Tópicos | Tóquio 2020

Elizabeth Gomes confirmou o favoritismo e conquistou, na manhã desta segunda-feira, 30, a medalha de ouro no lançamento de disco, na classe F52, dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, com a marca de 17,62m - novo recorde mundial da prova. As ucranianas Iana Lebiedieva (15,48m) e Zoia Ovsii (14,37m) completaram o pódio.

Aos 56 anos, a paulista foi a última a fazer seus lançamentos e superou suas adversárias logo na primeira tentativa ao cravar 15,68m. Mesmo com a medalha garantida no peito, Beth seguiu competindo até alcançar a marca que lhe valeu o ouro e o recorde mundial.

##RECOMENDA##

Superação

Elizabeth era jogadora de vôlei em 1993 quando foi diagnosticada com esclerose múltipla. Demorou para aceitar a doença até conhecer o basquete em cadeira de rodas, em Santos. Descobriu o atletismo no mesmo local onde treinava. Beth é a atual recordista mundial do lançamento de disco.

Entre as suas principais conquistas estão o ouro no lançamento de disco no Mundial Dubai, em 2019, o ouro no lançamento de disco nos Jogos Parapan-Americanos Lima, também em 2019, o bronze no arremesso de peso no Mundial Doha, em 2015, além do ouro no lançamento de disco e a prata no arremesso de peso nos Jogos Parapan-Americanos Toronto, em 2015.

Brasil nos Jogos

O Brasil soma agora 35 medalhas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, com 11 ouros, oito pratas e 15 bronzes. Está na sexta colocação no quadro de medalhas geral. A China lidera com 54 ouros e 119 medalhas, com a Grã-Bretanha em seguida, com 68 medalhas, sendo 26 de ouro, e o Comitê Paralímpico da Rússia, em terceiro lugar, com 19 medalhas de ouro e um total de 61 medalhas.

Com essa 12ª medalha dourada em Tóquio, o Brasil soma 99 na história dos Jogos. A tão esperada 100ª medalha deve sair no sétimo dia de competições.

Com informação da assessoria de comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

A dupla brasileira do vôlei de praia masculino formada por Alison e Álvaro Filho venceu os mexicanos Josue Gaxiola e Jose Rubio sem dificuldades por 2 a 0 nesta segunda-feira, com parciais de 21-14 e 21-13, e se classificou para as quartas de final do torneio olímpico nos Jogos de Tóquio-2020.

Na próxima fase, Alison e Álvaro vão enfrentar a dupla da Letônia, Martins Plavins e Edgar Tocs, que eliminou outra dupla do Brasil, Evandro e Bruno, nas oitavas.

##RECOMENDA##

Após uma primeira fase com duas vitórias e uma derrota, nesta segunda-feira, no Shiokaze Park, os brasileiros mostraram sua força no primeiro jogo eliminatório do torneio.

Alison e Álvaro abriram 8-4 no primeiro set e aumentaram essa diferença para 7 pontos, fechando o primeiro set em 21-14 em 19 minutos.

A segunda parcial foi ainda mais tranquila com os brasileiros abrindo 15-8 e administrando a vantagem até o fim.

A próxima missão será vingar a derrota do Brasil para os letões Plavins e Tocs nas quartas e partir rumo à medalha.

Alison tem em seu currículo o ouro na Rio-2016 (com Bruno Schmidt) e a prata em Londres-2012 (com Emanuel).

aam

A entrada na competição de Laurel Hubbard, uma levantadora de pesos transexual da Nova Zelândia, marcará um momento histórico nos Jogos Olímpicos de Tóquio na segunda-feira (2). No entanto, sua participação também gera um debate acalorado sobre uma das questões mais polêmicas do esporte.

Hubbard, de 43 anos, competiu nas categorias masculinas antes de começar um processo de transição de gênero aos 30 anos.

##RECOMENDA##

Tornou-se elegível para concorrer contra outras mulheres depois de cumprir com os critérios do Comitê Olímpico Internacional (COI) para os atletas transexuais.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) celebrou sua participação nos Jogos como mulher trans. "Laurel Hubbard é uma mulher e compete sob as regras de sua Federação. Devemos homenagear sua coragem e perseverança", disse à imprensa o diretor médico do COI, Richard Budgett, em Tóquio.

