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O ator americano Alec Baldwin, acusado de homicídio culposo após um disparo fatal em um set de filmagem, pediu nesta quarta-feira (24) um “julgamento rápido” perante o tribunal do Novo México, que cuida do processo.

Baldwin foi acusado na semana passada pela morte, em 2021, de sua diretora de fotografia, Halyna Hutchins, enquanto eles ensaiavam cenas do filme "Rust" em um set no Novo México, oeste dos Estados Unidos.

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O tribunal pediu a Baldwin que se apresentasse virtual ou presencialmente para responder pela acusação antes de 1º de fevereiro, segundo documentos legais aos quais a AFP teve acesso. A defesa do ator respondeu hoje com um pedido legal em que o ator demanda um julgamento rápido, de acordo com o estabelecido por lei.

Os advogados Luke Nikas e Alex Spiro, na primeira resposta oficial de Baldwin aos novos acontecimentos, argumentaram que o pedido busca "minimizar o vilipêndio público e a suspeita e evitar os riscos para provar a sua inocência que costumam surgir após um longo atraso no processo".

O ator, 65, havia sido acusado há um ano pelo caso, mas a promotoria retirou as acusações em abril, argumentando que surgiram “novos fatos”, que exigiam “mais investigação e análise forense”.

Segundo a nova acusação, um grande júri concluiu que há causa provável contra Baldwin, seja por uso negligente de arma de fogo ou por falta de precaução. Nos Estados Unidos, um grande júri é um grupo de cidadãos convocados para avaliar as provas e decidir se existem indícios suficientes para justificar levar alguém a julgamento.

Se for condenado no Novo México, Baldwin pode pegar até 18 meses de prisão. A armeira do filme, Hannah Gutierrez-Reed, foi acusada de homicídio culposo e adulteração de provas. Seu julgamento foi marcado para fevereiro.

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) autuou em flagrante, na madrugada do último domingo (21), um homem de 56 anos, pela morte de sua enteada, identificada como Maryane Francyely Silva Melo, de 25 anos, com um tiro de arma de fogo. O caso aconteceu na cidade Alta, em Caruaru, no Agreste do estado. 

O crime aconteceu na noite do sábado (20), quando Paulo Alves Bezerra, que possui registro de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC), teria retirado a arma, uma pistola, de dentro de uma caixa para mostrar à vítima. Ele e sua esposa estavam de mudança, e Maryane teria ido à residência ajudar. A arma foi disparada acidentalmente e atingiu a jovem. 

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Paulo Bezerra falou ao portal Caruaru no Face enquanto era levado pelos policiais. “Foi uma fatalidade. Eu nunca ia matar uma filha minha”, declarou. Ele foi autuado em flagrante delito e encaminhado para audiência de custódia, onde está à disposição da Justiça. 

 

Um adolescente de 15 anos foi baleado na barriga ao reagir a um assalto na madrugada desta sexta-feira, 22, em Perdizes, na zona oeste de São Paulo. De acordo com a polícia, o jovem foi levado ao Hospital das Clínicas, onde foi internado, mas já está acordado, conversando e apresenta quadro estável. Na tarde desta sexta, a Polícia Civil de São Paulo informou que identificou os três homens responsáveis pela tentativa de latrocínio - um deles foi preso.

Por volta da meia-noite, o jovem aguardava a liberação da portaria de um prédio na Rua Diana, onde mora sua namorada, quando foi abordado por um assaltante de capacete.

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Segundo o boletim de ocorrência, o adolescente chegou a entregar o celular, um iPhone 15 Pro Max que tinha ganhado havia pouco tempo do pai, mas depois reagiu e entrou em luta corporal com o criminoso. Nesse momento, o assaltante disparou contra a vítima, que foi atingida no abdômen.

Após ser baleado, o adolescente ainda foi agredido por outros dois motociclistas que seriam comparsas do primeiro assaltante. Todos fugiram de moto em seguida.

Identificação

O autor do primeiro disparo é um homem de 23 anos que, segundo as investigações, tem uma série de passagens por furto e roubo e teria praticado o crime com uma motocicleta alugada pelo irmão, de 21 anos, um dos outros dois assaltantes que chegam em seguida na cena do crime e ajudam a agredir a vítima.

O suspeito por disparar a arma foi preso no fim da tarde desta sexta-feira. A Polícia Civil emitiu um pedido de prisão temporária para o irmão dele, que seguia foragido até a noite. Um terceiro homem envolvido no crime foi identificado pelas investigações, mas ainda está desaparecido. A reportagem não conseguiu o contato da defesa dos suspeitos até a publicação deste texto.

