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O Threads, aposta da Meta para rivalizar com o X (antigo Twitter) como a plataforma favorita de celebridades, empresas e governos, agora está disponível em versão para computadores, enquanto a rede social busca ganhar novo impulso após um esfriamento desde seu lançamento exitoso.

Uma versão web do Threads é vista como chave para atrair profissionais e figuras da mídia, que são os usuários mais ativos e publicam sobretudo de seus computadores durante o horário de trabalho. Até agora, a rede social só era acessível por aplicativos em smartphones.

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“Threads.net agora está no ar para todos. Contem-nos o que vocês acharam”, postou nesta quinta-feira (24) o chefe do Instagram, Adam Mosseri, que também está à frente do Threads - mais nova plataforma da empresa de Mark Zuckerberg, juntando-se ao Instagram, Facebook e WhatsApp.

“O time do Threads está trabalhando duro para equiparar a experiência à dos dispositivos móveis, e vai adicionar mais funcionalidades à experiência web nas próximas semanas”, disse um porta-voz.

O concorrente do X foi lançado às pressas no início de julho pela Meta, que convidou seus mais de um bilhão de usuários do Instagram a baixar o aplicativo. Assim, o Threads se tornou o aplicativo com mais downloads em menos tempo, batendo o recorde anterior do ChatGPT.

Mas o entusiasmo inicial não durou, com uma queda constante de uso pelos primeiros adeptos e pedidos de uma versão web e outras mudanças.

O X, do bilionário Elon Musk, ainda domina como a plataforma para comentários e notícias, mas o caos vivido pela rede desde que o dono da Tesla assumiu o comando fez ruir seu sucesso e levou muitos a buscarem alternativas.

Na semana de lançamento do Threads, Zuckerberg, CEO da Meta, previu que o aplicativo levaria “tempo para se estabilizar”. “Mas uma vez que acertarmos, focaremos em crescer a comunidade”, afirmou.

Há cerca de um mês, o Meta lançou uma nova rede social chamada “Threads”. A facilidade de publicação e a informalidade da plataforma trazem novas formas para divulgar na rede social.

"É uma proposta semelhante ao Twitter, de oferecer um espaço para discussões em forma principalmente de mensagens de textos, mas também é possível publicar fotos, GIFs e vídeos de até unicidade com Instagram", explica a especialista em marketing e vendas na internet, Camila Silveira

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A plataforma é integrada ao Instagram. Por isso, não é possível criar um perfil na rede do Threads sem ter um Instagram. E caso o usuário deseje excluir sua conta do Threads também deletará o Instagram. De acordo com Silveira, a solução é desativar a conta do Threads temporariamente e não definitivamente. A mesma conduta é aplicada nas postagens.

“Publicar apenas no Instagram e não no Threads pode acabar despencando seu algoritmo inicial. As duas obedecem o mesmo núcleo de engajamento. Pelo protocolo usado em sua criação, no futuro o grupo Meta revela que deverá acontecer uma descentralização na plataforma", esclarece.

Mas como utilizar o Threads para empreender? 

Camila Silveira aconselha as empresas a criar perfis específicos relacionados aos seus produtos, serviços ou áreas de interesse. O objetivo é incentivar a formação de comunidade entre indivíduos e empresas.

"A plataforma possibilita que os usuários se conectem, explorem interesses em comum e troquem ideias, sendo o novo formato dos conhecidos grupos usados no Facebook e esquecidos por muitos no formato do Instagram", diz Silveira.

A especialista afirma que as empresas conseguirão se envolver ativamente nos perfis ao responder perguntas, fornecendo informações úteis, compartilhando conteúdo exclusivo, além de interagir com os usuários.

"A participação demonstra o compromisso com os clientes e oferecer suporte, estabelecendo uma relação de confiança", pontua.

Silveira também destaca que o Threads pode ser um espaço valioso para coletar feedback dos clientes e envolvê-los na cocriação de produtos ou melhorias.

"As companhias podem realizar pesquisas, lançar enquetes e pedir sugestões para aprimorar seus produtos e serviços com base nas necessidades e desejos dos consumidores”, sugere.

"A possibilidade do recomeço dentro de padrões mais direcionados podem trazer uma evolução realista aos empreendedores, que acabaram não tendo os nichos trabalhados de forma assertiva em outras plataformas", finaliza Camila Silveira.

Recorde de usuários em menos tempo, o Threads redefiniu o conceito de estreia bem sucedida. Porém, a ferramenta da Meta para substituir o Twitter já havia falhado quando foi apresentada em 2019 e, mesmo com uma atualização no ano seguinte, não conseguiu cair nas graças dos usuários. Em uma nova aposta, o aplicativo chegou remodelado, mas os números já indicam a possibilidade de um novo insucesso.

O Threads foi lançado em 2019 com recursos do Snapchat e integrado ao Instagram pelo close friends. Sem a adesão esperada, ele foi atualizado em 2020 com uma ferramenta semelhante ao Messenger do Facebook, mas nem a insistência e nem o aumento do tempo dos usuários nas redes sociais durante a pandemia foram capazes de consolidar a marca.

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Estratégia diferente

No último dia 5, o Threads voltou como um aplicativo de texto e chegou com tudo. O novo modelo de integração com o Instagram foi a chave para atrair milhões de usuários em poucas horas. Outro fator de destaque foi o aproveitamento do "time" da crise do principal concorrente, como citou o CMO e fundador da mLabs, Rafael Kiso.

"Eles aceleraram o lançamento por conta da oportunidade de mercado. O Twitter tava se demonstrando frágil com relação aos movimentos, [como] a troca de CEO, mudanças de API, mudanças na política e tudo mais", apontou o especialista no mercado digital.

O acerto que o Threads deixou escapar no passado foi nascer já atrelado ao Instagram. A experiência da integração tardia em 2019 influenciou no novo formato para manter o público no ambiente da Meta. O ajuste também foi incentivado pela atividade dos próprios usuários na rede, que ainda costumam simular publicações do Twitter nos Stories.  

"A integração não foi igual ao modelo atual e quando eles fizeram uma integração maior com o próprio Instagram, o aplicativo já não tava tendo uma retenção. Pode perceber que os outros lançamentos que eles fizeram, como o próprio IGTV e depois o boomerang, foram aplicativos também apartados e, como o próprio Threads agora, podendo compartilhar ali dentro. Quando essa integração aconteceu, eles acabaram incorporando essas funcionalidades no próprio Instagram, o que fez eles darem mais certo", comparou o gestor.

LeiaJá também: Veja o que se sabe sobre a rede social Threads

O Threads também marca os passos da empresa na Web 3.0 e uma amostra ao mercado da sua capacidade de atuar nesse modelo, como observou Kiso: "o fato de ser um aplicativo apartado tem suas justificativas porque a própria Meta tá tentando entrar nesse ambiente de web 3.0 e o Mastodon já é um formato que permite essa descentralização, no qual os próprios contatos de relacionamentos e os dados ficam com você e podem ser interoperáveis e transferidos para outra rede se assim você quiser. Então, é uma iniciativa que eles acharam que seria um bom sinal ao mercado de que eles estão aptos a trabalhar na web 3.0 invés de dominar totalmente seu dado e você não ter propriedade sobre seu próprio dado".

Números em baixa

Com menos de um mês do 'boom' do lançamento, o Threads parece estar em queda livre. Dados da Similarweb mostram que a atividade do app para Android e o número de usuários ativos caíram na semana entre 7 e 14 de julho. A plataforma bateu 49 milhões de usuários ativos em seu melhor índice e depois caiu para 23,6 milhões. Nesse mesmo período, apesar de sofrer com a chegada do rival, o Twitter manteve 104 milhões.

Na mesma semana, o tempo gasto por sessão por um usuário médio do Threads chegou a 21 min e passou para 6 minutos. De acordo com o fundador e CMO do mLabs, a retração era esperada pela Meta. "Existe uma queda brusca nessa retenção. Segundo os próprios executivos da Meta, foi um pico acima do esperado, o que é normal que essa queda aconteça e chegue agora aos patamares que eles estavam realmente desejando. Mas ao mesmo tempo, é um sinal de que a grande maioria que entrou não viu nenhuma vantagem de continuar ali".

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Mesmo com os números em baixa, Rafael Kiso prefere preservar o primeiro mês do Threads para analisar se a ferramenta veio para ficar ou se só passou pelo "hype". Ainda assim, ele aponta alguns fatores que podem explicar esse movimento, como a falta de funcionalidades básicas no Twitter como o trending topics, poder colocar hashtags, navegar por tópicos e por não ter um feed organizado. “Ele não tem os recursos que o Twitter tem. Falta muita coisa, deu muito bug, inclusive para quem compartilhou o Threads no Instagram", acrescentou.

A receita que explica o sucesso do lançamento também pode definir seu futuro. Além de solucionar os problemas já identificados, o caminho para os desenvolvedores é ampliar e voltar a investir, e de forma rápida, na integração com o Instagram além do simples compartilhamento. “Seria muito mais interessante o Threads ser uma aba dentro do Instagram, só com a versão de texto, do que ser um aplicativo apartado”, sugere Kiso.

O engajamento dos usuário no Threads continua a cair, após um aumento inicial no número de inscrições, colocando pressão na Meta para lançar novos recursos para o aplicativo. Pela segunda semana seguida, o número de usuários ativos diariamente declinou no Threads, caindo para 13 milhões, 70% abaixo do seu pico no dia 7 de julho, segundo estimativas da Sensor Tower, plataforma de inteligência de mercado.

O tempo médio que usuários passam no aplicativo também caiu para 4 minutos, ante 19 minutos registrado anteriormente. O tempo médio gasto pelos usuários do Android nos EUA caiu para cinco minutos, de um pico de 21 minutos no dia do lançamento, de acordo com a SimilarWeb, empresa de análise e dados digitais.

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Já o número de usuários ativos diariamente no Twitter se manteve estável em cerca de 200 milhões, e com um tempo médio gasto de 30 minutos por dia, segundo o Sensor Tower.

Os executivos da Meta disseram que esperavam um eventual declínio depois que o aplicativo ganhou mais de 100 milhões de inscrições em uma semana de seu lançamento no início deste mês. Eles sinalizaram que não veem a queda como preocupante e disseram que estão trabalhando em recursos adicionais. A gigante visa aumentar o número de usuários e melhorar a experiência antes de tentar monetizar a plataforma. Fonte: Dow Jones Newswires.

O aplicativo Threads, produzido pela Meta para rivalizar com o Twitter, já ultrapassou 100 milhões de usuários cadastrados, segundo Search Engine Journal. O levantamento utilizou como base uma contagem dos símbolos que aparecem nos perfis do Instagram, quando pessoas associam as contas em ambas as redes sociais.

A marca foi atingida em cerca de cinco dias após o lançamento do aplicativo. A título de comparação, o ChatGPT levou pelo menos dois meses para alcançar 100 milhões de seguidores e o TikTok levou nove meses.

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Os papéis da Meta tinham alta de 0,62% em Nova York, às 15h38 (de Brasília). O movimento ocorre na contramão de pares do setor de tecnologia, que operam sob forte pressão de baixa.

 

*Com informações da Dow Jones Newswires

Lançado nesta semana nos Estados Unidos e Brasil, o aplicativo Threads, criado para ser o novo concorrente do Twitter na área de microblogues, não vai impulsionar conteúdos sobre política nem publicações noticiosas em sua plataforma. A decisão representa uma nova estratégia diante do nascimento de diversas redes sociais, como o Facebook e o próprio Twitter.

"Do ponto de vista de uma plataforma, qualquer engajamento incremental que esses materiais possam trazer não vale o escrutínio, negatividade ou riscos de integridade que vêm junto com esses conteúdos", declarou em conversa no app o executivo Adam Mosseri, CEO do Instagram (plataforma fornecedora da infraestrutura e tecnologia para o Threads) e responsável pelo lançamento do novo app. "Nós não vamos encorajar essas verticais."

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Mosseri afirma que conteúdos de outras comunidades, como esportes, beleza e moda, já são o suficiente para "fazer uma plataforma vibrante, sem que seja preciso entrar em política ou notícias", escreveu. Como exemplo, ele cita o próprio Instagram, onde esses materiais aparecem, mas não são encorajados pelo algoritmo.

"A meta não é substituir o Twitter. A meta é criar uma praça pública para comunidades no Instagram que nunca abraçaram o Twitter e para as comunidades no Twitter (e outras plataformas) que estão interessadas em um lugar menos raivoso para as conversações, mas não todas do Twitter", escreveu o CEO no app recém-lançado.

A estratégia acompanha o que a Meta (companhia-mãe do Facebook, Instagram, WhatsApp e, agora, do Threads) vem aplicando a todas suas redes sociais, que vêm se distanciando de conteúdos sobre política nos últimos anos e promovendo materiais "positivos".

O Threads ultrapassou o marco de 70 milhões de cadastros de novos usuários em apenas dois dias de lançamento, número comemorado por Mark Zuckerberg, CEO da Meta. "Isso está muito além das nossas expectativas", escreveu Zuckerberg em publicação em conta no Threads.

Lançado em 2006, o Twitter possuía 237,8 milhões de usuários ativos por mês (MAUs, na sigla em inglês) em julho de 2022, pouco antes da conclusão da aquisição por Elon Musk, em outubro, por US$ 44 bilhões.

Menos de 24 horas após o seu lançamento, nesta quarta-feira (5), a nova rede social da Meta, o aplicativo de mensagens Threads, inspirado no Twitter, revolucionou o setor, impulsionado pela força do grupo de Mark Zuckerberg.

- Trinta milhões de usuários -

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O Threads alcançou esta marca em menos de 24 horas, segundo Zuckerberg, CEO da Meta. O aplicativo lidera os downloads na loja da Apple, no que é, de longe, um recorde absoluto.

O recorde não oficial era ostentado pelo jogo Mario Kart Run, que conquistou 20 milhões de usuários em um único dia, em 2019.

- Não acessível na UE -

O aplicativo está disponível em quase todos os principais países do mundo, com exceção dos que fazem parte da União Europeia, onde a Meta optou por adiar o lançamento, enquanto esclarece as implicações das novas regras europeias sobre os mercados digitais (DMA), que entraram em vigor em maio.

- Quando estará disponível na UE? -

O Instagram pretende oferecer o produto aos usuários da União Europeia, mas o próprio modelo do Threads, que se baseia em uma relação estreita com o Instagram (com a consolidação dos dados de um mesmo usuário nos dois serviços), não atendeu aos critérios da DMA, que proíbe o cruzamento, pelo mesmo grupo, de dados coletados em aplicativos diferentes.

- Sem publicidade -

A plataforma não inclui publicidade em sua versão atual. “Se tiver êxito, se criarmos algo que muita gente use e ame, com o tempo iremos monetizá-lo, tenho certeza”, indicou o head do Instagram, Adam Mosseri, ao The Verge.

Todas as redes semelhantes ao Threads ou Twitter obtêm a maior parte de sua receita da publicidade.

- Clone rudimentar do Twitter -

O desenho do Threads é semelhante ao do Twitter, incluindo o selo azul para contas verificadas. Mas diferentemente deste último, onde o único critério atual para a atribuição de um selo é que se pague pelo mesmo, o Threads verifica se a conta realmente pertence à pessoa cujo nome é exibido.

Cada publicação tem um limite de 500 caracteres e pode incluir fotos ou vídeos de até cinco minutos de duração. Por enquanto, o software oferece apenas uma coluna e só pode ser acessado por meio de dispositivos móveis.

"Faltam muitas funções básicas: busca por palavra, palavras-chave, e um fio ou feed para seguir as contas", reconheceu Adam Mosseri em seu perfil na plataforma. "Estamos trabalhando nisso, mas leva tempo."

Por outro lado, Mosseri disse ao The Verge que a Meta não pretende criar mensagens diretas (DMs) entre os usuários do Threads, um recurso popular no Twitter. Já a moderação de conteúdo é a mesma do Instagram.

- Celebridades e marcas já aderiram -

As cantoras Shakira e Jennifer Lopez, o jogador de basquete Stephen Curry, o cantor, produtor e criador Pharrell Williams e Oprah Winfrey já aderiram ao Threads, onde publicaram várias mensagens. Quanto às marcas, Netflix, Spotify, Amazon e Coca-Cola também abriram suas contas oficiais.

“Seria genial se se tornasse realmente grande, mas estou mais interessado em que se torne culturalmente relevante, do que em atrair centenas de milhões de usuários”, disse Adam Mosseri ao The Verge.

A estreia do Threads, do grupo Meta, está dando o que falar. Desde que foi inaugurada, nessa quarta-feira (5), a rede social conseguiu reunir pessoas apaixonadas por uma novidade tecnológica, inclusive Anitta. Na nova plataforma, a cantora fez muita gente ficar babando através de uma foto poderosa e cheia de sensualidade.

Posando em alto-mar, a artista abusou do charme ao surgir de biquíni. Caprichando nas caras e bocas, a estrela do pop nacional escreveu: "Quente e aleatório". Assim que divulgou o clique, Anitta recebeu um monte de mensagens. O registro compartilhado rendeu inúmeros elogios.

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"Para de ser gostosa. Eu caso com você, hein?", comentou um dos internautas. "Olha lá os peixes te assistindo", brincou mais um. Outra pessoa disparou: "Maravilhosa".

Veja a foto:

O Threads, nova rede social do Instagram criada para competir com o Twitter, foi lançada a menos de dois dias e já se tornou mais uma plataforma usada por políticos brasileiros, da esquerda à direita. Entre os novos usuários da rede de Mark Zuckerberg estão os ministros Flávio Dino (Justiça), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), os governadores de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), além da primeira-dama Janja da Silva, do senador e líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (AP), e do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Em sua primeira postagem na rede social, Flávio Bolsonaro compartilhou uma foto dele ao lado do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com a legenda: "Uhhh papai chegou!". O senador acumulava 54 mil seguidores até amanhã desta quinta-feira (6).

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O senador, o clã Bolsonaro e aliados são críticos contumazes de decisões do Facebook e do Instagram, redes de Zuckerberg, nos últimos anos para conter a propagação de desinformação nas plataformas. Em 2020, o Facebook derrubou uma rede de contas e perfis falsos ligados a integrantes do gabinete de Bolsonaro, a seus filhos, ao PSL e aliados. Na época, foram identificados e removidos 35 contas, 14 páginas e 1 grupo no Facebook e 38 contas no Instagram.

O material investigado pela plataforma identificou pelo menos cinco funcionários e ex-auxiliares que disseminavam ataques a adversários políticos de Bolsonaro. Nessa lista está Tercio Arnaud Thomaz, ex-assessor do presidente que integrava o chamado "gabinete do ódio", núcleo instalado no terceiro andar do Palácio do Planalto na gestão Bolsonaro.

Aos poucos, deputados federais, senadores, governadores e integrantes do governo federal estão criando contas na nova rede. Já é possível encontrar ainda perfis oficiais do governo brasileiro, ministérios e de governos e autarquias estaduais.

Atuante nas redes sociais, Janja criou uma conta no Threads assim que a plataforma foi liberada para download. Ela tinha 102 mil seguidores até a manhã desta quinta-feira (6).

"Boa noitee, galera! Cheguei por aqui também", escreveu em sua primeira postagem.

Quem também já criou sua conta na nova rede foi o prefeito do Recife, João Campos (PSB). Bastante ativo nas plataformas, o filho do ex-governador Eduardo Campos disse que usará o Threads para "compartilhar meu dia a dia, nosso trabalho na Prefeitura do Recife, minhas opiniões, alguns bastidores e várias (sic) outros conteúdos".

Recorde

O presidente executivo da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou nesta quinta-feira, 6, que nas primeiras sete horas após seu lançamento foram feitos dez milhões de downloads de sua nova rede social Threads, com a qual pretende competir com o Twitter.

