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Na manhã da última segunda-feira (16), uma casa em Mairiporã, na Grande São Paulo, que era utilizada como laboratório para plantio de maconha foi descoberta pela Polícia Civil. No local, um homem foi preso em flagrante e responderá pelo crime de tráfico de drogas.

Durante as investigações, os agentes faziam campana próximo à casa, quando sentiram um cheiro forte de maconha. O dono da casa, facilitou a entrada dos agentes na residência, onde foram encontradas as estufas, as mudas e o cultivo de pés de maconha.

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Segundo os policiais, a droga seria distribuída para moradores da região metropolitana de São Paulo.

Um jovem de 20 anos foi preso na cidade de Itapetininga, interior de São Paulo, por tráfico de drogas. Durante a ação, mais de meia tonelada de entorpecentes foram apreendidos pela Polícia Civil.

Os agentes realizavam uma investigação sobre a distribuição de drogas na região metropolitana quando descobriram um galpão que era utilizado para armazenar as drogas.

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No local, foram encontrados 655 tijolos de maconha, 992 porções e um saco de cocaína, além de produtos usados para embalo e destruição das drogas, liquidificadores, prensas, adesivos e balanças.

Também foram apreendidos três veículos, com compartimento secreto para transportar os entorpecentes, onde haviam mais 503 pedras de crack e 10 mil ampolas de cocaína.

 

Apreensões cada vez mais frequentes em ilhas do Pacífico Sul fazem especialistas, policiais e autoridades apontarem para o surgimento de uma nova rota da cocaína. Arquipélagos isolados, policiais despreparados e Estados minúsculos incapazes de combater o crime favorecem o fluxo da droga para os crescentes mercados de Austrália e Nova Zelândia, onde o quilo chega a custar 100 vezes mais do que na Colômbia.

A droga chega de várias maneiras, quase sempre pelo mar. Em junho de 2017, o veleiro Alfina atracou no arquipélago de Tuamotu, na Polinésia Francesa, um lugar esquecido no mapa, a 7 mil quilômetros da América do Sul, o continente mais próximo. Com bandeira de Gibraltar, ele havia partido do Panamá com dois marinheiros lituanos e dois letões.

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Apesar de uma pequena avaria, a tripulação pretendia chegar à Austrália sem escalas - o que levantou suspeitas de autoridades portuárias francesas. Para revistar o veleiro, no entanto, era preciso uma autorização do Reino Unido, que administra Gibraltar, o que levaria um tempo que os investigadores não tinham. Por isso, quando o barco partiu, levou um rastreador escondido pela polícia.

Por três semanas, a Marinha francesa monitorou o veleiro e decidiu interceptá-lo em alto-mar, na altura de Tonga, um mês depois de ele deixar a Polinésia. O barco foi levado para o arquipélago de Nova Caledônia, onde a polícia encontrou 1,46 tonelada de cocaína -- a maior apreensão da história no Pacífico Sul.

Casos como o do veleiro Alfina são cada vez mais comuns. Em junho, 436 quilos de cocaína foram encontrados em um iate na Polinésia. Em janeiro, a Marinha francesa fez duas apreensões: 639 quilos, em um veleiro nas Ilhas Marquesas, e 809 quilos, em um catamarã ancorado no Taiti. Em setembro, policiais retiraram 500 quilos de cocaína de um iate nas Ilhas Salomão. Em julho do ano passado, navios neozelandeses ajudaram a polícia de Fiji a apreender 50 quilos em duas operações.

Mas não é apenas em barcos privados que a cocaína chega. Ao Estado, o pesquisador José Sousa-Santos, diretor do Strategika Group Asia Pacific, consultoria de risco da Nova Zelândia, contou que organizações criminosas usam também cargueiros e navios de passageiros.

Em novembro, a polícia encontrou no Porto de Auckland 190 quilos de cocaína em caixas de banana importadas do Panamá. Wei-Jiat Tan, diretor de inteligência de aduanas da Nova Zelândia, diz que o número de apreensões em cruzeiros também cresceu. "Antes, descobríamos apenas quantidades pequenas. De uns anos para cá, apreendemos dezenas de quilos em cada operação."

Sitiveni Qiliho, comissário de polícia de Fiji, conta que é cada vez mais comum tijolos de cocaína aparecerem nas praias do arquipélago. Por isso, uma das preocupações das autoridades locais é que as pequenas comunidades desavisadas, que tiram os pacotes da água, encontrem outras utilidades para o pó.

Em junho, o jornal britânico The Guardian relatou o caso de um vilarejo na Micronésia em que a cocaína vinha sendo usada para lavar a louça. "Nossa maior preocupação é que as pessoas pensem que esses pacotes contenham açúcar, farinha ou pasta de dente em pó, o que representa um risco para a saúde dessas comunidades", disse ao jornal Brett Kidner, superintendente da Polícia Federal da Austrália.

O estrago maior, no entanto, é o impacto habitual da cocaína em lugares sem estrutura para lidar com o crime organizado e com a explosão de dependentes. Em ilhas isoladas do Pacífico Sul, como Samoa, Tonga e Fiji já existe um mercado doméstico em formação.

 

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Imigrantes em plantações de coca

De acordo com Jeremy Douglas, representante regional do Escritório da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC), países que servem de passagem de droga estão condenados a desenvolver um mercado consumidor. "Lugares como o Pacífico Sul são particularmente perigosos. Os países são muito pequenos, com recursos limitados. São Estados soberanos, mas que não têm sistema de saúde e a polícia não está preparada."

Em Tonga, existe apenas uma clínica de reabilitação, onde trabalha uma única pessoa. Em Fiji, não há nem mesmo especialistas em adição. Os dependentes acabam em um hospital psiquiátrico da capital, Suva, onde cerca de 20% dos pacientes atualmente tratam de abuso de drogas.

Sousa-Santos diz que a nova rota do Pacífico é resultado de uma "tempestade perfeita". Primeiro, o aumento da repressão no Sudeste da Ásia, que fechou uma passagem crucial, provocando a busca por um novo itinerário -- o chamado "efeito balão". No entanto, mais importante, segundo ele, é o apetite por cocaína nos dois maiores países da Oceania. "A demanda na Austrália e na Nova Zelândia tem relação direta com que está ocorrendo no Pacífico Sul", disse.

O UNODC estima que 18 milhões de pessoas consumiram cocaína em 2018. A produção mundial, de 2 mil toneladas por ano, é toda concentrada nos Andes, onde cresce a folha de coca. Um quilo de cocaína na Colômbia custa US$ 2.300. Na Austrália, pode chegar a US$ 230 mil -- 100 vezes mais. O lucro, portanto, coloca os mercados australianos e neozelandês no radar dos narcotraficantes latino-americanos.

A demanda nos dois maiores países da Oceania está em alta. Na Austrália, dados oficiais mostram um crescimento de 7,7% de crimes ligados ao consumo de cocaína em um ano, de 2017 para 2018. A Comissão Australiana de Inteligência Criminal, que realiza testes frequentes em estações de tratamento de água, estima que os australianos consumam 3 toneladas da droga por ano. Na Nova Zelândia, que começou este ano a realizar o mesmo tipo de teste, o consumo seria de 700 gramas por semana.

John Coyne, que dirige o programa de segurança de fronteiras do Instituto Australiano de Políticas Estratégicas, diz que o azar dos países do Pacífico é estarem localizados entre as duas pontas do mercado, Austrália e América do Sul. "As ilhas são usadas pelo crime organizado para transportar drogas", afirma Coyne. "Isso tem consequências terríveis, como aumento da corrupção, pagamento de propinas e enfraquecimento das instituições. Não há como subestimar o impacto que tem no Pacífico o apetite dos australianos por cocaína."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A polícia apreendeu 50,5 mil porções de drogas entre crack, cocaína e maconha, dentro de uma casa em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo.

Policiais militares faziam patrulhamento quando um homem saiu correndo de uma casa ao avistar a equipe. Os agentes ainda tentaram pegar o suspeito, mas ele conseguiu fugir. Ao inspecionar o imóvel, notaram que parte do piso estava solto e, ao removê-lo, encontraram três toneis contendo 49,9kg de drogas.

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Ao todo, foram apreendidas mais de 30 mil porções de crack, 16.878 de cocaína e 3.549 porções de maconha e 48 frascos de lança-perfume, além de documentos, cartões bancários, uma carteira, anotações do tráfico e um celular.

A Polícia Federal (PF) prendeu, na quinta-feira (25), a secretária de Saúde do município de Agrestina, no Agreste de Pernambuco, durante a Operação Insanidade. Maria Célia da Silva Barbosa, de 59 anos, é acusada de tráfico de drogas, através de falsificação de receituário médico para medicamentos controlados. Também houve a prisão da farmacêutica Mônica Soares Leite Borba, de 50 anos.

Os mandados foram expedidos pela 17ª Vara da Justiça Federal de Caruaru, no Agreste. O fato ocorreu após constatação de irregularidades com medicamentos controlados que se enquadram na lei antidrogas sem a devida receita para aquisição e controle, além do acondicionamento impróprio de tais remédios, como em banheiro e sem temperatura adequada para conservação.

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De acordo com a PF, há fortes indícios de falsificação de receituário médico para aquisição dos remédios controlados voltados para pacientes psiquiátricos. Servidores da área de saúde denunciaram que estavam sendo coagidos a falsificar e expedir autorização para compra dos medicamentos.

Durante as buscas, foram apreendidos diversos remédios, entre eles os de uso controlado que só podem ser prescritos com retenção de receita médica; cartões de saúde; receituários com indícios de falsificação; e documentos que indicam fraude na aquisição dos remédios.

A farmacêutica Mônica Soares acabou presa após os policiais encontrarem os livros de controle em sua casa. Por lei, tais livros devem ficar dentro do local onde os remédios controlados estão armazenados.

As duas mulheres foram autuadas por tráfico de drogas e podem receber pena de até 15 anos de reclusão. Elas serão encaminhadas para audiência de custódia. Abaixo, confira o perfil da secretária segundo a prefeitura de Agrestina:

"Natural de Campina Grande-PB, é graduada em Enfermagem pela Universidade Regional do Nordeste URNE; pós-graduada em Saúde Pública, Enfermagem Obstétrica, Enfermagem Pediátrica e é mestranda em Saúde Pública e Gestão Hospitalar. Atuou em Campina Grande – PB, Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, Ribeirão, Primavera, Palmares, Gameleira, Sanharó, Jataúba, sempre na área da Saúde. Ela trabalha com as especificidades do SUS há mais de 30 anos".

Dois homens foram presos por tráfico de drogas nesta quinta-feira (30) em Salgueiro, no Sertão pernambucano. Roniery Alves Gondim, de 35 anos e Orlando Sousa do Carmo, de 22, foram pegos em cumprimento ao mandado de busca e apreensão.

Na casa de Roniery, que já tinha antecedentes criminais por tráfico, foram apreendidas cerca de 30 gramas de droga e R$ 363, além de quatro celulares e uma motocicleta. Na casa do outro suspeito, os policiais encontraram 18 pedras de crack prontas para a venda e R$ 1254.

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Os dois foram encaminhados ao Presídio de Salgueiro, onde ficam à disposição da Justiça.

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JOÃO PESSOA (PB) - Uma ação conjunta das Polícias Militar e Civil encontrou, na manhã desta sexta-feira (26), uma plantação de maconha na cidade de Juru, a 400 km de distância de João Pessoa. A ação aconteceu após uma denúncia sobre cultivo da droga.

Segundo o tenente Fábio Cassiano, que comandou a operação, 215 pés de maconha, quase 3kg da droga pronta para consumo, duas espingardas e vários quilos de sementes do entorpecente foram apreendidos. A operação foi realizada por policiais da Ronda Ostensiva Tática com Apoio de Motocicletas (Rotam) da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar e da Polícia Civil de Princesa Isabel.

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A plantação estava no sítio de Antônio Burgos de Campos, de 45 anos, natural de São Paulo, onde já responde por latrocínio e tráfico de drogas. Ao ser surpreendido pela Polícia, ele alegou que a maconha era para consumo próprio.

“Encontramos também vários quilos de sementes, o que mostra que a plantação seria renovada e conseguimos desarticular esse local de cultivo”, declarou o tenente. A Polícia Civil vai investigar qual seria o destino da droga.

Antônio Burgos foi autuado por tráfico de drogas e porte ilegal de armas e levado para a Delegacia da Polícia Civil, em Princesa Isabel, cidade a 430 km da capital paraibana. Ele deve ser encaminhado, ainda nesta sexta-feira, para a Cadeia Pública no município.

Ednaldo Dantas Brandão, de 41 anos, e Maria de Fátima Gonçalves, 22, foram presos em flagrante por tráfico de drogas em ação conjunta da Polícia Federal de PE e a Polícia Militar, em Petrolina, no Sertão. Os suspeitos foram pegos portando 3kg de pasta base de cocaína.

Ednaldo, vulgo “Naldo de Mané Mago”, responde a nove processos criminais nos estados de Pernambuco, Pará, Rio Grande do Norte, Ceará e Maranhão por roubo e tentativa de roubo a bancos e carros forte. Ele também é suspeito de ter participado de crimes com a quadrilha Araquans, famosa por assaltos no Sertão nordestino.  

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Segundo a PF, o flagrante ocorreu na rodoviária de Petrolina enquanto Maria de Fátima entregava uma bolsa com uma caixa de sapato contendo a droga, vinda de Goiana, para Ednaldo. Com a quantidade apreendida seria possível fazer 36 mil pedras de crack. Além da pasta base, foram confiscados dois celulares, um veículo Gol e a quantia de R$ 3.800.

Com informações da assessoria

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A dupla foi autuada por tráfico interestadual de entorpecentes e associação para o tráfico, podendo pegar penas que somadas ultrapassam 25 anos de prisão. 

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