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Os portugueses começaram a votar antecipadamente neste domingo (23) para as eleições legislativas de 30 de janeiro, uma votação que o primeiro-ministro socialista Antonio Costa é o favorito, embora a sua vantagem sobre a oposição de centro-direita tenha diminuído.

Pandemia obriga, cerca de 315.000 eleitores, incluindo o chefe do Governo cessante, inscreveram-se para votar a partir das 08h00 GMT (5h00 de Brasília), uma semana antes da data oficial destas eleições antecipadas.

O primeiro-ministro Antonio Costa, deve votar na parte da manhã no Porto (norte).

Estas eleições foram convocadas pelo presidente conservador Marcelo Rebelo de Sousa na sequência da rejeição do orçamento do Executivo, que é minoritário, pelos seus antigos aliados da esquerda radical.

O Partido Socialista é atualmente creditado com cerca de 38% das intenções de voto, em comparação com pouco mais de 30% para o principal partido de oposição de centro-direita, o Partido Social Democrata (PSD) do ex-prefeito do Porto Rui Rio, de acordo com um agregador de sondagens publicado pela Rádio Renascença.

Mas, de acordo com várias pesquisas, a tendência dos últimos dias indica uma queda da diferença entre as duas forças.

O partido de extrema-direita Chega, que entrou no Parlamento com apenas um deputado em 2019, pode se tornar a terceira força política do país, com quase 7% dos votos.

- Equilíbrio de forças -

Liderado por André Ventura, o Chega está lado a lado com as formações de esquerda radical que levaram Antonio Costa ao poder em 2015: o Bloco de Esquerda e a coalizão comunista-verde.

Criticando a decisão "irresponsável" de seus ex-parceiros, dos quais espera não depender mais para governar, Costa pede aos eleitores que lhe deem a maioria absoluta que lhe escapou em 2019.

Se não atingir esse objetivo, já disse que tentará governar sozinho, negociando apoio parlamentar caso a caso ou contando com um pequeno partido.

"É provável que se mantenha o atual equilíbrio de forças", considera o cientista político José Santana Pereira, da Universidade de Lisboa, acrescentando que será "complicado" para Costa formar "um governo estável" sem os partidos da esquerda radical.

No entanto, "Antonio Costa é um político nato e, aos olhos do eleitorado, está mais bem preparado que Rui Rio", muito contestado em seu próprio campo, observa a analista Marina Costa Lobo.

Durante seu primeiro mandato, o país experimentou quatro anos de crescimento econômico que lhe permitiu reverter a política de austeridade implementada após a crise da dívida de 2011, ao mesmo tempo em que registrou o primeiro superávit orçamentário de sua história recente.

Os últimos dois anos foram marcados pela crise sanitária da qual Portugal espera sair em breve graças a uma das taxas de cobertura vacinal mais elevadas do mundo.

Os portugueses são chamados às urnas pela terceira vez desde o início da pandemia de covid-19, depois da reeleição há um ano do presidente conservador Marcelo Rebelo de Sousa e das eleições municipais de setembro, que os socialistas venceram apesar da perda da prefeitura de Lisboa.

Tal como os seus vizinhos europeus, Portugal é afetado pela variante ômicron com recordes de casos - que chegaram a quase 60.000 novos casos diários na sexta-feira e no sábado.

Cerca de 600 mil pessoas estão atualmente em quarentena, dois terços delas potenciais eleitores, de um total de 9,3 milhões de eleitores recenseados em território português.

Esses eleitores poderão quebrar o isolamento no próximo domingo para ir votar.

Derrotado nas urnas em duas oportunidades, Pedro Sánchez, de 46 anos, líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), venceu ontem a queda de braço no Parlamento da Espanha contra o primeiro-ministro Mariano Rajoy e assumirá o comando da quinta maior economia da União Europeia. A moção de censura, manobra política que viabilizou a queda do premiê, foi a primeira bem-sucedida desde a redemocratização do país, em 1977.

Eleito pelo Parlamento como chefe de governo em dezembro de 2011, Rajoy vivia desde 2016 uma situação instável. Sem maioria no Legislativo, contava com a abstenção da legenda centrista Ciudadanos e de partidos nanicos para se manter no poder.

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A situação lhe permitiu enfrentar a crise da Catalunha, em 2017, mas se tornou insustentável desde 24 de maio, quando a Audiência Nacional, a mais alta corte de Justiça, condenou o Partido Popular (PP), do qual é o líder, e 28 de seus altos dirigentes em um processo por corrupção e financiamento clandestino de campanhas eleitorais - o caso Gürtel.

A decisão judicial abriu o caminho para que Sánchez propusesse a moção de censura, ferramenta dos sistemas parlamentaristas europeus que permite contestar um governo. Por 180 votos a favor e 169 contrários, o premiê conservador foi derrubado pelo Parlamento. "Foi uma honra ter governado a Espanha", afirmou Rajoy, antes da votação que formalizou sua queda. "Entrego uma Espanha melhor do que encontrei. Que meu substituto possa dizer o mesmo."

Em seu discurso, Sánchez prometeu abrir "uma nova página na democracia da Espanha". "Queremos dignificar uma democracia sólida, forte e com instituições exemplares."

Tão logo a votação foi encerrada, recebeu uma salva de palmas dos deputados presentes e os cumprimentos de Pablo Iglesias, líder do partido de esquerda radical Podemos. "Hoje tivemos uma grande notícia. Estamos orgulhosos de poder enviar o Partido Popular à oposição, onde devem estar", afirmou Iglesias, colocando-se à disposição de Sánchez para participar de uma coalizão de governo. "Espero que Sánchez seja capaz de armar um governo forte e estável e não pretenda governar com 84 deputados."

Por ora, a possibilidade de aliança ainda segue em aberto e não se descarta a possibilidade de que o PSOE inicie sua gestão sem formalizar o apoio do Podemos. Mas Sánchez já manifestou o interesse de contar com o apoio de outros partidos, por entender que o bipartidarismo no Parlamento chegou ao fim. Mesmo uma eventual coalizão com o Podemos será minoritária, com 84 votos dos socialistas, 71 do Podemos e partidos nanicos, o grupo chegaria a 156 votos, de um total de 350 deputados.

A posse de Sánchez ocorrerá às 11 horas deste sábado, , depois de o rei Felipe VI, na condição de chefe de Estado, oficializar sua nomeação ao posto de premiê. Embora sofra pressões do líder do Ciudadanos, Albert Rivera, para convocar eleições para o mais breve possível, o socialista manifestou a intenção de comandar uma coalizão até o fim da legislatura, em 2020.

Ex-professor de Economia, conhecido como El guapo (bonito, em espanhol), Sánchez comandou o retorno do PSOE ao governo, após Felipe González (1982-1996) e José Luis Rodríguez Zapatero (2004-2011). Contestado no interior da legenda após suas derrotas nas eleições de 2015 e 2016 - quando elegeu apenas 84 deputados -, Sánchez chegou a ser derrubado do cargo de secretário-geral do partido, mas retomou o poder pelo voto dos militantes adotando uma linha social-democrata mais à esquerda do que seus predecessores.

Ao longo da crise catalã, apoiou a estratégia de linha dura de Rajoy contra os independentistas, mas soube construir uma linha de diálogo, o que lhe permitiu contar com os votos dos partidos catalães e bascos para chegar ao poder nesta sexta.

Lidar com o desafio separatista na Catalunha será, ao que tudo indica, o maior desafio de sua gestão. Sem maioria no Parlamento, Sánchez não terá os votos para aprovar a reforma do sistema territorial, adotando medidas de caráter federativo.

Embora tenha sido evasivo sobre seu programa de governo, ele deve iniciar sua gestão desfazendo atos impopulares do governo Rajoy. Segundo o cientista político Fernando Vallespin, da Universidade Autônoma de Madri, uma das primeiras medidas seria revogar a reforma da legislação do trabalho, destinada a flexibilizar as relações trabalhistas, mas acusada por seus detratores de tornar o mercado precário e causar efeitos contraproducentes à economia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Petrolina, no Sertão de Pernambuco, vai receber uma nova Agenda 40 na próxima sexta-feira (6). A confirmação do encontro foi dada nesta sexta (30), pelo presidente do PSB na cidade, o deputado Miguel Coelho. Durante a reunião, os socialistas vão discutir sobre a crise hídrica que afeta o estado há cerca de cinco anos.

A agenda será realizada na comunidade N-10 do perímetro irrigado Senador Nilo Coelho. A escolha pelo local, segundo Miguel Coelho, atende à demanda dos fruticultores de Petrolina, que estão receosos de um colapso de abastecimento de água. 

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“Estamos muito preocupados com a situação do Lago de Sobradinho. O reservatório está prestes a entrar em colapso total e precisamos conversar com os fruticultores que dependem dessa água para produzir. Queremos colocar o partido à disposição e ouvir sugestões para pressionar os governos por medidas urgentes”, explica o deputado estadual.

Será a segunda reunião do partido neste ano no município sertanejo. No começo deste mês, a Agenda 40 debateu vários assuntos como saúde, políticas para mulher, acessibilidade, saúde e transporte público. A meta do partido é realizar ainda dez encontros até a metade do ano que vem, quando ocorrerá a convenção para definir os candidatos a prefeitos e vereadores do PSB.

Em busca de reforçar a “união interna” dentro do PSB, a Cúpula Nacional do partido irá prestigiar nesta quinta-feira (2), ao lado do governador Paulo Câmara (PSB), da abertura da 16° Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) no Centro de Convenções em Olinda. Em solo pernambucano, as lideranças também participarão do lançamento de dois livros da Fundação Mangabeira, sendo um deles em homenagem ao ex-governador Eduardo Campos e marcarão presença no “Diálogo Brasil” na sexta-feira (3). 

A primeira agenda está prevista para as 15h em Olinda. A abertura da Fenearte que traz neste ano uma exposição de diversas peças de arte popular, que tem referência da família Campos em homenagem ao ex-governador e a viúva, Renata Campos contará com lideranças da Executiva Nacional. 

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Entre os nomes confirmados estão: o do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, o vice-presidente de relações governamentais do PSB e deputado federal, Beto Albuquerque, o presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande, o secretário-geral e governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, o primeiro secretário nacional de finanças e vice-governador de São Paulo, Márcio França e a secretária Especial do PSB, Mari Machado. Além desses socialistas estão previstas as participações dos senadores Fernando Bezerra Coelho e Marta Suplicy. Esta última deixou o PT e está prestes a se filiar ao PSB.

Após a abertura da Feira Nacional de Negócios do Artesanato, a caravana socialista participará às 19h, no Salão Paroquial da Matriz de Casa Forte – Igreja onde Eduardo Campos todos os anos participava de uma missa de ação de graças pelo seu governo – na Zona Norte do Recife, do lançamento de dois livros da Fundação Mangabeira: “O Pacto pela Vida de Eduardo Campos” e “Trajetórias de um casal Sindicalista”, dos autores Raimundo Rodrigues Pereira e José Rodrigues da Silva e Geogina Delmondes dos Reis Silva, respectivamente. 

Na sexta-feira (3), a Cúpula Nacional permanece em Pernambuco para participar do “Diálogo Brasil”, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O evento realizado em parceria com representantes dos partidos do PV e do PPS deve durar todo o dia.

Mesmo fora do cenário político atual desde que deixou o Poder Executivo, o ex-governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), visitou nesta terça-feira (2) ao lado de sua filha e deputada estadual, Raquel Lyra (PSB), o senador Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB), em Brasília. Durante o encontro, os políticos conversaram sobre a revisão do pacto federativo.

Relator da Comissão Especial que está analisando o atual pacto federativo brasileiro, Fernando Bezerra e os Lyras discutiram sobre projetos para Pernambuco, como a Adutora do Agreste e o fortalecimento das cadeias produtivas regionais. Outro destaque na pauta foi o futuro do PSB, que desde janeiro adotou uma postura de independência em relação ao Governo Federal.

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"Foram conversas muito positivas. João e Raquel são companheiros atuantes, com história e tradição política, não apenas em Caruaru, mas em todo o Estado. Eles conhecem bem os desafios que temos pela frente e é importante que possamos dialogar sobre Pernambuco e o Brasil", destacou Bezerra. 

A Frente Popular de Pernambuco conquistou novos adeptos, nesta terça-feira (8). Dezesseis federações de esporte amador declararam apoiar Paulo Câmara (PSB) para o governo do estado. Em ato realizado na sede da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), representantes das instituições apresentaram sugestões que serão avaliadas e incorporadas ao programa de governo do socialista.

Na ocasião, Câmara comentou a importância das práticas esportivas para a formação das pessoas. E afirmou que pretende incluir os esportes nas políticas públicas que o Governo do Estado oferecerá à juventude. “Acho que o que precisa avançar é a vinculação das práticas esportivas com as políticas sociais para a juventude, crianças e adolescentes. Essa é uma discussão que eu quero fazer ao longo desse processo eleitoral, pois enfatizar a importância do esporte na formação das pessoas é fundamental”, ressaltou.

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O pessebista também se comprometeu em transformar o Centro Esportivo Santos Dumont em um equipamento de excelência, buscando melhorias e apoio financeiro. E ressaltou que será estudada a criação de um fundo de incentivo ao esporte amador. “Pernambuco, hoje, tem a condição de fazer projetos e captar recursos. Nós temos a capacidade de captar, temos a expertise. E agora, uma das nossas prioridades será finalizar o Santos Dumont. E vamos fazer”, garantiu Câmara,

Segundo o presidente da Federação de Desporto Universitário de Pernambuco, Roberto Gomes, a reunião foi um passo importante para estreitar as relações entre Paulo Câmara e representantes de diferentes práticas esportivas.

A procuradora da Prefeitura do Recife e blogueira, Noélia Brito, protocolou nessa segunda-feira (26) uma denúncia junto a Polícia Federal por ter recebido ameaças via email de supostos partidários do governador Eduardo Campos (PSB) e do prefeito Geraldo Julio (PSB).

Na página de seu blog, Brito explica que as ameaças foram envidas desde o último dia 21 de agosto e se referem à denúncia divulgada pela vereadora Priscila Krause (DEM) sobre a licitação do Programa Reluz. “Supostos partidários do governador Eduardo Campos e do prefeito Geraldo Julio enviaram, no dia 21/08/2013, email para esta blogueira, contendo xingamentos e ameaças para que não fizesse qualquer menção ao caso da licitação do Reluz em nenhum dos espaços onde escreve”, disse no post.

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Após o recebimento do email a procuradora cita ter visto uma matéria a nível nacional, repercutindo o assunto da licitação. “Dois dias após as ameaças, portanto, no dia 23 de agosto, o jornal Correio Braziliense revelou que um apadrinhado de Geraldo Julio fora o vencedor da Licitação milionária destinada à instalação de luminárias na capital pernambucana”, expôs.

Noélia Brito afirma ainda ter sido vítima de outras difamações via redes sociais. “Antes das ameaças por email, esta blogueira já vinha sendo vítima de uma série de ataques difamatórios em postagens realizadas por perfis falsos plantados no grupo Direitos Urbanos, do Facebook, no Blog de Jamildo, onde assina coluna semanal e no Facebook, em perfis "fakes"”, desabafou.

O email recebido pela procuradora foi printado por ela e também publicado: “Felizmente você não entrou na onda de esculhambar com nosso digno prefeito Geraldo Julio no caso Reluz/iluminação pública de Recife. Também não esculhambou nosso grande governador Eduardo. Sugerimos a você tratar com muito carinho e respeito o nosso querido prefeito e queridíssimo governador. Lembre-se que você é dá procuradoria da PCR e não vai querer entrar numa fria nem  se (...). Continue sendo bem comportada no blog de Jamildo e no seu, lembranças para Julieta Brontee e seja feliz. ‘Tamo’ de olho”.

Enquanto as especulações políticas sobre uma possível saída do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC- PSB), para o Partido dos Trabalhadores (PT) da presidente Dilma Rousseff (PT) amornaram, o socialista estará nesta quinta-feira (8) junto ao governador Eduardo Campos (PSB) no interior. Ambos socialistas visitarão as obras de perfuração de poços estratégicos que abastecerão a Adutora de Arcoverde na cidade de Ibimirim a partir das 14h.

Em março, em uma de suas agendas no Recife, FBC negou a saída do PSB. Porém, por ser ministro do governo federal é visto como interlocutor da petista. Na época, ele apostou numa possível parceria entre o PT e o PSB. “Eu do PSB, aposto que nós vamos estarmos unidos numa grande aliança, sem nenhum prejuízo para que o partido possa discutir com a sociedade brasileira a oportunidade ou não, de liderar um projeto político individual”, opinou. 

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O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, fez ataques neste sábado ao Partido Socialista de Emile Roemer, que deverá ser o maior adversário do liberal nas eleições do próximo mês. Rutte disse que os socialistas estão brincando com um projeto de "pirâmide política". "A dor não pode ser sentida agora, mas será sentida mais tarde e ainda pior", afirmou o primeiro-ministro no lançamento de sua campanha eleitoral, na cidade de Roterdã.

Reiterando a importância das finanças públicas, Rutte disse que uma de suas metas é reduzir o déficit orçamentário do governo para abaixo do limite de 3% do PIB, imposto pelos acordos da União Europeia, em 2013. No ano passado, o déficit orçamentário da Holanda foi de 4,7% do PIB.

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A menos de três semanas das eleições, o Partido Liberal de Mark Rutte enfrenta forte concorrência do Partido Socialista, que defende metas fiscais mais frouxas para estimular a economia. As pesquisas apontam que os dois partidos estão em disputa acirrada para conquistar a maioria dos assentos no Parlamento. Mas nenhum deles deverá mostrar-se capaz de obter maioria clara, o que significa que o partido mais votado terá de construir uma coalizão com pelo menos outros dois ou três partidos menores.

Sendo a Holanda um dos membros mais ricos da zona do euro, sua importância é grande na contribuição para os pacotes de ajuda financeira aos países do sul da Europa. O governo Rutte tem sido um aliado fiel da Alemanha de Angela Merkel na defesa da austeridade fiscal como cura da crise da dívida europeia.

No entanto, essa posição tem enfrentado resistências na própria Holanda. Pesquisas recentes revelaram que os holandeses estão frustrados com as medidas de austeridade e por serem convidados a pagar a conta dos pacotes de resgate para os países do sul. Esse cenário tem ajudado a impulsionar a popularidade do socialista Emile Roemer, que tem alertado para os perigos de um foco único na austeridade.

O governo a ser eleito em 12 de setembro terá mandato em 2017 e Rutte, caso reeleito, prometeu acelerar os esforços para consertar as finanças públicas e reduzir os gastos em 24 bilhões de euros. Rutte pretende cortar gastos na saúde e na seguridade social, além de reduzir o tamanho do governo.As informações são da Dow Jones.

O Senado francês poderá votar ainda nesta sexta-feira o orçamento de 2012, alterado por várias emendas feitas pela administração do novo presidente socialista François Hollande. Entre as emendas, está o aumento dos impostos para os franceses mais ricos, que ganham acima de € 1 milhão por ano. Eles pagarão 75% de impostos. Os impostos sobre as grandes empresas também serão elevados, enquanto os gastos do governo permanecerão em grande parte sem alterações. Hollande deverá aprovar sem dificuldades o orçamento no Senado e na próxima semana ele deverá ser votado na Câmara, onde os socialistas franceses possuem a maioria.

O governo francês planeja uma expansão de 0,3% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 - o PIB francês é estimado em € 2,4 trilhões. O governo acredita que as medidas irão acelerar o crescimento econômico só em 2013, projetando uma expansão de 1,2% na economia. O desemprego está acima de 10% da força de trabalho e a dívida pública chegou a 89% do PIB.

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As informações são da Associated Press.

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