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Serena Williams, Roger Federer e Rafael Nadal dominaram o circuito por quase duas décadas, com feitos históricos, performances extraordinárias e muitos títulos. Mas a geração dos medalhões começa a se despedir das quadras no US Open que tem início nesta segunda-feira. A tenista americana disputará seu último torneio da carreira, enquanto Nadal dá sinais claros de que deve parar em 2023. Federer, ainda voltando de lesão, inicia sua turnê de despedida em setembro, na Laver Cup.

Serena, que completará 41 anos no próximo mês, pretende deixar as quadras diante dos seus compatriotas no torneio onde levantou o troféu por seis vezes, o último deles em 2014. O anúncio foi feito no início do mês em artigo publicado na revista Vogue. Atual 608ª do mundo, ela já avisou que está longe da lista de favoritas. Mas disse se permitir sonhar com uma despedida perfeita, com o último título, aquele que a faria igualar o recorde de 24 troféus de Grand Slam, da australiana Margaret Court.

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O primeiro desafio será contra Danka Kovinic, tenista de Montenegro que é a 80ª do mundo, já na segunda-feira, em Nova York. Serena poderá, portanto, encerrar sua vitoriosa carreira, de 73 títulos em simples e quase US$ 100 milhões em premiação, logo no primeiro dia de jogos do Grand Slam americano.

"Não há felicidade neste tópico para mim", disse Serena, ao anunciar sua aposentadoria, no início de agosto. "Sei que não é uma coisa comum de se dizer, mas eu sinto muita dor. É a coisa mais difícil que eu poderia imaginar. Eu odeio isso. Eu odeio ter que estar nesta encruzilhada. Continuo dizendo a mim mesmo: gostaria que fosse fácil para mim, mas não é."

O caminho poderá ser seguido por Nadal nos próximos meses. Apesar de entrar no US Open como um dos favoritos ao título e ter chances de terminar o torneio na liderança do ranking, o espanhol tem reiterado nesta temporada que está perto do fim. Ele foi campeão do Aberto da Austrália e de Roland Garros e abandonou Wimbledon antes das semifinais devido a uma lesão no abdômen. "A possibilidade de me aposentar ainda está em minha mente", afirmou o recordista de títulos de Grand Slam, com 22 troféus, em Londres.

Aos 36 anos, Nadal é mais jovem que Serena e Federer, de 41. Mas foi quem mais sofreu com os problemas físicos ao longo da carreira. "Certeza que o Nadal pensa em aposentadoria a cada lesão porque ele sabe que pode ser sempre a última lesão de sua carreira. Recuperar-se de lesão com 22 anos é muito mais simples do que com 35", atesta Bruno Soares ao Estadão.

O duplista brasileiro, de 40 anos, também está perto da aposentadoria. O mineiro evita prever datas ou despedidas, mas entende como poucos a situação vivida pelos medalhões. "Eles têm uma tranquilidade de dever cumprido, para eles mesmo, pelo que alcançaram. Eles sabem que jogaram o máximo, foram até o fim", afirma o tenista, que estará no US Open também.

Soares explica por que é tão difícil para os medalhões abandonar o tênis. "Eles são super consagrados e têm dinheiro para sustentar várias gerações. Nesta situação, você elimina vários fatores de dificuldades que todo tenista enfrenta ao longo da carreira. E o que sobra é a parte mais legal do processo, que é a paixão pelo esporte. Por que Federer segue tentando voltar? Porque ele é apaixonado por isso aí."

O suíço está fora do US Open mais uma vez. Ele não joga desde Wimbledon do ano passado. Após seguidas cirurgias no joelho direito, o suíço voltará ao circuito na Laver Cup em setembro como um teste para a próxima temporada, em clima de despedida. Se não conseguir jogar em alto nível, ele avisou que não estenderá a carreira. "Adoro vencer, mas, se você não é mais competitivo, é melhor parar", declarou o ex-número 1 do mundo em julho.

