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Quinze tradutores indígenas estão trabalhando em uma tradução da Constituição Federal para o nheengatu, língua de origem tupinambá falada por diversos povos que vivem na região amazônica. O trabalho deve ser concluído em outubro, com o lançamento da obra em uma cerimônia na cidade de São Gabriel da Cachoeira (AM). Será a primeira versão da Carta Magna em idioma indígena.

A iniciativa é do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e está sendo coordenada pelo presidente da Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi, e pelo professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) José Ribamar Bessa. Outro projeto pretende traduzir a Lei Maria da Penha para idiomas indígenas, atendendo a uma demanda apresentada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Segundo Lucchesi, essas iniciativas são apenas o começo.

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“Como o nheengatu tem uma relação importante com a língua portuguesa, no sentido de ser permeável, a gente vai dar uma ampliação maior no diálogo com a perspectiva jurídica". Lucchesi destaca também duas questões associadas a essas iniciativas: disseminar o direito e dar protagonismo às línguas originárias.

O nheengatu é conhecido como língua geral amazônica. Ela começa a se formar espontaneamente por meio do contato entre indígenas de diferentes etnias nos aldeamentos coloniais, mas passa por diversas transformações por influência dos portugueses, sobretudo dos missionários religiosos que buscaram gramatizá-la e padronizá-la. No livro Introdução ao Estudo das Línguas Crioulas e Pidgins, o pesquisador Hildo Couto define o nheengatu como idioma cujo léxico é constituído a partir do tupi, enquanto a gramática se aproxima do português.

Apesar de ser um trabalho que Lucchesi vem desenvolvendo de forma pessoal, as traduções se alinham com um dos focos de atuação da Biblioteca Nacional sob sua gestão: aumentar o acervo da instituição relacionado aos povos indígenas e outras populações tradicionais do país. “São quase 300 línguas no Brasil, segundo o IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]. Estamos conferindo e organizando o ordenamento dos livros bilingues, para que a Biblioteca também os acolha”, explica.

A ampliação do acervo já está em andamento. A instituição está guardando fotos de populações do Vale do Javari, no Amazonas, produzidas no mês de março durante expedição que contou com a participação de Luchesi. Além disso, nos próximos dias, serão recebidas cópias de cartazes elaborados pelo TJMT que trazem informações importantes nas línguas maternas de vários povos indígenas.

“A Biblioteca Nacional é o espelho da memória do país. Se o Brasil desaparecesse e a Biblioteca Nacional ficasse, ela teria a capacidade de especular, refletir e devolver a imagem do país, porque aqui existem vários brasis. Ela tem aqui dentro a polifonia, todas as vozes”, avalia Lucchesi. Ele adiantou que a instituição está programando viagens a territórios quilombolas para também produzir registros nesses locais. "Estamos hoje preocupados em ampliar o nosso dossiê étnico”.

Internacionalização

A Biblioteca Nacional também está intensificando projetos de internacionalização da cultura brasileira. Um deles é a concessão de bolsas de tradução de obras brasileiras com demanda de leitores em outros países. Por meio dessa iniciativa, a obra A Paixão Segundo GH, de Clarice Lispector, ganhou em fevereiro sua primeira tradução em ucraniano. A autora nasceu no país europeu, mas veio para o Brasil ainda pequena, naturalizando-se depois.

Um aporte de R$ 1 milhão foi feito pelo Ministério da Cultura para financiar as bolsas este ano. De acordo com Lucchesi, a instituição pleiteia recursos também para a expansão do prédio anexo e para acelerar a digitalização das obras. Atualmente, cerca de um terço do acervo de mais de 10 milhões de itens está digitalizado.

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A jornalista e escritora paraense Sonia Zaghetto faz uma palestra on-line no dia 27 de abril, quinta-feira, às 19 horas, em promoção da Tagore Editora, sobre o relançamento do livro-ensaio “Um Quarto Só Para Si”, da escritora britânica Virginia Woolf. Os interessados podem se inscrever pelo e-mail alo@senhorcorvo.com.br e receberão o link igualmente por e-mail. Tudo grátis.

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 A Tagore Editora, de Brasília-DF, aproveitou o Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, para lançar essa nova tradução, em língua portuguesa, de “A Room of One’s Own”, o mais influente ensaio de Virginia Woolf. No Brasil, o livro se chama “Um Quarto Só para Si”. Sonia Zaghetto organizou a nova edição em português, e incluiu 150 notas explicativas que ajudam o leitor a compreender as muitas referências e alusões contidas na obra, escrita na Inglaterra há quase um século.

Sonia é graduada em Literatura e Jornalismo pela Universidade Federal do Pará - UFPA. Foi aluna do filósofo Benedito Nunes, do jornalista Lúcio Flávio Pinto e dos poetas Ruy Barata e João de Jesus Paes Loureiro.

Como jornalista, trabalhou em vários jornais paraenses, como O Liberal e o Diário do Pará, além da TV Cultura. Mudou-se para Brasília em 1994 e depois para o Canadá. Há quatro anos mora em San Jose, na Califórnia, Estados Unidos.

Para a publicação da Tagore Editora, Sonia Zaghetto releu a obra completa de Virginia Woolf, além dos cinco volumes de diários e duas biografias da escritora. A pesquisa durou dois anos, nos quais Sonia adquiriu vários livros citados por Woolf no texto.

