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O Supremo Tribunal Federal (STF) abre nesta quinta-feira (1°) o Ano Judiciário 2024 com uma cerimônia no plenário da Corte. O evento marca a retomada dos trabalhos no plenário após o recesso e contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente, Geraldo Alckmin, além de diversas autoridades. A cerimônia está prevista para começar às 14h.

Na abertura da sessão, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, fará um discurso. Em seguida, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) também vão se manifestar.

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Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, também foram convidados.

Julgamentos

Na mesma sessão, a Corte se reunirá para retomar o julgamento sobre a revisão da vida toda de aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em fevereiro, o Supremo também terá na pauta de julgamentos ações que cobram ações governamentais para combater o desmatamento da Amazônia, processo que contestam a legalidade de provas obtidas durante revista íntima em presídios, além das ações penais que podem condenar réus pelo 8 de janeiro de 2023. Cerca de 600 casos do 8/1 estão prontos para julgamento.

Novo ministro

No dia 22 deste mês, o ministro Flávio Dino será empossado pelo Supremo. Dino foi indicado pelo presidente e aprovado pelo Senado para ocupar a cadeira deixada pela aposentadoria da ministra Rosa Weber, ocorrida em outubro do ano passado.

O Congresso Nacional voltará às atividades no dia 5 de fevereiro com a possibilidade de retorno da discussão do projeto de lei das Fake News, vista como prioritária ao governo, e a oposição querendo ampliar o enfrentamento ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Quatro Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) - uma delas, que investigaria o STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - aguardam leitura do presidente da Casa Arthur Lira (PP-AL).

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A retomada também trará palco a disputa entre o PT e o PL. O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, quer o controle da Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante da Casa, atualmente nas mãos de Rui Falcão (PT-SP).

Depois de aprovar o arcabouço fiscal e a reforma tributária, o governo pretende mirar a proposta de regulação das redes sociais como a prioridade para 2024. "A prioridade é o PL das Fake News", disse o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), no final de 2023.

Ao mesmo tempo, como prioridade, o governo também terá que acompanhar a análise de 27 vetos presidenciais e 20 medidas provisórias editadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que tramitam no Congresso Nacional.

A longo prazo, também repousam sete requerimentos de instauração de CPI. Uma, em especial, pode preocupar o governo. Veja os principais temas que estarão em discussão no retorno do Congresso.

CPI do Abuso de Autoridade

Requerimento de autoria do deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) quer investigar o que o autor classifica como "adoção de censura e atos de abuso de autoridade" por parte de membros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF).

O apelo da oposição bolsonarista à CPI deve ganhar tração nos próximos dias após duas operações da Polícia Federal (PF) contra dois deputados do grupo, Carlos Jordy (PL-RJ) e Alexandre Ramagem (PL-RJ), com operações de busca e apreensão realizadas nos gabinetes de ambos.

O grupo se reuniu na última quarta-feira, 24, para definir estratégias para a atividade legislativa. "Vamos definir uma pauta institucional, no sentido de preservar e fortalecer as prerrogativas do Parlamento brasileiro. Há uma evidente hipertrofia de um Poder sobre o Legislativo", disse o senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado.

As queixas ante ao STF aumentam. Partiu do ministro Alexandre de Moraes a expedição de busca e apreensão nos endereços pessoal e profissional de Jordy, como desdobramento da operação Lesa Pátria.

Outras seis CPIs aguardam a leitura de Lira. As CPIs que aguardam a leitura pretendem investigar, em diferentes espaços, empresas que vendem de passagens e hospedagens promocionais, o aumento do uso de crack no Brasil, o tráfico infantil, o aumento do crime organizado e dos números de violência e a compra de energia da Venezuela.

A Câmara permite o número máximo de cinco CPIs ativas ao mesmo tempo.

Senado aprova PEC que limita decisões monocráticas do STF

No ano passado, veio do Senado a primeira investida do Legislativo ante o Supremo. A Casa aprovou, com a defesa do presidente dela, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita as decisões monocráticas da Corte. A proposta, porém, ainda enfrenta resistência de Lira.

No Senado, o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA) votou a favor da proposta, o que causou uma crise com ministros do STF. Guimarães, líder na Câmara, disse em dezembro que o governo não irá se envolver nessa discussão.

Comissão mais importante da Câmara é objeto de disputa entre PT e PL

No início do ano de 2023, um acordo feito entre o PT e o PL deu aos governistas o controle da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara no primeiro ano do governo Lula. Para isso, o PT firmou que haveria um revezamento com o PL no ano seguinte e o partido de Bolsonaro poderia indicar o relator do Orçamento. O acordo, porém, pode não ficar completo.

No final do ano, Lira sinalizou que o PL não poderia retomar o controle da CCJ, o que manteria o controle do PT. O PL é irredutível em querer assumir o comando do colegiado, o mais importante de todos. No começo de 2023, o PL era dono da maior bancada e teria prioridade em qual comissão poderia indicar o presidente.

O partido até já teria um nome para assumir: Caroline de Toni (SC), deputada mais próxima do bolsonarismo. Como mostrou a Coluna, a oposição quer usar o período de chefia da CCJ para poder avançar com pautas mais caras ao grupo, como a PEC que limita decisões monocráticas do STF e avançar com projetos mais ideológicos.

PL das Fake News deve voltar à pauta da Câmara

No final do ano passado, uma conversa nos bastidores manteve a oposição alerta. Deputados ficaram alertas com a possibilidade que, no fechar das cortinas, a Câmara pautaria o projeto de lei das Fake News, o que não aconteceu.

A proposta, porém, deve retornar à agenda do Congresso neste ano. O relator da proposta, Orlando Silva (PCdoB-SP) conversará com Lira no começo de fevereiro. "Vou sugerir ao presidente Lira e aos líderes que possamos voltar a tratar desse tema no plenário", afirmou.

A Câmara aprovou a urgência do projeto, mas, após forte pressão da oposição e da big tech, receosa de uma derrota, a Casa adiaram a votação da proposta, que veio do Senado.

Bancada evangélica trocará presidência; nome mais próximo a Bolsonaro retornará

No começo de 2023 a bancada evangélica ficou próxima de uma divisão. O grupo ficou dividido quem entre Eli Borges (PL-TO), mais próximo a Bolsonaro, ou Silas Câmara (Republicanos-AM), mais próximo ao governo, deveria assumir o cargo.

Após uma votação controversa, foi acordado que o mandato de dois anos seria dividido em quatro partes. Silas e Eli revezariam o comando a cada seis meses, com Eli iniciando na presidência. Ele agora retorna ao cargo, em fevereiro, com tensões novamente aparecendo no entorno.

Como mostrou o Estadão, enquanto o impasse sobre a isenção fiscal a pastores e líderes religiosos evoluía, algumas lideranças do grupo mostravam descontentamento com o caminhar das negociações. O deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) .

"Se houve reunião da liderança da frente parlamentar evangélica que tornou alguns parlamentares evangélicos porta-vozes do governo Lula, que não respeita os evangélicos nem no que cremos, creio que a diretoria não foi comunicada e nem nós, membros da frente, fomos informados", disse.

Depois do encontro com Haddad, o presidente da bancada, Câmara, recuou das duras críticas que tinha feito anteriormente. Ambos anunciaram a criação de um grupo de trabalho para discutir a isenção tributária sobre a remuneração de pastores.

Congresso analisará 27 vetos presidenciais e 20 medidas provisórias

O Congresso Nacional ainda há de analisar 27 vetos presidenciais, alguns deles são ainda do governo Bolsonaro. 12 matérias trancam a pauta da Casa.

Entre alguns dos vetos a ser analisados está um parcial, de 2021, sobre a nova lei de segurança nacional. Bolsonaro barrou um trecho que caracteriza como crime de até cinco anos de prisão a promoção ou financiamento, seja por forma indireta, de campanha ou iniciativa que divulguem fatos inverídicos ou que comprometam o processo eleitoral.

A Casa também analisará vetos que afetam o setor aéreo, como no caso da cobrança de despacho de bagagens em voos, 11 trechos da recriação do Minha Casa Minha Vida, vetados por Lula.

Das 20 medidas provisórias na pauta, a reoneração da folha de pagamento é a mais controversa.

Congressistas também decidirão sobre MP que cria uma bolsa permanência no ensino médio para estudantes de baixa renda e texto que compensam financeiramente os Estados em razão da queda de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Há dez MPs que abrem créditos extraordinários. Sete delas liberam quase R$ 2 bilhões para Estados afetados por desastres climáticos.

Conselho de Ética da Câmara avaliará sete casos; suspeita de 'rachadinha' de Janones está entre eles

Depois de uma série de tumultos, brigas e controvérsias na retomada de atividades da Câmara, o Conselho de Ética precisou trabalhar. Nenhum caso teve prosseguimento, mas o colegiado analisou 22 representações feitas a parlamentares em 2023.

Em 2024, há sete representações que aguardam avaliação do grupo. Um deles envolve o caso da acusação de "rachadinha" do deputado André Janones (Avante-MG). O congressista foi acusado por ex-assessores de seu gabinete de fazer a prática. Ele foi gravado pedindo que funcionários arcassem com suas despesas pessoais.

O processo, de autoria do PL, foi aberto no começo de dezembro e aguarda a designação de um relator, que ficará entre Guilherme Boulos (PSOL-SP), Sidney Leite (PSD-AM) e Emanuel Pinheiro Neto (MDB-MT). A função será designada a um deles em um novo sorteio.

A comissão também definirá relatores para os demais casos. O PT elaborou representação a Ricardo Salles (PL-SP) por quebra de decoro parlamentar pela "postura lamentável e indecorosa" por defender o golpe militar de 1964 em sessão da CPI do MST.

O PL apresentou outro documento alegando quebra de decoro parlamentar de Sâmia Bomfim (PSOL-SP) pelo comportamento "inadequado e desrespeitoso" dela na mesma CPI.

Ela e Janones não foram os únicos alvos do PL. Houve também representação contra Jandira Feghali (PCdoB-RJ) por chamar Nikolas Ferreira (PL-MG) de "moleque" em sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro; contra Lindbergh Farias (PT-RJ) por chamar Carla Zambelli de "terrorista".

Há ainda outros dois casos: O PT apresentou representação contra Abilio Brunini por quebra de decoro por causa de um evento sobre o conflito em Gaza que acabou em tumulto.

O outro foi do PSOL contra General Girão (PL-RN), também por quebra de decoro por um bate boca na Comissão de Relações Exteriores, em maio do ano passado.

O Supremo Tribunal Federal realiza na próxima quinta-feira, 1º, a cerimônia de abertura dos trabalhos de 2024, seguida da primeira sessão de julgamentos da Corte do ano judiciário. A pauta de temas a serem enfrentados pelo Tribunal em fevereiro traz casos de ampla repercussão, mas sem atritos com outros Poderes.

Na primeira sessão de deliberação, o Supremo deve retomar uma discussão iniciada em 2023, sobre o regime de separação de bens para casamentos de pessoas com mais de 70 anos. Outro tema que deve ser enfrentado com prioridade pela Corte é o recurso do INSS sobre a chamada 'Revisão de vida toda'.

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O colegiado inicia os trabalhos de 2024 ainda com dez ministros. O ministro da Justiça Flávio Dino - indicado para suceder a ministra aposentada Rosa Weber - só assumirá sua cadeira na Corte máxima no dia 22 de fevereiro.

Outros temas que serão enfrentados pelo STF no próximo mês estão ligados à liberdade religiosa - a possibilidade de se afastar a proibição de adereços para fotos de documentos civis em nome da mesma - e à chamada pauta verde - que trata de um plano de combate a desmatamento e queimadas na Amazônia e no Pantanal

A validade de provas nos processos criminais também será debatida pelo colegiado. Os ministros devem analisar dois recursos: um que trata de provas obtidas mediante revista íntima de visitantes de presídios; e outro sobre a perícia de celular encontrado no local do crime.

Em paralelo às deliberações no plenário físico, o STF ainda realiza as sessões de julgamento virtuais, dando prioridade às ações de denunciados pelos atos golpistas de 8 de janeiro.

Neste domingo (9) foi celebrado o Dia do Fotógrafo, profissional que trabalha registrando a realidade e a diversidade do país em imagens. A equipe do LeiaJá selecionou quatro diretores e fotógrafos brasileiros que foram atraídos a dedicarem parte de suas carreiras para explorar a floresta amazônica e revelar a diversidade da fauna e da flora. A seguir, relembre (ou conheça) alguns destes trabalhos:  

Sebastião Salgado – Um dos mais renomados nomes da fotografia brasileira, Sebastião sempre se mostrou preocupado com as causas ambientais, em especial com a Amazônia. Ele estudou a floresta e trabalhou durante sete anos para lançar a exposição “Amazônia”. Para realizar esse projeto, ele passou longas temporadas junto com 12 comunidades indígenas isoladas. A exposição estreou em Paris, em 2021, depois veio ao Brasil no ano seguinte.  

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Araquém Alcântara - Considerado um dos mais importantes fotógrafos que registram a natureza, Alcântara já lançou um livro que reúne 22 anos de intensa pesquisa sobre a região da Amazônia. O fotógrafo registra as várias “Amazônias” que encontrou, suas belezas e diversidades de acordo com as áreas. Além da beleza, suas fotografias também são conhecidas como denunciar o desmatamento das florestas brasileiras.  

João Farkas – O fotógrafo e filósofo paulista dedicou parte de sua carreira a registrar as belezas naturais do país, em especial o Pantanal. A Amazônia já contou com olhar minucioso de Farkas, que também chegou a publicar um livro “Amazônia Ocupada”, de suas caminhadas no interior da região entre as décadas de 1980 e 1990. É considerado profissional desde 1979, com especialização em Nova Iorque. 

Cláudia Andujar - Uma fotógrafa e ativista suíça, naturalizada brasileira. Desde a década de 1970 dedica sua carreira a registrar a defesa dos indígenas Yanomami (povo que vive na floresta Amazônica e soma mais de 20 mil integrantes da tribo). O trabalho de Cláudia se destaca por trazer uma visão mais humanizada da Amazônia e dos povos que habitam na região, por isso, suas exibições ganharam muitos prêmios.

 

Glória Maria está passando por uma nova fase em seu tratamento contra o câncer. Após enfrentar uma cirurgia no cérebro, a jornalista agora está lutando contra um tumor no pulmão.

De acordo com a colunista Fábia Oliveira, a jornalista está afastada dos seus trabalhos na Rede Globo.

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"Gloria Maria está afastada do Globo Repórter, dando prosseguimento a uma nova etapa de seu tratamento, prevista já há alguns meses. Ela está bem, em casa, com previsão de retorno apenas no ano que vem", informou a emissora à colunista.

Além do trabalho, Glória também está afastada das redes sociais. A última publicação da jornalista na conta do Instagram ocorreu há 11 semanas, e foi sobre sua amizade com Narcisa Tamborindeguy.

Recentemente, Léo Jaime arrumou um tempinho em sua agenda para dar uma entrevista para o Globo Repórter e o ator fez questão de abrir o coração para falar sobre alguns tabus que precisou quebrar para conseguir chegar ao patamar em que se encontra atualmente.

O artista apareceu sem muitas papas na língua e comentou sobre os julgamentos do público e surpreendeu a todos ao contar que chegou a até perder alguns trabalhos por conta de sua aparência.

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"Se você for pedir autorização para os outros ou para o mundo para você ser feliz, provavelmente você vai se cansar. Ninguém tem que gostar, ninguém tem que aprovar nada, ninguém precisa sequer saber o que você vai fazer. Venci um preconceito, principalmente o medo do julgamento alheio, seja por idade, por tipo físico, por aparência".

Ainda durante o bate-papo, Léo Jaime falou sobre toda essa batalha que teve que enfrentar contra si e relembrou a participação que fez na disputa de dança que participou no extinto Domingão do Faustão.

"Tudo o que passei foi um tabu muito grande e, quando fui fazer a Dança dos Famosos, eu considerei aquilo como um exercício para vencer esta minha autocensura. Eu tive que estrear ao vivo na televisão a cada domingo, me expondo fisicamente ao julgamento dos outros, até porque era para ser julgado que eu estava lá".

E o ator contou sobre as perdas de trabalho por conta das mudanças em seu corpo.

"Ao longo da vida, eu era muito jovem e me apresentava dançando e me mexendo muito, que era algo muito espontâneo. A medida que o tempo foi passando, eu fui ganhando peso, ficando barrigudo e comecei a ouvir algumas críticas. Diziam que eu estava em decadência, as propostas de trabalho começaram a diminuir e tudo mais, tudo por causa da minha aparência. Eu realmente não sei o que zona de conforto, na verdade eu nunca fui lá. Eu confesso que até gostaria de conhecer um dia e saber como é, saber se é tão interessando quanto dizem. Mas, pra mim, o desafio passou a ser uma rotina".

A I4pro, empresa que desenvolve soluções tecnológicas para o mercado segurador, está com 15 vagas abertas nas áreas de tecnologia da informação (TI) e negócios. Os cargos podem ser exercidos no modelo híbrido, com atuação presencial na capital de São Paulo, ou no modelo home office. As inscrições devem ser feitas na página de recrutamento da corporação.

As ofertas de trabalho são para os cargos de Analista de Negócios PL; Analista de Segurança da Informação PL; Coordenador de Segurança da Informação; Desenvolvedor C#; Desenvolvedor SQL JR; Desenvolvedor SQL PL; Desenvolvedor SQL SR; Especialista de Sistemas; Gerente de Produtos; Gerente de  Serviços e Alocação de TI; Talent Management.

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Para concorrer às vagas é preciso ter as exigências necessárias para cada área de atuação, como ensino superior completo, experiência no segmento, habilidades complementares como excel e powerpoint, entre outros requisitos específicos para cada cargo. Será um diferencial na seleção ter um nível intermediário de proficiência em inglês.

Aos profissionais admitidos, a I4pro irá oferecer benefícios como vale refeição, vale alimentação, home office, plano médico sulamérica, gympass, vale transporte, auxílio creche, seguro de vida, previdência privada, flexibilidade de horários, entre outros.

Longe da teledramaturgia desde 2012 quando participou de Salve Jorge, Cissa Guimarães está ansiosa para retornar aos trabalhos como atriz após uma década de atuação como apresentadora. Em entrevista à colunista Patrícia Kogut, a artista falou sobre a felicidade de integrar o elenco da quarta temporada da série do Globoplay, A Divisão.

"Estou feito criança, um pinto no lixo. Fiquei nervosa quando fui convidada, senti um frio na barriga. E isso foi ótimo, me fez me sentir humana. Como atriz, fiquei nos últimos dez anos fazendo teatro e com muita saudade do audiovisual, que é algo completamente diferente. Mas a vida foi me levando por outros caminhos. É muito bom estar de volta agora. Além disso, estou muito orgulhosa de poder trabalhar com o José Junior, criador da série, que é alguém de quem acompanho o trabalho há anos".

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Na série, ela interpreta uma juíza muito rigorosa que tem o filho sequestrado e entra em um embate sobre métodos utilizados para tentar encontrá-lo.

"A personagem tem um conflito muito interessante entre o que está dentro da lei e o que é preciso fazer para salvar o seu filho. Para mim, que sou uma pessoa mais do humor, é um desafio enorme. É algo que me tira completamente do lugar".

Cissa celebrou a nova fase da vida profissional e os momentos em família após se tornar avó de sua terceira neta, Filipa.

"As coisas aconteceram no momento certo. Ano passado, eu deixei o É de Casa em comum acordo com a Globo, de portas abertas. Foi uma oportunidade para cuidar mais de mim e para ficar mais próxima das minhas netas, algo que eu não estava tendo muito tempo. Agora veio a Filipa e está uma festa só. Eu sou uma avó que não pareço muito avó, sou muito moleca. Eu deito no chão, rolo, brinco. A Aurora e agora a Filipa também estão me colocando nesse universo das meninas, já que eu fui mãe de meninos".

O oitavo dia de buscas em Petrópolis, na região serrana, começou com a confirmação de 182 mortos em consequência do temporal de terça-feira (15). Desde então, a cidade tem enfrentado mais chuva, o que prejudica o trabalho das equipes que atuam nos locais de deslizamentos e desabamentos.

O trabalho de reconhecimento de vítimas fatais continua sendo feito pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Dos 182 óbitos registrados até agora, 111 são mulheres, 71 homens e 32 crianças. Desse total, 168 foram identificados, 152 encaminhados para funerárias e os demais aguardam as famílias para a liberação.

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Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), além dos 182 corpos, sete despojos, que são fragmentos de corpos, chegaram ao Instituto Médico Legal (IML). Até o momento, conforme a secretaria, 89 registros de desaparecidos foram feitos na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).

A Defesa Civil recebe o apoio de diferentes setores do município, dos governos estadual e federal no suporte aos atendimentos que passaram de 1,3 mil ocorrências, a maior parte de deslizamentos.

“A equipe técnica do município está voltada para agilizar as vistorias em áreas afetadas. Até o momento mais de 300 análises foram feitas em diferentes regiões”, completou em nota.

Ontem a Secretaria de Defesa Civil teve que fechar a passagem para veículos e pedestres pela Rua Barão de Águas Claras, entre os números 301 e 444, no centro da cidade imperial, porque havia possibilidade de deslizamentos na área.

“A medida foi adotada após a avaliação das equipes técnicas que apontou o risco na região. As casas localizadas próximas à área foram interditadas e os moradores já foram orientados a se deslocarem”, informou.

