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Hoje (9) é comemorado o Dia do Tenista. Algumas pessoas se enganam ao pensar que o tênis é um esporte pouco tradicional no Brasil. Apesar dos brasileiros terem alcançado a primeira posição no ranking da ATP com Gustavo Kuerten, antes dele, alguns atletas conquistaram vitórias e títulos que os fizeram deixar sua marca na história do esporte, capazes de marcar época. A época após a instituição do ranking da ATP é conhecida como Era Aberta. Confira a seguir: 

Carlos Kirmayr: Muito mais do que treinador da argentina Gabriela Sabatini, Kirmayr tem em seu currículo o 36º lugar no ranking da ATP, obtido no auge de sua carreira em 1981. O paulistano alcançou resultados interessantes como a classificação para as oitavas de final do Aberto da França em 1981, a terceira rodada em Wimbledon no mesmo ano e, em 1976, e a segunda rodada no US Open de 1983. 

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Fernando Meligeni: Conhecido como “Fininho”, o argentino de origem escolheu o Brasil para defender. Famoso por seu espírito de luta, Meligeni esteve por boa parte de sua carreira entre os melhores do mundo, atingindo em 1999, no ápice da carreira, a 25ª posição 

Jaime Oncins: Pouco antes do início da Era Guga, o Brasil depositava sua torcida no talento do paulistano Jaiminho. Mais precisamente nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992, quando ele chegou a uma etapa da disputa pelo bronze. Jaime foi um dos grandes atletas do país na primeira metade dos anos 1990, chegando à 34ª colocação no ranking mundial em 1993. 

Marcos Hocevar: O tenista tem seu nome guardado na história do tênis brasileiro. Chegando a ocupar a 30ª posição no ranking da ATP em 1983, o atleta ficou marcado negativamente por sofrer o primeiro golden set da história quando perdeu por 6 a 0 para Bill Scanlon (1956-2021) no WCT Gold Coast Classic. Mesmo assim, ele foi um dos grandes atletas do país no início dos anos 1980. 

Niege Dias: Depois de Maria Esther Bueno (1939-2018), Niege pode ser considerada a tenista brasileira melhor sucedida entre as mulheres. Chegando a ocupar a 31ª posição no ranking em 1989, a atleta avançou até a terceira rodada de Roland Garros em 1989. 

Os incêndios na Austrália causaram comoção entre os tenistas neste início de ano, época da temporada em que todos os principais atletas da modalidade estão em solo australiano para o começo da temporada. Os locais Nick Kyrgios e Ashleigh Barty, atual número 1 do mundo, e a ATP puxaram a lista de doações, anunciadas via redes sociais nos últimos dias.

Conhecido pelas polêmicas dentro e fora de quadra, Kyrgios prometeu doar 200 dólares australianos (cerca de R$ 564 mil) a cada ace anotado durante a ATP Cup, nova competição do circuito, que estreou no dia 3. O torneio é sediado em três cidades australianas - Perth, Brisbane e Sydney - e serve de aquecimento para o Aberto da Austrália, com início no dia 20. E todas vem sendo afetadas pelos incêndios no país.

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"É muito trágico o que está acontecendo, principalmente na minha cidade natal, Camberra. Está cercada de fumaça, a mais perigosa delas do mundo, neste momento", disse Kyrgios, dono de um dos saques mais poderosos do circuito. "Tudo é muito triste... E não há previsão de chuva para os próximos quatro meses. Então, não parece que o fogo vai baixar a qualquer momento."

A iniciativa do atleta australiano, 29º do ranking, estimulou outros tenistas a fazer doações. Também australiano, Alex de Minaur (18º) foi o primeiro a seguir, elevando o valor para 250 dólares australianos por ace. "Eu não faço tantos aces quanto você, parceiro", brincou o compatriota, nas redes sociais. John Millman e John Peers, outros atletas da casa, também prometeram doações.

A local Ashleigh Barty foi além e prometeu doar todo o valor que embolsar no Aberto da Austrália, que terá a maior premiação da história de um Grand Slam. Número 1 do mundo, ela é uma das favoritas ao título. A futura campeã ganhará nada menos que 4,12 milhões de dólares australianos (R$ 11,6 milhões).

Ex-líder do ranking, a romena Simona Halep foi mais criativa ao sugerir suas doações. Com apenas 1,68 metro de altura, a atual número quatro do mundo não se destaca pelos aces. Por isso, disse que doará 200 dólares australianos a cada vez que causar a irritação do técnico Darren Cahill em seu box, durante o Aberto da Austrália. "Deste jeito, vou levantar muito mais dinheiro", afirmou a tenista.

Além de prometer doações por aces, Kyrgios propôs a disputa de jogos de exibição entre o fim da ATP Cup, que será encerrada no dia 12, e o início do primeiro Grand Slam do ano, para arrecadar fundos para as entidades que estão combatendo os incêndios. A proposta não vingou, mas a ATP decidiu entrar nas doações por aces.

O diretor do torneio, Tom Larner, garantiu que a organização vai doar 100 dólares australianos para a Cruz Vermelha Australiana a cada ace registrado na competição, que favorece o chamado "saque perfeito" por ser disputada em quadra rápida. Somente no primeiro dia foram levantados 21.600 dólares australianos. O principal responsável por esta soma foi o norte-americano John Isner, um dos maiores sacadores do circuito, com 33 aces, na partida contra o norueguês Casper Ruud. A ATP espera arrecadar até 150 mil.

"Comunidades por todo o país foram devastadas por esta crise, com tantos incêndios nesta época do ano. E, como nosso torneio ocorrendo em plena forma, o tênis se torna uma oportunidade única para dar apoio aos esforços de socorro e recuperação", declarou Tom Larner.

No fim de semana, os incêndios afetaram diretamente o circuito de tênis ao forçar uma mudança de sede de uma competição de nível challenger. O torneio marcado para ser disputado em Camberra, entre esta segunda-feira e o domingo, foi transferido para Bendigo, região pouco afetada pelo fogo até agora.

Até agora, os incêndios causaram a morte de 24 pessoas e deixaram outras dezenas desaparecidas. Cerca de 1,5 mil casas foram reduzidas a cinzas e estima-se que quase 500 milhões de animais morrerão incinerados até o fogo ser contido.

PREOCUPAÇÃO - Ao mesmo tempo em que prometem doações, os tenistas discutem sobre a possibilidade de os incêndios atrapalharem a realização do Aberto da Austrália, na cidade de Melbourne, ainda pouco afetada pela fumaça. No fim de semana, o sérvio Novak Djokovic admitiu a preocupação com a saúde dos atletas.

"Acho que eles tentarão fazer qualquer coisa sem adiar nada em termos de dias e do início do torneio", afirmou o número dois do mundo, em entrevista coletiva. "Mas quando se trata dessas condições que afetam a saúde de jogadores, acho que você definitivamente deveria considerar". Presidente do Conselho dos Jogadores da ATP, o sérvio disse que vai considerar a possibilidade de discutir o assunto com os demais tenistas nos próximos dias.

A tenista britânica Johanna Konta obteve neste sábado a maior conquista de sua carreira. A número 11 do ranking da WTA faturou o título do Torneio de Miami ao superar na final a experiente dinamarquesa Caroline Wozniacki por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3, em 1h35min de confronto, nos Estados Unidos.

Aos 25 anos, Konta conquistou o terceiro título da carreira, o segundo somente neste ano. Antes vencera em Sydney, no início deste ano, e em Stanford, em 2016. Tinha ainda um vice-campeonato, em Pequim, também obtido no ano passado. Mas, de longe, a conquista em Miami é a maior de sua carreira até agora.

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O troféu confirma a ascensão da britânica, que há apenas dois anos ainda disputava torneios de nível ITF - equivalente ao Challenger, do circuito masculino. Konta mostrou forte evolução nas últimas duas temporadas, conquistou seus primeiros títulos e até frequentou o Top 10 do ranking.

Neste sábado, a britânica dominou com certa facilidade a ex-número 1 do mundo. A final pode ser resumida com apenas um fundamento do jogo. Konta cravou nada menos que 33 bolas vencedoras, contra apenas oito de Wozniacki. Mesmo perdendo o saque em três games da partida, a britânica não se abalou em nenhum momento da partida e fechou o jogo exibindo seis quebras sobre a experiente rival.

Com o grande triunfo em Miami, Konta deve voltar ao Top 10 do ranking. Na lista a ser atualizada pela WTA na segunda-feira, ela deve aparecer na sétima colocação, sua melhor posição no ranking.

Wozniacki, atual 14ª colocada do mundo, deve se aproximar ainda mais do Top 10. Ao perder na final em Miami, a dinamarquesa amargou seu terceiro vice-campeonato do ano - antes foi superada nas decisões de Doha e Dubai.

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O sol forte deste sábado (10), no Recife, atraiu os banhistas para a praia de Boa Viagem, na Zona Sul da capital pernambucana. Teve gente que procurou se exercitar caminhando, correndo ou até jogando tênis. Pedalar na orla também foi uma das atividades mais procuradas para curtir o início do fim de semana.

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"Pedalar faz bem à saúde, evita o stress e a depressão. Indico para todos", explica o médico José Marinho.

Com águas tranquilas e mornas, a praia foi o local ideal para quem queria se divertir com a família inteira. "Trouxe todo mundo que estava em casa. O mar calmo proporciona um clima de relaxamento e as crianças adoram", afirma o advogado Douglas Costa.

Confira outros detalhes na matéria da TV LeiaJá.

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