“Muitas dessas referências tornaram-se obscuras para os leitores contemporâneos. Assim, as notas informam contextos, apresentam personagens e propiciam ao leitor do século 21 uma compreensão mais profunda dos nomes e situações que Virginia Woolf tão cuidadosa e brilhantemente incorporou ao seu ensaio”, observa a organizadora.

Um texto clássico

“Um Quarto Só para Si” é um histórico ensaio de Virginia Woolf originalmente intitulado “Mulheres e Literatura”, baseado em duas palestras que ela proferiu em outubro de 1928 no Newnham College e no Girton College, as primeiras faculdades femininas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.

Elaborado com mais de uma centena de referências literárias e históricas, fina ironia, argumentação profunda e belas metáforas, o livro apresenta uma tese essencial, sintetizada na frase “uma mulher deve ter dinheiro e um quarto só para si se pretende escrever ficção”.

Publicado pela primeira vez em setembro de 1929, o ensaio tornou-se provavelmente o mais influente trabalho do gênero no século 20. Há quase cem anos ele inspira gerações de mulheres no mundo inteiro, não apenas por suas ideias e reflexões, mas também pela prosa artisticamente construída.

“Um Quarto Só para Si” é dividido em seis capítulos e é a obra de não ficção mais conhecida de Woolf. Ela inicia com um relato autobiográfico, confessando suas reflexões e dificuldades para elaborar a palestra sobre “Mulheres e Ficção”. Em seguida, adota uma persona chamada Mary Beton e passa a se dirigir ao seu público usando essa identidade.

Durante uma grave crise psiquiátrica, Virginia Woolf se suicidou em 28 de março de 1941, em Sussex, Inglaterra. Em uma carta endereçada ao marido, a escritora disse acreditar que “ficaria louca” e jamais se recuperaria.

Sonia Zaghetto é autora de “História de Oiapoque”, livro sobre os 500 anos de história da fronteira do Brasil com a Guiana Francesa, publicado em 2019 pela editora do Senado Federal. Também publicou o livro de contos “A Página em Branco dos Teus Olhos”, em parceria com o dramaturgo Cláudio Chinaski [2020], e “Crônicas do Vento de Abril” [2021]. Em 2020, assinou a tradução da peça teatral “O Correio”, do poeta indiano Rabindranath Tagore, prêmio Nobel de Literatura de 1913.

“Um Quarto Só para Si”, de Virginia Woolf, 270 páginas, tem tradução de Maria Luiza X. de A. Borges, organização, notas, prefácio, preparação e revisão de tradução de Sonia Zaghetto, capa e projeto gráfico de Victor Burton. Site para pedidos: https://www.tagoreeditora.com.br/

Da assessoria da editora.

Cerca de 10 milhões de pessoas têm alguma deficiência auditiva no Brasil, mas só 22,4% sabem usar a linguagem de sinais para se comunicar. A informação, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), marca o Dia Nacional da Língua Brasileira de Sinais (Libras) - forma de comunicação e expressão usada pela comunidade surda no Brasil -, celebrada nesta semana. 

Além disso, a tecnologia não está a favor dos comunicadores em Libras. “Se você pesquisar aplicativos que traduzem a Libras para o português, além de haver escasso número de plataformas que se propõem a fazer isso, elas não têm essa comunicação de mão dupla. Assim, você não vai conseguir se comunicar com uma pessoa na rua”, explica a estudante Luisa Ribeiro Teixeira, de 15 anos, aluna do 2º ano do Ensino Médio Técnico em Administração do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) São Paulo.

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Luisa e a colega de classe Sarah Teixeira Willig, também de 15 anos, perceberam que existiam muitos tradutores online para diferentes idiomas, mas dificilmente um tão rápido e fácil para Libras. Com o projeto Me Traduza, aplicativo que converte a Língua Brasileira de Sinais para o português e vice-versa, as estudantes conquistaram o segundo lugar na competição de empreendedorismo estadual Empreenda Senac no ano passado, quando ainda estavam no primeiro ano do ensino médio

O sistema funciona por meio da captação das imagens da pessoa que faz os sinais e traduz em tempo real, ou ao apontar para o texto (esteja ele em Libras ou português) com câmera de celulares ou tablets.

O propósito das estudantes é que o aplicativo possa inserir as pessoas surdas na sociedade, explica Sara. “Por exemplo, em uma entrevista de emprego entre uma pessoa surda e o entrevistador ouvinte, é muito complicado, eles precisam chamar um tradutor, há essa disparidade na comunicação. Com o nosso aplicativo, qualquer pessoa poderia se comunicar com uma pessoa surda, não precisa saber bem Libras ao contratar alguém, então seria da forma mais rápida possível, porque quanto mais fácil essa comunicação, mais inclusão nós teremos”. 

Para Luisa, é preciso alcançar a população de deficientes auditivos. “É uma enorme quantidade de pessoas que a gente está deixando para trás, sendo que elas fazem parte da nossa sociedade e têm o direito de conseguir se comunicar, ser incluídas no mercado de trabalho e em conversas na sociedade”. 

Empatia

Apesar de não ter ninguém na família que se comunica por Libras, Sara diz que se interessou porque há idosos entre os familiares com deficiência auditiva degenerativa. “Desde pequena, eu gostava muito de ler sobre Libras e tentava reproduzir alguns sinais. A Luisa já tinha comentado comigo que também fazia isso. Aqui no Senac tem um professor que é surdo e eu tentava me comunicar com ele com o pouco que aprendi sozinha. Isso gerou também uma vontade de começar esse projeto, poder me comunicar e que todos os meus amigos pudessem se comunicar com ele”, completou.

A estudante Luisa destaca que contou com a participação das pessoas que se comunicam por Libras para poder avaliar o projeto. “Algo muito importante que fizemos no projeto é ter a validação dessas pessoas que realmente usarão o nosso aplicativo. Pedimos sugestões sobre o que seria melhor ter nesse aplicativo, queremos que se torne algo muito melhor para elas”. 

Uma das sugestões foi a barra de emoções, conta Sara. “São emojis [ideogramas usados em mensagens eletrônicas] que ajudam as pessoas a entender a expressão facial durante essa comunicação. Muitas vezes, uma pessoa surda se utiliza da expressão facial para entender a entonação com que você está falando. Na língua falada, falamos de um jeito mais bravo ou mais carinhoso, e a pessoa entende o sentido daquela frase.Qquando vai se comunicar em Libras, ela utiliza a expressão facial e isso acaba sendo perdido na tradução. Por isso, colocamos essa barra de emoções, que foi uma sugestão do Eduardo,  uma das pessoas que validaram o nosso projeto”.

Aprendizado

Além de ajudar as pessoas com deficiência auditiva a estabelecer diálogos mais facilmente com ouvintes que não se comunicam em Libras, o sistema também pode ser capaz de ajudar no aprendizado da linguagem de sinais, uma vez que também é possível praticar os gestos a partir das traduções feitas.

“O aplicativo também será muito útil para as pessoas autodidatas. Eu e a Luisa chegamos a ter o ensino formal de Libras, porém nós sempre pesquisamos sobre o assunto. Às vezes, você assiste um vídeo que fala que um sinal é de  tal jeito, às vezes você vê outro. Acredito que o app Me Traduza possa ter a informação certa. Vai ser essencial para quem quer aprender Libras, mas não tem o dinheiro necessário para fazer o curso formal. É importante lembrar que nem toda pessoa surda sabe falar Libras, muitas vezes elas não conseguem falar porque não tiveram o ensino formal para poder aprender. O aplicativo será uma forma mais acessível ”, destacou Sara.

Investimento

Atualmente, as estudantes trabalham no projeto, pois acreditam na viabilidade do plano de negócio e já entraram em contato com diversos empreendedores para ganhar mais experiência. 

“Com o prêmio Empreenda Senac, conversamos com vários empreendedores e mostramos nosso projeto. Recebemos propostas para refiná-lo e para sermos apresentadas a pessoas que podem investir. Para torná-lo realidade, seriam necessários em torno de R$ 424 mil ao todo, sendo o desenvolvimento do aplicativo R$ 360 mil e o resto de capital de giro. Quando conversamos com os empreendedores, eles nos orientaram que essa era a melhor forma de fazer o nosso projeto caminhar”, comentou Sara. 

As estudantes também estão em busca de investidores e desenvolvedores de software que apostem no Me Traduza para que ele saia do papel e ganhe as plataformas de downloads para smartphones e tablets.

“O aplicativo ainda não foi desenvolvido. Mas a gente já está entrando em contato com desenvolvedores de software, pesquisando o preço e toda essa parte técnica. Utilizaremos a tecnologia de captura de movimentos, algo que está sendo muito usados pelos desenvolvedores de jogos, filtros do instagram, filmes e, mesmo assim, continua sendo algo muito caro”, afirma Luisa.

Para quem está interessado em investir ou colaborar no desenvolvimento do aplicativo, podem entrar em contato com as estudantes no e-mail do Me Traduza: me.traduza.app@gmail.com.

Iniciativa

Para o professor Eduardo Pereira Silva, docente de Libras do Senac São Paulo, a iniciativa do aplicativo Me traduza é positivo para a sociedade como um todo. “A iniciativa das alunas é muito boa e importante para a comunidade surda usar para a comunicação e para os ouvintes terem contato com a Língua Brasileira de Sinais pelo aplicativo no celular, podendo também estabelecer conversas com pessoas com deficiência auditiva por meio da tradução simultânea”. 

Segundo o professor, há iniciativas semelhantes. “Conheço o Hand Talk, Alfabeto Libras, Librário – Libras para todos, VLibras, Abeille Libras e ProDeaf”. Mas, na opinião de Silva, o Me Traduza pode auxiliar tanto pessoas surdas quanto ouvintes. 

“Por permitir a tradução simultânea e o reconhecimento a partir dos movimentos, com certeza o aplicativo tem potencial não somente de facilitar o contato com pessoas surdas, mas também de estimular a memorização dos sinais para que os ouvintes possam se tornar mais fluentes em Libras e, além de expandir seus círculos sociais, tornarem serviços de atendimento ao público, por exemplo, mais acessíveis”.

O professor acredita ainda que o Me Traduza tem potencial para oferecer mais qualidade de vida a ouvintes e não ouvintes. “Falando do ponto de vista das estudantes, como educador, é muito bonito presenciar a motivação, o desenvolvimento e a capacidade delas de criar um projeto inclusivo tão impactante”.

Pesquisadores do Google desenvolveram uma ferramenta de inteligência artificial (IA) que pode transformar texto em música. Chamado MusicLM, o modelo é capaz de gerar música com transcrição fiel a partir de descrições de texto como "uma melodia calmante de violino apoiada por um riff de guitarra distorcido". 

A ferramenta foi treinada em um conjunto de dados de 280 mil horas de música, para aprender a gerar músicas coerentes nas descrições. “O MusicLM lança o processo de geração condicional de música como uma tarefa de modelagem hierárquica de sequência a sequência e gera música a 24 kHz que permanece consistente por vários minutos”, diz um artigo de pesquisa publicado pelo Google. 

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De acordo com um relatório do TechCrunch, o Google teme riscos potenciais associados à ferramenta e não tem planos de lançá-la. “Reconhecemos o risco de potencial apropriação indébita de conteúdo criativo associado ao caso de uso. Enfatizamos fortemente a necessidade de mais trabalhos futuros para lidar com esses riscos associados à geração de música", escreveram os co-autores do artigo. 

O Google não é a primeira empresa a trabalhar em ferramentas de IA. Houve tentativas semelhantes no passado. Riffusion, OpenAI's Jukebox e Google's one AudioML são alguns exemplos. 

O MusicLM do Google vem com vários recursos, como geração de áudio de legendas ricas, geração longa, modo de história, condicionamento de texto e melodia e condicionamento de legenda de pintura. A IA também pode detectar vários níveis de experiência do músico, lugares, épocas, solos de acordeon e diversidade de geração. 

 

A nova ferramenta do Google Meet promete facilitar a interação nas reuniões com legendas traduzidas simultaneamente. O recurso foi liberado nesta quarta-feira (13) para a versão web e nos smartphones. 

Já utilizada pelos usuários em algumas edições do Google Workspace desde setembro do ano passado, a novidade permanece disponível na opção beta para as reuniões agendadas.

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Com a proposta de garantir mais inclusão e colaboração entre os participantes, a empresa percebeu que conteúdos consumidos em seu idioma natal promovem uma melhor absorção das informações e tornam a troca de aprendizado mais eficaz.

O dispositivo na opção web é ativado em Configurações > Legendas > Legendas traduzidas.

Para a versão em smartphones é preciso clicar em Configurações > Legendas > Legendas dinâmicas > Idioma de tradução.

As legendas traduzidas podem ser ativadas em reuniões dos clientes do Google Workspace Business Plus, Enterprise Standard, Enterprise Plus, Teaching and Learning Upgrade e Google Workspace for Education Plus, confirmou a página do Workspace.

Usuários individuais do Google Workspace e os que têm conta pessoal do Google ainda não tem acesso à ferramenta. 

A série de sucesso da Netflix Round 6 recebeu  esse nome apenas no Brasil. O título introduzido no catálogo brasileiro era o nome oficial da série (Squid Game), mas a plataforma de streaming aqui resolveu usar nome diferente do usado em outros países, em referência às seis etapas do "jogo" apresentado na série. O LeiaJá preparou uma lista com filmes que tiveram seus nomes adaptados no Brasil - e não necessariamente obedecendo a uma tradução mais próxima do original. 

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"Hangover" traduzido literalmente poderia se chamar "A Ressaca", mas no Brasil o filme ficou conhecido como "Se Beber, Não Case". O nome "brasileiro" até faz sentido no primeiro filme da franquia, mas após isso, "A Ressaca" ficaria mais autoexplicativo.

O motivo pela alteração foi para criar uma identificação maior com o público, principalmente para trazer a sensação de ser um filme de comédia.

O famoso "Apertem os Cintos... O Piloto Sumiu" possui um nome simples em sua versão original, com a tradução literal sendo "Avião!". A adaptação feita para o Brasil deixou claro sobre o que se trata o filme. Confira a sinopse:

"Um piloto com medo de voar e um problema de alcoolismo segue sua ex-namorada em um vôo e precisa assumir o controle da aeronave quando a tripulação passa mal devido a uma forte intoxicação alimentar."

O filme produzido por Christopher Nolan recebeu uma adaptação em seu nome original no Brasil. Porém, o nome "Amnésia" deixa o filme em uma controvérsia, pois o personagem "Guy Pearce" ressalta várias vezes que ele não sofre de amnésia.

A obra prima de Coppola recebeu uma adaptação em seu nome no Brasil. Em tradução literal, The Godfather, significa O Padrinho, mas no Brasil se chama "O Poderoso Chefão". A tradução do título original reforçaria um dos pilares do filme: a família.

Jack and Jill no Brasil é "Cada um tem a Gêmea que Merece",  outro filme distante da tradução do original. Apesar de ter um nome comprido, o título brasileiro consegue expressar bem do que se trata o filme.

Nesta quarta-feira (30) é comemorado o Dia do Tradutor, que celebra os profissionais que atuam com idiomas. A data também enaltece a figura de São Jerônimo, sacerdote católico responsável por traduzir a bíblia para o latim.

O profissional da tradução é responsável por criar as pontes de relações de um país. "O Brasil precisa de estruturas sócio políticas fortes, negócios sólidos, é terra fértil de crescimento. O tradutor ocupa assim um lugar de destaque para que germinem grandes coisas para o país", explica o professor e tradutor Helquemim Maber, 43 anos, de São Paulo, que atua nas traduções de língua italiana para o português.

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O professor e tradutor Helquemim Maber | Foto: Arquivo Pessoal

Para atuar como tradutor, a fluência é um fator determinante. Porém, a pesquisa dos temas tratados é ainda mais importante. "Envolver-se com o idioma e com a cultura gera uma tradução co-responsável. A famosa frase 'tradutor é traidor' deve perder a força estereotipa que tem", comenta Maber.

O tradutor contribui para o mercado mundial, pois permite que os produtos importados cheguem ao consumidor final no idioma local. "São Jerônimo traduziu a bíblia para o latim, conhecida na época como língua do povo. Sem essa tradução, apenas as elites teriam acesso a ela", destaca a tradutora e proprietária da Pazetti Language Consulting, Juliana Pazetti, 40 anos, de São Paulo. "A tradução está em todo lugar, livros, artigos e notícias internacionais, nos intérpretes que atuam em negociações políticas", complementa.

O bom tradutor deve ser fluente no idioma que traduz, e também na língua que é traduzida. Contudo, as habilidades exigidas pelo mercado serão diferentes de acordo com o segmento. "Um tradutor especializado em literatura precisa de habilidades diferentes daquele que trabalha com traduções técnicas, por exemplo", define Juliana.

A tradutora Juliana Pazetti | Foto: Arquivo Pessoal

Tradutores devem se ater às novas tendências e tecnologias, e entender quais são as vantagens e desvantagens desses recursos. "Saber onde e como fazer pesquisas terminológicas, trabalhar com consistência, observar tendências também é recomendável", diz a tradutora.

O trabalho de tradução costuma ser um caminho natural para os formados no curso de Letras, e não exige uma formação específica. Juliana é formada em administração de empresas, e quando optou pela tradução, buscou por cursos que facilitariam essa virada.

É possível encontrar diversos cursos de empresas e produtores renomados, que auxiliam nas questões de marketing, cobrança de serviços, e estratégias para buscar os clientes. Além disso, pesquisa de mercado, networkings e tecnologias que trabalham a favor do profissional e do serviço também são diferenciais. "Procure agências e clientes que valorizem o seu trabalho e que possam te ensinar a fazer cada vez melhor", finaliza Juliana.

Se você vai viajar para fora do país, mas não tem lá muita facilidade em aprender novos idiomas, o Google pode ser exatamente o que você precisa para se virar. A companhia lançou, nesta quinta-feira (12), um recurso de tradução em tempo real chamado modo intérprete, que faz parte das funcionalidades do Google Assistente. 

A atualização vai funcionar em telefones Android e iOS e será habilitada aos poucos para os usuários da ferramenta. Dessa forma será possível usar o aparelho para conversar com alguém que não fale muito bem a sua língua nativa.

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Para começar, basta dizer, por exemplo, "Ok Google, seja meu tradutor de alemão" ou "Ok Google, me ajude a falar espanhol" e você verá e ouvirá a conversa traduzida no seu telefone. Após cada tradução, o Assistente também pode apresentar respostas inteligentes, para que você não fique sem saber o que responder e a conversa possa fluir de maneira mais natural. 

O modo intérprete vem com traduções de 44 idiomas e já está no seu telefone Android - sem precisar se baixado. Para acessá-lo no iOS, é necessário fazer o download do aplicativo mais recente do Assistente do Google. Além disso, o modo intérprete permite que o usuário digite usando um teclado para ambientes silenciosos ou selecione manualmente qual idioma precisa ser traduzido.

Estão abertas as inscrições para o curso de áudio descrição online e gratuito oferecido pela Universidade Federal de Pernambuco. Podem participar pessoas que atuam nas áreas de comunicação, artes plásticas e cênicas, educação e entretenimento, e quem tiver interesse em aprender sobre o processo. Para se inscrever basta acessar o formulário online.

O curso “Imagens que falam”, é de responsabilidade do Tradutor e Intérprete (Escola Americana Instituto Mackenzie-SP, PHD em Psicofísica Sensorial, Francisco Lima. São 160 horas de atividades, incluindo aulas semanais via web rádio, exercícios práticos e muita leitura bibliográfica.

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O curso é composto por quatro módulos, com 40 horas aulas cada um, com encontros realizados via webrádio e com os conteúdos disponibilizados por aplicativos de mensagem e email.  Os participantes vão ser avaliados pela assiduidade ao conteúdo e a contribuição que darão para o desenvolvimento dos temas trabalhos. A certificação será feita com aprovação daqueles que tiverem 70% ou mais de aproveitamento/desempenho e participação.

Em caso de dúvidas, a organização disponibilizou um email para contato e ainda é possível conhecer todos os detalhes da formação através do siteA áudio descrição é um recurso utilizado para que pessoas cegas ou com baixa visão possam tem uma melhor compreensão de eventos e conteúdos audiovisuais, como filmes, novelas, séries, fotografias.

A 17° edição em HQ Demolidor foi lançada este mês no Brasil e chamou atenção dos geeks por um motivo inesperado. O sucesso da Marvel abordou de forma explícita o atual cenário sociopolítico do Brasil ao mencionar o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), em uma das suas traduções.

Nesta edição, Wilson Fisk, o Rei do Crime, é eleito pelas urnas como o novo prefeito de Nova York. A Panini, grupo editorial responsável pela comercialização do quadrinho no Brasil, traduziu "Fisk Rules" como "Fisk Mito" em cena de apoiadores.

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Vale lembrar que em 2011, a editora já tinha feito algo parecido em uma edição HQ do Batman, ao traduzir o termo ‘asqueroso’, da versão estadunidense para ‘petralha’ na edição vinculado no Brasil. Posteriormente, o editor da linha DC Comics da Panini, Levir Trindade, emitiu uma nota e pediu desculpas ao público pela tradução.

“Nosso erro foi pressupor que uma gíria que já perdeu o seu caráter político em alguns lugares, não o tenha perdido em todos. Não estávamos querendo tecer nenhuma crítica a partido algum. Acho que já deixei isso bastante claro. Só não entende quem não quiser", disse o editor.

A plataforma de streaming Netflix está contratando brasileiros para trabalhar em casa. A função dos sonhos de muitos fãs da empresa oferece oportunidades para tradução de vídeos que devem ser legendados em português. A remuneração varia de R$ 27 por minuto legendado em vídeo traduzido do inglês para o português, chegando até a R$ 71 por minuto para vídeos com áudio em japonês legendados em português. 

Os interessados devem se inscrever através da plataforma oficial de tradução da Netflix, chamada Hermes. Lá, os candidatos poderão realizar testes conteúdos sobre gramática, significado de palavras, identificação de erros linguísticos e teste de processo de legendagem, todos na língua que o candidato escolher no ato de inscrição. 

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Para ser classificado como apto a trabalhar com o processo de tradução e legendagem da Netflix, os candidatos devem acertar no mínimo 80% das questões do teste de seleção. Os resultados são divulgados dentro de até dez dias úteis a partir da realização do teste.  

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O Skype anunciou neste final de semana a expansão do seu recurso de tradução em tempo real para as ligações telefônicas. Agora, os usuários podem recorrer ao serviço para se comunicar em diversos idiomas, mesmo que a pessoa do outro lado da linha não tenha o programa da Microsoft instalado em seu smartphone. A novidade está em fase de testes por meio do programa Windows Insider.

Para usar o recurso, é preciso ter créditos do Skype na conta. Depois, basta selecionar o teclado de discagem, digitar um número e a opção do Skype Translator aparecerá na tela. A partir daqui, o usuário poderá definir os idiomas que deseja receber tradução.

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Atualmente, o Skype Translator suporta nove idiomas falados - inglês, espanhol, francês, alemão, chinês (mandarim), italiano, português (brasileiro), árabe e russo. A Microsoft não revelou quando pretende disponibilizar a novidade para todos os usuários.

Segundo a Microsoft, o Skype conecta por mês mais de 300 milhões de pessoas por meio de ligações por voz e vídeo. Esses usuários falam durante mais de dois bilhões de minutos utilizando o serviço todos os dias. O objetivo é usar o Skype Translator para transpor obstáculos que impedem a comunicação.

O Facebook começou a testar nessa sexta-feira (1º) uma ferramenta de tradução que vai exibir automaticamente as publicações nos idiomas que os usuários escolherem. Até então, o recurso estava disponível para ser usado em páginas de empresas, marcas, grupos e celebridades. Agora, a função será liberada para todos que utilizam a rede social.

De acordo com a rede social, metade dos mais de 1,5 bilhão de usuários do Facebook em todo o mundo fala uma língua que não é o inglês. "Estamos sempre pensando em formas que ajudem a remover a barreira linguística para conectar mais pessoas no Facebook", explicou o Facebook, em comunicado.

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"Donos de páginas e outras pessoas no Facebook podem compor uma única publicação em vários idiomas, e os usuários que falam essas línguas vão ver a mensagem no seu idioma preferido - permitindo que as pessoas interajam mais facilmente com os seus diversos públicos", disse a companhia.

Para determinar qual o idioma deverá ser exibido para cada publicação, o Facebook vai se basear nos locais indicados nas configurações de conta e nas línguas que os usuários costumam usar para se comunicar na rede social. No total, 44 idiomas estarão disponíveis neste sistema, inclusive o português.

O Instagram anunciou nesta terça-feira (22) um recurso que permitirá aos usuários desfrutarem de postagens em outros idiomas mais facilmente. A rede social diz que vai implementar um botão de tradução em sua plataforma no próximo mês. O recurso estará disponível em todos posts e nas descrições de perfil. A função já funciona no Facebook, dono do Instagram.

A rede social diz que quer se tornar uma plataforma cada vez mais global. "A comunidade do Instagram tem crescido rapidamente e se tornou mais global do que imaginávamos. Estamos animados porque em breve você vai ser capaz de entender a história de um momento completa, não importa em que língua você fala", disse, em comunicado.

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A plataforma de fotos chegou atingiu os 500 milhões de usuários nesta semana. Atualmente, o Instagram suporta 24 idiomas, e 85% da sua comunidade global vive fora dos Estados Unidos. O Facebook comprou o Instagram em 2012 por US$ 1 bilhão.

Imagine ter a capacidade de interagir com pessoas de todo o mundo todo sem nem ao menos falar mais de uma língua. Esta é a principal proposta do fone de ouvido Pilot, criado pela empresa Waverly Labs. O aparelho, que será lançado em setembro nos Estados Unidos, permite traduzir uma conversa em tempo real – dando adeus de uma vez por todas às barreiras linguísticas.

O sistema funciona de forma simples. Duas pessoas utilizam cada uma um fone e conversam em sua língua nativa. O aparelho com captação de áudio e reconhecimento de voz analisa o diálogo por meio de um aplicativo e os indivíduos recebem a tradução diretamente em seus ouvidos. Tudo é feito de forma automática.

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A proposta é que este processo funcione em tempo real. Além disso, o acessório pode ser usado também para escutar música. A princípio, o aparelho é capaz de traduzir uma conversa entre duas pessoas. Mas a intenção da fabricante é que o fone consiga traduzir tudo ao redor do usuário.

O aparelho será lançado com opções para o inglês, espanhol, francês e italiano. Outros idiomas serão adicionados depois. O produto está em pré-venda através de uma campanha de financiamento coletivo por valores que variam de US$ 129 a US$ 179 (entre R$ 451 a R$ 626 na cotação atual). Ele será comercializado nas cores preta, branca e vermelha.

Uma nova versão da Suíte Vlibras foi lançada nesta quinta-feira (5), em Brasília. Trata-se de um conjunto de ferramentas digitais que amplia a acessibilidade das pessoas com deficiência auditiva a conteúdos online. O conjunto de aplicativos está disponível para download gratuito no Portal do Software Público Brasileiro (SPB).

O coordenador do projeto Vlibras, Tiago Maritan, explica que o conjunto de aplicativos faz a tradução de conteúdos digitais (texto, áudio e vídeo) para Libras, a Linguagem Brasileira de Sinais, através de um boneco 3D. As pessoas com deficiência auditiva podem selecionar textos e áudios e, com um clique, traduzir estes conteúdos.

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“Ao contrário do que muita gente pensa, a maioria das pessoas surdas não são alfabetizadas em português. Além de ter, muitas vezes, dificuldade de acesso a educação, elas têm também a barreira do português, que não é a sua língua mãe. A primeira língua é a linguagem de sinais”, explica Maritan, que é professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Software

O sotware Vlibras possui uma série de ferramentas. Uma delas serve para a tradução de conteúdos de sites, áudios e textos para Libras e pode ser instalada em computadores, navegadores e celulares.

Outra ferramenta é a chamada WikiLibras, um sistema para correção e inclusão de novos sinais. Maritan afirma que ainda hoje há um abismo entre a quantidade de palavras em língua portuguesa e a quantidade de sinais.

“O português tem 300 mil palavras e libras tem de 10 a 15 mil sinais definidos. Então, quando alguém sentir falta de algum sinal na ferramenta, ele pode entrar lá e contribuir gerando novos sinais. Essa ferramenta é para a comunidade de surdos fazer a inclusão de novos sinais e corrigir os sinais que ela considera que precisam melhorar”, afirma Tiago.

Os deficientes auditivos podem, através desta ferramenta, gravar um vídeo com um sinal, que será enviado para um programador reproduzir no avatar. Depois de reproduzido, o sinal passa pelo crivo de especialistas antes de ser validado e incluído no programa.

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O projeto, que vem sendo desenvolvido há seis anos, surgiu quando uma jovem com deficiência auditiva passou no vestibular de ciências da computação na UFPB. A partir do desafio de comunicação com ela, a ideia do pacote de programas foi sendo desenvolvida.

Atualmente, o projeto é desenvolvido em parceria entre o Ministério do Planejamento (MP), a UFPB e a Câmara dos Deputados. De acordo com Maritan, a estimativa da equipe é de que haja mais de 10 mil downloads do aplicativo para celulares e uma média de mil acessos diários à página do Vlibras na internet.

No evento de lançamento da nova versão, no Ministério do Planejamento, em Brasília, Maritan explicou a complexidade que é transformar os sinais realizados por humanos em animação 3D. Isso porque há inúmeras expressões faciais, corporais e gestuais que precisam ser reproduzidas em animação, o que exige um longo e exaustivo trabalho de programação.

“É um desafio realmente grande. A população surda vai ter que ter paciência porque a ideia é melhorar a inclusão, mas até que isso fique muito próximo dos intérpretes humanos, ainda há um caminho razoável para percorrer”, afirma Maritan.

De acordo com as estatísticas do censo realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 10 milhões de brasileiros têm alguma deficiência auditiva, o que representa 5% da população do país. Destes, cerca de 2 milhões possuem deficiência auditiva severa, 1,7 milhões têm grande dificuldade para ouvir e 344,2 mil são surdos.

Intérprete

O intérprete de Libras Alexis Pier Aguayo foi ao lançamento do Vlibras e contou que sua trajetória com a linguagem de sinais começou muito cedo. Quando ele nasceu, seu irmão Falk, que é surdo, tinha nove anos. “Acabei virando o intérprete dele, das conversas com seus amigos, com suas namoradas. Cresci nesse contexto e, para mim, sempre foi muito natural, era apenas uma forma de comunicação com meu irmão”, conta.

Aos 17 anos, Alexis começou a se profissionalizar com tradutor/intérprete de libras e, desde então, nunca mais parou. Atualmente, além de ser servidor da Universidade de Brasília, trabalha como intérprete na Câmara dos Deputados.

No evento, Alexis emocionou a plateia ao interpretar o poema O Balé das Mãos, de sua autoria. Ele escreveu o texto ainda durante a adolescência e seu irmão Falk o manteve guardado por muitos anos. Segue o poema abaixo.

O Balé das Mãos

Em meio a mil palavras
Um único gesto molda toda a expressão do sentimento
O corpo se expressa com desenvoltura
E as mãos seguem graciosamente cada movimento
Ouvidos trocados pelos olhos em uma escuta atenciosa
E o balé das mãos segue incansável e incessante.
O Silêncio quebrado às vezes pelo baque das mãos
Só o silêncio, e as mãos seguem de forma majestosa.
Cada par de mãos, iguais, e ao mesmo tempo diferentes
Dando mais uma graça a esse belíssimo espetáculo
Onde cada movimento completo o próximo e é completado pelo anterior.
Cada forma, expressando todo o sentimento em si, presente.
E mesmo no fim quando elas dão o sinal de adeus no fim do espetáculo,
A levamos em nossa memória, em nossa alma e coração.
A recordação daquela dança de movimentos, expressões e sentimentalismo,
A magia fantástica do glorioso Balé das mãos.

A Microsoft liberou nesta quarta-feira (30) uma atualização que disponibiliza a tradução simultânea do serviço de comunicação Skype, um dos mensageiros instantâneos mais utilizados no mundo. Isso quer dizer que um usuário dos Estados Unidos pode conversar em inglês com um internauta do Chile e o segundo indivíduo receberá as mensagens em texto já traduzidas para o espanhol.

Por enquanto, o Skype Translator funciona apenas na versão para computadores do mensageiro e apenas seis idiomas são suportados – inglês, francês, italiano, alemão, espanhol e mandarim. Para mensagens de texto, porém, 50 linguagens são suportadas, inclusive o português.

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O software se baseia na aprendizagem, o que significa que sua qualidade de tradução melhora à medida que os usuários utilizam a tecnologia. A novidade está disponível por meio de um botão dedicado na parte superior da janela de mensagens. Com um clique, o usuário seleciona o idioma que quer traduzir e começa a receber os recados em sua língua nativa.

Segundo a Microsoft, o Skype conecta por mês mais de 300 milhões de pessoas por meio de ligações por voz e vídeo. Esses usuários falam durante mais de dois bilhões de minutos utilizando o serviço todos os dias. O objetivo é usar o Skype Translator para transpor obstáculos que impedem a comunicação.

O Google lançou nesta quarta-feira (14) uma nova versão de seu aplicativo gratuito "Google Translate" que tornará possível transformar qualquer smartphone em um tradutor instantâneo.

Com esta nova versão, bastará apontar com qualquer smartphone que operar com Android ou Apple para cartazes, cardápios, receitas ou qualquer outro texto escrito em francês, alemão, italiano, português, russo ou espanhol, para obter sua tradução em inglês.

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"Tornamos possível traduzir de forma instantânea um texto usando a câmera de seus smartphones, desta maneira é mais fácil, por exemplo, se orientar na zona rural italiana ou decidir o que quer comer em um cardápio em Barcelona", disse a equipe do "Google Translate" em um blog especializado.

O aplicativo opera com o sistema Word Lens, que o Google adquiriu no ano passado quando comprou o Quest Visual, um empreendimento fundado pelo programador de informática Otavio Good.

O Word Lens utiliza o modo de vídeo das câmeras dos smartphones para escanear cenas, identificar texto escrito e depois projetá-lo como se estivesse escrito em inglês.

"É muito prático quando você olha o cardápio do restaurante, pode apontar (com o telefone) para o prato que deseja pedir", disse Good, ao mesmo tempo em que utilizava seu iPhone para escanear e traduzir uma receita italiana de massa.

O sistema funciona mesmo sem internet, evitando gastos com serviços de telecomunicações, acrescentou Good.

O novo aplicativo também oferece um modo de conversação que utiliza o comando de voz e o armazenamento na nuvem do Google para traduzir o diálogo entre duas pessoas que falam diferentes idiomas. Para este uso uma conexão internet é necessária.

O Google espera que este aplicativo, além de ajudar os turistas, também possa ser uma ferramenta útil para professores, equipes médicas, policiais e outros setores com papeis importantes nas crescentes comunidades multiculturais.

A partir desta segunda-feira (15), ainda em caráter de testes, o Skype começa a traduzir, em tempo real, conversas por voz. Batizada de “Skype Translator”, a tecnologia foi apresentada pela primeira vez ao em maio deste ano e, por enquanto, funciona apenas nos idiomas inglês e espanhol.

Isso quer dizer que um usuário dos Estados Unidos pode conversar em inglês no Skype com um internauta do Chile e o segundo indivíduo receberá as mensagens em texto já traduzidas para o espanhol.

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Por enquanto, o Skype Translator funciona apenas no Windows 8.1 e nas versões preliminares do Windows 10.

Para demonstrar como a ferramenta funciona, o Skype divulgou um vídeo onde duas estudantes, uma da Cidade do México e outra em Tacoma, Washington, conversam em seus idiomas nativos.

Segundo a Microsoft, a ferramenta possui inteligência artificial, o que significa que quanto mais ela é usada, mais inteligente fica.

“Este é apenas o começo de uma jornada que vai transformar a maneira como as pessoas se comunicam ao redor do mundo. Nossa meta a longo prazo é traduzir tantas línguas quanto possível em diversas plataformas para nossos mais de 300 milhões de usuários conectados”, afirma a empresa.

Confira abaixo a demonstração:


O Google lançou uma iniciativa para melhorar a qualidade do seu popular Tradutor, uma espécie de comunidade de tradutores. Através dela será possível gerar traduções que ainda não existem, compará-las com outras para decidir qual é a melhor, e avaliar as já existentes. Qualquer um pode participar através da página translate.google.com.br/community e a única recomendação é que a pessoa saiba inglês. 

"Na nova comunidade, você vai encontrar opções para ajudar com uma variedade de coisas, incluindo gerar novas traduções e avaliar as existentes. Com o tempo, você encontrará mais maneiras de contribuir, e ganhar mais visibilidade quanto ao impacto de suas contribuições e a atividade ao redor da comunidade", comenta a página de anúncio do Google. A gigante de buscas comentou, também, que a comunidade será disponibilizada em outras línguas no futuro, por enquanto ela se encontra apenas em inglês.

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Mas mesmo quem não quiser ser um membro ativo da comunidade poderá ajudar. "Nós queremos deixar mais fácil para você fazer correções nas traduções quando encontrar um problema. Recentemente deixamos mais fácil para sugerir uma tradução totalmente nova no Google Tradutor." Isto acontece graças ao botão "Melhore esta tradução" que aparece agora no tradutor

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