Tópicos | Teddy Tamgho

O campeão mundial do salto triplo em 2014 está fora dos Jogos Olímpicos. Neste sábado, Teddy Tamgho sofreu uma fratura no fêmur e não terá condições se recuperar a tempo do evento no Rio, confirmou a Federação Francesa de Atletismo.

Tamgho se lesionou gravemente durante um salto na disputa do Campeonato Francês, em Angers, que também é classificatório para a Olimpíada. Esse tipo de contusão costuma necessitar de um período de seis meses de recuperação.

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A lesão não foi a primeira grave sofrida por Tamgho nos últimos anos e ocorreu nove meses depois de o francês romper o tendão de Aquiles. Em 2011, o triplista rompeu o tornozelo. Um mês depois, o problema foi na tíbia.

Ainda assim, Tamgho possui um retrospecto de várias conquistas, as principais delas as medalhas de ouro no Mundial de 2013 e no Mundial Indoor de 2011. O francês, aliás, é o recordista mundial indoor do salto triplo com a marca de 17,92 metros.

Tamgho tentou evitar lamentar a grave lesão que o impedirá de competir na Olimpíada do Rio. "Independente do que ocorre, tenho que manter a cabeça erguida. Não é o fim do mundo", escreveu o atleta francês em seu perfil na rede social Twitter.

A Federação Francesa de Atletismo (FFA) anunciou que o atual campeão mundial de salto triplo, Teddy Tamgho, foi suspenso por um ano por faltar a três exames antidoping. De acordo com comunicado da entidade, a punição começou a valer no último dia 18 de março, por isso o atleta ficará afastado do esporte até março do ano que vem.

A FFA explicou que a "boa fé" de Tamgho foi levada em consideração e por isso a punição não foi ainda maior. Vale lembrar que a suspensão acontece em um momento em que o francês está se recuperando de uma fratura na tíbia, que o afasta das pistas desde novembro do ano passado.

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Tamgho faltou a exames antidoping em dezembro de 2012, janeiro e março de 2014. Apesar das repetidas ausências, o comunicado explicou que o atleta não "forneceu conscientemente informações falsas de seu paradeiro". A entidade garantiu que tratou-se apenas de "negligência".

Por conta da contusão, Tamgho provavelmente já não competiria até o fim do ano. Seu objetivo é voltar a ter as melhores condições físicas para o Mundial de Pequim, em agosto de 2015. O francês é dono da terceira melhor marca de todos os tempos no salto triplo: 18,04m, obtida no Mundial de Moscou, no ano passado, quando se sagrou campeão.

O último dia do Mundial de Atletismo em Moscou foi dominado pelos competidores do Quênia nas provas de média e longa distância. Com Eunice Jepkoech Sum, nos 800 metros, e Asbel Kiprop, nos 1.500 metros, o país africano conquistou mais duas medalhas de ouro e confirmou o seu excelente histórico nesse tipo de prova.

Campeão olímpico dos 1.500 metros em 2008, Kiprop defendeu o seu título mundial em Moscou ao registrar o tempo de 3min36s28. Ele foi seguido pelo norte-americano Matthew Centrowitz, que ficou na segunda colocação, com 3min36s78, e pelo sul-africano Johan Cronje, que garantiu o terceiro lugar, com 3min36s83.

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Já Eunice Sum marcou 1min57s38 e superou Mariya Savinova na parte final dos 800 metros para conquistar a medalha de ouro. Atual campeã olímpica e ouro no Mundial de 2011, a russa terminou na segunda colocação, com 1min57s80. A norte-americana Brenda Martinez completou o pódio, em terceiro lugar, com o tempo de 1min57s91.

Em uma disputa acirrada com o cubano Pedro Pichardo, o francês Teddy Tamgho foi campeão mundial no salto triplo. Os dois competidores estavam empatados até o último salto, com 17,68 metros, quando Tamgho garantiu o seu triunfo ao alcançar 18,04 metros, deixando Pichardo em segundo lugar. O norte-americano Will Claye garantiu a terceira colocação com 17,52 metros.

Também neste domingo, a alemã Christina Obergföll faturou a medalha de ouro no lançamento de dardo com 69,05 metros. A australiana Kimberley Mickle ficou com a medalha de prata ao atingir 66,25 metros. A russa Maria Abakumova, que era a atual campeã mundial, ficou em terceiro lugar, com 65,09 metros.

QUADRO DE MEDALHAS - A Rússia aproveitou bem a condição de país-sede do Mundial de Atletismo e garantiu o primeiro lugar no quadro de medalhas, com sete ouros, quatro pratas e seis bronzes. Os Estados Unidos ficaram em segundo lugar, com seis ouros, 13 pratas e seis bronzes, seguidos por Jamaica (seis ouros, duas pratas e um bronze), e Quênia (cinco ouros, quatro pratas e três bronzes). O Brasil não conquistou nenhuma medalha em Moscou.

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