O caso está sendo investigado como roubo seguido por tentativa de latrocínio pelo 23.° Distrito Policial (Perdizes) com apoio tático do Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Cerco) da 3.ª Delegacia Seccional (Oeste).

Vídeo das câmeras de segurança de prédios ao redor, divulgados pela Folha de S.Paulo, mostram que o adolescente estava na frente da portaria do prédio mexendo no celular, quando foi abordado. O jovem estava acompanhado de outro rapaz, que conseguiu fugir. As câmeras mostram o momento que os comparsas chegam para ajudar o assaltante e chutam o jovem, que estava caído no chão após ser baleado.

A polícia sempre recomenda às vítimas que não reajam a abordagens criminosas.

A onda de violência em São Paulo tem assustado os moradores da capital. Há cerca de duas semanas, a deputada federal e pré-candidata à Prefeitura da cidade Tabata Amaral ficou ferida durante uma tentativa de roubo. Tabata estava dentro do carro na Rua Major Diogo, na região da Bela Vista, quando um homem quebrou o vidro do veículo para roubar um celular. Ela teve alguns cortes nas mãos e no lábio por conta dos estilhaços.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O jogador Wallace de Souza, medalhista olímpico com a seleção brasileira de vôlei, recusou nesta terça-feira (7), um acordo penal proposto pelo Ministério Público Federal (MPF). Com a rejeição da proposta, um processo criminal é instaurado, com Wallace na posição de réu por incitação ao crime contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em janeiro deste ano, em postagem feita nas redes sociais, o jogador perguntou se seguidores dariam um "tiro na cara do Lula". Com a repercussão negativa, ele apagou a publicação e divulgou um vídeo no qual pede desculpas pelo "post infeliz" e diz que "jamais incitaria violência". A defesa dele sustenta que não houve incitação à prática de crime.

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A rejeição da proposta ocorreu durante audiência preliminar na Justiça Federal em Belo Horizonte (MG), segundo informações da coluna de Frederico Vasconcelos, no jornal Folha de S.Paulo. O MPF propôs ao jogador um acordo que envolveria o pagamento de R$ 10 mil pela ofensa. O valor poderia ser parcelado em até dez vezes e seria destinado a uma entidade de assistência social.

Wallace rejeitou a proposta, com a argumentação de que há uma investigação sobre os mesmos fatos correndo na Justiça Estadual. Ele tem uma audiência preliminar marcada para o dia 18 de dezembro na Justiça mineira, em ação movida pelo Ministério Público de Minas Gerais.

A decisão de recusar a proposta do MPF tira de jogo a possibilidade de fechar um acordo - o que encerraria o processo na Justiça Federal - e leva ao oferecimento da denúncia e à instauração de um processo criminal, do qual o jogador se torna réu. Se for condenado, ele deixa de ser primário.

A Advocacia Geral da União (AGU) também se manifestou sobre o acordo, avaliando que o valor oferecido seria insuficiente.

A partir da recusa, o juiz federal Jorge Gustavo Serra de Macêdo Costa, da 2ª Vara Federal Criminal de Belo Horizonte, marcou uma audiência de instrução e julgamento com o jogador. Ela deve ocorrer na próxima terça-feira, dia 14, com interrogatório do réu e depoimentos de testemunhas. Lula pode ser ouvido como vítima.

A defesa do jogador aponta que a competência para o processamento do crime seria da Justiça comum.

Entenda o caso

No dia 31 de janeiro deste ano, Wallace de Souza fez uma série de postagens no Instagram sobre a sua experiência em um stand de tiro. Na ocasião, abriu a caixa de perguntas aos seguidores e foi questionado se "daria um tiro na cara do Lula". O jogador compartilhou a pergunta e abriu uma enquete: "alguém faria isso: sim ou não?", com um emoji sorrindo com uma auréola sobre a cabeça. O atleta é apoiador declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Depois de a publicação ganhar repercussão, o jogador apagou a enquete e publicou um vídeo no qual se desculpa pela atitude.

"Quem me conhece sabe muito bem que eu jamais incitaria violência em hipótese alguma, contra qualquer pessoa, principalmente ao nosso presidente. Venho aqui pedir desculpas, foi um post infeliz", afirmou Wallace no vídeo. "Quando você erra, tem que assumir o erro. Jamais tive a intenção de incitar a violência ou o ódio. Não foi isso que o esporte me ensinou."

Na ocasião, ele foi suspenso temporariamente do Sada Cruzeiro, time em que atua, e suspenso pelo Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Também foi banido de competições de vôlei até o fim da temporada, mas recorreu ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e pôde voltar ao Cruzeiro para completar a temporada.

Além do inquérito na Justiça Federal, Wallace também responde na Justiça Estadual de Minas Gerais. A defesa alega que Lula não foi vítima do crime de incitação à prática de crime pela postagem do jogador. O MPF, no entanto, considera que incitação ao crime é o tipo penal mais adequado aos fatos.

Dado como foragido, o ex-senador de Roraima Telmário Mota foi preso na noite dessa segunda (3), em Nerópolis, em Goiás. Ele é suspeito de mandar matar a mãe da filha, Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos.

A mulher era testemunha da investigação contra o parlamentar, de 65, sobre um suposto estupro cometido contra a filha de 17 anos, no ano passado. Antônia iria prestar depoimento em uma audiência marcada para 2 de outubro, mas foi assassinada com um tiro na cabeça em 29 de setembro, três dias antes do julgamento.

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Uma operação da Polícia Civil foi deflagrada na manhã de ontem com o cumprimento de três mandados de prisão e sete de busca e apreensão. Entretanto, Telmário não foi localizado em Roraima e a investigação foi informada de que ele poderia estar em Brasília.

O sobrinho do senador, Harrison Nei Correa Mota, conhecido como "Ney Mentira", também foi indiciado por envolvimento no crime e segue foragido. Outro homem identificado como executor, Leandro Luz da Conceição, foi preso em Caracaí, no interior de Roraima.

A assessora Cleidiane Gomes da Costa, que trabalhava com Telmário a cerca de 20 anos, seria responsável por monitorar Antônia e repassar os detalhes da sua rotina a Telmário. Ela também é investigada.

Um adolescente foi atingido por um tiro disparado pelo pai de um aluno na tentativa de apartar a briga entre eles. O caso aconteceu na tarde da última quarta-feira (18), quando uma discussão entre os da Escola Estadual Professora Neusa Figueiredo Marçal, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, tomou a rua, na saída das aulas. O pai de um dos alunos envolvidos saiu do carro com uma arma na mão e atirou no chão. O tiro ricocheteou e atingiu o ombro do adversário de seu filho. 

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que o jovem é atingido e cai no chão. O adolescente foi levado para o Hospital Santa Helena, no centro da cidade, e já teve alta. A Secretaria de Segurança de São Paulo (SSP) deverá chamá-lo nos próximos dias para prestar depoimento. 

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O homem fugiu com o filho após o disparo, mas foi localizado em sua residência pela Polícia. Apesar de ter apresentado certificado de porte de arma para Colecionador, Atirador desportivo e Caçador (CAC), ele foi preso por posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, disparo de arma de fogo, lesão corporal, dano, ameaça e contravenções penais. Ele está à disposição da Justiça e deve ser submetido a uma audiência de custódia.

A Secretaria de Educação de São Paulo lamentou o ocorrido, por meio de nota, e afirmou que “repudia toda forma de violência dentro ou fora do ambiente escolar”.

Um homem de 20 anos foi preso em flagrante, nessa segunda (9), por matar o irmão, de 21, a tiros na frente de casa, no bairro de Salgadinho, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). Os dois teriam iniciado uma briga por conta do som alto de um jogo de futebol.

A prisão foi feita pela Equipe de Força Tarefa de Homicídios Metropolitana Norte, que ouviu relatos de testemunhas sobre a discussão, culminando no tiro que vitimou o irmão mais velho no local.

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"Os dois teriam iniciado uma discussão e o autor realizado disparos contra a vítima, que veio a óbito no local", pontuou a Polícia Civil pormeio de nota. Após a prisão, o autor foi levado à delegacia para realização dos procedimentos cabíveis e ficou à disposição da Justiça.

Uma agente da Polícia Federal (PF) ferida durante cumprimento de mandado de prisão do ex-deputado Roberto Jefferson, no ano passado, entrou com uma ação na Justiça pedindo indenização ao ex-parlamentar. Segundo a advogada Estela Lopes, que representa a agente, a ação, que tramita na Justiça do Rio de Janeiro, pleiteia o pagamento de R$ 1 milhão.

A agente Karina Lino Miranda foi ferida de raspão no rosto, durante o cumprimento de mandado de prisão, na casa do ex-deputado, em Levy Gasparian, no Rio de Janeiro. Outro tiro atingiu a região do quadril, mas a bala foi amortecida por equipamentos da policial. Ainda assim ela teve que ser submetida a cirurgias, segundo a advogada.

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Jefferson reagiu à prisão e atirou contra os policiais federais, além de ter lançado uma granada contra a equipe. Além de Karina, também ficou ferido o delegado federal André Côrtes Villela.  

Segundo a advogada, a agente teve sua imagem exposta pelo ex-deputado. Isso teria resultado em lesões físicas, estéticas, psicológicas, à imagem e à honra da policial, que perduram até hoje.

“Ela teve perda de sensibilidade tanto na região do quadril quanto na região do rosto. Ela ficou com cicatrizes e teve sua imagem exposta diretamente por ele, quando ele gravou e publicou imagens dos policiais em redes sociais, o que fez com que ela sofresse também uma perseguição”, afirmou Estela à Agência Brasil.

Recentemente, o juízo da 1ª Vara Federal de Três Rios decidiu que Jefferson irá a júri popular pela tentativa de homicídio dos dois policiais federais.

A Agência Brasil entrou em contato com a defesa de Roberto Jefferson e aguarda um posicionamento.

Carla Ingridy de Oliveira, de 29 anos, foi morta com um tiro na cabeça pelo ex-marido, de 31 anos, em São Vicente, na Baixada Santista, na manhã do sábado (16). O homem cometeu suicídio após disparar contra a vítima, segundo informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP). A identidade do autor não foi oficialmente divulgada.

Conhecida como Carlinha, a vítima tinha duas filhas com o autor dos disparos. Segundo relatos de pessoas próximas, ela e as meninas haviam se mudado há pouco para uma nova residência.

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A Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência após um vizinho ouvir o barulho de três disparos. "Ele se deslocou até o local e viu o homem ainda com vida, momento em que acionou o Samu e a Polícia Militar", diz nota da secretaria. O autor dos disparos foi encontrado morto, junto à arma de fogo.

A arma foi apreendida e encaminha para a perícia técnica. O caso foi registrado como feminicídio e instigação ao suicídio na Delegacia de Polícia de São Vicente, no litoral de São Paulo.

Uma irmã da vítima demonstrou consternação nas redes sociais. "Com muita dor no coração, estou me despedindo de você", escreveu em rede social.

Diversos amigos demonstraram indignação com o caso. "Que haja penas mais severas contra o feminicídio, estamos perdendo mulheres incríveis por conta da inescrupulosidade machista", escreveu uma amiga de Carla também em rede social. "Até quando teremos casos como o da Carla? Triste demais", questionou outra amiga.

O velório e o sepultamento foram marcados para a segunda-feira, 18, no Cemitério Municipal São Vicentino.

Feminicídios em SP subiram 36% no primeiro semestre

Os casos de feminicídio subiram 36% no primeiro semestre no Estado de São Paulo na comparação com os seis primeiros meses do ano passado, chegando a 113 ocorrências somente nos primeiros seis meses de 2023.

O número é o maior para o período desde que o governo passou a divulgar dados de crimes dessa natureza, em 2018. A alta segue uma tendência de aumento que já se apresentava em 2022.

O dado divulgado pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) aponta ainda outros 119 homicídios dolosos cometidos contra mulheres no período. Estes registros, por sua vez, tiveram uma variação menor, mas ainda representam um aumento de 11% em comparação ao intervalo de janeiro a junho do ano passado.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) instaurou investigação nesta sexta-feira, 8, para apurar o caso de uma criança de 3 anos que foi baleada durante abordagem da corporação no Rio de Janeiro. Em nota, a PRF afirmou que vai investigar com "com legalidade, rapidez e transparência" os fatos envolvendo o caso. Mais cedo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, cobrou explicações da PRF a respeito do ocorrido.

Na noite de quinta-feira, 7, uma menina de 3 anos foi baleada enquanto estava no carro da família, passando pelo Arco Metropolitano, em Seropédica, na Baixada Fluminense. A família passava pela via quando foi alvo de disparos. Segundo o pai da criança, os tiros partiram da PRF. Um dos disparos atingiu a coluna e a cabeça da criança.

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Em nota, a PRF disse que a abordagem foi em um veículo roubado. A corporação afirmou ainda que medidas internas preventivas e disciplinares serão reforçadas e destacou um artigo de uma portaria interministerial que impede o uso de arma de fogo em abordagens a veículos, exceto em casos nos quais haja risco imediato de morte ou lesão grave aos agentes de segurança pública ou terceiros.

Dino disse em suas redes sociais que mandou acelerar a revisão de manuais de procedimentos da PRF. "Sobre a tragédia com uma criança de 3 anos no Rio de Janeiro, já solicitei esclarecimentos e providências aos órgãos de direção da PRF naquele Estado", escreveu. "

Estou aguardando a resposta, que será comunicada imediatamente. E mandei acelerar a revisão da doutrina policial e manuais de procedimento na PRF, como já havia determinado quando da demissão dos policiais do caso Genivaldo, em Sergipe. Outras medidas serão informadas em breve", afirmou o ministro.

Segundo a prefeitura de Duque de Caxias, a criança deu entrada no Hospital Adão Pereira Nunes às 21h07 com perfuração região cervical esquerda, além da lesão no couro cabeludo. A menina segue internada em estado grave.

Os suspeitos de alvejarem o carro do baixista Rinaldo Oliveira Amaral, o Mingau, da banda Ultraje a Rigor, podem ter fugido da cidade, segundo o delegado responsável pelo caso, Marcello Russo, da 167ª DP de Paraty, no Rio de Janeiro. As buscas pelo paradeiro dos foragidos continuam.

"Estamos fazendo buscas e solicitando informações anônimas para tentar efetuar a prisão dos três foragidos. A polícia está trabalhando em busca de alguma pista que forneça a localização deles, já que suspeitamos que eles não estejam mais em Paraty", disse em entrevista ao jornal Extra.

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O que se sabe até o momento

O baixista foi baleado na cabeça na madrugada de domingo, 3, em Paraty, na Costa Verde fluminense. No dia, ele foi submetido a uma cirurgia intracraniana de emergência. A polícia prendeu um homem suspeito de efetuar o disparo na última segunda-feira, 4.

"É compatível com o calibre de um projétil e três estojos que encontramos no local da tentativa de homicídio do integrante da banda Ultraje a Rigor. Então, também conseguimos, através dessa prisão e de outras informações, fechar o quebra-cabeça na autoria com mais 3 elementos já identificados e qualificados", disse Marcelo ao Brasil Urgente.

Com ele, foi apreendida uma arma do mesmo calibre da bala que atravessou a cabeça da vítima. Na quarta-feira, a Justiça do Rio expediu mandados de prisão temporária contra outros três suspeitos de envolvimento no ataque ao músico. Eles foram identificados, mas estão foragidos.

Em entrevista coletiva realizada na última terça-feira, 5, os médicos responsáveis pelo caso informaram que a bala atingiu o lado esquerdo do cérebro do artista e atravessou o crânio.

Na ocasião, os profissionais evitaram dar prognóstico de sobrevida ou sequelas ao músico e afirmaram que Mingau passa por tratamento visando evitar complicações. Segundo eles, ainda é cedo para que o baixista seja retirado da sedação.

Última atualização

O baixista passou por uma nova cirurgia na noite desta quarta-feira, 6, para "auxiliar no controle da pressão intracraniana". De acordo com boletim médico divulgado pelo Hospital São Luiz do Itaim, onde o músico está internado, o procedimento foi indicado pelo neurocirurgião Manoel Jacobsen Teixeira, responsável pelo caso, e durou cerca de 2h30.

"O paciente segue na Unidade de Terapia Intensiva do São Luiz, sedado e sob ventilação mecânica. Seu estado de saúde permanece grave", informa a nota.

A craniectomia descompressiva, o procedimento pelo qual Mingau passou, é um método cirúrgico indicado para alívio imediato da pressão no interior do crânio, reduzindo o inchaço e o risco de outros danos cerebrais.

Um adolescente de 14 anos foi baleado no ombro durante o desfile de 7 de setembro em Guaçuí, no Sul do Espírito Santo. Dois menores foram apreendidos pela Polícia Militar (PM) e teriam confessado a autoria dos disparos.

A comemoração começou às 8h dessa quinta (7), na Avenida Marechal Floriano, na área central da cidade, e reuniu cerca de 38 instituições civis e militares.

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A confusão começou no momento em que uma banda marcial composta por adolescente se apresentava. De repente, pessoas começaram a correr e gritar "é tiro". O jovem atingido foi socorrido com a bala alojada.

Os policiais tomaram conhecimento da ocorrência e realizaram buscas na localidade, com apoio do sistema de monitoramento. O crime teria sido motivado por uma desavença entre os adolescentes. Todos teriam envolvimento no tráfico, apontou a corporação.

A Polícia Civil prendeu um homem suspeito de efetuar o disparo que atingiu o baixista Mingau, da banda Ultraje a Rigor, no fim de semana, em Paraty, no litoral sul do Rio. O músico foi atingido na cabeça e passou por cirurgia. Ele está internado em estado grave em um hospital de São Paulo.

Com o suspeito, os agentes apreenderam uma pistola .40, mesmo calibre da arma que atingiu o artista. Também foram apreendidos com o homem dois carregadores, um kit rajada e uma quantidade de drogas. Outros três acusados foram identificados e estão sendo procurados pela polícia.

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Mingau foi atingido numa localidade conhecida como Ilha das Cobras. "É um bairro conhecido como ponto de compra e venda de drogas ilícitas. Estamos recolhendo imagens no local, foi solicitada a perícia criminal, bem como buscando informações de colaboradores que podem nos ajudar na elucidação desse fato", disse o delegado titular da delegacia de Paraty, Marcello Russo, à GloboNews.

Nesta segunda-feira (5), os agentes devem ouvir mais uma vez um amigo de Mingau que estava com ele no momento do ataque.

A área é dominada pela facção Comando Vermelho. Os investigadores suspeitam que os disparos tenham sido feitos por traficantes que se confundiram com o veículo do artista, uma picape de cor escura.

Mingau foi baleado na noite de sábado (2) e no domingo (3) passou por uma cirurgia intracraniana de mais de três horas de duração no hospital São Luiz, no Itaim, em São Paulo. De acordo com boletim médico divulgado à noite, "o quadro clínico é grave, e o paciente seguirá aos cuidados da Unidade de Terapia Intensiva [UTI], sedado e mantido sob ventilação mecânica".

Rinaldo Oliveira Amaral, o Mingau, integra o grupo Ultraje a Rigor ao lado do vocalista Roger Moreira, do baterista Bacalhau e do guitarrista Marcos Kleine desde 1999. Entre os anos de 1982 e 1985, ele foi guitarrista da banda Ratos do Porão.

Ele também ficou conhecido do público por conta do programa The Noite com Danilo Gentili, do SBT, do qual faz parte do elenco fixo junto com os outros integrantes da banda.

Um homem, apontado como suspeito de matar a namorada com um tiro no peito, foi espancado e teve os dois braços quebrados, na noite da última quarta-feira (30), no Rio de Janeiro. Ele foi socorrido e levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, na zona Sul da capital fluminense. Em seguida, chegou a registrar a ocorrência em uma delegacia, e foi liberado. 

Entenda o caso 

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A jovem Jeniffer Carvalho Paes, de 19 anos, foi encontrada morta em seu apartamento, onde morada com seu namorado, na segunda-feira (28), com um tiro no peito. O rapaz teria ligado para a família da vítima e disse que ela havia cometido suicídio. Ao analisar o corpo, a perícia descartou a possibilidade de suicídio ao identificar marcas de luta corporal, indicando episódio de violência antes da morte da jovem. 

A suspeita da autoria do crime é levantada pela família de Jeniffer, que afirma que o suspeito, seu namorado, seria envolvido com o crime organizado. O homem tem passagem na polícia, por porte ilegal de arma e tráfico de drogas. Os familiares da vítima alegam ainda que ele teria cometido o crime por ciúmes. 

A 11ª Delegacia de Polícia (Rocinha) investiga o caso. O corpo de Jeniffer foi sepultado na terça-feira (29). 

 

Uma briga resultou em agressões e uma vítima baleada num condomínio no bairro de Ponta Negra, em Manaus, Amazonas, na última sexta-feira (18). A confusão teve início quando Jussana Machado e seu marido, Raimundo Machado, que é policial civil, abordaram Cláudia Gonzaga, que presta serviços como babá ao advogado Ygor Colares, também morador do local. Jussana e Raimundo foram presos por conta do ocorrido.

O tema ganhou repercussão por conta da divulgação das imagens de câmeras de segurança do condomínio. Cláudia é agredida com socos por Jussana enquanto é observada pelo marido. No chão, ela consegue se levantar em determinado momento e pede ajuda. Pouco depois, Ygor chega e já é agredido por Raimundo.

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O policial, então, entrega uma arma para a sua mulher, que passa a apontá-la às pessoas que se aproximam. Ela usa o equipamento para bater na cabeça da babá. Posteriormente, quando o advogado caiu no chão, ela dispara um tiro em direção à sua perna. A discussão ainda teve continuidade até a chegada da polícia ao local.

O que diz a OAB-AM

A seção local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB Amazonas) publicou notas em suas redes sociais afirmando que acompanha "toda e qualquer violência contra a advocacia e contra a sociedade" e tem "compromisso em defender as prerrogativas da advocacia amazonense".

"A audiência [do último sábado, 19] foi encerrada com a Justiça mantendo a prisão em flagrante sendo convertida em prisão preventiva de Jussana de Oliveira Machado e também com a determinação da prisão do policial civil Raimundo Nonato Monteiro Machado", continua o comunicado da entidade.

O que diz a Polícia Civil do Amazonas

O Estadão entrou em contato com a Polícia Civil do Estado, que enviou a seguinte nota:

"A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) informa que o investigador Raimundo Nonato Machado se apresentou, na manhã deste domingo (20/08), na Delegacia Geral, situada na avenida Pedro Teixeira, bairro Dom Pedro, zona centro-oeste, passou por exames de corpo de delito e seguiu para carceragem, onde ficará à disposição da Justiça.

PC-AM afirma, ainda, que não compactua com qualquer desvio de conduta de seus servidores e assegura que todas as transgressões administrativas são apuradas."

O que diz advogado baleado

Em entrevista à Rede Amazônica, afiliada da Globo no Estado, Ygor comentou: "Eles [Jussana e Raimundo] nos procuraram para falar que supostamente a babá do meu filho estava fazendo fofoca sobre eles. Busquei conversar com ela, que prontamente negou a situação. Então, eles ficaram indignados porque não foi tomada nenhuma providência em relação a isso".

"Minha intenção era retirar ela daquela situação. Ao chegar lá, esse policial me avistou e partiu para cima de mim, para me agredir. Ele tentou um soco, mas errou. Aí, puxou a arma da cintura e entregou para a esposa dele. E ainda falou: ‘segura a minha arma e aponta para ele’", continuou.

O delegado de Polícia Federal Thiago Selling da Cunha, de 40 anos, foi baleado na cabeça nesta terça-feira (15), na comunidade da Vila Zilda, no Guarujá, litoral de São Paulo, e está em estado grave.

Ele foi atingido durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. Dois homens foram presos em flagrante suspeitos de terem atirado. Eles tinham uma submetralhadora e uma pistola.

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O policial foi encaminhado ao Hospital Santo Amaro, no Guarujá, onde segue internado sem previsão de alta.

O Sindicato dos Policiais Federais em São Paulo (SINPF/SP) divulgou uma nota de repúdio ao ataque e cobrou apoio das autoridades na investigação do caso.

"É intolerável que o crime organizado, balizado e patrocinado pelo tráfico internacional de drogas, continue ocupando espaço na Baixada Santista e tirando vidas de inocentes e de policiais, sejam civis, militares ou federais", diz a nota assinada por Susanna Do Val More, presidente do sindicato.

O Guarujá vive uma crise na segurança pública desde que um policial militar da Rota foi morto em uma operação, também na Vila Zilda, no final do mês passado.

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) disse em nota que acompanha o caso e espera uma "célere e rigorosa" punição dos criminosos.

"É inadmissível que tais ataques se perpetuem contra policiais federais ou quaisquer agentes de segurança pública, alvejando o próprio Estado Democrático de Direito em sua plenitude", afirma a entidade.

Enquanto participava de uma chamada de vídeo com a esposa, na noite dessa segunda (7), o prefeito de Muritiba, na Bahia, Danilo Babão (PSD), levou um tiro no pescoço. Mesmo ferido, ele conseguiu fugir por uma área de mata e sobreviveu ao atentado.  

A esposa viu Danilo ser atingido na videochamada e acionou a Polícia Militar, por volta das 23h. O prefeito foi socorrido pelos policiais para a UPA da cidade de Cruz das Almas e depois transferido ao Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, onde segue internado. 

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Três criminosos teriam praticado a tentativa de homicídio e roubado dinheiro, celular e a chave do carro do prefeito. A Policia Civil vai investigar o caso. 

A Prefeitura de Muritiba informou que Danilo passou por exames de imagens, que revelaram lesões superficiais. Nesta terça, o municipio celebra 104 anos e a programação da festividade foi mantida.

"A Prefeitura de Muritiba informa que, apesar das graves adversidades sofridas, o Prefeito Danilo Sampaio solicitou à sua equipe de gestão que todas as atividades Cívicas previstas para a comemoração do aniversário da cidade fossem mantidas! Pensando sempre em sua terra, em seu povo e no anseio de trabalhar pelo bem do município, seguiremos avançando!", comunicou em nota.

Um policial militar matou um homem identificado como Thiago Graciote Moraes, de 29 anos, durante uma ocorrência de perturbação do sossego, na madrugada do sábado (5), em Cotriguaçu, no interior do Mato Grosso. 

A Polícia Militar foi acionada para uma denúncia de som alto em uma lanchonete na Avenida Henrique Xavier Rondovalho e recebeu a informação de que um grupo brigava no local, com uma pessoa armada entre os envolvidos, segundo o g1. 

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O som alto que motivou o acionamento já estava desligado na chegada do efetivo, mas os policiais teriam presenciado uma discussão na esquina da avenida. A ordem para revistar o grupo foi anunciada, mas Thiago e um amigo se afastaram da viatura e se recusaram a colocar as mãos na cabeça. Um deles afirma que não é bandido. 

 Os dois discutem com o policial e o desafia a atirar. Ele saca a arma e responde com dois disparos na altura do tórax de Thiago. A ação foi filmada por testemunhas, mas no momento do tiro, a vítima não aparece no vídeo. 

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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e confirmou a morte do homem no local. Após a repercussão, a Polícia Militar determinou o afastamento do policial e a Corregedoria-Geral abriu um inquérito para apurar a ocorrência. A Polícia Civil e o Ministério Público também acompanham o caso. 

A Polícia Federal prendeu o fazendeiro paraense Arilson Strapasson na tarde desta quinta-feira (3) por ameaças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O fazendeiro teria dito que ia 'dar um tiro' em Lula e chegou a tentar descobrir o hotel em que Lula se hospedará em Santarém para a Cúpula da Amazônia, marcada para ocorrer entre 4 e 9 de agosto.

Segundo nota da Polícia Federal, o fazendeiro teria proferido ameaças ao presidente enquanto comprava bebidas em uma loja nesta terça-feira (2). 'Enquanto realizava a compra, o homem teria dito que daria um tiro na barriga do presidente e perguntado aos presentes se sabiam onde ele se hospedaria quando fosse ao município'.

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Uma das testemunhas do ocorrido realizou uma denúncia que levou a abertura de inquérito e, na tarde desta quarta, à prisão de Strapasson.

De acordo com a PF, o suspeito ainda teria dito aos policiais que participou dos atos golpistas de 8 de janeiro e que invadiu o salão verde da Câmara dos Deputados. Além disso, teria participado de manifestações em frente ao 8º Batalhão de Engenharia de Construção em Santarém por 60 dias e que financiou a manifestação com R$1.000,00 todos os dias.

Ao Estadão, o Mistério da Justiça confirmou a prisão e compartilhou que o fazendeiro responderá ao artigo 15, da Lei nº 1.802/1953, por 'incitar publicamente ou preparar atentado contra pessoa ou bens, por motivos políticos, sociais ou religiosos'. A pena é de reclusão de 1 a 3 anos.

Além disso, também deve responder ao artigo 147 do Código Penal: 'Perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade. Neste caso, é reclusão, de 6 meses a 2 anos, e multa.

De acordo com a agenda da Presidência, Lula deve chegar em Santarém na tarde desta quinta-feira, 4. Outras autoridades, como ministros de governo e ministros do STF, também participação dos eventos da Cúpula.

Em suas redes sociais, o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que 'mesmo após o fracasso dos atos golpistas de 8 de janeiro, ainda existem pessoas que ameaçam matar ou agredir fisicamente autoridades dos Poderes da República'. "Isso não é 'liberdade de expressão'", reiterou.

O DJ carioca Pedro Sampaio foi vítima, na madrugada deste sábado (29), de uma tentativa de assalto no Rio de Janeiro (RJ). Ele publicou em suas redes sociais a foto do carro blindado em que estava, que foi atingido por uma bala no vidro da janela do motorista, mas sem apresentar sinal de perfuração. 

Na imagem publicada há apenas a legenda “livramento”, dando a entender que ninguém se machucou. 

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Foto: Reprodução/Instagram 

“Ontem fomos vítimas de uma tentativa de assalto à mão armada na cidade do Rio de Janeiro. O carro em que estávamos era blindado e ninguém ficou ferido. Agradeço muito as mensagens de carinho. Desejo paz e segurança para todos nós”, ele ainda publicou nos stories. 

 

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