No entanto, sua presença em Tóquio na categoria de mulheres de mais de 87 kg provoca um debate complexo sobre questões de bioética, direitos humanos, ciência, igualdade e identidade no esporte.

As pessoas que apoiam Hubbard acreditam que a classificação para os Jogos representa uma vitória para a inclusão e os direitos das pessoas trans.

Outros acham que ela tem uma vantagem injusta sobre suas rivais, devido às capacidades físicas herdadas de décadas atrás, quando competia na categoria masculina.

O debate sobre este tema é intenso e às vezes agressivo, especialmente na Internet, o que levou o Comitê Olímpico da Nova Zelândia a tomar medidas para proteger Hubbard dos ‘trolls’ das redes sociais.

No entanto, o COI reconhece que a presença de Hubbard levanta algumas questões legítimas quanto ao fato de se Hubbard possui, no jargão usado pelo organismo sobre esses assuntos, uma "vantagem competitiva desproporcional".

Para o médico Richard Budgett, não é tão simples comparar homens e mulheres, e as mulheres transexuais podem vivenciar uma diminuição do desempenho à medida que passam pelo processo de transição.

O mais importante, para ele, é produzir mais pesquisa sobre o assunto e acrescenta: "Considero que não houve mulheres abertamente transexuais no mais alto nível até agora e acho que o risco para o esporte feminino provavelmente foi superestimado".

O COI reconhece que o novo marco, que fornece pautas simples para as federações internacionais em vez de regras rígidas, não é a última palavra sobre este assunto, que continuará sendo debatido por muito tempo.

"É preciso haver uma maneira justa de obter o que precisamos e, seja qual for esse equilíbro, é provável que alguns o critiquem. Não será a solução definitiva", disse o porta-voz do COI, Christian Klaue.

Neste fim de semana acontecem os últimos confrontos válidos pelo 5° rodada da fase de grupos, da modalidade de vôlei masculino nas Olimpíadas Tóquio 2020. E no final deste sábado, a partir das 23h05 (horário de Brasília), a seleção brasileira entra em quadra para enfrentar a França. Ambas equipes já estão classificadas para as quartas de final, entretanto, uma vitória diante de um adversário grande nas Olimpíadas é sempre bem-vindo.

A seleção brasileira cravou sua participação no mata-mata na última quinta-feira (29), diante do Estados Unidos, quando venceu a partida por três sets a um. Ao que tudo indica, o comandante Renan Dal Zottoo deve escalar os mesmos jogadores que foram destaque na partida contra os norte-americanos: Bruninho, Wallace, Leal, Lucarelli, Lucão e Thales.

##RECOMENDA##

Já a Seleção da França, chega para o confronto com um gás a mais. Na última partida que disputou, nesta sexta-feira (30), derrubou o líder do Grupo B (Rússia) por três sets a um. Assim, o elenco francês entrará em quadra ciente de que pode vencer o Brasil e se classificar com mais pontos. Resta saber se o técnico francês pretende poupar seus melhores jogadores para o confronto das quartas de final.

Brasil e França fazem o primeiro confronto da 5ª rodada entre as seleções do Grupo B. Após o duelo, ainda na madrugada de domingo (1°), às 2h20, o Comitê Olímpico Russo (ROC) enfrenta a já eliminada Tunísia. Após esse, o último confronto que promete ser mais equilibrado e disputado, é Estados Unidos e Argentina, que competem pela última vaga nas quartas de final. O duelo acontece a partir das 9h45 do próximo domingo, encerrando a fase de grupos do voleibol masculinos nas Olimpíadas Tóquio 2020.

 

 

A dupla brasileira formada por Evandro e Bruno Schmidt venceu nesta sexta-feira os poloneses Michal Bryl e Grzegorz Fijalek por 2-1 e garantiram o primeiro lugar no Grupo E dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Os brasileiros conseguiram a vitória de virada, com parciais de 19-21, 21-14 e 17-15.

