Tópicos | Street Fighter 6

Após o lançamento desastroso de “Street Fighter V” (2016), que contava com pouco conteúdo no lançamento, um gameplay voltado apenas para os jogadores profissionais e um online totalmente quebrado,  a Capcom tinha a árdua tarefa de se redimir com os fãs da saga em “Street Fighter 6” e mostrar que a lendária franquia também é um ambiente receptivo para os novatos, que estão dispostos a aprender um jogo de luta do zero.Ao mesmo tempo em que “Street Fighter 6” é uma carta de amor aos fãs, o título também pode representar um pedido de desculpas da Capcom pelos erros do passado. O LeiaJá teve a oportunidade de testar o game na versão de Playstation 5.

Ao iniciar o game, já é possível perceber que a empresa fez o dever de casa e trouxe inúmeros conteúdos que poderão agradar os diversos perfis de jogadores. Desta vez, o game foi desenvolvido no motor gráfico RE Engine, que também foi utilizado em outros títulos famosos da Capcom, como “Resident Evil 7” (2017), “Resident Evil 2” (2019), “Devil May Cry 5” (2019), “Resident Evil Village” e “Resident Evil 4” (2023). O título conta com um estilo gráfico parecido com o de “Street Fighter IV” e “Street Fighter V”, mas com modelos de personagens e cenários ainda mais detalhados.

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O primeiro aspecto que chama atenção em “Street Fighter 6”, é que a narrativa finalmente vai continuar a história contada em 1997, no jogo “Street Fighter III”, uma vez que o quarto e quinto título se passavam cronologicamente antes do terceiro game. Desta vez, é possível ver os personagens clássicos com um aspecto mais envelhecido, o que mostra claramente uma passagem de tempo.

No total o jogo dispõe de 18 lutadores, entre eles, os veteranos Ryu, Ken, Chun-Li, Guile, Blanka, Cammy, Dhalsim, Zangief, E. Honda e Dee Jay; alguns participantes de títulos recentes como Juri e Luke; e os estreantes JP, Jamie, Marisa, Lily, Manon e Kimberly. Vale destacar que com o tempo, novos lutadores serão acrescentados ao elenco de “Street Fighter 6”, por meio de expansões pagas.

O modo online foi outro grande acerto de “Street Fighter 6” e deve tranquilizar aqueles que ficaram traumatizados com o problemático lançamento do quinto jogo da saga. Desta vez, o título se utiliza do sistema “rollback netcode”, uma técnica de sincronização, que busca evitar os atrasos de comandos e garantir maior precisão nas partidas. É importante ressaltar que este recurso não é uma exclusividade de “Street Fighter 6” e também é utilizado em outros games de luta.   

 O que ‘Street Fighter 6’ oferece

“Street Fighter 6” é dividido em três categorias: “World Tour”, que é o modo história do título; “Battle Hub”, um ambiente online, onde os jogadores podem interagir e lutarem uns com os outros; e o “Fighting Ground”, que é subdividido em Arcade, Treino, Versus, Partida Especial e Online.

Cada game de “Street Fighter” vem com alguma adição na jogabilidade e no sexto episódio da franquia não foi diferente. Aqui, o jogador contará com o “Drive System”, que permite absorver os golpes do adversário, defender as investidas do inimigo e realizar contra-ataques. O sistema é gerenciado por meio de uma segunda barra, que fica abaixo do marcador de vida do personagem.

Um dos grandes atrativos de “Street Fighter 6” e que também foi um dos principais pontos destacados pela Capcom, durante as campanhas de marketing para promover o game, são os controles modernos, que visam simplificar a execução de alguns comandos para os jogadores iniciantes. Um exemplo, é que a famosa magia hadouken do personagem Ryu, pode ser desferida simplesmente por meio do botão triangulo.

O anúncio dos controles modernos fez com que uma parcela da comunidade de “Street Fighter” ficasse preocupada, já que muitos acreditavam que isso poderia “quebrar” o modo online. No entanto, embora ofereça benefícios consideráveis, este modo também vem com algumas desvantagens, que equilibram o competitivo.

