Tópicos | telecom

Já faz algum tempo que a empresa de telefonia Oi não está navegando em águas muito tranquilas. Na última terça-feira (10), a telecom foi citada em investigação da Lava-Jato, referente a compra do sítio de Atibaia (SP), propriedade que é atribuída ao ex-presidente Lula (PT). Na manhã desta quarta-feira (11), a empresa - que atualmente passa por um processo de recuperação judicial, enviou um comunicado se defendendo das acusações de participar ilegalmente da compra da propriedade.

“No âmbito de investigações já concluídas ou em curso por diferentes autoridades, a companhia tem participado de forma colaborativa, com o envio de todas as informações solicitadas. A gestão da companhia reitera que não compactua com nenhuma irregularidade e não tem medido esforços para assegurar que quaisquer ações que eventualmente possam ter prejudicado a companhia sejam integralmente apuradas”, diz parte do texto enviado à imprensa pela Oi.

##RECOMENDA##

A Operação intitulada Mapa da Mina, realizada pela Polícia Federal, investiga o repasse de pagamentos irregulares provenientes da Oi e da Vivo a empresas que pertencem ao empresário Jonas Suassuna e a Fábio Luís, filho do ex-presidente Lula e que teriam financiado a compra do sítio. 

Mesmo com a negativa da companhia, no mesmo dia em que foi deflagrada a investigação, o presidente do grupo ao qual pertence a telecom, Eurico Teles, anunciou que deixará o cargo por vontade própria a partir de 30 de janeiro de 2020. O motivo, de acordo com o jornal Folha de São Paulo, seria a quantidade de "pepinos" que a empresa tem enfrentado.

Ainda sobre as acusações, a empresa reitera que "é a principal interessada no total esclarecimento de eventuais atos praticados que possam lhe ter gerado prejuízo e reafirma o compromisso de seguir com seu processo de transformação, mantendo-se em linha com os mais elevados padrões de governança, ética e transparência".

O número de contratos de banda larga no Brasil cresceu 0,46% entre março e abril de 2018, alcançando 29,95 milhões de instalações ativas, de acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgados hoje (5).

Segundo a agência reguladora, no sudeste do país se concentram mais da metade de todos os contratos. São Paulo com 10,2 milhões; Rio de Janeiro com 3,2 milhões; e Minas Gerais com 3 milhões.

##RECOMENDA##

Nos últimos 12 meses, os seis estados com o maior crescimento no número de instalações ativas estão no norte e no nordeste do país. Maranhão (24,75%); Rio Grande do Norte (20,62%); Sergipe (19,42%); Ceará (18,89%); Pará (17,41%); Paraíba (16,70%); e Bahia (15,59%). 

Em relação as empresas que operam no setor, a Claro possui a maior parte do mercado (30,42%), o equivalente a 9,1 milhões de contratos. Em seguida, está a Vivo (20,74%), ou seja, 6,2 milhões de contratos. Já a Telecom, TIM E Sky têm cada uma menos de 2% das instalações. As demais operadoras registraram 18,68%, o mesmo que 5,6 milhões de contratos ativos.

A empresa de telefonia Nextel anunciou nesta terça-feira (24) que vai desligar seu serviço de comunicação por rádio em 31 de março de 2018. Durante muitos anos, o recurso foi o carro-chefe da Nextel e ajudou a construir uma base de clientes da companhia, que atua no país desde 1997.

Porém, segundo a Nextel, o surgimento de novas tecnologias fez com que o serviço perdesse a atratividade perante os usuários e os provedores de insumos. Os aparelhos compatíveis com o recurso, por exemplo, não são mais fabricados no Brasil, e a companhia informa que não possui modelos em estoque para oferecer aos consumidores.

##RECOMENDA##

Com o fim da tecnologia, a Nextel incentiva seus clientes a migrarem para planos 3G e 4G. Outra alternativa sugerida pela empresa é que os consumidores passem a usar o aplicativo PRIP, que transforma o qualquer smartphone em um rádio Nextel. Com ele também é possível realizar ligações, compartilhar sua localização, fazer chamadas em grupo e enviar mensagens de voz.

De acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), pouco mais de 500 mil acessos aos serviços de rádio foram identificados nos seis primeiros meses deste ano.