"Dez milhões de inscrições em sete horas", informou Zuckerberg em uma mensagem em sua conta na nova rede social, onde ele se autodenomina "Zuck", três horas após anunciar que, após as primeiras quatro horas, o número de 5 milhões de downloads havia sido ultrapassado.

A nova rede social, cujos downloads começaram antecipadamente na quarta-feira (5), mas com alguns problemas técnicos, está destinada a se tornar eventualmente uma plataforma maior do que o Twitter, para o qual precisa permanecer "amigável", de acordo com Zuckerberg. "Levará algum tempo (...) Deverá ser um aplicativo de conversação pública com mais de um bilhão de usuários", declarou o proprietário da Meta antes do lançamento.

O lançamento da nova rede social da Meta, que também é proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp, ocorreu às 20h de quarta-feira, com dois grandes inconvenientes: falta de acesso dos países da União Europeia, aparentemente devido a dificuldades com as leis de proteção de dados da UE, e em telefones Android.

A gigante de tecnologia Meta, dona do Instagram, Facebook e WhatsApp, lançou nesta quarta-feira (5) a nova rede social Threads, criada para concorrer com o Twitter. A plataforma, no entanto, não foi disponibilizada na Europa.

A Comissão de Proteção de Dados da Irlanda, que regula o tema na União Europeia, afirmou que o aplicativo não está pronto para respeitar as regras mais duras do bloco em relação à gestão e conservação de dados.

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O presidente da autoridade italiana de proteção de dados, falou à ANSA sobre o lançamento da Threads. "O problema não é o pluralismo das redes sociais, o problema é regulamentá-las segundo princípios de garantia. [A posição europeia] Não pode ser vista como um limite à difusão das novas tecnologias. Pelo contrário, elas devem existir, mas orientando-se para a democratização e a proteção das pessoas", declarou.

No entanto, mesmo sem a Europa, a plataforma bateu a marca de 10 milhões de inscritos nas primeiras sete horas após o lançamento.

"Vamos lá. Bem-vindos ao Threads", escreveu o fundador e CEO da Meta, Mark Zuckerberg, em seu primeiro post na nova plataforma, que, aos moldes do Twitter, é baseada na publicação de textos curtos, com até 500 caracteres.

A nova rede também é integrada ao Facebook e ao Instagram, importando amigos e seguidores.

Em reação, o Twitter, de Elon Musk, adotou medidas como a volta da leitura de tweets para usuários não cadastrados, que havia sido suspensa.

O limite havia impossibilitado a leitura de publicações em sites que incorporam tweets. Segundo o site Endgadget, outro problema era que, com a mudança, o Google parou de indexar links do Twitter aos resultados de pesquisa, acarretando a queda de anúncios publicitários na rede.

O lançamento da Threads também se beneficiou do mal-estar entre os usuários do Twitter após a implementação de um limite de visualizações de tweets por dia. Assinantes do sistema de verificação de perfis Twitter Blue passaram a poder ver seis mil publicações, enquanto os demais ficaram restritos a 600.

Da Ansa

Lançado nessa quarta (6), o Threads foi a plataforma que conseguiu um milhão de seguidores mais rápido. Com média de um milhão de seguidores por hora, a nova rede social da Meta, empresa que detém o Facebook e o WhatsApp, chega para ser a rival do Twitter. 

O primeiro round no novo embate entre Mark Zuckerberg e Elon Musk terminou com vitória para o Threads pela uma capacidade de rápida adesão. Para se ter uma ideia, ChatGPT precisou de cinco dias para alcançar dois milhões e o próprio Instagram, cerca de dois meses e meio.  

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Com mais de dois bilhões de perfis ativos no mundo, o Instagram é a grande ponte para o Threads e a resposta para o sucesso repentino. A facilidade de importar os dados de uma conta à outra e a rápida migração de perfis verificados vem atraindo mais usuários e, pelo ritmo, já podemos considerar uma ameaça aos 350 milhões do Twitter. 

