Tópicos | suástica

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Pernambuco denunciou ter sido alvo de uma agressão por parte de bolsonaristas no último sábado (12). Em nota, a direção do MST no Estado afirma que eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram o Assentamento Normandia, em Caruaru, e picharam as paredes do Centro de Formação Paulo Freire. Imagens compartilhadas nas redes sociais, mostram o local com a palavra “mito” escrita diversas vezes e o desenho de uma suástica, símbolo do nazismo.

##RECOMENDA##

O comunicado também detalha que a casa da coordenadora do Centro foi incendiada, mas os moradores do local conseguiram contornar a situação, antes que o fogo se alastrasse.

A nota diz que o ataque foi feito por um grupo com quatro pessoas, que vestiam “camisas amarelas” e aproveitaram uma festa de vaquejada em frente ao assentamento para agir.

“As três horas da manhã, os bolsonaristas invadiram o espaço do centro e picharam vários espaços coletivos com o símbolo da suástica nazista e o nome MITO. Além disso, os bolsonaristas arrombaram e incendiaram a casa de moradia da coordenadora do centro. Com o fogo, a militância que mantém o Centro, foram alertados e conseguiram ainda apagar o incêndio. A casa, entretanto, foi parcialmente queimada, principalmente as camas, telhados e os pertences”, diz o texto.

A direção do MST diz lamentar o fato de a democracia não ser respeitada por uma minoria de bolsonaristas.

“Lamentamos muito, ter que fazer este informe, já que saímos de uma jornada eleitoral polarizada e acirrada.  O Brasil e o povo brasileiro clamava por atitudes e empenho para resgatar a democracia, os preceitos constitucionais do estado democrático de direito e uma postura enérgica contra a fome, contra a violência, contra o ódio e contra todo o tipo de preconceito. Os bolsonaristas foram derrotados nas eleições, mas uma minoria, movida pela intolerância, preconceito e ódio de classe, de raça e gênero, não aceitaram os resultados da democracia e estão querendo nos impor um terceiro turno”, pontua a nota.

O LeiaJá questionou a Polícia Civil sobre a denúncia. O órgão disse que foi registrada, através da 14ª Delegacia seccional de Caruaru, uma ocorrência de incêndio doloso na zona rural do município, no último sábado (12), e um inquérito policial foi instaurado.

[@#video#@]

Uma suástica nazista foi vista em uma janela em um edifício localizado na rua Coronel Juvêncio Carneiro, em Cajazeiras, no Sertão da Paraíba. O símbolo foi visto por uma pessoa que passava no local e registrou nas redes sociais nesta sexta-feira (25). 

Ao g1, a Polícia Civil disse ter ido ao local ainda na tarde desta sexta-feira (25) para verificar o caso e retirou o adesivo da suástica e instaurou um inquérito. De acordo com o delegado Ilamilton Simplício, o apartamento está fechado há dois anos e o adesivo estava em um papelão que cobria uma das janelas. O proprietário não soube informar quem colocou o adesivo. 

##RECOMENDA##

Em imagem do Google Street View de 2019 é possível ver o símbolo no apartamento. Todos os apartamentos do prédio são alugados. 

A Lei nº 7.716, Art. 20, § 1, de 5 de janeiro de 1989, conhecida como Lei do Racismo, considera crime no Brasil fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos nazistas. A pena é de dois a cinco anos de reclusão e multa. Crime racial é considerado inafiançável e imprescritível no País, o que significa que o racismo pode ser julgado e sentenciado a qualquer momento, independente do tempo que se passou o ocorrido.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul instaurou inquérito nesta semana para apurar as denúncias de que uma loja localizada em Gravataí estaria vendendo produtos que fazem apologia ao nazismo.

Segundo o site Gaúcha ZH, o delegado Maurício Arruda Coronel deu o prazo de 30 dias para concluir as investigações. Para começar, deve ser ouvido o vereador Leonel Radde (PT), que é policial e foi o responsável pela denúncia.

