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Na véspera da abertura da CPI da Pandemia, os senadores membros dessa comissão já reúnem várias sugestões de audiências, convocações e diligências. Os pedidos ainda precisam ser oficializados no plano de trabalho, a ser apresentado pelo relator (que ainda será nomeado), ou em requerimentos. Entre os nomes que podem ser ouvidos estão ministros e ex-ministros do governo federal, representantes de estados e municípios e autoridades da comunidade científica.

Os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Eduardo Girão (Podemos-CE), que são os autores dos requerimentos que deram origem à CPI (RQS 1.371/2021 e RQS 1.372/2021), manifestaram a intenção de trazerem os quatro ocupantes do ministério da Saúde durante a pandemia: Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich, Eduardo Pazuello e Marcelo Queiroga.

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Os dois senadores também propõem que a CPI ouça o ex-secretário de Comunicação Social da Presidência, Fabio Wajngarten, mas por motivos distintos. Randolfe quer que o ex-secretário esclareça declarações recentes à imprensa, segundo as quais o ministério da Saúde, na gestão de Pazuello, teria interferido para impedir a aquisição de vacinas pelo governo federal em 2020. Já Girão quer que Wajngarten fale sobre as campanhas de publicidade do governo contra a pandemia e a aplicação de recursos federais em ações de comunicação pública.

Girão e o senador Humberto Costa (PT-PE) também querem ouvir representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre medidas sanitárias de prevenção e combate ao vírus. Em ambos os casos, o que motiva a convocação é o chamado "tratamento precoce", o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19 em pacientes com os primeiros sintomas. Humberto e Girão querem discutir a "autoridade" e o "poder de escolha" dos médicos para receitarem esses remédios.

Planos de trabalho

Duas sugestões de planos de trabalho já circulam entre os membros da comissão, apresentadas pelos senadores Eduardo Girão e Alessandro Vieira (Cidadania-SE). O plano de trabalho oficial da CPI será apresentado pelo seu relator e deverá ser aprovado pelos membros da comissão. O relator será nomeado pelo presidente, que será eleito pela comissão. A eleição acontece nesta terça-feira (27). Girão é candidato à presidência, e Alessandro Vieira é membro suplente da comissão.

Ambos os documentos dividem o trabalho em áreas temáticas, que poderão ser tratadas como "sub-relatorias". As duas propostas incluem:

O emprego de verbas federais repassadas para estados e municípios;

As medidas sanitárias contra o vírus, incluindo prevenção (como isolamento social) e vacinação;

Insumos para o tratamento de pacientes, como remédios e oxigênio;

A situação do Amazonas, primeiro estado a reportar desabastecimento nos hospitais, no início do ano.

O plano de trabalho de Girão inclui ainda uma quinta sub-relatoria, que trataria de contratos e licitações firmados pelo poder público durante a pandemia.

Os senadores querem a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. As investigações, no que diz respeito aos gastos públicos, seriam auxiliadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pela Polícia Federal (PF), pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pelos Tribunais de Contas estaduais (TCEs).

*Da Agência Senado

 

O ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, disse na noite deste domingo (24) em entrevista à Globonews não ser a favor nem de um isolamento vertical nem horizontal, mas sim um isolamento seletivo, que trata a pandemia de forma mais individualizada.

Para este isolamento mais seletivo, é preciso testar muito mais pessoas, de forma a ter um mapa do que acontece, disse o ex-ministro. "A partir daí você isola as pessoas e seus contatos", disse ele, ressaltando que é preciso tratar a coisa de forma mais "individualizada".

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Na entrevista Teich disse que como os hospitais, médicos e clínicas se dedicaram muito ao combate da coronavírus, outros tratamentos acabaram ficando represados. Por isso, há o risco de, após passar a pandemia, o setor de saúde ter dificuldade de lidar com isso. Teich mencionou, por exemplo, que houve redução de 70% nas cirurgias oncológicas.

Sobre o isolamento, Teich ressaltou ainda que a decisão sobre o que fazer é das cidades. "O maior problema de administrar isso é saber quando isso acaba, isso traz uma ansiedade sem tamanho para as pessoas."

Perguntado se tem algum arrependimento de ter ido para o governo de Jair Bolsonaro, Teich respondeu que "jamais".

Alçado a chefe interino do Ministério da Saúde, o secretário executivo da pasta, general Eduardo Pazuello, deverá liberar o uso da cloroquina até mesmo em pacientes com sintomas leves da covid-19. A medida é uma determinação do presidente Jair Bolsonaro, que o oncologista Nelson Teich se recusou a cumprir e, diante da pressão, pediu demissão. Atualmente, a pasta orienta profissionais do sistema público de saúde a prescrever a substância apenas em casos moderados ou graves.

A expectativa de técnicos do ministério é a de que os critérios sejam apresentados já na próxima semana, antes mesmo de Bolsonaro escolher o substituto de Teich. Segundo relatos de auxiliares do agora ex-ministro, o próprio Pazuello pressionava pela assinatura de um decreto ampliando o uso do medicamento, que não tem a eficácia contra a doença comprovada cientificamente.

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Diante do impasse, Teich chegou a propor a Bolsonaro um mega estudo, de autoria da própria pasta, para definir novas diretrizes sobre a recomendação da substância no combate ao coronavírus. As análises serão realizadas, mas o presidente cobrou urgência. Em videoconferência com empresários na quinta-feira, chegou a dizer que "exigia" a mudança do protocolo do ministério sobre a droga.

"Estou exigindo a questão da cloroquina agora também. Se o Conselho Federal de Medicina decidiu que pode usar cloroquina desde os primeiros sintomas, por que o governo federal, via ministro da Saúde, vai dizer que é só em caso grave? Eu sou comandante, presidente da República, para decidir, para chegar para qualquer ministro e falar o que está acontecendo. E a regra é essa, o norte é esse", disse Bolsonaro na ocasião.

Teich, que é médico oncologista, vinha resistindo a mudar com o argumento de que a cloroquina ainda é uma "incerteza". Em mensagem no Twitter na terça-feira, alertou para os efeitos colaterais. "Um alerta importante: a cloroquina é um medicamento com efeitos colaterais. Então, qualquer prescrição deve ser feita com base em avaliação médica. O paciente deve entender os riscos e assinar o 'Termo de Consentimento' antes de iniciar o uso da cloroquina", escreveu Teich no Twitter.

O protocolo a ser avalizado por Pazuello deverá ser baseado na resolução do CFM. Em abril, a entidade liberou a aplicação da substância em pacientes com sintomas leves, mas ressaltou que a decisão foi tomada "sem seguir a ciência", apenas para encerrar a polarização em torno do medicamento.

Com a decisão, médicos estão autorizados a prescrever o medicamento. No entanto, não há um protocolo de distribuição do remédio para que pacientes possam ter acesso à droga no sistema público. As diretrizes também poderão especificar dosagens a serem administradas.

Em nota divulgada na noite de ontem, após a saída de Teich, o ministério disse que está "finalizando as novas orientações". "O objetivo é iniciar o tratamento antes do seu agravamento e necessidade de utilização de UTI", diz a pasta.

Hoje, o protocolo do Ministério da Saúde é mais cauteloso e segue o que dizem sociedades científicas. A droga pode causar efeitos colaterais graves, como parada cardíaca. Esse é um dos motivos para a resistência de comunidades de saúde em recomendar a cloroquina sem acompanhamento médico.

Ministro 'tutelado'

A nomeação de Pazuello como o número 2 do ministério foi visto como uma espécie de "tutela" da ala militar do governo na Saúde após o antecessor, Luiz Henrique Mandetta, adotar uma postura independente do Palácio do Planalto durante sua gestão.

Desde que assumiu o cargo, Teich não conseguiu montar sua própria equipe e viu a pasta ser loteada pelos fardados. Na última semana, ao menos dez nomes ligados às Forças Armadas assumiram postos estratégicos, como revelou o Estadão.

Técnicos do Ministério da Saúde apostam em debandada do órgão. O clima de trabalho, dizem, está "insustentável" e há pressão tanto de defensores do fim do distanciamento social como de quem pede maior rigidez do governo para conter o avanço da covid-19.

Procurado ontem, Pazuello não se manifestou até a publicação desta matéria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-ministro da Saúde Nelson Teich afirmou em pronunciamento nesta sexta, 15, que deixou um plano pronto para Estados e municípios para combater a covid-19, e que este deve ser seguido. "Ações foram iniciadas e um plano estratégico foi iniciado e deve seguir", afirmou. "Auxiliamos no entendimento do momento e da tomada de decisão", disse, em seu pronunciamento, ao qual chegou usando máscara de proteção.

Teich disse que, durante o período em que esteve no Ministério da Saúde, o foco foi total no combate ao novo coronavírus, mas que há um outro "sistema com doenças que têm de ser cuidadas". Ele declarou também que, neste período, auxiliou Estados e municípios a passar pelas dificuldades e habilitou aproximadamente 4 mil leitos num momento de crise mundial. "Tanto nos insumos quanto nos equipamentos de proteção individual, é uma luta intensa para auxiliar Estados e municípios a passar por isso", acentuou.

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Teich acrescentou ainda que foi construído um programa de testagem de coronavírus que está pronto para ser implementado e que é fundamental a definição de estratégias e ações.

O agora ex-ministro da Saúde apontou que a missão da Saúde é tripartite e envolve o ministério, as secretarias estaduais e as municipais. "O ministério da Saúde vê isso como algo absolutamente verdadeiro e essencial para conduzir a Saúde neste momento em que o País inteiro luta pela saúde", afirmou.

De acordo com Teich, as visitas às cidades mais atingidas pela pandemia no Brasil foi "fundamental para entender melhor o que acontece na ponta e para o desenho de ações que foram implementadas em seguida".

Teich também usou o discurso para agradecer à equipe que o acompanhou neste curto período. "Agradeço aos profissionais de Saúde pela dedicação, correndo risco; é uma coisa espetacular e uma honra ter feito parte disso."

O ex-ministro da Saúde Nelson Teich, que pediu demissão nesta sexta-feira (15), afirmou há pouco que deu o melhor de si durante a gestão e que "não é simples estar no ministério neste período". "A vida é feita de escolhas e hoje eu escolhi sair", afirmou.

Teich, no entanto, não explicou os motivos pelos quais decidiu pedir demissão. Ele disse que havia aceitado ser ministro da Saúde porque "queria ajudar o Brasil e as pessoas". "Não aceitei o convite pelo cargo."

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"Não é uma coisa simples estar à frente de um ministério como este num período tão difícil", disse, em referência à pandemia de covid-19. Ele fez apenas uma declaração e não respondeu a perguntas de jornalistas. O pronunciamento durou seis minutos.

Teich agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro por "fazer parte" do Ministério da Saúde. "Seria muito ruim na minha carreira não ter tido a oportunidade de atuar no ministério, pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Sempre estudei em escola pública, minha faculdade foi pública, fui criado pelo sistema público", declarou.

Um dos líderes do Centrão, o deputado Paulo Pereira da Silva (SP) divulgou uma nota nesta sexta-feira, 15, criticando os "impulsos" do presidente Jair Bolsonaro na condução da crise do novo coronavírus, que levaram ao pedido de demissão do ministro da Saúde, Nelson Teich. No Congresso, representantes do grupo já afirmam, nos bastidores, que será muito difícil apoiar Bolsonaro em meio à queda de popularidade. Em outra frente, no entanto, partidos como o PL também intensificaram as negociações para ocupar pastas no Ministério da Saúde.

"Saiu quem não tinha entrado. Nesta sexta, 15, o ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu exoneração do cargo, mas, não sei se alguém percebeu, já não fazia diferença", disse Paulinho da Força, como é conhecido o deputado, que preside o Solidariedade. Após afirmar que Teich era constantemente desautorizado por Bolsonaro, Paulinho partiu para o ataque ao chefe do Executivo. "Duvido que alguém consiga fazer o presidente aprender com a ciência e perceber que reduzir o isolamento social é colocar mais brasileiros na fila de espera por uma vaga na UTI. O Brasil precisa de liderança, mas vai ser difícil encontrar um ministro que seja capaz de lidar, ao mesmo tempo, com a crise sanitária e com os impulsos de Jair Bolsonaro."

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A avaliação é compartilhada por outros partidos que integram o Centrão. "Diante das imposições do presidente, só topará ser ministro da Saúde quem não tiver compromisso com a ciência e nem com a medicina. O pedido de demissão do ministro demonstrou que ele tem", afirmou o deputado Marcelo Ramos (PL-AM).

Uma hora depois da demissão de Teich, a empresa AP Exata captou que a rejeição a Bolsonaro nas redes sociais chegou a 65% - um aumento de 11 pontos em relação ao período anterior a esse cenário. O presidente vem perdendo apoio nas mídias digitais desde o início do ano, mas enfrentou os piores momentos recentemente, com as saídas de Sérgio Moro, ex-titular da Justiça, e de Luiz Henrique Mandetta, que comandava o Ministério da Saúde antes de Teich.

Como informou o Estadão na quarta-feira, o PL de Valdemar Costa Neto deverá ocupar a Secretaria de Atenção Especializada à Saúde do Ministério que estava nas mãos de Teich. A mudança de posto na Secretaria, em meio ao pico da covid-19, ocorre após a demissão de Francisco de Assis Figueiredo, que havia sido indicado para o cargo pelo Progressistas, partido do deputado Arthur Lira (AL).

O PL de Valdemar Costa Neto chegou a negociar nomes para a Secretaria de Vigilância em Saúde, pasta estratégica para formular ações sobre o avanço da covid-19 no Brasil, como orientações de isolamento social. A Secretaria de Atenção Especializada, no entanto, é mais atrativa - porque autoriza o custeio (habilitação) de leitos de UTI em todo o País, além de certificar entidades que fazem serviços complementares ao SUS - e virou o novo alvo do partido.

Menos de um mês após assumir a pasta, o ministro da Saúde, Nelson Teich, vai deixar o cargo. Em nota, o ministério informou que Teich pediu exoneração na manhã desta sexta-feira (15). O secretário executivo, general Eduardo Pazuello, assume interinamente.

 Uma coletiva de imprensa será realizada nesta tarde para maiores esclarecimentos sobre a saída do ministro. Teich assumiu o posto em 17 de abril. Ele substituiu Luiz Henrique Mandetta, que apresentava discordâncias com o presidente Jair Bolsonaro.

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 Assim como Mandetta, Teich também havia apresentado desentendimentos com o presidente em temas como uso da cloroquina, saída do isolamento e ampliação dos serviços considerados essenciais.

O presidente Jair Bolsonaro negou nesta quinta-feira, 14, que o ministro da Saúde, Nelson Teich, corra o risco de ter o mesmo destino que seu antecessor, mas afirmou que exige que a cloroquina seja administrada para pacientes da covid-19 desde os primeiros sintomas. A declaração foi feita durante uma videoconferência com empresários promovida pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

O argumento de Bolsonaro é que o Conselho Federal de Medicina (CFM) já permite que médicos prescrevam o remédio para pacientes leves. O protocolo do ministério, porém, segue recomendações de sociedades médicas e é mais cauteloso: autoriza o uso no SUS apenas para pacientes internados. Teich vem sendo cobrado nas redes sociais por apoiadores de Bolsonaro para recomendar o uso amplo da cloroquina.

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"Estou exigindo a questão da cloroquina agora também. Se o Conselho Federal de Medicina decidiu que pode usar cloroquina desde os primeiros sintomas, por que o governo federal via ministro da Saúde vai dizer que é só em caso grave? Eu sou comandante, presidente da República, para decidir, para chegar para qualquer ministro e falar o que está acontecendo. E a regra é essa, o norte é esse", disse Bolsonaro.

Apesar da cobrança pública, o presidente negou que haja um processo de "fritura" de Teich, que completará um mês à frente do Ministério da Saúde no próximo dia 17. "Eu não estou extirpando nenhum ministro, nunca fiz isso, e nem interferindo em qualquer ministério, como nunca fiz. Agora votaram em mim para eu decidir. E essa decisão da cloroquina passa por mim", justificou.

Bolsonaro disse que o protocolo adotado pelo ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, não pode continuar sendo seguido por Teich. Mandetta foi demitido justamente por divergir do presidente sobre medidas de isolamento social e o uso da cloroquina.

"'Tá' tudo bem com o ministro da Saúde. 'Tá' tudo sem problema nenhum com ele. Acredito no trabalho dele. Mas essa questão, vamos resolver. Não pode um protocolo de 31 de março, quando estava o ministro da Saúde anterior dizendo que era só em caso grave... a gente não pode mudar protocolo agora? Pode mudar e vai mudar", disse que a alteração ocorrerá "em comum acordo com o ministro da Saúde, porque o Conselho Federal de Medicina diz que tem que ser feito dessa maneira".

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira, 12, que a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Ministério da Justiça podem agir caso governadores não queiram cumprir o decreto que liberou uma série de atividades essenciais durante a pandemia de covid-19. Em entrevista em frente ao Palácio da Alvorada, o chefe do Executivo também defendeu o ministro da Saúde, Nelson Teich, que passou a ser criticado por bolsonaristas.

"Se por ventura o governador falar que não vai cumprir, a AGU e o Ministério da Justiça vão tomar a devida medida. Já falei para vocês. Quando qualquer um de nós achar que um decreto está exagerado, tem dois caminhos: a Justiça e o Parlamento. No caso de decreto, chama-se projeto de decreto legislativo, para tornar sem efeito o decreto", afirmou ao retornar para o Palácio da Alvorada.

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Na segunda-feira, o presidente incluiu salões de beleza, barbearias e academias na lista de atividades essenciais durante a pandemia de covid-19. Alguns Estados, que tentam conter o avanço da doença com medidas restritivas, como o isolamento social, reagiram e afirmaram que não vão endossar a liberação.

O efeito do decreto de Bolsonaro não é automático. Conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), governadores e prefeitos podem definir as medidas que consideram necessárias, em seus respectivos âmbitos, para conter a doença.

O ministro da Saúde ficou sabendo do último decreto de Bolsonaro por meio da imprensa. O presidente minimizou a falta de interlocução com o auxiliar para baixar o decreto.

"Não é porque faltou um contato que vamos desclassificar esse novo decreto que trata de mais algumas profissões. Quantas vezes você chega em casa com um colega para almoçar e não avisa a sua esposa? Vai acabar o casamento por causa disso?", disse, nesta terça.

Em entrevista a jornalistas, o presidente também defendeu o seu ministro, que passou a ser criticado por aliados nas rede sociais. Bolsonaro convocou Teich para uma reunião nesta quarta.

"Está cedo ainda. Se coloca no lugar dele. É uma situação complicada. O ministério em si já é um problema, tendo visto os vícios que tínhamos aí. Ainda pega com a crise da pandemia. Não é fácil, não posso cobrar dele muita coisa", declarou.

O ministro da Saúde, Nelson Teich, disse que foi surpreendido nesta segunda-feira, 11, com a rejeição do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), órgãos que os representantes de Estados e municípios junto do Ministério da Saúde, sobre a adoção de uma matriz de isolamento social elaborada pela pasta.

Teich disse que, no fim de semana, tratou do assunto com representantes dos conselhos e que houve consenso de que as medidas seriam anunciadas para balizar e orientar cada gestor local a tomar suas medidas. "No sábado, quando a gente terminou a reunião, aparentemente havia um consenso. Fui surpreendido hoje, com algumas notas de jornal, mostrando que esse não era o cenário de hoje", comentou.

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O posicionamento dos conselhos foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo. Segundo Teich, "a argumentação que foi colocada hoje foi diferente da que foi colocada para mim na semana passada", disse, em relação aos gestores dos conselhos.

"Para mim foi uma surpresa enorme. No sábado, a discussão foi absolutamente técnica. O que me foi passado é que havia um consenso. Naquele momento, não tinha um posicionamento, um questionamento, alguma crítica, como a que a gente teve hoje do Conass em relação ao modelo", declarou.

O ministro da Saúde, Nelson Teich, publicou neste domingo (10), em sua conta no Twitter, uma homenagem ao Dia das Mães. No mesmo post, lamentou a dualidade do momento, quando o País vive a alegria da data comemorativa ao mesmo tempo em que registra "a terrível marca de mais de 10 mil mortes por Covid-19".

A publicação do ministro da Saúde foi realizada no período da tarde deste domingo, antes dos números mais recentes divulgados pela Pasta.

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Segundo o balanço do Ministério da Saúde divulgado neste domingo, o Brasil registrou 496 óbitos nas últimas 24 horas e acumula 11.123 vítimas fatais pela Covid-19.

No mesmo intervalo, o País somou 6.760 novos casos da doença, chegando à soma de 162.699 infectados durante a pandemia.

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Com um discurso bem mais cauteloso sobre o cenário de contaminação e mortes pela covid-19 no País, o ministro da Saúde, Nelson Teich, admitiu pela primeira vez que a adoção de medidas de fechamento total (lockdown) de cidades, com manutenção apenas de serviços essenciais, deve ser efetivada no País em determinados casos.

A declaração do ministro não só se contrapõe ao que defende e diz diariamente o presidente Jair Bolsonaro, que ainda ontem afirmou que a disseminação da doença estaria em queda e que as pessoas tinham de voltar ao trabalho, como também chancela os atos de governadores e prefeitos que já aderiram ao fechamento total em cidades como Belém (PA), São Luiz (MA) e Fortaleza (CE), entre outras.

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"Se você tiver situação onde há uma alta incidência da doença, uma infraestrutura baixa e vê a doença crescendo, você vai buscar um distanciamento cada vez maior. Isso é o extremo da gravidade da situação", disse.

Teich reafirmou que cada local deve adotar a estratégia que for necessária, e não medidas generalizadas. "O lockdown vai ser importante nos lugares onde estiver muito difícil, com alta incidência, alta ocupação de leitos, muitos pacientes chegando, infraestrutura que não conseguiu se adaptar. Aí você vai ter situação em que realmente vai ter que se proteger as pessoas."

O ministro chamou atenção para a necessidade de estabelecer regras que garantam que os serviços essenciais não parem, como saúde e alimentação. "Vai ter lugar em que o lockdown é necessário? Vai ter lugar em que eu vou poder pensar em flexibilização? Vai. O que eu preciso é que a gente pare de tratar disso de forma radical, até para que a gente tenha tranquilidade para implementar as medidas em cada lugar do País."

Teich disse também que o ministério já concluiu sua "diretriz" para auxiliar municípios em tomada de decisão. Trata-se, na prática, de um modelo matemático com cinco níveis de situação, para que os gestores avaliem itens como incidência da doença, infraestrutura disponível, disponibilidade de recursos, ocupação de leitos, entre outros fatores, para que adote medidas restritivas ou não de isolamento social.

Contato: andre.borges@estadao.com

O ministro da Saúde, Nelson Teich, chegou há pouco, na manhã desta sexta-feira, 1º, ao Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente Jair Bolsonaro. Antes, o chefe do Executivo recebeu um grupo de agricultores familiares do Distrito Federal e entorno, que visitaram o presidente junto da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF).

Bolsonaro e Teich se encontram após o ministro da Saúde ter mudado o tom sobre os planos de flexibilizar o isolamento social, defendidos pelo presidente. Ele afirmou que o momento é impróprio, dado o avanço crescente de mortes e contaminações em todo o País. Teich também admitiu que o Brasil pode vir a registrar cerca de mil mortos por dia.

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Nesta manhã, durante live da deputada Bia Kicis, Bolsonaro disse que gostaria que a população voltasse a trabalhar, mas emendou que quem decide a questão, no entanto, são os governadores e prefeitos. "Gostaria que todos voltassem a trabalhar, mas quem decide isso não sou eu, são governadores e prefeitos", disse.

O ministro da Saúde, Nelson Teich, defendeu as medidas de ampliação de isolamento social anunciadas pelos governos de São Paulo, Rio e Amazonas, como resposta ao aumento de casos de óbitos e contaminações do novo coronavírus. O ministro ainda admitiu que o Brasil pode vir a registrar cerca de 1 mil mortes por dia. Ontem foram registradas mais 435. E considerou que medidas de flexibilização já anunciadas correm o risco de ser canceladas.

As gestões paulista e fluminense são alvo de críticas diárias do presidente Jair Bolsonaro, que chegou a dizer que o aumento de mortes seria culpa do isolamento social adotado pelos Estados. Indagado sobre o aumento das restrições de circulação, o ministro disse que se trata de uma "medida coerente" e, dada a situação desses Estados, é o que precisa ser realmente feito. "Se você tem lugares com aumento de incidência e mortalidade, a primeira coisa é aumentar o distanciamento para diminuir o contágio", disse Teich. "É uma medida absolutamente natural diante do número de casos."

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A posição do ministro foi reiterada pelo assessor especial do Ministério da Saúde, Denizar Vianna. "Qual a avaliação do ministério? Se nós estamos diante de uma doença onde não há, ainda, um tratamento específico, onde não há prevenção, não há vacina, resta o quê? O isolamento social", comentou. "Então, a medida adotada é coerente por parte do gestor."

De acordo com o chefe do Centro de Contigência da Covid-19 em São Paulo, David Uip, aconteceu ontem uma reunião entre a Secretaria Estadual da Saúde e o Ministério da Saúde, com a presença de Teich. Segundo Uip, o ministro defendeu a manutenção do isolamento social e também falou sobre a dificuldade da compra de insumos, principalmente respiradores.

A mudança de postura de Teich, que hoje já não dá nenhuma data para qualquer flexibilização das medidas de isolamento social, deve-se, basicamente, ao aumento acelerado de mortes e contaminações. O País encerrou abril com um total de 5.901 óbitos e 85.380 pessoas contaminadas. Por isso, decisões de flexibilização correm o risco de terem de ser canceladas, dado o avanço da doença. "Em algum momento, isso vai ter que ser flexibilizado. Na hora que isso acontecer, vai ter de ter calma, porque pode ser que você tenha de recuar. Senão, isso vai virar uma guerra. Todo mundo tem de estar junto, porque aquilo que você faz hoje pode ter de ser revisto amanhã."

O ministro também disse que as "diretrizes" montadas pelo ministério para que Estados e municípios tracem planos de flexibilização serão divulgadas individualmente, conforme demandadas, e não como um plano geral, para não criar distorções, dada as peculiaridades de cada local. Segundo ele, se a liberação da diretriz soar como uma orientação ou recomendação de relaxamento, "seria muito ruim, porque não é o caso".

Momento impróprio

Teich, ao contrário do que vem defendendo o presidente Jair Bolsonaro, também considerou o momento "impróprio" para discutir o assunto, dado o avanço crescente de mortes e contaminações. "Temos uma diretriz pronta, um ponto de partida (da flexibilização), mas não dá para você começar uma liberação (social) quando você tem uma curva em franca ascendência."

Para ele, o País pode chegar ao registro de até mil óbitos por dia. "É um numero possível de acontecer. Não quer dizer que vá acontecer", comentou. Nelson Teich disse que, apesar de haver muitos municípios com poucos casos confirmados, cerca de 15% dos municípios mais sensíveis concentram a maioria da população. "Se a gente não parar para entender e ficar polarizando se é bom ou ruim, não vai levar a nada. Temos de analisar isso de forma tranquila e equilibrada", disse.

Quando chegou ao ministério, Teich disse que estava 100% alinhado ao discurso de Bolsonaro e que o País precisava a tratar de medidas de flexibilização onde fosse possível. A realidade, porém, é que o crescimento rápido do vírus em todo o País tem feito com que o Ministério da Saúde tenha de dar prioridade à agenda de socorro a locais que passam por todo tipo de dificuldade, como as cidades de São Paulo, Rio, Recife, Manaus e Fortaleza.

Em outro momento, Teich chegou a dizer que o País apresentava uma das melhores "performances" contra a covid-19. Anteontem, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão solicitou na quarta, 29, ao Ministério da Saúde que esclareça em cinco dias uma série de informações sobre a subnotificação de casos da covid-19 no País. (Colaboraram Paloma Cotes e João Ker)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou que a política em estudo pela pasta vai orientar o isolamento social para algumas pessoas e conforme o quadro do novo coronavírus em cada região do País, e não para todos. O planejamento está sendo desenhado, reforçou o ministro, e demonstra uma mudança na orientação atual das autoridades.

O isolamento, afirmou o ministro, é ideal para quem testou positivo para a Covid-19, idosos, pessoas que tiveram contato com casos confirmados e moradores de regiões críticas. "Eu não posso responder superficialmente perguntas completas. Ficar em casa é genérico demais, está sendo desenhado para algumas pessoas, não para todas. Isso vai ser detalhado", disse Teich em audiência pública no Senado.

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Em resposta a senadores, o ministro afirmou que existe a possibilidade de uma segunda onda da doença, diante da notificação de pessoas diagnosticada com a doença duas vezes, mas que não é possível projetar isso com clareza pelo formato de diagnóstico realizado atualmente no País. Teich ponderou que não é possível estimar o pico da pandemia.

Criticado por senadores e na defensiva durante audiência pública, o ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu que a discussão sobre o isolamento social na pandemia da Covid-19 não se torne política. "Não ter neutralidade na avaliação ao que acontece é muito ruim porque senão a gente sempre vai polarizar para o lado político", afirmou.

O ministro declarou que, ao falar sobre a Covid-19, estava se concentrando no bem-estar das pessoas. "A minha única preocupação são as pessoas. Eu não vou aceitar discutir isso politicamente", declarou Teich quando a sessão do Senado já durava três horas e meia.

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O Brasil registrou 449 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, o total oficial de vítimas no País chegou a 5.466. O ministro anunciou um estudo da pasta para mudar a orientação de isolamento social, em que o distanciamento valeria apenas para algumas pessoas e regiões do País com Estados e municípios tomando a decisão final.

Criticado por ter falado em um relaxamento no isolamento, Teich ponderou que a mudança vai depender de uma queda na curva de casos. O ministro chamou a atenção para a possibilidade de pessoas ficarem doentes por outras razões ao ficarem em casa e do aumento na violência.

"Tem mais de 1,3 milhão de pessoas que morrem no Brasil por ano. Então eu não posso olhar, por mais que eu sofra com o número da covid, eu não posso deixar 1,3 milhão de mortes sem prestar atenção nelas também. Não é correto isso."

A cloroquina, medicamento defendido pelo presidente Jair Bolsonaro como solução para o novo coronavírus, ainda é uma incerteza, afirmou o ministro da Saúde, Nelson Teich, em audiência pública no Senado.

"A cloroquina ainda é uma incerteza", afirmou Teich, citando estudos que em um determinado momento apontaram para a eficácia do medicamento contra a covid-19 e, mais tarde, outros que mostraram o contrário.

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O ministro citou conversa com o presidente de uma fabricante do medicamento na China. "Certamente, o remédio não vai ser um divisor de águas", declarou. O ministério, pontuou, acompanha estudos relacionados a medicamentos que possam ser usados.

Uma vacina contra a covid-19, declarou, vai demorar pelo menos "um ano, um ano e pouco" para ser liberada. "Estamos acompanhando de perto, tentando chegar até antes das publicações saírem, sobre não só esse mas novos tipos de medicamentos que hoje começam a surgir como opções e que podem trazer benefício verdadeiro."

Os recursos transferidos pelo Ministério da Saúde para Estados e municípios vão atingir R$ 4,5 bilhões, de acordo com o ministro da pasta, Nelson Teich. Ele participa de audiência pública em uma reunião remota do Senado nesta quarta-feira, 29.

De emendas parlamentares, conforme o ministro, foram pagos R$ 2,5 bilhões e mais R$ 1 bilhão vai ser liberado na primeira semana de maio. O ministro reforçou a mudança de critério para distribuição dos recursos. O ministério vai distribuir de forma não linear, ou seja, de acordo com a gravidade de cada Estado e município, e não conforme o histórico de repasses anteriores.

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"A prioridade será no socorro a Estados e municípios a partir da situação crítica pelo ente federado funcionando como força nacional de apoio calibrando os esforços e modulando as ações", pontuou Teich em sua fala inicial na audiência pública.

Esta é a maior exposição do ministro ao Congresso Nacional desde que assumiu a pasta, no último dia 17. Até o momento, ele havia conversado com alguns parlamentares reservadamente.

O ministro da Saúde, Nelson Teich, admitiu nesta terça-feira, 28, o agravamento da crise do novo coronavírus, com a escalada de casos e mortes da covid-19 em diversas regiões do Brasil, que superou a China em vítimas. O ministro silenciou sobre campanha permanente do presidente Jair Bolsonaro para acabar com medidas de isolamento social.

"Há alguns dias eu coloquei que (o número de mortos e contaminações) poderia ser um acúmulo de casos de dias anteriores que foi simplesmente resgatado, mas como temos manutenção desses números elevados e crescentes, temos que abordar isso como um problema, como uma curva que vem crescendo, como um agravamento da situação", disse Teich.

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Em uma declaração de apenas 16 minutos à imprensa, respondendo somente a quatro perguntas previamente selecionadas, o ministro citou as cidades de Manaus, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo como os locais que mais preocupam. Ele repetiu que o Brasil tem diferentes quadros da doença, que merecem tratamentos específicos.

Ao mesmo tempo em que Teich falava por videoconferência no Ministério da Saúde, em uma coletiva anunciada às pressas, nem meia hora antes de ocorrer, o presidente Jair Bolsonaro repetia a apoiadores, em frente ao Palácio da Alvorada, que deseja o fim das quarentenas no Brasil. Ele disse que tem conversado com associações da indústria sobre o tema, mas afirmou que quem decide sobre assuntos de saúde é o ministro.

Teich reconheceu que a "situação é difícil" e afirmou que o governo federal trabalha para "dar suporte aos Estados e Municípios".

O general Eduardo Pazuello, que será nomeado secretário-executivo do Ministério da Saúde, afirmou que o País deve priorizar envio de respiradores, leitos e equipamentos de proteção a locais mais atingidos pelo vírus. "Mudou a prioridade", disse ele, sem explicar o que efetivamente foi alterado, dado que o ministério já vinha concentrando esforços, logicamente, nas regiões que mais precisam de apoio de pessoal, equipamentos e suprimentos.

Mais cedo, Teich foi cobrado por governadores do Norte sobre atrasos para entrega de produtos contra a covid-19. Pazuello disse que 185 respiradores serão enviados na quarta-feira, 29, a Estados que atravessam um cenário mais difícil neste momento.

O ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou que o governo não vai anunciar medidas para relaxar a política de isolamento social sem que tenha informações que deem aval para essa decisão. "Ninguém vai incentivar medidas que restrinjam contenção sem informação adequada", afirmou, em entrevista coletiva. "Vamos buscar a informação necessária para tomar decisões."

O ministro voltou a dizer que o governo vai definir uma metodologia com o IBGE para definir a "melhor amostra de população a ser testada". Segundo ele, isso é fundamental para que o País possa entender a atual situação da doença e também para prever possíveis ondas.

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O ministro disse que a gripe espanhola, que atingiu o mundo entre 1918 e 1920, inclusive o Brasil, teve três ondas. Por isso, segundo ele, é fundamental que a estrutura de análise das informações a ser criada hoje seja preservada caso haja retomada de casos de infecção no futuro. "Conseguirmos entender como a doença se comporta em determinada região é o que mais importa", disse.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, disse que os dados da pasta hoje provêm primordialmente da rede pública, e que o governo trabalha para integrar as bases de informação para ter melhor precisão sobre o avanço da doença.

Wanderson disse ainda que o governo firmou uma parceria com a Universidade Federal de Pelotas, para monitorar o avanço da doença em 133 cidades do Sul do País. Segundo ele, os dados preliminares demonstram uma prevalência na população menor que 0,1% da doença, o que mostra que o vírus não está circulando tão intensamente quanto em outras regiões do País.

"O momento é o de aproveitar os testes da melhor maneira possível e não desperdiçar testando todo mundo", afirmou.

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