Ainda de acordo com a Defesa Civil, quem mora fora do perímetro de risco está sendo orientado a acessar os imóveis pelas vias alternativas, na Rua Luis Imbroisi e Rua Figueira de Melo.

“A Defesa Civil faz um apelo para que a população siga as orientações de segurança para a localidade”, pediu, acrescentando que ao sinal de qualquer instabilidade na região, as equipes podem ser acionadas pelos números de emergência 199 da Defesa Civil e 193 do Corpo de Bombeiros.

O Corpo de Bombeiros do Rio conta com a ajuda de 16 estados da federação, que trouxeram cães e militares para as buscas em estruturas colapsadas.

Comlurb

De acordo com a Comlurb, o trabalho está concentrado na Rua Teresa e na Avenida Barão do Rio Branco. Em dois dias, as equipes removeram 649,2 toneladas de resíduos, sendo 620 toneladas de lama e terra, e 29,2 toneladas de galhadas e pedaços de troncos.As equipes da Comlurb, que foram da capital do Rio para Petrópolis, para reforçar a limpeza das ruas mais atingidas pelas enxurradas fazem raspagem e remoção de lama, e recolhimento de galhadas, para desobstruir as vias.

O coordenador de Cidade Inteligente da Prefeitura do Rio de Janeiro, Felipe Peixoto, está à frente do trabalho das equipes, sempre em contato com o prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo.

Nos dois dias a Companhia contou com 310 garis e cerca de 50 equipamentos, como caminhões basculantes, pás mecânicas pipas d'água para lavagem das vias com água de reuso e conjuntos de poda para remoção de árvores e grandes galhos.

O Dia do Administrador celebrado hoje (9), homenageia o profissional responsável pela organização de uma empresa, além de garantir o funcionamento de todos os processos existentes no sistema de uma companhia. A data foi instituída em 1965, no momento em que foi assinada a Lei nº 4.769, responsável por regulamentar a profissão no Brasil.

Na concepção do gestor educacional e coordenador de cursos da área de negócios da Universidade Guarulhos (UNG), do Campus Itaquaquecetuba, Heber de Godoi Carvalho, a administração apoia todos os trabalhos e empreendimentos. “Um dentista, por mais técnica que seja a área, vai necessitar da administração para aquele negócio funcionar da melhor maneira possível”, afirma.

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Além das profissões corriqueiras do mercado de trabalho, Carvalho destaca que a administração também se faz necessária na rotina de cantores famosos, que possuem toda uma infraestrutura de shows e necessitam de uma gestão adequada. “Não basta ser famoso, ser um bom profissional ou ser um empreendedor. É preciso ter minimamente o domínio das técnicas e do conhecimento da administração, para que aquilo ofereça resultados”, exemplifica o gestor.

Considerados como indispensáveis na gestão de um negócio, os modelos administrativos segundo Carvalho, se mostraram ainda mais necessários durante a crise sanitária de Covid-19, entre eles, o ciclo PDCA, responsável em uma empresa pela construção dos processos, aplicação, prevenção de falhas, soluções e acompanhamento dos resultados.

De acordo com Carvalho, a pandemia trouxe uma escassez de recursos, o que exige maior necessidade de controle, e eficiência. Devido ao atual momento, o gestor analisa que diversas ferramentas administrativas ganharam uma roupagem mais tecnologia, voltada para resultados e para o distanciamento social. “Tanto empresas, quanto profissionais, precisaram se adequar a esse modelo de trabalho”, ressalta.

 Tendências de Mercado

A pandemia acelerou a aproximação entre as empresas e os recursos tecnológicos e, mesmo após o fim da crise sanitária, Carvalho acredita que muitos desses aprendizados vieram para ficar. Dentro da administração, o coordenador explica que o marketing digital e a gestão de mídias sociais foram uma das áreas que se tornaram expressivas no mercado. “Na minha visão, é a grande tendência dos dias atuais, criar relacionamentos com os clientes por meio das mídias sociais”, calcula.

Para atuar na área, Carvalho evidência que o profissional deve possuir dinamismo, ser adaptável às novas tecnologias e possuir capacidade de enxergar além do que outros enxergam. “Eu creio que essas são habilidades e competências extremamente necessárias para o profissional, estar um passo à frente do momento”, finaliza. 

Vítimas de grandes inundações, os moradores da costa leste da Austrália começaram as operações de limpeza nesta quinta-feira (25), à medida que o volume de água começa a baixar, revelando a extensão dos danos.

As chuvas torrenciais que caíram na região inundaram cidades, destruíram plantações e causaram duas mortes.

Agora que as nuvens se dissiparam e deram lugar ao céu azul, milhares de pessoas no estado mais populoso do país, Nova Gales do Sul, puderam voltar para suas casas para constatar os danos deixados pelas piores enchentes em mais de meio século.

Centenas de soldados e bombeiros voluntários ajudam na remoção da lama das estradas e na retirada dos escombros das propriedades.

Ben Shepherd, inspetor do serviço rural de bombeiros, disse que as equipes querem "trabalhar para que as comunidades recuperem um mínimo de normalidade o mais rápido possível".

"Isso vai levar, potencialmente, semanas, senão meses, em algumas áreas", disse ele à AFP.

Nesta enorme região castigada pela inclemência do clima, muitas comunidades continuam isoladas, devido ao aumento do volume dos rios. Mais de 20.000 pessoas ainda não puderam voltar para suas casas.

As autoridades pediram aos moradores que fiquem atentos às enchentes.

"Acreditamos que a maioria dos rios atingiu seu pico, mas o excesso de confiança nos preocupa", alertou a primeira-ministra do estado, Gladys Berejiklian.

"Inundações imprevisíveis continuarão ocorrendo em comunidades que não viam essa quantidade de chuva em 50, ou 100 anos", acrescentou.

Os serviços de emergência responderam a mais de 11.000 pedidos de ajuda desde o início do desastre na semana passada e resgataram cerca de mil pessoas presas pela água.

Na quarta-feira (24), as autoridades informaram a descoberta do corpo de um jovem paquistanês de 25 anos, preso em seu carro em uma enchente de 6 metros, no noroeste de Sydney.

Horas depois, a polícia de Queensland anunciou que o corpo de outro homem, também preso em um veículo, foi encontrado em um rio na Costa Dourada.

As inundações atingiram áreas do interior, como Moree, onde as imagens de televisão mostravam a cidade dividida em dois pelo transbordamento do rio.

Para os próximos dias, o serviço meteorológico prevê sol nas áreas mais afetadas.

Perto de Sydney, nas imediações do rio Hawkesbury, a urgência agora é levar alimentos, material médico e artigos de primeira necessidade para as áreas isoladas.

Milhares de casas e negócios foram afetados pelas inundações. As seguradoras receberam mais de 22.000 pedidos de cobertura até agora.

O Senado Federal e a Câmara dos Deputados se reúnem conjuntamente nesta quarta-feira (3) em sessão solene para inaugurar a 3ª Sessão Legislativa da 56ª Legislatura. A solenidade, prevista para começar às 16h, no Plenário do Congresso Nacional, marca a retomada dos trabalhos do Poder Legislativo após o recesso parlamentar e o anúncio das metas do Executivo e do Judiciário para 2021.

A solenidade no Plenário é precedida de uma cerimônia na área externa do Palácio do Congresso, que começa com a chegada de militares das três Forças Armadas. São 40 militares da Marinha, 40 do Exército, e 40 da Aeronáutica.

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Depois disso, carros conduzindo os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, chegam ao gramado ao lado da calçada de acesso à rampa do Palácio do Congresso Nacional, onde são recebidos pelos chefes do cerimonial das duas Casas.

Em seguida, o Hino Nacional é executado pela Banda do Batalhão da Guarda Presidencial, formada por 60 militares, ao mesmo tempo em que ocorre o hasteamento das bandeiras e é realizada a Salva de Gala, com 21 tiros de canhão, pelo 32º Grupo de Artilharia de Campanha, a histórica Bateria Caiena.

Ao final da execução do Hino Nacional, o Comandante da Guarda de Honra se apresenta ao presidente do Congresso Nacional, que faz a revista à tropa. Ao passar em frente à Bandeira Nacional da Guarda Bandeira da tropa, o presidente faz uma reverência ao Pavilhão Nacional.

Terminadas as honras militares, ao chegar à rampa de acesso ao Palácio do Congresso Nacional, os presidentes do Senado e da Câmara serão recepcionados pelos secretários-gerais e diretores-gerais das duas Casas.

Logo após, todos subirão a rampa, que é ladeada por 48 Dragões da Independência, em direção ao Salão Negro, onde serão aguardados pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux; pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, e por integrantes da Mesa do Congresso Nacional, líderes partidários das duas Casas e demais parlamentares.

Enquanto isso, as tropas externas se deslocarão para o Salão Branco ou para a Chapelaria, cedendo espaço para passagem do carro do presidente da República, Jair Bolsonaro, cuja presença é prevista nesta quarta-feira na sessão solene do Plenário.

Em caso de chuva, a cerimônia será transferida para a Chapelaria do Congresso Nacional, sendo canceladas a execução do Hino Nacional, a revista à tropa e a salva de gala de 21 tiros.

Sessão solene

A presença do presidente da República na entrega da mensagem do Executivo é opcional, e o Palácio do Planalto envia o documento por meio do chefe da Casa Civil, cargo ocupado atualmente pelo ministro Walter Braga Netto. A mensagem é lida pelo 1º Secretário da Mesa do Congresso.

Depois de lida a mensagem presidencial, será a vez do representante do STF fazer sua apresentação. Em seguida, deve falar o presidente da Câmara, Arthur Lira. A sessão solene é encerrada com o discurso do presidente Rodrigo Pacheco. Os demais parlamentares não fazem uso da palavra.

Devido à cerimônia de inauguração dos trabalhos, o programa de visitação ao Congresso Nacional fica suspenso nos dias 2 e 3 de fevereiro.

Cobertura

A Agência Senado é responsável pelas reportagens e publicação das notícias, fotos, áudios e vídeos sobre as atividades de abertura do ano legislativo no Portal de Notícias do Senado.

TV Senado e Rádio Senado transmitirão a retomada dos trabalhos desde o início da tarde com informações sobre a cerimônia externa e a sessão solene. A programação das duas emissoras já começa a tratar do assunto desde as primeiras horas do dia. A transmissão também poderá ser acompanhada também na internet pelo YouTube, Twitter e Instagram.

Rito

O rito de abertura dos trabalhos do ano legislativo acontece em diversas democracias. No Brasil, remonta ao período imperial, quando era conhecido como Fala do Trono, e foi inaugurado por Dom Pedro I, em 1823. Naquele tempo, o monarca comparecia ao Palácio Conde dos Arcos, a sede do Senado, no Rio de Janeiro (RJ), deixando claro o que esperava dos senadores e deputados naquele ano, durante uma concorrida cerimônia.

No período republicano, a tradição anual de remeter a mensagem presidencial ao Congresso foi iniciada em 1890, pelo marechal Deodoro da Fonseca, o primeiro presidente.

Se no passado, os parlamentares se reuniam no Senado para ouvir a leitura da mensagem, hoje a leitura acontece no Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília.

A Constituição Federal de 1988 estabelece, em seu artigo 57, que o Congresso se reunirá anualmente na capital federal, a partir do dia 2 de fevereiro (ou no dia útil seguinte) para inaugurar a sessão legislativa.

Tiros de canhão

A salva de gala, somando 21 tiros de canhão, é uma honra oferecida ao presidente da República, chefe de Estado estrangeiro, na sua chegada à capital federal, e os presidentes do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, por ocasião das sessões de abertura e de encerramento de seus trabalhos;

De acordo com o Centro de Comunicação Social do Exército, esse é um rito que remonta ao final da Idade Média quando, ao se aproximarem de fortificações, as tropas militares descarregavam todos os seus canhões e mosquetes para assegurar que estavam em missão de paz.

O número ímpar de tiros — informa ainda o Exército — surgiu da necessidade de não se deixar dúvidas na contagem dos disparos. Na Inglaterra, a salva real era de 100 tiros, ou de cem mais um, como margem de segurança. Com o passar do tempo, o número de tiros disparados pelos canhões e mosquetes passou a caracterizar a consideração que merecia o visitante estrangeiro que chegasse a uma instalação militar.

No Brasil, durante o Império, assim como na Inglaterra, o imperador fazia jus à salva de 101 tiros. A salva de 21 tiros, a maior depois da oferecida ao imperador, era destinada à imperatriz, à família real e aos arcebispos e bispos em suas dioceses.

Com o advento da República, a salva de 21 tiros passou a ser privativa dos chefes dos três Poderes. Foi em 1983, no governo do presidente João Baptista Figueiredo, que a execução das salvas de gala tomou a forma atual.

*Da Agência Senado

 

O Instituto Menino Miguel, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), deu início ao cadastramento de grupos de pesquisas, projetos, observatórios e programas de extensão que poderão desenvolver trabalhos em parceria. As iniciativas devem abordar temáticas ligadas aos direitos humanos de crianças e adolescentes, juventudes, cuidado humano, processo de envelhecimento e juventudes.

De acordo com a instituição de ensino, o processo é chamado de Cadastramento de Pesquisadores(as) Instituto Menino Miguel. O intuito é “democratizar e ampliar o horizonte de parcerias e trabalho em rede”. Também há a possibilidade de inscrições individuais voltadas a pesquisadores que não atuam em grupos.

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Ainda segundo a UFRPE, após o cadastro, as coordenadorias entrarão em contato com os candidatos. O Instituto Menino Miguel atua “para o desenvolvimento de pesquisas, projetos e políticas voltadas ao bem-estar e à qualidade de vida de crianças, jovens, famílias e pessoas idosas”. Alunos de fora da UFRPE também podem participar. Mais informações devem ser obtidas pelo e-mail instituto.meninomiguel@ufrpe.br.

A internet chegou ao Brasil no ano de 1988 e sua exploração comercial teve início a partir de 1994, com um projeto piloto da empresa Embratel, fato transformador na vida das gerações que vivenciaram tal transformação ou nasceram depois dela.

As mudanças que ocorreram com a conectividade abrangem todas as áreas da vida cotidiana e a educação não ficaria de fora: hoje é quase impensável, para a geração de nativos digitais, fazer um trabalho manualmente ou pesquisar sem abrir sites de busca on-line, bem como educação a distância se intensificou devido à Covid-19.

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No entanto, muito antes da internet ser sequer criada, as pessoas estudavam e ensinavam com o que tinham  disposição: recursos offline. O LeiaJá ouviu estudantes e professores para falar do processo de ensino e aprendizado antes da internet surgir e explicar como se desenvolveram as tecnologias aplicadas à educação. 

Em vez de Google, Barsa

Livros, enciclopédias, jornais, revistas, radiolas, toca-fitas, computadores sem monitor e até mesmo equipamentos cujo nome deve ser desconhecido e soar estranho para os mais jovens, como por exemplo “mimeógrafo”, faziam parte do cotidiano de algumas pessoas que foram estudantes em tempos offline.

O ex-bancário e administrador Edmar Bezerra Torres tem 59 anos e foi aluno da Escola Estadual Cristo Rei, na cidade de Pesqueira, Agreste de Pernambuco, a 214,3 km do Recife, e relata estudar pelo caderno com anotações feitas nas aulas. “Naquela época, os livros serviam para vários anos, quando a gente ia passando de ano, ficava para os mais novos. O professor escrevia no quadro negro com giz branco e a gente estudava pelos cadernos”, relembra.

Filho de um operário da antiga fábrica 'Peixe' e de uma dona de casa, Edmar conta que a falta de recursos financeiros dificultava a compra de materiais de leitura e pesquisa. “Na biblioteca eu sempre lia literatura brasileira: Machado, Érico Veríssimo, Aluízio de Azevedo, Casimiro de Abreu. A pesquisa era através de enciclopédia, revistas. A Barsa era a mais famosa. Existia também uma chamada Tesouro da Juventude, era bem diversificada. Existia uma revista chamada Seleções, que era bem completa, a gente lia muito. Normalmente o trabalho era em equipe, a gente sempre ia na casa dos colegas fazer o trabalho. Eram manuais, na munheca”, acrescenta Edmar. 

Um cenário bem distinto foi percebido na chegada ao ensino superior, em uma época que, segundo o ex-bancário, a internet já existia, mas ainda não era difundida como está atualmente. “Era parecido com hoje, pois não faz tanto tempo que cursei, mas não tinha esses recursos da internet não. Em 1980, quando entrei no banco [para trabalhar], cada conta-corrente era uma ficha gráfica, a gente lançava os débitos e créditos, os lançamentos contábeis eram feitos na máquina de datilografia e contratos feitos à mão. E agora com a pandemia, as aulas são virtuais, videoconferência, live, tudo mudou muito”, conta.

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Zilma Barros de Almeida e Silva tem 60 anos, estudou o “científico” (uma das modalidades do antigo colegial, equivalente ao ensino médio) no Ginásio Pernambucano, é bancária aposentada, foi engenheira química formada pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), onde ingressou em 1977 aos 17 anos. Em sua época de colégio, ela conta que as aulas eram tradicionais e os recursos extras disponíveis eram, no máximo, bibliotecas, laboratórios e raras vezes um projetor. 

“Basicamente eram o professor e quadro negro. Professor ensinava sem grandes tecnologias porque não tinha. Tinha uma biblioteca para quem não tivesse livros, e pessoas da parte de biologia trabalhavam em uma biblioteca de pesquisa, coisas que a gente aprendia no laboratório. Os trabalhos eram apresentados em cartolinas", descreve.

Os estudos para provas costumavam se basear tanto nos cadernos quanto em livros indicados pelos professores. O custo deles era muito alto e, impossibilitada de comprar, Zilma recorria tanto à biblioteca do colégio quanto a outras que ficavam perto dele, como o Gabinete Português de Leitura da Rua do Imperador e a Biblioteca Pública do Estado de Pernambuco, próxima ao Parque 13 de Maio, ambas na região central do Recife, onde ela estudava e também buscava material para pesquisar e fazer seus trabalhos.

“Era enciclopédia a fonte de pesquisa mais apurada, a Barsa era bem famosa na época, a gente sempre buscava estudar e pesquisar na Barsa. Também jornais, pesquisas, artigos, teses. Todo trabalho que a gente fazia o professor queria saber a fonte, tinha que ter um embasamento, o Ginásio sempre foi um colégio de referência”, diz Zilma. 

A chegada de novas formas de tecnologia, com o passar do tempo, trouxe a necessidade de se adaptar ao novos modelos de ensino e ferramentas, quando Zilma chegou ao ensino superior. As dificuldades, adversidades e necessidade de se adaptar ao desconhecido, no entanto, não a impediram de seguir estudando e realizar sonhos. 

“A tecnologia foi entrando e eu tendo que aprender as coisas. Na UPE teve prova no computador e eu não sabia nem mexer. Teve cadeira no computador e eu tive que aprender. Foram muitos desafios. Uma coisa importante é ter a mente aberta, não ter medo, meter a cara e ir. Sempre gostei de desafio, dá um frio na minha barriga, mas eu sempre gostei de desafio, conhecer o novo. Na universidade foram muitas coisas que eu não sabia e tive que aprender. Até hoje é assim. Quando a pessoa se propõe a uma coisa e tem sonhos, tem que ir atrás. Eu acordei de 4 horas da manhã, dei conta de uma filha, não foi fácil. Tive que abrir mão de muitas coisas, não foi fácil. Você não pode ter tudo, tem que ter paciência. Você vai conseguindo, mas com esforço”, conta Zilma. 

Foto: Edivane Maria Tôrres/Cortesia

O que a tecnologia muda no ensino? 

A professora de língua portuguesa Maria de Fátima de Oliveira tem 54 anos, dos quais 27 foram dedicados à docência de alunos da educação básica no ensino público, e atualmente leciona na Escola Estadual Pintor Lauro Villares, localizada na Comunidade de Roda de Fogo, no bairro de Torrões, Zona Oeste do Recife. No início de sua carreira, em 1993, os recursos disponíveis eram limitados, em termos de tecnologia, e Fátima lançava mão de outras estratégias para dar aulas mais diversificadas às suas turmas. 

“No início, eram os livros impressos, quadro verde com giz branco. Dicionários, gibis que eu levava de casa e recortes de jornais com notícias, reportagens, anúncios publicitários, tirinhas, charges e cartuns dos jornais que eu tinha assinatura. Boa parte destes recursos era providenciada por mim. Também eu costumava levar CDs para as escolas, quando havia onde tocar. Acho que a partir de 2007, eu fui fazendo projetos iniciados com canções e filmes, para sensibilizar os estudantes sobre os projetos que íamos trabalhar no bimestre”, recorda a professora. 

A elaboração das provas também era mais difícil pela falta de recursos tecnológicos, e principalmente financeiros das escolas, uma vez que não adianta que a tecnologia exista se ela não estiver ao alcance dos alunos e professores. Por exemplo, em um dos relatos para esta reportagem, Fátima conta que até o ano de 2007 uma das escolas onde trabalhava utilizava equipamentos de cópia e impressão que eram considerados arcaicos para a época e dificultavam o trabalho.

“Minhas provas eram feitas no mimeógrafo [uma espécie de ‘avô da impressora’], colocava o álcool e muitas vezes manchava as provas, ficavam ou muito claras ou borradas. Só a partir de 2007 a escola onde eu trabalhava comprou uma copiadora e passamos a fazer cópias de provas e outros gêneros textuais, com a verba da escola”, relembra ela. 

Fátima costumava ir a editoras em busca de dicionários, livros do professor e paradidáticos para auxiliar na preparação de suas aulas em uma época que ainda não existia a política de distribuição gratuita de livros didáticos do Ministério da Educação e o custo deles, assim como hoje, era muito alto, principalmente para alunos e professores de escolas da rede pública de ensino. “A saída era escrever no quadro ou eu fazia apostilas resumidas com os assuntos mais importantes e exercícios e fazia cópia com um dinheiro arrecadado dos estudantes, quando havia esta solicitação da parte deles”, descreve a educadora.

Avaliar o conteúdo produzido pelos estudantes nos trabalhos de pesquisa escolar era, também, uma dificuldade em um cenário em que não existia o apoio de tecnologias como computadores e internet e o acesso a livros e enciclopédias também era dificultado pelo custo. Além disso, problemas comuns no ensino público brasileiro, como a defasagem de aprendizado e letramento, segundo Fátima, também dificultavam esse processo. 

“Eu mesmo não tendo feito o antigo magistério, e não ter aprendido a alfabetizar pessoas, tive que me virar para a fazer o letramento de estudantes no ensino médio! Eu perguntava às amigas e colegas de trabalho que trabalhavam no ensino fundamental, turmas iniciais, antigo primário, o que elas faziam e foi quando comecei a usar os meus gibis da Turma da Mônica. Boa parte das pesquisas e trabalhos que me eram entregues, era de meras cópias mal feitas de enciclopédias ou de livros que eles e elas conseguiam com muita dificuldade. Livro em casa de estudante de escola pública é um artigo de luxo! Os que eles têm são os livros didáticos, que depois da publicação da nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) em 1996, foi aprovado o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF), uma verba que garantia esta distribuição de livros didáticos gratuitos, mas que deveriam ser usados por três anos. Ou seja, no final do ano eles devem ser devolvidos às escolas”, relatou ela. 

Questionada sobre as mudanças trazidas pela tecnologia e conectividade que a internet proporciona, Fátima elogiou as facilidades que as ferramentas on-line trazem para professores e estudantes, mas apontou, outra vez, a questão da falta de acesso de grande parte da população a tais bens tecnológicos. “Estas novas ferramentas tecnológicas abrem muitas possibilidades. O Google Classroom é fantástico! Teremos a possibilidade de usar o Google meet, mas até agora, poucos estudantes conseguiram se cadastrar no e-mail educacional que a Secretaria de Educação criou o para eles. Eu também ainda estou aprendendo a usar. Começamos a usar, a partir de abril de 2020, um grupo de zap por turma para interagir com os estudantes e eles enviavam as respostas das atividades por um e-mail criado também pela escola para cada turma, mas poucos acessam o WhatsApp, na hora em que estamos dando a aula”, pontua a professora.

Luciano Meira tem 28 anos de experiência como docente, carreira que iniciou com formação em pedagogia e seguiu com mestrado em psicologia cognitiva e doutorado em educação matemática.Ele, atualmente, é professor adjunto do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), nas áreas de ciências da aprendizagem e psicologia cognitiva.

Ao longo de sua carreira como docente e pesquisador, Luciano não apenas presenciou o surgimento e desenvolvimento da aplicação da tecnologia em salas de aula, como também participou desse processo. “Os primeiros projetos de tecnologia educacional datam do começo da década de 80. Naquele momento, projetos como o Educom que rodavam em várias universidades, eram projetos de instaurar na universidade pesquisas e reflexão sobre os usos de computação e computadores no ensino universitário e ensino básico. Eu fazia mestrado e fui bolsista de Educom, em cerca de 1985. Foi um dos primeiros projetos sistemáticos organizados nacionalmente para implementar pesquisas direcionadas à tecnologia educacional no país. Não era o único, mas um dos mais relevantes”, conta o professor.

O início da inserção de computadores e redes educacionais no ensino básico, segundo Luciano, foi nos anos 90, em uma época que as secretarias de educação começavam a prestar atenção a essa tecnologia que no período era nova e ganhava projeção internacional. “Mas se hoje ainda temos muitas dificuldades de conectividade com a banda larga nas escolas de ensino público, imagine anos 90. Eram computadores, não era internet. Passamos num projeto para organizar os chamados laboratórios de informática. Era tudo muito nascente, a maioria das escolas usava os computadores para texto, em vez do papel, usavam o Word. No final dos anos 90, já tinha os cds multimídia com jogos para instalar, era o acesso para o mundo imagético para além dos editores de texto, mas sempre em torno às visitas ao laboratório de informática”, comenta ele, lembrando também que na época era comum a figura do professor de informática orientando os alunos, sem interação direta entre os professores da sala de aula e os laboratórios de informática, cenário que só mudou quando as escolas passaram a ter internet.

Falando sobre um passado mais distante, vale lembrar que computadores e internet não foram as únicas formas de tecnologia que se aliaram aos professores e alunos no processo de ensino e aprendizagem. “A TV e o videocassete eram a sensação dos anos 70 e ainda no começo dos anos 80, o telecurso. Descobriu-se que a TV, filmes, vídeos explicativos, poderiam apoiar as aulas dos professores porque podiam ilustrar situações difíceis de representar com imagens estáticas dos livros ou apenas a oralidade. TVs e videocassetes estavam presentes em salas de aula que podiam, porque eram equipamentos caros. Era isso que era tecnologicamente mais avançado antes mesmo dos computadores surgirem”, lembra o professor. 

Além disso, existiram outros equipamentos que eram utilizados para visualizar imagens na parede das salas de aula coletivamente, através de filmes e feixes de luz que projetavam o que estivesse no filme: os retroprojetores, que ganharam versões high tech com a chegada dos computadores. O professor Luciano fez questão de lembrar, no entanto, que os equipamentos mais antigos não eram ruins quando bem utilizados. 

“No final dos anos 90, surgiu a impressora de slides, a gente podia pegar um cd-rom, imprimir no slide e levar para sala de aula. Essas coisas não eram ruins nem boas, elas dependiam de como eram usadas. Pegar instrumentos e criar uma abordagem inovadora, prática didática que promova uma prática didática. Precisa criar experiências, os equipamentos não criam por eles mesmos”, opina o docente.

Questionado sobre a maneira como o surgimento e aperfeiçoamento da tecnologia e das conexões entre equipamentos eletrônicos impactaram e seguem modificando a educação no que diz respeito ao trabalho e formação profissional dos professores brasileiros, Luciano afirmou que “os processos de adaptação dos sistemas de ensino, em geral, são mais lentos que a sociedade tomada mais largamente” e isso tem diversas razões para acontecer".

“Uma [das razões] é que as escolas estão comprometidas com currículos e você não os muda do dia para a noite, eles têm que ser repensados. A Base Nacional Curricular Comum (BNCC) é uma forma de rever os currículos, levou quatro anos para ser aprovada e foi abandonada por esse governo imbecil. Não é que o professor é resistente, é que a nação não se organizou suficientemente para organizar o sistema de ensino. A segunda é que os artefatos digitais não são pensados para a escola. E o terceiro [motivo] é que sistemas de ensino são complexos, de incertezas e atores demais envolvidos. Tem os estudantes, professores, suas famílias, os gestores, ordenadores de despesa, é extremamente complexo”, argumenta.

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A edição nacional do Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) será realizada de forma virtual em 2020, devido à pandemia de Covid-19. O evento será promovido com apoio da Universidade Federal da Bahia (UFBA), de 1º a 10 de dezembro. 

As inscrições poderão ser feitas de 1º de julho até o dia 6 de novembro. A submissão de artigos para grupos de pesquisa e no Intercom Júnior estará aberta entre os dias 10 de julho e 12 de outubro, sendo necessário que os autores realizem o pagamento de suas taxas de inscrição até 6 de outubro. Informações adicionais sobre taxas e datas para submissão de trabalhos podem ser consultadas no site do Intercom.

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O Intercom 

Considerado o maior congresso de comunicação do Brasil, o Intercom realiza anualmente, desde 1977, edições regionais e um grande evento nacional, abordando temas ligados a jornalismo, publicidade, rádio, televisão, cinema, conteúdo para mídias digitais, políticas públicas de comunicação e relações públicas, entre outros assuntos. 

As cidades-sede dos congressos, tanto regionais quanto do nacional, são escolhidas por votação no ano anterior. Em 2020, o Intercom Nacional seria em Salvador, razão pela qual é a UFBA que dará apoio à realização do congresso. 

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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada ao Ministério da Educação (MEC), escolherá as melhores teses de doutorado defendidas no país em 2019 para a 15ª edição do Prêmio Capes de Tese. A inscrição deve ser feita no site da Capes, pelos coordenadores dos programas de pós-graduação (PPGs).

As inscrições devem ser feitas até o dia 29 de maio. O evento recebe trabalhos de doutorados registrados na Plataforma Sucupira da Capes. As teses serão selecionadas dentro de cada um dos campos de avaliação reconhecidas pela Coordenação, que são integrantes dos três colégios de conhecimentos a seguir: Ciências da Vida, Humanidades e Exatas.

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“A seleção será feita por comissões de avaliação que levarão em consideração a originalidade, o caráter inovador do trabalho e a relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e social do país”, informa o MEC.

Os defensores das teses selecionadas ganharão bolsa de estágio pós-doutoral em entidade nacional, por um período de até 12 meses, certificados e medalhas. O orientador também receberá premiação, que será a participação em evento acadêmico-científico nacional, no valor de R$ 3 mil.

O evento também conta com o grande prêmio de cada um dos três campos do colégio do conhecimento. Nesta esfera, o defensor do trabalho receberá uma bolsa para estágio pós-doutoral de 12 meses em entidade estrangeira e o orientador será premiado com R$ 9 mil para congresso internacional. Também serão ofertados dois prêmios no valor de R$ 20 mil pelo Instituto Serrapilheira.

Para o deputado federal José Guimarães (PT-CE), o baixo quórum de parlamentares na sessão de reabertura do Congresso nesta segunda-feira, 3, representa desgate das relações entre parlamento e Executivo. "Não tinham 50 deputados quando cheguei aqui", disse.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, enviou o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, como seu representante para o evento.

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse nesta segunda-feira, 3, em mensagem enviada ao Congresso Nacional por ocasião da abertura dos trabalhos legislativos de 2020, que espera a aprovação de alguns "marcos históricos" este ano. Ele citou a independência do Banco Central, a reforma tributária, a privatização da Eletrobras e as propostas de emenda constitucional (PECs) enviadas ao parlamento pelo ministério da Economia, como a Emergencial e a do Pacto Federativo.

Bolsonaro comemorou a aprovação da reforma da Previdência no ano passado, mas destacou que em 2020 há "outros projetos em tramitação que precisam da devida apreciação e votação".

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"Podemos citar o projeto da reforma tributária, do Contribuinte Legal, do Programa Verde-Amarelo, da independência do Banco Central, da privatização da Eletrobras, do Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal, do Novo Marco Legal do Saneamento e do Plano Mais Brasil, composto pelas PECs Emergencial, do Pacto Federativo e dos Fundos Públicos", pontuou Bolsonaro.

Potencial econômico do meio ambiente

Na mensagem, Bolsonaro propôs "fomentar e incentivar o potencial econômico do meio ambiente, além de promover oportunidades de negócios sustentáveis".

A declaração de Bolsonaro, lida pela deputada federal Soraya Santos (PL-RJ), vem em meio à cobranças de investidores internacionais por uma postura de maior responsabilidade ambiental do governo.

Bolsonaro também incluiu no discurso trechos de maior apelo social.

O presidente falou em reduzir desigualdades e promover a sustentabilidade ambiental. Ele celebrou outras conquistas do primeiro ano de governo, como a Selic no nível mais baixo da história, a queda do risco-País e os sucessivos recordes batidos pela Bolsa.

"Em 2020, temos como objetivo continuar melhorando nossas políticas públicas para todos. É imperioso garantir educação de qualidade e formação suficiente para a população brasileira exercer a cidadania e alcançar o pleno potencial de liberdade. É urgente melhorar o acesso e a qualidade à Saúde e a eficiência na gestão de serviços e recursos", escreveu o presidente.

Em mensagem ao Congresso Nacional, o presidente da República, Jair Bolsonaro, celebrou conquistas do governo em 2019 e reafirmou compromisso com a agenda econômica liberal do ministro da Economia, Paulo Guedes. "Necessitamos reduzir o Estado gigantesco, lento e oneroso", escreveu o presidente.

A mensagem foi lida pela primeira secretária da Câmara, deputada Soraya Santos (PL-RJ), por ocasião da sessão que deu início ao ano legislativo de 2020.

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Na carta, Bolsonaro falou sobre as relações exteriores do Brasil. Para ele, "o viés ideológico deixou de existir" e o Brasil tem avançado "em importantes acordos que vão intensificar e simplificar as trocas comerciais".

O presidente citou o desejo do País de passar a integrar a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). "Essa ascensão contribuirá para melhoria da eficiência do Estado, simplificação tributária, melhoria do ambiente de negócios, aumento do investimento em pesquisas, desenvolvimento e inovação", escreveu Bolsonaro.

O presidente ainda falou em ampliar o ingresso de trabalhadores na economia formal e se comprometeu com a redução da pobreza e com o incentivo à sustentabilidade.

O Congresso Nacional deu início aos seus trabalhos em 2020 com um plenário esvaziado de parlamentares. No momento em que os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acompanhados do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, entraram no plenário, o sistema da Câmara registrava a presença de apenas 32 dos 513 deputados.

A maioria das cadeiras no plenário da Câmara, onde a sessão ocorre, estava desocupada.

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Os parlamentares costumam chegar em Brasília entre a noite de segunda e a terça-feira.

Davi Alcolumbre declarou aberto o ano legislativo de 2020. A declaração foi feita no plenário da Câmara dos Deputados.

Além dele, de Maia e Onyx, estavam presentes o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, e o Procurador-Geral da República, Augusto Aras.

Onyx chegou ao Congresso acompanhado também de outros ministros do governo Bolsonaro, que agora acompanham a sessão.

São eles: Tereza Cristina (Agricultura), Osmar Terra (Cidadania) e Jorge Oliveira (Secretaria de Governo).

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