##RECOMENDA##

Evandro e Bruno iniciaram a campanha em Tóquio com vitória de 2-1 sobre os chilenos Marcos e Esteban Grimalt. Na segunda rodada, eles derrotaram os marroquinos Mohammed Abicha e Zouheir Elgraoui por 2-0.

Agora, eles aguardam o fim da primeira fase e os resultados da repescagem para conhecer os rivais na fase de oitavas de final.

 Neste sábado (31), a Seleção Brasileira de Futebol tem mais um compromisso nas Olimpíadas Tóquio 2020. Desta vez, a equipe liderada por Daniel Alves entrará em campo para enfrentar a seleção do Egito, a partir das 7h (horário de Brasília), em jogo válido pelas quartas de final. Para ambas equipes, apenas o resultado positivo interessa e aquele que sair vitorioso de campo, enfrenta o vencedor da partida entre Coreia do Sul e México, na próxima terça-feira (3).

Para a equipe brasileira, o confronto pode ser mais uma oportunidade de mostrar o bom futebol que mostrou até o momento. Ao longo de três jogos, a seleção canarinho venceu dois confrontos e empatou um, com  77,8% de aproveitamento, a segunda melhor campanha do futebol masculino, que só perde para a seleção do Japão, que tem 100% de aproveitamento. O atacante Richarlison é a grande sensação até aqui, já que foram cinco gols marcados ao longo das três partidas iniciais. Assim, o artilheiro tem a chance de brilhar novamente com a camisa amarela.

##RECOMENDA##

Já o Egito não chegou até o mata-mata das Olimpíadas sendo um dos favoritos, já que ao longo da fase de grupos, a equipe teve uma vitória, uma derrota e um empate. Este foi o mesmo desempenho que a seleção da Argentina teve, mas o critério de desempate escolhido foi o saldo de gols, que constava -1 para os Hermanos e +1 para o Egito. Assim, mesmo sem o craque do time, Mohamed Salah, a equipe chega para o confronto para dar tudo de si e tentar uma vaga na semifinal.

O restante das partidas válidas pelas quartas de final serão definidas também neste sábado. Espanha x Costa do Marfim se enfrentam às 5h, além de Japão x Nova Zelândia às 6h e Coreia do Sul x México, a partir das 8h. As seleções que avançarem para as semifinais, já poderão sonhar com a medalha de bronze e os dois finalistas que estiverem na grande final, disputam a medalha de prata e ouro.

 

Nesta quinta-feira (29), continua a jornada da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, em busca da classificação para o mata-mata no vôlei masculino, rumo à conquista de mais uma medalha no esporte. O Brasil enfrenta os Estados Unidos (EUA) a partir das 23h05 (horário de Brasília) nesta 4ª rodada da fase de grupos. 

Até o momento, a seleção brasileira ocupa a 3ª posição no chaveamento dessa Olimpíada e faz boa campanha: ao todo, foram três jogos, com duas vitórias e uma derrota. A última partida foi contra o Comitê Olímpico Russo, que ganhou do Brasil por três sets a zero. Resta saber qual elenco entrará em quadra para defender a amarelinha nesta noite de quinta-feira. A provável escalação pode contar com: Bruninho, Douglas, Lucas, Leal, Thales e Wallace.

##RECOMENDA##

Já os Estados Unidos fazem campanha semelhante ao Brasil e estão na 2ª colocação da tabela do Grupo B. A campanha da seleção norte-americana é semelhante ao adversário: ao longo de três partidas, houve duas vitórias e apenas uma derrota. Na última partida, o EUA ganhou da Tunísia, por 3 sets a 1, e assim, esse pode ser o ponto de desequilíbrio para a próxima partida. Mesmo com resultados semelhantes, o Brasil vem de derrota, com a pressão de conquistar o jogo.

A busca pelo ouro olímpico está longe de acabar. O vôlei masculino está na fase de grupos e após o término das cinco primeiras rodadas, estarão classificadas as quatro melhores seleções de cada grupo. 

Em meio às comemorações pela conquista da medalha de prata da skatista brasileira Rayssa Leal, de apenas 13 anos, na Olimpíada de Tóquio, um político resolveu polemizar. Em sua conta no Twitter, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) parabenizou a atleta, mas questionou o fato de crianças não poderem trabalhar no país.

“As crianças brasileiras de 13 anos não podem trabalhar, mas a skatista Rayssa Leal ganhou a medalha de prata na Olimpíadas… Ué! É pra pensar… Parabéns a nossa medalhista olímpica! E revisão do Estatuto da Criança e Adolescente já!”, escreveu o parlamentar.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

A postagem recebeu inúmeras críticas. “Por isso que eu digo que a pessoa deveria comprovar que tem pelo menos 2 neurônios antes de se candidatar a um cargo público”; “Imagina se a Rayssa tivesse num canavial cortando cana ao invés de está andando de Skate, seria melhor para ela né não?”; “33 mim reais saindo do bolso do brasileiro todo mês pra bancar deputado pra vir defender trabalho infantil. Temos que fazer uma revisão na nossa política, isso sim”; “A desgraça de viver num país com políticos que almejam o pior para infância. Ao invés de celebrar o acesso ao esporte e educação, o cara usa a situação como palco para incitar a perda de direitos”.

Quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020:

Ouro Prata Bronze Total

##RECOMENDA##

China 3 0 1 4

Itália 1 1 0 2

Japão 1 1 0 2

Coreia do Sul 1 0 2 3

Equador 1 0 0 1

Hungria 1 0 0 1

Irã 1 0 0 1

Kosovo 1 0 0 1

Tailândia 1 0 0 1

Comité Olímpico Russo 0 1 1 2

Sérvia 0 1 1 2

Bélgica 0 1 0 1

Espanha 0 1 0 1

Holanda 0 1 0 1

Índia 0 1 0 1

Romênia 0 1 0 1

Taipé 0 1 0 1

Tunísia 0 1 0 1

Eslovênia 0 0 1 1

Estônia 0 0 1 1

França 0 0 1 1

Indonésia 0 0 1 1

Israel 0 0 1 1

Cazaquistão 0 0 1 1

México 0 0 1 1

Mongólia 0 0 1 1

Suíça 0 0 1 1

Ucrânia 0 0 1 1

Os atletas Pita Taufatofua, de Tonga, e Riilio Rii, porta-bandeira de Vanuatu, ambos os países localizados na Oceania, também foram assunto da movimentada passarela olímpica, com o que foi apelidado de “rinha de besuntados”.

Veja abaixo:

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

Assim como em 2016, quando se apresentou na cerimônia das olimpíadas pela primeira vez, Pita reapareceu para o mundo trajando as roupas típicas do país e o inesquecível óleo sob o corpo, virando um dos destaques nas redes sociais.

A diferença é que, em Tóquio, ele teve a companhia de Riilio Rii, outro atleta que aderiu ao estilo tradicional “besuntado”. Na internet, além dos elogios pela valorização da própria cultura, a dupla também trouxe muito bom humor à cerimônia.

[@#video#@]

O desfile da delegação brasileira na abertura das Olimpíadas de Tóquio, no Japão, na manhã desta sexta-feira (22), foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Com uma equipe bem reduzida devido ao perigo de contágio pela Covid-19, o Time Brasil recebeu elogios e os porta-bandeiras do Brasil, a judoca Ketleyn Quadros e o levantador Bruninho, até sambaram na passarela do Estádio Nacional de Tóquio.

Além dos dois atletas, o Brasil enviou apenas mais duas pessoas: o chefe da missão do país, Marco La Porta, e uma funcionária administrativa. A delegação usou roupas com as estampas que representavam os peixes amazônicos como elementos centrais e outras referências à flora e à fauna brasileiras, misturadas a traços da pintura japonesa. Eles calçaram os tradicionais chinelos da marca Havaianas.

##RECOMENDA##

Nas redes sociais, a chegada da delegação à cerimônia movimentou os internautas, que elogiaram a participação verde e amarela. “O desfile do Brasil foi simples, mas para mim foi emocionante”, disse um internauta no Twitter.

Algumas pessoas também relembraram o ano de 2016, quando o evento foi sediado no Rio de Janeiro (RJ). “Assistindo aqui a #cerimoniadeabertura e lembrei da abertura icônica que foi as olimpíadas aqui no Brasil em 2016”, publicou outro internauta.

