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Será que a coleguinha está confinada? O BBB24 estreia só dia 8 de janeiro, mas está dando o que falar. Isso porque, a cada dia, os internautas tentam adivinhar a lista de participantes - e um nome vive aparecendo. Simaria Mendes anda tendo atitudes suspeitas que levaram os fãs a especularem que seu nome esteja no elenco da nova temporada do reality da TV Globo.

Neste terça-feira, dia 8, a cantora postou um Story como se fosse ao vivo, em que aparece ao lado de malas de viagem. Mas, segundo a Glamour, um aplicativo revelou que, na verdade, o vídeo teria sido gravado no dia 27 de dezembro de 2023.

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E claro, isso bastou para os internautas desconfiarem que Simaria esteja confinada para o BBB24.

O BBB24 está prestes a começar e, a cada dia que passa, mais teorias surgem na web. A principal delas é de que Yasmin Brunet vai participar da nova temporada do reality show. Inclusive, a cada dia que passa, os internautas levantam mais suspeitas de que a modelo integra a lista de participantes.

Desta vez, Yasmin teria apagado um tweet antigo que veio à tona na última segunda-feira, dia 1. Na frase, a modelo comentava que não gostava do programa.

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Será que eu sou a única pessoa no Brasil que não gosta de BBB.

Contudo, ainda está na conta de Brunet outro tweet que critica realities shows.

Essa babaquice! Um monte de gente sendo monitorada por câmeras, tudo falso, gente! Big Brother, A Fazenda, isso é o que assistem.

Eita!

Perícia realizada pela Polícia Técnico-Científica de Goiás confirmou que houve envenenamento de Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e da mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86 anos, mortos nos dias 17 e 18 de dezembro, respectivamente, em Goiânia. A advogada Amanda Partata Mortoza, ex-namorada do filho de Leonardo, é suspeita de cometer assassinato e está presa. Ela nega ter cometido os crimes.

A suspeita da polícia é de que a suspeita envenenou "doces de pote" servidos por ela em um café da manhã para o ex-sogro e para a mãe dele. A advogada, de 31 anos, havia dito para a família do antigo namorado que estava grávida, mas os exames não apontaram gestação. Ainda no domingo, após o café da manhã, mãe e filho foram internados com dores abdominais, vômitos e diarreia.

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A perita Mayara Cardoso informou que a substância foi encontrada tanto em amostras dos doces quanto nos corpos das duas vítimas. Disse ainda que ela é bastante conhecida e de alta toxicidade e letalidade. Uma pequena quantidade, segundo ela, é capaz de causar danos irreversíveis. O nome da substância não foi divulgado para não incentivar outros casos. O veneno foi encontrado em duas das quatro amostras de doce periciadas.

‘Nunca imaginava tamanha brutalidade’, diz filho e neto das vítimas

Em sua primeira manifestação pública, o médico Leonardo Pereira Alves Filho, ex-namorado da advogada Amanda Partata e filho e neto das vítimas, falou nesta terça-feira, 26, sobre o momento de luto que a família está vivendo. "Tem sido muito rápido e com muita surpresa negativa para a gente".

Na terça, ele, a irmã e a mãe prestaram depoimento à polícia. Ao sair da Delegacia de Investigação de Homicídios, Leonardo Filho falou com a TV Anhanguera e disse que "nunca imaginava qualquer coisa que justificasse tamanha brutalidade". Ele afirmou ainda que está sendo muito difícil para a família.

A advogada Amanda Partata está presa temporariamente. Os advogados que representam Amanda, Rodrigo Lustosa e Carlos Márcio Rissi Macedo, afirmaram que a defesa ainda não conhece formalmente o resultado das perícias e que aguardam o acesso para se manifestarem.

"De toda forma, isto não modifica a situação quanto à patente ilegalidade da prisão de Amanda Mortoza. Nós esperamos ter bom êxito na obtenção de sua liberdade, o que seria medida de inteira justiça", disseram os defensores.

Possível motivação do crime

Na ocasião da prisão de Amanda, o delegado que apura as mortes, Carlos Alfama, disse que o crime teria sido motivado por um "sentimento de rejeição" pelo fim do relacionamento da suspeita com Leonardo Filho, que durou cerca de 45 dias e acabou em 10 de agosto.

De acordo com Alfama, Leonardo Filho recebeu ameaças diárias por perfis falsos em redes sociais, ligações telefônicas e mensagens. Tais ameaças já eram investigadas pela polícia, que concluiu que elas partiram de perfis falsos criados por Amanda.

Uma tecnologia era usada para mascarar o número original do celular que ligava e mandava mensagens. Este número de celular original está registrado no nome do irmão da Amanda e o número para recuperação de senha era o da suspeita, afirma o delegado. Leonardo Filho chegou a bloquear cem números de telefone.

Além de Leonardo, a família era ameaçada. "Uma das ameaças dizia: depois não adianta chorar em cima do sangue dele", relata Alfama. Segundo ele, a boa relação com a família era falsa. Amanda se negou a passar a senha do celular, que será periciado.

Amanda, que estava hospedada em um hotel em Goiânia, foi a uma padaria comprar os alimentos que levou para o café, voltou ao hotel, e depois foi à casa da família do ex, por volta das 10h de domingo, onde ficou até as 13h.

Estavam à mesa Amanda, Leonardo Alves, a mãe dele, Luzia Tereza Alves, e o pai dele, que a polícia identificou como João. A polícia foi informada que ele não consumiu nada no café. Antes mesmo de Amanda ir embora, o ex-sogro começou a passar mal.

Amanda voltou para Itumbiara, cidade onda mora, logo que saiu da casa do antigo namorado e, no caminho, recebeu mensagem do ex-sogro, na qual ele a orientava a buscar atendimento médico porque ele suspeitava que a comida estava estragada. A primeira suspeita da família foi intoxicação alimentar. Amanda só foi ao hospital à meia-noite, após saber da morte do ex-sogro.

A polícia logo descartou a possibilidade de intoxicação alimentar porque, diz o delegado, tal quadro ocorre de forma diferente em cada pessoa e o ex-sogro e a idosa tiveram a mesma evolução. Além disso, o período entre o consumo do alimento e a morte seria mais longo.

Leonardo começou a passar mal por volta das 13h e morreu à noite. Já mãe dele chegou a ser internada na UTI, e morreu de madrugada.

Amanda foi presa em uma clínica psiquiátrica em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital. Segundo o delegado, ela teria sido internada pela família por volta do meio-dia de quarta-feira, 20, depois de ter tentado se matar. Ela é investigada por duplo homicídio qualificado.

A Polícia Civil de Goiás prendeu na noite dessa quarta-feira, 20, a advogada Amanda Partata Mortoza, suspeita de envenenar e assassinar Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86. Eles são, respectivamente, o pai e a avó do seu ex-namorado.

A suspeita, de 31 anos, é de que os dois teriam sido envenenados durante o café da manhã de domingo, 17, ocasião em que a advogada também teria consumido os alimentos e passado mal. Mãe e filho foram internados com dores abdominais, vômitos e diarreia, e morreram ainda no domingo. Ainda não há exame laboratorial ou perícia que indique a presença de veneno na comida ou nos organismos dos três.

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Inicialmente, cogitou-se uma intoxicação alimentar causada por produtos de uma doceria de Goiânia, o que a polícia descarta. Amanda, que já namorou com o filho de Leonardo, comprou os alimentos do café nessa doceria, segundo a investigação.

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O delegado que apura as mortes, Carlos Alfama, diz que o crime teria sido motivado por um "sentimento de rejeição" pelo fim do relacionamento com Leonardo Filho, que durou cerca de 45 dias, e acabou em 10 de agosto.

Uma semana após o término do namoro, Amanda informou à família do ex-namorado sobre uma gestação, mas segundo o delegado ela não está grávida no momento.

De acordo com Alfama, desde 27 de julho Leonardo Filho tem recebido ameaças diárias por perfis falsos em redes sociais, ligações telefônicas e mensagens. Tais ameaças já eram investigadas pela polícia, que concluiu que elas partiram de perfis falsos criados por Amanda.

Uma tecnologia era usada para mascarar o número original do celular que ligava e mandava mensagens. Este número de celular original está registrado no nome do irmão da Amanda e o número para recuperação de senha era o de Amanda, afirma o delegado. Leonardo Filho chegou a bloquear 100 números de telefone.

Além de Leonardo, a família era ameaçada. "Uma das ameaças dizia: depois não adianta chorar em cima do sangue dele", relata Alfama. Segundo ele, a boa relação com a família era falsa. Amanda se negou a passar a senha do celular, que será periciado.

Amanda, que estava hospedada em um hotel em Goiânia, foi a uma padaria comprar os alimentos que levou para o café, voltado ao hotel, e depois foi à casa da família do ex, por volta das 10 horas de domingo, onde ficou até às 13 horas.

Estavam à mesa Amanda, Leonardo Alves, a mãe dele, Luzia Tereza Alves, e o pai dele, que a polícia identificou como João. Idoso ainda não deu depoimento, mas a polícia foi informada que o ele não consumiu nada no café. Antes mesmo de Amanda ir embora, o ex-sogro começou a passar mal.

Amanda voltou para Itumbiara, cidade onda mora, logo que saiu da casa do antigo namorado e, no caminho, recebeu mensagem do ex-sogro, na qual ele a orientava a buscar atendimento médico porque ele suspeitava que a comida estava estragada. A primeira suspeita da família foi intoxicação alimentar. Amanda só foi ao hospital à meia-noite, após saber da morte do ex-sogro.

A polícia logo descartou essa possibilidade porque, diz o delegado, a intoxicação ou infecção alimentar ocorre de forma diferente em cada pessoa e o ex-sogro e a idosa tiveram a mesma evolução. Além disso, o período entre o consumo do alimento e a morte seria mais longo.

Leonardo começou a passar mal por volta das 13h e morreu à noite. Já a mãe dele chegou a ser internada na UTI, e morreu de madrugada.

Os exames para comprovar a presença de veneno nos produtos consumidos no café e a necropsia dos corpos ainda estão em andamento.

Amanda foi presa em uma clínica psiquiátrica em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital. Segundo o delegado, ela teria sido internada pela família por volta do meio-dia dessa quarta, depois de ter tentado se matar com medicamento e acetona.

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O delegado investiga supostos outros crimes praticados por Amanda em Itumbiara e nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco. Agora ela é investigada por duplo homicídio qualificado.

Suspeita diz que 'amava a família' e nega crime

Ao ser presa, a advogada, que se apresenta nas redes sociais como psicóloga e terapeuta cognitiva, afirmou não ter "feito isso" e que "amava a família". Segundo a polícia, ela chegou a mostrar exames de gravidez à família do ex-namorado, mas no momento ela não espera um filho.

Ainda na noite de quarta, o advogado da suspeita, Carlos Marcio Macedo negou, em entrevista à imprensa, participação da cliente nas mortes. Ele disse ainda que Amanda estava internada em um hospital na hora da prisão.

Procurada novamente pelo Estadão, a defesa de Amanda disse que só vai se manifestar após a audiência de custódia, prevista para a tarde desta quinta.

Uma mulher de 27 anos foi encontrada morta pela polícia em sua casa, em Itaquera, na zona leste de São Paulo, na tarde da quinta-feira, 9. A suspeita é de assassinato e o companheiro da jovem, um homem de 26 anos, vem sendo investigado como o possível autor do crime.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), o corpo da vítima estava no chão do banheiro da residência quando a polícia chegou ao local para atender a uma ocorrência, por volta das 14 horas.

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A causa da morte não foi revelada, mas a polícia descartou a possibilidade de suicídio.

O caso foi registrado como feminicídio pelo 24º Distrito Policial (Ponte Rasa), informou a SSP. Já a investigação vem sendo feita pelo 64° DP (Cidade AE Carvalho). "A autoridade policial realiza oitivas com testemunhas visando o esclarecimento dos fatos."

O Ministério da Saúde investiga a morte de três crianças no município de São João del-Rei (MG) e um possível surto causado pela bactéria Streptococcus pyogenes. Uma equipe técnica da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente está na cidade desde a última sexta-feira (27), a pedido da Secretaria de Saúde de Minas Gerais. 

“Até o momento, não há evidências que comprovem surto ou risco à saúde da população de São João del-Rei, bem como nenhuma evidência epidemiológica que justifique alteração na rotina das atividades da população local. Pelas informações recebidas até agora, também não há evidências que conectem o Streptococcus pyogenes aos óbitos”, informou o ministério. 

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Também estão sendo feitas investigações para busca de casos suspeitos; dadas orientações ao município para investigação epidemiológica; realizados exames laboratoriais para diagnóstico; e treinamento com a rede assistencial do município, com o objetivo de orientar na detecção e no tratamento oportuno de casos suspeitos de infecção”, completou a pasta. 

No último sábado (28), uma equipe técnica do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Minas Gerais esteve em São João del-Rei para realizar trabalho de campo a fim de verificar indícios sobre os casos de infecção, “de modo a identificar os agentes infecciosos e o tratamento que deve ser adotado”. 

Os técnicos se reuniram na semana passada com representantes do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde, do Ministério da Saúde, para apresentar o cenário e traçar estratégias para a investigação epidemiológica a ser conduzida no município.  

As amostras coletadas relativas aos casos seguem em análise. Em nota, a Secretaria de Saúde de Minas informou não haver, até agora, critérios que comprovem surto ou risco à saúde da população de São João Del Rei, “bem como nenhuma evidência epidemiológica que justifique a alteração na rotina das atividades da população.” O órgão informou ainda não recomendar o fechamento de escolas. 

Na última quarta-feira (25), a secretaria capacitou, por meio de videoconferência, um grupo de 122 profissionais de saúde da Unidade Regional de São João Del Rei com o objetivo de orientar a rede local na detecção e no tratamento oportuno de casos suspeitos de infecção bacteriana, com a identificação dos devidos diagnósticos. 

Por fim, a secretaria alertou que o melhor meio de informação para a população são os canais oficiais. “A Secretaria de Saúde de Minas Gerais reforça que, em caso de sintomas como febre, garganta inflamada e descamação da pele, a orientação é procurar imediatamente uma unidade básica de saúde para diagnóstico correto e tratamento adequado.” 

Uma mulher foi levada presa, neste sábado (28), suspeita de ter matado o próprio esposo, na residência onde moravam em Maceió, Alagoas. Ela foi levada para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde o caso foi registrado. A vítima era Rodrigo Viana, sargento da Polícia Militar (PM), lotado no Batalhão Escolar (BPESC). 

Uma equipe da PM foi acionada ao local do crime para atender a um chamado de violência doméstica. Ao chegar em frente à casa, tentaram contato com o interior e ouviram três disparos. Os policiais encontraram o sargento ferido no chão e sua esposa segurava uma arma de fogo. 

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Ele chegou a ser encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Benedito Bentes, mas não resistiu e morreu no local. 

 

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal investiga 42 casos suspeitos de febre maculosa. Ao todo, a pasta registra 104 casos notificados da doença este ano, sendo que 62 foram descartados.

Em nota, a secretaria destacou que, para que os casos possam ser confirmados ou descartados, é necessário que sejam feitas duas coletas de exames, com duas semanas de intervalo entre elas, o que causa demora na avaliação.

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“Salientamos, no entanto, que o DF não é uma área endêmica e não possui casos confirmados da doença há 20 anos”, diz a secretaria em nota.

A doença

A febre maculosa é causada pela picada de carrapatos infectados com a bactéria Rickettsia rickettssi quando o artrópode permanece aderido ao hospedeiro por um período de 4 a 6 horas.

De acordo com classificação da Secretaria de Saúde, é uma doença infecciosa febril aguda de gravidade variável, podendo manifestar desde quadros leves até formas graves da doença.

Os casos suspeitos devem ser notificados de forma compulsória às autoridades locais. O registro precisa ser feito por meio da Ficha de Investigação de Febre Maculosa do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

Transmissão

No Brasil, os principais vetores são os carrapatos do gênero Amblyomma, tais como A. sculptum, conhecido como carrapato estrela; A. aureolatum e A. ovale. Entretanto, potencialmente, qualquer espécie de carrapato pode albergar a bactéria causadora da febre maculosa, incluindo o carrapato de cachorro, por exemplo.

Os sintomas incluem febre; dor de cabeça intensa; náuseas e vômitos; diarreia e dor abdominal; dor muscular constante; inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e na sola dos pés; gangrena nos dedos e orelhas; paralisia dos membros, que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões, causando parada respiratória.

Prevenção

Dentre as orientações para prevenção da doença está o uso de roupas claras, para ajudar a identificar o carrapato, uma vez que ele é escuro; o uso de calças, botas e blusas com mangas compridas ao caminhar em áreas arborizadas e gramadas; evitar andar em locais com grama ou vegetação alta; o uso de repelentes contra insetos; verificar se você e seus animais de estimação estão com carrapatos.

Caso encontre um carrapato aderido ao corpo, a secretaria pede que ele seja removido com uma pinça. “Não aperte ou esmague o carrapato, mas puxe com cuidado e firmeza. Depois de remover o carrapato inteiro, lave a área da mordida com álcool ou sabão e água. Quanto mais rápido retirar os carrapatos do corpo, menor será o risco de contrair a doença. Após a utilização, coloque todas as peças de roupas em água fervente para a retirada dos insetos”, recomenda.

Tratamento

O tratamento oportuno da febre maculosa é considerado essencial para evitar formas mais graves da doença. “Assim que surgirem os primeiros sintomas, é importante procurar uma unidade de saúde para avaliação médica. O tratamento é feito com antibiótico específico. Em determinados casos, pode ser necessária a internação da pessoa”, destacou a secretaria.

O tratamento é empregado por um período de 7 dias, devendo ser mantido por 3 dias após o término da febre. A falta ou demora no tratamento da febre maculosa pode agravar o caso, podendo levar ao óbito.

Um alarme falso soado da cabine da aeronave da companhia Azul causou o fechamento do Aeroporto de Congonhas e a suspensão de suas operações durante uma hora na noite desta sexta-feira, 25, em São Paulo.

O voo Azul 4277 que vinha do Recife para São Paulo teve acionado equivocadamente da cabine da aeronave para a torre de controle do aeroporto um código que trata de "apoderamento ilícito", indicativo para sequestro de aeronave às 20h50, segundo a Infraero.

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Com alerta, a Polícia Federal iniciou o protocolo de segurança após o pouso e as atividades do aeroporto foram suspensas. Cerca de 20 voos foram afetados durante a intervenção.

Segundo a Infraero, a PF constatou o alarme falso após iniciar intervenção. "A Polícia Federal iniciou os procedimentos de segurança e constatou que não se tratava de apoderamento ilícito".

As atividades do aeroporto retornaram às 21h49.

Em nota, a Azul confirmou a suspeita de interferência ilícita e afirmou que os procedimentos para a situação "foram seguidos pela companhia, por todas as instituições e autoridades envolvidas". A companhia também afirmou que após retorno a normalidade a aeronave seguiu para posição de destino. "Os clientes e tripulantes desembarcaram em total segurança’.

O que disseram as outras Companhias afetadas?

Com a ocorrência, as companhias Latam e Gol tiveram de cancelar voos e alterar destino de outros para o Aeroporto de Viracopos há 90km da capital paulista. Segue o que disseram as empresas:

LATAM

"A LATAM informa que precisou alternar alguns pousos e cancelar voos por suspensão temporária de todas as operações no Aeroporto de Congonhas (São Paulo) na noite desta sexta-feira (25/8). Apesar do fato totalmente alheio ao seu controle, a LATAM está oferecendo toda a assistência necessária aos seus clientes afetados por estas alterações."

GOL

"A GOL informa que devido a uma ocorrência alheia à sua operação no Aeroporto de Congonha (CGH) na noite desta sexta-feira (25/08), houve a necessidade de três voos serem alternados para o Aeroporto de Viracopos (VCP). As operações em CGH foram postergadas por cerca 30 minutos e as aeronaves da Companhia que ficaram retidas retomaram seus processos de decolagens. A GOL reforça que prestou todo suporte necessário aos seus Clientes e continua à disposição para auxiliá-los no que for necessário".

A adolescente de 16 anos que estava internada em Campinas, interior do Estado, sob suspeita de estar com febre maculosa, morreu na noite desta terça-feira (13). A causa da morte não foi confirmada, mas a jovem também estava na festa, na Fazenda Santa Margarida, no distrito Joaquim Egídio, onde outras três pessoas contraíram a doença e morreram no último dia 8 de junho. A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde do município.

Mais cedo, também nesta terça-feira, a prefeitura de Campinas já havia confirmado dois óbitos por febre maculosa de pessoas que participaram da festa. Um deles foi do empresário e piloto de automobilismo Douglas Costa, de 42 anos, que morava em Jundiaí, e o outro de um mulher, de 28 anos, de Hortolândia. Na segunda-feira, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo já tinha confirmado a morte da namorada de Douglas, a dentista Mariana Giordano, de 36 anos, pela mesma causa.

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Segundo a Secretaria de Saúde de Campinas, a adolescente deu entrada em um hospital da rede privada da cidade, no dia 9 de junho. O caso dela foi notificado à Vigilância em Saúde como suspeita de febre maculosa, dengue, leptospirose ou meningite. A família, porém, só referiu o evento da Fazenda Santa Margarida nesta terça-feira depois da repercussão dos casos na imprensa. "O caso aguarda resultado de exames do Adolfo Lutz", informou a secretaria.

Se confirmada, será a sexta morte de uma pessoa que adquiriu a febre maculosa na cidade este ano. Os outros casos se referem às três vítimas que frequentaram a festa em Joaquim Egídio, e outras duas pessoas que também morreram pela doença e moravam no município campineiro.

Em todo o Estado, foram registrados 12 casos de febre maculosa com 6 óbitos em 2023, já incluindo os três confirmados desta semana. Em 2022, foram registrados 53 casos, com 37 óbitos confirmados. Já em 2021, foram 76 casos e 42 óbitos, segundo dados Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

Campinas está localizada em uma região considerada endêmica para a febre maculosa, doença causada por uma bactéria e transmitida por tipos de carrapatos que são encontrados em animais como capivaras e cavalos. A Fazenda Santa Margarida, provável local do surto, está proibida de receber novos eventos, conforme determinou a prefeitura da cidade.

"A fazenda só poderá fazer novos eventos quando apresentar um plano de contingência ambiental e de comunicação. Os responsáveis pelo local foram notificados sobre a importância da sinalização quanto ao risco da febre maculosa", disse a administração em nota. "Nos próximos dias, técnicos do Devisa (Departamento de Vigilância em Saúde) farão uma pesquisa para verificar como está a infestação de carrapatos (pesquisa acarológica) no espaço", completou.

A prefeitura informou que emitiu alertas pela Rede do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) para outras Cievs nacional e estadual, para monitorar o estado de saúde pessoas de outras cidades que também estiveram no evento.

Por meio de um comunicado, a Fazenda Santa Margarida, disse que "sempre agiu e age de acordo com todas as normas e exigências legais relacionadas à vigilância sanitária" e que mantém "um rigoroso processo de manutenção e cuidados em relação ao espaço e sua conservação".

Os responsáveis pelo local informaram também que toda a documentação da Fazenda "está em conformidade e regularidade com os órgãos competentes e as exigências legais, incluindo a Prefeitura Municipal de Campinas", e que nós últimos anos "nunca houve qualquer caso semelhante" ao surto que está sendo presenciado".

A Fazenda Santa Margarida lamentou as mortes e se colocou à disposição das autoridades para ajudar nas investigações.

A Secretaria de Saúde de Hortolândia confirmou nesta terça-feira, 13, que uma moradora da cidade do interior paulista, de 28 anos, morreu com suspeita de febre maculosa após ir ao mesmo evento frequentado pela dentista Mariana Giordano, de 36 anos, e seu namorado, o piloto Marcelo Costa, de 42. No caso de Mariana, o Instituto Adolfo Lutz já confirmou que a morte foi causada pela doença.

Os três óbitos aconteceram no dia 8 deste mês. As três vítimas estiveram em um evento na Fazenda Santa Margarida, no Distrito de Joaquim Egídio, na região leste da Campinas, o provável local da infecção.

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Conforme a Secretaria Municipal de Saúde de Campinas, os exames da mulher que morreu em Hortolândia já seguiram para o Adolfo Lutz. O laudo das amostras do piloto ainda não ficou pronto. Os casos eram suspeitos de febre maculosa, dengue ou leptospirose. Há ainda um quarto caso suspeito de febre maculosa em Jundiaí, mas não há informação sobre se a pessoa esteve no mesmo evento.

A prefeitura de Campinas informou que, após ser notificado dos casos, nesta segunda-feira, 12, o Departamento de Vigilância em Saúde desencadeou ações de prevenção, informação e mobilização contra a febre maculosa na Fazenda Santa Margarida, local do evento. O Distrito de Joaquim Egídio é mapeado como área de risco para a doença.

"Os responsáveis pela fazenda foram notificados sobre a importância da sinalização quanto ao risco da febre maculosa. Essa informação é imprescindível para que a pessoa adote comportamentos seguros ao frequentar estes espaços e também para que, após frequentar, se apresentar sinais e sintomas, informe o médico e facilite o diagnóstico", informou. Ainda segundo o município, nos próximos dias, técnicos do Devisa farão uma pesquisa para verificar como está a infestação de carrapatos no espaço.

De acordo com a diretora do Devisa, Andrea von Zuben, o principal sintoma da doença é a febre alta, que pode ser confundida com outras enfermidades. "Por isso, é importante que o médico sempre pergunte ou que o paciente relate que esteve em área de vegetação com presença de carrapato ou capivara. Com esse histórico, o tratamento deve ser iniciado imediatamente", disse.

Campinas e região são áreas endêmicas (área de distribuição do vetor) para a febre maculosa. Neste ano, com o caso da dentista, o município tem três óbitos confirmados pela doença. Duas das vítimas moravam na cidade. A dentista tinha residência na capital paulista.

As autoridades russas anunciaram nesta segunda-feira (3) a detenção de uma mulher suspeita pelo atentado que matou um famoso blogueiro militar e defensor fervoroso da ofensiva contra a Ucrânia.

Os investigadores "detiveram no domingo Daria Trepova, suspeita de envolvimento na explosão no café de São Petersburgo", anunciou o Comitê de Investigativo da Rússia no Telegram.

O blogueiro Maxim Fomin, conhecido pelo pseudônimo Vladlen Tatarsky, morreu no domingo em um atentado com bomba em um café de São Petersburgo, onde discursava em uma conferência de uma organização de apoio à ofensiva russa na Ucrânia, a Cyber Z Front.

O café atacado pertenceu ao fundador do grupo paramilitar Wagner, Yevgueni Prigozhin, que informou ter disponibilizado o local para a organização.

De acordo com vários meios de comunicação da Rússia, Daria Trepova é suspeita de levar para a conferência uma bomba camuflada em uma estatueta que foi entregue ao blogueiro durante o evento.

O balanço atualizado divulgado pelas autoridades locais afirma que o ataque deixou 32 pessoas feridas, oito delas em estado grave.

A mulher detida tem 26 anos. De acordo com a agência estatal de notícias Tass, a jovem passou 10 dias presa em 2022 por protestar contra a ofensiva russa na Ucrânia.

A Polícia Civil prendeu em flagrante nesta quinta-feira, dia 2, uma médica cirurgiã por ocultação de cadáver em um condomínio no Jardim Paraíso, em Barueri, cidade da região metropolitana de São Paulo. Ela pagou fiança e responderá em liberdade. No local, foram encontrados restos mortais de um feto dentro de um recipiente preto com tampa transparente, de acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP).

Após receberem uma denúncia, policiais foram até a residência da médica, onde encontraram o feto enrolado em panos ensanguentados dentro da embalagem plástica guardada no quarto da profissional. "A ocorrência foi registrada pela Delegacia de Barueri como aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento e ocultação de cadáver. A autora pagou fiança e responderá em liberdade", disse ainda a Secretaria da Segurança Pública do Estado. O valor estipulado não foi informado.

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A defesa da médica não foi localizada pela reportagem.

Em reunião hoje (13) na capital paulista com empresários na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, criticou o saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Para ele, o saque-aniversário é um “engodo”.

"Acho que o saque-aniversário é um engodo porque atrapalha a lógica da indústria, porque vai enfraquecendo o fundo para investimento", disse o ministro, chamando os industriais paulistas a ajudarem o governo no enfrentamento desse tema. “Seguramente vamos pautar isso no conselho curador do fundo de garantia e quero contar com o apoio da indústria”, falou.

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Segundo Marinho, muitos trabalhadores têm utilizado o saque-aniversário do FGTS até mesmo como forma de financiamento e isso tem atrapalhado no cumprimento dos papéis aos quais o fundo realmente se destina: como investimento para habitação e saneamento; e no socorro ao trabalhador como seguro-desemprego. “Com esse método [de saque-aniversário], ele [trabalhador] acaba perdendo o emprego e não podendo sacar o fundo porque aderiu ao saque-aniversário”.

"Estou sendo muito atacado pelo povo do chamado mercado, mas aqui somos mercado, não somos? O pessoal dos bancos está muito nervoso porque tenho feito falas sobre rever o saque-aniversário do fundo de garantia", disse Marinho.

Apoio

Na reunião na Fiesp, o ministro também pediu apoio dos industriais para a modernização da legislação trabalhista e aprovação da reforma tributária.

Sobre a questão da legislação trabalhista, o ministro disse que o governo não pretende revogá-la, mas atualizá-la. “Não cabe a palavra revogar. Cabe a palavra de que temos que revisitar o que já foi feito, observar os excessos que estão ali de precarização das relações de trabalho e portanto, fazer as correções que se devem em relação a isso. Revogar seria voltar tudo ao que era. Isso não cabe. Mas é preciso atualizar a legislação existente em um processo de modernização, em especial, olhando a representatividade das partes e provocando e valorizando o papel do contrato coletivo de trabalho”, disse o ministro.

Segundo Marinho, o ministério vai criar, em breve, um grupo de trabalho para pensar sobre a legislação trabalhista e também na questão sindical. “A legislação não tem necessariamente de ter um detalhe das coisas. Se houver um bom ambiente de representação, se as entidades empresariais e dos trabalhadores estiverem fortalecidas, elas se sentam à mesa e resolvem”. A expectativa, disse o ministro, é de que ao final do primeiro semestre deste ano as mudanças na legislação trabalhista sejam entregues ao Congresso.

Ele também pediu apoio dos industriais para a aprovação da reforma tributária. “A carga tributária é pesada para a produção e para o consumo. Mas ela é muito leve para os poucos milionários existentes no Brasil. Portanto, é necessário que a gente enfrente esse debate e que os senhores ajudem a sensibilizar o Congresso numa reforma tributária necessária, numa inversão dessa tabela do Imposto de Renda, que tem sacrificado os baixos e médios salários”, disse o ministro.

O ministro também solicitou apoio dos diretores da Fiesp na ideia de se utilizar recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para a atualização tecnológica ou capacitação profissional. “Ainda não discuti isso no governo - mas desejo fazê-lo - para que o FAT seja destinado para pagar suas obrigações constitucionais e também seja dedicado à formação da juventude do ponto de vista da capacitação profissional”, explicou.

“Creio que os contratos coletivos deveriam colocar como direito do trabalhador que ele tenha x horas por ano para atualização da sua competência, qualificação ou de possibilidade de ascender na carreira”, disse o ministro. “Um sonho que eu compartilho é que a nossa juventude, ao fazer o Ensino Médio, tenha ele em período integral e que ao sair do Ensino Médio, esteja qualificada para o mercado de trabalho. Depois ele pode fazer faculdade ou universidade. Mas ele precisa sair dali preparado para o mercado de trabalho, buscando igualar as condições de competir no mercado de trabalho. O que percebo é que os filhos de classe alta entram nessa fase em vantagem porque o filho da classe trabalhadora acaba tendo que sacrificar o estudo”, falou ele.

Banco Central

Durante a reunião, o ministro também reclamou da alta taxa de juros no Brasil, dizendo que eles realmente “atrapalham” o país. “A mão está pesada demais e isso pode criar graves problemas para a economia. Acho que há um movimento aqui, em sintonia aqui, para trabalharmos esse processo de sensibilização da direção dos membros do Banco Central (BC), da forma autônoma que são”, disse o ministro, lembrando da autonomia do BC para definir a taxa de juros no país. “Ele tem autonomia para poder garantir que não se tenha influência indevida do governo no processo de estabelecimento das políticas. E não o contrário”, explicou.

Salário mínimo

Após participar da reunião com industriais, o ministro conversou rapidamente com a imprensa e falou que o governo estuda promover o aumento do salário mínimo para maio. No entanto, ele não falou sobre valores. “O salário mínimo tem duas questões que acho que são importantes. A primeira delas é a política de valorização. Se ela não tivesse sido interrompida a partir do golpe contra a presidenta Dilma [Rousseff], hoje ele valeria R$ 1.396,00. A principal tarefa do governo é reconstruir a retomada da valorização [do salário mínimo] a partir de 2024. Mas buscamos espaço fiscal para que isso seja feito nesse ano. Se isso houver, acontecerá a mudança a partir de maio”, falou o ministro.

A polícia de São Paulo prendeu uma mulher acusada pelo homicídio do empresário ítalo-brasileiro Antonio Maiorano, cujo corpo foi encontrado carbonizado dentro de seu proprio carro nesta semana.

Em entrevista à ANSA, o delegado da Polícia Civil responsável pelo caso, Alfredo Jang, disse que a suspeita é uma mulher que prestava serviços informais e fazia "bicos" para Maiorano. "Eles brigaram por causa dessa relação de trabalho informal", declarou.

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Segundo Jang, os motivos exatos do crime ainda estão sendo apurados. Um segundo suspeito - possivelmente o companheiro da primeira - também teve a prisão decretada, mas ainda não foi detido.

"Os dois se voltaram contra o Antonio", ressaltou o delegado. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados até o momento.

Maiorano tinha 41 anos e possuía um pequeno estacionamento em Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo. 

Da Ansa

Operação da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF), em novembro de 2022, mirou suspeitas de desvio no uso de verba para remédios na área Yanomami, onde foi decretada na sexta (20), emergência de saúde pelo governo federal. A suspeita era de que só 30% de mais de 90 tipos de medicamentos fornecidos por uma das empresas contratadas pelo distrito sanitário indígena local (DSEI-Y) teriam sido devidamente entregues.

Inspeção do MPF em julho apontou que a entrega do vermífugo albendazol, por exemplo, ocorreu em quantidade bastante inferior ao que constava em nota fiscal, relata a Procuradoria em documento ao Ministério da Saúde, em novembro. O MPF diz ainda que foi preciso cobrar várias vezes para que a direção do DSEI-Y providenciasse nova compra de remédios.

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"Dados relativos à cobertura de tratamento para verminose demonstram que o esquema implementado no DSEI-Y deixou 10.193 crianças desassistidas, aprofundando a tragédia humanitária dos Yanomami", diz o MPF, que pediu a nomeação de interventor para gerir o distrito sanitário.

Conforme o MPF, havia "claras evidências de que a mesma prática estenda-se a outros dos 95 medicamentos licitados", prejudicando a distribuição de outros itens, como Aciclovir, Ácido Fólico, Ácido Valpróico, Amoxicilina, Cefalexina, Cetoconazol, Clorexidina digluconato e Lidocaína. Segundo o documento, os indícios sugerem a participação de agentes públicos e privados em práticas fraudulentas. Entre 2020 e o ano passado, diz o MPF, o DSEI-Y recebeu mais de R$ 200 milhões.

A Operação Yoasi, da PF e do MPF, incluiu a expedição de 10 mandados de busca e apreensão pela 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal em Roraima.

Aumento da desnutrição desde 2021

O MPF alertava para a crise de saúde no território Yanomami pelo menos desde 2021. Em recomendação de novembro daquele ano, o órgão já cobrava ações do Ministério da Saúde para melhoria no atendimento à população indígena e solicitava a reformulação do plano de trabalho que vinha sendo adotado até então. Como causas para o pedido, destacou a piora nos quadros de desnutrição, mortalidade infantil e malária.

Assinado pelos procuradores da República Alisson Marugal (Roraima) e Fernando Merloto Soave (Amazonas), o documento traz uma série de indicadores. Em 2021, destaca, a taxa de mortalidade infantil atingiu o maior nível em mais de década e cerca da metade das crianças de até cinco anos tinha quadro de desnutrição.

As informações compiladas pelo MPF indicavam que, em 2019, foram registrados 117 óbitos infantis e 1.329 crianças nascidas vivas na reserva Yanomami, uma taxa de mortalidade nfantil (TMI) de 88,04. Em 2020, esse índice saltou para 112,38. Já no ano seguinte, apenas nos três primeiros meses do ano, foram 20 óbitos para 150 nascimentos, taxa de 133,33, afirma o documento.

A Terra Indígena Yanomami é a maior do País, com área de 9,6 milhões de hectares (equivalente à de Portugal). Nela, vivem 30,4 mil indígenas das etnias Yanomami - considerados de recente contato - e Ye'kwana, de cinco troncos linguísticos. O atendimento básico é feito pelo Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami por meio de 37 Polos Bases, 78 unidades básicas de saúde e uma Casa de Saúde Indígena.

O documento do MPF aponta ainda queda de médicos para o DSEI. Em 2019, eram 21, total que caiu para 20 em 2020. Já em 2021, eram somente 16 (o ideal são 23). Após a cobrança do MPF, a pasta chegou a aumentar esse efetivo.

No sábado, 21, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que uma das prioridades era ampliar a capacidade da pista de pouso local, para facilitar o transporte de equipes. Em visita a Boa Vista, ele também prometeu eliminar o garimpo ilegal na região, apontado como uma das principais ameaças aos povos originários da Amazônia.

O ministério disse que estuda acelerar edital do Programa Mais Médicos para recrutar formados no País ou no exterior para atuar em distritos indígenas.

O Estadão tentou contato nesse domingo (22), com o ex-ministro Marcelo Queiroga, do governo Jair Bolsonaro (PL), para comentar as suspeitas de irregularidades e as medidas tomadas, mas não obteve retorno. A atual gestão do ministério afirma, em nota, que, além de declarar emergência, instalou o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública "como mecanismo nacional da gestão coordenada da resposta à emergência no âmbito nacional".

Flávio Dino, ministro da Justiça, determinou que haja um inquérito para apurar genocídio na área indígena. O ex-presidente Jair Bolsonaro foi criticado durante seu mandato por enfraquecer os órgãos de apoio aos indígenas e por defender a liberação do garimpo ilegal em territórios cuidados pelos povos originários.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) está apurando duas suspeitas de bomba no metrô de Brasília. As equipes dos batalhões de Cães e de Operações Especiais (Bope) atuam nas estações 108 Sul e Central. O metrô está fechado até a averiguação do conteúdo do pacote.

Desde a véspera de Natal, duas suspeitas de bomba foram confirmadas e os materiais explosivos foram desmontados. Outras suspeitas, relacionadas a objetos encontrados no Supremo Tribunal Federal (STF), setor hoteleiro e Ministério da Economia ao longo dessa semana, foram descartadas.

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A segurança na capital foi reforçada para a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que será realizada na tarde deste domingo.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) apura mais uma suspeita de bomba em Brasília, nos arredores do Ministério da Economia. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi acionado após um pacote suspeito ser encontrado em um banheiro químico, mas ainda não há confirmação sobre o seu conteúdo.

Na véspera de Natal, um homem, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, foi preso após tentar explodir uma bomba próxima ao Aeroporto Internacional de Brasília.

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Em depoimento à Polícia Federal, o acusado admitiu querer implantar o "caos" e provocar uma intervenção militar no País para impedir a posse do presidente eleito e diplomado da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Outro artefato explosivo foi encontrado na cidade-satélite Gama no dia 25.

Depois disso, outros objetos suspeitos foram encontrados: na sexta, perto do Supremo Tribunal Federal (STF) e na terça, 27, no setor hoteleiro de Brasília.

Essas hipóteses, no entanto, foram descartadas.

Uma mulher autista e com paralisia cerebral leve abriu nesta quinta-feira (8) um processo judicial contra Nick Carter, acusando o integrante dos Backstreet Boys de estuprá-la em 2001, quando ela tinha 17 anos.

Shannon Ruth, agora com 39 anos, veio à público em uma coletiva de imprensa na Califórnia, junto com seu advogado. A ação foi movida em um tribunal do estado vizinho de Nevada, onde residem a suposta vítima e Carter.

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Mark Boskovich, advogado da mulher, disse que Ruth conheceu Carter em fevereiro de 2001 após um show dos Backstreet Boys em Tacoma, Washington, quando se aproximou para pedir um autógrafo.

Carter teria convidado a menina para acompanhá-los em um ônibus da turnê, onde teria dado para ela beber um líquido descrito como “suco VIP”.

“Depois que ela tomou o suco, Carter a levou ao banheiro do ônibus, a mandou ajoelhar, abaixou suas calças, expôs seus genitais e a ordenou que realizasse atos sexuais”, relatou Boskovich.

“Ela era virgem [...] e chorou durante o calvário, mas isso não o deteve”, acrescentou o advogado. “Em seguida, Carter levou Shay para uma cama na parte de trás do ônibus, a empurrou na cama e a estuprou, apesar dos repetidos pedidos para que parasse”.

“Embora eu seja autista e viva com paralisia cerebral, creio que nada tenha me afetado mais na vida que o que Nick Carter fez e disse pra mim”, afirmou Ruth, que chorava incontrolavelmente durante o encontro com a mídia.

A mulher contou que depois do ataque o artista a chamou de “cachorra retardada”, além de deixar hematomas em seu braço e infectá-la com HPV.

Boskovich disse, ainda, que declarações de outras três mulheres, por enquanto anônimas e com casos similares, foram incluídas no processo civil que busca uma reparação econômica.

Ruth explicou que não tinha denunciado Carter antes por medo de represálias. “Espero que vindo a público hoje, mais mulheres encontrem a coragem para também falar e responsabilizar Nick Carter”.

Esta não é a primeira vez que o músico é acusado de abuso sexual. Em 2017, Melissa Schuman, ex-integrante do grupo pop Dream, disse que Carter a havia estuprado em 2002 quando ela tinha 18 anos, alegação negada por ele na época.

Os representantes de Carter, de 42 anos, não responderam a princípio os pedidos de comentário da AFP.

O mais jovem membro dos Backstreet Boys, “boy band” que causava furor nos anos 1990, também não se pronunciou em suas redes sociais.

As ocorrências relacionadas à varíola dos macacos mais que dobraram nos últimos dois dias, em Pernambuco. Conforme o monitoramento da Secretaria Estadual de Saúde (SES), as notificações saltaram de 47 para 96 entre terça (9) e quinta-feira (11). 

As notificações se dão pela suspeita do diagnóstico. Do total, 13 homens foram confirmados com a doença. Até o momento, os casos confirmados no estado se concentram na Região Metropolitana do Recife (RMR): oito no Recife, dois em Jaboatão, um de Paulista, um do Rio de Janeiro e um de São Paulo. Os pacientes têm idades entre 20 e 49 anos, e estão em isolamento domiciliar. 

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Outros sete casos já foram descartados, entre eles a ocorrência envolvendo dois reclusos da Penitenciária Doutor Ênio Pessoa Guerra, em Limoeiro. As amostras dos demais reclusos foram enviadas ao Rio de Janeiro para serem analisadas pelo laboratório da Fiocruz. 

Ainda seguem em aberto 76 suspeitas espalhadas por todas as regiões de Pernambuco. De acordo com a SES, os casos em investigação são de moradores das cidade de Recife (15), Olinda (11), Jaboatão dos Guararapes (5), Paulista (5), Abreu e Lima (4), Pesqueira (4) Carpina (3), Caruaru (3), Limoeiro (3), Petrolina (3), Araripina (2), Camaragibe (2), Ipojuca (2), Araçoiaba (1), Belo Jardim (1), Bodocó (1), Buíque (1), Cabo de Santo Agostinho (1), Floresta (1), Gameleira (1), Inajá (1), Nazaré da Mata (1), Rio Formoso (1), Tacaimbó (1), Timbaúba (1), Vitória de Santo Antão (1) e São Paulo (1). 

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