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A agitada atração mais importante do futebol americano, o Super Bowl LVII Halftime Show, não contará com a participação da cantora Lizzo, em fevereiro de 2024. Isso porque a artista se envolveu em uma polêmica com três de suas ex-dançarinas.

Neste sentido, a famosa é acusada de assédio sexual, religioso e racial, de acordo com informações do jornal The Daily Mail. Além disso, Crystal Williams, Arianna Davis e Noelle Rodrigues ainda a acusam de criar um ambiente hostil no trabalho.

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- As conversas sobre Lizzo fazer parte das festividades do intervalo ou cantar o Hino Nacional estão mortas agora que ela está cercada de escândalos, revelou uma fonte ligada à publicação do jornal.

Vale dizer que a cantora estava cotada para fazer o HalfTime, uma apresentação tradicional do evento que tem duração de 15 minutos entre os dois tempos da final da NFL.

E não para por aí, além das acusações de assédio, a estrela também está sendo processada por bodyshaming, gordofobia e abuso moral. Nesta semana, mais seis pessoas ligadas a ela também informaram estarem dispostas a entrar na Justiça por relatarem atitudes semelhantes da artista, que nega todas as acusações.

O evento do Super Bowl, que acontece anualmente, é produzido pela Roc Nation, gravadora de Jay-Z em parceria com a NFL. Ela é quem determina quem sobe ao palco, e artistas como Beyoncé, Bruce Springsteen, Chris Martin, Rihanna, Michael Jackson e Lady Gaga estão entre os nomes da atração.

Por fim, vale dizer que após a repercussão do escândalo em que Lizzo se envolveu, o festival Made In America, que é organizado pelo também cantor Jay-Z, cortou seu nome da lista.

O Super Bowl é a grande final da temporada de futebol americano nos Estados Unidos. No Brasil, seria como a final do Campeonato Brasileiro. É o maior evento televisivo do mundo, com audiência que passa dos 100 milhões de pessoas. Um acontecimento dessa grandeza extrapola o espaço das quatro linhas do campo: para muito além do jogo (quem lembra mesmo do campeão deste ano?), o Super Bowl é lugar de negócios.

Dentro do estádio, o jogo foi vencido pelo Kansas City Chiefs, que levou um prêmio de US$ 157 mil por cada integrante da equipe. Fora dele, muito mais dinheiro estava em jogo. A Fox, que transmite com exclusividade a partida, cobrou cerca de US$ 7 milhões por cada comercial de 30 segundos exibido nos intervalos – e não faltaram grandes anunciantes. Marcas disputam esse valioso espaço de propaganda, vitrine para o mundo inteiro.

Mas uma estrela se sobressaiu em meio a todo o burburinho do Super Bowl: Rihanna. A cantora, longe da música desde 2017, causou alvoroço ao revelar que faria o show do intervalo da grande final. Muito mais do que cantar e dançar, ela utilizou o espaço para transmitir mensagens e ainda lucrar. Rihanna havia dado um tempo na carreira para se dedicar ao empreendedorismo, com suas marcas de cosméticos, Fenty Beauty, e lingeries, Savage x Fenty – que a tornaram bilionária.

Em seus 13 minutos de apresentação no Super Bowl, a barbadense foi muito além da música. Ela anunciou a gravidez do segundo filho, gerando buzz sobre si mesma. Quebrou paradigmas e trouxe uma mensagem de empoderamento para as mulheres: afinal, estava no maior evento televisivo do mundo, cantando e dançando sobre plataformas suspensas no ar. Tudo isso grávida. Ainda fez publicidade: no meio do show, parou para “retocar a maquiagem”, o que instantaneamente fez com que as buscas pelo produto utilizado, de sua marca Fenty Beauty, disparassem. E seu show foi meticulosamente preparado para ser uma experiência proveitosa para os fãs. Resultado: a apresentação em si teve audiência maior do que o próprio jogo e as pesquisas sobre a marca de cosméticos subiram 833%.

O que se pode aprender do episódio? Rihanna é uma grande empreendedora, modelo a se prestar atenção. Inteligente, sagaz, consciente do que pode fazer. Além disso, é muito boa no marketing: sabe criar desejo, antecipação, além de senso de pertencimento e inclusão. É claro que ninguém precisa participar do Super Bowl para atrair atenção. Tem que começar com os recursos e ferramentas que tem, mas com muita determinação, foco e obstinação. Entender o público, saber cativá-lo e oferecer experiências diferenciadas de compra são vantagens competitivas que se agrega ao negócio. Não é apenas a Rihanna que pode vender bem.

A vitória do Kansas City Chiefs sobre o Philadelphia Eagles, no Super Bowl LVII, rendeu à Fox - emissora nos EUA - e à NFL a terceira maior audiência da TV americana na história, com mais de 113 milhões de espectadores em média. A transmissão de domingo só fica atrás de outras duas decisões da NFL: Seattle Seahawks x New England Patriots, em 2015 (114,4 milhões), e Atlanta Falcons x New England Patriots, em 2017 (113,6 milhões).

Os números ainda são preliminares, mas o terceiro título dos Chiefs pode se tornar o Super Bowl mais assistido nos últimos seis anos. De acordo com a Fox, a estimativa de audiência inclui as transmissões da Fox e Fox Sports, assim como o serviço de streaming da emissora e da NFL. Os dados são fornecidos pela Nielsen's Fast National data e Adobe Analytics.

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A audiência final será divulgada nesta quinta-feira, mas ela já é superior ao último Super Bowl, entre Cincinnati Bengals e Los Angeles Rams. Na ocasião, 112,3 milhões de espectadores acompanharam o triunfo dos Rams, liderados pelo quarterback Matthew Stafford.

De acordo com o Adobe Analytics, o Super Bowl teve uma audiência de 7 milhões via streaming, um aumento de 18% em relação ao ano passado (6 milhões) e mais do que o dobro do último Super Bowl da Fox, em 2020, entre Kansas City Chiefs e San Francisco 49ers (3,4 milhões). Foi o terceiro ano consecutivo em que a média de streaming ultrapassou a casa do 5 milhões. O primeiro Super Bowl a ser transmitido de forma digital, em 2012, teve média de 346 mil espectadores.

O show do intervalo de Rihanna teve uma média de 118,7 milhões de espectadores, o que o torna o segundo mais assistido na história do Super Bowl. A performance de Katy Perry, em 2015 - no Super Bowl mais assistido da história - ainda detém a maior marca, com 121 milhões de espectadores.

Depois que os Super Bowls tiveram uma média de mais de 100 milhões de espectadores entre 2010 e 2018, quatro dos cinco jogos antes deste ano ficaram aquém desta marca. Em 2021, o confronto entre Tampa Bay Buccaneers e Kansas City Chiefs foi a menor média, considerando a TV, desde 2007.

Rihanna está de volta. Depois de quase cinco anos sem show, a cantora foi a grande atração do intervalo do Super Bowl 2023. Começando sua apresentação em uma plataforma suspensa, Rihanna "voou" durante quase toda a apresentação, que contou com os grandes hits de sua carreira, como Bitch Better Have My Money, Where Have You Been e Only Girl in The World. O público foi ao delírio. Ela provou que o tempo lhe fez bem. A voz era a mesma dominante de sempre, os movimentos rápidos e precisos.

Usando as cores vermelho e branco, Rihanna parou o estádio do Super Bowl durante todo o tempo da sua apresentação. Ninguém queria perder um só lance do show. No intervalo do jogo entre Philadelphia Eagles e Kansas City Chiefs, a cantora começou sua apresentação "voando" e abalou o estádio com Work e Run this town, usada no teaser liberado antes do espetáculo. As cores escolhidas por Rihanna lembravam as cores do Chiefs.

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Durante os pouco mais de 15 minutos de show, Rihanna recolocou o público dentro dos anos de 2010 com seus grandes hits mundiais da época, como Here Have You Been (2011), Only Girl (2010), We Found Love (2011) e Umbrella. Um pouco antes de começar a cantar Rude Boy, Rihanna se aproximou um pouco do Brasil ao colocar na entrada da música uma batida com base no funk. As coreografias fizeram dela uma diva.

O Super Bowl também tem essa característica de apresentar o show para quem está no estádio, mas também em tomadas especiais para a TV, que tem, geralmente, sua maior audiência da temporada com a final do futebol americano. Cortes rápidos e imagens em movimento davam uma sensação de modernidade. Não pareceu fora do lugar, nem mesmo a água que a contara deixou nas mãos de um dos dançarinos.

SAIBA SOBRE A HISTÓRIA DO SHOW DO INTERVALO

Ao jornal britânico Independent, um representante da NFL comunicou que a organizadora do evento não paga cachê pela presença dos artistas, mas "cobre todos os custos associados ao show e paga o preço tabelado do sindicato aos artistas, como os dançarinos". Trata-se de um valor praticamente irrisório perto das cifras milionárias com as quais os grandes nomes da música estão acostumados.

A ideia é que o tempo de exposição - um show de 15 minutos - seja compensador para os convidados a se apresentar, já que se estima anúncios de 30 segundos no valor de US$ 7 milhões para as marcas que quiserem fazer propaganda no intervalo do Super Bowl. A apresentação revigora a carreira de qualquer cantor. Foi com esse sentimento que Rihanna encerrou sua participação no Super Bowl. Linda e poderosa.

O show do intervalo do Super Bowl começou a ganhar grandes proporções a partir da década de 1990. Até então, desde a primeira edição do evento, em 1967, era comum ter bandas marciais universitárias, além de algumas aparições marcantes, como as de Ella Fitzgerald e Chubby Checker.

Nas décadas seguintes, nomes como Diana Ross, Stevie Wonder, Phil Collins, Christina Aguilera, Aerosmith, Nsync, U2, Paul McCartney, Rolling Stones, Prince, Red Hot Chilli Peppers, Beyoncé, Madonna, Katy Perry, Bruno Mars, Coldplay, Lady Gaga, Maroon 5, Shakira e Jennifer Lopez se apresentaram no show do Super Bowl. Virou uma tradição, quase tão importante quanto a própria final.

A posição de Quarterback na NFL é um lugar de prestígio no campo. Jogador cerebral, sempre protegido por jogadores fortes fisicamente e responsável por executar todas as jogadas. Ao longo das 56 edições anteriores do Super Bowl, no entanto, nunca houve dois jogadores pretos atuando nesta posição. Nesse casos, os negros sempre marcaram presença em posições com imposição fisica. 

Seja na linha defensiva, ou nos corredores, os pretos tem presença constante, mas na posição mais nobre da NFL, que requer além de tudo habilidade, liderança e inteligencia, essa presença ainda é timida e tem, até aqui, quebrando as barreiras do preconceito racial existente na liga que já chegou a proibir negros. Mas, no próximo domingo (12), pela primeira vez na história, uma decisão de temporada terá dois QBs negros.

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Patrick Mahomies e Jalen Hurts não vão precisar esperar o jogo acabar para fazerem história no Super Bowl LVII. Os atletas de Kansas City Chiefs e Philadelphia Eagles serão os dois primeiros pretos a disputarem a mesma final. Mahomes, inclusive, já venceu uma vez e chega a sua segunda final; já Hurts vai estrear em decisões. 

Segregação

Nas decadas de 30 e 40 a NFL chegou a banir jogadores pretos dos seus quadros, dando continuidade ao processo de segregação racial que era forte no periodo. Mesmo depois da lei ser revogada, no início dos anos 40, o preconceito seguiu presente a ponto de uma liga com mais 70% dos jogadores pretos ter uma final entre dois QBs negros apenas na 57ª edição do Super Bowl. 

O primeiro QB negro a jogar um Super Bowl foi Doug Williams, do Washington Redskins em 1988. desde então, outros nomes começaram a aparecer: Steve McNair,  Donovan McNabb, Colin Kaepernick, Russell Wilson, Cam Newton, Patrick Mahomes e, agora, Julen Hurts. A NFL tem tido um crescimento de pretos na posição de QB e a final histórica é uma prova disso.

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Saiba como e onde assistir o Super Bowl LVII

Conhecido popularmente por ser a grande final da NFL, principal competição de futebol americano do mundo, o Super Bowl 57 acontece neste domingo (12), às 20h30. Além do quesito esportivo, o evento é bastante aguardado pelo show de intervalo e por apresentar teasers e trailers de futuros lançamentos do cinema americano. 

Segundo o site Deadline, a Warner deve apresentar um teaser do filme The Flash, que deve estrear no dia 15 de junho. A Disney, por sua vez, deve lançar os trailers de Guardiões da Galáxia Vol 3 (5 de maio) e Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania (17 de fevereiro), além do live-action A Pequena Sereia" (26 de maio) e da animação da Pixar Elementos (16 de junho).

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Pela Paramount, é esperado vídeos de Pânico 6 (10 de março), Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes (31 de março) e Transformers: O Despertar das Feras (9 de junho). Velozes e Furiosos 10 (19 de maio), da Universal Pictures, também poderá ter seu trailer divulgado.

Além dos filmes, o evento também conta com o show de intervalo, que este ano será protagonizado pela cantora Rihanna. A estrela está há alguns anos afastada dos grandes palcos e pretende voltar com tudo neste domingo. O Super Bowl 57 será disputado por Philadelphia Eagles e Kansas City Chiefs.

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Saiba como e onde assistir ao jogo do Super Bowll LVII

No final de setembro, fãs de Rihanna ficaram eufóricos com uma notícia envolvendo a cantora. A própria artista informou que será a grande atração do intervalo do Super Bowl 2023, um dos maiores eventos esportivos dos Estados Unidos. Longe da música desde 2016, a cantora promete emocionar muita gente com sua apresentação, que até agora está sendo tratada no mais absoluto sigilo.

Assim como Rihanna, diversos nomes do pop internacional foram escolhidos para darem ao máximo de seus talentos durante os quase 15 minutos no Halftime Show. Pensando nisso, o LeiaJá relembra performances femininas que agitaram a história do Super Bowl.

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Beyoncé

Lady Gaga

Madonna

Katy Perry

Shakira e Jennifer Lopez

Janet Jackson

A Liga de Futebol Americano (NFL) divulgou neste domingo (25) a atração da final do Super Bowl. Rihanna fará o famoso show do intervalo da partida, que ocorre no dia 13 de fevereiro de 2022.

A participação da cantora já era especulada e foi confirmada através da conta oficial no Twitter da NFL e da Apple Music. Rihanna também postou a foto de uma mão segurando uma bola de futebol americano.

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Essa edição terá uma mudança de patrocinador. O espetáculo sempre teve a Pepsi como principal nome, mas desta vez a plataforma de streaming Apple Music assumirá o comando.

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Parece que não vai ser dessa vez que os fãs de Taylor Swift a verão cantando no intervalo do Super Bowl. Segundo informações do site TMZ, a cantora recusou o convite para ser a atração principal do show.

Se apresentar na final da NFL, campeonato de futebol americano, é um grande prestígio para os artistas norte-americanos, mas segundo fontes do site, Taylor precisou recusar porque agora quer estar focada em regravar seus seis primeiros álbuns. Até o momento, ela já lançou versões de Fearless e Red. Portanto, ainda faltam Taylor Swift, Speak Now, 1989 e Reputation.

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Swift está tendo todo esse trabalho pois a empresa para qual ela trabalhava, a do famoso Scooter Braun, adquiriu direitos de todos os seus primeiros trabalhos. Portanto, como solução, ela decidiu regravar tudo para poder recuperar a propriedade daquilo que criou.

O Super Bowl ainda não definiu qual será a artista feminina que ocupará o posto de atração principal.

Anitta fez de tudo para incentivar o time de futebol americano de seu novo crush, o Cincinnati Bengals, no entanto, seus esforços não deram muito certo. A equipe perdeu de virada na final do Super Bowl, no último domingo (13), um dia após a cantora subir ao palco, em São Paulo, ostentando uma homenagem aos americanos em seu figurino. Agora,  a artista está sendo chamada de “Mick Jagger brasileira”.

A ‘patroa’ já havia manifestado seu apreço pelo Bengals durante uma entrevista ao programa de Jimmy Fallon. Na ocasião, a cantora garantiu ao apresentador a vitória do time no Super Bowl porque deixaria “seu homem feliz” para que ele jogasse bem. Anitta não revelou o nome do affair, mas o jogador Tyler Boyd vem sendo apontado como o novo crush da brasileira. 

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No último sábado (12), a cantora comandou o primeiro ensaio de seu bloco, em São Paulo, trajada como um verdadeira líder de torcida do Bengals, porém, o time acabou perdendo de virada na final do campeonato, no dia seguinte. Na internet, o público não perdoou e chamou Anitta de “Mick Jagger brasileira", dizendo que ela dá azar.  “Anitta maior pé frio da história”; “Falou que era amuleto da sorte do flamengo = flamengo perdeu. Fez marketing em cima do namorado jogador do bengals = bengals perdeu”; “Anitta roubando lugar do mick jagger na questão de pé frio”; “Sempre que ela torce, dá zica”; “A conclusão que temos é q anitta precisa continuar na música e esquecer o esporte. Pé frio demais”.

 

Os astros Dr. Dre, Snoop Dogg e Mary J. Blige trouxeram, no domingo, as batidas do hip-hop pela primeira vez ao show do intervalo do Super Bowl, onde Eminem invocou um protesto por justiça racial ao se ajoelhar no palco.

O tão esperado show, que contou com a participação surpresa de 50 Cent, abrilhantou o primeiro Super Bowl disputado em Los Angeles (Califórnia) em quase 30 anos, que terminou com a vitória dos Rams contra o Cincinnati Bengals por 23-20.

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No gramado do SoFi Stadium, inaugurado em 2020 com um orçamento de mais de 5 bilhões de dólares, apareceram cinco casas brancas colocadas em um mapa iluminado de Los Angeles e com carros estacionados na porta, em uma mensagem clara de que é fundamentalmente uma música urbana.

Dre e Snoop abriram o show com seu hit "The next episode", antes de prestarem homenagem ao falecido Tupac Shakur com "California Love".

O rapper Eminem apresentou seu hit "Lose Yourself", encerrando a apresentação de joelhos no palco, um gesto que homenageia o protesto antirracismo do ex-jogador da NFL Colin Kaepernick.

O gesto de Kaepernick, que decidiu se ajoelhar durante o hino americano antes das partidas em 2016, foi duramente criticado por Donald Trump e setores da sociedade e lhe custou a carreira na NFL.

Os rappers se apresentaram para 70.000 espectadores que lotaram o estádio, no que parece ser o 'novo normal' após dois anos de pandemia de Covid-19.

Os cinco artistas reunidos ganharam 44 prêmios Grammy – só Eminem tem 15 – e lançaram 22 álbuns que alcançaram o número 1 da Billboard.

Alvo esta semana de uma denúncia por um suposto abuso sexual ocorrido em 2013, apenas Snoop Dogg não tem um Grammy apesar de ter sido indicado 17 vezes.

O Super Bowl voltou a Los Angeles pela primeira vez desde 1993, no terceiro ano de colaboração entre a NFL, Pepsi e Roc Nation, empresa do magnata do hip-hop Jay-Z, marido de Beyoncé, que junto com o produtor Jesse Collins produziu este show.

Deuses no Olimpo

"É como ver os deuses no Olimpo", comemorou um fã no Twitter sobre o espetáculo de pouco mais de 10 minutos realizado durante o intervalo do maior evento esportivo do ano nos Estados Unidos.

"O hip-hop é o maior gênero musical do planeta atualmente, então é uma loucura que tenhamos demorado tanto para sermos reconhecidos", afirmou Dre esta semana.

Dre incluiu dois rappers surdos, Sean Forbes e Warren "WaWa" Snipe, em seu show, trazendo intérpretes de libras pela primeira vez.

Dre, Snoop Dogg, Eminem, Blige e Lamar juntaram-se assim a uma longa lista de artistas famosos que se apresentaram neste espetáculo, incluindo Beyoncé, Madonna, Coldplay, Katy Perry, U2, Lady Gaga, Michael Jackson, Jennifer Lopez ou Shakira.

No ano passado foi o cantor pop The Weeknd, Abel Tesfaye, quem protagonizou o espetáculo, marcado pelas limitações impostas pela pandemia do coronavírus.

A apresentação deste domingo acontece três anos depois que a NFL foi criticada por escolher a banda de rock Maroon 5 em Atlanta, que durante anos foi considerada a capital do hip-hop.

Há rumores de que artistas como Rihanna, P!nk e Cardi B se recusaram a participar daquela edição, em meio à polêmica sobre os protestos contra a brutalidade policial contra afro-americanos liderados por Kaepernick, então jogador do San Francisco 49ers.

O horário de maior audiência da TV dos Estados Unidos e um dos maiores eventos mundiais, a NFL anunciou, nesta quinta-feira (30), quais serão as atrações para o show do intervalo do próximo Super Bowl, a final da liga. Snoop Dogg, Dr. Dre, Eminem, Kendrick Lamar e Mary J. Blige se apresentarão juntos pela primeira vez na decisão do campeonato de futebol americano.

O Super Bowl LVI está previsto para acontecer no dia 13 de fevereiro de 2022 no SoFi Stadium, na cidade de Inglewood, subúrbio de Los Angeles, na Califórnia. Dos músicos, Dogg, Dre e Lamar são nascidos e criados no sul do Estado.

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"A oportunidade de me apresentar no intervalo do Super Bowl, e fazer isso no quintal de casa, será uma das maiores emoções da minha carreira", disse Dre. Dono de sete prêmios Grammy, ele ainda diz que a performance será um "evento cultural inesquecível".

Dos artistas, Dr. Dre é quem se destaca por toda a sua história no hip-hop dos Estados Unidos. Ao lado de Ice Cube e Eazy-E, ele foi um dos responsáveis por fundar a banda N.W.A., que nos anos 1980 marcou a música e a cultura do país com suas letras controversas. Dre é responsável por lançar grandes nomes do rap no cenário, incluindo o próprio Snoop Dogg, Eminem, Lamar e 50 Cent. Ele também produziu a música mais conhecida de Mary J. Blige, chamada "Family Affair".

O Super Bowl retorna a Los Angeles pela primeira vez desde 1993. O show promete ser tão grandioso quanto o número de premiações dos artistas. Afinal, somados, eles possuem nada menos que 44 Grammys. Eminem é, do quinteto, quem tem mais estatuetas, com 15 conquistas.

A NFL realizada o tradicional show do intervalo em parceria com as empresas Pepsi e Roc Nation há três anos. Esta última é propriedade do também rapper Jay-Z. Ele declarou que a apresentação é "a história sendo feita."

O último Super Bowl foi disputado no dia 7 de fevereiro deste ano, em que o Tampa Bay Buccaneers, da lenda Tom Brady, venceu o Kansas City Chiefs, do jovem promissor Patrick Mahomes, por 31 a 9. O quarterback, marido da modelo brasileira Gisele Bündchen, venceu a NFL sete vezes, sendo seis com seu antigo time, o New England Patriots.

No último domingo (7), durante o intervalo da partida do Super Bowl, no Raymond James Stadium, na Flórida (EUA), a Marvel Studios apresentou o primeiro teaser de "Falcão e o Soldado Invernal". O trailer bateu o recorde, entre as séries de streaming, de 125 milhões de visualizações em 24 horas. A liderança pertencia a "WandaVision", que conseguiu 53 milhões de visualizações um dia após o lançamento na cerimônia do Emmy, em 2020.

A repercussão do teaser também quebrou o recorde das produções da Disney, que pertencia ao trailer do filme "Viúva Negra", divulgado no Super Bowl 2020 e que teve 119 milhões de visualizações em 24 horas. Antes, o líder era o vídeo de "Star Wars: A Ascensão Skywalker" (2019), com um acumulado de 111 milhões de views em um dia.

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De acordo com a empresa de análise de dados EDO, o trailer da Marvel foi o quinto comercial com mais buscas na internet após o Super Bowl. Uma conquista atípica, já que os maiores índices de buscas após o evento são de marcas e produtos relacionados a esportes.

"Falcão e o Soldado Invernal" é uma minissérie protagonizada por Anthony Mackie e Sebastian Stan, e mostra uma nova história de ação dos heróis e o legado deixado pelo Capitão América (Chris Evans). A temporada terá seis episódios e estreia com exclusividade na plataforma de streaming Disney+ em 19 de março.

Por Rafael Sales

Após vencer o Super Bowl pela sétima vez, sendo a primeira pelo Tampa Bay Buccaneers, Tom Brady foi celebrado ainda dentro de campo pelos filhos e pela esposa, Gisele Bündchen. A festa e a exaltação ao astro da NFL prosseguiu nessa segunda-feira, com a modelo brasileira se declarando ao marido.

Em texto publicado no seu perfil no Instagram, Gisele destacou a dedicação e sacrifício de Brady para conduzir o seu novo time ao triunfo no Super Bowl. O astro passou 20 anos no New England Patriots, vencendo seis vezes a NFL. E foi campeão logo na sua temporada de estreia pelos Buccaneers.

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Além disso, Gisele também elogiou a dedicação dos demais jogadores da equipe da Flórida. "Muita gente não acreditou que vocês pudessem fazer isso, mas vocês mostraram que, com tempo, dedicação, confiança uns nos outros, e com o trabalho em equipe, tudo é possível! Parabéns, meu amor! Com o passar dos anos, vi você superar muitas adversidades, físicas e emocionais, e posso dizer, com certeza, que você é a pessoa mais dedicada, focada e resiliente que já conheci", escreveu a modelo brasileira.

Gisele ainda destacou a concentração de Brady para buscar um novo título da NFL em um contexto bem diferente ao dos outros. "Tem sido um ano desafiador, e observei você entrar em um novo ambiente, dedicar tempo extra para conhecer e apoiar seus companheiros de equipe, trabalhar com seus novos treinadores com respeito, acordar muito cedo todos os dias para lidar com as contusões de jogar futebol sem nunca reclamar", acrescentou.

E fechou o seu texto com uma declaração de amor ao marido. "Agora, estamos muito felizes por termos você em casa por um tempo (bem, pelo menos até a próxima temporada)Você merece tudo! Te amo!", concluiu Gisele.

O cantor canadense The Weeknd será a principal atração do show do intervalo do Super Bowl desta temporada da NFL, anunciou a liga de futebol americano nesta quinta-feira (12), um cobiçado palco que certamente terá que lidar com restrições devido à pandemia.

A escolha para o show que acontecerá em Tampa, Flórida, no dia 7 de fevereiro, dialoga com os esforços recentes do esporte para acomodar artistas mais jovens e ecléticos, deixando para trás a reputação de priorizar apresentações de rock clássico.

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"Todos nós crescemos assistindo às maiores apresentações do mundo no Super Bowl e só era possível sonhar em estar lá", comemorou The Weeknd, 30 anos, em um comunicado.

"Estou emocionado, honrado e extasiado por ser a atração deste palco único nesse ano", continuou o cantor, cujo nome verdadeiro é Abel Tesfaye, conhecido por sucessos como "Blinding Lights" e "Starboy", uma colaboração com a banda de música eletrônica francesa Daft Punk.

Trata-se da segunda parceria da NFL com a Roc Nation, empresa do magnata do hip hop Jay-Z para produzir o popular show do intervalo do Super Bowl.

Em 2019, Jay-Z foi convidado pela NFL para produzir o espetáculo, um dos shows pop mais assistidos do mundo, que a liga afirma ter o intuito de promover a justiça social.

Jay-Z fez questão de mover a NFL do protesto para a ação, após as dificuldades encontradas pela liga para que os artistas concordassem em se apresentar no show do intervalo em 2019 devido ao tratamento dado ao ex-quarterback do San Francisco 49ers Colin Kaepernick, cujo protesto de ajoelhar-se contra a injustiça social durante o hino americano antes das partidas criou enorme polêmica e rebuliço social.

The Weeknd apoiou publicamente o movimento Black Lives Matter e doou 200.000 dólares para a campanha de defesa legal de Kaepernick depois que George Floyd, um homem negro, foi assassinado sob custódia policial em maio.

Ainda não está claro como a pandemia afetará o show de The Weeknd, cujos espetáculos são famosos pelos níveis sofisticados de produção.

"Nossa intenção é ter o maior número possível de fãs no Super Bowl com segurança", disse o comissário da NFL, Roger Goodell, sobre o evento.

O ativista cristão Dave Daunbenmire, defensor de ideologias radicais de direita, está processando a NFL em 867 trilhões de dólares, por causa do show de intervalo realizado no Super Bowl, a apresentação das cantoras Shakira e Jennifer López.

O show, foi bastante comentado pelo público pela sensualidade das duas estrelas e classificado por Dave como “pornografico”, que ao ver o espetáculo, sua alma “passou a correr o risco de sofrer no inferno”. e ainda comentou "Fomos avisados de que nossos filhos de 12 anos - com hormônios à flor da pele - assistiriam a algo que poderia deixá-los sexualmente excitados?". De acordo com o site Right Wing Watch, os comentários foram feitos durante um programa de podcast mantido por Dave, chamado Pass the Salt.

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Dave ainda afirmou durante o podcast que a apresentação foi discriminatória contra os valores que ele tem em sua casa e que gostaria de receber uma indenização no valor “por volta de US$ 867 trilhões”.

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Shakira e Jennifer Lopez fizeram um espetáculo histórico neste domingo (2), no gramado do Hard Rock Stadium, em Miami, durante o intervalo do Super Bowl. Pela primeira vez, duas cantoras latinas se apresentaram ao mesmo tempo no palco do principal evento esportiva dos Estados Unidos. Com muita sensualidade e um show de coreografia, as duas cantoras fizeram os 65 mil presentes ficarem em pé.

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Aniversariante do dia (43 anos), a colombiana Shakira enlouqueceu o público, assim como a norte-americana Jennifer Lopez, de 50 anos. As duas mantêm uma forma física impressionante. Depois de atuarem separadamente, as estrelas dividiram o palco por alguns instantes. Neste momento, todos os telefones celulares foram ligados.

Foram 13 minutos eletrizantes com o público festejando cada música como se fosse um touchdown. Pela rápida, mas intensa apresentação, Shakira e Jennifer Lopez receberam US$ 13 milhões (aproximadamente R$ 57 milhões) ou US$ 1 milhão (R$ 4,3 milhões) por minuto.

Mas uma vez, a organização do evento deu outro show ao armar e desarmar o palco em menos de dez minutos. Quando o segundo tempo do jogo começou, não parecia que um espetáculo havia sido realizado. Esta não é a primeira vez que isso ocorre, mas sempre é muito impressionante.

PRIMEIRO TEMPO EMPATADO - O primeiro quarto do Super Bowl começou tenso. O San Francisco 49ers ganhou o cara ou coroa e deixou o primeiro ataque para o Kansas City Chiefs. Patrick Mahomes errou duas bolas e o time de Kansas precisou ir para o punt.

No primeiro ataque dos 49ers, destaque para Deebo Samuel, que consegue correr 30 jardas. Mas com Jimmy Garoppolo muito marcado, Robbie Gould faz 3 a 0 para os 49ers no field goal.

No segundo ataque de Kansas, Mahomes, protegido, começou a acionar a velocidade de Tyreek Hill. Mas quem avançou 20 jardas fou Demien Williams, em duas boas escapadas. Só que Dee Ford derrubou Mahomes na sequência. Mas o quarterback não se intimidou. Na jogada seguinte, avançou 12 jardas e depois foi para o touchdown. Harrison Butker converteu o chute extra e Kansas liderava por 7 a 3, a 31 segundos do fim do primeiro quarto.

No segundo, Kansas conseguiu a primeira interceptação. Garoppolo, pressionado, lançou mal e Bashaud Breeland ficou com a bola. Mesmo sofrendo empurrão, Mahomes encontrou Sammy Watkins a quase 20 jardas. Mahomes e Damien Williams mostram grande entrosamento, mas Tarvarius Moore desviou passe de Mahomes. Butker, mais uma vez, entrou para o field goal: 10 a 3, Kansas.

Raheem Mostert e Deebo Samuel deram ritmo aos 49ers, que conseguiram ter first downs seguidos. Tevin Coleman foi outro a correr dez jardas. Em uma sequência arrasadora, Kyle Juszczyk conseguiu o touchdown para San Francisco. Robbie Gould marcou o ponto extra e empatou o jogo: 10 a 10, a 5min05 do fim do segundo quarto.

Williams conseguiu duas vezes o first down para o Kansas, mas depois foi derrubado e a bola voltou para os 49ers antes do intervalo. Garoppolo mostrou suas qualidades e encontra Wilson com quase 30 jardas. O quarterback de San Francisco faz mais um belo lançamento, mas George Kittle faz falta antes de agarrar a bola. Assim, o primeiro tempo terminou empatado: 10 a 10.

Os torcedores de San Francisco 49ers e Kansas City Chiefs acordaram ainda mais animados neste domingo (2), em Miami. Afinal, após dois dias de muita chuva, a cidade que vai receber o Super Bowl LIV amanheceu com sol.

Depois de uma semana de calor intenso, apesar de o Hemisfério Norte estar no inverno, o tempo voltou a ficar firme na principal cidade da Flórida e a previsão é de que o jogo mais esperado da temporada da NFL seja disputado a partir das 18h30 (20h30 no horário de Brasília) com o gramado seco no Estádio Hard Rock.

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As fortes chuvas de sexta (31) e sábado (1º) chegaram a levantar a hipótese de que um tornado poderia se formar, mas isso não alarmou a população de Miami, que lotou os bares na orla de South Beach.

Os 65 mil espectadores que vão abarrotar o estádio para ver 49ers x Chiefs deverão chegar com várias horas de antecedência ao local, pois a segurança será bastante rígida e um longo tempo será gasto na checagem de malas e equipamentos. Um trajeto de 15 quilômetros poderá levar até 2h30 no horário de pico.

Os 3,5 mil jornalistas credenciados para o Super Bowl serão levados para dentro do estádio divididos em grupos de dez, não sem antes passar por detectores de metais e cachorros farejadores de bombas e drogas.

Miami está fervendo para receber o Super Bowl pela 11ª vez, neste domingo (2), quando vão se enfrentar San Francisco 49ers e Kansas City Chiefs. Os símbolos das duas equipes e fotos de seus principais jogadores estão espalhados pela cidade em postes, cartazes e nas portas dos mais variados estabelecimentos.

Miami se torna neste domingo a cidade que mais sediou o Super Bowl, que está na sua 54ª edição. Vai se descolar de Nova Orleans, que teve o evento 10 vezes.

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Segundo as autoridades, Miami vai recepcionar cerca de 200 mil passageiros extras somente em seu aeroporto internacional nesta semana por causa do maior evento esportivo dos Estados Unidos. Torcedores das duas equipes se misturam em um ambiente amistoso pela ruas, pelo menos até agora.

A orla em South Beach está lotada pelos turistas e também pela imprensa, que concentra seus programas feitos à beira-mar e que causam grande interesse pelo público por causa do grande número de celebridades. Inúmeras festas são feitas à noite com o Super Bowl como motivo principal.

Hector Llevat, chefe da polícia de Miami, revelou que três mil policiais estarão envolvidos na segurança dos jogadores, da torcida e da população da cidade. Todo este efetivo tem o apoio do Serviço Secreto dos Estados Unidos, que trabalha no Super Bowl desde os ataques de 11 de setembro de 2001.

A escolha frequente por Miami para ser sede do Super Bowl tem dois motivos em especial. Primeiro: a temperatura agradável em pleno inverno norte-americano. A previsão é de tempo bom, sol e temperatura próxima aos 25 graus centígrados às 18h30 (20h30, horário de Brasília) de domingo, horário do início do jogo. Segundo: o grande interesse dos turistas pela cidade, o que garante um aumento de consumo de centenas de milhões de dólares.

Sede do Superbowl 23, 29, 33, 41 e 44, o Hard Rock Stadium sofreu ampla reforma para poder receber San Francisco 49ers x Kansas City Chiefs. Foram gastos US$ 550 milhões (cerca de US$ 2,5 bilhões) para tornar a arena uma das mais modernas do mundo. Além de novos assentos (dignos de salas de cinema mais luxuosas), suítes, banheiros, pontes, túneis, cerca de 92% dos 65 mil espectadores poderão acompanhar o jogo sem medo de se molhar com a chuva ou se queimar com o sol.

"Este talvez seja o único lugar no mundo em que você possa ver em ação Patrick Mahomes (quarterback do Kansas City), Serena Williams (tenista), Lionel Messi (jogador do Barcelona) e Jay-Z (cantor) no mesmo local", disse Tom Garfinkel, presidente e CEO dos Miami Dolphins, equipe que joga a temporada da NFL no estádio.

Muitas festas foram organizadas pelos bares e hotéis. Tudo regado a muita música latina e bebida. Impressionou a quantidade de caminhões que estacionaram nas ruas próximas à orla para descarregar uma quantidade absurda de alimentos e bebidas para abastecer os estabelecimentos comerciais.

Para aumentar ainda mais o interesse do público, todos os canais de esporte dos Estados Unidos armaram tendas na praia, onde transmitem diariamente vários programas ao vivo de entrevistas, com a presença de grandes jogadores do passado, além de atletas famosos de outras modalidades.

O fato que chamou à atenção foi a convivência tranquila entre os torcedores dos dois times. Segundo policiais postados na orla, os problemas registrados foram mais pelo excesso de bebida do que pela rivalidade das equipes.

O trânsito nesta região está bastante congestionado e a previsão da polícia é que um trajeto de aproximadamente 15 quilômetros deverá consumir até 2h30 de carro.

Nos pontos de maior aglomeração é possível ver a utilização de drones por parte da polícia local. Todos os carros que entrarão nos estacionamentos do Hard Rock Stadium serão submetidos a um rigoroso sistema de segurança.

Cachorros policiais vão farejar a procura de drogas e bombas. Os 65 mil espectadores, incluindo imprensa, patrocinadores e convidados também passarão por detectores de metais.

Uma vitória sobre o Kansas City Chiefs, neste domingo, em Miami, vai colocar o San Francisco 49ers como o maior vencedor do Super Bowl, ao lado de Pittsburgh Steelers e New England Patriots, cada um com seis troféus Vince Lombardi (nome do primeiro técnico campeão da liga de futebol americano dos Estados Unidos, em 1967 e 1968, com o Green Bay Packers).

Um dos times mais tradicionais, com lendas históricas como Steve Young, John Brodie, Joe Montana, Joe Perry e Jimmy Johnson, a franquia soma cinco títulos do Super Bowl (1981, 1984, 1988, 1989 e 1994), ao lado do Dallas Cowboys (1971, 1977, 1992, 1993 e 1995). Os Steelers ganharam em 1974, 1975, 1978, 1979, 2005 e 2006.

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Esta é a sétima vez que os 49ers disputam o Super Bowl. A única derrota foi em 2013 para o Baltimore Ravens por 34 a 31. Para ser campeão mais um vez, os 49ers apostam na competência do jovem técnico Kyle Shanahan, de 40 anos, que dirige a equipe desde 2017. Kyle é filho de Mike Shanahan, de 67 anos, duas vezes campeão com o Denver Broncos nos anos de 1995 e 2008. Esta poderá ser a primeira vez na história da NFL que pai e filho, como técnicos, poderão se sagrar campeões.

Kyle Shanahan possui um time forte na defesa e bastante confiante de que poderá atingir seu objetivo de conquistar mais um troféu para os 49ers, cujo apelido é uma menção aos garimpeiros que chegaram ao norte da Califórnia na corrida do ouro em 1849.

Apesar de San Francisco ser mais longe de Miami do que Kansas, a expectativa dos organizadores é de que mais torcedores dos 49ers estarão presentes no Hard Rock Stadium, neste domingo, exatamente por causa da maior tradição da equipe californiana.U

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