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O primeiro caso de Covid-19 registrado no Brasil foi no dia 26 de fevereiro de 2020, de um homem de São Paulo que havia viajado para a Itália. Não demorou muito e os dois primeiros casos foram registrados em Pernambuco, no dia 12 de março, de um casal que também veio da Itália, o segundo epicentro da Covid-19 do mundo na época.

De lá para cá já são dois anos de pandemia. O que deveriam ser apenas 15 dias de isolamento social, passaram a ser 40, que aumentou cada vez mais. Medidas de flexibilixação afrouzaram e se enrijeceram, e até então "ainda" existem pessoas que cumprem o isolamento total com medo de pegar o vírus, mesmo com as medidas já estando mais flexíveis. 

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Os profissionais de saúde e outros profissionais ligados à àrea não puderam tirar férias durante um grande período de pico de casos e mortes da Covid-19 em Pernambco, como ocorreu recentemente, quando o Governo do Estado anunciou suspensão das férias de médicos e outros profissionais de saúde publicada em Diário Oficial para valer a partir de 1º de fevereiro deste ano.

A enfermeira Thais Moura contou ao LeiaJá que trabalhou diretamente com pessoas com Covid-19 tanto na rede pública quanto na privada e que foi no início da pandemia, quando a situação estava mais crítica, mas a vacina trouxe alívio. “Hoje me sinto aliviada. Não completamente acreditando que vai acabar tão cedo, mas sabendo que hoje temos a esperança das vacinas que chegaram para fazer com que os sintomas fossem mais leves e houvesse uma diminuição significativa de mortes. Saber que as famílias já não perdem mais as pessoas que amam como perdiam antes me tranquiliza”. 

Thais revelou que por ter passado por tantas turbulências neste período por estar na linha de frente, consegue enxergar melhor o mundo. “Pude estar próxima trabalhando em setor crítico tanto na iniciativa privada quanto na pública. Era bem árduo o trabalho, a gente não sabia com o que estava lidando e, aos poucos, a ciência foi se descobrindo e se redescobrindo para que nós pudéssemos prosseguir na nossa atuação profissional. Esse período de turbulência me fez olhar mais para o outro, já que tivemos que fazer por quem nunca vimos, ter a empatia de cuidar para que a gente não perdesse as vidas e dar o máximo de si para que cada paciente pudesse sair e voltar para as suas casas”. 

“Por vários momentos choramos em equipe por perdas, cansaço, por estar longe da família. Foi um período totalmente conturbado emocionalmente", disse. Moura afirmou ter tido que passar cerca de três meses longe da família , e que foi um período de mais dor por conta disso. “Tive que me afastar da minha família, da minha filha, da minha mãe. Passei cerca de três meses sem vê-las, foi bem complicado ficar só por um período. Doía mais ainda o medo de não saber o que estava lidando e o medo de não saber o que podia transmitir para elas. Ficar só foi doloroso, mas o medo de se aproximar de quem amamos e acabar contaminando era maior ainda”, detalhou a enfermeira. 

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Para ela, todo o caos da pandemia pôde mostrar, de positivo, um maior cuidado das pessoas. “Tivemos muitos aprendizados. Podemos ver as pessoas se cuidando mais, cuidando mais da saúde, e estudos indicam que as pessoas passaram a procurar se exercitar mais, melhorar alimentação, saúde mental. Aprendemos a cuidar do nosso lar, do nosso corpo e da nossa mente. As pessoas aprenderam a ter mais higiene. As modificações que vieram, foram para ficar”, afirma.

Há quem ainda não se sinta segura

Há dois anos que a videojornalista Kety Marinho ainda não se sente segura para tirar a máscara fora de casa, como em um restaurante, por exemplo, mesmo com as três doses da vacina. "A pandemia mudou muito os meus hábitos. Nos seis primeiros meses não saí de casa para nada, tudo eu comprava e recebia em casa. Depois, criei um pouco de coragem para sair, comprei máscaras pff2, que são as que me sinto mais segura para usar até hoje e me aventurei a ir ao supermercado. Depois desses dois anos, eu não voltei a frequentar restaurantes porque não tiro a máscara fora de casa para nada, nem para beber água", disse.

Kety contou que a volta do trabalho presencial sem o esquema de escala voltou, o que triplica a sua atenção e cuidado com a Covid-19. "Pode parecer um exagero, mas com o retorno do presencial, eu preciso ficar lá numa faixa de seis a oito horas, e fico sem beber água, sem fazer nada. Se sentir sede, vou no meu carro, porque eu sei que no carro não tem problema porque só entra eu, e bebo. Não me sinto segura em tirar a máscara principalmente porque vejo muita gente sem usar. É uma doença respiratória, eu prefiro me cuidar para não ter nenhum problema". 

Começar a fazer terapia foi o que ajudou muito Kety nos tempos mais nebulosos e ajuda de um modo geral, para a vida. "Precisei fazer terapia, acho que quem não faz deveria fazer, porque centra muito você", declarou. "No começo foi muito complicado. Apesar de ser uma pessoa caseira, eu não senti muito por esse lado, mas o fato de não ir ao supermercado, feira livre, poder escolher as coisas que eu queria e ficar a mercê da escolha das pessoas foi complicado. Além do fato de que algumas pessoas vinham fazer entregas e ficavam tirando onda dizendo que eu ia acabar pegando mesmo dentro de casa, e todas as pessoas que entram na minha casa precisam usar máscara e higienizar os pés. Eu moro em casa, na frente tem um quintal e tudo eu recebo lá. Dentro da minha casa, ninguém", expôs.

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A videojornalista relatou ter tido um problema na pia de casa que a fez se mudar para um apartamento no período que estavam fazendo o conserto. "Para se ter ideia, tive um problema na pia que ela arriou e ficou no chão até recentemente. Aluguei um outro apartamento para poder fazer a reforma aqui de casa, que estava mofada por conta de infiltração na casa do vizinho. Fui para outro apartamento e deixei a casa sozinha com as pessoas que vieram pintar. Eles resolveram tudo, foi quando a pia foi colocada de volta no lugar", disse.

"Ainda estou preocupada porque muita gente ainda não está vacinada, e ainda não estamos livres do vírus. Se as pessoas continuarem sem se vacinar, vamos continuar tendo esse vírus por muito tempo por aí, e eu não me vejo sem usar máscara", pontuou. 

No entanto, com o passar do tempo e a flexibilização das medidas de convivência, Marinho disse ter se encontrado com um grupo de amigos em um bar, mas sem tirar a máscara. "Ficamos sem nos encontrar durante a pandemia, mas mês passado retornamos aos encontros, que são sempre em alguns bares. Eles comem, bebem, fazem tudo, mas eu sigo sem tirar a máscara. Eu vou participar, porque a pessoa tem que viver", salientou. 


Era da urgência
Levando em conta todo o abalo psicológico que a pandemia atrelada ao isolamento, mortes em grande quantidade, pobreza, miséria causou na população, a psicóloga Maria Eduarda Brandão Vaz, CRP 02/22764, informou que o que mais ficou evidente na população dentro do contexto pandêmico foi o aumento da ansiedade.

"Em um momento aonde tudo é tido como urgente, imediato, fomos convocados a estar dentro de casa por questão de sobrevivência. Essa é uma grande diferença: viver em home office e trabalhar no contexto de casa é/pode ser uma escolha, mas na pandemia não teve escolha, foi e está sendo por questão de sobrevivência. Foi toda uma adaptação que resultou no sentido da ansiedade, no receio de como dar conta desse contexto, se haveria ou não desligamento do emprego, dificuldade em estabelecer uma rotina (o que por sua vez influencia no sono, na alimentação, na autoestima), atender demandas emergentes e na sensação de não produzir o suficiente". 

"Estamos marcados pela pandemia e uma série de fatores que vamos levar muito tempo para digerir. Foram muitas perdas, envolvendo desde a vidas de pessoas chegando ao falecimento, até perda de empregos e da qualidade de vida.

"O que podemos afirmar, nesse momento, é que o cuidado com a saúde, de forma integral, ajuda muito a olhar para a vida com outro sentido. Voltar ou iniciar uma rotina, à medida do possível, respeitando as regras de convivência pois ainda estamos em contexto pandêmico, faz parte por exemplo de você cuidar do seu âmbito social. E também, lidar com a flexibilidade desse momento, fazendo o possível que cabe dentro de cada um, afinal todo mundo está vivendo esse novo de alguma forma", estimulou a psicóloga. 

Todo o "abre e fecha", medidas flexibilizadas e mais restritas causadas pela oscilação de casos durante a pandemia gerou uma certa desesperança em parte da população, como explicou Maria Eduarda. "Essa questão da expectativa (ou a quebra dela) fica muito registrada em alguns discursos. Acredito que faz parte de uma desesperança por tantas “idas e vindas”, dos lutos desse momento e das crises econômicas, políticas e emocionais que ainda vamos passar. Estamos marcados pela pandemia, de fato".

"Mas o que fica muito forte é que, mesmo diante desse discurso de desesperança, muitas pessoas procuram se adaptar ao que estão vivendo e de “adaptação em adaptação”, vamos ressignificando essas novas fases e criando um sentido diferente para a nossa vida. De alguma forma essa “desesperança” é renovada mas também guardada em algum lugar com a chegada de uma nova conquista como a vacina, a liberação de alguns lugares, escolas, universidades". 

De acordo com Brandão, a pandemia gerou uma reflexão sobre a modalidade de vida das pessoas. "Essa “era da urgência” ficou mais evidente e estamos entendendo mais do que desaprendemos a esperar. Tudo de forma muito imediata, em excesso, adoece. E nesse sentido vejo pessoas procurando mais ajuda profissional, seja na área de saúde mental ou não, se interessando mais em cuidar de si, buscando compreender seus limites e processos".

"Ainda romantizamos muito o fato de que “quando uma coisa ruim acontece, sempre temos que tirar algo de bom”, mas na verdade ninguém quer aprender sofrendo justamente porque dói. A realidade, então, é buscarmos mais nos perguntar o que está ao nosso alcance, quais as possibilidades temos e como podemos contribuir para uma evolução (interna e externa) de forma mais orgânica, sem tantas emergências e adoecimentos. Não é ficar buscando um lado positivo em tudo, mas perceber o que nos convoca a mudança e, com certeza, a pandemia nos convocou e continuará nos convocando por bastante tempo a olhar para elas". 

Ela incitou, ainda, que a procura por ajuda profissional e atenção à saúde são importantes. "Acredito que ninguém vai passar pela pandemia sem se sentir afetado em algum âmbito da sua vida, portanto, faço um convite de que continuemos atentos para nossa saúde, para nossos sentimentos e para a ajuda ao próximo. Não hesitem em procurar ajudar profissional, a buscarem informações em fontes confiáveis e a focar em medidas de proteção já que é a única coisa que podemos manter sob controle nesse momento", orientou. 

Recentemente, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o avanço da vacinação contribui para acabar com o "caráter pandêmico da Covid-19" e sinalizou que o governo avalia alterar o status de pandemia para "endemia", tornando a Covid-19 como doenças típicas, que se manifestam com frequência em determinada região, mas que a população e os serviços de saúde já estão preparados, como acontece anualmente com o surto de gripe, por exemplo. 

 

Escolher a primeira escola do filho nem sempre é uma tarefa fácil. Até porque, o colégio é o primeiro ambiente que a criança vai passar horas longe dos pais e do convívio familiar. São coleguinhas, professores, brinquedos e espaços totalmente novos. Devido a tantas descobertas, normalmente, o primeiro dia de aula da criança é marcado por choro - dos filhos - e insegurança dos responsáveis.

Os responsáveis precisam pesquisar, avaliar e elencar aspectos importantes para uma escolha mais assertiva. Durante esse desafio, vários fatores devem ser considerados pelos pais de ‘primeira viagem’, como a abordagem metodológica, estrutura física, socialização, tradição e a experiência vivida por eles.

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O casal Nathália e Fernando Vita, pais do pequeno Davi, de um ano e nove meses, está passando por esse processo. Para o engenheiro Fernando, o que foi levado em consideração foi a experiência vivida na escola em que estudou, porém, sua esposa foi bem além. “Quando pensei em colégio recorri ao que frequentei, mas Nathália observou nuances que nunca tinha imaginado”, contou.

De acordo com a advogada Nathália, a procura iniciou, praticamente, seis meses antes e para tomar a decisão, ela visitou quatro escolas diferentes. “É um momento delicado! Temos que começara a pesquisar o quanto antes porque há poucas vagas e a demanda é grande”, lembrou.

“Para começar, busquei, primeiramente, as indicações dos amigos e conhecidos. Afinal, a melhor orientação é de quem vive a experiência da escola. Então, sempre quando via uma criança coma a farda de algum colégio, perguntava a opinião dos responsáveis e foi com isso que escolhi as escolas”, disse.

Mesmo depois de ‘garimpar’ as indicações, a mãe de Davi se deparou com várias dúvidas e a indecisão, que resultaram em mais critérios para a seleção. “Quando visitei os espaços, observei a localização, a proposta pedagógica e, principalmente, se o meu filho iria se sentir à vontade, uma vez que este último ponto é muito importante para uma boa adaptação e a sua socialização. Por isso, sempre o levava comigo”, considerou.

Para Nathálaia, a escolha foi difícil porque a ideia era encontrar uma escola que fosse a extensão da educação do filho. “Quero que ele aprenda brincando, que seja uma experiência única e que ele goste de ir ao colégio, como eu gostava, Tive muito cuidado porque Davi também tem algumas restrições alimentares e o lanche coletivo não poderia ‘segregar’ por essa especificidade dele”, falou.

A analista de acomunicação Ericka Farias (foto à direita) está planejando colocar a filha Maitê na escola apenas em 2018, mas já começou a pesquisar. A antecipação da procura se deu devido à quantidade mínima de crianças por sala, no maternal. “As turmas de maternal costumam ser pequenas e em algumas escolas se esgotam muito rápido. Estou visitando algumas escolas e analisando o que cada uma oferece. Não quero ter a surpresa e acabar não tendo vaga para minha filha, por isso pretendo bater o martelo e reservar a vaga dela até o meio de 2017”, afirmou.

Para escolher a escola, Ericka falou que está analisando bastante a estrutura e o acolhimento de cada instituição. “A estrutura que a escola oferece é fundamental quando a criança é pequena. Fujo de ambientes improvisados. Tudo tem que ser muito seguro e voltado para crianças de dois anos. Além disso, são importantes o acolhimento das professoras e funcionários, e a relação deles com as crianças. O ambiente precisa ser amigável para que a criança sinta vontade de estar na escola. Dou preferência a metodologias que integrem e estimulem o trabalho em grupo”, opinou. Quanto à expectativa, Erika revelou que espera uma experiência agradável e que ela possa evoluir bastante e construir amizades.

Em entrevista ao Portal LeiaJá, a pedagoga Shirley Monteiro falou da expectativa dos pais nessa fase e deu algumas dicas para a escolha. “A procura pela primeira escola é um momento de muitas expectativas, às vezes, gera até ansiedade nos responsáveis, pois todos idealizam que será a decisão de uma vida”, disse a especialista. Entendendo a importância desse momento, a pedagoga indicou alguns pontos que precisam ser avaliados.

1 - Avalie os ambientes de aprendizagem, a estrutura humana e física da escola. Visitar a escola em pleno funcionamento pode oferecer uma visão geral da realidade desse cotidiano.

2 - Observe as concepções ideológicas da instituição, pois a criança se torna aluno, e os pais parceiros da escola. Essa relação alicerça o desenvolvimento da criança.

3 - Fique atento à organização de sala, relação dos profissionais e as crianças, além do quantitativo de alunos em sala de aula, a manutenção do ambiente físico, higiene e as adequações da estrutura a cada faixa.

4 - Avalie o material do mobiliário. Se muito pesado, facilmente gera acidente, lembrando que eles devem ser sem pontas, ou seja, boleada.

5 - Analise a abordagem metodológica de cada instituição e escolha a que você considera mais apropriada para o seu filho. Entre as existentes, os pais podem optar pela Construtivista, Montessori,  Sócio-interacionista, tradicional, entre outras. É imprescindível compreender que o resultado final é uma consequência da caminhada do processo de ensino aprendizagem.

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Na 8ª verdade apresentada por Robbins (2005), é ressaltada a importância da socialização do recém-contratado para promover sua adaptação à cultura da empresa. Quantos novos colaboradores já chegaram para iniciar seu trabalho na empresa e se sentiram completamente perdidos? Para Robbins (2005, p.36) “a socialização torna os recém-chegados em pessoas da casa, e afina os comportamentos dos colaboradores com o alinhamento pretendido pela direção da empresa”. Algumas organizações se destacam por realizar programas com este objetivo, como é o caso da Starbucks que criou um programa de imersão em 24 horas para os novos colaboradores, visando acolhê-los e ensiná-los sobre a cultura da empresa e sobre o negócio do café.

Como, então, deve ser a Socialização de um novo colaborador?

Ao contratar um novo colaborador, é preciso refletir sobre algumas questões fundamentais para a sua integração, e que certamente afetará em seu comportamento futuro na empresa. Para tomar a decisão sobre a socialização do recém-chegado, portanto, deve-se pensar sobre as quatro questões abaixo:

Questão 1: A socialização do novo colaborador será formal ou informal? Quando se tem processos formais de socialização, o colaborador é diferenciado de maneira explícita e de forma direcionada como um novo membro recém-chegado. Enquanto que, a socialização informal limita-se a colocar o novo colaborador em seu posto de trabalho, sem nenhuma atenção específica.

Questão 2: A socialização do novo colaborador será feita de forma individual ou coletiva? Geralmente tem se optado por fazer a socialização individual, mas é possível realizar um conjunto semelhante de experiências para um grupo de pessoas, o que parece ser mais enriquecedor.

Questão 3: A socialização do novo colaborador será feita de forma sistemática ou ao acaso? Na socialização feita de maneira sistemática, em série, caracteriza-se pela utilização de métodos que dão enconrajameno ao recém-contratado, como um bom exemplo, a realização de programas de aprendizagem e mentoring para orientação dos novatos na empresa. Já na socialização ao acaso, o novo colaborador é deixado por sua conta e risco, a fim de que possa por si só perceber as coisas.

Questão 4: A socialização procura empossar ou desempossar o novo colaborador? No caso de “empossar”, as qualificações do recém-chegado são reafirmadas e apoiadas, pois entende-se que elas são importantes para  que seja bem-sucedido na função. E o contrário, quando se pretende “desempossar” o novo colaborador, significa que se tenta “limpar”as características indesejáveis para moldá-lo ao papel apropriado.

Que decisões devo tomar para a Socialização do novo colaborador?

Considerando as questões apresentadas acima, de um modo geral, a empresa deve se apoiar em programas que contemplem a socialização formal, coletiva, sistemática e que reforcem o desapossamento. Com isto, poderão contribuir para que as diferenças e perspectivas dos recém-contratados sejam supridas e substituídas por comportamentos mais previsíveis e padronizados. No entanto, se tomarem a decisão de promover uma socialização informal, individual, ao acaso e de empossamento, poderá estar contribuindo para criar uma força de trabalho mais individualista. Sendo assim, os gestores poderão utilizar a socialização como um instrumento de gestão. Pense nisso: você tem feito a gestão da socialização do seu novo colaborador? 

* Robbins, Stephen P. “O Segredo na Gestão de Pessoas – Cuidado com as Soluções Milagrosas”, 1ª ed., Lisboa: Centro Atlântico, 2008.

Um programa intitulado de Trampolim será lançado nesta quarta-feira (2), pela Prefeitura do Recife em parceria com Centro Cultural Picadeiro, às 9h, na Torre Malakoff. O objetivo é transformar em arte-educadores 160 jovens com mais de 18 anos, egressos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) ou usuários em liberdade assistida. 

Serão formadas quatro turmas que receberão - durante três meses -, aulas de arte, teatro, coreografia, cidadania, direitos humanos e código de trânsito brasileiro. Cada jovem receberá uma bolsa de R$ 200 no primeiro mês; R$ 250 no segundo e R$ 300 no terceiro.

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A prefeitura vai investir R$ 341 mil no programa, que integra o eixo Recuperação de Situação de Risco do Pacto Pela Vida do Recife - os alunos moram nos bairros prioritários do pacto. Os estudantes da primeira turma atuarão como orientadores de trânsito da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano. Outros jovens também serão capacitados para trabalhar como orientadores de cultura de paz em parques e avenidas da cidade, assim como mobilizadores comunitários dos Centros Comunitários da Paz (Compaz).

Com informações da assessoria

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