Tópicos | tranças

A técnica de trançar cabelo é milenar, ela se popularizou na África há 3.500 antes de Cristo, mas há registros de tranças encontradas há 22 mil anos a.c nas estátuas de Vênus de Brassempouy e Willendorf. Atualmente tal prática se transformou em um dos negócios mais rentáveis para as brasileiras, movimentando 700% bilhões anuais, segundo o SEBRAE.

Localizado na Vila Claudete, no municipio de Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, o espaço Tranças por Synara representa não apenas um estilo de penteado, mas também uma conexão profunda com a história e a diversidade cultural. Synara Melo, empreendedora e proprietária do salão, contou um pouco do nascimento do seu trabalho.

##RECOMENDA##

Foto: Júlio Gomes/LeiaJá

“Decidi, ainda no ensino médio, que é onde geralmente os adolescentes procuram por uma profissão ou faculdade dos sonhos. Mas por não me ver encaixada em nenhum dos ramos convencionais, decidi me aprofundar no mundo das tranças onde já tinha uma base e paixão. A princípio, comecei a realizar alguns trabalhos em colegas de escola e a aprovação deles me incentivou muito em seguir essa profissão, com o tempo percebi o quão hábil sou para esse trabalho e resolvi empreender”, explicou.

A técnica carrega consigo séculos de tradição e simbolismo, proporcionando não apenas beleza estética, mas também um elo com as raízes afro-brasileiras.

“Nos dias atuais, nós, afrodescendentes brasileiros, temos um pouco mais de auxílio na área da beleza, mesmo que ainda esteja em estado de evolução. Porém as tranças são uma forma de resistência contra a discriminação racial e uma maneira de celebrar a diversidade étnica do Brasil. E o aumento da autoestima dos clientes que já sofreram preconceito me incentiva e influencia na busca para novos procedimentos aqui no salão”, afirmou.

Assim como todo microempreendedor, ela traçou um caminho difícil ao administrar seu negócio. Ao ser questionada sobre quais as maiores dificuldades, Synara relatou que ter seu trabalho desmerecido foi um dos principais pontos. “Ao decidir empreender no mundo das tranças o meu trabalho foi muito desmerecido e questionado, pois foge do padrão imposto pela sociedade para os jovens de fazer faculdade e trabalhar em áreas convencionais. A população, às vezes, não enxerga que trancista também é uma profissão que você consegue realmente ter uma boa renda e alcançar os seus objetivos, dificultam muito e menosprezam o trabalho de trancista”.

[@#galeria#@]

Ela conta que toda a equipe está sempre em busca de aprender, fazendo treinamentos em novas técnicas, e é por isso que hoje elas oferecem uma grande variedade serviços como: Goddes Braids, Twist Braids, Knotlees Braids, entre outros.

“O que diferencia minha equipe no mercado é a agilidade e qualidade do serviço, nós otimizamos tempo com divisões de funções e muito trabalho em equipe, deixando assim o cliente satisfeito e com um penteado lindo”, afirma.

Pedimos para que ela nos contasse uma história que havia lhe marcado durante o seu tempo de carreira, e que assim como a inspirou, pudesse inspirar outras trancistas que estão iniciando na profissão.

“Uma experiência inspiradora como trancista foi quando uma cliente chegou buscando uma mudança em sua autoimagem. Ela tinha cabelos danificados e embaraçados, foram 2 meses sem desembaraçar. Ocorrendo por conta de uma perda familiar que acabou resultando em uma depressão. Ao longo do processo de trançado, fui conversando com ela e incentivando a mesma a conhecer a estrutura de seus cabelos, fazendo com que ela sentisse mais vontade de usá-los soltos… Durante o processo a cliente expressou como as tranças não apenas realçaram sua beleza natural, mas também fortaleceram sua confiança. Ver essa transformação não apenas como um resultado estético, mas como um impulso para a autoestima da cliente, foi gratificante e inspirador no meu trabalho como trancista”, relatou.

Com isso, vemos que ela e sua equipe não apenas trançam cabelos, mas também tecem histórias e identidades. Seu negócio não se limita a uma simples atividade comercial; é um meio de celebrar a riqueza da diversidade e empoderar mulheres, através da expressão capilar. Em um mercado que movimenta bilhões anualmente, as tranças por Synara destacam-se não apenas pelo talento técnico, mas pela narrativa cultural intrínseca que envolve cada trança.

[@#galeria#@]

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) restringiu a venda de pomadas modeladoras para cabelos em todo o país, no dia 10 de fevereiro. A medida foi tomada depois de um número extenso de lesões oculares, cegueira temporária e inchaço de pálpebras serem relatados em atendimentos médicos. De acordo com a Anvisa, a suspensão é temporária e tem como objetivo a investigação e realização de testes e análises clínicas.

##RECOMENDA##

Os problemas de saúde são apresentados quando o produto passa do couro cabeludo para o rosto do indivíduo, por conta da chuva, banho ou suor. No total, são 27 produtos suspensos do mercado que eram usados frequentemente por cabeleireiras e trancistas.

Com a restrição, as dificuldades de entregar um bom acabamento profissional nas tranças tem se tornado evidente. Para a trancista Zaira Carvalho, que trabalha fazendo cabelos há três anos, a adaptação está sendo difícil, tendo em vista que a pomada é uma forma de melhoria do serviço. O produto ajuda a alinhar os cabelos com a trança, dando um resultado profissional e bonito para os clientes.

A busca por outros produtos regularizados está sendo fundamental para solucionar o problema. “Essa é a primeira vez que algo desse tipo acontece, torcemos para que se resolva em breve e que nossas pomadas retornem de forma segura para os profissionais e seus clientes”, disse Zaira. 

A diminuição na procura por tranças tornou-se uma realidade. Entre os principais motivos, segundo Zaira, está a falta da comunicação visual correta nos portais de notícias. “Acabaram fazendo essa correlação entre a pomada e a trança. Então, usamos nossas redes sociais para pronunciar o erro e explicar para o público”, relatou Zaira.

A profissional compartilha nas redes sociais dicas e orientações sobre os cuidados necessários, tanto para trancistas quanto para os clientes. Contudo, Zaira também comenta que é fundamental acompanhar explicações de profissionais da área da saúde, bem como fontes seguras de notícias, para receber melhor orientação e atualização sobre a situação. 

Por Ana Paula Mafra e Beatriz Moura (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu, nessa quarta-feira (14), um alerta sobre o risco de cegueira temporária, possivelmente associada a produtos utilizados para trançar e modelar cabelos e que são comercializados no país. De acordo com a agência, os produtos regularmente entram em contato com o couro cabeludo, mas também podem entrar em contato com outras áreas do corpo, em especial com os olhos. 

“A aplicação involuntária de pequenas quantidades nos olhos pode ocasionar efeitos indesejáveis, principalmente, dor leve e vermelhidão. No entanto, há relatos de lesões oculares temporárias mais graves”, alerta a organização. 

##RECOMENDA##

Além disso, os relatos de casos de efeitos adversos graves notificados à Anvisa também apresentaram forte ardência nos olhos, lacrimejamento intenso, coceira, inchaço ocular e dor de cabeça. 

“A Anvisa tem recebido informações sobre relatos de casos de efeitos indesejáveis supostamente ocasionados por produtos para trançar/modelar os cabelos. Cegueira temporária foi um dos efeitos indesejáveis notificados à Agência. Uma vez que esses produtos, após aplicados, podem permanecer por horas ou dias nos cabelos, faz-se necessário um cuidado especial com os olhos, buscando sua proteção, quando os cabelos entrarem em contato com água”, diz o documento da agência. 

Em março, uma notificação levou à suspensão da comercialização de um produto do tipo. A pomada Ômegafix teria causado queimadura nas córneas de uma mulher após ela passar o produto e mergulhar na piscina. 

 

A cantora Gospel Isadora Pompeo foi criticada na web na última terça-feira (7), após uma foto publicada nas suas redes sociais. No post, ela aparece com tranças e uma maquiagem extremamente bronzeada, que deixou seu rosto bem escuro.

A cantora foi acusada nas redes sociais de apropriação cultural e de fazer ‘blackface’, que é quando uma pessoa se utiliza de traços negros de forma caricata, apenas para chamar atenção, atitude considerada racista.

##RECOMENDA##

Nas redes sociais, internautas fizeram comparativos com as fotos normalmente publicadas por Isadora, para ressaltar a diferença em seu tom de pele. Após a repercussão negativa do caso, a cantora se pronunciou e acabou privando sua conta no Instagram para evitar comentários negativos em suas postagens.

Isadora, usou suas redes sociais para se desculpar pelo ocorrido e falou: “Sei da luta, sei da história e peço perdão se em algum momento fez parecer que eu não sei disso”.

[@#video#@]

Rafaella Santos apareceu em seu Instagram na última sexta-feira (17) para mostrar que nada como algumas horas em um salão forrada de bons cuidados na pele e cabelo para que um término de namoro seja esquecido com mais facilidade.

A irmã de Neymar Jr. mostrou para todos os seus seguidores que adotou um novo penteado para esse começo de 2020. A morena deixou os fios lisos de lado para adotar um visual cheio de tranças loiras.

##RECOMENDA##

Lembrando que Rafaella recentemente também compartilhou em suas redes sociais que o seu namoro com o jogador do Flamengo, Gabriel Barbosa, tinha chegado ao fim e que era para as pessoas pararem de a associar a ele.

[@#video#@]

Isabella Santoni, atriz que brilhou em produções da Globo como Malhação, A Lei do Amor e Orgulho e Paixão, voltou a gerar polêmica na internet. Mostrando para os fãs o resultado do novo visual, usando novamente tranças, a loira dividiu opiniões sobre ter se apropriado culturalmente do penteado, símbolo do movimento negro.

Postando a legenda "Trancei", ela recebeu inúmeras mensagens, algumas elogiando o cabelo e outras criticando. "Quem fala que isso é apropriação cultural é doente. Deixem as pessoas usarem o que querem e vão cuidar das suas vidas", disparou um dos usuários do Instagram.

##RECOMENDA##

"Dói ver que pessoas tão influentes, que tem ótima instrução, tem acesso às informações, ainda insistem em atitudes tão graves quanto a apropriação cultural. O que mais me assusta e ver que existem muitas pessoas nesses comentários que seguem o mesmo caminho. Triste!", comentou outra pessoa. Na publicação, o cantor Péricles curtiu a aparência de Isabella Santoni.

Confira:

[@#video#@]

Bruno Gagliasso adotou um novo visual e agora usa trancinhas nos cabelos! Ao postar duas fotos em seu Instagram, para mostrar o penteado, o ator explicou que essa mudança foi um pedido de sua filha mais velha, Titi!

[@#video#@]

##RECOMENDA##

Na legenda, ele explicou a história e ainda cutucou a esposa, Giovanna Ewbank:

Vocês também têm uma Rainha que te pede pra usar tranças como as dela? Esse é meu presente de natal pra Chissomo. Te amo, minha filha!!! Te amo o amor que eu nem sabia que se podia amar!!! Feliz Natal pra todos!!! P.s.: Também serve pra mostrar ao mundo que essa história de que eu estou ficando calvo é uma lenda, viu @gio_ewbank!

O casal é papai também de Bless e anunciou recentemente que o terceiro filho vem aí, já que Gioh está grávida.

Na última sexta-feira (24), uma queixa feita pela diretora da Escola Municipal Parque Itararé, que fica em Teresina, Piauí, causou problemas entre a instituição de ensino e a família de uma aluna de 10 anos. O motivo teria sido a proibição da entrada da criança (que é negra) na escola sem que ela mudasse o cabelo, que tem tranças em estilo afro, todo preto com apenas uma mecha vermelha.

Alexandra Silva, que é mãe da aluna em questão e trabalha como professora da Rede Municipal de Ensino de Teresina, utilizou o seu Facebook para denunciar o caso que, para ela, foi uma demonstração de preconceito racial contra a criança. 

##RECOMENDA##

Segundo ela, no horário do intervalo a aluna foi informada de que a diretora queria vê-la e, ao atender ao chamado, ela foi informada de que não poderia mais entrar na escola usando as tranças e a mecha vermelha no cabelo, pois estes ítens são tratados pela direção como acessórios inadequados ao fardamento e ao ambiente escolar. 

“Ao fim da aula, ela deveria retornar à direção e não foi mais recebida. Nesse dia passou o horário dela chegar em casa, e eu fui até a escola e ela não estava mais lá. Ao chegar em casa ela nos informou a situação", disse a mãe em entrevista a um site local, acrescentando ainda que foi à escola na última segunda-feira (27) junto com o pai da menina em busca de uma solução, sem sucesso.

Diante da insistência em afirmar que a criança somente poderia voltar à escola caso retirasse a mecha vermelha, a aluna estaria sem aula desde o início do impasse, segundo sua mãe. 

“O cabelo da minha menina faz parte da sua identidade racial e cultural, então decidimos não retirar as tranças, nem a mecha vermelha do cabelo da nossa criança. E durante todo o dia de hoje nos dedicamos a buscar nossos direitos, junto às instituições que nos assistem. Como podemos esperar uma escola inclusiva e contra a prática de bullying, se a própria instituição nega o direito garantido por lei de acesso e permanência da criança na escola?”, questionou a mãe.

[@#video#@]

A Secretaria Municipal de Educação (Semec) de Teresina afirmou ao LeiaJá, por meio de sua assessoria de imprensa, que o caso em questão não se trata de preconceito racial, mas de rigidez às normas de fardamento estabelecidas pela escola em acordo com os pais, mães e responsáveis dos alunos.

Foi dito também que a proibição à trança se deu depois que outros alunos, distraídos pelo cabelo da garota, puxaram a trança e então a professora pediu que ela não fosse mais à escola com a trança vermelha para não distrair os outros alunos.

O LeiaJá tentou entrar em contato com a direção da Escola Municipal Parque Itararé em busca de mais informações que ajudem a esclarecer as diferentes versões sobre o ocorrido, porém foi dito que a diretora só poderia falar na tarde da próxima quinta-feira (30). 

No entanto, a diretora se pronunciou à assessoria de imprensa da Secretaria, afirmando que “em nenhum momento proibiu a aluna de assistir aula, porém a estudante não está frequentando a escola porque a mãe não a está levando [à escola]”.  

O LeiaJá também procurou Alexandra Silva, mãe da menina, para obter mais informações sobre a ausência da criança nas aulas e a respeito de providências legais que eventualmente possam ter sido tomadas pela família, mas não obteve resposta. 

Por meio de nota enviada à imprensa, a Secretaria afirmou que “está acompanhando o caso ocorrido na Escola Municipal Parque Itararé e destaca que não tolera qualquer tipo de preconceito”, além de reforçar que “os excessos costumam descaracterizar o ambiente escolar, mas que respeita todo tipo de expressão do indivíduo”.  Confira o texto na íntegra:

“A Secretaria Municipal de Educação (Semec) informa que está acompanhando o caso ocorrido na Escola Municipal Parque Itararé e destaca que não tolera qualquer tipo de preconceito. A direção da escola mantém um protocolo para o fardamento dos alunos, apoiada pelos pais, e explica que os excessos costumam descaracterizar o ambiente escolar, mas que respeita todo tipo de expressão do indivíduo. Portanto, afirma que nenhum aluno foi proibido de assistir aula ou passou por qualquer situação de constrangimento. A Semec já conversou com os pais e os fatos foram esclarecidos”.

LeiaJá também

--> Escola não aceita aluno com cabelos longos

--> Após bullying por câncer da mãe, menina ganha bolsa

--> Após chamar aluna de 'gostosa', professor pode ser punido

A trança tipo escama (ou espinha) de peixe é uma opção prática e moderna para atualizar o look. Ela é ideal ainda para ocasiões informais por causa do seu aspecto mais bagunçado.
Diferente da clássica, a trança escama de peixe é feita a partir de pequenas mechas provenientes de apenas duas divisões no cabelo, ao invés das três de costume. Essa característica deixa os fios com aparência mais "relaxada" no penteado, podendo ter, inclusive, algumas mechas soltas.

Confira no vídeo o passo a passo do penteado:

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando