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A partida entre Sport e Vasco no último domingo (16) terminou após uma invasão de parte da torcida rubro-negra em resposta às 'provocações' dos jogadores vascaínos, que comemoravam o gol na frente dos torcedores mandantes. O árbitro Raphael Claus divulgou a súmula do confronto que terminou empatado em 1 a 1.

“Muitos objetos foram atirados ao campo de jogo em direção aos jogadores, entre eles pedras, chinelos, tênis, isqueiros e copos com líquido. Nesse momento a torcida do Sport estourou o portão atrás do gol onde defendia a equipe do Sport e começa uma invasão de muitos torcedores, não somente pelo portão, mas também por outros pontos da arquibancada”, diz o início da nota.

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“Os mesmos agrediram jogadores visitantes que imediatamente correram para o seu vestiário, um senhor e uma senhora bombeiros civis que estavam trabalhando próximos ao portão, inclusive continuaram sendo agredidos após a senhora já estar caída e o senhor tentando protegê-la".

Ao fim do texto, Raphael Claus justificou o encerramento da partida afirmando não se sentir seguro em relação à própria integridade física e a dos profissionais que atuavam em campo.

“Me reuni com os dirigentes Augusto Carreras, do Sport, e Paulo Bracks, do Vasco, os treinadores Claudinei Oliveira e Jorge de Amorim Campos, e o Tenente Coronel da Polícia Militar Washington Souza comunicando o encerramento da partida por não sentir segurança em relação a minha integridade física e dos demais profissionais envolvidos no jogo, além do ambiente totalmente impossibilitado para a prática do esporte futebol, a partida foi encerrada”.

Além disso, o árbitro também confirmou a expulsão de dois jogadores do Vasco, sendo eles Raniel, que tirou a camisa e provocou a torcida rubro-negra após marcar o gol de empate, e Luiz Henrique, que arremessou uma cadeira para o alto durante a comemoração do gol.

O São Paulo pode receber dura punição da Federação Paulista de Futebol (FPF) por causa dos atos de vandalismo de seus torcedores durante a semifinal da Copa São Paulo de Futebol Júnior, diante do Palmeiras, sábado à noite, na Arena Barueri. O árbitro do jogo revelou quatro paralisações na partida, com invasão de campo duas vezes e diversos objetos atirados no gramado, o mais grave deles, uma faca, já nos acréscimos.

Matheus Delgado Candançan revelou que as confusões começaram ainda no fim do primeiro tempo, com o arremesso de uma garrafa plástica, terminando com a faca atirada que poderia ferir até mesmo atletas do próprio São Paulo. O jogo foi disputado com torcida única para evitar confusões e, mesmo assim, ficou parado por oito minutos.

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"Aos 45 + 2 do primeiro tempo, paralisei a partida devido ao arremesso de uma garrafa plástica dentro do campo de jogo oriundo da torcida do São Paulo F.C. Aos 11 minutos do segundo tempo paralisei novamente a partida, devido ao arremesso de copos plásticos próximo ao assistente de número 2 Sr. José Lucas Candido de Souza, também vindo da torcida do São Paulo FC", começou a escrever a súmula Matheus Candançan.

A partir daí, os problemas se intensificaram com invasões ao gramado. "Aos 27 minutos do segundo tempo houve invasão no campo de jogo de um torcedor da equipe do São Paulo F.C, sendo prontamente retirado pelo policiamento. Este torcedor foi identificado pelo Delegado do Jecrim Dr. Cesár Saad como o Sr. Williams Cristiano da Silva RG 44.183.038", seguiu.

"Aos 45 +5 minutos do segundo tempo paralisei a partida devido a invasão de torcedores da equipe do São Paulo F.C, sendo identificados pelo JECRIM os seguintes torcedores: Sr. Gabriel Bazarello Caires de Jesus RG 52.277.200-6, que chegou a atingir com uma peitada e um empurrão o atleta de n. 04 da equipe do S. E. Palmeiras sr. Lucas de Freitas Molarinho Chagas; o sr. Fábio Cristiano da Silva RG: 44.183.013-4; e mais um torcedor, que não pôde ser identificado. Os mesmos foram contidos pelos atletas do São Paulo FC e pelo policiamento", explicou o árbitro.

Matheus Candançan foi além. "Neste momento da invasão foram arremessados vários objetos dentro do campo de jogo, dentre eles: pedaços de assentos, chinelos, copos plásticos, e também uma faca, a qual foi entregue para equipe de arbitragem e encaminhada para o JECRIM do estádio. Após tal fato, solicitamos ao policiamento, tendo como responsável o Sr. Cap PM Alexandre Rodrigues Abbara RE 940004-4, a garantia para a continuidade da partida, na qual o mesmo garantiu a segurança de todos os atletas e torcedores do estádio. Informo que toda esta paralisação deu um total de 08 (oito) minutos até o reinício da partida."

BANIMENTO DOS ESTÁDIOS - A Federação Paulista de Futebol pediu medidas rígidas contra os invasores e sugere até que sejam banidos dos estádios após o lamentável episódio na Arena Barueri que terminou com a classificação do Palmeiras para a final após vitória por 1 a 0.

"A Federação Paulista de Futebol repudia veementemente as lamentáveis cenas de invasão de certos indivíduos, arremesso de objetos e o flagrante de uma faca no campo da semifinal da Copa São Paulo, entre São Paulo e Palmeiras, em Barueri, neste sábado. A FPF cobrará das autoridades que os criminosos travestidos de torcedores que praticaram tais atos sejam punidos com o maior rigor da lei e permaneçam afastados dos estádios", afirmou a entidade.

Mesmo com a vitória contra o Atlético-GO, o Sport saiu do gramado da Arena de Pernambuco com alguns problemas para o próximo jogo, contra o Fluminense, sábado (6), no Rio de Janeiro. Um deles é o técnico Gustavo Florentín, que acabou expulso de campo. Mas o que levou a expulsão do técnico?

De acordo com o relato em súmula, feito por Luiz Flávio de Oliveira, árbitro da partida, Florentín reclamou de forma ostensiva com a equipe de arbitragem e chegou a xingar o juiz. “La puta madre, la puta madre”, teria dito o técnico que depois chamou o juiz no velho e, em bom português, de "filha da p…". O árbitro ainda completa a informação dizendo que ele precisou ser contido por membros da comissão.

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O problema agora é que a punição do árbitro pode ser maior que a suspensão automática que ele já cumpre contra o Fluminense. Além disso, o Sport também não conta com seus maiores destaques no último jogo e também na temporada. Mikael, artilheiro da equipe, e Gustavo vão cumprir suspensão por acúmulo de cartão amarelos.

Citado na súmula pelo árbitro Rodolpho Toski Marques, o preparador de goleiros do Sport se defendeu das acusações relatadas pelo juiz da final do Campeonato Pernambucano. Jorcey Anisio postou nas suas redes sociais, nesta segunda-feira (24), o vídeo da transmissão da TV Globo que mostrou a confusão após o apito final. O integrante da comissão técnica negou que tenha dado uma cusparada na direção do juiz.

“Gostaria de fazer um esclarecimento. Após o jogo de ontem o árbitro relatou na súmula que eu ofendi, cuspi e joguei um copo de água nele. Ainda bem que as imagens estão aí para provar. MENTIRA E COVARDIA NÃO. Sou homem o suficiente para assumir meus erros quando os cometo", publicou Jorcey.

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Nas imagens, o preparador de goleiros do Sport aparece no canto esquerdo da tela falando algo na direção do árbitro. Na súmula do jogo, Rodolpho afirmou que foi chamado de 'ladrão e vagabundo' por Jorcey e ainda afirmou que ele cuspiu e atirou um copo de água na sua direção. 

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O árbitro Rodolpho Toski Marques, da FIFA, que apitou a final do Pernambucano entre Náutico x Sport, indicou na súmula tentativas de agressões verbais e físicas na confusão pós jogo, ocasionada por anular defesa de pênalti do goleiro Maílson, por ter se adiantado.

O documento preenchido pelo árbitro relata, por exemplo, que o treinador de goleiros do Sport, Jorcey Garcia, cuspiu e jogou água em direção ao juiz.

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Está também na súmula a denúncia contra os jogadores Neilton e Sabino, que segundo Toski Marques, empurraram o policiamento e chegaram a tentar chutes e pontapés na equipe de arbitragem.

“Seu filho da pu**, tirou nosso título, a TV disse que você errou”, teriam dito os jogadores, segundo o relatório.

Rodolpho Toski disse ter expulsado o jogador Ronaldo, por usar palavras de baixo calão na direção dar arbitragem após o fim do jogo. O volante rubro-negro xingou o juiz de “vagabundo” e “ladrão”.

