica não tem medido esforços para que todos os pacientes sejam atendidos”. 

Ainda de acordo com a nota, os fatos já foram comunicados à Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE). O secretário do Simepe também informou que uma reunião com o secretário de saúde do estado, André Longo, foi solicitada para cobrar uma resposta quanto ao tema. Procurada por essa reportagem, a SES-PE se posicionou através de nota oficial. Confira na íntegra. 

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) reconhece a grande demanda registrada no Hospital da Restauração (HR), mas ressalta que a unidade vem garantindo o atendimento à população, mesmo diante do atual contexto de pandemia. Vale acrescentar que a SES-PE trabalha sistematicamente na  ampliação dos leitos de retaguarda da rede estadual e na rede complementar para absorver essa demanda do HR.

Sobre a vistoria realizada pelo Sindicato de Médicos de Pernambuco (Simepe), a SES-PE informa que tem mantido diálogo constante com a categoria e que está à disposição do órgão para os devidos esclarecimentos e debates.  

Os médicos que atendem à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Gregório Bezerra, localizada na Cidade Tabajara, em Olinda, realizam nesta terça-feira (21/01), a partir das 9h30, um protesto em frente ao complexo de saúde contra a ameaça de redução de quadro profissional que a direção da UPA tenta impor. A mobilização é organizada pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) e tem o objetivo de informar à população sobre os danos e riscos desta decisão arbitrária para a sociedade.

A UPA Olinda é administrada pela Fundação Professor Martiniano Fernandes (IMIP Hospitalar), que ignora o grande volume de atendimentos e quer reduzir o número de plantonistas em 33%, o que resultará em mais tempo de espera para pacientes, causando mais riscos em casos de urgência, e sobrecarga de trabalho para a equipe.

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Não bastando esse cenário, os médicos também acabam sendo forçados pelas circunstâncias a se ausentarem do plantão para realizar transferência de pacientes, já que o serviço não conta com esse profissional específico, sobrecarregando ainda mais o serviço. Tal medida acaba por ferir resoluções importantes do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe).

De acordo com o secretário geral do Simepe, Tadeu Calheiros, toda a situação já foi denunciada ao Cremepe, à Secretaria Estadual de Saúde (SES) e que a entidade também levou o caso ao Ministério Público Estadual (MPPE), em busca de soluções imediatas.

*Da assessoria

O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) realizará um ato nesta próxima quinta-feira (21), pedindo por mais segurança nas unidades de saúde do Estado. A mobilização terá início às 13h30 e será realizada na Policlínica Professor Arnaldo Marques, localizada no bairro do Ibura, Zona Sul do Recife.

De acordo com o Simepe, o local foi escolhido por ter sido palco de um crime no último dia 16 de março, quando uma médica da unidade foi assaltada por uma pessoa não identificada que levou todos os pertences da profissional.

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"A insegurança, inclusive, foi uma das pautas mais debatidas no último movimento dos médicos do Recife, que teve uma greve histórica de mais de 60 dias, finalizada em novembro do ano passado", reforça o sindicato.

Em greve há 47 dias, os médicos do Recife realizam na manhã desta quarta-feira (7) mais uma Assembleia Geral Extraordinária, no auditório da Associação Médica de Pernambuco (AMPE). Por conta desse movimento grevista, atendimentos nos postos do programa Estratégia Saúde da Família, consultas eletivas e serviços ambulatórios estão suspensos; só os atendimentos de urgência e emergência seguem mantidos nas maternidades e policlínicas.

Segundo afirmado pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), os profissionais reivindicam melhorias na segurança das unidades de saúde e abastecimento de materiais necessários para o exercício da profissão.

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Investimentos na área de saúde mental, exames complementares, em equipamentos e medicamentos também são solicitações da categoria. Além disso, os profissionais também exigem reajuste salarial em cumprimento da Lei de Incorporação da Gratificação de Plantão e a equiparação salarial com o Estado.

Ainda conforme informado pelo Simepe, as negociações com a Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Saúde, prosseguem, mas sem avanços. Nesta última segunda-feira (5), representantes do sindicato e grupo de médicos da PCR realizaram ato solidário na Policlínica Amaury Coutinho, no bairro da Campina do Barreto, Zona Norte da Capital Pernambucana.

Médicos da rede municipal do Recife e os médicos residentes do Hospital Getúlio Vargas (HGV) fazem paralisações na capital de Pernambuco. Os residentes do HGV decretaram greve por tempo indeterminado, enquanto os médicos da prefeitura suspenderam as atividades por 72 horas.

No HGV, a reivindicação trata de melhorias e implementações de direitos básicos para a oferta de serviços de saúde. Segundo o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), o hospital possui estrutura precária, superlotação e falta materiais básicos, como fios de nylon. A categoria denuncia, inclusive, que as condições estruturais precárias foram responsáveis por um princípio de incêndio (veja o vídeo abaixo) no Centro de Material e Esterilização (CME) no dia 7 de setembro deste ano.

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Apenas 30% dos profissionais residentes do HGV seguirão atendendo normalmente nos setores de urgência e emergência. Uma nova assembleia da categoria está prevista para a próxima sexta-feira (21), às 11h, para discutir se retomam as atividades ou permanecem em greve.

Já nas unidades de saúde municipais, apesar de a paralisação ser de 72 horas, há possibilidade de greve por tempo indeterminado. A categoria protesta por causa de um alegado descumprimento de um Termo de Compromisso firmado no último mês de janeiro. Entre os pontos do documento estavam ações de melhoria da segurança nas unidades de saúde, abastecimento de insumos e maior investimento em medicamentos, especialmente na área de saúde mental.

Os médicos cobram ainda questões remuneratórias, como o cumprimento da Lei de Incorporação da Gratificação de Plantão e a equiparação salarial com o Estado. "Lembramos que esse movimento vem sendo deflagrado desde 2017. Os médicos vinham alertando, através de paralisações de advertências na rede municipal. A gestão da saúde do Recife quebrou a confiança com a categoria", disse o presidente do Simepe, Tadeu Calheiros.

Na rede municipal, o atendimento às urgências e emergências será mantido. Estão suspensas atividades de serviços eletivos, ambulatórios e postos vinculados ao Estratégia de Saúde da Família (ESF). O LeiaJá entrou em contato com as secretarias de Saúde Estadual e Municipal, que ainda vão se posicionar.

Abaixo, vídeo mostra o princípio de incêndio no Hospital Getúlio Vargas.

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Médicos da rede municipal do Recife aprovaram, nesta terça-feira (11), uma paralisação de 72 horas para a próxima semana. A Assembleia Geral, realizada na Associação Médica de Pernambuco (AMPE), determinou que os profissionais cruzarão os braços nos dias 18, 19 e 20 de setembro. Há possibilidade de deflagração de greve por tempo indeterminado. 

Segundo a categoria, é geral a insatisfação em relação às negociações com a Secretaria de Saúde no que diz respeito ao descumprimento do Termo de Compromisso firmado no último mês de janeiro. Os profissionais exigem mais segurança dentro das unidades de saúde, abastecimento de insumos e maior investimento em medicamentos, especialmente na área de saúde mental.

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Os médicos cobram também que a questão remuneratória, através da Lei de Incorporação da Gratificação de Plantão e a equiparação salarial para com o Estado, seja de fato cumprida pela gestão do Recife. Tadeu Calheiros, presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), disse que a "questão mais relevante é o fato do descumprimento do Termo de Compromisso, por parte da Prefeitura do Recife. Lembramos que esse movimento vem sendo deflagrado desde 2017, onde os médicos vinham alertando, através de paralisações de advertências na rede municipal. A gestão da saúde do Recife quebrou a  confiança com a categoria”, explicou.

Uma nova assembleia da categoria está marcada para o dia 20 de setembro, na sede da AMPE, a partir das 10h, com possibilidade de deliberação de uma greve por tempo indeterminado, "caso a Prefeitura do Recife não apresente uma proposta que traga avanços para toda a rede de saúde municipal e para os profissionais".

Em visita ao Hospital Agamenon Magalhães, situado na Estrada do Arraial, Casa Amarela, Zona Norte do Recife, o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) registrou um verdadeiro caos. Enfermos amontoados pelos corredores, sem maca, em locais improvisados, tudo num ambiente propício a proliferação de bactérias e sem nenhum conforto mínimo. A blitz aconteceu no último dia 17 de maio, às 8h da manhã, onde foi constatado também uma escala deficitária de profissionais da saúde. 

Tadeu Alencar, presidente do Simepe, afirmou ter ficado estarrecido com o que classificou como cenário de horror. "São pacientes no chão, em banheiros, a céu aberto, com goteiras pingando em pacientes que estão por todas as partes. É um local de verdadeiro horror que fere o mínimo da dignidade humana", denunciou Tadeu.

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O sindicato diz que existe a construção de um prédio que está parada há anos, tendo sido iniciada para ampliar a unidade de saúde e sua capacidade de atendimento, mas que não foi concluída. Sobre a superlotação do hospital, Tadeu Alencar ressalta que "existem pacientes no local que poderiam estar sendo atendidos em hospitais de menor complexidade, mas continuam superlotando a emergência do Agamenon".

Em campanha, o sindicato exclama que "precisa um basta e um maior investimento na atenção primária, na saúde dos municípios e dos Estados e mais profissionais para atender as demandas". 

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O que diz a Secretaria de Saúde do Estado

 

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde informou que reconhece a grande demanda nas emergências do serviço. "No entanto, o Hospital Agamenon Magalhães segue cumprindo o seu papel de prestar assistência com prioridade para casos mais graves". A secretaria reforça ainda que o aumento da procura por atendimentos na unidade da-se por conta das perdas do plano de saúde de parte da população; pela localização geográfica da unidade. "Ao contrário da afirmação do Sindicato, a unidade está abastecida de insumos, com a maioria das escalas de profissionais completas e não há acomodação de pacientes em banheiros, nem no chão". 

Foto enviada pelo Simepe mostra uma maca dentro do banheiro do Agamenon Magalhães

Sobre parte dos pacientes estarem a céu aberto, a diretoria da unidade confirmou que "a equipe de engenharia da unidade atua de forma rotineira na prevenção de danos estruturais e está trabalhando para eliminar os pontos de infiltração em alguns espaços do hospital, provenientes das chuvas ocorridas nas últimas semanas", destaca.

Por fim, sobre a rede de assistência cardiológica em Pernambuco, a Secretaria Estadual de Saúde esclarece que, até 2010, apenas o Procape e o Hospital Agamenon Magalhães (HAM) realizavam esse tipo de atendimento. "Desde então, os serviços cardiológicos foram ampliados em mais de 150%. Com o reforço de outros hospitais como Dom Helder Câmara, Cabo de Santo Agostinho, Pelópidas Silveira, às margens da BR-232 e o Hospital Mestre Vitalino, localizado em Caruaru".

Os médicos da Prefeitura do Recife encerraram a greve nesta segunda-feira (22) após assembléia no auditório da Associação Médica de Pernambuco (AMPE), no centro da capital. Os profissionais decidiram aceitar a proposta da prefeitura. 

A categoria já volta a trabalhar na terça-feira (23). O movimento de greve foi iniciado na última quinta-feira (18). De acordo com o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), foi acertado um reajuste salarial de 2% a partir de janeiro deste ano. Um outro reajuste de 2% será dado a partir de julho. 

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Além disso, haverá uma contratação imediata de 50 médicos, realização de novo concurso ainda este ano e requalificação de 18 unidades de saúde. A mesa de negociação será retomada no mês de agosto.

Os médicos entraram em greve por tempo indeterminado com a suspensão todos os serviços eletivos, de Estratégia de Saúde da Família, Centros de Atendimentos Psicossociais (CAPs) s e ambulatórios.

Durante a paralisação, apenas serviços de urgência, emergência e maternidade continuaram em funcionamento.  A gestão municipal chegou a alegar que desde 2013, 767 novos médicos foram nomeados e que houve investimento de R$ 200 milhões no período. 

Os médicos da prefeitura do Recife iniciaram na manhã de segunda-feira (8) uma paralisação. Um ato como "forma de protesto contra os descasos da gestão da prefeitura do Recife com a saúde pública", até a sexta-feira (12). As críticas são inúmeras e a falta de estrutura para se trabalhar dignamente é um dos pontos mais combatidos. Na comunidade do Alto Santa Terezinha, por exemplo, na Zona Norte do Recife, um posto de saúde está com a construção para ser finalizada há sete anos; seus atendimentos têm sido remanejados para uma casa de primeiro andar, que fica a alguns metros da obra.

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Segundo informado pela moradora local Ana Lúcia, 35 anos, que estava tentando marcar uma consulta para a sua filha, o espaço para onde o posto de saúde foi encaminhado, desde que desativaram o ‘Posto do Alto do Pascoal’, (comunidade que fica ao lado) é “uma casa improvisada. Por conta disso, são cerca de 30 fichas distribuídas por dia para atender tanto o Terezinha como o Pascoal. A gente, pra conseguir uma ficha, tem que chegar bem cedo”, afirmou. Ela, juntamente com outras pessoas que estavam no local, reclamam da demora para conseguir ser consultado pelos médicos. “Só para marcar a consulta é mais de 1 mês, dependendo do caso”, afirmou Ninha, como prefer ser chamada. Alguns dos moradores, que preferiram não se identificar, afirmam que se fosse no ‘Posto do Pascoal’, seria melhor.

Casa que abriga a Unidade de Saúde desde o início da construção da futura Upinha, em 2011

Matos ao redor, construção caindo, lixos amontoados, barro, buracos e um segurança para cuidar de todo o espaço da construção que, segundo Veridiana Sizino, líder comunitária, vem se arrastando desde 2011, quando derrubaram a antiga Unidade de Saúde da Família, para construir uma Upinha. “Agora já vamos para a terceira empresa que será responsável pela construção desse espaço. A prefeitura diz que toda vez que a empresa responsável desiste, tem que se fazer uma nova licitação, e isso já dura 7 anos”, informa. Vera, como é conhecida, informou, também, que a última vez que o representante da prefeitura foi lá para se reunir com a comunidade, foi no dia 7 de novembro de 2017. “Falaram que iriam dar continuidade às obras e, agora no mês de março, (2018) a obra seria concluída. Só que a gente passa por lá e não vê ninguém trabalhando”, pondera. 

Moradores denunciam que quando o espaço, a "casa de improviso", está cheio de gente, é insuportável, ficando difícil até para os profissionais. O "posto de improviso" conta hoje com três médicos que atendem gestantes, crianças, jovens e idosos. 

Abandono Generalizado

Esse caso no bairro de Água Fria, segundo informado pelo presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Tadeu Calheiros, não é um caso isolado. Há Postos de Saúde da Família (PSFs) e Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) funcionando de forma “improvisada em toda região do Recife". Tadeu conta que na Várzea, Zona Oeste da capital, a Unidade de Saúde da Família Campo do Banco está funcionando num container. “Esse ato é uma forma de chamar a atenção da sociedade e do prefeito, para que ele possa dar prioridade para a saúde do município, porque os Pet Shops da cidade estão melhor do que as PSFs”, confirma.  

Segundo o representante dos médicos em Pernambuco, o Sindicato já realizou várias reuniões com a secretaria de saúde do Recife, na tentativa de viabilizar um melhor tratamento para essa área e seus profissionais - mas tudo indica que até o momento não tiveram sucesso. Até a segurança nos Postos e Centros de saúde está, segundo o presidente, defasada. “Tiraram os seguranças das unidades e vão colocar câmeras de segurança. Tudo isso sem, se quer, um monitoramento online”, afirma.

O Simepe acentua que já pediu para conversar diretamente com o prefeito Geraldo Júlio, que nega o encontro e informa ser possível apenas com a Secretaria de Saúde do Recife. ”Na prática não é como se vê na televisão (na propaganda de gestão). Não está tendo uma priorização da saúde por parte da gestão do atual prefeito. Ano passado, os profissionais da área tiveram um reajuste de 0%; falta pessoal e condição humana para atendimento da população”, lamenta Tadeu Calheiros.

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O que diz a prefeitura?

Através de nota oficial, a Secretaria de Saúde do Recife informa que, "no período de 2013 até agora, foram investidos cerca de R$ 40 milhões na reforma de 170 unidades. Mais oito unidades de saúde estão em processo de requalificação". Em relação à Unidade de Saúde da Família Campo do Banco, situada na Várzea, a Gerência do Distrito Sanitário IV explica que o imóvel que abrigava a USF está com a estrutura comprometida.

"A Gerência esclarece que tem se reunido com a comunidade para tratar da situação, e ficou acordado que, enquanto procura outro imóvel na área, os moradores cadastrados, para não terem prejudicado seu acesso à Saúde, serão atendidos provisoriamente pelas duas Equipes de Saúde da Família em contêineres. Serviços de odontologia e curativos estão sendo feitos no Centro de Saúde Olinto de Oliveira, no mesmo bairro".

Já em relação à obra da Upinha Alto do Pascoal, cuja ordem de serviço foi assinada em 2015, a Prefeitura diz que  "está em andamento com previsão de entrega ainda no primeiro semestre deste ano".

Em relação às fraldas geriátricas, a Secretaria de Saúde do Recife esclarece que a "distribuição de fraldas descartáveis não está prevista na lista da assistência farmacêutica do Ministério da Saúde, portanto não é financiada pelo Sistema Único de Saúde. O Recife, inclusive, é uma das poucas cidades do país que tem um programa de distribuição de fraldas. Com a atual escassez de recursos, gerada devido a crise econômica dos últimos 3 anos, o município tem sido obrigado a priorizar os compromissos obrigatórios previstos em lei. Entendendo a relevância social do tema, a Secretaria de Saúde do Recife estuda a viabilidade de novas aquisições em 2018".

Em celebração ao Outubro Rosa, o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) promove uma exposição que retrata depoimentos de mulheres que superaram o câncer de mama. Gratuita, a mostra possui fotos, além de trechos das histórias de superação.

A exposição está sendo realizada até o dia 31 deste mês, no piso térreo do Shopping Tacaruna, bairro de Santa Amaro, Centro do Recife. O horário de visitação é das 9h às 22h.

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Nesta quinta-feira (25), o Simepe também promoveu atendimentos gratuitos em prol da prevenção contra o câncer de mama. Autoexame e formas de tratamento foram algumas das dicas repassadas de maneira gratuita para a população, no mesmo espaço da exposição.  

 

Neste sábado (07), cerca de 500 pessoas se reuniram na Praça do Arsenal e percorreram diversos pontos tradicionais do centro de Recife em mais uma edição da Corrida São Lucas. Realizada pela oitava vez, a prova é promovida pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE) e incentiva os profissionais da área a se juntarem com atletas de alto nível na competição.

Confira os detalhes da corrida na matéria em vídeo a seguir. 

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No dia 7 de outubro, o Simepe promove a oitava edição da Corrida de São Lucas. Com percursos de 5 e 10 quilômetros, a prova terá largada às 16h, junto ao Paço Alfândega, Centro do Recife. Promovida pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco, a disputa terá as categorias masculino e feminino, com premiações para os três melhores colocados de cada uma. As inscrições para a corrida já estão abertas, pelo próprio site do Simepe.

Também é possível conferir o regulamento que prevê participação gratuita para médicos associados, R$ 35 de inscrição para dependentes dos profissionais e R$ 55 para o público. Para visualizar o regulamento completo, basta clicar aqui.

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