##RECOMENDA##

Radde, por sinal, revelou detalhes dos produtos anunciados e até mesmo nome da loja em uma série de posts em sua conta no Twitter.

“Se a empresa nos acionou judicialmente pois consideram que o que estão fazendo é lícito, por que estão apagando as imagens dos produtos? Por que o Mercado Livre apagou?”, questionou o vereador petista.

[@#video#@]

A Procuradoria de Roma abriu uma investigação formal nesta terça-feira (11) sobre um funeral ocorrido na capital italiana onde foi colocada uma bandeira com uma suástica nazista sobre o caixão.

O caso, que será levado adiante pela Divisão de Investigações Gerais e Operações Especiais (Digos) da Polícia de Estado e pelos carabineiros, ganhou ampla repercussão nacional após a publicação de um vídeo do site "Open".

##RECOMENDA##

As imagens mostram o caixão sendo retirado da igreja de Santa Lucia e as pessoas que estão no local fazem o gesto com o braço direito erguido, como ocorria durante o regime de Adolf Hitler na Alemanha. Após a saudação, a bandeira foi retirada.

Com a repercussão, foi possível apurar que o funeral era de Alessia Augello, 44 anos, militante do movimento de extrema-direita e neonazista Força Nova. A mulher faleceu após complicações de saúde por uma cirurgia e foi sepultada na segunda-feira (10).

Nesta terça-feira, a Diocese de Roma se manifestou "deplorando com firmeza" o que ocorreu do lado de fora da igreja.

"O que aconteceu ontem, na frente da paróquia de Santa Lucia, ocorreu completamente sem o conhecimento do pároco don Alessandro Zenobbi e de todo o clero paroquial, ao fim da celebração de um funeral", disse em nota, ressaltando que foi colocado sobre o caixão "um símbolo horrendo também contra o cristianismo".

A diocese ainda afirma que isso é uma "instrumentalização ideológica grave, ofensiva e inaceitável".

Essa é a segunda vez em menos de quatro meses que o grupo neonazista Força Nova se envolve em uma investigação policial.

Em outubro, membros da organização invadiram a sede de um sindicato em Roma durante uma manifestação contra o passe sanitário e contra a vacinação da Covid-19.

Além disso, entidades civis voltaram a cobrar a dissolução do Força Nova como organização política. O Senado conseguiu até aprovar uma moção sobre o caso, mas a pressão de partidos de direita "atenuou" a crise e a análise está parada.

Da Ansa

A Prefeitura de Maceió anunciou nas redes sociais o desligamento de Ricardo Santa Ritta do cargo de secretário de Turismo. A decisão ocorreu após a repercussão negativa de comentário sobre a suástica feito pelo agora ex-secretário no Twitter.

"Hoje descobri que usar qualquer elemento com a 'suástica' é crime federal no Brasil. Pensava que a liberdade de expressão permitisse", ele escreveu na rede social. Santa Ritta se referia ao caso de um rapaz que foi expulso de um shopping em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, por utilizar uma braçadeira com o símbolo nazista na quinta-feira (17).

##RECOMENDA##

Após as críticas, Santa Ritta disse que não conhecia a legislação e que havia emitido uma opinião pessoal. "O Brasil tem mais artigo de lei que habitante. Hoje tomei conhecimento que usar símbolo de suástica é crime federal. Sinceramente, não sabia. O post anterior foi uma opinião pessoal minha. Achei interessante a discussão sobre liberdade de expressão por consequência disso", escreveu.

Em seguida, em outra publicação, ele pediu desculpas. "Acredito que nunca me ofendi com opiniões alheias. Mas tenho que entender que há quem se incomode com a minha. Perdão! Desculpa. Apesar de não ter citado ninguém, nem me dirigido a quem quer que seja. Continuem vivos. Sejam felizes!" A conta dele foi desativada momentos depois do comentário

O artigo 1º da Lei 7.716/89 diz que é crime "fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo".

O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PSB), não se manifestou publicamente sobre o caso. O PDT, partido ao qual Ricardo Santa Ritta é filiado, também não se posicionou sobre as declarações. 