Diretor do Sport também está na súmula

O último caso citado pelo árbitro foi o do Diretor de Futebol, Carlos Frederico Domingos, que invadiu o gramado após as cobranças de pênaltis. Segundo a súmula, o cartola proferiu as seguintes palavras contra Toski Marques:

"Seu ladrão, filho da pu**, vagabundo, mandar voltar aquele pênalti, foi a maior vergonha que já vi, seu safado".

Toski escreveu na súmula que houveram diversos outros casos que poderiam ser relatados, mas por conta da confusão, não conseguiu identificar de fato, os causadores de problemas.

Confira a súmula completa aqui.

A invasão de campo por parte diretor de futebol do Sport, Fred Domingos, no fim do jogo diante do 4 de Julho, pela Copa do Nordeste, não passou em branco. A equipe de arbitragem relatou o ocorrido na súmula do jogo. Além da invasão, ofensas também foram citadas. O time rubro-negro pode ser multado e até perder mandos de campo em competições da CBF. 

"Informo que após o término da partida, o diretor do sport clube recife (sic), sr. fred domingos, invadiu o campo de jogo e proferiu as seguintes palavras na direção da equipe de arbitragem: 'seus fracos, vagabundos, ladrões, vocês roubaram o sport, o que aconteceu aqui hoje foi um roubo, pode colocar na súmula que eu sou o diretor do sport. com o dedo em riste na minha direção continuou dizendo "seu fraco, ladrão, vagabundo, você anulou dois gols seu ladrão. nada mais ouvi. informo que senti-me ofendido em minha honra", relatou o árbitro do jogo, Adriano Barros Carneiro.

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Logo após o jogo, o dirigente fez um pronunciamento onde disparou contra a arbitragem, FPF e Copa do Nordeste. Na fala ele ainda tentou justificar a invasão, embora tenha reconhecido que isso prejudicou o time. O descontentamento aconteceu por conta de um gol mal anulado.

"E não adianta a gente ficar reclamando por escrito, nem oralmente, porque só quem vai se prejudicar é o Sport, principalmente na minha pessoa que fui tomar satisfação com a arbitragem. Ninguém tem sangue de barata", disse o diretor ao fim da partida.

O Sport agora pode ser condenado a uma multa que pode variar entre 100 e 100 mil reais pela invasão, além de perda de mando de campo. É o que diz o artigo 213 do código brasileiro de justiça desportiva.

O árbitro Anderson Daronco relatou neste domingo na súmula da partida entre Vasco e São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro, em São Januário, a ocorrência de um ato homofóbico praticado pela torcida do time carioca. No segundo tempo, parte do público presente entoou o canto "time de v...", atitude que pode render punições, como a perda dos pontos conquistados dentro de campo.

A súmula, publicada no site da CBF, consta que o árbitro inclusive paralisou a partida para interromper o canto homofóbico. "Aos 19 minutos do segundo tempo, a partida foi paralisada para informar ao delegado do jogo e aos capitães de ambas as equipes a necessidade de não acontecer novamente e para informar no sistema de som do estádio o pedido para que os torcedores não gritassem mais palavras homofóbicas", diz o texto.

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Daronco conversou primeiramente com o técnico do Vasco, Vanderlei Luxemburgo, que prontamente se virou para as arquibancadas e pediu para os torcedores pararem com as manifestações. Dentro de campo, a equipe carioca venceu por 2 a 0, com gols no segundo tempo marcados por Talles Magno e Fellipe Bastos e se afastou das últimas posições na tabela.

A ocorrência de atos homofóbicos pode punir os clubes a partir desta rodada. Na segunda-feira, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) recomendou que as atitudes preconceituosas passassem a ser relatadas. Os casos podem render a perda de três pontos, pois devem ser enquadrados no artigo 243-G do Código Disciplinar (praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência).

Na última semana, o Estado procurou os 20 clubes da Série A. A maioria deles manifestou ser contra receber punição por atitudes da torcida e prometeu realizar campanhas de conscientização para não correr o risco de possíveis penalidades. Em nenhuma outra partida da rodada foi registrada até agora um outro incidente do mesmo tipo.

No último sábado (4), Santa Cruz e Náutico se enfrentaram pela 33ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, e o Timbu conquistou a vitória, de virada, dentro do Arruda. O Clássico das Emoções acabou ficando marcado por uma série de confusões registradas dentro e fora de campo. Após o final do confronto, o árbitro do jogo Thiago Duarte Peixoto relatou na súmula da partida os xingamentos que recebeu por parte dos jogadores e da comissão técnica da equipe tricolor, depois de marcar um pênalti a favor do time alvirrubro em um choque entre William e o goleiro Julio Cesar. 

Com a marcação da penalidade, os ânimos no Arruda ficaram muito exaltados. De acordo com Thiago Duarte Peixoto, William Barbio e Nininho receberam cartão amarelo por reclamar de forma ofensiva contra a decisão da arbitragem. Durante a confusão, Derley acabou sendo expulso da partida. Segundo o juiz, o volante, além de professar palavras de baixo calão, o agrediu fisicamente. "Expulso por, com a partida paralisada para a cobrança de um tiro de meta, vir em minha direção e dizer as seguintes palavras "car****" , você deu o pênalti lá e não vai dar aqui, seu vagabundo filho da pu**". Após ser expulso, o mesmo veio em minha direção e desferiu uma cabeçada que acertou meu olho direito. Após o ocorrido o mesmo foi contido pelos jogadores de sua equipe, adversários e policiamento", escreveu o árbitro em súmula. 

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Além de Derley, o técnico Marcelo Martelotte, o auxiliar técnico Antônio Carlos Ribeiro Junior e o preparador de goleiros João Paulo Gomes Lacerda, ambos do Santa Cruz, também foram expulsos. "Aos 48 minutos do segundo tempo após ser informado pelo arbitro assistente número 1, expulsei da partida o treinador da equipe do Santa Cruz f.c. sr. Marcelo Martelotte que disse a ele acintosamente as seguintes palavras "esse arbitro veio aqui pra roubar a gente de novo, já tinha roubado lá em Londrina também"", escreveu Thiago Duarte.

"Aos 51 minutos do segundo tempo após ser informado pelo arbitro assistente número 1, expulsei da partida o auxiliar técnico da equipe do Santa Cruz f.c. sr. Antonio Carlos Ribeiro Junior, que bateu palmas e disse a ele de forma acintosa as seguintes palavras "parabéns agora voces conseguiram o que queriam, arbitragem safada". Aos 51 minutos do segundo tempo após ter sido informado pelo arbitro assistente número um, expulsei o preparador de goleiros da equipe do Santa Cruz f.c.sr. Joao Paulo Gomes Lacerda, que disse a ele de forma acintosa as seguintes palavras" bando de ladrão , filhos da pu** , vão se fo***"", completou Thiago na súmula. 

Ainda durante as confusões dentro das quatro linhas, o árbitro Thiago Duarte Peixoto registrou um caso envolvendo um torcedor tricolor. "Aos 52 minutos do segundo tempo, a partida ficou paralisada por 06 minutos, devido a solicitação e entrada do policiamento no campo de jogo para conter o jogador que foi expulso da equipe do Santa Cruz .f.c. e reestabelecer a ordem e segurança para o reinicio da partida, durante a proteção policial uma pedra vinda da arquibancada onde se localizava a torcida do Santa Cruz f.c. atingiu o escudo policial que nos protegia", afirmou em súmula. 

Como se não bastasse as confusões ocorridas dentro do gramado do Arruda, o juiz da partida ainda informou em súmula uma tentativa de invasão ao vestiário da arbitragem depois do término da partida. "Um torcedor do Santa Cruz f.c. chutou e arrombou a porta do vestiário de arbitragem. O mesmo foi contido prontamente pelo policiamento presente dentro do vestiário de arbitragem, até o termino do preenchimento dessa sumula, não foi informado a identificação deste torcedor e do que lançou a pedra", escreveu Thiago Duarte Peixoto. 

Confira a súmula da partida clicando neste link.  

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O empate por 1 a 1 entre Sport x Vasco nessa segunda-feira (25), na Ilha do Retiro, ficou marcado por muitas polêmicas. A atuação do árbitro Sandro Meira Ricci e sua equipe foi bastante questionadas pelos jogadores rubro-negros

Logo no começo do primeiro tempo, Diego Souza recebeu cartão vermelho por reclamação, depois de sofrer uma falta do volante Wellington. Segundo Ricci, Diego o xingou em campo depois de ser punido com cartão amarelo. Na súmula, o árbitro relatou a ofensa do jogador. "Expulso por, após advertido com cartão amarelo, continuar protestando contra a arbitragem de forma veemente com e gestos proferindo as seguintes palavras: 'vai tomar no ..' ato contínuo, chutou a bola na arquibancada", escreveu o árbitro. 