LeiaJá também

--> Multilaser lança smartphone ideal para idosos

A TIM está oferecendo até o próximo dia 31 de outubro a oportunidade de usuários entrarem no TIM Beta por meio de uma recarga no valor de R$ 100. É necessário que o interessado já use um número da operadora. A compra dos créditos deve ser realizada no site da campanha, com cartão de crédito. Em até 24h, o cliente receberá uma SMS para realizar seu cadastro no plano.

Ao completar seu cadastro, o cliente é migrado automaticamente para o TIM Beta. O valor de R$ 100 pagos na recarga então ficam disponíveis para aproveitar os pacotes disponíveis. O plano mensal, por exemplo, oferece 10 GB de internet, 600 minutos em ligações, além de acesso gratuito ao Deezer (sem descontar da franquia) e o serviço de backup TIM Protect Backup. O valor é de R$ 50.

##RECOMENDA##

Há também o pacote diário, que oferece 10 MB em dados com ligações ilimitadas para TIM e envio gratuito de SMS. O valor é de R$ 1,30. A promoção da TIM terá início nesta quarta-feira (25) e vai até o dia 31 ou até 10 mil convites serem enviados. Você pode conferir o regulamento neste link.

LeiaJá também

--> Empresa realiza primeiro teste da rede 5G em um smartphone

O fabricante americano de semicondutores Qualcomm anunciou nesta terça-feira (17) que realizou, com sucesso, o primeiro teste do mundo de conexão 5G em um smartphone. O processo foi realizado na banda de frequência da onda milimétrica de 28GHz. A empresa diz que conseguiu atingir velocidades de até 1 Gbps, muito superior às alcançadas atualmente com a tecnologia 4G.

Além disso, a Qualcomm anunciou o seu primeiro design de referência de smartphones compatíveis com a tecnologia 5G. O dispositivo possui 9 milímetros de espessura e traz uma tela que toma toda a frente do aparelho, como muitos dos modelos disponíveis no mercado.

##RECOMENDA##

Para fazer com que o modem 5G funcione no smartphone, a Qualcomm desenvolveu uma nova antena de onda milimétrica do tamanho de uma moeda. A empresa foi a primeira a anunciar um chipset com a tecnologia de internet no ano passado. A expectativa é que os primeiros dispositivos prontos para conexão estejam disponíveis para o mercado de massa em 2019 em países da Ásia e nos EUA.

LeiaJá também

--> Descoberta grave falha de segurança nas redes Wi-Fi

O engenheiro eletrotécnico mineiro Nélio José Nicolai, inventor do famoso sistema bina telefônico, morreu nesta quarta-feira (11), aos 77 anos, em Brasília (DF). Segundo familiares, ele estava se recuperando de um acidente vascular-cerebral (AVC) que tinha sofrido há cerca de cinco meses.

Com 41 inventos patenteados no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), Nicolai é reconhecido como o criador do bina, ou identificador de chamadas telefônicas. Ele desenvolveu o sistema em 1977, quando trabalhava na Telebrasília, operadora local da Telebrás. Seu objetivo inicial era diminuir o número de trotes recebidos.

##RECOMENDA##

Após adaptar a tecnologia na década de 1990, ele passou 35 anos lutando para ser reconhecido como o inventor do sistema, adaptado por ele mesmo para uso em celulares. Nicolai, no entanto, nunca recebeu o direito de explorar economicamente a tecnologia. Três décadas depois, o sistema é adotado por companhias telefônicas de todo o mundo.

LeiaJá também

--> Pesquisadores criam robô comestível feito de gelatina

O número de usuários da banda larga fixa cresceu 4,33% em 2016, representando um número de 1,104 milhão novos contratos, segundo dados divulgados, nesta quinta-feira (26), pela Agência Nacional de Telecomunicações. O serviço foi o único do setor das telecomunicações que registrou crescimento no Brasil, fechando o ano com 26,58 milhões de usuários.

A Tim liderou a ampliação na base de assinantes em 2016 com 29,04%, seguida pela Sky com 17,46% e a prestadora Cabo com 14,38% de crescimento. Segundo a Anatel, a tecnologia de fibra óptica conseguiu o maior número de clientes no período analisado, um aumento de 33,61% de usuários.