[@#video#@]

Um jovem ainda não identificado, foi visto caminhando pelo Caruaru Shopping nesta quinta-feira (17), ostentando uma suástica no seu braço, símbolo do nazismo. Abordado por um civil e por um segurança do centro comercial ele se defendia que estava no seu direito de se expressar, mas foi retirado do local.

Apesar da defesa feita por ele, o fato é que no Brasil “a fabricação, a comercialização, a distribuição ou a veiculação de símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo” é crime previsto pelo artigo 20 da lei 7.716/89. 

##RECOMENDA##

Segundo disse Breno Melo, que postou nas suas redes sociais o vídeo que prova o crime, ele transitava livremente pelo Shopping e só foi retirado depois que ele questionou a atitude. No vídeo é possível ver o segurança tentando retirar o criminoso do local enquanto ele se defende e fala em 'liberdade'.

O Caruaru Shopping divulgou uma nota em que lamenta o ocorrido e confirma que ele foi expulso do local: “Estamos estarrecidos com o ocorrido! Repudiamos toda e qualquer apologia ao movimento Nazista, isso é crime”.

[@#video#@]

O candidato a vereador na cidade de Pomerode, em Santa Catarina, Wandercy Antonio Pugliesi será expulso do Partido Liberal (PL) e, assim, deve ter a candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral. O professor Wander, como é conhecido, é dono de uma casa com uma suástica nazista desenhada no fundo da piscina

Em nota divulgada nessa quinta-feira (8), a legenda observa que “por não compactuar ideologicamente com o filiado” fará "o desligamento do mesmo".

##RECOMENDA##

“O Diretório Estadual do Partido Liberal em Santa Catarina desconhecia a filiação do candidato a vereador da cidade de Pomerode, Professor Wander, conduzida diretamente pelo órgão de direção municipal. Por não compactuar ideologicamente com o filiado, o PL encaminhou o desligamento do mesmo. O partido reforça sua firme posição contra todo tipo de apologia à discriminação racial, religiosa e social”, observa o texto. 

A filiação é um dos critérios de elegibilidade para os candidatos ao pleito. A suástica na piscina do professor Wander foi descoberta em 2014 pela Polícia Civil, mas ele não chegou a ser denunciado porque a polícia entendeu que ele não fazia apologia ao nazismo.

Dois funcionários de uma rede de pizzarias norte-americana foram demitidos após decorar uma pizza com uma suástica feita em pepperoni. O casal de clientes, Misty e Jason Laska, tomou um susto ao abrir a caixa e se deparar com o símbolo nazista.

"Estou bastante desapontada. Isso é muito triste e perturbador, e não é engraçado de forma alguma!", comentou Misty sobre a pizza da Little Caesars comprada em Ohio. Jason chegou a conversar com o dono da filial por telefone, que revelou que a suástica não passou de uma "brincadeira" entre colegas de trabalho. “Essas não são piadas engraçadas e não devem ser feitas no período e no horário da empresa!”, rebateu a mulher.

##RECOMENDA##

De acordo com a CBS News, os responsáveis pela pizza achavam que outro funcionário era judeu e queria zombar dele. A empresa emitiu nota de desculpas e garantiu que adota uma política de "tolerância zero com o racismo ou qualquer forma de discriminação".

Um condomínio residencial da cidade de Rio Claro (a 176 km de São Paulo) foi palco da apreensão de símbolos que exaltam o nazismo na última segunda-feira (15).

Após denúncia de populares, uma ação da Polícia Civil paulista recolheu bandeiras, uma braçadeira e um boné, todos alusivos ao regime supremacista alemão da década de 1920.

##RECOMENDA##

De acordo com os agentes, o material estava em um apartamento que pertence a um estudante de Direito de 30 anos. O dono, entretanto, não estava em casa no ato do cumprimento da ordem judicial.

O mandado foi expedido após moradores do próprio condomínio notarem bandeiras com o símbolo da suástica, cruz adotada como referência pelo nazismo, penduradas na janela do imóvel.