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Além da ofensa de Diego, Sandro Meira Ricci relatou a tentativa de agressão à arbitragem depois que uma pedra foi atirada por um torcedor. "Ao término do primeiro tempo, quando a equipe de arbitragem se dirigia ao vestiário, foi atirada, de onde se encontrava a torcida do Sport, uma pedra em nossa direção que, porém, não nos atingiu. Foi feito boletim de ocorrência da Polícia Civil de Pernambuco. Identificado o torcedor Douglas Fernando dos São Silvant como o responsável pelo arremesso da pedra", escreveu Ricci.

Como o torcedor responsável pelo ato foi identificado, dificilmente o Sport perderá o mando de campo e terá que pagar uma multa. Ainda assim, o clube rubro-negro será julgado pelo STJD.

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Sem dar detalhes sobre a confusão ocorrida na noite desta quinta-feira, no clássico entre Fluminense e Flamengo, o árbitro Sandro Meira Ricci afirmou na súmula da partida que "nada houve de anormal" no polêmico clássico, válido pela 30ª rodada do Brasileirão.

A partida foi marcada por um momento de forte confusão da arbitragem, liderada por Meira Ricci. Os assistentes Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Carvalho Van Gasse completaram o trio. Todos pertencem ao quadro da Fifa e representaram o Brasil na Copa do Mundo de 2014.

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Toda confusão começou aos 39 minutos do segundo tempo. O árbitro marcou impedimento no gol do zagueiro Henrique no primeiro momento. Depois, recuou e validou o gol. E, por fim, anulou novamente. A discussão do lance causou longos 13 minutos de paralisação até a decisão final.

Na súmula, Meira Ricci foi econômico ao descrever a confusão. "O jogo foi paralisado por 10 (dez) min, aos 40' min do 2º tempo, pelos atletas de ambas as equipes terem protestado contra a decisão da arbitragem em um lance de impedimento", afirmou.

Em seguida, justificou o acréscimo de tempo ao fim do segundo tempo. "Acrécimo de 7 minutos no segundo tempo, sendo 5 minutos pela paralisação a partir do 40º minuto do segundo tempo, conforme relatado no campo 'ocorrência/observação', mais 2 minutos em razão de substituições e retirada de atletas em maca", registrou. Em outro trecho da súmula, dedicado a "observações eventuais", o árbitro surpreendeu ao afirmar que "nada houve de anormal".

Após a confusão, o presidente do Fluminense, Peter Siemsen, revelou que pedirá a anulação da partida. "Eu sou o maior defensor do uso do vídeo no futebol brasileiro. Porém, no momento, ele é irregular. A regra é igual para todos e, neste jogo, não foi", disse o dirigente, em entrevista à Rádio Tupi.

O duelo que aconteceu no estádio Raulino de Oliveira ainda ficou marcado por uma briga durante o intervalo, em ação de marketing feita pelos clubes. Nela, torcedores de ambos os times participaram de uma disputa de pênaltis, que terminou em agressão após provocação do torcedor rubro-negro.

O empate entre Santa Cruz e Chapecoense foi amargo para todos os tricolores. A forma com que o time deixou a vitória escapar nos minutos finais foi frustrante. Ao soar do apito final, o árbitro do Distrito Federal, Savio Pereira Sampaio, foi eleito um dos responsáveis pelo resultado negativo, por ter marcado um pênalti para o time visitante aos 40 minutos do segundo tempo. E, pelo que contou após o jogo, a diretoria coral teria tomado satisfações.

Na súmula, Savio colocou, como ocorrência, supostas ofensas que o diretor do Santa, Jomar Rocha, teria cometido contra ele na zona mista. Incluindo palavrões, Jomar teria dito que ele poderia incluir tais xingamentos na súmula e o árbitro candango o fez.

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Confira o que o dirigente supostamente disse:

Diretor nega

O Portal LeiaJá entrou em contato com Jomar Rocha na manhã desta quinta-feira (8) para ouvir sua versão. Segundo o diretor, não houve tais declarações. "Não é do meu perfil esse tipo de comportamento. Não falei, e meu advogado vai tomar as providências", afirmou.

Com atuação bastante criticada pelo técnico Oswaldo de Oliveira e por dirigentes e jogadores do Sport, o árbitro Grazianni Maciel Rocha relatou na súmula da partida ofensas recebidas pelo diretor de futebol do Leão, André Zanotta após o término do jogo. Segundo o carioca, o dirigente se dirigiu até ele no momento em que caminhava até vestiários e reclamou de forma acintosa do pênalti marcado a favor do Internacional, que resultou no gol dos gaúchos ainda no primeiro tempo. 