"Acho que temos que ir nos acostumando com essa ideia de não ver mais Nadal e Federer em quadra. Está muito próximo. E eles vão deixar uma saudade gigantesca, por tudo o que representaram para o esporte nos últimos 20 anos. São dois ETs. O que Federer e Nadal fizeram é incrível", comenta Soares.

O especialista em duplas prevê que o mundo do tênis deve preencher logo as lacunas deixadas pela dupla e por Serena. "Acho que vamos lembrar deles com uma saudade absurda e entender que tudo tem o seu fim. O que a história mostra é que o tênis está acima de todo mundo. Tem novos jogadores, pessoas com outros estilos, bem interessantes também, como o Alcaraz, que é o cara que tem todo o potencial para preencher esse vazio que o Nadal deixará na Espanha e no mundo."

DJOKOVIC SEM VACINA

Novak Djokovic é o medalhão que menos fala sobre aposentadoria e indica que vai seguir por mais alguns anos no circuito em busca dos recordes que hoje pertencem a Federer e a Nadal. Aos 35 anos, o sérvio sofre menos com lesões do que o espanhol, mas já enfrenta dificuldades diante dos rivais das gerações mais jovens.

A principal meta de Djokovic é ser dono do recorde de títulos de Grand Slam. Atualmente, essa marca pertence a Nadal, com 22 troféus. O sérvio tem 21 - Federer tem 20. E, pela segunda vez na temporada, vai perder a oportunidade de disputar um torneio deste nível, mais uma vez por não ter se vacinado contra a covid-19.

Djokovic chegou a criar a expectativa de que o governo americano flexibilizasse as regras para a entrada de estrangeiros sem vacina no país. Mas a liberação não veio. Atual vice-campeão do US Open, ele deve perder posições no ranking por não defender os pontos conquistados no ano passado. Atualmente é o 6º do mundo.

Sem Djokovic, os principais favoritos ao título são Nadal, o russo Daniil Medvedev, atual número 1 do mundo e campeão do US Open de 2021, o grego Stefanos Tsitsipas e o espanhol Carlos Alcaraz. No feminino, o favoritismo cerca a polonesa Iga Swiatek, líder do ranking. Beatriz Haddad Maia, cabeça de chave número 15, tenta sua primeira vitória na chave principal em Nova York e tem chances de seguir surpreende.

Elza Gomes da Conceição (1937-2022), mais conhecida como Elza Soares, foi uma cantora, compositora e figura icônica do samba. Nascida no Rio de Janeiro, sua carreira foi além das limitações de estilo, flertando com diversas vertentes como o jazz, samba-jazz, bossa nova, soul, rock e outros.

A cantora faleceu no dia 29 de janeiro (2022), no Rio de Janeiro, aos 85 anos. A notícia de seu falecimento tomou fãs e colegas de música de surpresa, repercutindo na imprensa ao redor do mundo, lamentando o falecimento de uma das vozes mais ativas da música brasileira.

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Na matéria de hoje, preparamos uma lista com as principais obras de Elza Soares, confira:

Do Cóccix até o Pescoço (2002)

A mulher do Fim do mundo (2015)

“Pilão + Raça = Elza” (1977)

“Pilão + Raça = Elza” chegou em 1977 e marcou sua passagem pela gravadora brasileira Tapecar, fundada por Manolo Camero. O álbum trouxe compositores como Gerson Alves, que também assinou a produção musical, e Jorge Aragão para montar a tracklist junto com três músicas da própria Elza: “Língua de Pilão”, “Enredo de Pirraça” e “Perdão Vila Isabel”.

Deus é Mulher (2018)

 

O Fórum Suape disponibilizou o clipe da canção da música "Banho", composta por Tulipa Ruiz e interpretada pela cantora Elza Soares. O vídeo, que foi autorizado por ambas as artistas, é produto do projeto Mangue Mulher e retrata o cotidiano das pescadoras dos municípios de Ipojuca e do Cabo de Santo Agostinho.

A obra é costurada pela relação ancestral dessas mulheres com o território em que vivem. Dirigido por Thiago Mercês e Cecília da Fonte, o clipe foi lançado nesta terça-feira (8).