A prática fere a Lei de Crime Racial (nº 7.716/1989). Além do material apreendido na ação, os policiais recolheram um exemplar do livro "História Revelada da SS" (2010) que relata como o partido nazista cresceu e matou mais de 21 milhões de pessoas na Europa.

De acordo com Carlos Schio, delegado responsável pelo 1o. Distrito Policial (DP) de Rio Claro, o dono do imóvel será ouvido e a investigação deve se estender à ligação do homem com outras pessoas envolvidas com práticas nazistas.

Nesta terça-feira (21), Anderson França, colunista da Folha de São Paulo, foi criticado pela dupla Maiara e Maraisa. No texto "Silêncio sobre Roberto Alvim reinou entre o pessoal do axé, do sertanejo e do pagode", Anderson publicou uma charge que mostrou as cantoras usando uma braçadeira com uma suástica nazista. Após a repercussão, elas se pronunciaram.

Em uma nota divulgada nas redes sociais, Maiara e Maraisa afirmaram que irão tomar medidas judiciais. "Associar a dupla ao nazismo é uma grande irresponsabilidade e uma agressão as cantoras que repudiam toda e qualquer atitude que remeta a essa época tão sombria da história. [...] O departamento jurídico das artistas já foi acionado para que os responsáveis respondam juridicamente pelos seus atos", diz um trecho do comunicado.

##RECOMENDA##

A Folha de São Paulo também falou sobre o assunto. Abaixo do texto de Anderson, o jornal se retratou: "A Folha pede desculpas à dupla Maiara e Maraisa pela ilustração de autoria de Anderson França publicada em artigo do colunista nesta terça (21). Não há na biografia da dupla nada que possa associá-la ao símbolo odioso que foi inserido. A ilustração já foi retirada do ar, em respeito à dupla e também por não coincidir com a orientação editorial do jornal".

[@#video#@]

Um homem foi preso em flagrante por fazer apologia ao nazismo ao pendurar uma camiseta com o símbolo nazista na porta de sua casa. O caso aconteceu no último domingo (19), em São José, na Grande Florianópolis, Santa Catarina. Cumprindo mandado de busca e apreensão, a Polícia Civil encontrou materiais com a suástica do movimento liderado por Adolf Hitler.

A polícia confirma que, ao ser questionado sobre a camiseta, o homem disse que tinha "liberdade de expressão e usava e pendurava o que bem entendesse". O  caso foi encaminhado ao Judiciário e o nome do acusado não foi divulgado oficialmente. 

##RECOMENDA##

O site NSC lembra que, pela lei 7.716, o ato de fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo é crime. A pena é de dois a cinco anos de prisão e multa.

A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou um pecuarista de 59 anos que foi fotografado em um bar em Unaí-MG usando uma braçadeira com o símbolo nazista da cruz suástica. A imagem foi compartilhada nas redes sociais e viralizou.

 De acordo com a Polícia Civil, José Eugênio Adjuto estava sendo investigado desde a segunda-feira (16), quando a corporação foi informada do ocorrido. Na terça-feira (17), foi cumprido um mandado de busca e apreensão na fazenda do suspeito, mas nada de ilícito ou vinculado ao nazismo foi encontrado.

##RECOMENDA##

 No mesmo dia do cumprimento de mandado, José Eugênio compareceu à delegacia e alegou sofrer de depressão e ansiedade. Ele contou ter visto na internet que, antes do movimento nazista, a suástica era utilizada como amuleto da sorte.

 O celular do investigado passou por perícia. "Ele realizou pesquisa em 35 sites diferentes, durante alguns bons minutos. Por isso, a nosso ver, ele também tinha conhecimento que a cruz suástica era utilizada pelos nazistas", disse o delegado do caso, Leandro Coccetrone. 

 No dia do registro no bar, a Polícia Militar foi acionada, mas, segundo nota divulgada, a equipe não entendeu que o caso se enquadrava com precisão no crime previsto no artigo 20, que diz ser proibido "fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo". 

