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O Parlamento de Singapura revogou, nesta terça-feira (29), uma lei contra a homossexualidade da era colonial que foi criticada como discriminatória e estigmatizante para a comunidade LGBTQIA+.

A legislação em questão punia o sexo entre homens com até dois anos de prisão, embora não fosse mais aplicada na prática. O Parlamento revogou a lei com 93 votos a favor, três contra e nenhuma abstenção.

"Me sinto grato e sortudo por ter sobrevivido ao ponto culminante da nossa luta de 12 anos" para derrubar essa lei, disse Roy Tan, um médico que contestou, sem sucesso, o texto no tribunal.

Segundo ele, essa mudança ilumina "um novo capítulo na história da comunidade LGBTQIA+ em Singapura".

"Estou feliz que finalmente aconteceu", afirmou Justin, um membro da comunidade LGBTQIA+ que forneceu apenas seu primeiro nome à AFP.

"Um motivo a menos para eu esconder meu verdadeiro eu, por causa de uma lei arcaica. Mas é apenas o primeiro passo para acabar com o estigma social e religioso que esta comunidade carrega pelas crenças ultrapassadas e pela censura da mídia", acrescentou.

- Casamento tradicional é mantido -

Ao mesmo tempo, o Parlamento também alterou a Constituição com uma emenda para manter a definição tradicional de casamento entre um homem e uma mulher, o que bloqueia a igualdade no matrimônio.

No final das discussões nesta terça-feira, o ministro do Interior e da Justiça, K. Shanmugam, disse que revogar a lei foi "a coisa certa a fazer", porque não há "considerações públicas que justifiquem o sexo privado e consensual entre homens como um crime".

Ao mesmo tempo, o ministro também defendeu a emenda constitucional, caso contrário, afirma ele, o conceito de casamento tradicional poderá ser ameaçado na Justiça, assim como todas as políticas públicas baseadas nessa definição.

"Não há planos de mudar essa definição para incluir casamentos entre pessoas do mesmo sexo", enfatizou o ministro da Família e da Promoção Social, Masagos Zulkifli, cujo ministério promoveu a emenda constitucional.

"Líderes religiosos, ou qualquer outra pessoa autorizada para esse fim, não podem oficializar um casal homossexual. Isso é contra a lei", acrescentou.

Defensores da comunidade LGBTQIA+ denunciaram que esse tipo de emenda promove uma diferença de tratamento.

Em 2020, a homossexualidade era ilegal em 69 países ao redor do mundo, incluindo 11 onde a pena de morte é contemplada, de acordo com um relatório da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo (ILGA).

O primeiro-ministro de Singapura, Lee Hsien Loong, anunciou neste domingo (21) que seu país revogará uma lei colonial que criminalizava as relações sexuais entre homens, embora o governo continue "defendendo" que o casamento é entre um homem e uma mulher.

"O governo vai revogar [a lei] e descriminalizar o sexo entre homens. Acho que é a coisa certa a fazer, e algo que a maioria dos singapurenses aceitará agora", disse ele em um discurso político.

Lee acrescentou que os costumes mudaram desde 15 anos atrás, quando o governo decidiu deixar a lei em vigor.

Os homens homossexuais "agora são mais aceitos" localmente, especialmente entre os jovens de Singapura, disse ele. A revogação "colocará a lei em sintonia com os costumes sociais atuais e espero que dê um respiro aos singapurenses gays", estimou Lee.

A lei, herança da época colonial britânica, criminaliza as relações sexuais entre homens com até dois anos de prisão.

Ativistas dos direitos homossexuais há muito tempo argumentam que a lei vai contra a cultura da cidade-Estado cada vez mais moderna e, no passado, entraram com dois processos para derrubá-la, sem sucesso.

Ainda assim, Lee afirmou que o governo está ciente de que "a maioria dos singapurenses não quer que a revogação [da lei] leve a uma mudança drástica em nossas normas sociais", incluindo a definição de casamento e como o casamento é ensinado nas escolas.

"Portanto, mesmo que revoguemos [a lei], vamos defender e proteger a instituição do casamento", disse ele, lembrando que, sob a lei atual, Singapura "só reconhece os vínculos matrimoniais entre um homem e uma mulher".

- "Alívio" -

O governo vai alterar a Constituição para proteger a definição atual de casamento de ser contestada constitucionalmente no tribunal, acrescentou o presidente.

A primeira tentativa de anulação da lei foi rejeitada em 2014 e em fevereiro passado, o Tribunal de Apelação negou um segundo recurso.

Defensores dos direitos LGBTQIA+ expressaram "alívio" com a decisão do governo.

“A revogação da Seção 377A é o primeiro passo no longo caminho para a igualdade total para as pessoas LGBTQ+ em Singapura”, disseram em uma declaração conjunta assinada por mais de 20 grupos.

Mas "o verdadeiro impacto da revogação será determinado pela forma como os singapurenses respondem a ela e tratam uns aos outros, nos próximos dias e meses", acrescentaram.

Os ativistas também se referiram aos planos do governo de consagrar a definição de casamento entre um homem e uma mulher na Constituição de Singapura.

“Qualquer movimento do governo para introduzir mais legislação ou emendas constitucionais que destaquem as pessoas LGBTQ+ como cidadãos desiguais é decepcionante”, afirmaram.

O primeiro-ministro de Singapura, Lee Hsien Loong, anunciou neste domingo que seu país revogará uma lei colonial que criminalizava as relações sexuais entre homens, embora o governo continue "defendendo" que o casamento é entre um homem e uma mulher.

"O governo vai revogar [a lei] e descriminalizar o sexo entre homens. Acho que é a coisa certa a fazer, e algo que a maioria dos singapurenses aceitará agora", disse ele em um discurso político.

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Lee acrescentou que os costumes mudaram desde 15 anos atrás, quando o governo decidiu deixar a lei em vigor.

Os homens homossexuais "agora são mais aceitos" localmente, especialmente entre os jovens de Singapura, disse ele. A revogação "colocará a lei em sintonia com os costumes sociais atuais e espero que dê um respiro aos singapurenses gays", disse Lee.

A lei, herança da época colonial britânica, criminaliza as relações sexuais entre homens com até dois anos de prisão.

Ativistas dos direitos homossexuais há muito tempo argumentam que a lei colide com a cultura da cidade-Estado cada vez mais moderna e, no passado, entraram com dois processos para derrubá-la, sem sucesso.

Ainda assim, Lee afirmou que o governo está ciente de que "a maioria dos singapurenses não quer que a revogação [da lei] leve a uma mudança drástica em nossas normas sociais", incluindo a definição de casamento e como o casamento é ensinado nas escolas.

"Portanto, mesmo que revoguemos [a lei], vamos defender e proteger a instituição do casamento", disse ele, lembrando que, sob a lei atual, Singapura "só reconhece os vínculos matrimoniais entre um homem e uma mulher".

Singapura suspenderá na próxima semana as restrições de entrada para todos os viajantes vacinados, anunciou nesta quinta-feira o primeiro-ministro Lee Hsien Loong, que considerou a medida um "marco importante" nos esforços para conviver com a Covid-19.

Este é o exemplo mais recente de país da Ásia a flexibilizar as restrições de viagens em uma região que tem sido mais relutante em retirar as barreiras que a Europa e a América do Norte.

Ponto de entrada para viajantes que chegam à região Ásia-Pacífico, Singapura iniciou nos últimos meses a adotar esquemas de entrada livre de quarentena para alguns países.

A partir de 1º de abril, os adultos com vacinação completa e crianças não vacinadas poderão entrar no país sem a necessidade de obedecer uma quarentena, desde que apresentem um teste negativo de Covid-19 antes do embarque.

Apenas viajantes de países de uma "lista restrita" terão limitações para entrar em Singapura, mas atualmente não há nenhum país na lista.

Outras medidas sanitárias foram suspensas, como a obrigatoriedade do uso de máscara ao ar livre. O limite para reuniões foi aumentado de cinco para dez pessoas.

No início da pandemia, o país de 5,5 milhões de pessoas manteve os casos de covid-19 sob controle com o fechamento de fronteiras e um rígido confinamento.

Mas as autoridades mudaram para uma política de convivência com o vírus, graças a uma das taxas de vacinação mais elevadas do mundo.

Em 2020, a pandemia provocou a pior recessão da história de Singapura.

A chegada de visitantes internacionais naquele ano caiu a a 2,7 milhões, contra 19 milhões em 2019.

A abordagem de Singapura contrasta com a de Hong Kong, sua principal concorrente como cidade de negócios internacionais na Ásia, onde as pessoas que chegam do exterior ainda precisam ficar em quarentena em hotéis.

Quatro leões de um parque de vida selvagem de Singapura testaram positivo para coronavírus, depois de serem infectados por funcionários, e apresentam sintomas como tosse e espirros - informaram autoridades locais na quarta-feira (10).

Os leões asiáticos começaram a mostrar alguns sinais da doença no último fim de semana (6 e 7), o que levou seus tratadores a fazerem testes de detecção.

"Todos os felinos continuam radiantes, alertas e ativos", disse Sonja Luz, do Mandai Wildlife Group, que administra o parque.

"Esperamos que os leões se recuperem bem apenas com um tratamento de apoio", afirmou.

Os animais infectados e outros leões do Parque Safári Noturno de Singapura foram colocados em isolamento, informou o serviço veterinário do governo.

Três tratadores deste parque ao ar livre, que abriga centenas de animais, também testaram positivo para o coronavírus.

Um leão africano do zoológico de Singapura, adjacente ao parque, também adoeceu, e as autoridades locais solicitaram teste de detecção no animal.

O Parque Safári Noturno e o zoológico de Singapura permaneceram abertos, pois o risco de os animais transmitirem o vírus para os humanos é considerado mínimo.

Leões, tigres e gorilas já tiveram resultados positivos em zoológicos dos Estados Unidos, assim como cães e gatos.

No momento, Singapura enfrenta sua pior onda de infecções por covid-19 desde o início da pandemia, com cerca de 2.000 a 3.000 novos casos por dia e algumas mortes.

Singapura fez testes robôs de patrulha que lançam advertências a pessoas envolvidas em "comportamento social indesejável", aumentando o arsenal tecnológico de vigilância nesta cidade-Estado sob estreito controle.

Do grande número de câmeras CCTV (Circuito Fechado de Televisão) aos postes de luz equipados com tecnologia de reconhecimento facial atualmente em teste, Singapura viu uma explosão de ferramentas para vigiar seus habitantes.

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Enquanto as autoridades defendem e promovem sua visão de uma "nação inteligente", hipereficiente e tecnológica, ativistas denunciam que a privacidade foi sacrificada e que as pessoas têm pouco controle do que é feito com seus dados.

Singapura é criticada por restringir as liberdades civis. E, embora sua população tenha se acostumado com estes rígidos controles, há uma preocupação crescente com a tecnologia invasiva.

Os dispositivos de vigilância mais recentes são os robôs com rodas e sete câmeras, que emitem avisos ao público e detectam "comportamento social indesejado". Entre eles, está fumar em áreas proibidas, estacionar bicicletas em lugar indevido, ou violar as regras de distanciamento em meio à pandemia da Covid-19.

Durante uma patrulha de teste, o robô "Xavier" ingressou em uma área residencial e parou em frente a um grupo de idosos que assistiam a uma partida de xadrez.

"Por favor, mantenha um metro de distância", "por favor, atenham-se a cinco pessoas por grupo", alertou uma voz robótica, enquanto uma câmera do dispositivo se concentrava nos presentes.

Durante um teste de três meses em setembro, dois robôs foram enviados para patrulhar essa zona residencial e um shopping.

Para Lee Yi Ting, um ativista dos direitos digitais, estes aparelhos são a forma mais recente de vigiar a população.

"Tudo contribui para a sensação de que as pessoas devem ter cuidado com o que dizem e fazem em Singapura, mais do que em outros países", disse ele à AFP.

Já o governo argumenta que os robôs são necessários para suprir a falta de trabalhadores diante do envelhecimento populacional. As autoridades afirmam que, na fase de testes, os robôs não poderão identificar, nem tomar medidas contra os infratores.

"A força de trabalho está diminuindo", alega Ong Ka Hing, da agência governamental que desenvolveu os robôs Xavier, acrescentando que estas máquinas podem ajudar a reduzir o número de policiais necessários para patrulhar as ruas.

Esta ilha de 5,5 milhões de habitantes tem 90.000 câmeras policiais e deve dobrar este número até 2030. Ao mesmo tempo, o governo pretende instalar em toda cidade a tecnologia de reconhecimento facial para distinguir rostos na multidão.

Este ano, surgiram sinais de rejeição pública quando as autoridades admitiram que a polícia teve acesso a informações sobre casos de Covid-19 coletadas por um sistema oficial. Diante disso, o governo aprovou leis, posteriormente, para limitar seu uso.

Dois terriers brancos com lenços e boina escocesa posam radiantes para sua dona, que tira uma foto em troca de uma guloseima. Com dezenas de milhares de seguidores no Instagram, esses cachorros são tendência nesta rede social em Singapura.

É uma moda que já estava em voga nesta cidade-Estado do sudeste asiático, que gosta muito de animais de estimação. O múltiplos confinamentos pelo coronavírus e o crescimento do comércio online acentuaram essa paixão.

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Com um chapéu de verão e lenços coloridos, no parque, na cesta de uma bicicleta ou em casa junto a uma garrafa de vinho, as fotos de Sasha e Piper são publicadas regularmente em "Lomodoggies", sua conta do Instagram.

Os animais já renderam vários milhares de dólares à sua dona, graças ao uso de produtos que vão desde aspiradores de pó a sapatos. Os cachorros têm, inclusive, uma agência de representação.

A empresa também presta serviços ao gato Brossy Meowington, com mais de 50.000 seguidores, e a um Spitz japonês com muitos pelos chamado Luna.

A dona de todos eles, Carrie Er, começou há alguns anos a publicar fotos de Sasha com vestidos diferentes, enquanto brincava ou quando saía para passear.

"Queríamos fazer um blog capturando momentos preciosos com seu focinho lindo e o que costuma fazer", explica esta diretora de comunicação e publicidade, de aproximadamente 40 anos.

As imagens tiveram um sucesso tão grande que algumas marcas começaram a perguntar se Sasha poderia promover seus produtos. Piper, um ex-cão de concursos, chegou depois para completar a dupla.

"É divertido, para os cachorros e para mim", disse Er, enquanto tira mais fotos de suas duas estrelas caninas com seu celular.

Os dois cães têm 24.000 seguidores no Instagram e ganham em média 500 dólares da Singapura (370 euros, 315 euros) por cada promoção.

Sua dona é seletiva na hora de escolher suas colaborações. Não quer promover marcas para cachorros que não atendam aos padrões mínimos, já que eles se alimentam de patê feito em casa.

Os animais 'influencers' são cada vez mais procurados pelas marcas, que querem reforçar sua visibilidade online desde que a pandemia começou, explica Jane Peh, cofundadora da The Woof Agency, a agência que representa os terriers.

"Acho que os animais 'influencers' têm uma vantagem, porque nós adoramos os animais", disse a empresária, que tem cerca de 6.000 perfis de animais agenciados. "São tão bonitos, ninguém consegue odiá-los", afirma.

As autoridades de Singapura anunciaram nesta terça-feira (21) que prolongarão por mais um mês o período de confinamento, que já está válido desde o início de abril e continuará até o início de junho.

A medida ocorre depois de um aumento de casos da COVID-19 na região nesta semana.

Singapura inicialmente conseguiu conter a epidemia devido a uma estratégia muito rígida no que se refere ao controle e o contato com pessoas contaminadas.

Porém, enfrenta uma segunda onda do vírus desde o início de abril, por causa dos trabalhadores migrantes.

Nesta terça-feira, as autoridades locais da Saúde registraram 1.111 novos casos de COVID-19, aumentando o total para 9.125 infectados e 11 mortes.

O confinamento durará pelo menos até 1º de junho e será reforçado. Práticas esportivas estão autorizadas somente se realizadas sozinhas, e não mais em grupos.

Singapura informou nesta segunda-feira (20) um aumento recorde dos casos de coronavírus, com mais de 1.400 novos contágios, que elevam o total a mais de 8.000, e cujo principal foco seriam as residências que abrigam trabalhadores estrangeiros.

A cidade-Estado combate uma segunda onda de infecções depois de ter sido considerada um modelo na luta contra a pandemia de Covid-19.

O ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira 1.426 novos casos, o que eleva o total de infectados a 8.014, com 11 mortes. Os números fazem de Singapura o país com o maior número de contágios no sudeste asiático.

Os casos aumentaram desde que as autoridades começaram a fazer testes em trabalhadores estrangeiros que moram em complexos residenciais lotados.

Quase 200.000 trabalhadores, a maioria procedentes do sul da Ásia, residem em 43 complexos habitacionais em Singapura, onde constituem uma parte essencial da força de trabalho do país.

Muitos deles trabalham na construção de arranha-céus e centros comerciais, durante longas jornadas. Eles recebem em média de 400 a 500 dólares por mês.

Cientistas de Singapura criaram um robô que imita os gestos humanos para ajudar os profissionais do serviço de limpeza na crise do coronavírus.

O "XDBOT" (Robô de extrema desinfecção) tem a forma de uma caixa retangular montada sobre rodas e dispõe de um braço articulado, movimentado por controle remoto. O equipamento chega a locais difíceis de limpar, como debaixo das camas ou das mesas de um escritório.

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Criado por cientistas da Universidade Tecnológica de Nanyang (NTU), o robô também contém um tubo para higienizar grandes superfícies.

O robô é comandado por um computador ou tablet, o que reduz o risco de uma infecção pelo vírus que já matou mais de 140.000 pessoas no mundo.

"Ao controlar o novo robô à distância, um operador humano pode manejar com precisão o processo de desinfecção, sem nenhum contato com as superfícies", explica Chen I-Ming, cientista da NTU que coordenou o projeto.

O XDBOT foi testado em um campus universitário e seus criadores desejam testá-lo em locais públicos e hospitais.

Singapura enfrenta uma segunda onda de contágios de Covid-19. Na quinta-feira (16) registrou um aumento recorde de infecções em 24 horas, com 728 novos casos, sobretudo em locais de grande população ou que abrigam trabalhadores estrangeiros, numerosos na cidade-Estado.

O ministério da Saúde informou até o momento 4.427 casos de coronavírus, incluindo 10 mortes.

Há especialistas que afirmam que a pandemia de coronavírus (Covid-19) seja a mais nova crise global desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Enquanto alguns países sofrem as maiores consequências, como Estados Unidos, China e Itália, outros foram rápidos em colocar medidas em prática e conseguiram retardar a proliferação.

Alemanha e seus poucos casos de mortes

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A Alemanha possui um número baixo de mortes por infecção do coronavírus em comparação aos outros países, apesar de ser a quinta nação com maior número de infectados. "Embora não saibamos o motivo exato, a verdade é que recomendamos, a partir do momento em que ficamos sabendo da emergência, expandir o número de exames entre a população e, assim, reduzir a possibilidade de contágio", informou o Instituto Robert Koch de Virologia, responsável pela estratégia alemã contra a Covid-19, quando consultado pela BBC.

Um dos passos para a pequena taxa de mortalidade pode ser a identificação precoce do portador do vírus, o que retarda a propagação da doença. As autoridades alemãs indicaram que são capazes de realizar 160 mil testes por semana.

Japão não entrou em total isolamento

O Japão teria grande chance de ser o maior afetado pelo vírus, visto que a maioria de sua população possui mais de 65 anos e que em seu território há um alto nível no consumo de tabaco, o que torna seus nativos mais vulneráveis a doenças respiratórias. Porém, comparado a China e a Coreia do Sul, as taxas de contágio e mortalidade do Japão são muito menores. Uma das razões por trás desses números pode ter sido a reação rápida do país para identificar focos de infecção e proteger a população mais vulnerável, bem como seu foco em grupos de contágio.

Segundo Kenji Shibuya, diretor do Instituto de Saúde da População do King's College, em Londres, o Japão é muito eficiente em testar pessoas na busca do vírus, identificar grupos de contágio e isolá-los. "A única maneira de lidar com qualquer pandemia é testar e isolar. E muitos países não ouviram. No Japão, eles estão desesperados para rastrear os infectados. E estão indo bem em termos de identificar e isolar os grupos doentes", disse a "BBC News Mundo".

O combate à epidemia em Singapura

Singapura usou detetives de doenças para descobrir onde estava o foco do vírus no país e, dessa forma, conseguiu cortar a cadeia de contágio dos focos de infecção. O país possui um apurado sistema de rastreamento de contatos capaz de seguir a cadeia de vírus de uma pessoa para outra, permitindo que indivíduos e seus próximos sejam rapidamente identificados e isolados. Ao saber que um motorista de táxi, por exemplo, foi infectado, a polícia conseguiu rastrear as pessoas que usaram o táxi e avisá-las, por mensagens de texto, para que permaneçam em quarentena. Dessa forma, o país conseguiu cortar a cadeia de contágio.

A bem-sucedida Coreia do Sul

Apesar do alto número de casos confirmados, o país apresenta taxa de mortalidade menor que a dos Estados Unidos, Itália e Irã, tendo 0,9% de chances de morte. "A Coreia do Sul realizou uma campanha agressiva para combater o vírus. Disponibilizou todo o seu sistema de saúde para diagnosticar a presença da Covid-19 nos habitantes de áreas críticas do país", explicou Bugyeong Jung, jornalista do serviço coreano da BBC. "Este método, embora tenha sido descrito como invasivo, conseguiu salvar vidas", acrescentou Jung.

Os cidadãos de Singapura podem ser presos por até seis meses caso permaneçam próximos de outra pessoa de forma intencional nas filas ou em locais públicos, de acordo com as novas normas anunciadas nesta sexta-feira para deter a propagação do coronavírus.

A cidade-estado adotou novas medidas para combater a Covid-19, como o fechamento de bares e cinemas, assim como a proibição de eventos com um grande número de pessoas.

Também proíbe a permanência a menos de um metro de distância de outra pessoa em determinados casos. A medida pretende garantir o "distanciamento social", enfoque aplicado em todo o mundo para deter a propagação da doença.

De acordo com a norma, as pessoas não podem se aproximar em demasia das outras nas filas, nem sentar em uma cadeira a menos de um metro de outra em um local público.

O cidadão que violar as regras pode ser condenado a uma pena de prisão de até seis meses e ao pagamento de uma multa de até 7.000 dólares.

Os proprietários de estabelecimentos comerciais também deve adotar medidas, como instalar assentos não fixo a pelo menos um metro de distância e garantir que as pessoas mantenham a distância nas filas.

Eles podem enfrentar as mesmas punições caso não cumpram as regras.

Singapura, conhecida por ter uma taxa de criminalidade muito pequena e um conceito de lei e ordem muito rígido, introduziu restrições após um aumento das infecções procedentes do exterior.

A cidade-estado anunciou 683 casos do novo coronavírus e duas mortes. A pandemia infectou mais de meio milhão de pessoas no mundo e matou mais de 23.000.

Os Estados Unidos exortaram neste sábado a China a "deixar de minar a soberania de outros países" e anunciaram importantes investimentos, nos próximos cinco anos, para manter sua supremacia militar na região Indo-Pacífico.

"A China pode e deve ter relações de cooperação com o restante da região (...), mas os comportamentos que minam a soberania de outras nações e semeiam desconfiança sobre as intenções chinesas devem acabar", declarou o chefe do Pentágono, Patrick Shanahan, em Singapura.

"Até que faça isto, nos oporemos à visão de futuro míope, estreita e provinciana, e defenderemos a ordem livre e aberta da qual nos beneficiamos todos, inclusive a China", disse Shanahan durante seu discurso no fórum Diálogo de Shangri-La.

Shanahan anunciou que os Estados Unidos realizarão fortes investimentos na região Indo-Pacífico para manter sua superioridade militar e sua capacidade de defender seus aliados asiáticos.

Washington e Pequim competem pela influência na região, na qual há vários focos de tensão, como o Mar da China Meridional, a península da Coreia e o estreito de Taiwan.

As relações entre as duas potências devem dominar a conferência da Singapura, que reúne ministros da Defesa e comandantes militares de todo o mundo.

Pela primeira vez desde 2011, a China enviou ao encontro seu ministro da Defesa.

"Os Estados Unidos não querem conflitos, e sabemos que manter as capacidades para ganhar uma guerra é o melhor meio de evitá-las", declarou Shanahan.

Washington reprova Pequim por militarizar vários ilhotes do Mar da China Meridional reivindicados por outros países da região, e regularmente realiza operações para a "liberdade de navegação" no Pacífico, sobrevoando o espaço aéreo internacional ou passando com navios de guerra na zona dos arquipélagos em disputa, o que costuma provocar a cólera de Pequim.

"Quando um país faz uma promessa e não a respeita, é preciso desconfiar. Quando o mesmo país não faz qualquer promessa, realmente há que desconfiar", disse Shanahan sobre o que o presidente chinês, Xi Jinping, prometeu ao então líder americano, Barack Obama, sobre não militarizar os arquipélagos controlados por Pequim no Mar da China Meridional.

Os dados confidenciais de 14.200 pessoas infectadas com o vírus do HIV, muitas delas estrangeiras, foram roubados e publicados na Internet - anunciaram as autoridades de Singapura na segunda-feira (28) à noite, no que parece ser a segunda falha de segurança informática na cidade-Estado em alguns meses.

O Ministério da Saúde acredita que os dados foram publicados por um americano condenado várias vezes pela Justiça. O suspeito os teria obtido por meio de seu parceiro, um médico de Singapura que tinha acesso ao registro nacional de pessoas portadoras de HIV.

Durante outro ataque informático importante em junho e julho, os dados médicos de 1,5 milhão de cidadãos de Singapura, incluindo os do primeiro-ministro, Lee Hsien Loong, foram roubados. As autoridades de Singapura disseram suspeitar, naquele caso, de que o ataque estava ordenado por um Estado, sem especificar qual.

"Uma pessoa não autorizada obteve informações confidenciais de 14.200 indivíduos portadores de HIV até 2013 e as coordenadas de 2.400 delas", indicou o Ministério em um comunicado.

"Essas informações foram publicadas on-line", acrescentou o Ministério, desculpando-se "pelas preocupações e pelo desespero" das vítimas.

Os dados publicados incluem nomes, identificadores, coordenadas, resultados de testes de HIV e outras informações médicas.

As pessoas afetadas por esse roubo são 4.500 singapurianos, diagnosticados como infectados pelo vírus até janeiro de 2013, e 8.000 estrangeiros diagnosticados como portadores do HIV até dezembro de 2011.

Cidade-Estado do Sudeste Asiático, Singapura conta com vários estrangeiros expatriados entre seus 5,6 milhões de habitantes.

O Ministério identificou um cidadão americano, Mikhy K. Farrera Brochez, que viveu em Singapura de 2008 a 2016, como o suspeito de possuir os dados roubados.

Foi condenado por fraude e por delitos relacionados com as drogas em março de 2017 e expulso de Singapura após cumprir sua pena. Hoje, ele não se encontra em Singapura, indicaram as autoridades.

Brochez mantinha uma relação com Ler Teck Siang, um doutor singapuriano que foi condenado em setembro por ter ajudado o parceiro em suas atividades criminosas e condenado a 24 meses de prisão. Ele apelou da sentença.

 O Brasil teve quase 18 mortes por 1.000 nascidos vivos em 2017. Em Singapura, cidade-Estado insular localizada na ponta sul da Península Malaia, no Sudeste Asiático, teve duas mortes por 1.000 nascidos vivos. Ou seja, o Brasil tem 9 vezes mais mortes que Singapura.

O Brasil também supera a Síria em número de mortes infantis. A Síria contabilizou 15 mortes de crianças menores de um ano para cada 1.000 nascidas vivas no país. Os dados são do CIA World Factbook.

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De acordo com um estudo divulgado pela revista cientifica Plos Medicine, cortes orçamentários em saúde básica e assistência social podem levar a até 20 mil mortes e 124 mil hospitalizações de crianças com menos de 5 anos até 2030, no Brasil.

Menu saudável, iluminação especial e um variado catálogo de filmes para assistir. Os passageiros estavam prontos para embarcar nesta quinta-feira (11) no voo mais longo do mundo: uma maratona de 19 horas entre Singapura e Nova York.

Dois pilotos e dois copilotos farão um rodízio no comando do Airbus A350-900 ULR (ultra longo alcance), que percorrerá 16.700 quilômetros entre a cidade-Estado do sudeste asiático e Nova York.

Para o voo SQ22 da Singapore Airlines, com decolagem prevista para 23H35 locais (12H35 de Brasília), a aeronave está preparada para transportar 161 passageiros: 67 na classe executiva e 94 na 'econômica premium'. O avião não possui classe econômica.

A tripulação, com 13 auxiliares de cabine, trabalhará em turnos para que todos tenham as quatro horas de descanso mínimo regulamentar, informou a Singapore Airlines. O tempo de voo é um desafio para os passageiros.

Aqueles que não estiverem com livros poderão recorrer a um catálogo de filmes e programas de televisão com uma duração acumulada de 1.200 horas, o equivalente a sete semanas.

O menu a bordo contará com pratos selecionados para que os clientes sintam-se à vontade no voo, afirmou a companhia.

Para melhorar a experiência de voo e reduzir a tensão de uma viagem de quase um dia, o avião tem um teto mais elevado que o habitual, janelas mais amplas e uma iluminação LED especial que altera as cores com o objetivo de reduzir o "jetlag" e os efeitos da mudança de horário provocados por uma viagem intercontinental.

"As pesquisas mostram que a hidratação e a nutrição são fatores importantes", declarou à AFP Rhte Bhuller, especialista em saúde da consultoria Frost&Sullivan.

"É necessário evitar os alimentos que provocam gases e que fazem com que a pessoa sinta-se inchada, além do consumo excessivo de álcool", completou.

"A principal preocupação é a trombose venosa profunda, que é consequência de permanecer sentado por muito tempo, e a desidratação", explica Gail Cross, do Hospital Universitário Nacional de Singapura.

A Airbus entregou seu primeiro A350-900 ULR a Singapore Airlines em setembro.

O avião da série A350 (longa distância) amplia seu percurso de 8.100 milhas náuticas (aproximadamente 15.000 km e 16 horas de voo) a 9.700 milhas náuticas (quase 18.000 km e até 20 horas de voo) graças a uma otimização do sistema de combustível que permite gastar 25% menos.

Em condições meteorológicas normais, este voo com destino o aeroporto de Newark deve durar 18 horas e 45 minutos.

Não é a primeira vez que a empresa propõe este trajeto. De fato, durante nove anos operou a viagem, mas em 2013 teve que retirar o voo de sua lista de opções com a alta dos preços do petróleo, que provocaram a perda de rentabilidade. Na época utilizava o A340-500, que consumia muito combustível.

Apesar do preço do barril de Brent superar outra vez os 80 dólares, a companhia aérea está convencida de que esta rota especialmente apreciada por empresários pode ser rentável pelo melhor desempenho energético das aeronaves.

Com o novo voo, a Singapore Airlines recupera o primeiro lugar na lista de companhias com os trajetos mais longos. Superou o voo 921 da Qatar Airways entre Auckland e Doha, de aproximadamente 18 horas.

Os iPhones da Apple são conhecidos por suas baterias pouco eficazes em alguns casos. E a Huawei quer ajudar nisso. Ou tirar sarro. A fabricante chinesa de smartphones compareceu ao lançamento dos novos iPhones em Singapura nesta sexta-feira (21), distribuindo carregadores portáteis aos fãs da Apple que se agrupavam nas filas. 

Mais de 200 unidades do carregador portátil Huawei SuperCharge foram distribuídas. Os aparelhos possuem capacidade de 10.000 mAh. Na capa da embalagem, porém, os fãs da Apple liam um aviso nada agradável. "Aqui está um carregador portátil. Você precisará dele. Cortesia da Huawei", dizia a mensagem.

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A fabricante chinesa vem travando uma disputa acirrada contra a Apple pelo segundo lugar no ranking de maiores fabricantes de smartphones do mundo. A Huawei tenta chamar atenção para ser novo lançamento, o Huawei P20. A companhia está fora do mercado brasileiro atualmente, mas fechou uma parceria com a Positivo para trazer seus produtos para cá ainda no segundo semestre de 2018.

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Paris Jackson pediu desculpas por aparecer na capa da revista Harper's Bazaar em Singapura, país com leis contra os homossexuais, depois que a atriz bissexual foi criticada por sua hipocrisia.

Jackson recebeu muitas críticas depois de publicar uma imagem no Instagram da capa da revista em sua edição de setembro. Um editorial do site Gay Star News afirma que a "hipocrisia é absurda".

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Apesar de Singapura ter uma cultura moderna e vibrante, o país é muito conservador em sua legislação sobre a homossexualidade.

O sexo entre homens continua sendo tecnicamente ilegal, segundo uma lei do período colonial britânico. O texto raramente é aplicado, mas em 2014 o Tribunal de Apelação de Singapura rejeitou um recurso constitucional contra a lei.

A filha de Michael Jackson (1958-2009) pediu desculpas no Twitter e apagou a mensagem que promovia a capa da revista.

"Não quero ser hipócrita nem ferir ninguém, e meu apoio à comunidade LGBTQ+ vem antes do meu amor pela moda e minha gratidão por esta oportunidade", escreveu a jovem de 20 anos.

Antes do pedido de desculpas, o editor de entretenimento do site Gay Star News, Jamie Tabberer, escreveu que "como membro da comunidade (LGBT), sua decisão é ainda mais decepcionante".

"Ela pode ser uma mulher muito jovem com muito a aprender, mas também é, definitivamente, uma adulta", destacou.

Paris Jackson, que também trabalha como modelo, revelou em julho durante uma sessão de perguntas e respostas no Instagram com seus fãs que é bissexual.

Faltam poucas horas para o histórico encontro entre o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Singapura, que pode marcar uma nova fase na relação bilateral entre os países, até hoje caracterizada por tensões políticas e ameaças de guerra.

Programado para esta terça-feira (12), noite de segunda-feira no Brasil, o encontro fará os mandatários discutirem uma "nova relação" entre os dois países, de acordo com fontes locais.

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"Deve-se tratar da construção de um mecanismo de paz duradoura e permanente na península coreana", destacou a agência KCNA.

Trump e Kim irão negociar um plano de trabalho que servirá para guiar a relação entre os dois países no futuro. Mas, para isso, os EUA exigem que a Coreia do Norte abandone totalmente seu programa nuclear. Os diplomatas dos dois países trabalham nos detalhes finais para o encontro, que ocorrerá no Hotel Ritz Carlton.

O primeiro aperto de mão entre Trump e Kim está marcado para às 9h locais de amanhã (22h de hoje em Brasília). Em seguida, eles terão uma discussão acompanhada por intérpretes e tradutores oficiais, a qual pode durar até duas horas.

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, afirmou que Washington permanece empenhada "na completa, verificável e irreversível desnuclearização" da região das Coreias, e que esse é o "único resultado que os EUA aceitarão? da reunião.

Segundo ele, as negociações estão "avançando rapidamente", mas as sanções "permanecerão" até que este último cenário se concretize. 

Da Ansa

As maiores marcas de hotéis ao redor do mundo costumam oferecer serviços de primeira e se reinventam constantemente em busca da melhor experiências para os hóspedes. Em um mundo onde a tecnologia ganha cada dia mais espaço, é bastante comum portas com leitura das digitais - excluindo a necessidade do uso de chaves -, elevadores que respondem a voz e até mesmo mordomos robôs, que substituem o humano em algumas tarefas.

É o caso dos hotéis da bandeira Jen, em Singapura, que possui robôs com uniformes de mordomos. Jeno e Jena, como são chamados, são destaque nos hoteis Jen Orchardgateway e Jen Tanglin Singapore, uma das redes hoteleiras mais importantes da Ásia: a Shangri-La Hotels and Resorts.

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Ao serem acionados pelo room service do hotel, o simpático casal de robôs faz a alegria dos hóspedes ao entregar uma refeição durante a madrugada, ou toalhas extras, águas e outras comodidades. Eles vivem no lobby do hotel e quando um dos hóspede liga solicitando algo, rapidamente entram em cena. Os produtos ou comodidades são inseridos no compartimento interno do robô e ele é programado para entregar no número de quarto correspondente. Em uma velocidade de 2,5 km por hora, metade da caminhada de um humano, a máquina se dirige ao elevador, sobe até o andar correto e “caminha” até a habitação. Quando o hóspede abre a porta, a tampa do compartimento do robô abre automaticamente, liberando os produtos solicitados.

Depois que a entrega é concluída, o hóspede pressiona “All Set” e pode avaliar o serviço, escolhendo entre uma e cinco estrelas. Ao selecionar uma nota, o robô exibe uma mensagem no visor. Quando é cinco estrelas ele mostra a mensagem “Yay!”, dança de felicidade e retorna para a recepção do hotel.

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