[@#video#@]

Na manhã desta quinta-feira (22), no Estádio de Yokohama, o Brasil teve bela atuação e venceu a Alemanha por 4 a 2, iniciando com tudo a corrida pela segunda medalha de ouro nas Olimpíadas de Tóquio. O resultado coloca a Canarinho na liderança do Grupo D, com os primeiros três pontos somados.

O jogo

##RECOMENDA##

Tal como um avião nos ares, a Seleção Brasileira começou o jogo a 800 km/h no Japão. Sem nem sequer dar chance aos alemães, a equipe masculina do Brasil fechou o primeiro tempo vencendo por 3 a 0. E poderia ter sido mais.

Marcando sob pressão desde o instante inicial, o esquadrão verde e amarelo quase abriu o placar logo aos quatro minutos, quando Matheus Cunha recebeu passe de Richarlison e chutou cruzado. Mas o goleiro Müller mandou para escanteio.

Só que a rede da Alemanha balançaria no lance seguinte. Dois minutos depois, Antony deu lindo passe para Richarlison, que invadiu a área e bateu forte para nova defesa de Müller. Entretanto, no rebote, o camisa 10 não hesitou e bateu forte para abrir o placar.

Pressionando e dificultando muito a saída alemã, a bola sobrou limpa para Richarlison na área, que tentou driblar o goleiro, mas acabou travado. Na sobra, Claudinho chutou rasteiro para outra defesa do camisa 1 da Alemanha.

Até que, na marca dos 21, Bruno Guimarães fez lançamento para Guilherme Arana, que foi até a linha de fundo e cruzou na área. Richarlison subiu mais que todo mundo e, de cabeça, fez o segundo do Brasil.

Se o goleiro alemão precisou trabalhar desde o início da partida, não foi o mesmo com Santos, que só entrou em ação aos 24 minutos, ao defender chute cruzado de Amiri.

Mas a Canarinho estava sedenta por gol. Aos 29, Matheus Cunha roubou bola no meio, avançou e abriu para Richarlison na esquerda. O Pombo dominou, olhou e, da entrada da área, chapou para o gol e marcou o terceiro do Brasil.

O quarto gol poderia ter acontecido antes mesmo do intervalo, quando a Seleção teve pênalti a seu favor. Só que Matheus Cunha, mesmo cobrando bem, parou em uma bela defesa do goleiro Müller.

Segundo tempo com sufoco no fim

Na volta para o segundo tempo, após quase ampliar com Antony e depois com Matheus Cunha, o Brasil levou um ligeiro susto. Na marca dos 11 minutos, Amiri pegou rebote na entrada da área, chutou de primeira e contou com a sorte da bola que quicou na frente de Santos e enganou o goleiro brasileiro.

No desespero em função da grande atuação brazuca, Arnold cometeu falta dura em Daniel Alves e foi expulso aos 17 minutos. Mais tarde, aos 26, Antony arriscou de fora da área e levou perigo ao gol da Alemanha. Até que, em uma bola alçada na área brasileira, Ache foi lá no alto e cabeceou para fazer o segundo dos alemães.

Só que o ataque brazuca, de fato, estava impossível. Aos 48, Paulinho recebeu na área, ajeitou na perna direita e soltou uma bomba, no ângulo, para definir o placar e a vitória brasileira na estreia em Tóquio.

[@#video#@]

PARA ANOTAR NA AGENDA

2ª rodada - Brasil x Costa do Marfim

Data: 25 de julho (domingo)

Horário: 5h30 (de Brasília)

Local: Estádio de Yokohama

3ª rodada - Brasil x Arábia Saudita

Data: 28 de julho (quarta-feira)

Horário: 5h (de Brasília)

Local: Estádio Saitama

Futebol Masculino nos Jogos Olímpicos

O torneio de futebol masculino nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 reúne 16 diferentes seleções, divididas em quatro grupos com quatro equipes cada. Após a fase de grupos, os dois melhores de cada chave se classificam para as quartas de final, de onde o torneio segue no formato mata-mata até a grande final.

Com informações do site da CBF

A alegria pela conquista da Copa América desapareceu para os argentinos na primeira rodada de Tóquio-2020. A 'Alviceleste' Sub-23 perdeu para a Austrália (2-0), que agora é líder isolada do Grupo C.

As medalhas olímpicas conquistadas pela Argentina, a prata de Atlanta-1996 e os dois ouros de Atenas-2004 e Pequim-2008, não pesaram contra os australianos.

##RECOMENDA##

A seleção da Oceania, que ficou de fora dos Jogos de Londres-2012 e Rio-2016, se mostrou aguerrida desde o início e abriu o placar com Lachlan Wales aos 14 minutos. Já na reta final da partida, Marco Tilio decretou a vitória (80).

Só nos primeiros momentos do jogo a Argentina rondou a meta de Tom Glover, sem grandes perigos. O primeiro gol começou em um passe longo de Harry Souttar para Joel King, que viu Lachlan Wales à vontade para marcar.

Após o gol da Austrália, o time sul-americano esteve perto de marcar com um cruzamento perigoso de Ezequiel Barco. Essa bola, que bateu no travessão, acabaria sendo a chance mais clara para a Argentina, que ficou com dez em campo após a expulsão de Francisco Ortega pouco antes do intervalo.

A Alviceleste não conseguiu reagir no segundo tempo. Suas tentativas viraram contra-ataques australianos, que acabaram garantindo o triunfo com o segundo gol.

O 2 a 0 final nasceu com um passe de Mitchell Duke, que segurou a bola na frente enquanto esperava a chegada de um companheiro de equipe. Quem apareceu em posição para finalizar foi Marco Tilio, colocando a bola no canto esquerdo de Jeremías Ledesma.

Depois do empate entre Espanha e Egito (0-0) também nesta quinta-feira, a Argentina é a lanterna do Grupo F, e enfrenta os egípcios no domingo. Já a Austrália vai defender sua liderança contra os espanhóis.

Já é possível afirmar que os Jogos Olímpicos de Tóquio, antes mesmo do seu início, é um evento histórico. Será a primeira edição de jogos olímpicos que contará com a presença de uma atleta trans. Laurel Hubbard atua no levantamento de peso e representa a Nova Zelândia. 

Laurel, até os 30 anos de idade, disputou a modalidade como homem cisgenêro, mas em 2013 iniciou a transição de gênero. Agora, com 43, Laurel está prestes a fazer história nos Jogos Olímpicos.

##RECOMENDA##

Durante 12 meses da preparação que antecedeu as olimpíadas, a atleta teve que provar que estava mantendo seus níveis de testosterona abaixo do limite determinado pela Federação Internacional de Levantamento de Peso. Fumino Sugiyama, primeiro membro do Comitê Olímpico do Japão trans, disse que Laurel vai ser um exemplo para outras gerações: “A Laurel pode abrir as portas no esporte e no Japão para que mais atletas se assumam e para que transgêneros possam sonhar entrar para o esporte”, disse. 

Na última semana, o Brasil foi confirmado em mais uma vaga na Olimpíada Tóquio 2020. O país agora tem representantes na modalidade canoagem velocidade, onde o atleta precisa percorrer a distância de 1 km individualmente. O fato ocorreu por conta do cancelamento da Pré-Olimpíada, em virtude da pandemia de Covid-19. Assim, as vagas foram realocadas conforme os resultados do Campeonato Mundial de 2019, realizado na Hungria.

Até o momento estão confirmadas cinco vagas brasileiras na canoagem. Duas delas estão direcionadas à categoria slalom, ou seja, canoagem em corredeiras por cerca de 350 metros. Ana Sátila e Pepê Gonçalves são os nomes confirmados para defender o Brasil nesta modalidade, que acontece entre 25 e 30 de julho.

##RECOMENDA##

Já as outras três são na categoria velocidade, duas em canoa e uma em caiaque, que serão disputadas entre 2 e 7 de agosto. Isaquias Queiroz e Erlon de Souza formam a dupla que representa o Brasil e vai em busca da medalha de ouro. Na última oportunidade em 2019, ambos conquistaram o bronze. Já a última vaga que foi liberada não teve nome confirmado pela Confederação Brasileira de Canoagem.