 Ainda segundo a nota, os policiais orientaram a retirada da braçadeira para evitar problemas de segurança e a "situação foi resolvida no local". A PM abriu procedimento administrativo para apurar a conduta dos policiais.  

 José Eugênio foi indiciado por discriminação racial. A pena prevista para este crime é de dois anos a cinco anos de prisão e multa.

O ex-prefeito de Maricá-RJ e atual presidente da Executiva do PT do Rio de Janeiro, Washington Quaquá, aparece em um vídeo brigando com um homem que vestia uma camisa com a suástica do regime nazista em bar de Maricá. O vídeo da confusão está repercutindo nas redes sociais.

No vídeo, um rapaz  ao lado do petista joga uma cadeira contra o homem que estaria vestindo a suástica nazista. Quaquá aparece perguntando a outro homem se ele é nazista. “Você também é? É ou não é?”, questiona exaltado. A confusão, segundo blogs locais, ocorreu na madrugada deste sábado (16).

##RECOMENDA##

No Twitter, uma conta atribuída ao ex-prefeito escreveu as seguintes mensagens: “Nazistas aqui não!” e “A porrada vai cantar! Não entra aqui com insígnia nazista!”, além de um emoji de soco. Ainda não há posicionamento oficial de Quaquá ou do partido sobre o fato. Ele foi prefeito de Maricá no período de 2009 a 2016. Veja o vídeo:

[@#video#@]

O governo de Israel expressou "estupor" e "consternação" depois que a cantora de um dos grupos de música pop mais famosos da Tailândia subiu ao palco durante um ensaio com uma camisa com a bandeira nazista.

Pichayapa "Namsai" Natha, de 19 anos, integrante da "girl band" BNK48, vestiu na sexta-feira a camisa com a bandeira militar da Alemanha nazista durante um ensaio exibido pela televisão.

##RECOMENDA##

A vice-diretora de missão da embaixada de Israel na Tailândia expressou no sábado no Twitter "estupor" e "consternação", ao recordar que neste domingo é celebrado o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.

"O fato de a cantora exibir símbolos nazistas choca milhões de pessoas em todo o mundo", escreveu Smadar Shapira.

A cantora tinha um encontro previsto este domingo com o embaixador de Israel.

Peças de roupa com a imagem de Hitler ou a suástica são relativamente comuns na Tailândia, menos por simpatia nazista que por falta de referências históricas neste país do sudeste asiático onde o sistema de ensino é criticado por seu etnocentrismo e suas carências.

No sábado à noite, a artista pediu desculpas, entre lágrimas, durante um show.

Posteriormente assumiu a total responsabilidade por esta polêmica e pediu perdão no Facebook por sua ignorância.

"Não posso anular meu erro, mas prometo que não voltará a acontecer", disse.

Esta não é a primeira vez que uma referência a Hitler provoca escândalo na Tailândia.

Em julho de 2013, os estudantes de uma universidade de Bangcoc exibiram uma bandeira que representava o líder da Alemanha nazista em meio a heróis de histórias em quadrinho.

Em 2011, outros estudantes desfilaram com uniformes nazistas antes de uma competição esportiva.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul concluiu que os cortes em forma de suástica feitos em uma jovem que disse ter sido atacada na rua, há duas semanas, em Porto Alegre, é um caso de "autolesão". Segundo o delegado Paulo Sérgio Jardim, há indícios de automutilação ou de que tenham sido feitos de forma consentida. A jovem será indiciada por falsa comunicação de crime.

O laudo técnico da Polícia Civil conclui que "pode se afirmar com convicção que as lesões produzidas na vítima não são compatíveis com as que seriam esperadas, na hipótese de ter havido efetiva resistência da parte dela à ação de um agente agressor".

##RECOMENDA##

De acordo com o documento, nº 155.470/2018, durante o exame de corpo de delito feito na jovem, não foram encontradas "lesões na face ou nas mãos e nos antebraços que sejam características de autodefesa". O laudo afirma ainda que a inscrição foi feita de maneira "superficial", feitas em "regiões do corpo facilmente acessíveis às mãos da própria vítima" e que "apresentam padrão de paralelismo e ortogonalidade que demandaram cuidado na produção".

"Para que a força empregada ao se produzirem as lesões não provocasse dano desmedido e acabasse atravessar integralmente a pele, o que acabaria por provocar um corte, isto é, um ferimento inciso, é condição necessária que o agente produtor dessas lesões tenha tido bastante habilidade e cuidado ao executar os movimentos que originaram as inscrições relatadas, bem como que ele tenha tido tempo adequado para produzir as lesões e, idealmente, um ambiente propício", diz o laudo.

Segundo o delegado, as suspeitas da polícia começaram ao analisar as lesões da jovem, no dia do depoimento. "Assim que pedimos para ver a lesão, levantamos a suspeição. Pela nossa experiência, vimos que não havia corte e (o símbolo) era muito simétrico", disse.

Jardim afirmou que "a falta de vontade" da vítima em querer dar prosseguimento ao caso também levantou suspeitas sobre a agressão. "Ela não queria prestar depoimento e nem registrar a ocorrência, só fez porque uma amiga dela precisava colocar uma matéria no Facebook. Isso nos causou algumas surpresas."

A suspeita da polícia foi confirmada pelo exame realizado pelo Departamento Médico-Legal (DML). "Baseado na bibliografia nacional e internacional, se assemelha muito a lesões autoinfligidas. Pelas características, não só por ser uma lesão leve, mas de ter sido muito simétrica, de ter 23 a 26 traços, sem profundidade", afirmou Luciano Hass, diretor do DML.

Na investigação, a Polícia Civil analisou imagens de 12 câmeras de segurança e conversou com mais de 20 pessoas, entre moradores e trabalhadores da região em que a jovem relatou que teria ocorrido o ataque. "Em nenhuma dessas câmeras aparece qualquer tipo de agressão e muito menos a possível vítima. Nenhuma pessoa com quem falamos viu qualquer situação diferenciada", afirmou o delegado.

Segundo Jardim, o caso não tem motivações políticas. "Absolutamente não. A vítima é uma pessoa doente, sofre ataques de pânico, toma remédios fortíssimos", disse. O caso será remetido para a Justiça.

Logo após o primeiro turno das eleições, uma jovem de 19 anos, moradora de Porto Alegre, registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil por lesão corporal na noite de 8 de outubro. Segundo o relato feito aos policiais, ela teria sido abordada por três homens e agredida por possuir adesivos LGBT colados na mochila.

De acordo com a versão contada à época pela jovem, após diversas ofensas e ameaças, um trio a rendeu e marcou o corpo dela com a marca nazista. Quatro dias depois, ela teria desistido da ação "por questões emocionais".

 

Outra suástica foi pichada dentro de um banheiro da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Desta vez, o símbolo nazista foi desenhado dentro do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), nesta quinta-feira (18).

Na imagem, que circula pelas redes sociais, há os dizeres: "As leis de Nuremberg serão resgatadas! Negros, viados e todos os degenerados precisam ser exterminados. Mate-os". A pichação também diz "17 neles", fazendo referência ao número do candidato à presidência Jair Bolsonaro.

De acordo com a assessoria de imprensa da UFPE, a direção do CCSA já realizou a limpeza da pichação. A instituição ainda reitera, em nota, que repudia qualquer ato de discriminação

LeiaJá também

-> Suástica é pichada dentro de banheiro da UFPE

A Universidade de São Paulo (USP) afirmou que está investigando casos de pichações de suásticas feitas nas portas dos apartamentos de moradias estudantis dentro da Cidade Universitária, no Butantã, zona Oeste de São Paulo.

O desenho da suástica, marca do Nazismo, foi pichado nas portas de quatro apartamentos do bloco A do Conjunto Residencial da USP (Crusp). O alojamento é direcionado a alunos com rendimentos de até três salários mínimos.

##RECOMENDA##

O reitor Vahan Agopyan se pronunciou através de nota. “Esse tipo de comportamento não pode ser tolerado, muito menos admitido em um ambiente universitário. A Reitoria da USP tomará todas as medidas cabíveis para que essas atitudes não se repitam”.

Agopyan pediu ainda que a comunidade universitária que continue mantendo o 'ambiente saudável e rico' dos debates eleitorais. "Não aceite provocações de grupos radicais que, por não terem argumentos para discussões, apelam para a violência. Os grupos radicais podem conviver na Universidade, desde que os confrontos sejam apenas de ideias”, finalizou.

Os atos de violência e propagação de ódio estão se multiplicando até mesmo dentro das instituições de ensino superior. Nesta terça-feira (16), o ex-professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Alisson da Hora, divulgou uma foto, em sua conta no Facebook, de uma pichação de uma suástica realizada dentro do Centro de Artes e Comunicação (CAC) da UFPE.

Segundo o docente, que é formado em letras pela instituição, a pichação, que além do símbolo nazista também contém os dizeres "vocês vão morrer, porra", foi realizada no banheiro do Centro. A foto foi divulgada por ex-alunos do professor. "Já tinha visto outras pichações de cunho agressivo. Inclusive, no final do mês passado, quando fui fazer minha inscrição no concurso público, tinha várias provocações, sobretudo ao pessoal LGBTQ+. Mas dessa natureza, em 14 anos de CAC, foi a primeira vez", conta Alisson.

##RECOMENDA##

De acordo com a assessoria de imprensa da UFPE, a pichação foi realizada no banheiro do primeiro andar do CAC e a direção do prédio já solicitou a limpeza imediata dos riscos. Em nota, a instituição ainda afirma que repudia qualquer ato de intolerência e que viole os direitos humanos.

Em Porto Alegre, mais um caso de violência por conta de questões políticas foi registrado. Uma jovem de 19 anos, que não quis se identificar por medo, relata ter sido agredida por três homens ao descer do ônibus quando ia para a sua casa. Os agressores a abordaram porque ela estava usando uma camiseta com a hashtag Ele Não, em referência a uma mobilização liderada pelas mulheres contra o candidato Jair Bolsonaro.

Os fatos foram relatados pela jovem no Boletim de Ocorrência (BO). Conforme a denúncia, os homens teriam questionado a vítima sobre o motivo de estar usando tal camiseta e a atingiram com socos. A jovem ainda foi segurada por dois dos suspeitos enquanto o terceiro envolvido desenhava, com um canivete, uma suástica - utilizada no regime nazista alemão - na região da barriga da vítima.

##RECOMENDA##

A jovem foi orientada a realizar o exame de lesão corporal e, por conta do susto, está tomando calmantes. O caso está sendo investigado pela polícia.

LeiaJá também

-> Estudante é agredido a garrafadas por divergência política

Uma jovem de 17 anos foi sequestrada, torturada e estuprada por 13 homens. A gangue, ainda fez dezenas de tatuagens da suástica no corpo da vítima. A garota, que teve o nome preservado, estava desaparecida há cerca de um mês. Esse caso aconteceu em Marrocos, país no norte de África.

Quando sequestrada, a adolescente foi levada para uma casa na cidade de Olad Ayad, na província central de Marrocos. Segundo afirmado pelas autoridades locais ao site Mirror, a gangue supostamente ainda queimou a vítima com cigarros e tatuou vários insultos suásticos em sua pele, com o auxílio de um dispositivo caseiro.

##RECOMENDA##

O caso só se tornou público quando a jovem foi libertada, depois de um mês em cativeiro, pelos suspeitos. Dos 13 envolvidos, 8 já foram identificados e presos pela polícia; os outros integrantes estão sendo procurados. A Associação Tahadi para Igualdade e Cidadania disse ao site que agirão como a defesa civil da vítima e um psicólogo já foi disponibilizado para a jovem. O representante da associação se chocou com o caso. Esse foi "um dos atos mais selvagens que eu já vi em toda a minha vida", lamentou.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando