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Um ano depois, Max Verstappen enfim subiu no lugar mais alto do pódio em São Paulo. Se no ano passado o holandês perdeu a vitória após sofrer um toque de Esteban Ocon, neste domingo o piloto da Red Bull brilhou no autódromo de Interlagos e venceu o GP do Brasil de Fórmula 1. O também jovem Pierre Gasly, da Toro Rosso, e o inglês Lewis Hamilton, hexacampeão antecipado, completaram o pódio após disputa eletrizante até os metros finais do traçado.

Para faturar a sua oitava vitória na F-1 e a primeira no Brasil, Verstappen fez grande exibição do início ao fim, após largar na pole position. E contou com seguidos erros de estratégia da Mercedes, que estava sem seu chefe, Toto Wolff, em Interlagos.

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Como de costume, o GP do Brasil foi uma "corrida maluca", com duas entradas de safety car e batidas inesperadas. A maior delas foi entre os carros da Ferrari nas voltas finais. O alemão Sebastian Vettel e o monegasco Charles Leclerc se chocaram e saíram da prova juntos, quando brigaram pela última posição do pódio.

Na volta final, Hamilton se envolveu em batida com o tailandês Alexander Albon, o que abriu espaço para Gasly faturar o seu primeiro pódio na Fórmula 1, após ser rebaixado neste ano, saindo da Red Bull para defender a Toro Rosso. Em quarto lugar, chegou o espanhol Carlos Sainz Jr., da McLaren, que havia largado da última posição.

A CORRIDA - Com uma largada tranquila e sem imprevistos, o GP do Brasil começou com o brilho de Hamilton. O inglês fez grande ultrapassagem sobre Vettel ao passar por fora na entrada do "S do Senna". O pole position Verstappen sustentou ponta sem sustos.

No pelotão intermediário, Leclerc passou a ganhar posições rapidamente. Depois de largar em 14.º, o monegasco já ocupava o nono posto na quarta volta. No 10.º giro era o sexto, acumulando oito ultrapassagens seguidas. Ele tinha estratégia diferente da de Vettel por apostar em uma primeira perna mais longa, antes da primeira parada nos boxes.

No mesmo grupo, Daniel Ricciardo acertou Kevin Magnussen ao fazer ultrapassagem na oitava volta. O dinamarquês perdeu diversas posições, enquanto que o australiano precisou trocar o bico do carro, caindo para o último lugar. Para piorar, Ricciardo foi punido com cinco segundos de parada em seu pit stop.

A primeira rodada de paradas nos boxes teve início na 21.ª volta. Hamilton foi o primeiro e manteve os pneus macios, com a mesma estratégia de duas paradas de Verstappen, que fez o mesmo. O holandês, contudo, sofreu mais em seu pit stop. Quando saía dos boxes, quase foi atingido por Robert Kubica, da Williams - o polonês acabou sendo punido com cinco segundos nos boxes.

Entre estas paradas, Verstappen passou Hamilton, que o havia superado nas trocas de pneus. Em seguida, Vettel, Bottas e Leclerc também foram para os boxes. O monegasco colocou pneus duros no 30.º giro, com tática de fazer apenas uma parada em toda a corrida.

Ao fim desta série de pit stops, o holandês seguia na ponta, à frente de Hamilton, Vettel, Bottas, Albon e Leclerc. Os dois primeiros planejavam mais uma parada, enquanto que os demais tinham estratégia de continuar na pista até a bandeirada final. Verstappen, portanto, tentava abrir boa vantagem sobre os rivais para conseguir se manter na liderança mesmo após a segunda parada.

Porém, não teve sucesso. Ele e Hamilton foram para os boxes novamente na 45.ª e na 44.ª, respectivamente. Ambos retornaram com pneus médios para a pista. Verstappen voltou logo à frente do rival inglês. Mas os dois ficaram atrás de Vettel, também com médios, compostos de maior durabilidade que os macios.

Quase ao mesmo tempo, Bottas precisou fazer seu segundo pit stop, mudando de estratégia, após erro da Mercedes. Voltou somente em sexto e iniciou boa disputa com Leclerc. Assim como Bottas, Vettel também precisou mudar sua tática, para duas paradas. Isso aconteceu no 50.º giro. O alemão voltou em quarto lugar. Mas logo assumiu o terceiro posto, em razão de parada de Albon.

Se a corrida parecia com resultado encaminhado, tudo ficou indefinido quando Bottas teve problemas em seu motor e abandonou na 52.ª volta. Acabou causando a entrada do safey car na pista, o que beneficiou diretamente Vettel, com pneus mais novos e agora sem a desvantagem de 20 segundos para os líderes.

Verstappen, por sua vez, entrou rapidamente nos boxes para poder contar também com pneus menos desgastados. Hamilton recebeu quase ao mesmo tempo a orientação por rádio para fazer o mesmo. Porém, não entrou. O inglês liderava, com pneus médios, seguido de Verstappen e Vettel, ambos com macios (mais velozes). Leclerc, também com compostos novos, estava em quinto.

A relargada, em razão da saída do safety car, aconteceu na 59.ª volta. Sem perder tempo, Verstappen tratou de passar Hamilton logo na primeira curva, no "S do Senna". Já Vettel foi superado por Albon.

Mas uma nova reviravolta bagunçou novamente as primeiras posições. Na 66.ª volta, Leclerc passou Vettel, que tentou dar o troco. As duas Ferraris se tocaram, tiveram pneus estourados e ambos acabaram abandonando a prova. Em fúria, os dois pilotos trocaram xingamentos via rádio.

O choque forçou a entrada novamente no safety car. Hamilton correu para os boxes para nova troca de pneus e retornou em quarto. Na relargada, Verstappen manteve a ponta e Hamilton tocou em Albon, que acabou cruzando a linha de chegada em penúltimo. O inglês perdeu o segundo lugar para Pierre Gasly e fez disputa apertada com o francês até os metros finais do traçado, terminando em terceiro.

A temporada de 2019 da Fórmula 1 será encerrada na próxima etapa, em Abu Dabi, no dia 1.º de dezembro, nos Emirados Árabes Unidos.

Confira a classificação do GP do Brasil de Fórmula 1:

1.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1h33min014s678, após 71 voltas

2.º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso) - a 6s077

3.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 6s139

4.º - Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren) - a 8s896

5.º - Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo) - a 9s452

6.º - Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo) - a 10s201

7.º - Daniel Ricciardo (AUS/Renault) - a 10s541

8.º - Lando Norris (ING/McLaren) - a 11s204

9.º - Sergio Perez (MEX/Racing Point) - a 11s529

10.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - a 11s931

11.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - a 12s732

12.º - George Russell (GBR/Williams) - a 13s059

13.º - Romain Grosjean (FRA/Haas) - a 13s599

14.º - Alexander Albon (TAI/Red Bull) - a 14s247

15.º - Nico Hulkenberg (ALE/Renault) - a 14s927

16.º - Robert Kubica (POL/Williams) - a 1 volta

Não completaram a prova:

Sebastian Vettel (ALE/Ferrari)

Charles Leclerc (MON/Ferrari)

Lance Stroll (CAN/Racing Point)

Valtteri Bottas (FIN/Mercedes)

Após três anos de resultados decepcionantes, a McLaren encerrará a sua parceria com a fornecedora de motores Honda ao término da temporada 2017 da Fórmula 1 e passará a trabalhar com a Renault. O anúncio da mudança foi realizado nesta sexta-feira (15), no dia em que se iniciaram as atividades do GP de Cingapura e provocou outras trocas. Em uma delas, o mexicano Carlos Sainz Jr. vai deixar a Toro Rosso e se transferir para a Renault no próximo campeonato.

A Honda vem fornecendo motores a McLaren desde 2015, em uma tentativa de repetir o que já foi uma parceria extremamente bem-sucedida na sua era gloriosa, com Alain Prost e Ayrton Senna. Mas os resultados foram péssimos e a falta de competitividade irritou o astro Fernando Alonso, piloto da equipe inglesa.