Antes, o Instagram havia copiada a estratégia de Elon Musk de vender o selo de verificado. Contudo, a jogada de Zuckerberg foi feita em um momento em que o dono do Twitter é criticado por limitar a leitura de publicações diárias. 

A Meta lançou, nesta quarta-feira (5), sua nova rede social, chamada Threads, uma plataforma com características similares às do Twitter e que será uma ameaça para o grupo de Elon Musk, que está em baixa.

"Vamos lá. Bem-vindos a Threads", escreveu o diretor-geral da Meta, Mark Zuckerberg, em sua conta nesta plataforma, uma postagem que acumulou milhares de "likes" em poucos minutos.

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O lançamento nas lojas de aplicativos, anunciado inicialmente para esta quinta-feira, foi antecipado para a quarta.

Na App Store, a plataforma aparece descrita como "o aplicativo de rede social baseado em texto do Instagram", uma apresentação que, adicionada às imagens, parece semelhante ao Twitter.

"Esperamos que [a Threads] possa ser uma plataforma aberta e acolhedora para o debate", escreveu o CEO do Instagram, Adam Mosseri. "Se isso é o que você também quer, o melhor é ser amável".

"Threads é onde as comunidades se juntam para discutir tudo, desde os temas que nos preocupam hoje aos que serão tendência amanhã", diz a descrição do aplicativo.

O lançamento da Threads chega apenas quatro meses depois que vazaram os primeiros rumores sobre o projeto.

"Estamos pensando em uma rede social independente e descentralizada para compartilhar mensagens de texto em tempo real", afirmou o grupo em um comunicado enviado à AFP na terça-feira.

- Um eventual revés para o Twitter -

A Meta não fez uma comunicação formal sobre o lançamento da plataforma, que acontece poucos dias depois de uma nova polêmica relacionada ao Twitter.

No sábado, o principal acionista da rede do pássaro azul, Elon Musk, anunciou a imposição de um limite na quantidade de visualizações acessíveis aos usuários que não caiu nada bem entre tuiteiros, desenvolvedores e anunciantes.

A decisão faz parte de uma série de mudanças que o magnata tem implementado na plataforma e que foram mal recebidas, como as novas regras para perfis verificados mediante assinatura e a demissão de quase todo o pessoal dedicado à moderação de conteúdo.

Além disso, na segunda-feira, o Twitter anunciou que a extensão TweetDeck, bastante popular entre usuários mais assíduos e empresas, apenas seria acessível através do plano de assinatura.

Por ora, a Meta optou por não oferecer a Threads aos residentes da União Europeia, até que se esclareçam as implicações para a empresa e seus produtos com base no novo Regulamento de Mercados Digitais (DMA, na sigla em inglês), que entrou em vigor no início de maio, segundo uma fonte familiarizada com o tema.

O DMA busca impor regras específicas para as empresas essenciais de internet, sobretudo a Meta, para evitar práticas anticompetitivas.

Não obstante, o grupo de Menlo Park (Califórnia) pretende, no longo prazo, lançar a Threads na União Europeia, em uma data ainda por definir, indicou uma fonte próxima do tema.

- Plataforma de decolagem -

A Meta não esconde sua estratégia para que seu aplicativo recém-lançado cresça rapidamente, pois, desde o primeiro momento, decidiu apresentá-la como um braço de Instagram, que é "o produto mais bem sucedido da família Meta", afirma Pinar Yildirim, professora de marketing da Wharton School da Universidade da Pensilvânia.

"Não podiam associar este novo produto com o Facebook, porque esse nome já não agrada ninguém".

Com mais de dois bilhões de usuários ativos, o Instagram oferece à Threads uma plataforma de decolagem com a qual sonhariam os competidores menores do Twitter, como Mastodon e Bluesky, ou as redes preferidas dos ultraconservadores como Truth Social, Speak, Gettr e Gab.

Assim, a Threads permite aos usuários do Instagram se autenticarem diretamente se já possuem um perfil para publicar conteúdo na nova plataforma.

"A equação é simples: se um usuário do Instagram com uma quantidade significativa de seguidores, como [Kim] Kardashian, [Justin] Bieber ou [Lionel] Messi começar a publicar na Threads com regularidade, a nova plataforma pode crescer rapidamente e acredito que os orçamentos publicitários vão seguir pelo mesmo caminho no curto prazo", escreveu o analista Brian Wieser da Substack.

Algumas celebridades já pareciam contar com perfis na Threads na hora do lançamento, entre elas a cantora Shakira, a modelo Karlie Kloss e o ator Jack Black.

Esta tendência pode ser ainda mais preocupante para o Twitter, pois a companhia baseada em San Francisco viu suas receitas com publicidade evaporarem desde a chegada de Elon Musk.

Em relação aos dados pessoais dos usuários coletados pela Threads, a descrição indica que serão coletados, entre outros, os contatos e a geolocalização, que serão utilizados com fins publicitários.

O novo aplicativo de mensagens do Instagram, Threads, parece estar conquistando os usuários do Android. O app, ficou entre os 10 mais baixados da plataforma e funciona como um chat exclusivo para a lista de Melhores Amigos dos usuários da ferramenta de compartilhamento de fotos.  É o Direct Message melhorado, em que é possível enviar fotos, videos, status e fazer stories tanto para grupos selecionados, quanto para indivíduos. Você pode aprender como usá-lo aqui.

Além do Threads, o aplicativo do Prime Video, da Amazon, também figurou entre os 10 mais, geralmente dominado pelas redes sociais. Em primeiro lugar, o Twitter é o app mais procurado pelos usuários Android, seguido do Nubank e o Itaú. Confira todos:

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O Facebook anunciou, na última quinta-feira (3), mais um aplicativo para compor sua lista de redes sociais. Feito para funcionar como um extensão do Instagram, a empresa lançou o Threads, um novo serviço de chat da plataforma. A ferramenta, que já estava sendo testada por usuários selecionados, deve ser disponibilizada nos próximos dias para Android e iOS.

Como funciona

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O Threads funciona como um bate-papo em que você pode fazer stories e responder mensagens para pessoas que estão na sua lista de  Melhores Amigos do Instagram. É o Direct Message melhorado, em que é possível enviar fotos, videos, status e fazer stories tanto para grupos selecionados, quanto para indivíduos. 

Ao instalar, além das permissões de acesso a fotos, vídeos e gravações, você pode ativar o Status Automático, que vai permitir que o aplicativo acesse a sua localização e diga aos seus contatos se você está online e o que está fazendo (com emojis para cada momento). O recurso é muito parecido com o status do saudoso MSN, que mudava para “ausente” quando você saia do aplicativo só que ele usa a sua localização para entender dizer o que você está fazendo. 

Ao enviar uma foto ou vídeo para algum de seus contatos você pode escolher se ele verá apenas uma vez, se poderá reproduzir ou se a imagem permanecerá no bate-papo. Apesar disso, na hora de gravar o conteúdo não são as mesmas. Sim, você vai poder compartilhar com seus contatos mais próximos, mas não terá GIFs, stickers, boomerang, entre outros recursos amplamente usados na versão original do Instagram.

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O ponto alto aqui é a velocidade das mensagens e a forma como elas são mostradas no aparelho, muito familiar ao Messenger -  outro produto do Facebook, só que em uma versão mais leve e sem tantas firulas. Em sua lista de contatos você pode escolher quem verá o conteúdo publicado, inclusive, entre as pessoas que fazem parte da sua lista de Melhores Amigos.  Na página principal, onde são exibidas as contas, puxa o contato escolhido para a esquerda e você conseguirá enviar uma foto ou vídeo sem clicar no ícone da câmera, para a direita é possível remover os “indesejáveis” da visualização dos stories.

O aplicativo ainda conta diversas nuances de temas mais escuros, grupos ocultos e permite salvar as fotos originais no aparelho. É intuitivo, já que a quantidade menor de recursos faz com que seja facilmente navegável, mas parece apenas uma versão mais triste e menos prática do seu primo, Messenger. No entanto,  pode ter um futuro promissor, uma vez que o chat dentro do Instagram não é tão atraente. 

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