Ao todo, o Brasil possui 214 atletas qualificados para competir nos Jogos Olímpicos: atletismo (26), boxe (7), canoagem (5), esgrima (2), futebol feminino (18), futebol masculino (18), ginástica artística (5), handebol feminino (14), handebol masculino (14), hipismo (7), luta greco-romana (3), maratona aquática (1), natação (18), pentatlo moderno (1), remo (1), rugby feminino (12), surfe (4), taekwondo (3), tênis (1), tênis de mesa (6), tiro com arco (2), tiro esportivo (1), vela (13), vôlei feminino (12), vôlei masculino (12) e vôlei de praia (8).

A Rússia confirmou nesta sexta-feira que vai recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) contra a suspensão imposta pela Agência Mundial Antidoping (Wada) no início do mês. Em carta pública divulgada nesta sexta, a Agência Antidoping da Rússia (RUSADA) disse discordar da punição e prometeu acionar a CAS.

A entidade russa disse que "contesta a punição em sua totalidade", incluindo a evidência de adulteração do arquivo de dados, grande pivô da nova crise entre os russos e a Wada. Em janeiro, a RUSADA entregou à entidade internacional os dados com as informações sobre os exames antidoping realizados em solo russo nos últimos anos.

##RECOMENDA##

Essa era uma das condições para liberar a Rússia de forma definitiva para competir normalmente em todos os eventos internacionais. Mas os dados acabaram se tornando nova dor de cabeça para os russos porque a Wada considerou que houve manipulação destas informações, agradando ainda mais a situação do país diante da entidade.

Como consequência, a Wada condenou o esporte russo a quatro anos de banimento das grandes competições internacionais, período durante o qual vai ficar afastado de Jogos Olímpicos e Mundiais, incluindo o de futebol, em 2022 no Catar, mas permitindo e prometendo o apoio à participação dos atletas "limpos", sob bandeira neutra.

Com a punição, pela terceira vez consecutiva antes de uma Olimpíada, a Rússia está em atrito público com a Wada justamente por questões de doping. Apesar disso, autoridades russas afirmaram recentemente que estão mantendo normalmente a preparação do país para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

Os organizadores dos Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio, anunciaram nesta sexta-feira (27) que não vão criar áreas para fumantes no lado de fora das instalações esportivas.

Em uma breve nota, foi explicado que a decisão foi tomada "para evitar danos causados pelo fumo passivo". Anteriormente, a organização da competição já tinha anunciado uma proibição total de cigarros dentro das instalações esportivas.

##RECOMENDA##

- Acomodações para os Jogos - Na capital japonesa, ainda há escassez de acomodações disponíveis para os turistas que vão acompanhar a competição. Segundo cálculos feitos por autoridades, haverá um influxo de 8% maior que o previsto.

Com isso, será necessários mais de 14 mil quartos, que, no entanto, não existem. As autoridades japonesas já estão trabalhando para tentar resolver o problema. As Olimpíadas de Tóquio começarão no dia 24 de julho e o torneio será encerrado em 9 de agosto.

Da Ansa

Em eventos realizados na Inglaterra e na Itália, velejadoras e velejadores do Brasil colocaram mais uma medalha de ouro no peito. As campeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram o Campeonato Europeu da classe 49er FX. Já Robert Scheidt e Henry Boening venceram o Europeu da Classe Star, ultrapassando os franceses Xavier Rohart e Pierre-Alexis Ponsot nos metros finais da regata decisiva.

O Europeu de 49er FX foi disputado na Inglaterra, no mesmo local das Olímpiadas de Londres 2012. Martine e Kahena assumiram a liderança da classificação geral na quarta-feira e não deixaram mais a primeira colocação. A vantagem era tanta que as brasileiras chegaram à regata da medalha com o ouro praticamente garantido e se deram ao luxo de terminar em décimo lugar na prova decisiva. Esse é o terceiro título da dupla brasileira em 2019. Martine e Kahena venceram a etapa de Miami da Copa do Mundo, nos EUA, e o Troféu Princesa Sofia, na Espanha.