##RECOMENDA##

Enquanto isso, a telefonia móvel manteve uma tendência registrada nos últimos anos e perdeu quase 14 milhões de linhas em 2016, uma redução de 5,33%. A TV por assinatura teve recuo de 1,63%, uma redução de 311.362 assinantes. Já a telefonia fixa caiu 6,3% e 1,148 milhão de linhas.

LeiaJá também

--> Anatel diz que não há planos para limitar internet

--> Internet da TIM segue como a mais rápida do Brasil

--> Nenhuma operadora consegue oferecer 4G estável no Brasil

Durante a dança das cadeiras do novo governo federal, o Ministério das Comunicações (MiniCom) publicou uma portaria, no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (12), que obriga a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a exigir que as operadoras de telefonia ofereçam pelo menos um plano de internet banda larga ilimitada no seu portfólio de ofertas e serviços aos consumidores.

O documento ainda versa sobre como estes planos devem ser ofertados, afirmando que a Anatel deve cobrar das empresas a divulgação destas informações para os consumidores. "Zelando para que as ofertas de serviços sejam transparentes, não enganosas, comparáveis, mensuráveis e adequadas ao perfil de consumo do cliente", diz o texto.

##RECOMENDA##

A Anatel deverá, ainda, dar continuidade ao processo de discussão acerca dos aspectos jurídicos, técnicos e econômicos associados ao tema, com ampla participação social. O objetivo é favorecer a transparência e ampliar os debates sobre a comercialização de planos de serviço de banda larga com limitação de franquia, tema que gerou muita polêmica nas últimas semanas.

Em abril, a Anatel decidiu examinar o tema das franquias na banda larga fixa, com base nas manifestações recebidas pelo órgão. Até a conclusão desse processo, sem prazo determinado, as operadoras continuarão proibidas de reduzir a velocidade, suspender o serviço ou cobrar pelo tráfego excedente, ainda que tais ações estejam previstas em contrato de adesão ou plano de serviço.

Segundo a entidade reguladora, as operadoras devem oferecer aos clientes ferramentas que permitam o acompanhamento do consumo do serviço. Também deverão oferecer histórico detalhado de sua utilização e notificar o consumidor quando o esgotamento do plano estiver próximo.

A estratégia de impor limites começou em 2008, nos EUA, com a Comcast. Nos primeiros anos, clientes eram raramente acionados pelo uso. Atualmente, porém, há número crescente de reclamações de consumidores que atingem o limite e são obrigados a pagar mais. A também norte-americana AT&T adotou igual estratégia em 2011.

A velocidade da banda larga fixa contratada pelo brasileiro fica abaixo do valor mínimo estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em 73% dos casos. Foi o que constatou a associação de consumidores Proteste em mais de mil medições feitas em testes realizados no Rio de Janeiro e São Paulo. Apenas em 27% dos casos foi cumprido o regulamento.

Pelas regras de qualidade da internet fixa estabelecidas pela Anatel, as empresas são obrigadas a oferecer uma velocidade mínima para a banda larga. A velocidade instantânea entregue deve ser, pelo menos, 40% da contratada em 95% dos acessos. 

##RECOMENDA##

Além disso, as empresas também são obrigadas a entregar uma velocidade média de conexão de 80% da máxima contratada para a banda larga fixa, sendo que esse é o resultado da média de todas as medições realizadas no mês. 

Um plano de 10 Mbps, por exemplo, deve apresentar uma velocidade média de 8 Mbps durante o mês. Pelo levantamento da Proteste, quatro em cada dez testes não conseguiram atingir esse valor.

Para ajudar o consumidor a monitorar a taxa de velocidade que recebe da sua operadora de internet, a Proteste, em parceria com o site Minha Conexão, lançou um medidor de velocidade através do endereço www.testeminhainternet.com.br. A entidade sugere que o internauta realize várias medições ao longo do mês.

Nos casos em que forem constatados descumprimentos ao contrato, a Proteste promete ajudar o consumidor a buscar os seus direitos. Ao final de um mês, no dia 4 de abril, a organização pretende encerrar os testes para produzir uma avaliação do serviço de grande abrangência. 