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O projeto é uma idealização do Fórum Suape, em parceria com o Centro de Assistência e Desenvolvimento Integral (CADI/Gaibu), Centro das Mulheres do Cabo (CMC), Todas Para o Mar (TPM), e teve o apoio do Fundo Casa Socioambiental.

O Brasil terá a maior delegação de sua história para uma Olimpíada fora de casa em Tóquio. Os números ainda podem ser maiores, mas até o momento já estão garantidos 278 atletas para a competição, superando a maior marca anterior, dos Jogos de Pequim, em 2008, quando o Time Brasil contou com 277 pessoas.

A nova marca foi atingida com a confirmação da dupla Bruno Soares e Marcelo Melo, no tênis. As vagas foram asseguradas nesta segunda-feira pela Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês). A parceria confirmou a classificação pelo ranking combinado entre eles, dois dos melhores duplistas do circuito nos últimos anos. Soares é o atual 13º do mundo, mas já foi número dois. Melo figura em 19º, porém já ocupou a liderança do ranking da ATP nas duplas.

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"Já sabíamos que iríamos entrar, até pela soma dos nossos rankings, que é boa, mas hoje veio a confirmação oficial. Estou muito feliz mesmo em poder fazer parte dos Jogos Olímpicos mais uma vez, é o objetivo de qualquer atleta. É uma honra poder representar o Brasil em Tóquio", comemorou Soares.

Eles vão disputar a Olimpíada pela terceira vez. Acostumados a jogar juntos na Copa Davis, eles chegaram às quartas de final tanto em Londres-2012 quanto no Rio-2016. Os duplistas se juntam a João Menezes e Thiago Monteiro, que vão jogar na chave de simples. Menezes assegurou a classificação ao faturar o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019. Monteiro, confirmado na semana passada, entrará na Olimpíada pelo ranking direto.

A representatividade nesta edição olímpica só não é maior que no evento anterior, no Rio, em 2016, quando o Brasil contou com 465 atletas. Isso porque, por ser sede dos Jogos, muitas modalidades tinham suas cotas máximas de vagas garantidas e outras nas quais o Brasil não costuma se classificar tiveram participação, como hóquei sobre a grama.

Um dado importante é que, em Tóquio, o Brasil não terá algumas modalidades coletivas que poderiam ampliar o número de esportistas na delegação, como basquete feminino (masculino ainda busca a vaga) e polo aquático nos dois gêneros.

Às vésperas de um controverso US Open, em meio à pandemia do novo coronavírus, um grupo de tenistas liderado por Novak Djokovic surpreendeu no fim de semana ao lançar uma nova entidade no esporte, a Professional Tennis Players Association (PTPA). A associação causou polêmica logo ao ser anunciada, com tenistas se posicionando contra e a favor. Um dos que reprovou a ideia foi o brasileiro Bruno Soares, um dos mais atuantes do circuito, dentro e fora das quadras.

"O momento não é bom para isso. Estamos voltando de uma pandemia. O tênis, obviamente como todos os esportes e negócios, sofreu muito com a pandemia. Acho que esse é o momento de a gente se unir e tentar recuperar logo a nossa força. Não era o momento ideal para fazer isso", afirmou o tenista de 38 anos, ao Estadão.

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A nova entidade causa polêmica já em seu nome. Numa tradução livre para o português, seria a Associação dos Tenistas Profissionais, que é exatamente o mesmo nome da ATP, a associação que rege o tênis masculino há quase 50 anos. Para alguns tenistas, a criação da nova entidade pode causar rivalidade natural com a ATP, o que poderia gerar uma divisão no tênis masculino.

Djokovic, que vem liderando o movimento ao lado do canadense Vasek Pospisil e do americano John Isner, acredita que a nova entidade atenderá melhor as demandas dos tenistas por reunir apenas atletas. A ATP reúne representantes dos jogadores e também dos torneios, tentando equilibrar os interesses dos dois lados. "Isso não é um sindicato, não estamos pedindo boicotes. E não estamos formando circuitos paralelos", afirmara o sérvio, no sábado.