##RECOMENDA##

A Classe Star, na qual Scheidt conquistou duas de suas cinco medalhas olímpicas, não faz mais parte do programa olímpico. Assim sendo, o brasileiro foca as atenções para sua campanha rumo à sexta medalha disputando, a partir de 3 de julho, o Campeonato Mundial da Classe Laser, que será disputado em Tóquio, sede das Olimpíadas 2020.

Além das duas medalhas de ouro, o Brasil garantiu classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 na classe Finn devido ao bom desempenho de Jorge Zarif no Campeonato Europeu de Atenas, na última sexta-feira. Zarif terminou a competição na sétima colocação no geral. Ao todo, a vela já está garantida em Tóquio 2020 nas classes Laser, Nacra 17, Finn e 49er FX. Nas outras seis classes do programa olímpico, o Brasil ainda tenta se habilitar para os Jogos nas competições internacionais que ainda serão realizadas no decorrer deste ano.

Faltando um ano e quatro meses para os Jogos Olímpicos do Japão, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) elaboram diversos Campings Internacionais de Treinamento e Competição. Os projetos que partem do Programa de Preparação Olímpica (PPO) visam também bons resultados nos Jogos Pan-Americanos 2019, que serão disputados em agosto, no Peru. A preparação é custeada pelo COB e pela Caixa Econômica Federal.

Além da medalhista pan-americana Erica Rocha de Sena, da equipe Orcampi Unimed, que se prepara na Europa, outros atletas utilizarão a estrutura do Centro de Treinamento Olímpico de Chula Vista, em San Diego (EUA) até 25 de abril. A equipe é formada por fundistas dos 100 e 200 metros, atletas do salto em distância, do lançamento de disco e do salto com vara. Entre eles, estará o medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos 2016, no Rio de Janeiro, Thiago Braz.

##RECOMENDA##

A coordenação do Camping Internacional de Treinamento e Competição será de Carlos Alberto Cavalheiro e contará com a presença dos treinadores Carlos José de Oliveira, Renan Valdieiro, Tania Moura, Elson Miranda e João Paulo Alves da Cunha. O consultor internacional Vitaliy Petrov, o fisioterapeuta Matheus Kowalski e o massoterapeuta João Batista Marianos também farão parte da comissão técnica.

Não foi só com Daniel Dias que a torcida brasileira vibrou na noite de hoje (8) no Estádio Aquático. Ítalo Pereira levantou a torcida com um bronze muito comemorado e o atleta já pensa em conquistar medalha em Tóquio 2020. Em uma prova bastante disputada, Ítalo superou o ucraniano Marian Kvasnytsia por exato um segundo para chegar em terceiro lugar na final dos 100 metros costas, categoria S7. Na saída da piscina, ele lembrou dos minutos anteriores à prova e de ouvir o barulho das arquibancadas.

“Sabe quando você vai no parque, na montanha-russa? Você fica na fila e escuta quando todo mundo grita. Então a gente fica no balizamento e já escuta o barulho. Então é algo que te deixa com aquela vontade de ir pra cima, ir nadar”. Ainda com o corpo molhado da prova, ele ainda assimilava a conquista. “Ainda não caiu a ficha que eu conquistei essa medalha. Estou muito feliz”.

##RECOMENDA##

Ítalo nasceu com mobilidade reduzida devido a uma rubéola congênita. Aos 13 anos decidiu incluir a natação na sua rotina para substituir a fisioterapia. “O médico sempre passava para mim fisioterapia e eu achava aquilo muito chato. Então ele me deu a opção de fazer natação ou fisioterapia. Então, escolhi natação. Até então eu não sabia da grandeza do esporte paralímpico.”, disse o atleta.

Agora, prestes a completar 21 anos na segunda-feira (12), Ítalo já pensa nos Jogos de Tóquio, em 2020, para manter o nome do Brasil forte na natação. “Imagino que agora vão acontecer coisas boas. Vou continuar treinando forte, manter o foco. Querendo ou não, Tóquio está aí na porta, né? Vou continuar treinando para buscar melhorar meu resultado e lutar para buscar um pódio lá também”.

Antes de pensar no Japão, Ítalo tem metas mais urgentes. Ele ainda disputa outras provas na Paralimpíada do Rio. Ele estará nas provas de 50m, 100m e 400m livre.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando