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Em decisão colegiada, a 7ª Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) manteve o embargo às obras para instalação de uma tirolesa na zona sul do Rio de Janeiro. O julgamento aconteceu nessa quarta-feira (27).

O projeto da tirolesa prevê a conexão entre os morros do Pão de Açúcar e da Urca, assim como o teleférico que existe há mais de 100 anos e se consolidou como uma das principais atrações turísticas da capital fluminense. A suspensão das obras foi imposta por uma decisão de primeira instância no início de junho, atendendo pedido feito pelo Ministério Público Federal (MPF), que apontou risco de grave dano ambiental em um importante patrimônio cultural brasileiro.

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O Parque Bondinho Pão de Açúcar, empresa concessionária que administra o complexo turístico, buscava reverter o embargo. Ainda em junho, o desembargador Luiz Paulo Silva Araújo Filho, do TRF2, já havia negado um recurso. No julgamento colegiado, seu entendimento foi acompanhado pela juíza Marcella Araújo da Nova Brandão. Com o voto divergente do desembargador Teophilo Antonio Miguel Filho, o placar terminou em 2 a 1. Ainda cabe recurso.

O projeto do Parque Bondinho Pão de Açúcar prevê uma tirolesa de 755 metros. A autorização para as obras havia sido dada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que recebeu o pedido em 2020. O sinal verde foi dado após concordância do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) e da Secretaria Municipal de Ambiente e Clima.

“O Iphan orientou a empresa contratada pelo Parque Bondinho Pão de Açúcar a adotar uma série de procedimentos e soluções de modo a preservar o valor paisagístico do Pão de Açúcar, que fundamenta o tombamento. As soluções propostas pelo Iphan foram contempladas no projeto aprovado”, informou o Iphan em uma nota divulgada em abril.

Para o relator do caso no TRF2, desembargador Luiz Paulo Silva Araújo Filho, houve falhas no processo de autorização. Ele também apontou a irreversibilidade da obra, já que seriam necessárias intervenções definitivas em um complexo tombado pela União.

Grupos ambientalistas organizaram o Movimento Pão de Açúcar Sem Tirolesa, lançando também um abaixo-assinado que já conta com mais de 30 mil assinaturas. Eles afirmam que intervenções colocariam em risco o título de Patrimônio Mundial, honraria concedida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 2012.

Na ação civil pública em que pediu a suspensão das obras, o MPF sustentou que a empresa contratada pelo Parque Bondinho Pão de Açúcar para realizar a obra fez escavações em rocha não previstas no projeto inicial.

Procurada pela Agência Brasil, o Parque Bondinho Pão de Açúcar não retornou. Em junho, a concessionária afirmou que havia cumprido todos os trâmites legais exigidos para a construção da tirolesa. Em seu site, a empresa repercute uma pesquisa do Instituto Datafolha que apontou que 88% dos cariocas avaliam de forma positiva a construção da tirolesa. O levantamento por amostragem, realizado em agosto, ouviu 815 moradores.

Além de destacar a pesquisa, o site do Parque Bondinho Pão de Açúcar também sugere que a inovação, ao oferecer uma nova forma de contemplar uma das vistas mais icônicas do mundo, colocaria a capital fluminense em destaque no cenário mundial. "Os benefícios vão além da geração de emprego e renda, vão além do fortalecimento do turismo", registra o texto.

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) manteve a suspensão da autorização para instalação de uma tirolesa no complexo turístico do Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro. A decisão, do desembargador Luiz Paulo Silva Araújo Filho, mantém uma liminar da primeira instância da Justiça Federal, que paralisava as obras do empreendimento. 

A autorização para as obras da tirolesa havia sido dada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O desembargador estabeleceu ainda uma multa diária para a empresa Caminho Aéreo do Pão de Açúcar caso a determinação judicial seja descumprida. 

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Segundo o magistrado, que é relator do processo no TRF2, as obras vêm causando desmonte de rocha nos morros Pão de Açúcar e Urca, que integram o complexo tombado pela União. 

O processo ainda será julgado pela Sétima Turma Especializada do TRF2. Em nota, divulgada em abril deste ano, o Iphan informou que a autorização para a tirolesa tramitava desde 2020 e só foi concedida após o sinal verde dado pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) e pela Secretaria Municipal de Ambiente e Clima. 

Monitoramento geológico

O Iphan também considerou a autorização emitida pela Fundação Geo-Rio, órgão municipal responsável pelo monitoramento geológico da cidade do Rio, “que concluiu pela viabilidade do empreendimento”. 

“O Iphan orientou a empresa contratada pelo Parque Bondinho Pão de Açúcar a adotar uma série de procedimentos e soluções de modo a preservar o valor paisagístico do Pão de Açúcar, que fundamenta o tombamento. As soluções propostas pelo Iphan foram contempladas no projeto aprovado”, informa nota publicada em abril. 

A Agência Brasil entrou em contato com a Caminho Aéreo Pão de Açúcar e aguarda um posicionamento. Em seu site, a empresa informa que o projeto aprovado pelos órgãos licenciadores respeita as normas estipuladas para as intervenções. 

Segundo a empresa, haverá um pequeno nivelamento da rocha para assentamento de passarelas de acesso ao público e que essa intervenção ocorreu em um trecho onde já existiam estruturas desativadas do Parque Bondinho. 

Em relação ao impacto na fauna e na flora, a empresa afirma que “o impacto da instalação da tirolesa é mínimo e foi aprovado pelos órgãos ambientais competentes” e que foram derrubadas apenas 14 árvores, das quais cinco eram nativas, mas não ameaçadas. 

Também afirma que os impactos sonoros na vizinhança serão imperceptíveis. Em relação aos escaladores, a parte final da via oeste foi alterada e os esportistas serão desviados para a via norte por um cabo de aço.

Já imaginou ir de São Bernardo do Campo a Cubatão em sessenta segundos? Desde o início de junho, o trajeto (de aproximadamente 40 km de carro) é possível graças à recém-inaugurada tirolesa do Caminhos do Mar, que liga os dois municípios vizinhos com um voo sobre a Mata Atlântica que passa pelos caminhos percorridos por Dom Pedro II e ainda proporciona vista incomparável da Baixada Santista.

O acesso ao ponto de partida para o Voo da Serra fica pela entrada de São Bernardo do Campo no Caminhos do Mar, que pertence à área total do Parque Estadual Serra do Mar, cujos 360 mil hectares de área preservada formam a maior porção contínua de Mata Atlântica em todo o País e se espalham por 25 municípios paulistas. É sobre ela que a tirolesa passa, em velocidade que pode chegar a 60 quilômetros por hora, a depender do peso de quem está voando.

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As instruções e os equipamentos de segurança são passados na Casa de Visitas, onde é obrigatório assinar também um seguro. Do Centro de Visitantes, na entrada, até lá, é uma boa caminhada de 1,3 mil metros. Naquele ponto do parque, a altura já chega a 750 metros do nível do mar. O ponto mais alto do percurso, entretanto, chega a 110 metros de altura do chão.

Na teoria, as instruções de segurança são simples, mas precisam ser seguidas com atenção. A descida de tirolesa não pode ser feita com nada solto pelo corpo. Cabelo, se for comprido, deve estar preso; piercings e brincos devem ser removidos; boné, celular, câmera, óculos, colares e qualquer tipo de acessório não são permitidos.

O acesso à "plataforma de embarque" é restrito e autorizado apenas às pessoas que já estão equipadas e presas à estrutura por uma corda com gancho. A depender do tempo, é recomendado descer com um miniparaquedas, que deve ser aberto no meio do percurso para diminuir a velocidade do voo e o impacto na chegada, que já é amortecido por freios ABS.

Na prática, o maior empecilho é superar o medo de altura, para aqueles que sofrem dessa fobia, como este repórter que escreve o texto. Mesmo com essa condição, a travessia é inesquecível.

A experiência de ver a Mata Atlântica do alto e a Baixada Santista ao fundo enquanto você é apenas um pontinho cruzando o céu consegue provocar estupefação com a beleza natural do trajeto, pavor de despencar lá de cima (por mais que os equipamentos sejam seguros, vem o frio na barriga) e até uma epifania existencial. Tudo no decorrer de sessenta segundo ou menos.

"Parece que você está em um drone, vendo as coisas do alto", diz o consultor de comunicação Renato Gerbelli, de 30 anos. Morador de São Bernardo do Campo, ele visitou a tirolesa logo que o passeio foi inaugurado e, mesmo já tendo feito outros passeios do tipo em altitudes maiores que aquela, também confessa que a passagem pelo vale de árvores "dá um medinho". "Mas achei sensacional. É impressionante, algo que nunca tinha visto dessa perspectiva."

A possibilidade de fazer o passeio em dupla tem atraído também casais para um voo romântico e regado a adrenalina. Aos 32 anos, a produtora de eventos Priscylla Castellani desceu a tirolesa acompanhada do namorado, Frederico Mezzacapa, e ainda carregou um casal de amigos na aventura.

"A gente decidiu ir porque os quatro gostam de aventura, de parque, trilha, natureza e tirolesa. Essas coisas que dão adrenalina", conta, rindo. Mesmo com o vendaval no dia, ela recomenda a experiência para quem estiver na dúvida. "O que mais me marcou foi realmente a vista da Mata Atlântica para a Baixada, que é maravilhosa. Só a caminhada na trilha que é bem cansativa, mas a tirolesa é incrível."

A descida de tirolesa funciona em dias de céu aberto e até em dias de chuva leve, o que pode proporcionar uma experiência diferente de imersão na Mata Atlântica e nas nuvens, para os mais corajosos. Após pousar em Cubatão, o visitante "desembarca" diretamente na Estrada Velha de Santos, próximo ao Pouso de Paranapiacaba (onde nasceu, inclusive, a lenda do Véu da Noiva). Por lá, é possível parar para recuperar o fôlego, tomar um café e apreciar a vista na segurança da terra firme.

Serviço:

Voo da Serra - Caminhos do Mar

Entrada pela portaria de São Bernardo do Campo:

Rod. SP 148 (Estrada Caminho do Mar), Km 42 - São Bernardo do Campo - SP

Os ingressos custam a partir de R$ 60 e estão disponíveis aqui.

A Justiça Federal no Rio de Janeiro determinou na quinta-feira, 1º, a paralisação da obra para instalação de uma tirolesa nos morros do Pão de Açúcar e da Urca, na zona sul do Rio. A Justiça atendeu a um pedido de liminar em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a empresa Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar, que também opera o bondinho e, desde o ano passado, faz obras para instalar a tirolesa, com extensão prevista de 755 metros e velocidade de descida de até 100 km/h.

Segundo o MPF, entre 15 de setembro de 2022 e 17 de janeiro de 2023, a empresa operadora do bondinho cortou 127,83 metros cúbicos de rochas dos morros Pão de Açúcar e da Urca sem autorização nem conhecimento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com o objetivo comercial de instalar uma tirolesa entre esses morros. O MPF afirma também que, em 6 de fevereiro de 2023, em vez de embargar administrativamente e autuar a empresa, o Iphan autorizou a continuidade das obras, tornando-se, com isso, corresponsável pelos danos causados ao patrimônio paisagístico e geológico.

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A decisão judicial ordena que a empresa se abstenha imediatamente de promover cortes ou perfurações em rocha ou executar qualquer intervenção nos morros do Pão de Açúcar, Urca e Babilônia que impliquem demolição ou construção de novos elementos ou ainda construção de edifício em terreno vazio, sob pena de multa.

Na ação proposta pelo procurador da República Sergio Gardenghi Suiama, o MPF também pede que a empresa apresente plano de recuperação da área degradada pelas obras e proposta de Plano Diretor para toda a área objeto da concessão de uso, ficando proibida qualquer ampliação da área construída ou modificação dos usos reconhecidos quando do tombamento federal e da concessão do título de patrimônio mundial da Unesco. Por fim, o MPF pede que a empresa e o Iphan sejam condenados solidariamente a indenizar a coletividade pelos danos irreversíveis causados ao patrimônio geológico e paisagístico, em valor não inferior a R$ 50 milhões. Sobre esses dois pedidos não ainda não há decisão judicial.

Um dos mais conhecidos e visitados cartões-postais do Brasil, os morros da Urca e Pão de Açúcar são bens de propriedade da União tombados em nível federal e reconhecidos desde 2012 como patrimônio mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), na categoria Paisagens Cariocas: Entre a Montanha e o Mar.

A proposta de instalação de uma tirolesa nos morros do Pão de Açúcar e da Urca causou mobilizações contrárias e a manifestação do comitê brasileiro do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos), órgão consultivo da Unesco para a implementação da Convenção do Patrimônio Mundial.

Segundo parecer do Icomos juntado na ação do MPF, "a aprovação desta intervenção compromete a autenticidade e integridade do bem em questão e abre precedentes para outras descaracterizações em bens tombados naturais em seu entorno".

Ainda de acordo com a manifestação do Icomos, a instalação da tirolesa pode fazer o Pão de Açúcar ser incluído na lista de patrimônios mundiais em perigo ou mesmo à exclusão da paisagem do Rio de Janeiro da lista de patrimônio mundial.

Em nota divulgada na noite desta sexta-feira, 2, a empresa responsável pela tirolesa afirma que vai contestar a decisão judicial. "O Parque Bondinho cumpriu todos os trâmites legais exigidos para as intervenções realizadas nos dois morros e obteve as devidas autorizações por parte de todos os órgãos licenciadores e pertinentes: Iphan, Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação e GEO-RIO".

A empresa afirma ainda que "não poupará esforços para demonstrar que as obras da construção da tirolesa vêm sendo realizadas sob as melhores práticas, destacando-se os cuidados em relação à preservação do meio ambiente".

A construção de uma tirolesa de 755 metros de extensão no Pão de Açúcar envolveu em polêmica um dos símbolos do Rio de Janeiro.

De um lado, a empresa que administra o Parque Bondinho Pão de Açúcar exalta a atração que permitirá aos visitantes "vivenciar uma experiência única e ambientalmente sustentável". Do outro, moradores da Urca e ambientalistas denunciam que essa e outras obras previstas provocam danos a uma unidade de conservação ambiental de proteção integral na localidade.

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Assim, segundo esses críticos, as mudanças descaracterizam a paisagem, patrimônio reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) há 50 anos e também pela Unesco desde 2012.

A tirolesa alvo de polêmica vai unir os morros do Pão de Açúcar e da Urca e tem previsão de ser inaugurada no segundo semestre deste ano. Com quase 400 metros de altura, promete uma descida que pode chegar a 100 km/h. "Esse projeto da tirolesa será um presente para todos os cariocas e brasileiros. Nós vamos ressignificar o turismo no Brasil", diz Sandro Fernandes, CEO do Parque Bondinho Pão de Açúcar. A nova atração, contudo, tornou-se motivo de protesto de moradores e ambientalistas. Na internet, um abaixo-assinado contra a obra conta com mais de 13,5 mil adesões. Entre os principais problemas apresentados, estão supostos danos ambientais e a descaracterização do patrimônio histórico.

"Moradores da Urca reclamam há muito tempo do nível de ruído e do tráfego de ônibus e carros no bairro, que só tem uma via de acesso, causados pelas operações do Caminho Aéreo Pão Açúcar (empresa responsável pela administração dos morros) e que nunca foram solucionados. Se no bairro da Urca o impacto é esse, o que se pode inferir a respeito do impacto sobre a flora e a fauna existentes nos morros?", questiona Gricel Osorio Hor-Meyll, que integra o Grupo de Ação Ecológica e o movimento Pão de Açúcar sem Tirolesa.

Segundo Gricel, a "Companhia Caminho Aéreo vem expandindo a área ocupada nos cumes há 114 anos". "Isso se agravou nos últimos anos, com acréscimos feitos pouco a pouco e que acabaram passando despercebidos", diz ela. "Além da tirolesa, estão protocolados no Iphan novos projetos que aumentariam em 50% a área construída no cume do Pão de Açúcar, 47% no Morro da Urca e 54% na base do Morro da Babilônia, na Praia Vermelha."

Licenças

O Parque Bondinho Pão de Açúcar - nome usado pela administração - alega que todas as licenças necessárias foram concedidas. Em nota, afirma ainda que, "para a realização da obra, consultou previamente os interesses da sociedade civil por meio de organizações competentes junto ao Monumento Natural dos Morros do Pão de Açúcar e da Urca (MoNa)". Acrescenta que "o principal objetivo do projeto é gerar felicidade nas pessoas, garantindo acessibilidade e continuando a contribuir com o turismo consciente e positivo do Rio de Janeiro".

Gricel rebate as afirmações da empresa. "Insistem em apresentar argumentos sem consistência. Não reconhecem que as obras pretendidas são incompatíveis com a ocupação de um patrimônio tombado, que é, ao mesmo tempo, uma unidade de conservação de proteção integral, e tem de obedecer aos critérios estabelecidos para uso", diz.

Iphan e Prefeitura indicam que projeto está dentro da lei

O grupo que contesta a instalação da tirolesa afirma também que continuará lutando contra a obra nas frentes "jurídica, técnica, política, de comunicação e de mobilização da sociedade". Já os responsáveis pelo Parque Bondinho Pão de Açúcar seguem convictos de que a tirolesa irá agradar a (quase) todos. "Eu tenho certeza que até algumas pessoas que questionam o projeto se unirão a nós e aplaudirão quando a tirolesa inaugurar", diz Sandro Fernandes, CEO do Parque Bondinho Pão de Açúcar.

O Estadão procurou o Iphan e a Prefeitura do Rio. Segundo a autarquia federal, atualmente há dois projetos de intervenção no Parque Bondinho Pão de Açúcar - o da tirolesa está em dia, e o outro, em análise. O município também assegura que a atração está regular.

"O primeiro (projeto), aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, trata da instalação da tirolesa entre os morros da Urca e do Pão de Açúcar, que vem sendo acompanhado por vistorias quinzenais deste instituto. Já o outro projeto, um Plano Diretor com propostas para as três estações do complexo Pão de Açúcar, está nos trâmites iniciais de análise pela área técnica da Superintendência do Iphan no Rio de Janeiro", informou o Iphan.

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação do Rio, responsável pelo caso alvo de polêmica no Rio de Janeiro, se manifestou por meio de nota enviada para a redação.

A entidade também confirmou que concedeu autorização ambiental e urbanística para a construção da tirolesa. "Além disso, a GEO-RIO realizou vistoria específica sobre o trabalho de perfuração de rocha. A empresa cumpriu todas as exigências e a licença foi emitida."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A adolescente Maria Luiza, de 14 anos, filha do comentarista esportivo Alê Oliveira, caiu de uma tirolesa no Estádio do Mineirão, na última quinta-feira (12), e teve de ser hospitalizada. O caso veio à tona nessa terça-feira (17), após o pai da jovem tornar o caso público no Instagram. Alê informou que hesitou ao comentar a situação e que utilizou os últimos dias para cuidar da filha, antes de divulgar o incidente. Maria passa bem, mas sofreu ferimentos e precisou fazer uso de medicação.

O jornalista publicou o vídeo do momento em que a adolescente se prepara para pular. As imagens foram feitas por amigas da jovem. A queda ocorreu no começo do salto e 'Malu', como chamam os amigos no fundo do vídeo, caiu sobre a arquibancada. Por sorte, em uma altura menor em relação ao chão do que seria no restante do trajeto.

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Em nota conjunta, o Mineirão, a MXP (empresa contratante da tirolesa) e a Nerea lamentaram o ocorrido e informaram que perícia realizada identificou falha humana na operação, com o Mineirão encerrando a atividade na tirolesa. Elas informaram que Maria Luiza recebeu atendimento médico no estádio e foi encaminhada para o Hospital João XXIII, que diagnosticou escoriações leves sem fratura, tendo alta no mesmo dia. Afirmam ainda que “prestaram todo o suporte à visitante e seus familiares e seguem à disposição dos envolvidos.”

Alê, porém, criticou o termo “escoriações leves”, mostrando imagens dos ferimentos sofridos pela sua filha. Ele mandou um recado direto aos responsáveis: “que ninguém mais passe por isso e que a vida tenha piedade de vocês”. Após ter ficado em dúvida a respeito da divulgação das imagens, ele decidiu torná-las públicas por “um grito contra a irresponsabilidade, impunidade, contra a falta de cuidado com a vida do próximo”.

Um homem de 39 anos morreu após cair de uma tirolesa na praia de Canoa Quebrada, popular destino de férias do Ceará, nesta segunda-feira, dia 10. Ele foi socorrido ainda com vida, mas não resistiu. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social cearense (SSPDS-CE), a estrutura da tirolesa cedeu, o que fez com que a vítima caísse no chão.

A Polícia Civil do Estado do Ceará iniciou as oitivas relacionadas ao caso. O proprietário do equipamento e um funcionário foram identificados e já prestaram depoimento. A polícia aguarda o resultado do laudo que será emitido pela Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce). A SSPDS também informou que as investigações estão a cargo da Delegacia Regional de Aracati, município do qual Canoa Quebrada faz parte.

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A vítima era natural do Pará e passava férias com a família no litoral cearense. As tirolesas estão entre as principais atrações turísticas do local, além das praias, dunas e passeios de buggy.

Uma mulher ficou presa durante o passeio de tirolesa no Rock in Rio 2022, na última sexta (9). Testemunhas que estavam na Cidade do Rock afirmaram que a moça descia no brinquedo quando se enrolou nos cabos de uma das câmeras de transmissão do festival. O vídeo que mostra o resgate da jovem viralizou na internet. 

Ao descer pelo equipamento, a menina acabou ficando presa por se enrolar em cabos de uma câmera. Ela foi socorrida rapidamente e saiu da tirolesa sem nenhum machucado. Após o resgate, feito por um funcionário do festival, o público aplaudiu e gritou  fervorosamente.

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As imagens do susto em pleno Rock in Rio viralizaram na internet. Com muitas exclamações de surpresa, os internautas comentaram o ocorrido inusitado. “O Brasil não existe”, disse um deles. 

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Uma criança de oito anos fraturou uma vértebra após cair de uma tirolesa no Parque da Jaqueira, localizada na Zona Norte do Recife, neste último domingo (10). O rompimento do cabo do brinquedo teria sido a motivação do acidente.

A prefeitura do Recife, que é responsável pela gestão do parque, informou, por meio da Secretaria Municipal de Saúde que, por volta das 11h48 do domingo, o SAMU foi acionado para atender a ocorrência e enviou uma ambulância de suporte avançado e uma motolância para atender a vítima.

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Um médico que estava no parque prestou os primeiros socorros e informou ao profissional que atendeu ao chamado que a garota estava com dores nos membros inferiores, com movimentos preservados e estável. Ela foi levada para um hospital particular da cidade.

A  Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) assegurou que existe uma visitação diária para supervisão dos equipamentos do Parque da Jaqueira.

"Quinta-feira a tirolesa foi revisada, lubrificada e estava operando normalmente. Porém, há relatos e reclamações constantes de adultos se utilizando do brinquedo para crianças, o que pode gerar o desgaste acentuado do conjunto roldana cabo", pontuou a Emlurb.

O Allianz Parque abriu neste mês de julho uma nova atração para o público. Fora o habitual passeio ao estádio do Palmeiras, há também uma tirolesa de 200 metros de extensão montada para oferecer ao visitante uma visão panorâmica da arena. O trajeto é da parte superior, no Gol Norte, com o deslocamento em diagonal até uma plataforma no Gol Sul.

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A tirolesa está montada em um ponto a 35 metros de altura. Na descida, o passageiro chega a atingir cerca de 25 km/h. Quem estiver disposto a encarar o trajeto recebe equipamentos de segurança, como capacete e cordas, e faz o caminho pela corda com um paraquedas amarrado ao corpo, material utilizado para reduzir a velocidade do deslocamento.

"A aceitação tem sido boa. É uma descida suave, não tem grandes emoções em termos de radicalidade, mas é uma descida boa, que você pode curtir e tem uma visão boa dos setores do Allianz Parque", disse o gerente da Arena Experience, Ciro Azevedo. O passeio de tirolesa estará aberto ao público até o próximo dia 26.

O valor do passeio é de R$ 99 em dias da semana e de R$ 129 aos fins de semana. Quem for com um grupo de pessoas ou tiver realizado também o tour pela arena ganha desconto. O passeio é liberado para crianças a partir de 8 anos e tem como limite pessoas com peso até 120 kg. A compra pode ser feita pelo site.

A tirolesa integra parte de um projeto do Allianz Parque de abrir as portas da arena em dias sem jogos de futebol, eventos ou shows. Recentemente o local teve como uma outra atividade pontual a descida de rapel do teto de estádio ao gramado. "Estamos sempre atentos às tendências do mercado de entretenimento, tanto nacional quanto do exterior, e investimos constantemente no desenvolvimento de experiências inéditas, como é o caso da tirolesa", afirmou o gerente geral do Allianz Parque, Eduardo Rigotto.

A missa de 13 de novembro celebrada pelo monsenhor Augusto Alves Ferreira, de Espírito Santo do Pinhal, no interior paulista, foi diferente das outras. A principal novidade não foi no sermão, mas na aparição do padre, de 70 anos: ele entrou na igreja pendurado por uma corda e percorreu 30 metros até o altar. Após imagens da aventura circularem nas redes sociais, Ferreira já se tornou o "padre da tirolesa".

De batina, sem sapatos e com uma imagem de Nossa Senhora da Rosa Mística nas mãos, ele enfrentou o desafio a 12 metros de altura. E a criatividade não termina ali. "Estamos pensando em uma coisa mais radical, mas não posso falar para não estragar a surpresa", disse o monsenhor, título eclesiástico que era dado pelo papa a sacerdotes que se destacam nos serviços da Igreja. "Tanto faz padre ou monsenhor", disse. "O fato é que na última missa demos 1,5 mil comunhões", afirmou o sacerdote diocesano.

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Ele faz questão de dizer que não fez nada sozinho nem de improviso. "A ideia foi da equipe que ajuda a paróquia. Fazemos as celebrações da Rosa Mística (título atribuído à Virgem Maria) há 30 anos e sempre gostamos de fazer uma entrada diferente nas missas."

O monsenhor conta que, quando jovem, praticava esportes, como salto a distância e salto em altura. Quando alguém sugeriu a tirolesa, o padre topou. "Conversamos com os bombeiros daqui e eles sugeriram pedir ajuda ao Bombeiros de Mogi-Guaçu, que têm experiência nisso. Eles vieram quatro semanas e, com a igreja fechada, montaram a estrutura. No domingo à noite, deixamos tudo pronto."

Com ajuda dos bombeiros, o padre usou a estrutura nas três missas. "Descendo pela tirolesa com a imagem de 1,10 metro nas mãos, acho que passamos uma mensagem da confiança que temos em Nossa Senhora. Certamente, quem viu pensou: 'se o padre de 70 anos tem essa confiança na Rosa Mística, nós também devemos confiar'", disse. Toda a operação foi feita com a aprovação da Diocese de São João da Boa Vista, à qual sua paróquia é subordinada.

Ferreira, que completou 45 anos de sacerdócio em 2017, é conhecido na região por missas animadas. O coroinha Matheus Di Stefani, que atua na paróquia, conta que não é a primeira vez que ele inova. Em anos anteriores, às vésperas do dia de Nossa Senhora Aparecida, em 12 de outubro, a imagem da padroeira do Brasil foi conduzida à igreja em um carro de corrida.

"Neste ano, Nossa Senhora Aparecida veio em um barco com três pescadores, puxado por um carro, em uma referência aos 300 anos do encontro da imagem por pescadores no Rio Paraíba do Sul." Para o coroinha, de 17 anos, a ideia da tirolesa foi muito boa e ajudou a divulgar a paróquia e a diocese.

A próxima surpresa deverá ser em janeiro. "Como a cúpula da nossa matriz tem 40 metros de altura, vamos fazer a descida da Rosa Mística de lá. Mas só ela, sem o padre", conta o monsenhor. "Pular de paraquedas é fácil. Estamos pensando em algo mais radical, sempre com a proteção da Rosa Mística."

Repercussão

A coragem do monsenhor vira assunto nas ruas de Espírito Santo do Pinhal, de 43,7 mil habitantes. "Ele desceu segurando a imagem da Rosa Mística, que dizem ser muito pesada. Foi bonito, um ato de coragem, mas com certeza teve proteção divina", disse a comerciante Luzia Damasio, frequentadora da igreja.

Também comerciante, Alice Aliperti disse que o padre tem postura dinâmica, apesar da idade, e está em dia com as mudanças que a Igreja Católica tem promovido em seus ritos. "É um padre muito próximo dos fiéis e quer que eles participem mais da vida da igreja. Ele está conseguindo, pois suas missas são superlotadas e vem gente até de fora."

Mas houve também críticas. "O tempo, o mores (Oh, tempos, oh, costumes, em latim)!", publicou o teólogo Fernando Altemeyer Junior, do Rio Grande do Sul, em sua página no Facebook. Outros internautas ainda fizeram comparação com o padre paranaense Adelir de Carli, que decolou pendurado em mil balões de festa e depois desapareceu no mar, no litoral catarinense, em 2008.

As reações negativas desagradaram às duas irmãs do padre, que o aconselharam a evitar novas aventuras. Mas o religioso não aceitou a sugestão: disse que vai continuar a surpreender os fiéis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

De volta neste domingo (9), das 9h às 17h, o projeto Arena Radical pretende repetir o sucesso que foi a primeira edição em novembro de 2016 quando reuniu mais de 14 mil pessoas para curtir as atividades emocionantes. Focado no público viciado em adrenalina, o projeto oferece diversas atividades e abre espaço para apresentações de dança, além de Krav Maga e manobras radicais de motocicletas na Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata. O evento é gratuito, mas algumas atividades fechadas custam entre R$ 10 e R$ 20 por pessoa.

Confira quais as atividades oferecidas e os horários das apresentações:

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- Passeio de Tirolesa 

- Rapel

- Paintball

- Eurobungy

- Slackline

- Parede de Escalada

- Apresentação Krav Maga

- Escolinha de Skate

- Pista de Patinação

- Equipe Motoshow

Programação

9h às 10h30 - DJ André Vink

10h30 às 11h30 - Aulão de Zumba

11h14h - DJ André Vink

14h-14h30 - Exposição Krav Maga

14h40 às 16h15 - Banda Eletroacústico

16h15 às 17h - Motoshow (Manobras Radicais)

O Domingo na Arena terá uma atração especial no próximo dia 27. O público irá contar com o novo projeto Arena Radical, que irá oferecer diversas modalidades de esportes emocionantes. Apenas atividades que tiram o fôlego serão oferecidas para quem quer passar o domingo testando o coração. 

Confira as atrações da Arena Radical:

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Passeio de Tirolesa - Quer ver a Arena de Pernambuco de uma visão única? Sua chance é essa. A tirolesa sai do quarto nível norte até o setor sul, literalmente viajando sobre o gramado da Arena. Já pensou na adrenalina dessa viagem? Traga sua câmera e imortalize esse momento na tirolesa do Arena Radical.

Rapel – O público poderá realizar a prática de rapel na Arena de Pernambuco. Descendo de uma altura de 17m, com todos os equipamentos de segurança, o aventureiro descerá da passarela que liga o estacionamento azul até o solo. 

Paintball – O paintball também fará parte das atividades do Arena Radical! Está com a pontaria em dia? Pois aprume a mira e tenha diversão garantida com a galera! Reúna um grupo de amigos e caia em campo, num espaço destinado especialmente para a atividade.

Downhill – Com 3,8 milhões de praticantes, o skate é uma das modalidades esportivas que mais crescem no Brasil. O skate brasileiro ocupa o 2º lugar no ranking mundial de número de praticantes. Nada mais apropriado do que a Arena sediar a final do Campeonato Pernambucano de Downhill. Os competidores sairão do estacionamento azul e, em alta velocidade, cruzarão a linha de chegada no estacionamento do subsolo. 

Eurobungy – Inspirados no bungee jump, o eurobungy conta com um conjunto de elásticos laterais, que permite saltos de até sete metros de altura e manobras variadas, sem qualquer risco de queda. Pode ser usado por crianças a partir de dois anos. A velocidade e a potência dos saltos são controladas também pelas camas elásticas posicionadas no chão. Os quatro conjuntos de elásticos estão fixados numa estrutura feita de alumínio. Pode-se pular de 20 a 30 vezes por minuto. Os saltadores são presos pelas coxas e pela cintura, ficando com as mãos e a parte superior do corpo livres. Isso permite cambalhotas e movimentos de acordo com a agilidade de cada um.

Crossfit – Na praça sul da Arena de Pernambuco, o público poderá presenciar a final do Campeonato de crossfit da academia Manguetown. Mas o espectador não ficará só assistindo. Junto com isso teremos professores fazendo aulas iniciais da modalidade com quem quiser iniciar os exercícios. 

Slackline – Arena Radical promoverá a “vivência do slackline”, é exatamente o início, acompanhado por dois monitores, de quem quer começar a se equilibrar em cima da linha.

Parede de Escalada – A parede de escaladas também ficará instalada no setor sul da Arena, na área coberta. Grande sucesso na primeira edição do Domingo na Arena, a modalidade colocará à prova a força e nervos de aço dos participantes. Adultos e crianças podem participar!

Dança de Rua – Durante todo o dia, e durante os intervalos das apresentações das finalistas do Som na Arena, o espectador poderá acompanhar apresentações de grupos de dança de rua, ou “street dancing”. Dança de rua é um conjunto de estilos de danças que possuem movimentos detalhados, O termo é usado para descrever danças em um contexto urbano.

O público precisa pagar a taxa de R$ 10 para utilizar o rapel, a tirolesa e o paintball. As demais atividades são gratuitas. Vale lembrar que no domingo (27) ocorre também a final do concurso Som na Arena. As seis bandas finalistas irão se apresentar a partir das 11h e o resultado com as três vencedoras será divulgado ao final dos shows.

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No Classificação Livre desta semana, edição de número 133, você confere uma matéria sobre o espetáculo “Um Plano Para Salva o Planeta”, com a Turma da Mônica. Cebolinha, Mônica, Cascão e toda a turma das histórias em quadrinhos se apresentaram no Teatro da UFPE, no Recife, no último fim de semana.

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O programa também traz uma matéria sobre a maior tirolesa de Pernambuco, que fica na Praia dos Carneiros, município de Tamandaré, Litoral Sul do estado. São 700 metros de aventura a 80 km/h. A descida na tirolesa dura entre 30 e 90 segundos e é de tirar o fôlego.

Para quem curte cinema, o programa traz os trailers dos filmes “Vendo ou Alugo” e “O Último Exorcismo – Parte 2”, que estreiam nas telonas na próxima sexta-feira (10). Você ainda fica por dentro das principais notícias do mundo audiovisual e da agenda cultural do fim de semana.

O Classificação é produzido pela TV LeiaJá, em parceria com o Núcleo de Comunicação Social da UNINASSAU, e apresentado por Areli Quirino. Toda quarta-feira um novo programa é publicado aqui, no Portal LeiaJá.

O alpinista Waldemar Niclevicz, de 45 anos, especialista em escalar montanhas pelo mundo todo, entre elas o Everest, venceu ontem pela manhã, o desafio de atravessar o cânion da Garganta do Diabo, nas Cataratas do Iguaçu, em uma tirolesa.

Ele foi até o lado argentino, numa extensão de 155 metros, e retornou ao Brasil, carregando um banner em apoio à candidatura das Cataratas como uma das Sete Novas Maravilhas da Natureza. Ela concorre com 27 finalistas, incluindo a Amazônia. O resultado das votações, que podem ser feitas pela internet, será conhecido na próxima sexta-feira, 11.

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"Chorei de emoção e agradeci a Deus pelo privilégio de estar aqui nesta maravilha da natureza", disse o alpinista.

Nascido em Foz do Iguaçu, esta é a segunda vez que ele realiza a façanha. A primeira foi em 2001. Em fevereiro deste ano, ele fez a travessia do Salto Angel, na Venezuela. "Foi incrível, mas nada se compara à beleza das Cataratas do Iguaçu", elogiou.

Para estender a corda de um lado a outro da Garganta do Diabo, o mais impressionante e com maior fluxo de água entre os 275 saltos das Cataratas, ele utilizou uma espécie de helicóptero em miniatura, comandado por controle remoto.

A corda foi colocada a cerca de 80 metros do leito do Rio Iguaçu. No momento em que ele se deslocou sobre as águas, a vazão ultrapassava os 2 milhões de litros por segundo. "Foi espetacular", não se cansava de afirmar o alpinista.

Para a montagem foram necessárias cerca de três horas, ainda na tarde de quinta-feira. Já incluída entre os patrimônios naturais da humanidade, como integrante do Parque Nacional do Iguaçu, as Cataratas do Iguaçu entraram no concurso mundial para se tornar uma das maravilhas da natureza, disputando inicialmente com 440 atrações de 220 países, que se restringem agora a 28 finalistas.

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