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Duas vezes campeão da Fórmula 1 e com 32 vitórias na carreira, Alonso terminou apenas três corridas nesta temporada, com o melhor resultado sendo um sexto lugar. "É pelo melhor interesse de ambas as empresas que seguiremos com nossas ambições no automobilismo separadamente", disse o presidente executivo da McLaren, Shaikh Mohammed bin Essa Al Khalifa, em um comunicado divulgado nesta sexta-feira. O diretor executivo da McLaren, Zak Brown, acrescentou que "por uma combinação de razões nossa parceria não floresceu como qualquer um de nós teria desejado".

A Renault fornecerá motores a McLaren pelos próximos três anos, até 2020, um movimento que deverá assegurar a permanência de Alonso na equipe. "É a primeira vez que a Renault vai trabalhar com a McLaren e estamos orgulhosos de chegarmos a um acordo com uma organização que possui uma história tão rica na Fórmula 1", disse Jerome Stoll, presidente da Renault. "Nós sabemos que a McLaren vai nos levar para o rumo certo".

A Renault tem um motor muito mais confiável do que a Honda, com Nico Hulkenberg consistentemente ficando na zona de pontuação pela Renault e tendo completado dez das 13 corridas desta temporada. Com Alonso atrás do volante e usando um motor Renault, a McLaren espera aumento de desempenho significativo no próximo ano, considerando que ela tem um dos melhores chassis da Fórmula 1. Apesar de ser um dos mais veteranos do grid, Alonso, de 36 anos, ainda é considerado um dos melhores pilotos.

A Honda, no entanto, vai ficar na Fórmula 1. Em uma série de mudanças reveladas nesta sexta-feira, a Honda anunciou um acordo por "vários anos" com a Toro Rosso, equipe de suporte da Red Bull, a partir da próxima temporada.

A Honda assumirá o controle da Renault como fornecedor de motores da Toro Rosso, com Sainz Jr. deixando Toro Rosso para se juntar à Renault em um acordo de um ano. Ele será o parceiro de Hulkenberg e substituirá o britânico Jolyon Palmer, que não marcou um ponto nesta temporada.

Embora ainda não confirmado, a Red Bull também pode romper com a Renault e também passará a usar os motores Honda, mas, apenas a partir de 2019. Isso daria a Toro Rosso a chance de testar os motores durante uma temporada inteira antes que as duas equipes os usassem. Christian Horner, chefe da equipe da Red Bull, tem sido crítico ao desempenho da Renault desde a mudança para os motores híbridos turbo em 2014.

O jovem brasileiro Sérgio Sette Câmara vai ganhar uma chance nos próximos testes da Fórmula 1. O piloto de apenas 18 anos testará pela Toro Rosso no tradicional circuito de Silverstone, na semana seguinte ao GP da Inglaterra, marcado para o dia 10 de julho.

"Estou muito feliz e empolgado por testar pela Toro Rosso", comemorou o brasileiro, que atualmente disputa a F3 Europeia. Sette Câmara vai ganhar a oportunidade por integrar o programa de jovens pilotos da Red Bull, a qual está vinculada a Toro Rosso.

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Será apenas a segunda vez que o brasileiro pilotará um carro da F1. Neste ano, ele pilotou o modelo 2012 da Red Bull numa apresentação no circuito de Aragão, na Espanha. "É uma grande oportunidade, pela qual venho trabalhando duro e gostaria de agradece a todos que tornaram isto possível, principalmente a Red Bull", disse o brasileiro.

Chefe da Toro Rosso, Franz Tost deu as boas-vindas ao brasileiro. "Dar aos jovens pilotos um gostinho da F1 é algo que estamos nos acostumando a fazer na Toro Rosso. Estou feliz em receber Sérgio na nossa equipe para este dia de atividades e espero que o teste gere benefícios para todos", afirmou.

A Red Bull anunciou nesta quinta-feira que "rebaixou" o piloto russo Daniil Kvyat para a Toro Rosso o vai substituí-lo pelo holandês Max Verstappen no restante da temporada 2016 da Fórmula 1, começando pelo GP da Espanha, que será disputado em 15 de maio.

A promoção de Vertappen, de apenas 18 anos, da Toro Rosso, equipe parceira da Red Bull, se dá depois de Kvyat bater duas vezes no carro de Sebastian Vettel no GP da Rússia, no último domingo, o deixando fora da corrida na primeira volta. Antes disso, Kvyat também se envolveu em outro incidente com Vettel no GP da China.

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O piloto alemão o confrontou e exibiu sua raiva com o russo após o incidente na prova em Xangai, onde Vettel bateu em seu companheiro de equipe na Ferrari, Kimi Raikkonen, após Kvyat tentar uma ultrapassagem agressiva logo na primeira curva. Kvyat não pediu desculpas a Vettel, embora o tenha feito na Rússia.

"Max provou ser um talento jovem excepcional. Seu desempenho na Toro Rosso tem sido impressionante até agora e temos o prazer lhe dar a oportunidade de pilotar pela Red Bull", disse Christian Horner, o chefe da equipe, em um comunicado. "Estamos em uma posição única de ter todos os quatro pilotos na Red Bull e na Toro Rosso sob contratos de longo prazo com a Red Bull, por isso temos a flexibilidade necessária para movê-los entre as duas equipes".

A troca significa uma grande mudança para o adolescente holandês, o mais jovem piloto a estrear na Fórmula 1, na última temporada. "O próximo passo na minha carreira relativamente curta até agora é uma incrível oportunidade", disse Verstappen. "Eu vou ter a chance de aprender muito com uma equipe de alto nível que é a Red Bull. Eu também estou ansioso para trabalhar com um companheiro de equipe experiente como Daniel Ricciardo".

Verstappen terá o seu assento feito na fábrica da Red Bull em Milton Keynes e vai se familiarizar com o RB12 no simulador antes de ir para Barcelona, para o GP da Espanha, onde ele vai trocar de equipe com Kvyat.

Vettel falou com Horner, seu chefe de equipe quando ele e a Red Bull venceram quatro campeonatos consecutivos entre 2010 e 2013, momentos depois de abandonar a corrida em Sochi. "(Kvyat)Terá condições de continuar o seu desenvolvimento na Toro Rosso, em uma equipe que ele está familiarizado, lhe dando a chance de recuperar sua forma e apresentar o seu potencial", disse Horner.

A decisão, porém, é um grande golpe para o russo, de 22 anos, que assinou com a equipe para substituir Vettel quando ele deixou Red Bull para pilotar pela Ferrari a partir do ano passado.

Kvyat terminou em um louvável sétimo lugar na última temporada, uma posição à frente de Ricciardo, seu companheiro de equipe, e no atual campeonato conseguiu um impressionante terceiro lugar no GP da China. Mas, enquanto o seu talento e sua velocidade nunca estiveram em dúvida, o seu estilo extremamente agressivo e arriscado passou a roubar a cena e a provocar críticas.

Verstappen é apresentado como uma futura estrela da Fórmula 1 e está sob contrato até o final de 2017, com rumores de que Mercedes e Ferrari o estariam monitorando. Agora ele recebe a chance de pilotar um dos carros da Red Bull no restante do campeonato de 2016.

Da estreia polêmica aos resultados consistentes. Da contestada escalação no grid às posições de "gente grande". Assim foi a temporada de Max Verstappen, o mais jovem a pilotar um carro em um campeonato da Fórmula 1. O feito gerou repercussão, mas foi a inesperada regularidade, o estilo arrojado nas pistas que lhe trouxeram muitos fãs em sua primeira temporada na categoria.

Para superar as expectativas, Max contou com a ajuda do pai Jos Verstappen, ex-piloto da Fórmula 1. "Eu e meu pai fizemos tudo juntos até chegar aqui. Ele me ajudou muito. Se não fosse por ele, eu não estaria aqui. Poucos têm a chance de chegar na Fórmula 1", admitiu o jovem piloto.

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As dificuldades para aterrissar na Fórmula 1 começaram com os questionamentos sobre a sua pouca idade. Max foi contratado pela Toro Rosso aos 17 anos. Tinha como "bagagem" apenas uma temporada disputada em monopostos, na Fórmula 3 Europeia. A experiência reduzida e a falta de maturidade para encarar um desafio tão complexo no mundo ultracompetitivo da F1 levaram especialistas a criticar a decisão da Toro Rosso.

Sua estreia só foi possível porque fora aprovado nos testes para receber a Superlicença da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). A decisão foi tão polêmica que a entidade acabou mudando suas regras logo depois. Passou a exigir idade mínima de 18 anos, carteira de habilitação para carros comuns e experiência de dois anos em categorias menores. Assim, Max Verstappen se tornou o último piloto com menos de 18 anos a receber a Superlicença.

O holandês não se mostra arrependido pela decisão. "Eu não mudaria nada. Claro que foi arriscado. Mas nesta temporada estamos mostrando que somos capazes", disse o piloto, antes de citar novamente o auxílio do pai. "Com a ajuda dele e sua experiência, eu cresci rápido e logo comecei a me comportar como um profissional".

Os resultados comprovaram o amadurecimento veloz do jovem piloto. Max chegou em quarto lugar em duas corridas neste ano (Hungria e Estados Unidos) e vem mostrando consistência. Das últimas 10 corridas, somou pontos em oito. É o 10.º colocado no Mundial de Pilotos, com 47 pontos. Para efeito de comparação, seu companheiro de equipe, o espanhol Carlos Sainz Jr., outro estreante em 2015, tem apenas 18 pontos e ocupa o 15.º lugar.

Para tanto, Max precisou se esforçar na transição entre a categoria anterior e a exigente Fórmula 1. "Claro que há muita diferença entre as categorias. No começo, fiquei um pouco preocupado. Mas me explicaram direitinho como eu deveria me preparar. Me deram toda a ajuda e eu não podia mais dizer 'não'. Fiz bastante treino físico. Obtive minha Superlicença. Mas não foi fácil. Mesmo assim, conseguimos!".

Convencendo os críticos e amealhando fãs, Max quer agora finalizar a temporada com mais pontos e se diz ansioso para correr no autódromo de Interlagos, no GP do Brasil, neste fim de semana. "Para mim, é sempre especial voltar para cá porque foi aqui que fiz um dos meus primeiros treinos, no ano passado. E também por causa do meu pai. Ele correu aqui, então é uma sensação muito especial", afirmou o holandês.

Promessas da Fórmula 1, o holandês Max Verstappen e o espanhol Carlos Sainz Jr. aprovaram a performance exibida nesta temporada de estreia na principal categoria do automobilismo mundial. A dupla da Toro Rosso somou 65 pontos no campeonato até agora, sendo 47 obtidos somente pelo jovem Verstappen.

O piloto de apenas 18 anos vem se tornando a sensação do campeonato. Com estilo arrojado na pista, chegou em quarto lugar em duas corridas. Às vésperas do GP do Brasil, o holandês se diz ansioso para voltar ao autódromo de Interlagos, em São Paulo, onde pôde fazer a sua estreia na Fórmula 1, no ano passado, ao participar do seu primeiro treino livre, ainda como piloto reserva da Toro Rosso.

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"Para mim, é sempre especial voltar para cá porque foi meu primeiro treino aqui, no ano passado. E também por causa do meu pai. Ele correu aqui, então é uma sensação muito especial", disse o jovem piloto, nesta quarta-feira (11), ao se referir ao pai Jos Verstappen. "É um grande circuito, por ter muita história e também por causa do grande (Ayrton) Senna também. É sempre ótimo voltar aqui ao Brasil. Com certeza estou ansioso para o fim de semana", declarou o 10.º colocado no campeonato.

Sem o mesmo destaque de Max, Carlos Sainz Jr. se diz satisfeito com seu rendimento em seu campeonato de estreia. "Foi uma temporada muito boa. Ser um estreante nunca é fácil. O mais importante agora é que vou disputar minha 18.ª corrida na Fórmula 1. E hoje eu sou um piloto completamente diferente do que era na primeira corrida, na Austrália", afirmou o espanhol.

O piloto de 21 anos foi menos regular que Verstappen no campeonato, mas foi quem ganhou mais as manchetes, principalmente por causa do acidente sofrido no GP da Rússia, no início de outubro. Ele atingiu o muro de proteção com força no treino e foi parar no hospital. Felizmente, não sofreu lesões físicas e pôde disputar a corrida no domingo.

Por causa do acidente e de problemas mecânicos no carro, o piloto acredita que ganhou preciosa experiência logo em sua estreia. "Me tornei um piloto bem melhor do que era antes de estrear e mais experiente. Isso é muito importante para mim porque era meu principal objetivo nesta primeira temporada na F1", comentou o 15.º colocado no Mundial de Pilotos.

O espanhol Carlos Sainz Jr foi oficialmente confirmado nesta sexta-feira como novo titular da Toro Rosso para a temporada de 2015 da Fórmula 1. Filho do bicampeão mundial de rali Carlos Sainz, o piloto de 20 anos de idade irá formar com o holandês Max Verstappen, de 17 anos, a dupla mais jovem da história da maior categoria do automobilismo.

Sainz Jr acabou sendo escolhido para a vaga aberta pelo francês Jean-Eric Vergne, que na última quarta-feira confirmou a sua saída da escuderia italiana. Ele guiará pelo time baseado em Faenza depois ter se sagrado campeão da Fórmula Renault 3.5 e atuado como piloto júnior na Red Bull, equipe mãe da Red Bull.

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"Com Carlos Sainz Jr se juntando a Max Verstappen para formar nossa dupla de pilotos, nós mantemos a tradição da Toro Rosso de fornecer jovens do programa júnior de pilotos da Red Bull para os seus primeiros passos na Fórmula 1", afirmou Franz Tost, chefe da Toro Rosso.

Verstappen, por sua vez, acabou assumindo o importante posto com apenas 17 anos de idade após a promoção do russo Daniil Kvyat, que era da Toro Rosso, para a Red Bull.

Considerado uma das promessas do automobilismo atual, Sainz Jr iniciou sua carreira em monopostos, após deixar o kart, na Fórmula BMW, para depois passar pela Formula Renault 2.0, pela Formula 3 Britânica e pela GP3. Ele também integrava o programa de formação de pilotos da Red Bull desde os seus 16 anos de idade.

"Estou muito feliz por me juntar à Toro Rosso. Desde que entrei no programa de jovens da Red Bull, esta era a minha meta. Estou muito feliz por a Red Bull ter confiado em mim e me dado uma chance", comemorou Sainz Jr, por meio do comunicado distribuído nesta sexta pela Toro Rosso.

No começo desta semana, Sainz Jr participou de um dos dois dias de testes coletivos que a Fórmula 1 promoveu em Abu Dabi, que no último domingo foi palco da última corrida desta temporada. O espanhol pilotou um carro da Red Bull e ficou em quinto lugar entre dez pilotos que foram para a pista. Verstappen, por sua vez, andou neste dia com um carro da própria Toro Rosso e terminou na penúltima posição.

Em entrevista nesta quinta-feira (5) para o jornal alemão ‘Die Welt’, o chefe de equipe da Scuderia Toro Rosso (STR), Franz Tost, comparou o desempenho de Sebastian Vettel, da Red Bull Racing (RBR) com o de pilotos legendários como Ayrton Senna, Alain Prost e Michael Schumacher. Segundo Tost, Vettel está seguindo os passos precisos para marcar o seu nome na história da Fórmula 1.

“Ele [Vettel] sabe o que quer e persegue sem frescuras. Ele sempre foi forte mentalmente, mas por conta do sucesso, ele se tornou mais forte. Ele está nos moldes de Senna, Prost e Schumacher”, comparou.

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Sobre o seu novo companheiro de equipe, Daniel Ricciardo, Tost aposta que a parceria com Vettel deve fazer com que ambos os pilotos consigam o melhor proveito para a equipe taurina. “Tudo depende de como eles vão se dar. Mas Daniel Ricciardo deve conseguir aos poucos se adaptar ao ritmo de Sebastian [Vettel]. E possivelmente assistir Vettel ser tetracampeão neste ano”, finalizou.

Jean-Éric Vergne afirmou nesta quarta-feira (28) que toda a equipe da Scuderia Toro Rosso (STR) está apoiando Daniel Ricciardo para ocupar a futura vaga de Mark Webber na Red Bull Racing (RBR). Segundo o piloto francês, Helmut Marko já tinha escolhido Ricciardo na mesma semana em que Webber anunciou a sua aposentadoria da F1.

“Acho difícil mudar a mentalidade da Toro Rosso. Eu acho que nós sempre podemos nos considerar como um time pequeno que consegue chegar a ter desempenho preciso para conquistar diversos lugares. Então eu não acho isso errado, temos a capacidade para avançar, mas tudo aqui já é determinado antes do tempo”, afirmou Vergne para o jornal francês ‘L’Équipe’.

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Questionado sobre o desempenho da equipe durante o GP da Bélgica, Vergne afirmou que o STR8 está evoluindo assim como o modo de pilotagem dos pilotos da Toro Rosso. “Nós fizemos um grande progresso em relação ao ano passado. Nós fomos muito longe, mas eu acho que há sempre espaço para melhorias em termos de mentalidade”, opinou.

Por fim, Vergne afirmou que está confiante para a corrida em Monza. Segundo o piloto da Toro Rosso, a meta da equipe italiana é conseguir pontuar com os dois pilotos. “Muitas vezes desde o início do ano, somos os primeiros a saírem dos boxes para limpar a pista e não vai ser diferente em Monza. Esperamos que seja possível pontuar com os dois carros, pois estamos correndo próximo da nossa fábrica e deve ter muitos fãs nos esperando”, finalizou.

De acordo com o diretor técnico da Toro Rosso, James Key, a parte aerodinâmica nesse ano, está melhor do que no ano passado. Key se juntou a equipe há um ano, para substituir Giorgio Ascanelli. A saída de Ascanelli, gerou um pequeno conflito, sobre se a equipe conseguiu tirar o máximo de seus recursos aerodinâmicos. Com isso, o maior desafio de Key nessa temporada, foi melhorar a aerodinâmica da equipe.

“Embora eu não seja o responsável pela questão aerodinâmica, mas estou muito envolvido, pois é algo muito importante. Ficou claro que precisávamos fazer isso. Estamos entregando as atualizações para a pista e os conceitos e idéias estão sendo desenvolvidos”, afirmou Key, ao site ‘Autosport’.

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Apesar de ter sido muitas vezes considerado uma grande fraqueza, a Toro Rosso continua usando o mesmo túnel de vento que usava anteriormente em Bicester. ”Não é o perfeito, mas o bom é que ele não está nos dando dados errados”, disse.

A Toro Rosso construiu um grupo aero-dinâmico ao redor do túnel Bicester, para complementar a base da equipe italiana em Faenza, que continuará sendo o núcleo da equipe, e Key é a esperança de melhorar a forma com que esse dois locais interagem.

A equipe confirmou a manutenção dos dois nesta quarta-feira (31), quando prometeu ainda trabalhar forte para produzir, no próximo ano, um carro que permita à dupla "demonstrar seu talento". "Os pilotos fizeram um bom trabalho nesta temporada", afirmou o chefe da equipe, Franz Tost.

Ricciardo, 23 anos, disputa a segunda temporada na F1 após estrear com o campeonato de 2011 em andamento, pela HRT, e é o 18º colocado do Mundial de Pilotos com nove pontos. Vergne, 22, iniciou a carreira na categoria em 2012 e ocupa o 17º posto da classificação, com 12 pontos.



 

Os franceses o consideram o melhor piloto do que apareceu no país após Alain Prost. Formado na escola de pilotos da Red Bull, Vergne estreia na Fórmula 1 na Toro Rosso e trilha os mesmos caminhos do atual bicampeão da categoria, Sebastian Vettel.

O jovem francês iniciou sua carreira aos 11 anos de idade, disputando corridas de kart e em 2010 ganhou o título da Fórmula 3 inglesa. Para entrar na F1, Vergne passou por uma série de testes em novembro do ano passado, em Abu Dhabi. O rendimento do piloto surpreendeu os técnicos da equipe Toro Rosso. O Francês fez um tempo apenas meio segundo abaixo da pole position conquistada por Sebastian Vettel na mesma pista no ano passado.

O alemão também correu na franquia italiana da equipe Red Bull antes de ir para o time principal. Analistas prevêem que, caso Vergne tenha um bom desempenho na temporada deste ano, ele pode substituir o australiano Mark Webber, em 2013.

A possível vaga de Webber, que tem contrato com a Red Bull até o fim do ano, será disputada entre os pilotos da Toro Rosso este ano. Além de Jean-Éric Vergne, estão no páreo o seu companheiro Daniel Ricciardo e piloto reserva Sébastien Buemi.

Os pilotos da Toro Rosso nas temporadas 2010 e 2011 da Fórmula-1, Sebastian Buemi e Jaime Alguersuari, ainda não acertaram seu futuro. A única certeza é que nenhum deles continua como corredor principal na equipe em 2012. Com isso, as especulações envolvendo o nome deles não param de aumentar.

Embora ainda não haja nenhuma definição, a situação dos pilotos parece caminhar para os bastidores. De acordo com um jornal da Suíça, país natal de Buemi, o piloto está em negociação para ser reserva na Red Bull, atual campeã da F-1 e que é dona da Toro Rosso, sua antiga escuderia.

O caso de Aguersuari também é parecido. Cogitado para assumir o cockpit de algumas equipes, ele apareceu como forte candidato a uma vaga na McLaren e na Lotus. No entanto, o destino do ex-companheiro de Sebastian Buemi deve ser, realmente, a Mercedes. Na equipe alemã, ele também será contratado para assumir o posto de terceiro piloto da escuderia.

Mal acabou a temporada de 2011 e o pensamento já é em 2012. Pelo menos essa foi a filosofia adotada pela equipe italiana Toro Rosso. Insatisfeitos com os resultados deste ano, os dirigentes da escuderia anunciaram, nesta quinta-feira (15), a troca de seus pilotos. Com isso, a dupla formada por Jaime Alguersuari e Sebastien Buemi dará espaço para o australiano Daniel Ricciardo e o francês Jean-Eric Vergne.

Este ano, a equipe terminou o campeonato na oitava colocação, com 41 pontos, caindo uma posição em relação à 2010. Se levados em consideração os resultados da antiga dupla, Jaime Alguersuari e Sebastien Buemi terminaram a temporada em 14° e 15° lugares, respectivamente. Ponderando esses aspectos, a diretoria da Toro Rosso se reuniu com a Red Bull, escuderia que é proprietária da equipe italiana, e juntas decidiram pelas mudanças.

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A contratação do Ricciardo não chegou a ser uma surpresa, uma vez que ele faz parte da academia de jovens pilotos da Red Bull e era cotado para assumir um lugar na escuderia. Ele atuou durante meia temporada com o carro da Hispania Race Team, terminando a competição no penúltimo lugar. Já a chegada de Jean-Eric Vergne foi considerada uma surpresa. O francês realizou apenas uma seção de testes, depois do GP de Abu Dhabi, e – logo depois - foi admitido.

O chefe da Toro Rosso, Franz Tost, declarou que foi “importante já decidir a equipe que atuará em 2012. Isso vai ajudar a manter o foco na próxima temporada”. Pontuou.

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