A configuração dispõe apenas de quatro botões, destinados para ataques leves, médios, fortes e técnicas especiais, o que por si só, não permite a realização de muitos combos. Além disso, ao selecionar este estilo de controle, o dano causado nos adversários também será reduzido.

Vale destacar, que os controles modernos podem não chamar a atenção dos jogadores veteranos da franquia, mas devem servir de porta de entrada para os novatos que sempre tiveram interesse em aprender algum jogo de luta, mas ficavam assustados com a complexidade dos comandos.

Outra opção disponível são os controles dinâmicos, que são voltados apenas para os que buscam uma diversão rápida. Neste modo, o jogador não tem muito controle do que acontece na luta, pois as sequências são realizadas via inteligência artificial. Esta configuração é indicada para oferecer uma diversão rápida em eventos como festinhas, encontros familiares ou em reuniões de amigos.

 Um modo história pouco atrativo

A narrativa de “Street Fighter 6” é apresentada no modo “World Tour”, onde o jogador precisa criar um avatar e se aventurar pelas ruas de Metro City, em busca de se tornar o lutador mais poderoso. O sistema de criação de personagem é bastante robusto e oferece inúmeras opções de proporções de corpo, cabelos, olhos, bocas, narizes e orelhas. É importante lembrar que o avatar criado no “World Tour”, será o mesmo utilizado no “Battle Hub”.

Apesar de acertar na jogabilidade e na acessibilidade, o modo história é o ponto mais baixo de “Street Fighter 6”, já que a narrativa é lenta, pouco envolvente e com pouquíssimos acontecimentos relevantes para a trama. Por se tratar de um game de luta, o dinamismo deveria ser o fator de destaque desta categoria, tal como é nos jogos das franquias “Mortal Kombat”, “Injustice” e até mesmo “Tekken 7”. Mas não é o que acontece neste caso.

Embora apresente um mundo detalhado, com diversas referências ao universo de “Street Fighter” e “Final Fight” (outra franquia famosa da Capcom), o ritmo lento faz com que a jornada se torne cansativa. Além disso, os personagens presentes na cidade contam com modelos sem muitos detalhes e animações básicas, o que prejudica ainda mais a experiência de imersão.

 Vale a pena?

“Street Fighter 6” se redime dos principais erros cometidos no quinto game da franquia e oferece recursos de acessibilidade, que podem agradar tanto os jogadores casuais como os profissionais. Apesar das falhas presentes no “World Tour”, o modo “Fighting Ground” consegue entregar uma experiência satisfatória para os apreciadores do gênero de luta.

O título está disponível para Playstation 4, Playstation 5, Xbox Series X/S por R$279,50; e para PC, a partir de R$249. 

Por Alfredo Carvalho

Com lançamento estimado para junho de 2023, o famoso jogo de luta Street Fighter 6 teve seu segundo teste beta iniciado nesta sexta-feira e permanece até a próxima segunda-feira (19). 

Os testes são fechados e realizados por um número limitado de usuários com contas na plataforma da Steam, ou nos consoles da XBox Séries X e S e Playstation 5. O novo jogo promete uma “Tour Mundial” com os jogadores lutando para aumentar seus níveis. 

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O jogo, que será lançado em junho de 2023, terá 18 personagens com três modos de jogo disponíveis.

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A Capcom lançou um novo trailer de gameplay de Street Fighter 6 no recém-concluído EVO 2022. O vídeo revela o retorno da personagem, Juri, e uma nova personagem, Kimberly. Street Fighter 6 foi anunciado em fevereiro de 2022 e foi finalmente revelado durante o PlayStation State of Play, em junho. Agora, o trailer mais recente revelou o que os dois personagens trarão para a lista. 

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O diretor do jogo, Takayuki Nakayama, revelou como exatamente a equipe apresentou Kimberly e Juri no PlayStation Blog. “Em termos de design de Kimberly, nosso objetivo era criar uma roupa adequada para seus movimentos rápidos e acrobáticos, já que ela se destaca em esportes como atletismo e torcida”, disse ele. 

Sua biografia também revela que ela é discípula de Guy e pretende trazer seu próprio talento para o estilo de luta Bushinryu, através do pop dos anos 80. Consequentemente, ela tem uma lata de spray em seu arsenal, que pode ser usada como uma Bomba Shuriken. 

Juri apareceu pela primeira vez em Street Fighter 4 e tem sido regular desde então. “Para Juri, esse traje mantém a imagem de seu Super Street Fighter IV, mas foi reorganizado para se adequar à estética de Street Fighter 6”, disse Nakayama, que acrescentou: “As cores de seu Feng Shui Engine são roxo, preto e branco, e acentuado com verde esmeralda”. 

Muitos de seus movimentos, como o Fuhajin, também retornam, mas com uma reviravolta. Há também um monte de novos nomes para seus movimentos que podem parecer um pouco diferentes no começo, mas ainda mantêm a familiaridade com os originais. O jogo ainda não tem uma data de lançamento oficial e está programado para ser lançado em 2023. 

Confira mais imagens das personagens em cut scenes do trailer: 

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A revelação ocorreu por meio de um teaser, no qual vemos Ryu prestes a lutar contra Luke. Confira: https://www.youtube.com/watch?v=SwPzuBj01AM

A Capcom não trouxe mais informações sobre, porém, prometeu divulgar novidades entre junho e setembro de 2022 (ou o período de verão norte-americano). O novo game será o primeiro grande título da franquia para a nova geração de consoles.

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A Capcom anunciou o Street Fighter 6 em um pequeno trailer exibido no final do evento de e-sports da Capcom Pro Tour. É a primeira confirmação oficial da sequência do jogo de luta, embora já se saiba que está em desenvolvimento desde o ano passado. O trailer é escasso em detalhes:sem informações ainda sobre a data de lançamento do Street Fighter 6 ou as plataformas em que será lançado. A Capcom diz que mais novidades virão no “verão de 2022”. 

O trailer mostra o ícone da série Ryu enfrentando Luke, o mais novo membro do elenco de Street Fighter. Luke foi adicionado ao Street Fighter 5 em 2021, após teasers da Capcom, na época, afirmando que ele era “um vislumbre do futuro” da franquia. 

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Um vazamento de dados da Capcom em 2020 sugeriu que Street Fighter 6 estava programado para ser lançado no terceiro trimestre de 2022, embora os planos possam ter mudado desde então. A Capcom também anunciou uma nova compilação de jogos de luta retrô: Capcom Fighting Collection, que será lançada para Switch, PC, PS4 e Xbox One em 24 de junho. 

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Para os fãs de jogos de luta, a inclusão principal na Capcom Fighting Collection é provavelmente a que apresenta todos os cinco jogos Darkstalkers, dois deles pela primeira vez fora do Japão. A Capcom postou uma cartilha instrutiva para a série no PlayStation Blog. 

O resto da coleção continua na mesma veia cult com Red Earth, aparecendo fora dos arcades pela primeira vez, e Super Puzzle Fighter 2 Turbo, assim como Hyper Street Fighter 2. Todos os jogos serão jogáveis online. 

Aqui está a lista completa de jogos incluídos na Capcom Fighting Collection: 

- Darkstalkers: The Night Warriors 

- Night Warriors: Darkstalkers’ Revenge 

- Vampire Savior: The Lord of Vampire 

- Vampire Hunter 2: Darkstalkers’ Revenge 

- Vampire Savior 2: The Lord of Vampire 

- Red Earth 

- Cyberbots: Fullmetal Madness 

- Super Gem Fighter Mini Mix 

- Super Puzzle Fighter 2 Turbo 

- Hyper Street Fighter 2 

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