 “Fui abordado pelo Sr. André Zanotta, diretor executivo da equipe do Sport Club do Recife, no momento em que passava pelo corredor que dá acesso aos vestiários. O dirigente citado saiu do seu vestiário e proferiu, de forma acintosa, as seguintes palavras: ‘você deveria ter vergonha do pênalti que marcou!; meu jogador disse que você pediu desculpas pelo erro que cometeu! (sem identificar o jogador)’, sendo contido por membros de sua comissão técnica, que o fez retornar para seu vestiário”, escreveu no documento da partida.

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Ainda em seu relatório Grazianni se defendeu das acusações que foram feitas por André Zanotta. “Afirmo que em nenhum momento falei com algum jogador e muito menos proferi a frase citada pelo dirigente”, complementou o carioca classificado por Oswaldo de Oliveira como inexperiente. O dirigente poderá ser enquadrado no Art. 187 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva por ofender moralmente o árbitro, podendo pegar uma suspensão que varia de 30 a 180 dias, além de pagamento de multa.

A base das criticas sobre o árbitro do confronto deste último domingo (28), na Arena de Pernambuco, foi a penalidade assinalada por ele sobre o venezuelano Seijas aos 8 minutos do primeiro tempo, quando o jogador caiu na área após contato com o volante Paulo Roberto. Além da penalidade, Grazianni ainda puniu o volante com o cartão amarelo. Logo em seguida, ainda na etapa inicial de jogo deixou de aplicar os mesmos critérios numa penalidade que foi sofrida por Gabriel Xavier a favor do time rubro-negro.  

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Em um jogo marcado por polêmicas, a derrota do Sport para o Vitória ainda deve repercutir na Ilha do Retiro. Isso porque na súmula do jogo publicada pela CBF são relatados diversos xingamentos do técnico Oswaldo de Oliveira em direção ao árbitro da partida Leonardo Garcia (RJ) após a sua expulsão de campo. A punição obrigatória de uma partida que será cumprida na próxima segunda-feira (4) pode aumentar até para seis, se o comandante leonino for enquadrado no artigo 243 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por ofensas relacionadas a prática desportiva.

O árbitro da partida relatou que ao expulsar o meia Éverton Felipe ainda no primeiro tempo, após o segundo cartão amarelo, Oswaldo teria feitos gestos e reivindicações contra as marcações da arbitragem e por isso o expulsou de campo. Na saída, o técnico teria retornado a beira do gramado e se dirigido ao juiz por “Seu filho da p*, vagabundo” e, em seguida repetiu o xingamento por mais três vezes enquanto descia para os vestiários. No restante da partida no Barradão, o Leão foi comandado pelo auxiliar técnico Luiz Alberto Silva, que também deve ficar a frente do time na próxima rodada. Os pernambucanos ainda tiveram o meia colombiano Reinaldo Lenis expulso no segundo tempo do jogo.

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Após o término da partida em Salvador, tanto Oswaldo de Oliveira, como jogadores e diretoria do Sport se negaram a conceder entrevistas. A derrota em Salvador colocou os rubro-negros novamente na zona de rebaixamento da Série A.

O presidente Peter Siemsen parece não temer punições do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por ofender a arbitragem. Assim como aconteceu no jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil, após a partida de volta, quarta-feira à noite, em São Paulo, o dirigente novamente acusou o árbitro de "roubar" seu clube.

De acordo com a súmula do árbitro Anderson Daronco, ao final da partida que classificou o Palmeiras, nos pênaltis, à final da Copa do Brasil, Siemsen foi ao túnel que dá acesso ao vestiário da arbitragem e, batendo palmas, disse ao trio de arbitragem: "Mais um ladrãozinho para o bando". De acordo com Daronco, o presidente do Flu depois repetiu a crítica.

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Também o árbitro Leandro Vuaden, que trabalhou na partida do Maracanã, semana passada, reclamou em súmula ter sido ofendido por Siemsen. De acordo com o relato dele, após o jogo, quando ia em direção à zona mista escoltado pela polícia, recebeu a aproximação do presidente do Flu, que, aos gritos, o ofendeu.

"Safado, ladrão, pilantra, seu filho da puta. Fazedor de resultado. Você apita para os ricos. Eu te conheço de outros tempos, você é a vergonha da arbitragem", teria dito Siemsen na ocasião, de acordo com a súmula. O presidente do Flu foi contido pela polícia.

Nos dois jogos, o Fluminense reclamou de pênaltis mal marcados a favor do Palmeiras. No Maracanã, Gum encostou em Zé Roberto e o meio-campista desabou na área. No Allianz Parque, Wellington Silva começou a fazer falta em Gabriel Jesus fora da área, mas o atacante caiu dentro dela.

O árbitro da partida entre Sport e Figueirense, Jailson Macedo Freitas, registrou na súmula do jogo a briga entre as torcidas uniformizadas do time pernambucano nas arquibancadas do Orlando Scarpelli. No documento, o juiz relatou que, aos 12 minutos do primeiro tempo, a partida precisou ser paralisada por causa de uma confusão na arquibancada da torcida visitante. Além disso, ele informou que os policiais interviram na briga de forma imediata.

De acordo com o vice-jurídico do Sport, Arnaldo Barros, o time já reuniu as provas para retirar a responsabilidade do clube. “Os autores do crime foram identificados e já fizeram um Termo Circunstanciado de Ocorrência. Agora, o Sport irá tomar as providências para se defender, caso exista alguma acusação”, afirmou.

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O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ainda realizará um julgamento para decidir se o clube será ou não punido. Caso a punição aconteça, o Sport poderá sofrer um prejuízo de mais de R$ 400 mil, segundo Arnaldo Barros. “O clube não pode ser prejudicado por esses marginais que saem de suas casas para fazer confusão nos estádios. O Sport terá danos por causa da perda de mando de campo”, explicou. 


A súmula da arbitragem no jogo entre o Sport e Corinthians, na Ilha do Retiro informou que o quarto árbitro da partida, Sebastião Rufino Filho, teve os vidros do seu carro quebrado após ser atingido por uma pedra. O fato foi relatado pelo juíz do confronto, Péricles Bassal. Com a denúncia, o clube rubro-negro poderá ser denunciado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

De acordo com o diretor jurídico do Sport, Arnaldo Barros, o time irá pagar os prejuízos com o veículo. "Esse fato aconteceu fora do campo de jogo. Ainda não fomos notificados formalmente pela procuradoria. Levamos o árbitro para prestar queixa. Mas, ainda não sabemos se foi um fato proposital ou acidente. Vamos aguardar a procuradoria para nos pronunciarmos sobre o caso", afirmou. 

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Confira o que diz a súmula:

No intervalo quando a equipe de arbitragem se dirigia ao vestiário foi arremessado um par de chinelos em nossa direção. Ao final do jogo foi apresentado pela polícia militar um boletim de ocorrência no 02 com os dados do infrator Sr. Paulo fernando da Silva. Após o término da partida quando a equipe de arbitragem chegou ao veículo do quarto árbitro Sr. Sebastião Rufino Ribeiro Filho, nos deparamos com o vidro traseiro do lado esquerdo quebrado, atingido com uma pedra grande, a mesma se encontrava em cima do banco traseiro com os estilhaços, foi feito um boletim de ocorrência de número 073/2014. Informamos que o carro se encontrava estacionamento no local dentro do estádio destinado pela equipe do Sport Club do Recife para arbitragem.

As grandes polêmicas do Clássico das Multidões desta quarta-feira (19) continuam girando em torno da arbitragem. Na tarde desta quinta (20), o Confederação Brasileira de Futebol (CBF) publicou a súmula da partida. Nela, o árbitro Sandro Meira Ricci explicou as três expulsões do jogo, além dos cartões amarelos aplicados para rubro-negros e tricolores.

Aos 20 minutos do primeiro tempo, o zagueiro do Santa Cruz Everton Sena foi expulso de forma direta. Meira Ricci afirmou que o jogador foi retirado da partida por “jogo brusco grave, ao acertar a chuteira no rosto de seu adversário número 7 (Danilo), na disputa da bola”. Já o rubro-negro Felipe Azevedo recebeu o cartão vermelho por “acertar um chute nas costas de seu adversário número 8 (Luciano Sorriso), com a bola fora de disputa”.

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Porém, a polêmica da súmula está na expulsão do tricolor Leandro Souza. No seu primeiro cartão amarelo – que resultou no pênalti desperdiçado por Neto Baiano -, a arbitragem considerou que o zagueiro segurou o atacante Felipe Azevedo.

A reportagem do LeiaJá tentou entrar em contato com a comissão de arbitragem da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) para comentar sobre a atuação do árbitro Sandro Meira Ricci, mas não obteve resposta até o início da tarde desta quinta (20).



O árbitro Ricardo Marques Ribeiro afirmou na súmula da partida entre Atlético-PR e Vasco que não viu qual das torcidas iniciou a violenta briga que quase impediu a realização do jogo, que decretou no domingo o rebaixamento do time carioca, na última rodada do Brasileirão.

"Não foi possível perceber quem deu início ao tumulto, uma vez que toda a equipe de arbitragem estava concentrada no jogo", anotou o juiz, que apenas descreveu o confronto entre as duas torcidas na súmula.

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"Aos 17 minutos do 1º tempo, o jogo foi interrompido em razão de um conflito entre torcedores do Clube Atlético Paranaense e do Clube de Regatas do Vasco da Gama, nas arquibancadas, que teve início com poucos torcedores, mas que foi se avolumando e envolveu centenas deles", registrou.

O árbitro anotou ainda que o conflito precisou ser contido por bombas de efeito moral e spray de pimenta. "A rixa foi contida pelo policiamento militar e pela segurança particular do estádio, havendo sido necessária explosão de bombas de efeito moral e uso de spray de pimenta".

Marques Ribeiro informou ainda que torcedores dos dois lados ainda tentaram arremessar objetos nos assistentes e no goleiro Weverton, do Atlético, depois que a partida havia sido reiniciada - houve atraso de 1h13min por causa do confronto nas arquibancadas da Arena Joinville.

"Dei reinício ao jogo, que transcorreu até o seu final, sem qualquer outro incidente, salvo o fato de torcedores do Clube Atlético Paranaense haverem jogado uma peça de torneira de metal próximo ao assistente 1, sr. Márcio Eustáquio Santiago, e de torcedores do Vasco haverem atirado algumas pedras na direção do sr. Weverton P. Silva, goleiro do Clube Atlético Paranaense, valendo esclarecer que nem o goleiro, nem o assistente 1, foram atingidos. Estes fatos ocorreram a 25 e 30 minutos do segundo tempo", afirmou.

A súmula da partida será utilizada como base para qualquer ação do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nas próximas semanas. O procurador-geral Paulo Schmitt já adiantou que oferecerá denúncia ao STJD contra os dois clubes até quarta-feira desta semana.

Sindicatos representantes de diversos setores da indústria brasileira participaram nesta segunda-feira, 15, de debate sobre negociações trabalhistas, na sede da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), e se posicionaram contra a Súmula 277 do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A medida, adotada no ano passado, garante que uma norma coletiva continue valendo após o fim de seu prazo de vigência, se não for editada nova negociação.

Quem explicou a súmula em palestra no evento foi o ex-ministro do Trabalho e ex-ministro do TST Almir Pazzianotto. "Recomendei aos empresários que, a partir de agora, tenham uma cautela muito grande nas negociações porque, dependendo do que negociarem, não vão poder mais voltar atrás, ainda que o acordo tenha expirado."

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Segundo Pazzianotto, a medida pode prejudicar quem se pretende beneficiar: os trabalhadores. "Espremido contra a parede, o empregador acaba demitindo os funcionários. Ele prefere arcar com os custos de uma demissão a manter benefícios que não suporta durante uma situação econômica adversa." Para o ex-ministro, a súmula é um obstáculo à negociação, pois desestimula a concessão de benefícios, uma vez que não se sabe como estará a situação econômica no decorrer do tempo.

O diretor de relações trabalhistas do Sindicato Nacional da Indústria de Máquinas (Sindimaq), Carlos Pastoriza, classificou de "barbaridade" a súmula. "Isso é uma barbaridade porque os tempos mudam. Em um determinado ano, o empregador pode ceder mais, mas, em outro, a situação econômica muda e é preciso haver condições tanto para o empresário quanto para o trabalhador de renegociação, para poder ter essa flexibilidade dos tempos."

Promovido pelo Sindimaq e pelo Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (Sinaees), o evento contou com a presença de 150 pessoas, entre elas o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, e representantes do Sindipeças e da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

"A ideia era debater e levantar pontos para serem aprimorados em eventos subsequentes", afirmou Pastoriza. Ele disse que nos próximos debates quer chamar autoridades do governo para mostrar que a legislação trabalhista responde por parte da perda de competitividade das empresas. "Precisamos flexibilizar as negociações, dar condições para que ocorra sem a tutela do Estado."

O presidente do Sinaees, Humberto Barbato, também destacou a necessidade de melhorar as negociações trabalhistas. Para ele, a legislação hoje é "muito engessada". "Se continuarmos engessados, estamos inviabilizando a indústria no Brasil."

O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Cícero Mendonça, classificou o evento de "pontapé inicial salutar". "Queremos menos intervenção do Estado em cima dos acordos obtidos entre as partes."

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