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De acordo com o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), os profissionais do programa "Mais Médicos", que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) na capital paulista, vão suspender os atendimentos nesta quarta-feira (8) e farão um ato em frente à Secretaria Municipal de Saúde. Os contratos dos médicos têm validade entre junho e agosto de 2019, ainda não foram renovados e, segundo o Sindicado, ainda não há um pocisionamento da Prefeitura de São Paulo.

Em carta aberta à população, integrantes do "Mais Médicos" falam que a Prefeitura de São Paulo não quer dialogar com os profissionais. "...não houve nenhuma resposta concreta da prefeitura... Nós, médicos, pedimos para manter o atendimento e cuidado com pessoas de nossas comunidades", conclui a nota.

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Com a não renovação do contrato de 52 profissionais, cerca de 20 mil pessoas podem ficar sem atendimento na capital. O enfraquecimento do programa, que tinha equipes clínicas em todas as regiões da cidade, pode prejudicar ainda mais a população da periferia.

Dados do Simesp apontam que, mensalmente, os 52 médicos do programa realizam cerca de 700 consultas de gestantes e 450 de crianças. Na periferia, cada médico chega a fazer a média de 32 atendimentos diários. "Hoje temos cinco médicos trabalhando pelo edital 12 do programa distribuídos em todas as regiões da capital",  declarou a médica Eline Ethel Fonseca Lima em entrevista à TVT.

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