Para Bruno Soares, a criação da entidade até pode ser positiva no futuro, mas no momento causa polêmica. "Não sei se é viável a existência de duas associações assim. Diz a turma do Djokovic que pode, diz a turma da ATP que não pode. Teremos que consultar os advogados. Mas, legalmente, eu não sei te dizer se pode ou não", comentou o duplista.

O brasileiro integra há anos o Conselho de Jogadores da ATP e revela que esse movimento já vinha se desenhando nos últimos anos. "Tem um tempo já, dois anos mais ou menos, que o Djokovic e Pospisil estão trabalhando nisso. Eles acreditam que, formando essa nova entidade, eles podem representar melhor os jogadores nas negociações e decisões. Então, é difícil falar até que ponto eles vão conseguir fazer isso."

Para poder liderar esta nova associação, Djokovic, Pospisil e Isner precisaram se afastar do mesmo Conselho do qual Soares faz parte. "A saída deles não foi abrupta. Houve diálogo. Ja vínhamos conversando sobre isso há um bom tempo. E, como a coisa tomou corpo e eles fizeram meio que o lançamento da entidade, digamos assim, aqui no torneio, a gente apenas falou: é um conflito de interesse estar nos dois lados. Seria interessante eles saírem e eles aceitaram na hora."

A iniciativa de Djokovic também pode ter consequências nos bastidores, diante de outros ídolos da modalidade. Isso porque o suíço Roger Federer e o espanhol Rafael Nadal, principais rivais do sérvio no circuito, também fazem parte do Conselho dos Jogadores da ATP e ambos demonstraram apoio público à ATP, assim como fizeram outras entidades do tênis, incluindo a organização dos quatro torneios do Grand Slam.

"Na prática, no Conselho dos Jogadores da ATP, não muda nada. O Djokovic, o Isner e o Pospisil saíram. Continuamos com a mesma função. O que acontece é que precisamos substituir estes jogadores e continuar nosso trabalho, que a gente vem fazendo, que é tentar representar os jogadores nas negociações, nas decisões da ATP", explicou Soares.

O ATP 250 de Estocolmo não acabou como o brasileiro Bruno Soares esperava neste domingo. Ao lado do parceiro croata Mate Pavic, ele foi derrotado na final da chave de duplas do torneio pela dupla formada pelo francês Edouard Roger Vasselin e o finlandês Henri Kontinen por 2 sets a 0, parciais de 6/4 e 6/2.

Campeões em Xangai na semana passada, Soares e Pavic estavam invictos havia oito partidas e tinham avançado à decisão ao derrotar o holandês Jean Julien Roger e o romeno Horia Tecau, parceria cabeça de chave número 1 do evento.

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Neste domingo, acabaram derrotados em 1h07min na quadra de piso duro e coberta do evento sueco especialmente pelo ótimo aproveitamento dos adversários no serviço, que praticamente não ofereceram chances de quebra.

A única oportunidade concedida, já no sétimo game do primeiro set, com Roger Vasselin sacando, não foi agarrada e a parcial acabou fechada em uma dupla falta cometida por Pavic.

O domínio continuou com a parceria formada pelos europeus, que obrigaram Soares/Pavic a salvar dois break points logo de cara no segundo set. A partir do quinto game, porém, não teve jeito e Vasselin/Kontinen partiu para confirmar o triunfo.

Com a perda do título em sua 62ª decisão na carreira, Soares, de 37 anos, perde tanto a chance de conquistar seu quarto título na temporada, pois já havia sido campeão, além de Xangai, em Sydney e Stuttgart, como a de levar sua terceira taça em Estocolmo. As outras conquistas foram em 2009, ao lado de Kevin Ullyett, do Zimbábue, e em 2012, com o compatriota Marcelo Melo.

O tenista brasileiro Bruno Soares derrotou o sérvio Novak Djokovic em sua estreia na chave de duplas do Torneio de Tóquio. Nesta segunda-feira, Soares e o croata Mate Pavic derrubaram o número 1 do mundo de simples e seu compatriota Filip Krajinovic por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 4/6 e 10/4, na rodada de abertura da competição japonesa, de nível ATP 500.

Na segunda rodada, que já equivale às quartas de final, Soares e Pavic vão enfrentar o britânico Dominic Inglot e o norte-americano Austin Krajicek. A dupla avançou na chave japonesa ao superar o romeno Horia Tecau e o holandês Jean-Julein Rojer por 6/1 e 6/3.

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Soares e Pavic formam a dupla cabeça de chave número quatro da competição. Na semifinal, se confirmarem o favoritismo na próxima rodada, eles poderão enfrentar os franceses Nicolas Mahut e Edouard Roger-Vasselin, parceria cabeça de chave número dois. Soares foi campeão em Tóquio em 2012, quando atuava ao lado do austríaco Alexander Peya.

A partida desta segunda marcou o retorno de Djokovic às quadras, após a eliminação nas oitavas de final do US Open, diante do suíço Stan Wawrinka. Na ocasião, o líder do ranking abandonou a partida alegando dores no ombro esquerdo. Em seguida, fez mistério sobre a gravidade da lesão e chegou a virar dúvida para a gira asiática, iniciada na semana passada.

"Uma das razões para jogar as duplas é que eu queria ver como estava o meu ombro durante o jogo. Obviamente, jogar duplas é bem diferente de jogar em simples, mas mesmo assim é uma partida oficial. Você fica nervoso e precisa batalhar em quadra", disse o sérvio, após a derrota.

O número 1 do mundo manteve o mistério sobre os detalhes de sua lesão. "Houve muitos saques e devoluções, bolas mais lentas e mais rápidas, mas parece que o meu ombro está bem. Espero que continue assim para a partida de simples", comentou o sérvio, empolgado por jogar na cidade que receberá os Jogos Olímpicos de 2020.

"Quero vencer os Jogos Olímpicos no ano que vem. E queria sentir um pouco do clima da quadra e das condições. Mas o torneio será disputado mais cedo em comparação a este momento do ano, com clima mais quente e umidade mais alta. Espero chegar mais cedo para me preparar bem", declarou Djokovic.

O sérvio vai estrear na chave de simples na terça-feira, contra o australiano Alexei Popyrin, atual 94º do mundo. Se confirmar o favoritismo, o favorito vai encarar o convidado local Go Soeda, 133º do ranking, que superou o alemão Jan-Lennard Struff por 4/6, 7/6 (7/4) e 6/3, na estreia.

Em outros jogos da rodada, o croata Marin Cilic e o francês Lucas Pouille confirmaram a condição de favoritos. Pouille, quinto cabeça de chave, superou o polonês Hubert Hurkacz por 6/4 e 6/3. Enfrentará agora o local Yoshihito Nishioka, algoz do português João Sousa por 7/5 e 6/3.

Cilic, sexto pré-classificado, bateu o local Yuichi Sugita por duplo 6/4. Seu próximo adversário será o sul-coreano Hyeon Chung, que avançou ao superar o italiano Lorenzo Sonego por 3/6, 6/3 e 6/4.

O brasileiro Bruno Soares e o escocês Jamie Murray estrearam com vitória do Masters 1000 de Miami, nos Estados Unidos, neste sábado (24). Tentando embalar na quadra dura, após a queda precoce em Indian Wells, eles derrotaram o norte-americano Ryan Harrison e o veterano bielo-russo Max Mirnyi pelo placar de 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4.

A vitória garantiu Soares e Murray, que formam a dupla cabeça de chave número 6, nas oitavas de final. Seus próximos adversários serão os jovens Karen Khachanov e Andrey Rublev, duas promessas do tênis da Rússia em simples. Eles avançaram na chave ao derrotarem a parceria formada pelo francês Fabrice Martin e pelo croata Franko Skugor por 6/7 (3/7), 6/3 e 15/13.

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Soares e Murray defendem as quartas de final, fase que alcançaram no ano passado. Para tanto, só precisam vencer mais uma partida na quadra dura de Miami. A dupla, contudo, ainda tenta embalar depois do título conquistado em Acapulco, no México. Depois disso, caíram de forma precoce em Indian Wells, na semana passada.

Neste sábado, brasileiro e britânico só encontraram maior dificuldade no segundo set, após salvarem apenas um break point na primeira parcial. Na segunda, chegaram a perder o saque, mas cresceram no momento certo do jogo e faturaram a vitória após 1h05min de duelo.

Soares é o único brasileiro ainda vivo em Miami. Marcelo Melo se despediu logo na estreia, na sexta, ao lado do polonês Lukasz Kubot. E Marcelo Demoliner foi eliminado neste sábado. Ele e o canadense Daniel Nestor, outro veterano das duplas, foram derrotados pelo japonês Ben McLachlan e pelo alemão Jan-Lennard Struff por 6/4 e 7/5, em apenas 1h07min.

CHAVE DE SIMPLES - Na outra chave masculina de Miami, os jovens dominaram o início da rodada. O alemão Alexander Zverev, atual número cinco do mundo, superou outra estrela da nova geração, o russo Daniil Medvedev, pelo placar de 6/4, 1/6 e 7/6 (7/5), em sua estreia na competição. Na terceira rodada, ele vai enfrentar o vencedor do duelo entre o russo Evgeny Donskoy e o espanhol David Ferrer, que ainda se encaram neste sábado.

Mais cedo, o canadense Denis Shapovalov passou pelo bósnio Damir Dzumhur por 6/1 e 7/5. Na sequência, seu próximo adversário sairá do confronto entre o local Sam Querrey e o romeno Radu Albot.

Após quatro mandatos presidindo a Câmara de Vereadores de Olinda, Marcelo Soares (PCdoB), foi derrotado neste domingo (1º). Quem assume é o vereador Jorge Federal (PR), que afirmou que irá realizar uma gestão sem perseguição política. O republicano faz parte da oposição ao prefeito da cidade, Lupércio (SD). 

No seu discurso de despedida, apesar da derrota, disse que o processo é legítimo e democrático. “Se alguém brigou, no bom sentido, para eleger seu candidato é normal nessa disputa. Me coloco à disposição, Jorge, para ajudar com a experiência que eu acumulei durante estes oito anos. Não podia deixar de agradecer aos colegas vereadores que lembraram do meu nome e que votaram em mim. Serei eternamente grato a essas pessoas e convoco também aos colegas vereadores para que a gente possa colaborar para que a Câmara de Olinda continue sendo a verdadeira casa do povo e de portas abertas para o povo”.

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Marcelo Soares declarou que fez uma gestão respeitando a população. “Uma gestão que procurou mostrar à população os interesses destes vereadores. Nós acabamos na nossa gestão com tudo que a população não concordava de auxílio-paletó, verba de gabinete e tudo aquilo que a população não concorda. A gente sabe que dói quando corta o dinheiro do próprio bolso, mas, a gente precisava fazer isso e quando fiz isso, eu não fiz sozinho. Eu contei com todos os vereadores. Por isso, nós precisamos dar às mãos para que esta Casa continue com o resultado”.

“E que a gente possa, diferentemente do que muita gente pensa mostrar ao prefeito que esta Casa quer ajudar. É claro que o prefeito vai contar com esta Casa. Cada um, dentro do seu entendimento, vai conversar com o prefeito, que eu tenho certeza que vai conversar com os 17 vereadores. Cada um avalie se vale a pena fazer parte base do governo do prefeito ou não. Isso é legítimo. Não é a intenção aqui prejudicar ninguém e sim o debate de ideias. É assim que começamos, com a graça de Deus, 2017. Que a gente possa trabalhar e fazer o melhor para o povo da nossa cidade”, finalizou o vereador. 

 

 

 

O tenista brasileiro Bruno Soares desperdiçou nesta sexta-feira chance preciosa de alcançar o topo do ranking de duplas. Ele perdeu a oportunidade de virar o novo número 1 do tênis em duplas ao ser eliminado nas quartas de final do Masters 1000 de Xangai, na China. Soares e o escocês Jamie Murray foram superados pelo australiano John Peers e pelo finlandês Henri Kontinen pelo placar de 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/6 (7/4).

Se tivesse vencido esta partida, Soares garantiria pontos no ranking suficientes para levá-lo à posição de número 1 do mundo pela primeira vez na carreira. Repetiria, assim, o feito obtido pelo compatriota Marcelo Melo no ano passado. Mesmo assim, Soares chegará à segunda colocação, sua melhor posição da carreira até agora, atrás apenas do francês Nicolas Mahut.

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Atual número quatro do mundo, Soares tinha até então como melhor colocação o número três, obtido em 2013. Agora, deixará para trás o próprio companheiro no ranking. Jamie Murray deve seguir em terceiro lugar na lista individual do ranking de duplas da ATP.

Contra Peers e Kontinen, Soares e Murray fizeram um duelo equilibrado, porém sem maior brilho. Os rivais foram melhores nos pontos decisivos, principalmente no tie-break, e se garantiram na semifinal, quando terão pela frente os croatas Marin Cilic e Mate Pavic.

Com a queda de Soares, o Brasil ficou sem representantes no Masters de Xangai. Isso porque Melo e o polonês Lukasz Kubot, que não é seu parceiro habitual, foram eliminados logo na estreia, já na fase de oitavas de final. A derrota deve fazer Melo cair duas posições no ranking, de quinto para sétimo lugar.

SIMPLES - Na outra chave da competição chinesa, os favoritos se garantiram nas semifinais. O sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo, foi quem mais sofreu nesta sexta. Ele perdeu seu primeiro set na competição ao ser batido pelo alemão Mischa Zverev na primeira parcial da partida. No entanto, buscou a virada e fechou o jogo por 3/6, 7/6 (7/4) e 6/3.

Foi a primeira vez que Djokovic sofreu ameaças na competição em que defende o título. Apenas o 110º do ranking, Zverev fez campanha surpreendente em Xangai. E, embalado pelas vitórias recentes, manteve o sérvio em quadra por cerca de 2h20min e obteve quatro quebras de saque sobre o líder do ranking. Nada disso, porém, impediu a vitória de Djokovic.

Na semifinal, o tenista da Sérvia terá pela frente o espanhol Roberto Bautista Agut, que surpreendeu ao despachar o francês Jo-Wilfried Tsonga. Bautista Agut eliminou o cabeça de chave número nove por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4. Será o sexto confronto entre Djokovic e o espanhol no circuito. O sérvio venceu os cinco jogos já disputados.

Se Djokovic suou para superar um rival fora do Top 100, o escocês Andy Murray teve pouco trabalho para despachar o 12º do mundo. O vice-líder do ranking venceu o belga David Goffin com um duplo 6/2, em 1h35min de confronto. Eficiente no saque e sólido no fundo de quadra, o tenista britânico não cedeu sequer uma quebra de saque ao rival e converteu quatro das 15 chances de quebra cedidas pelo belga.

Na semifinal, Murray terá pela frente o vencedor do duelo entre o norte-americano Jack Sock e o francês Gilles Simon.

A dupla brasileira formada por Marcelo Melo e Bruno Soares derrotou nesta segunda-feira os sérvios Novak Djokovic e Nenad Zimonjic pela segunda rodada do torneio olímpico do Rio de Janeiro por 2-0 (6-4, 6-4).

Melo e Soares avançaram assim às quartas de final, fase em que enfrentarão os romenos Florin Mergea e Horia Tecau.

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No domingo, Djokovic foi eliminado de maneira surpreendente do torneio de simples pelo argentino Juan Martin Del Potro.

Djokovic não informou se pretende disputar o torneio de duplas mistas no Rio-2016. O prazo de inscrição vai até terça-feira.

A chuva desta quarta-feira em São Paulo também adiou a estreia de Thomaz Bellucci na chave de simples do Brasil Open. O número 1 do Brasil deveria enfrentar o espanhol Roberto Carballes Baena, "lucky loser", na rodada noturna, mas o mau tempo atrapalhou a programação.

A organização chegou a alterar o programa do dia depois que a chuva adiou os jogos da tarde, na expectativa de que o mau tempo não impedisse a realização das partidas noturnas. Contudo, a chuva persistiu e causou a mudança drástica na programação.

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Antes de cancelar o jogo de Bellucci, a organização já havia adiado as partidas de Bruno Soares/Marcelo Melo e de André Sá, que jogaria ao lado do argentino Máximo Gonzalez.

Pela programação revisada, a rodada desta quinta-feira terá a continuação da partida entre o espanhol Iñigo Cervantes e o esloveno Blaz Rola - o primeiro liderava o placar por 7/6(7/4) e 2/1 quando a chuva paralisou a partida.

Soares e Melo vão enfrentar o espanhol Nicolás Almagro e o brasileiro Eduardo Russi às 12h na Quadra Central do Esporte Clube Pinheiros. A mesma quadra vai receber a partida entre o francês Benoit Paire, principal favorito ao título, e o sérvio Dusan Lajovic, e o duelo entre o surpreendente brasileiro Thiago Monteiro, algoz de Nicolás Almagro na estreia, e o também espanhol Daniel Muñoz de la Nava.

Em seu retorno à elite do tênis mundial, o Brasil contará com Thomaz Bellucci, número 1 do País, e Thiago Alves nos jogos de simples, além de Marcelo Melo e Bruno Soares nas duplas, segundo convocação anunciada nesta terça-feira.

A novidade foi a volta de Thiago Alves à equipe após cinco anos. Alves ocupará o lugar que foi de Rogério Dutra Silva e João Souza, o Feijão, nos últimos anos. Seu retorno se deve ao seu melhor preparo para jogar em quadras duras, piso que receberá o confronto entre Brasil e Estados Unidos, pela primeira rodada do Grupo Mundial da Davis, em fevereiro.

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"A Copa Davis sempre foi uma prioridade na minha vida", declarou o brasileiro, atual número 145 do ranking. "Sou um dos que mais tem experiência em quadras duras". Alves revelou que decidiu ficar fora do qualificatório do Aberto da Austrália assim que foi convocado pelo capitão da equipe brasileira, João Zwetsch.

Ao invés de tentar entrar na chave principal em Melbourne, o brasileiro intensificou os treinos em quadra rápida, em Campinas. Em sua preparação, Alves vai disputar o Challenger de Maui, no Havaí, na próxima semana, antes de viajar para os Estados Unidos - o confronto da Davis está marcado para os dias 1, 2 e 3 de fevereiro.

O Brasil vai enfrentar os norte-americanos no piso duro de Jacksonville Veterans Memorial, na cidade de Jacksonville, na Flórida. Os Estados Unidos são considerados os favoritos por contar com os dois jogadores de simples no Top 30 e a melhor dupla do mundo, os irmãos Bob e Mike Bryan, além de contar com o apoio da torcida.

"Os Estados Unidos jogam para ser campeões, a equipe é muito forte. E tudo é a favor deles: o piso, a torcida. Mas o fator emocional pesa muito e é onde temos a nossa chance", afirmou Alves.

O brasileiro, no entanto, acredita que uma eventual ausência de John Isner poderá aumentar as chances de vitória do Brasil, na série melhor-de-cinco jogos. "Se o Isner não jogar, nossas chances aumentam. Ele saca [forte] o tempo todo e não deixa ninguém jogar", avaliou.

Atual número 13 do mundo, Isner tem um dos saques mais potentes do circuito profissional, mas poderá desfalcar a equipe americana. Lesionado, ele desistiu na semana passada de disputar o Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam da temporada. O outro americano nos jogos de simples deverá ser Sam Querrey, número 22 do ranking.

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