O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, se reuniu nesta segunda-feira (2) com o presidente do Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (Icann), Fadi Chedahé, durante o Mobile World Congress (MWC). O encontro resultou em um debate sobre acesso à banda larga, política industrial e mobilidade.

Na ocasião, o ministro afirmou que a Telebrás terá "um papel importantíssimo" no desenvolvimento do programa Banda Larga para Todos, que tem como meta universalizar o acesso à internet no País até 2018. Para ele, a estatal "certamente será uma peça central" no programa. "Vamos definir o papel da Telebras no mês de março", prometeu.

##RECOMENDA##

Leia mais:

Internet: 60% da população mundial não está conectada

Neste primeiro dia da feira, o ministro também se encontrou com empresários e executivos do setor, com quem discutiu investimentos no Brasil e experiências de governo digital. A americana Qualcomm e a chinesa Huawei foram duas companhias com as quais Berzoini conversou.

O ministro se reuniu ainda com Andrus Ansip, vice-presidente da Comissão Europeia, e representantes da África do Sul, Líbano, Macedônia, Paquistão e Jordânia para discutir experiências de governo eletrônico e seu papel na condução da proporcionar mais proximidade, eficiência e praticidade na relação do cidadão com o governo.

Berzoini reforçou a postura do governo brasileiro em garantir pluralidade na gestão da rede, em sintonia com o Marco Civil da Internet, em vigor desde junho de 2014 e que agora está em processo de regulamentação com a participação da sociedade civil.

A Telecom Italia, a maior operadora de telecomunicações da Itália, informou nesta sexta-feira (7) que o lucro líquido no terceiro trimestre caiu mais de 12%, diante de um mercado doméstico fraco, o que prejudicou a receita.

O lucro líquido caiu para 442 milhões de euros (US$ 547,08 milhões), ante 505 milhões de euros no período igual do ano anterior, enquanto a receita recuou para 5,42 bilhões de euros, de 5,68 bilhões de euros na mesma base de comparação. A empresa gera 70% da receita total em seu mercado interno.

##RECOMENDA##

A companhia disse que a queda foi menos acentuada do que nos trimestres anteriores, mas ainda espera que o lucro recue no ano cheio.

A Itália, que está sofrendo com uma longa recessão que atingiu o emprego e os gastos dos consumidores, também tem uma das mais baixas penetrações de internet da Europa.

A Telecom Italia está investindo cerca de 3 bilhões de euros por ano em redes fixas e móveis e em banda larga ultra-rápida no país. A empresa espera que essas medidas aumentem a receita no futuro.

"Os sinais de mudança provenientes do mercado doméstico são agora uma realidade", disse o executivo-chefe, Marco Patuano. "Nossos investimentos estão trazendo resultados concretos" em termos de novos clientes.

Além disso, os problemas da Telecom Italia não estão limitados à Itália. A unidade brasileira da companhia, a TIM Participações, que responde por 30% das vendas globais, registrou queda de quase 13% na receita, para 5,3 bilhões de euros, nos primeiros nove meses do ano, principalmente por causa de perdas cambiais.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recuou 3,4%. Apesar disso, a empresa aumentou sua participação de mercado no Brasil para 27%.

A sua forte posição de mercado tornou a TIM um alvo preferencial para os concorrentes no Brasil, que estão à procura de possíveis fusões e aquisições. A Oi disse em agosto que contratou o banco de investimentos brasileiro BTG Pactual para analisar potenciais negócios na região, incluindo a possível aquisição da TIM Participações.

Outros, como a Claro, a Telefônica Brasil e a própria Oi, poderiam unir forças para fazer uma oferta para adquirir a empresa e dividi-la entre si. A Telecom Italia tem insistido há meses que sua unidade brasileira não está oficialmente à venda e reiterou nesta sexta-feira que continua a investir no país.

A Telecom Italia lançou um plano de corte de custos que visa reforçar o seu desempenho financeiro, o que deve melhorar gradualmente seus resultados, disse a empresa.

A operadora italiana disse que a dívida líquida ficou 26,58 bilhões de euros em 30 de setembro, uma queda de 235 milhões de euros ante 30 de dezembro de 2013. Fonte: Dow Jones Newswires.

A TIM Participações divulgou nesta quarta-feira (27), comunicado ao mercado enviado pela Telecom Italia sobre fato relevante da Oi, no qual ela declara que assinou contrato com o Banco BTG Pactual para "analisar alternativas com o objetivo de estabelecer uma oferta, viável, de compra das ações de emissão da TIM Participações S.A., indiretamente detidas pela Telecom Italia SpA".

De acordo com a empresa italiana, a TIM Brasil é um ativo estratégico em que se "compromete a concentrar importantes investimentos e perspectivas de crescimento, esclarece que está completamente alheia sobre a iniciativa da Oi S.A. e que sobre a qual não sabe de nada".

##RECOMENDA##

A TIM informa ainda, por conta das oscilações de preço e volume de suas ações, acima dos níveis históricos, que a companhia acredita que estas movimentações podem estar relacionadas ao fato relevante divulgado pela Oi.

O Serviço Telefônico Fixo Comutado, também conhecido como telefonia fixa, está presente em apenas 54,4% dos domicílios brasileiros. Dos usuários que não optam pelo serviço, 59,4% utilizam a comunicação via celular. Essa é uma das conclusões do estudo "Sistema de Indicadores de Percepção Social: Serviços de Telecomunicações", divulgado nesta quinta-feira (13) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), feito em 3.810 municípios no País.

O estudo também pediu para os entrevistados avaliarem o serviço de telefonia móvel. De acordo com o levantamento, este é o ponto com a pior avaliação entre os tópicos analisados. A pesquisa mostra ainda que as pessoas que usam celular não conhecem as principais regras dos contratos de seus operadoras, e sugere que boa parte das reclamações registradas tem como origem a falta de transparência na relação entre empresas e seus clientes.

##RECOMENDA##

A segunda pior avaliação se refere à internet banda larga – “intensamente” usada por dois terços das pessoas pesquisadas. O estudo confirma o que já é percebido no setor: há “forte disparidade regional na utilização dos serviços, principalmente quando se compara Sudeste e Sul com Norte e Nordeste”.

Outro resultado expressivo da pesquisa é que em 9,1% dos domicílios brasileiros não há utilização de nenhum dos serviços de telecomunicações. E quando possui, a ampla maioria 70,6%, os contrata separadamente. Apenas 19,7% dos domicílios contratam os  serviços de telecomunicações por meio de pacotes, os chamados combos.

Com informações da Agência Brasil

 

O grupo francês Vivendi começa a aparecer como uma alternativa para o futuro da Telecom Itália no Brasil. Nas últimas semanas, um alto executivo do grupo italiano teve uma conversa preliminar com a direção da companhia francesa sobre uma eventual fusão das subsidiárias brasileiras GVT e TIM Brasil, de acordo com uma fonte envolvida com o tema.

No intrincado tabuleiro de acionistas da Telecom Itália, uma fusão teria apoio especialmente dos minoritários, que lutam para reduzir o poder da espanhola Telefônica no grupo italiano. Dona da Vivo no Brasil, a Telefônica fez acordo no ano passado para aumentar ainda mais sua participação na Telco, holding que controla a Telecom Itália. Mas a ideia não agradou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que viu na medida uma concentração de mercado no País.

##RECOMENDA##

Por isso, a aproximação com a GVT é encarada pelos executivos da empresa italiana como a costura de “uma alternativa” para o futuro da TIM Brasil. Os franceses, segundo a mesma fonte, teriam recebido bem a ideia de fusão. Para eles, a associação também valeria como um “plano B” para o grupo Vivendi, que passou por tentativas frustradas de vender a GVT no passado. Havia a expectativa de que a norte-americana DirecTV pudesse adquirir a empresa sediada no Paraná. Mas o negócio esbarrou no elevado preço pedido pelos franceses. Procuradas, Vivendi e Tim Brasil afirmaram que não comentam o assunto.

Defensores da proposta argumentam que o negócio daria grande sinergia às duas empresas e ofereceria perspectivas animadoras à TIM Brasil, segunda maior operadora do Brasil, mas que tem sofrido com a falta de capacidade financeira da controladora. “Poderia ser criada uma concorrente de verdade para a NET”, diz a fonte, ao comentar que a TIM já tem grande carteira de clientes e a GVT já opera moderna rede e conteúdo de televisão por assinatura.

Para o especialista em telecomunicações Guilherme Ieno, do ponto de vista estratégico, a fusão faria sentido. “A TIM não é forte no fixo local. Agregar a GVT ao fixo significaria aumentar bem a presença nesse mercado.” Além disso, segundo Ieno, a fusão representaria uma oportunidade para a GVT entrar em telefonia móvel. E a união das operações de internet também seria interessante para ambas.

Obstáculo

A Telecom Itália e a Vivendi contam atualmente com elevado endividamento e baixíssima capacidade financeira para alavancar novos negócios. Ou seja, uma eventual fusão da TIM Brasil com a GVT criaria uma empresa maior, mas sem capacidade de investir - característica vital para o competitivo setor de telecomunicações.

A falta de dinheiro, inclusive, foi a razão que atraiu a Telefônica para o capital da Telecom Itália. Quando os espanhóis ingressaram na dona da TIM Brasil, a intenção era oferecer um suporte financeiro à companhia. Dentro do grupo, a espanhola aumentou sua participação até o Cade determinar que a Telefônica venda suas ações em uma das duas operadoras.

Diante da posição do órgão antitruste e da influência crescente da Telefônica na Telecom Itália, circularam rumores de que a TIM poderia ser fatiada, em partes iguais, e vendida para a Vivo, Claro e Oi. A operação agradaria sobretudo aos espanhóis, que consolidariam a liderança da Vivo no Brasil. Agora, com o plano alternativo, minoritários ganharam um importante argumento contra a suposta ideia de venda da operadora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na mesma semana em que fechou uma parceria com a espanhola Telefônica para usar a rede 3G da Vivo nas áreas onde não tem cobertura própria no País, a Nextel deu mais um passo para resolver a escassez de sua oferta de aparelhos "premium", que atraem clientes dispostos a contratar planos de ligações mais caros. Nessa sexta-feira (17), a companhia anunciou que venderá os mais recentes lançamentos da Apple - os iPhones 5C e 5S - a partir do próximo dia 31.

O anúncio foi bem recebido pelo mercado, que há tempos esperava para entender qual seria o rumo tomado pela Nextel. Com a aposta nos smartphones de alto valor agregado, o mercado voltou a ver a companhia com bons olhos. Nos Estados Unidos, a ação da NII Holdings, controladora da Nextel, teve uma forte alta no pregão de ontem. O papel subiu mais de 20% e fechou cotado a pouco menos de US$ 3 na bolsa eletrônica Nasdaq, que reúne ações do setor de tecnologia.

##RECOMENDA##

A parceria com a Apple poderá ser usada pela Nextel como uma forma de fidelizar a clientela, uma vez que a procura por esses aparelhos é grande. Além disso, a decisão de oferecer esses smartphones representa mais um passo da empresa para se tornar uma operadora como qualquer outra. Como os aparelhos não têm o rádio embutido, como ocorria anteriormente, o acesso ao rádio será feito por meio de um aplicativo desenvolvido pela NII.

Durante muito tempo, o grande diferencial da Nextel foi o serviço de rádio, mas a vantagem competitiva se perdeu à medida que as demais operadoras, lideradas pela TIM, passaram a oferecer ligações grátis dentro de sua rede.

Além disso, a necessidade do cliente migrou para o serviço de dados. Até a semana passada, a rede 3G da Nextel se resumia a São Paulo e Rio. Agora, a conexão com a Vivo vai garantir a continuidade do serviço para o cliente que viajar, já que o 3G da Vivo está disponível em todo o País.

"Com o acordo com a Vivo, a Nextel passou a poder competir em outras áreas", diz Eduardo Tude, da consultoria em telecomunicações Teleco. "Fora do Rio e de São Paulo, ela passará a ser uma operadora móvel virtual da Vivo. Ela não tem a cobertura, mas oferecerá o serviço", diz o consultor.

Vantagem

Ao desenvolver a nova estratégia, a Nextel terá a vantagem do desconto da taxa de interconexão com outras operadoras, ofertado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a operadoras com pequena participação de mercado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta segunda-feira, 14, que o governo ainda não foi oficialmente notificado sobre o acordo entre a espanhola Telefónica e a Telecom Itália. "Nós estamos esperando o comunicado oficial. Temos apenas informações extraoficiais", afirmou.

O ministro disse que apenas após essa notificação o governo vai estudar o caso. Se a Telefónica decidir converter as ações preferenciais que detém da Telecom Itália em ordinárias, o grupo se tornaria dono das operadoras de telefonia celular Vivo e da Tim no Brasil. Porém, há restrições regulatórias para que isso ocorra.

##RECOMENDA##

Sobre a fusão entre Oi e Portugal Telecom, o ministro disse que o governo foi consultado previamente, mas não participou do processo. "Não estabelecemos nenhum obstáculo", afirmou. Bernardo disse que o governo vai aguardar o prosseguimento do processo, que inclui a capitalização do grupo.

A Moody's rebaixou nesta terça-feira o rating de crédito da Telecom Itália de Baa3 para Ba1, com perspectiva negativa. O registro da agência de classificação de risco ocorre depois do fracasso da empresa em fortalecer seu balanço e após o anunciou de renúncia de seu presidente e CEO, Franco Bernabé.

"Estamos rebaixando os ratings da Telecom Italia, principalmente por causa da recente renúncia do CEO, que aumentou a incerteza sobre a capacidade da empresa em fortalecer seu balanço patrimonial de forma suficiente para mitigar a tendência de queda em suas receitas domésticas e Ebitda", disse Carlos Winzer, vice-presidente sênior da Moody's e analista líder da Moody's para a Telecom Itália.

##RECOMENDA##

Além disso, a agência de classificação de risco atribuiu ao rating da companhia o grau especulativo. A perda do status de grau de investimento provoca o encarecimento dos empréstimos que forem solicitados pela empresa. A ação de rating conclui a revisão de possível rebaixamento iniciada pela agência em 8 de agosto de 2013.

O acordo de intenção para fusão entre a Oi e a Portugal Telecom, anunciado nesta quarta-feira (2), renderá um aumento de capital de, ao menos, R$ 13,1 bilhões na operadora brasileira, segundo fato relevante informado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Do montante, R$ 7 bilhões serão aportados em dinheiro, com objetivo de “melhorar a flexibilidade do balanço” da nova empresa, denominada CorpCo.

Segundo o acordo, a união das duas teles formará uma única companhia multinacional de grande porte, com sede no Brasil. No entanto, não haverá alteração das marcas comerciais das operações da Oi e da Portugal Telecom, que atua em Portugal e na África.

##RECOMENDA##

O termo ajustado informa que cada ação ordinária de emissão da Oi será substituída por uma ação ordinária de emissão da CorpCo e cada 1,0857 ação preferencial de emissão da Oi será substituída por uma ação ordinária da CorpCo.

Com base nas informações financeiras relativas a 2012 divulgadas pela Oi e pela Portugal Telecom, a empresa resultante da fusão apresentaria uma receita de R$ 37,5 bilhões, e fluxo de caixa operacional de R$ 4,2 bilhões. Assim, a dívida líquida da CorpCo alcançaria R$ 41,2 bilhões, em 30 de junho de 2013.

Há quase um mês do início da Copa das Confederações, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta terça-feira que a estrutura de rede móvel para atender estádios durante o evento "será feita com emoção". O prazo, de acordo com Bernardo, será apertado, mas o governo definiu que a disponibilidade de sinal nos estádios será obrigatória, uma vez que há um acordo com a Fifa.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aplicou três novas multas à empresa Telemar Norte Leste, que faz parte do Grupo Oi. A filial da empresa no Rio de Janeiro foi multada em R$ 3,3 milhões. A filial do Amazonas recebeu duas multas, uma de R$ 2,6 milhões e outra de R$ 64,9 mil. As autuações referem-se a processos abertos contra a empresa nos anos de 2006 e 2007 e decorrem de descumprimento de metas de qualidade exigidas pela Anatel na prestação dos serviços de telefonia fixa.

A Anatel vem intensificando a aplicação e divulgação de punições a empresas de telefonia desde fevereiro deste ano. A operadora Oi lidera o número de multas, com um montante que supera R$ 80 milhões. Só nesta semana, a operadora foi punida com oito multas, cinco na segunda-feira (25) e três nesta quinta. Os despachos com as punições estão publicados no Diário Oficial da União desta quinta-feira.

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando