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As tarifas dos ônibus que circulam na Região Metropolitana do Recife (RMR) deverão passar por um reajuste em 2024. Com o fim do subsídio de serviços, que venceu ainda em dezembro do ano passado, uma reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) deve ser realizada, mas ainda não há data confirmada. O Grande Recife Consórcio de Transporte (CTM) afirmou estar em fase de estudos, mas ainda não foi formalizado o valor ou percentual de aumento. 

Segundo um membro do CSTM, que representa os usuários de transportes, o MPPE determinou que o governo apresente uma data até esta sexta-feira (26), para que o conselho se reúna, em caráter de urgência, e debater como se darão os repasses financeiros do governo às empresas, e qual política tarifária será praticada. 

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Os subsídios são feitos por meio de adiantamento dos repasses do Vale Eletrônico Metropolitano (VEM), ou outras formas de repasse que venham financiar o sistema. “O fato é que o governo terá que apresentar o quanto antes sua política de transporte coletivo”, informou o membro conselheiro. 

Quando foi o último aumento? 

A última decisão feita sobre o tema aconteceu em fevereiro de 2022, quando CSTM aprovou o reajuste de 9,69% para o Anel A, tarifa paga por mais de 80% dos usuários, passando de R$ 3,75 para R$ 4,10. À época, o Anel B passou de R$ 5,10 para R$ 5,60. 

Em quase dois anos não houve reajuste das passagens, devido à lei 17.988, de dezembro de 2022, que permitiu que fossem feitas concessões para outras empresas, que arcaram com os custos adicionais dos serviços de transporte coletivo rodoviário, mantendo as tarifas pelo preço de serviço. A normativa, no entanto, venceu no final de 2023, e um novo cálculo deverá ser feito, com possível cobrança adicional aos passageiros. 

 

 

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) escolheu o Terminal Santo Amaro, na zona sul da capital paulista, para lançar o programa Tarifa Zero nos ônibus à meia-noite deste domingo, 17. Ao longo de todo o dia, a gestão municipal faz um teste de gratuidade no transporte público municipal, que será repetido nos dias do Natal, do Ano-Novo e do aniversário de São Paulo (25 de janeiro).

A medida tem sido uma bandeira de Nunes, que pretende se candidatar à reeleição no ano que vem e fala em adotar o passe livre também nos dias úteis. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), porém, não aderiu à medida e o Metrô e a CPTM vão manter a cobrança da passagem.

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Em clima de pré-campanha, Nunes saiu à meia-noite em um ônibus com destino ao Shopping Ibirapuera para comemorar o primeiro dia da gratuidade no transporte municipal. Ao longo de todo o caminho, porém, Nunes ouviu críticas sobre os problemas da cidade e elogios à tarifa zero. E grande parte dos passageiros nem sabia da gratuidade.

"O objetivo é possibilitar que as pessoas conheçam e possam curtir a cidade", disse Nunes à imprensa, acrescentando que também pretende aumentar a adesão dos paulistanos ao uso do transporte público. "Não podemos ver o transporte como apenas uma questão tarifária. É uma questão de mobilidade, qualidade de vida e do ar."

O principal empecilho para que o Domingão Tarifa Zero empolgasse mais os paulistanos, entretanto, foi o anúncio quase simultâneo de que o valor das passagens do trem e do metrô será reajustado a partir de 1º de janeiro, passando de R$ 4,40 para R$ 5.

O aumento anunciado pela administração estadual criou tensão na última semana entre o prefeito e Tarcísio. Nunes disse que manterá a tarifa de ônibus no mesmo preço e quebra uma tradição de os reajustes do Município e do Estado serem feitos de forma coordenada.

"Metrô e CPTM não acompanham (a gratuidade). Não tem necessidade, porque temos abrangência de toda a cidade e tem interligação com todos os nossos equipamentos de esporte e de cultura", afirmou Nunes na plataforma de embarque do Terminal Santo Amaro.

‘A gente quer isso durante a semana’

Enquanto falava com a imprensa, Nunes foi recebido com gritos das pessoas que aguardavam na fila da plataforma de embarque a cinco passos dele. Uma delas era a atendente de call center Ágda Carvalho, de 39 anos. "Quase ninguém trabalha no domingo. A gente quer isso durante a semana, não no único dia que o pobre tem para descansar", disse ela ao Estadão.

"Se houver o aumento do trem e do metrô, acho que não resolve muita coisa", opinou a garçonete Josilene Oliveira. Quando o prefeito desembarcou no ponto em frente ao Shopping Ibirapuera, ela pediu que ele aumentasse a frota de veículos à noite, período em que diariamente faz o trajeto até a zona leste e durante o qual conta que já chegou a esperar mais de 6h por um ônibus.

"O que ajuda é a tarifa justa ao longo da semana. A gente às vezes vem socado dentro do ônibus sem ter nem ar pra respirar", reclamou ela, de 46 anos.

Há ao menos outros 89 municípios no País que adotam o passe livre, segundo levantamento do pesquisador Daniel Santini, mestre em Planejamento Urbano e Regional da Universidade de São Paulo (USP). A maioria é de cidades pequenas.

São Caetano do Sul, de 165 mil habitantes, implementou a mudança no mês passado e viu o número de passageiros do sistema dobrar. O município do ABC paulista está entre as maiores a adotar o modelo, junto de Caucaia (355 mil), no Ceará, e Luiziânia (209 mil), em Goiás.

Ampliar gratuidade é tarefa complexa

Parte dos especialistas ouvidos pelo Estadão afirma que a tarifa zero promove o direito à mobilidade e de mais inclusão social. Outra corrente vê na medida um uso ineficiente de dinheiro público, uma vez que gasta montante expressivo em uma política que não beneficia só os que mais precisam. Mesmo entre os favoráveis à medida, há ressalvas sobre o modelo adotado na capital paulista.

Um exemplo recorrente utilizado por Nunes para ilustrar o impacto da Tarifa Zero no ônibus é como ela pode representar uma economia de quase R$ 50 para uma família de mãe, pai e três filhos que quiser passear aos domingos. A Câmara para aprovou, em 1ª votação, R$ 500 milhões para o programa no ano que vem. Ainda não há previsão de que ele seja replicado durante a semana.

A expectativa da Prefeitura é de que, neste primeiro momento, a medida aumente pelo menos 50% o total de pessoas que utilizam os ônibus municipais aos domingos. Hoje, este número é de 2,2 milhões de passageiros que demandam apenas 40% da frota disponível, segundo a SPTrans.

"Vamos ter de fazer alguns ajustes porque pode ser que algumas regiões tenham um número maior (de ônibus disponíveis), mas vamos monitorar", disse Nunes.

O prefeito admitiu estar "bastante empolgado" com a implementação da Tarifa Zero, que pode se tornar um trunfo eleitoral e uma marca da sua gestão, que enfrenta desafios como o espalhamento da Cracolândia e alta da criminalidade no centro.

Enquanto ia de Santo Amaro a Moema em uma viagem sem paradas, Nunes teve uma amostra sobre como terá de lidar com queixas sobre problemas que não estão sob responsabilidade da Prefeitura. Ouviu reclamações dos passageiros sobre, por exemplo, a truculência de abordagens policiais, desemprego, e o aumento das passagens do trem e do metrô.

A corrida de táxi ficará mais cara na cidade de São Paulo a partir do dia 28 de outubro deste ano. De acordo com portaria da Secretaria Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (18) a bandeirada, ou seja, o valor inicial da corrida passará de R$ 5,50 para R$ 6 nas categorias de táxis Comum, Comum-Rádio e Especial.

Para estas categorias, a tarifa quilométrica (valor por quilômetro rodado) passará de R$ 4 para R$ 4,25, enquanto a tarifa horária (quando o carro fica parado ou circula a menos de 15 km por hora) passa de R$ 49 para R$ 51.

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Conforme a medida anunciada, para a categoria Luxo, a bandeirada passará de R$ 8,25 para R$ 9. Neste caso, a tarifa quilométrica aumentará de R$ 6 para R$ 6,38 e a tarifa horária passará de R$ 73,50 para R$ 76,50.

Fica mantido o porcentual de 30% da Bandeira 2 na tarifa quilométrica, que é acionada das 20h às 6h da manhã de segunda a sábado e domingo e feriado o dia todo. Essa regra vale para todas as categorias.

I - Categorias Comum, Comum-Rádio e Especial:

- Bandeirada: R$ 6,00 (seis reais);

- Tarifa quilométrica: R$ 4,25 (quatro reais e vinte e cinco centavos);

- Tarifa horária: R$ 51,00 (cinquenta e um reais).

II - Categoria Luxo:

- Bandeirada: R$ 9,00 (nove reais);

- Tarifa quilométrica: R$ 6,38 (seis reais e trinta e oito centavos);

- Tarifa horária: R$ 76,50 (setenta e seis reais e cinquenta centavos).

"A verificação dos taxímetros será procedida pelo Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem) nos termos das normas estabelecidas e em consonância com o dispositivo nesta portaria", conforme a publicação.

Desta forma, os táxis do município de São Paulo ficam obrigados a proceder à verificação dos respectivos taxímetros nos prazos estabelecidos pelo Ipem, a fim de evitar que o veículo seja apreendido pelo Departamento de Transportes Públicos (DTP).

Ainda de acordo com a publicação no Diário Oficial, fica autorizada, provisoriamente, a cobrança das tarifas dos táxis das Categorias Comum, Comum-Rádio, Especial e Luxo de acordo com as tabelas de preços elaboradas pela Secretaria Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana, constante dos anexos integrantes desta portaria, enquanto não for procedida a verificação dos taxímetros.

As categorias Especial e Luxo serão verificadas a partir da vigência desta portaria.

"Cada motorista deverá, obrigatoriamente, portar duas tabelas, sendo uma afixada no vidro lateral traseiro esquerdo do veículo, e a outra para informação ao passageiro no ato da cobrança", afirma ainda a medida.

O último reajuste do Sistema Táxi na cidade de São Paulo havia ocorrido em abril do ano passado.

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados realiza audiência pública na terça-feira (4), às 15 horas, para debater os reajustes de tarifas de energia elétrica em Pernambuco e no Acre. 

Foram convidados para participar do evento: - o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; - o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Ricardo Tilli; - a superintendente de Gestão Tarifária e Regulação Econômica (STR) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Camila Bomfim; - o presidente da Neoenergia Pernambuco, Saulo Cabral e Silva; - o presidente da Energisa Acre, Ricardo Alexandre Xavier; - a diretora-executiva do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Carlota Aquino; e - o presidente-executivo da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Marcos Madureira. 

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Veja aqui a lista completa de convidados e a pauta da reunião

O evento foi solicitado pelos deputados Eduardo da Fonte (PP-PE) e Felipe Carreras (PSB-PE).  A audiência pública será realizada em plenário a ser definido. 

*Da Agência Câmara de Notícias

Nesta segunda-feira (15), motoristas e entregadores por aplicativo de Pernambuco paralisam as atividades por reajuste das taxas e melhores condições de trabalho. As associações se uniram em um movimento nacional para propor a tarifa mínima de R$ 10 e o valor de R$ 2 por quilômetro rodado.  

A paralisação ganhou força nas redes sociais e recebeu a adesão da Federação dos Motoristas por Aplicativo do Brasil (FEMBRAPP). Em Pernambuco, a mobilização é coordenada pela Associação dos Motoristas e Motofretistas por Aplicativos de Pernambuco (AMAPE). 

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O ato não vai promover carreatas pela cidade nem protestar em frente às sedes das empresas como Uber, 99 e inDriver. Os profissionais foram orientados a descansar com as famílias ou aproveitar o dia offline para fazer a revisão do veículo. 

Principais reivindicações da categoria

"Uma viagem hoje não paga nem um litro de leite”, afirmou o presidente da AMAPE Thiago Silva. “A gente defende a tarifa mínima de R$ 10, para corridas de até três quilômetros além do reajuste do valor repassado ao motorista para R$ 2 por quilômetro rodado. Não é justo as plataformas ficarem com até 60% do valor de uma viagem, banir o motorista injustamente e ainda por cima, colocar no carro uma pessoa que a gente sequer conhece”, reclamou o representante. 

Além da Região Metropolitana do Recife (RMR), os trabalhadores de Vitória de Santo Antão, Caruaru, Garanhuns e Petrolina só voltam a rodar nas primeiras horas desta terça (16). 

A Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) autorizou, na última terça-feira (28), o reajuste anual ordinário da tarifa cobrada pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). O índice aprovado foi publicado no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (29), de 11,21%, e que entra em vigor a partir de 28 de abril. A Arpe informou ainda que a tarifa social, benefício cedido às famílias de baixa renda comprovada, não será afetada, permanecendo no valor de R$ 9,44.

O pedido de reajuste foi feito à Arpe em 29 de junho de 2022, mas o Governo de Pernambuco, em resposta à decisão do acionista majoritário, suspendeu a solicitação no dia 11 de julho. Essa não foi a primeira vez que um pedido de reajuste foi suspenso, tendo acontecido também em 2018 e em 2020, todas durante a gestão de Paulo Câmara.

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A Compesa justifica o pedido de reajuste na tarifa para arcar com custos de energia elétrica e produtos químicos utilizados no tratamento de água e no sistema de saneamento do estado. “Nos últimos anos, a Compesa vem enfrentando aumentos expressivos dos custos de energia elétrica e produtos químicos, sendo este último insumo ter sido majorado em 100% apenas nos últimos 12 meses”, informa a nota.

A companhia ainda declarou que investimentos foram realizados na estrutura, com a promessa de que os valores seriam ressarcidos pelo tesouro estadual, que não foi cumprida. “Essas circunstâncias provocaram um desequilíbrio no fluxo de caixa, situação que está afetando não apenas o cumprimento do programa de investimentos da empresa como também à prestação adequada dos serviços à população.”

O consumidor não pagará taxa extra sobre a conta de luz em março. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde para o próximo mês para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

A conta de luz está sem essas taxas desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022. Segundo a Aneel, na ocasião a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia, com os reservatórios das usinas hidrelétricas em níveis satisfatórios.

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Caso houvesse a instituição das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras tarifárias aprovado em junho de 2022 pela Aneel. Segundo a agência, os aumentos refletiram a inflação e o maior custo das usinas termelétricas neste ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses.  Bandeiras Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica.

Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias. Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Quando a bandeira de escassez hídrica vigorou de setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima.

Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que a tarifa de energia elétrica deve subir, em média, 5,6% em 2023. O dado foi apresentado nesta quarta-feira (23) ao grupo de Minas e Energia do governo de transição.

A projeção da agência é que, no próximo ano, sete distribuidoras tenham reajuste superior a 10%; 15 distribuidoras, reajuste entre 5% e 10%; 17 distribuidoras, reajuste entre 0% e 5%; e 13 distribuidoras, reajuste inferior a 0%.

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No relatório apresentado durante a reunião com o grupo de transição, a Aneel destacou que os percentuais de reajuste dependem de premissas que podem ser alteradas até a homologação dos processos tarifários.

No encontro com o grupo de Minas e Energia, foram abordados ainda temas como a abertura do mercado livre, a evolução das tarifas, a qualidade do serviço, questões relativas à tarifa social, universalização, qualidade do serviço e satisfação do usuário.

“A Aneel apresentou durante o encontro um panorama das principais questões em discussão no setor elétrico, relativas aos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização, além dos temas que estão atualmente em debate que merecem maior atenção da equipe de transição”, informou a agência.

Os países que integram o Mercosul chegaram a um acordo para reduzir em 10% a alíquota da Tarifa Externa Comum (TEC), tributo que, salvo exceções, é uniforme, incide sobre mercadorias importadas de outras nações de fora do bloco sul-americano e varia conforme o produto.

A medida foi anunciada nesta quarta-feira (20), durante a reunião ordinária do Conselho do Mercado Comum, evento que precedeu a 60ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, que acontece esta manhã, em Assunção.

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Na quarta-feira (20), ao anunciar a decisão conjunta, o ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Júlio César Arriola, disse que a medida ajudará a “melhorar a competitividade” dos países-membros do bloco e no “acesso, em melhores condições, de nossos setores produtivos a insumos e bens de capital”.

Em nota divulgada hoje, os ministérios da Economia e das Relações Exteriores do Brasil detalham que a redução de 10% das alíquotas se aplica a “maior parte do universo tarifário, resguardadas as exceções já existentes no bloco”. Pelas normas do Mercosul, cada país-membro pode eleger até um limite pré-acordado de produtos sobre os quais as regras tarifárias conjuntas não se aplicam.

“O entendimento alcançado considera as diferentes necessidades dos países-membros, demonstrando a capacidade do Mercosul de avançar com vocação construtiva em direção à atualização e à adaptação de sua estrutura tarifária às atuais condições do comércio regional e mundial, de forma equilibrada no que diz respeito às capacidades produtivas do bloco”, explica o Ministério da Economia. A medida vale para cerca de 80% do universo tarifário e aproxima os níveis tarifários praticados pelo Brasil e demais sócios do bloco da média praticada internacionalmente.

“Trata-se de passo importante para aumentar a competitividade dos países do bloco e para o fortalecimento dos processos produtivos regionais, de maneira a promover uma inserção benéfica da produção do Mercosul nas cadeias globais de valor”, disse a pasta.

Ainda durante a 60ª Reunião Ordinária, o Conselho do Mercado Comum anunciou a conclusão do processo de negociações para assinatura de um acordo de livre comércio entre o Mercosul e Singapura.

Além da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, o bloco sul-americano é formado pela Venezuela, ainda que o país esteja suspenso desde 2007. Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname são considerados estados associados do Mercosul.

A candidata do Solidariedade ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes, declarou o bilhete único como uma das suas promessas de campanha para o campo da mobilidade no estado. Crítica ao PSB, partido no qual estão seus maiores adversários locais, relembrou a promessa do governador Paulo Câmara, em sua primeira pré-campanha, da criação de uma tarifa única para o transporte rodoviário, no valor de R$ 2,15; o que posteriormente foi justificado como um “valor ilustrativo”. 

Arraes, no entanto, disse que ainda não pode prometer um valor fechado para a tarifa, que a questão segue sendo estudada por sua equipe, e que prefere evitar o mesmo erro dos socialistas, para não prometer algo que “não poderá cumprir”. 

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“A gente tá fazendo os estudos orçamentários. Eu não vou fazer como Paulo Câmara e dizer algo que, mais adiante, não poderemos cumprir”, declarou a postulante durante sabatina ao jornal Folha de São Paulo/UOL. Marília também falou sobre uma reavaliação do quadro que hoje compõe o Consórcio Grande Recife. “Não tem como a gente falar em revisão da gestão metropolitana de transportes sem rever a composição do GR. Tem que haver uma licitação decente para que haja mais concessionárias que prestem um melhor serviço. Tudo isso vai impactar no valor tarifa. A partir do momento que se revê e aumenta a concorrência, você revê também o valor da tarifa”, continuou. 

A candidata disse, ainda, que deve propor o bilhete único com planos diário, semanal, mensal, trimestral e anual. “Estamos estudando, mas é viável e factível, quando você coloca o transporte público a serviço do usuário”, concluiu no tema. Marília Arraes também falou sobre concluir o projeto do transporte rápido (BRT), mas se mostrou interessada em explorar outros meios de transporte, pois considera o BRT insuficiente para a demanda em Pernambuco, especialmente no Grande Recife. 

“O BRT, é importante frisar, nunca foi concluído. Assim como a navegabilidade do [rio] Capibaribe, que teve mais de R$ 100 milhões jogados rio adentro porque não foi concluído e o assoreamento já se foi, inclusive, por projeto do candidato a governador apoiado pelo PSB [Danilo Cabral], quando foi secretário das Cidades. O BRT deve ser concluído, inclusive estudando o transporte de outras formas, como o metrô aéreo e terrestre. O BRT está sucateado, não atende à população. A quantidade de ônibus não é a necessária, desde a pandemia houve redução e não voltou a se colocar a quantidade precisa de ônibus nas ruas”, declarou. 

Saúde 

Arraes voltou a comentar a crise na saúde pernambucana, mencionando os episódios recentes de problemas com a infraestrutura do Hospital da Restauração, um dos maiores do estado, localizado na região central do Recife. De acordo com a candidata, a manutenção e reforma do HR será uma prioridade do seu Governo, desde o primeiro dia de mandato. 

“A manutenção da Restauração a gente vê que não é feita há muito tempo. Além de ter caído teto de UTI, essa semana alagou a enfermaria, a gente viu água caindo do lustre. Sem dúvida pretendo resolver no começo do governo. É algo do qual a vida das pessoas irá depender. No primeiro dia de governo a gente vai tomar uma providência com a questão da saúde, não somente no HR, mas evitar tragédias anunciadas nos hospitais. Com foco em investimento em saúde da mulher, regulação de leitos e centrais de partos”, finalizou. 

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‘Tubulação rompe e causa transtornos em enfermarias do HR’ 

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Apoio às principais pautas 

Legalização do aborto - CONTRA 

Legalização da maconha - CONTRA 

Concessão de parques públicos à iniciativa privada - DEPENDE 

Privatização da Petrobras - CONTRA 

Federalização do arquipélago de Fernando de Noronha - CONTRA 

Privatização do metrô do Recife- CONTRA 

Criação do bilhete único - A FAVOR 

Privatização da Arena Pernambuco - DEPENDE 

Suspensão das festas juninas em Pernambuco - DEPENDE 

Câmeras em uniformes policiais - A FAVOR 

Porte/posse de armas por civis - CONTRA 

Cotas raciais - A FAVOR 

Pedágios em rodovias - DEPENDE 

Principal bandeira da campanha 

Segundo Arraes, “erradicar a miséria em Pernambuco durante os quatro anos do nosso governo. Que nenhum pernambucano ou pernambucana esteja em situação de miséria, que todos possam comer três vezes ao dia, ter sua moradia digna e trabalho”. 

 

A concessionária Rota dos Coqueiros anunciou o reajuste de 14,9% no pedágio de acesso ao Paiva, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O aumento passa a valer no dia 14 de junho.

A tarifa para carros vai passar de R$ 6,90 nos dias úteis e R$ 10,30 em fins de semana e feriados para R$ 7,90 em dias úteis e R$ 11,80 nos fins de semana e feriados.

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A empresa explicou que o aumento é a soma do IPCA de 12,13% dos últimos 12 meses com 1,96% reequilíbrio financeiro previsto no contrato da Parceria Público-Privada (PPP). O acordo compartilha a perda de receita caso o tráfego seja inferior a 70% do previsto.

As tarifas são revertidas para a conversação e manutenção do sistema viário do Paiva, composto pela PE-024 e a ponte Wilson Campos Jr, e disponibilidade 24h do Serviço de Auxílio ao Usuário (SAU).

Na mobilização para impedir a estadualização do metrô do Recife, nessa quinta-feira (19), o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro) realizou uma nova assembleia e decidiu permanecer em estado de greve. A medida ainda não representa a paralisação do serviço.

A reunião na Estação Central contou com mais de 700 profissionais, calculou o sindicato. Após uma semana de negociações, os metroviários mantiveram a posição contra a abertura do serviço para a gestão privada. A pauta de reivindicações também cobra a tarifa social de R$ 2,00. 

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Na quarta (18), representantes da categoria se encontraram com a vice-governadora Luciana Santos, com Secretário estadual de Planejamento, Alexandre Rêbelo, e com o presidente do PSB de Pernambuco, Sileno Guedes. O grupo também conversou com o senador Humberto Costa para angariar apoio no Congresso contra a medida.

O sindicato volta se reunir com o parlamentar na próxima terça (24) e deve participar de uma audiência pública convocada pelo deputado federal Carlos Veras, em Brasília.

A retirada das bandeiras de acréscimo na conta de luz tinha animado o consumidor pernambucano, mas o reajuste tarifário de 18,98%, autorizado nessa terça-feira (26) pela Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel), voltou a preocupar. A opção para economizar é reduzir o consumo, e a Neoenergia listou práticas que podem ser adotadas para controlar a conta.

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Eficiência dos eletrodomésticos

Aparelhos mais antigos costumam ser menos eficientes e têm a classificação de consumo mais alta no Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE/Inmetro). Para reduzir as contas, pesquise por modelos e potências mais eficientes e, quando for usar, estude o manual.

Desligar o computador

Algumas pessoas deixam o computador ligado 24h, mesmo quando não estão usando. É importante que o monitor seja desligado quando o usuário estiver ausente e, se as pausas entre forem longas, o ideal é desligar o aparelho. Modelos laptop costumam ser mais econômicos.

Carregador de celular

Não deixe o carregador de celular na tomada sem o aparelho ou quando ele estiver completamente carregado. As ações também podem evitar acidentes domésticos.

Função stand-by dos aparelhos

Não deixe os aparelhos ligados na tomada em modo de espera, também chamado de stand-by, que permite ligar o aparelho diretamente.  

Uso da geladeira

Evite utilizar a parte de trás da geladeira ou do freezer para secar roupas. Guardar itens quentes faz com que o equipamento consuma mais energia para manter a temperatura. Verifique sempre o estado da borracha de vedação e não deixe a porta aberta por muito tempo. 

Ferro de passar

Acumule a maior quantidade de roupas possível e passe o ferro de uma vez, na temperatura indicada para cada tipo de tecido. Comece pelas roupas mais pesadas e, ao final, desligue o ferro para passar as roupas com o calor do equipamento.

Ar condicionado

A dica é regular o termostato para uma temperatura confortável, entre 23 e 25 graus.

Função timer

Para não dormir com a televisão ligada e ter consumo desnecessário, acione a função timer ou sleep e programe o parelho para desligar sozinho.

Escolha lâmpadas de LED

Geralmente as lâmpadas de LED são mais caras, porém o investimento compensa com a economia a longo prazo. Elas duram mais e consomem até 80% menos que as lâmpadas fluorescentes.

Luz natural

Aproveite a luz natural durante o dia para evitar acender as luzes em cômodos com janelas amplas e paredes claras.

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) se reúne nesta terça-feira (26) para debater sobre o aumento da conta de luz em Pernambuco. A expectativa é que o reajuste para 2022 da Neoenergia atinja a casa dos 20%, o maior dos últimos oito anos no estado.

A 14ª reunião ordinária da diretoria iniciou por volta das 9h e avalia o impacto na compra de energia com a escassez das fontes hídricas ao longo de 2021. No último sábado (23), quatro estados do Nordeste sofreram reajuste e atingiu 12 milhões de consumidores.

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A maior alta na conta de luz foi no Ceará (23,99%), seguida pela Bahia (20,73%), Rio Grande do Norte (19,87%) e Sergipe (16,46%). O reajuste em Pernambuco passa a valer a partir da sexta (29), mesmo mês em que o governo federal suspendeu as bandeiras tarifárias.

A reunião que vai discutir sobre o aumento das passagens de ônibus na Região Metropolitana do Recife (RMR) começou às 9h desta sexta-feira (11). O encontro entre empresários, representantes da sociedade civil e do Governo ocorre em formato virtual.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) quer aumentar a tarifa em 22,67%. O Governo de Pernambuco propôs o reajuste de 9,69%, enquanto a Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco (FLTP) defende a redução e unificação do valor em R$ 3,40.

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A superlotação dos coletivos e as más condições do sistema de transporte rodoviário são os pontos de maior crítica dos usuários contra o novo aumento. Veículos sem ar-condicionado, frota limitada e falta de controle aos protocolos sanitários da pandemia também explicam a controvérsia da possível recomposição tarifária.

Caso o Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) entre em consenso pela proposta do Governo, o anel A passaria para R$ 4,1080 e o anel B para R$ 5,6159.

A FLTP discorda de qualquer porcentagem de aumento e aponta que os reajustes dos últimos anos foram superiores ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Além da redução das passagens para R$ 3,40, o grupo pede pela extinção do Anel B.

A Frente de Luta pelo Transporte Público de Pernambuco (FLTP) propôs extinguir o Anel B e reduzir as demais tarifas de ônibus para R$ 3,40 na Região Metropolitana do Recife (RMR). Uma reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM) vai discutir as propostas de reajuste da tarifa de ônibus da região na próxima sexta-feira (11).

O Governo de Pernambuco propõe um reajuste de 9,69% na passagem, já o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) quer um aumento de 22,67%. Tradicionalmente é a proposta do governo que recebe a aprovação na reunião do CSTM. Caso seja mesmo aprovada, a recomposição reajustará o anel A para R$ 4,1080 e o anel B para R$ 5,6159.

--> PE: empresas de ônibus querem aumento de 22% nas passagens

A FLTP discorda das propostas e aponta que os reajustes dos últimos anos foram acima do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). A Frente destacou que a crise econômica foi agravada pela pandemia e reforçou que a medida vai “penalizar ainda mais os trabalhadores, desempregados, estudantes e os usuários que mais precisam”.

O grupo reivindica uma nova licitação com maior custeio do Estado e a redução do valor da tarifa atrelado aos gastos das empresas de transportes. "Assim como saúde e educação, o transporte não é uma simples mercadoria, é um direito social", criticou o movimento.

"Os terminais integrados, ainda inacabados, permanecem sucateados, as empresas de ônibus permanecem roubando viagens, o SIMOP (Sistema de Monitoramento e o aplicativo para o usuário) nunca foi implantado e a população continua sofrendo diariamente estas mazelas, além da insegurança e riscos de contaminação por covid-19 em razão das superlotações", declarou a FLTP.

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  Para evitar um novo aumento das passagens de ônibus proposto pela Urbana-PE, o Sindicato dos Rodoviários promove uma reunião com a sociedade civil nesta quinta-feira (27). A categoria criticou o governador Paulo Câmara (PSB) e a precariedade do serviço oferecido aos passageiros. 

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) já apresentou a proposta de reajuste de 22,67% no valor das tarifas. 

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Contra o plano da entidade patronal, os rodoviários ressaltaram as "péssimas" condições de trabalho impostas aos profissionais e sugerem uma relação entre o governador e as empresas.

"O Governo Paulo Câmara dá tudo para os empresários de transporte e para os rodoviários apenas demissão e péssimas condições de trabalho. Para a população, resta a qualidade precária do serviço e os altos preços das passagens", apontou em comunicado. 

A reunião aberta foi marcada para às 14h, na sede do sindicato, na Rua Araripina, 111, bairro de Santo Amaro, área Central do Recife.

Criticado pelo desamparo aos entregadores, o iFood avalia aumentar a tarifa repassada aos profissionais e prometeu mais transparência em casos de suspensão. O posicionamento é uma resposta 1º Fórum de Entregadores do Brasil, que ocorreu por três dias em São Paulo.

A empresa emitiu comunicado nessa quarta-feira (15) em que se comprometeu a informar aos entregadores sobre os motivos das suspensões temporárias e alertas da plataforma.

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Também são previstas campanhas de conscientização para indicar as situações cabíveis de bloqueio das contas e a possibilidade de contestar a desativações no último semestre.

Dessa forma, contas que foram canceladas no período podem ser reavaliadas, mas casos de fraude financeira e de cadastro, e uso do perfil por terceiros ficam de fora.

Aumento salarial

O iFood também assegurou que estuda viabilizar um programa para reajustar anualmente a porcentagem que os profissionais recebem pelo serviço, bem como aumentar a taxa mínima. A expectativa é que a plataforma defina a proposta até março de 2022.

Os autônomos também esperam pela automatização da taxa de espera no restaurante e uma campanha de valorização do trabalho.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (21) um projeto que proíbe a cobrança da tarifa mínima pela prestação de fornecimento de água e esgoto, energia elétrica e telecomunicações em unidades consumidoras residenciais de baixa renda. Para ter direito ao benefício, os moradores devem fazer parte do Cadastro Único, destinado a programas sociais do governo federal.

A autora da proposta, senadora Rose de Freitas (MDB-ES), havia sugerido inicialmente que a tarifa mínima fosse extinta para todos os cidadãos. Para a parlamentar, tal cobrança pode ser considerada sobretarifação, uma vez que os usuários têm um consumo inferior ao estipulado para a quantidade mínima.

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“Além disso, a tarifa mínima teria efeitos dolosos do ponto de vista ambiental, havendo um estímulo negativo decorrente do fato de não se premiar uma economia no consumo”, justificou Rose de Freitas.

Relator da matéria, o senador Angelo Coronel (PSD-BA) afirmou que a proposição “é inegável e atual”. “Se utilizarmos como exemplo o fornecimento de água, na maioria dos municípios, uma parcela significativa dos usuários, principalmente de baixa renda, tem um consumo efetivo inferior ao estipulado na franquia mínima”, avaliou o senador.

O relator ressaltou, porém, que, apesar de injusta, a cobrança da tarifa mínima é essencial sob o ponto de vista econômico, uma vez que as concessionárias têm custos fixos de distribuição, expansão e manutenção. Por isso, a taxa deve continuar a ser cobrada para assegurar a prestação desses serviços, argumentou.

Para Angelo, o substitutivo apresentado pelo parlamentar proíbe a cobrança da taxa mínima apenas das famílias de baixa renda. Tal medida deve ser compreendida como política pública.

“Sugerimos três emendas que alteram o escopo da vedação proposta, mantendo a modicidade tarifária e concentrando seus benefícios nos consumidores atualmente mais prejudicados pelas cobranças mínimas: as famílias de baixa renda presentes no Cadastro Único, que devem ser o foco de políticas públicas", analisou o relator.

A matéria segue agora para a Comissão de Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC), onde terá decisão terminativa.

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) informou que solicitou à Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe) a suspensão do reajuste de 11,90% da tarifa social, que permanecerá no valor de R$ 9,44. Todas as demais categorias de clientes terão um aumento de 11,90% na conta de água e esgoto a partir de 19 de agosto de 2021. O reajuste tarifário anual foi autorizado pela Arpe e publicado na edição da terça-feira (20) do Diário Oficial.

Segundo a Compesa, o Governo do Estado recomendou que não houvesse reajuste da tarifa social em virtude da pandemia do novo coronavírus. Cerca de 600 mil pernambucanos se enquadram nessa categoria.

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A companhia ressalta que os clientes da tarifa social foram contemplados com isenção do pagamento da conta entre março e setembro de 2020 e de março a maio deste ano. Ao autorizar o aumento da conta, a Arpe destacou que o reajuste busca compensar os efeitos da inflação do período de 1º de julho de 2020 a 30 de junho de 2021. 

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