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Após ter negado relações sexuais, uma mulher de 33 anos foi morta em um sítio da zona rural da cidade de Trindade, no Sertão pernambucano. De acordo com as investigações, os dois suspeitos, presos na última quarta-feira (3), além de terem assassinado Maria Tamires Macedo de Souza, que estava desaparecida há 13 dias, também ocultaram o corpo e, em seguida, roubaram a sua motocicleta.

Segundo a 9º Companhia Independente de Polícia Militar (9º CIPM), Delmo Rodrigues da Silva, de 34 anos, tentou ter relações sexuais com mulher, porém ela recusou fazer o ato e quebrou o aparelho celular dele. Em resposta, Delmo, que confessou o crime, enforcou a vítima até a morte. O suspeito revelou aos policiais que coagiu Cosmo Pereira de Souza, de 26 anos, a ajudá-lo a esconder o corpo em um local desabitado da área e lá atearam fogo para dificultar a sua localização.

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Ainda no depoimento, Delmo afirmou que cometeu o crime pois estava bêbado. Além disso, ele relatou que ficou utilizando a motocicleta de Maria Tamires e que seu intuito era vender a moto para fugir para o Distrito Federal.

Os criminosos, junto com a motocicleta, foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil de Araripina para serem tomadas as medidas legais cabíveis.

 

Policiais militares da 9º CIPM prenderam uma mulher, neste sábado (18), com 7,440 kg de maconha no bairro São Geraldo, no município de Trindade. Com ela ainda foi apreendido 20g de cocaína, uma balança de precisão e um aparelho de celular.

O efetivo recebeu a denúncia de tráfico de drogas na região e ao localizar uma mulher com uma mochila acompanhada de dois homens em atitude suspeita, eles tentaram fugir do efetivo e ela foi alcançada e abordada. A equipe encontrou a cocaína e, na residência, apreendeu a maconha. A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia de Trindade para serem tomadas as medidas cabíveis.

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*Da assessoria

Um caminhoneiro de 52 anos foi autuado em flagrante na cidade de Trindade, no Sertão de Pernambuco, na última quarta-feira (29), ao ser abordado com milhares de mercadorias contrabandeadas no veículo, que tinha como primeiro destino o município de Salgueiro. A apreensão aconteceu no quilômetro 61 da BR-306 e foi realizada pela Polícia Federal (PF-PE), durante o patrulhamento de rotina. O homem receberia R$ 40 mil pelo serviço prestado e transportaria diferentes partes da carga para cerca de 40 cidades. 

De acordo com a polícia, o motorista não possui antecedentes criminais e é natural e residente de Valença, no Rio de Janeiro. Ele informou não ter detalhes da ação, mas sabia que a carga era contrabandeada e disse que aceitou o serviço pois precisava de dinheiro. No baú do caminhão, foram encontrados mais de dois mil aparelhos de TV a cabo ilegais, quase 450 mil óculos, sete mil perfumes, seis mil agulhas de tatuagem, 830 tênis e 23,6 mil roupas íntimas. A carga pesou 18 toneladas e foi avaliada em R$ 10 milhões.  

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Durante a abordagem, o caminhoneiro declarou que transportava gesso, mas não apresentou a documentação comprobatória. Dentro dos assentos também foram encontrados 19 comprimidos de nobésio (conhecido como rebite), anfetamina utilizada para a perda rápida de peso e também muito utilizada por caminhoneiros, pois permite que o condutor fique acordado por mais tempo e suporte viagens longas. A droga é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).  

Em seu interrogatório, o homem informou que foi contratado informalmente para transportar a carga de Teresina, no Piauí, para Salgueiro, e que outros 40 destinos que seriam informados posteriormente. O contrabandista foi encaminhado à Delegacia da Polícia Federal em Salgueiro e foi autuado em flagrante por contrabando. Caso seja condenado poderá pegar penas que variam de um a oito anos de reclusão, além de multa. 

O homem já passou por audiência de custódia e foi arbitrada pelo juiz a fiança de R$ 2.640, correspondente a dois salários-mínimos. Ele responderá ao processo em liberdade.

Na próxima sexta-feira (5), o Sítio da Trindade, no bairro de Casa Amarela, será palco do lançamento do livro "Paulo Freire Vive!". O trabalho reúne textos de diversos educadores populares sobre a sistematização de experiências do Brasil, Argentina, Uruguai, Colômbia, Equador e Peru na defesa do legado freiriano e celebra o centenário do pernambucano, que ocorreu em setembro do ano passado.

Com 412 páginas, a públicação tem versões em português e espanhol e conta com artigos que narram as experiências da primeira e segunda fase da Campanha Latino-Americana e Caribenha realizada de 2019 a 2021, com o objetivo de aprofundar a compreensão do papel da cultura popular nas ações organizadas e das diversidades e particularidades regionais. 

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O evento contará com recital de poesia, exposição fotográfica, atrações artísticas afro e reggae, bem como apresentação de um e-book da Cátedra Paulo Freire da UFPE. O lançamento também homenageia postumamente o professor e educador popular Paulo Afonso, que faleceu no dia 10 de julho, na Paraíba.

Segundo a organização, a escolha do Sítio da Trindade como local de lançamento do livro não se deu por mera conveniência. Em 1964, durante a ditadura militar, o local sediava o Movimento de Cultura Popular (MCP), tendo sido invadido e depredado. Na ocasião, todo o material pedagógico que lá estava armazenado foi apreendido como prova de subversão. A ditadura chegou a instaurar um inquérito policial militar para investigar a ação e a destacar dois tanques de guerra para patrulhar a região.

“Um grande dano foi esse: a destruição de toda essa experiência riquíssima. Uma segunda consequência foi a prisão, o exílio de diversos educadores e de lideranças ligadas aos movimentos. Pessoas que eram comprometidas com a alfabetização de adultos. A prisão do Paulo Freire é um exemplo, mas há outros que foram expulsos ou não atuaram mais na alfabetização de adultos”, destaca pesquisador Sérgio Hadad.

O Tribunal de Justiça de Goiás arquivou por decisão unânime, na última terça-feira (6), a investigação contra o padre Robson de Oliveira, presidente da Associação dos Filhos do Pai Eterno (Afipe), acusado de lavagem de dinheiro por meio da Afipe. A decisão foi tomada pelo desembargador Nicomedes Domingos Borges e acompanhada pela turma da 1ª Câmara Criminal do Tribunal, durante sessão on-line. A informação é do Correio Braziliense.

Investigações do Ministério Público de Goiás, por meio da Operação Vendilhões, tinham indicado que o religioso havia movimentado R$ 2 bilhões em 10 anos, por meio da associação, com sede na cidade de Trindade (GO). A denúncia foi aberta em 21 de agosto. 

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Pe. Robson era suspeito de praticar lavagem de dinheiro e de crimes de apropriação indébita, organização criminosa, sonegação fiscal e falsidade ideológica.

"Com isso, fica reconhecido que não houve a qualquer ilicitude praticada pelo religioso, que sempre se dispôs a esclarecer toda e qualquer dúvida sobre a sua atuação na Afipe ou em qualquer outro âmbito de evangelização", resumiu o advogado de defesa Pedro Paulo de Medeiros.

Cléber Lopes, também advogado de defesa do padre, afirmou que a decisão dos magistrados reforça que "a associação presidida pelo pároco é de natureza privada e não houve qualquer desvio de valores, sendo certo que todos os investimentos foram aprovados pelos membros da associação". A defesa ainda acres

O desembargador Borges, ao embasar a decisão, afirmou que o Ministério Público não obteve provas suficientes para comprovar que o pároco desviava dinheiro por meio da associação. “Por se tratar de uma entidade privada, com os membros não tendo questionado qualquer ato, ou alegado lesão aos seus interesses, não há que se falar em qualquer fato típico a ser investigado”, analisou o magistrado.

Em nota oficial, a Afipe assegura que “continuará o trabalho de auditoria, reforma administrativa, implantação de governança e demais ações que estão em andamento na associação".

Apontado como líder de uma organização criminosa que chegou a desviar milhões de reais doados por fiéis, o padre Robson de Oliveira Pereira, de 46 anos, está sendo investigado por possíveis crimes de apropriação indébita, lavagem de dinheiro, organização criminosa, sonegação fiscal e falsidade ideológica.

Os crimes estariam sendo praticados pelos dirigentes das três associações ligadas à Igreja Católica em Trindade, cidade do Goiás. Foram bloqueados judicialmente R$ 60 milhões em bens imóveis e valores em contas bancárias dos envolvidos. 

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Segundo o promotor de Justiça Sebastião Marcos Martins, que coordena a operação Vendilhões, está sendo analisada uma movimentação financeira equivalente a R$ 1,7 bilhão. A fraude do grupo não atinge o montante na íntegra, mas a partir da documentação apreendida será possível definir o valor que foi desviado.

O Ministério Público do Goiás aponta que teriam sido beneficiados com os desvios o padre Robson, que preside a Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), Associação Filhos do Pai Eterno e Perpétuo Socorro, Associação Filhos do Pai Eterno e Perpétuo Socorro e uma rede de empresas e pessoas que foi criada para a realização das possíveis fraudes.

A investigação que resultou na Operação Vendilhões teve início em 2019, a partir da condenação de um grupo criminoso que praticou extorsão contra padre Robson. Na ocasião, cinco pessoas exigiram mais de R$ 2 milhões para que não fossem divulgadas imagens e mensagens eletrônicas com informações pessoais, amorosas e profissionais que prejudicassem a imagem do religioso.

O processo foi enviado ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), para apurar a origem do dinheiro utilizado para pagamento de parte do valor ao grupo criminoso.

Na análise da movimentação financeira das Afipes, o Gaeco descobriu uma grande teia de movimentações financeiras, envolvendo a compra e venda de imóveis – casas, apartamentos e fazendas – em Goiás e outros Estados, além de transferências de valores entre contas bancárias. De acordo com o promotor de Justiça, as três associações recebiam dinheiro separadamente, proveniente de doações de fiéis, e transferiam os valores com a utilização de contas bancárias de terceiros. As associações passaram a ser administradas como verdadeiras empresas, explicou.

Os repórteres especiais Marília Parente e Jorge Cosme. (Divulgação)

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Os repórteres especiais do LeiaJá, Marília Parente e Jorge Cosme, estão na final, respectivamente, do 1º Prêmio de Jornalismo Cultural Cristina Tavares de Jornalismo e do 25º Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo do ano de 2020, promovidos pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) e pelo Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco (Sinjope). Marília disputa a categoria de cultura com a reportagem especial “A poesia e a consciência negra de Solano Trindade”, enquanto Jorge concorre na categoria “Charge” com o trabalho “E aí ele disse”. Devido à pandemia da Covid-19, os vencedores serão anunciados em live no dia 16/06/20, às 20h30, nas redes sociais do Sinjope e da ABBC Comunicação, também parceira na realização dos prêmios.

“Solano Trindade é uma figura central para entender a cultura brasileira e pernambucana. Negro, multiartista e comunista, foi preso e censurado pela ditadura militar. Fico muito contente em saber que sua voz segue ecoando e despertando interesse, assim como a pesquisa e os documentos que publiquei, que considero importantes para entender sua trajetória”, comemora Marília Parente. A reportagem, publicada em 20 de novembro de 2019, aborda a vida do poeta, artista plástico, ator e dramaturgo pernambucano, desde a primeira infância, no centro do Recife (PE), até a morte, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

Já a charge “E aí ele disse” foi publicada em janeiro de 2019, quando o presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto Nº 9.685, que permite que cidadãos brasileiros com mais de 25 anos possam comprar até quatro armas de fogo para guardar em casa. A publicação foi charge da semana no LeiaJá e circulou nas redes sociais do veículo.

Confira os finalistas na íntegra:

CRIAÇÃO GRÁFICA:

COPA AMÉRICA – EDUARDO MAFRA

FÉ NO MORRO – EVERTON ODILON

SEGUNDA CHANCE – MARYANA MORAES

CATEGORIA – FOTOJORNALISMO:

DESAMPARADO – PEU RICARDO

DESGOVERNADO – BRUNO CAMPOS

NOVAS MANCHAS – LEONARDO MALAFAIA

CATEGORIA – ILUSTRAÇÃO/CHARGE:

ADEUS BRENNAND – MIGUEL FALCÃO

CARNAVAL JÁ ESTÁ ENTRE NÓS – THIAGO LUCAS

E AÍ ELE DISSE – JORGE COSME

CATEGORIA – INTERNET:

AFRONTAR – ANA MARIA MIRANDA

NOVA ROTAÇÃO – ROBERTA SOARES

SUAPE PELO AVESSO – INÁCIO FRANÇA

CATEGORIA – RADIOJORNALISMO:

IDENTIDADES – FERNANDO SEABRA

MOBILIDADE 4.0 – ANDERSON SOUZA

NOCHE BUENA – ALEXANDRA TORRES

CATEGORIA – TEXTO – Reportagem e Reportagem com Desdobramento:

CONSUMO DE ALCOOL CRESCE ENTRE OS JOVENS – SÍLVIA BESSA –

ESSE QUILOMBO EM PE ESTÁ CERCADO DE ÓLEO POR TODOS OS LADOS – MARIAMA TEIXEIRA

SOB FOGO CRUZADO – MARCIONILA TEIXEIRA

CATEGORIA TEXTO – Séries e Cadernos Especiais e Séries de Reportagens:

FLAGELO QUE SÓ FAZ CRESCER – CIARA CARVALHO

ÓLEO NO NORDESTE – RAISSA EBRAHIM

PRIMEIROS PASSOS – ANA MARIA MELO

CATEGORIA – VIDEOJORNALISMO:

30 ANOS DA OBRA DE MARIA – ISLY VIANA

O RECOMEÇO DOS VENEZUELANOS – WAGNER SARMENTO

TRABALHO NÃO PODE SER INFANTIL – GEOVANNA TORREÃO

CATEGORIA ESTUDANTE – 25º PRÊMIO CRISTINA TAVARES DE JORNALISMO

CATEGORIA – FOTOGRAFIA

Crianças vivem em cima do túnel – Tarciso Augusto

Esperança no Sertão – Leandro Santana

Tragédia de Natal – Leandro Santana

CATEGORIA – TEXTO – Reportagem e Reportagem com Desdobramento

A estatização de Deus – Anna Thamires

A história não contada de Dona Maria- Camila Sousa Carvalho

Torcedoras com deficiência evidenciam… – Julia Maria Rodrigues

CATEGORIA – VIDEOJORNALISMO

Amaro Freitas – O piano como extensão da alma

Suzanna Borba (Re)viver Muribeca – Sharon Baptista

Quem pôde chegar onde a gente chegou – Rostand Tiago.

1º PRÊMIO DE JORNALISMO CULTURAL:

CATEGORIA PROFISSIONAL:

A POESIA E A CONSCIÊNCIA NEGRA DE SOLANO TRINDADE – MARILIA PARENTE

ESPECIAL FRANCISCO BRENNAND – EMANUEL BENTO

FUTURO MELHOR COM A LEITURA – RAFAEL DANTAS

CATEGORIA ESTUDANTE:

ATRÁS DO FILME PERDIDO – ROSTAND THIAGO

CICLO HISTÓRIAS PELO RECIFE – VICTORDOS SANTOS

NO REINO DE ODIM – YURI EUZÉBIO

Uma pessoa morreu e sete ficaram feridas após ataque de abelhas na zona rural de Trindade, no Sertão de Pernambuco, na quarta-feira (1º). A vítima fatal é um homem de 41 anos que foi socorrido, mas faleceu antes de chegar a uma unidade de saúde.

Segundo informações locais, o ataque do enxame ocorreu no momento em que uma máquina fazia a manutenção da estrada no final da manhã. Muitas pessoas correram, deixando para trás os seus veículos. 

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Além do homem de 41 anos, ficaram feridos duas mulheres, quatro homens e uma criança, filha da vítima fatal. “A criança só não morreu porque as abelhas atacaram o pai dela”, disse o administrador João Andrade, que tem um blog de notícias no município.

O motorista da ambulância gravou um vídeo no local. "Está quase impossível descer do carro para tentar socorrer mais gente. Estou andando no carro com os vidros fechados, não tenho como sair para socorrer mais gente. Já estou cheio de ferroada e estou voltando para o ponto agora porque não tenho mais condição de levar ferroada”, ele diz, enquanto a filmagem mostra motos e carros abandonados na estrada.

As vítimas foram levadas ao hospital municipal e à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Segundo informações, os pacientes passam bem. 

O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas as vítimas já haviam sido socorridas quando a guarnição chegou ao local. A corporação fez o isolamento da área e um funcionário da prefeitura foi orientado a entrar em contato com um apicultor para que sejam tomadas providências.

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Lar dos Inválidos, Campinas, 1973. Em uma cama, no canto do quarto de um pavilhão no térreo, há um homem negro de cabelos e barbas brancas. Ele amou três mulheres, três cidades, publicou quatro livros, fundou companhias teatrais e movimentos sociais, excursionou pela Europa e ainda assim está deitado na cama de um asilo, a menos de um ano do momento em que morrerá ou, em suas palavras, tornar-se-á “cantiga determinadamente” e nunca terá “tempo para morrer”. Francisco Solano Trindade deixou sua trajetória de sucesso como os personagens de seus escritos: à margem do mercado, em luta permanente. Escritor, pintor, ator, dramaturgo e folclorista, Solano- em todas as linguagens- abordou a luta do povo negro pela igualdade, a partir de uma estética acessível à compreensão popular e, nesse sentido, tornou-se um pioneiro na arte brasileira. No Dia da Consciência Negra, o LeiaJá relembra a vida do homem que se imortalizou como o primeiro poeta brasileiro “assumidamente” negro.

Em seus escritos autobiográficos, Solano Trindade descreve suas memórias de garoto. Filho do sapateiro Manuel Abílio Trindade e da quituteira Emerenciana, o poeta nasceu no Recife, no dia 24 de julho de 1908, em cujo centro urbano recebeu suas primeiras aulas de poesia. Morador do Pátio do Terço, um dos lugares de resistência mais emblemáticos para a memória afro-brasileira em Pernambuco, Solano conviveu desde cedo com a Igreja de Nossa Senhora do Terço, o Bloco de Samba Turma do Saberé e o terreiro da famosa ialorixá Maria de Lourdes da Silva, conhecida como Badia, uma das figuras centrais do xangô pernambucano. Do burburinho do cotidiano urbano, o artista tirou suas primeiras lições de poesia. “É doce, é doce/o abacaxi/ é doce, é doce/ e é barato [...] Eram os pregões que ele ouvia no bairro de São José”, lembra Raquel Trindade, a falecida filha do poeta e espécie de herdeira artística, no documentário “Solano Trindade, 100 Anos", dirigido por Alessandro Guedes e Helder Vieira.

Militante desde os anos 1960, Inaldete Andrade frisa que Solano era uma de suas poucas referências negras no período. (Júlio Gomes/LeiaJáImagens)

“Raquel nasceu no Recife, saiu e voltou, mas não soube identificar a casa em que ele nasceu. Também fomos visitar, Badia, que não tinha maiores informações, mas penso que aquele bairro não é o mesmo em que Solano nasceu, em termos de arquitetura, pois ele veio ao mundo em uma casa muito pobre”, comenta a escritora Inaldete Andrade. Ativista do movimento negro em Pernambuco desde 1969, Inaldete encantou-se pela obra de Solano ainda em sua primeira reunião na militância, por intermédio de um colega, João Batista Ferreira. “Ele chegou dizendo que recitaria uma poesia de uma poeta negro pernambucano que conheceu em São Paulo, Solano Trindade. O Ferreira, como o chamávamos, explicou que Solano havia saído do Recife porque não obteve muita aceitação no Estado. Ele nunca escreveu isso, essas eram nossas deduções”, frisa.

As memórias de Inaldete com o movimento remontam a um período de poucas referências negras no mundo da cultura e das artes. “Essa divulgação dos artistas negros é recente. Inicialmente, éramos considerados ‘racistas ao contrário’, a imprensa pernambucana também não nos recebeu bem, mas pouco a pouco fomos encontrando espaços. Solano dava essa contribuição enquanto poeta, porque a gente tinha a necessidade de divulgar um nome nosso onde íamos”, afirma.

Filha de criação de Badia, Maria Lúcia indica que Solano morou na casa de número 152 da Rua Vidal de Negreiros, atualmente uma loja, no Centro do Recife. (Chico Peixoto/LeiaJáImagens)

A reportagem do LeiaJá foi à casa de Badia, oficialmente conhecida como Casa das Tias, na Rua Vidal de Negreiros, Pátio do Terço. Falecida em julho de 1991, a ialorixá deixou o imóvel aos cuidados de sua prima e filha de criação, Maria Lúcia Soares dos Santos. “Não tenho muito o que falar sobre Solano, só sei que eles foram vizinhos e que ele era frequentador daqui, Badia sempre comentava que ele tinha morado nessa casa da frente, mas teve que ir embora. Os dois tinham relação de amizade, mas ela morreu sem revê-lo”, lembra Maria Lúcia. Na casa em que teria morado Solano Trindade, agora funciona uma loja de variedades, sem placas ou quaisquer outras referências ao escritor. Curiosamente, foi o Pátio de São Pedro o local escolhido pela Prefeitura do Recife para receber uma estátua em homenagem a Solano.

No interior de casa, Maria Lúcia, contudo, ainda conserva um boneco gigante de Solano e outro de Badia, entregues pela Prefeitura. “Há três anos eles podem ser vistos desfilando na Noite dos Tambores Silenciosos”, acrescenta.

O ano era 1937 quando cinco rapazes até então desconhecidos fundaram a Frente Negra Pernambucana, co-irmã da Frente Negra Pelotense. Gerson Monteiro de Lima, José Melo de Albuquerque, José Vicente Rodrigues Lima, Miguel Barros Mulato e Solano Trindade, que reunira estatísticas da época, verificando a quase completa ausência de negros nos cursos superiores. “Na década de 1930, o racismo era velado. Os brasileiros nunca admitiram que eram racistas, escravocratas e que ainda são. Depois da abolição, que não foi bem aceita por muita gente, as primeiras frentes negras surgiram para reivindicar inclusão para essa população, que segue sem muitas oportunidades”, explica a professora do departamento de história da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) Giselda Brito.

Seduzido pelo ideal de igualdade que permeava sua luta no movimento negro, Solano também aderiu ao comunismo, justamente em uma conjuntura de avanço das teorias fascistas em todo o mundo. “Depois da Revolução Russa, em 1917, o mundo capitalista passou a temer a expansão desse processo. No Brasil, o integralismo ficou conhecido como fascismo brasileiro, embora os membros desse movimento preferissem ser chamados de nacionalistas, devido ao aparecimento dos crimes de guerra de Hitler. Como diria (Eric) Hobsbawm, o século XX é o século do fascismo”, completa Brito. Geralmente homens brancos e de alto poder aquisitivo, os integralistas estavam aglutinados por uma forte orientação anticomunista. “Vestiam um fardamento verde, tinham milícia e um movimento de massa”, descreve a professora.

Aos 29 anos, Solano Trindade participou da fundação da Frente Negra Pernambucana. (Arquivo Nacional/Acervo)

Em nota publicada pelo Diario de Pernambuco no dia 10 de maio de 1944, a respeito da retirada dos clubes e associações de negros do triângulo paulista devido a uma suposta solicitação do Sindicato dos Lojistas da região, Solano reagiu: “Isso é um atentado contra a melhor conquista da civilização brasileira”, acrescentando, segundo o jornal, acreditar que se estava usando “a técnica fascista para dividir os brasileiros”. Na ocasião Solano discursava como presidente do Centro de Cultura Afro-brasileiro, por ele criado.

Trindade já havia morado em Belo Horizonte (MG) e Pelotas (RS), no ano de 1940, e lançado seus dois primeiros livros, Poemas Negros (1936) e Poemas de uma vida simples (1944), quando foi preso pelo Estado Novo, em função de suas crenças comunistas. “Minha mãe procurou por ele em diversas detenções, por dias, e sempre ouvia que ele não estava naquele local. Em um deles, ela insistiu e um militar confirmou a presença dele”, conta Godiva Trindade, filha de Solano. No poema confessional “Rio”, o poeta dá a pista de onde foi encontrado: Rua da Relação, na capital fluminense. “Apreenderam muitos livros dele, mas ele não sofreu maus tratos”, continua Godiva.

Bem relacionado, o pernambucano chegou a ser acobertado pela amiga e atriz Ruth de Souza, primeira dama negra do teatro brasileiro, que o escondeu em sua própria casa. O suplício, segundo Godiva, não se compararia, no entanto, ao trauma familiar sofrido em 1964, durante o governo de Castelo Branco, na ditadura militar. “Ele perdeu um filho e eu meu irmão: Francisco Solano Trindade Filho. À epoca, ele servia ao exército e foi chamado a se apresentar ao exército, ao qual servia, através de uma ligação feita para nossa casa às cinco horas da manhã”, lembra Godiva. Aos 18 anos, Solano Filho se despedia pela última vez de sua família. “O que voltou foi o corpo dele, morto. O exército alegou que ele foi vítima de um acidente”, lamenta.

Corporação Warner-Elektra-Atlantic insistiu pela liberação do poema "Trem Sujo de Leopoldina". (Arquivo Nacional/Acervo)

Abatido, o poeta ainda voltaria a sentir o amargor da censura. Em 1973, seus poemas “Mulher Barriguda” e “Trem sujo da Leopoldina” foram musicados por João Ricardo, um dos membros da banda Secos & Molhados, que contava ainda com o cantor Ney Matogrosso e o músico Gérson Conrad. Ao contrário da primeira, a segunda música teve sua divulgação impedida pela Divisão de Censura e Diversões Públicas (DCDP) e não pôde integrar o disco Secos & Molhados, um dos mais icônicos da música popular brasileira. Em 1979, a corporação Warner-Elektra-Atlantic voltou a requerer a liberação da letra, conforme consta em documento atualmente armazenado pelo Arquivo Nacional. Desta vez, a música foi liberada e então lançada pelos Secos & Molhados em conjunto com seu videoclipe oficial, com exclusividade no programa Fantástico, da Rede Globo.

O professor da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Muniz Sodré, uma das maiores referências nacionais em sua área, é um entusiasta da obra de Solano. “‘Trem sujo da Leopoldina’ é uma poesia de ritmo, movimento, que você pode cantar e até dançar. Poesia não é significado, é sentido, porque ela desestabiliza e escandaliza a linguagem. Você não vai confiar na poesia para um mensagem de ordem prática, mas o grande poeta é o que faz da linguagem uma festa, onde ele dança e orquestra”, coloca. Pela junção desta característica a seu engajamento político, Solano é associado por Sodré a Vladimir Maiakovski. “Um grande poeta da revolução russa, ao mesmo tempo propagandista dela. A propaganda visa objetivos de convencimento e persuasão, mexer com a consciência, o coração do outro, então as palavras têm que ser mais diretas”, prossegue. Assim, a poesia, na visão de Sodré, não se faz apenas com a subversão das palavras. “Mas pelo encantamento das aliterações, pela movimentação forte das palavras e pelas inflexões de espírito. Solano era isso. Maiakóvski era isso”, conclui.

Sem a sofisticação de Ferreira Gullar ou Manuel Bandeira, Solano ginga com as palavras para conquistar seu leitor. “A poesia dele é ritmo, aliteração, assonância e impacto, para trazer o que era o coração dele. Um propósito de libertação do homem negro. Ele sabia que a abolição não tinha realmente abolido a forma social onde a escravidão estava instalada, então queria libertar o negro”, acrescenta Sodré.

Solano atuando em cena do filme "A hora e a vez de Augusto Matraga" (1965), do diretor Roberto Santos. (A hora e a vez de Augusto Matraga/Reprodução)

Durante sua estadia no Rio de Janeiro, Solano fundou o Teatro Popular Brasileiro, em parceria com a companheira Margarida Trindade e o sociólogo Edison Carneiro. Em um artigo do Diario de Pernambuco de 1952, o escritor é lembrado como figura cativa do Café Vermelhinho, reduto da intelectualidade carioca da época. “Surge Solano Trindade, sempre de talão de cobrança em punho, lutando com unhas e dentes para pagar a sala do serviço nacional do teatro, onde seu ‘Teatro Folclórico" ensaia números de candomble, xango, ‘pontos’ e ‘macumbas’. Esse negrinho humilde e incansável nunca se humilha quando se trata de ‘implorar quase’ para manter seu teatro de pé, pagar as despesas, deixar tudo em ordem. Por isso não se espantem quando o virem de talão em punho, perguntando com aquela sua voz analasada: ‘você pode pagar hoje?”’, descreve o cronista.

Composto por operários e estudantes, o elenco do Teatro Popular, contudo, adotou uma postura bem diferente da resignada atitude atribuída a Solano pelo jornal. Com muito esforço, o projeto circulou pela Europa, divulgando expressões populares como o côco de umbigada, o jongo, o maracatu e as festas de xangô. “Na verdade, o Teatro Popular Brasileiro era uma ideia. Quando meu avô morreu, o nome mudou para Teatro Popular Solano Trindade. Nos anos 1980, Raquel Trindade conseguiu construir, em Embu das Artes (SP), um espaço para 400 pessoas, com palco de mais de 40m², dois andares de plateia, dois banheiros, dois camarins e uma sala de aula especial”, relata o músico e neto de Solano, Vitor Trindade, atual presidente do Teatro Solano Trindade.

O Teatro Solano Trindade é uma das muitas heranças deixadas por Solano ao município de Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo. “O Sakai do Embu, mestre da terracota, falou para o Assis, que era negro, que tinha conhecido o Solano na capital e que ele era uma grande entendedor de cultura afro-brasileira. Dessa forma, o Solano foi convidado a vir ao Embu e se encantou pelo lugar, passando a morar aqui”, conta a artista plástica Tônia do Embu, discípula de Sakai. Para Tônia, a presença de Trindade transformaria para sempre a cidade. “Nossa cultura era muito jesuítica e indígena, não tínhamos conhecimento das danças, cores e comidas negras. Quando o Solano veio para cá, o Embu virou uma cidade festiva, graças aos eventos que ele organizava no Largo da Matriz. Isso atraía muitos visitantes paulistanos”, conta.

No Embu, Solano mergulhou em uma antiga paixão. Aproveitando o bom fluxo de turistas na cidade, passou a exercitar sua pintura, classificada por alguns artistas como naïf, isto é, a arte produzida por autodidatas, com traços originais. “Em outros momentos, dava a impressão de ser expressionista ou ainda abstrato. Aqui no Embu há um nicho de arte popular enorme e o Solano não escapou disso. Suas temáticas sempre traziam cenas de bumba-meu-boi, maracatu e candomblé”, comenta Tônia. Segundo a escultura, as dificuldades financeiras enfrentadas pelos artistas na cidade, àquela época, eram enormes. “A gente dependia dos turistas, porque a cidade era muito pobre e pequena, mas o Solano sempre foi muito cercado de amor, carinho, as pessoas ajudavam. Além disso, com assinatura dele, seus quadros vendiam muito. No Museu Afro-brasileiro, em São Paulo, há um quadro dele exposto”, afirma.

Após a morte de seu pai, Raquel Trindade inaugurou o Teatro Solano Trindade, no Embu das Artes. (Prefeitura de Embu das Artes/divulgação)

Com bisnetos, netos e filhos vivendo na cidade, o escritor segue sendo bastante declamado no município. “O Teatro Solano Trindade tem muitos problemas na relação com a construção física, mas mantemos as atividades, oferecendo aulas de dança, percussão e capoeira”, informa Vitor Trindade. Com o terreno em comodato e sob administração da família Trindade, o teatro aguarda verbas para reforma. “Temos um projeto de R$ 20 mil para conserto do telhado, com um dinheiro que viria da prefeitura. Vamos ver se isso se torna realidade”, finaliza.

“Pesquisar na fonte de origem e devolver ao povo em forma de arte”. A mais célebre frase de Solano Trindade, tomada como lema pelo Teatro Popular Brasileiro, denota a essência de seu trabalho: mergulhar fundo na história dos afro-brasileiros para transmitir-lhes uma mensagem clara e acessível, capaz de propagandear uma causa comum. Por isso, nada de termos rebuscados ou construções complexas. Com seus versos diretos, rimados e ritmados, Solano talvez tenha sido o primeiro rapper da poesia brasileira. “Ele já usava termos como ‘mano’ e ‘salve’, para ser acessível. Não buscava uma linguagem acadêmica, porque o acesso à literatura sempre foi restrito à elite. Além disso, lançar e comprar livros era muito caro”, opina o bisneto de Solano, Zinho Trindade, que gosta de se definir como “artista multimídia”, trabalhando, dentre outras linguagens, com o rap.

Zinho recita o bisavô, Solano, diante de sua estátua, no Pátio de São Pedro, Centro do Recife. (Marília Parente/LeiaJá Imagens)

Zinho lembra que seu pai, Vitor Trindade, gravou um disco inteiro, o “Ossé” (2015), com poemas de Solano musicados. “São textos vivos até hoje, fáceis de musicar, em diversos ritmos. Não sei se isso foi proposital, mas ele era um cara que pensava muito à frente de seu tempo”, completa.

Com apenas 16 anos, a poeta Bione acaba de iniciar sua carreira no rap, através de sua mixtape “Sai da Frente”, apresentada em novembro deste ano. “Comecei a escrever poesia marginal aos 13 anos de idade, porque comecei a reparar em problemas sociais como o racismo, o machismo e a LGBTfobia. Só escrevia porque queria desabafar”, lembra. Em 2018, a jovem representou Pernambuco no Slam das Minas Brasil, um dos principais eventos de poesia do país. “A luta de Solano valeu a pena, é um estímulo para a gente. Se tinha gente resistindo naquela época, posso fazer o mesmo hoje; se ele perdeu um filho na ditadura, muitas mães pretas perdem os seus o tempo inteiro para a polícia militar. Então é importante que a gente esteja aqui para reproduzir o que ele fazia, mas de uma maneira mais atualizada, porque o fascismo também está se atualizando. É importante ser essa semente de Solano”, finaliza.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ajuizou ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o prefeito de Trindade, no Sertão do Estado, Antônio Éverton Soares Costa (PSB). No documento, o MPPE também pede o afastamento do pessebista do cargo e o bloqueio dos bens dele. A mesma solicitação se enquadra ao gerente do Fundo Municipal de Aposentadorias e Pensões (Fumap), Antônio Marcos Delmonde Leite. 

De acordo com o MPPE, a intenção é de garantir o ressarcimento de um débito de R$ 3,2 milhões causado pelos réus ao instituto previdenciário municipal.Foi ainda solicitado o bloqueio de bens das gestoras dos Fundos Municipais de Saúde, Suênia Santos, e de Assistência Social, Rosilene de Lucena.

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As irregularidades foram identificadas pelo Tribunal de Contas do Estado, que fiscalizou os repasses de recurso ao Fumap no ano de 2016. As contribuições patronais devidas pela Prefeitura e pelos Fundos Municipais de Saúde e de Assistência Social, que deveriam ter sido pagas para garantir a saúde financeira do instituto previdenciário, foram repassadas a menor. O Tribunal de Contas também apontou que houve descontos dos salários dos próprios servidores que também não chegaram ao Fumap.

O gerente do fundo previdenciário, por sua vez, foi omisso, no entendimento do MPPE, ao não cobrar dos responsáveis pelo repasse o envio da totalidade das verbas previdenciárias arrecadadas; e ainda teria contratado uma empresa fornecedora de sistema contábil e folha de pagamento sem licitação.

A Promotoria de Justiça de Trindade também requereu, em caráter definitivo, que os réus sejam condenados pelas práticas de atos de improbidade administrativa que geram danos ao erário público e atentam contra os princípios da administração pública. 

Caso venham a ser condenados, os agentes públicos estão sujeitas a penas como perda da função pública, ressarcimento dos valores aos cofres públicos, suspensão dos direitos políticos por até oito anos, pagamento de multa e proibição de contratar com o poder público.

Três suspeitos foram presos por prática de jogos de azar, na noite dessa quarta-feira (23). O cassino clandestino operava em Trindade, no Agreste de Pernambuco, e foi desmontado após o acionamento da Polícia Militar, que encontrou o material utilizado junto com os suspeitos.

No cassino, foram apreendidos 12 baralhos, fichas, diversos materiais utilizados em apostas, além de um prato e um canudo, utilizados para consumo de cocaína. No entanto, nenhuma droga foi encontrada no local. Com a apreensão, o trio e o material foram encaminhados à delegacia do município, onde foram lavrados Termos Circunstanciais de Ocorrência (TCO) em desfavor dos acusados.

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A mãe e a tia-avó do menino de 2 anos filmado comendo ração, em uma vasilha para cães, foram indiciadas por crimes de maus-tratos e por submeter a criança, que sofre de deficiência motora, a constrangimento. O inquérito foi concluído nessa segunda-feira (16). 

O caso aconteceu em Trindade, Região Metropolitana de Goiânia no início desse mês. Ao site Mais Goiás, a defesa das indiciadas disse que ainda não tomou conhecimento da decisão da Polícia Civil e que só irá se posicionar após a apreciação do inquérito, que deve seguir para o Ministério Público de Goiás.

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A denúncia foi feita pela avó paterna do garoto, que recebeu as imagens em uma rede social. Atualmente, a criança está morando com o pai.

O Corpo de Bombeiros retomou na manhã deste domingo (8) as buscas por uma vítima de afogamento no Sertão de Pernambuco. A Corporação foi acionada na tarde do sábado (7) e desde então procura pelo homem.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o homem – de 36 anos - desapareceu em um açude localizado no município de Trindade. A operação de busca conta com a equipe de mergulhadores de Araripina (PE) e com a ajuda de um Jet Ski e uma embarcação

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Vários livros didáticos novos (alguns ainda dentro da embalagem) que deveriam seguir até a cidade de Feira de Santana, na Bahia, foram encontrados no antigo lixão do Sítio Mandacaru, que fica no município de Trindade, no Sertão de Pernambuco. 

O material didático, segundo o portal G1, foi enviado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e deveria ser utilizado no ano letivo de 2018 por escolas de cidades próximas a Feira de Santana, como Serrolândia, Mairi, Várzea Grande, entre outros. A equipe do LeiaJá tentou entrar em contato com a Secretaria de Educação do município de Trindade, que não atendeu às ligações. Ao G1, a prefeitura afirmou que a Polícia Militar e a Guarda Municipal estiveram no local.

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Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Educação da Bahia informou que os livros pertencem à escola Escola Municipal Yeda Barradas Carneiro de Várzea do Poço e que esta unidade não está sob responsabilidade da rede estadual de ensino. Procurada pelo LeiaJá, a prefeitura de Várzea do Poço não atendeu à ligação.

A Prefeitura de Feira de Santana afirmou ao LeiaJá que os livros em questão não foram recebidos no município e que a entrega de material didático do FNDE é feita diretamente às escolas sem mediação das secretarias de educação, exceto em casos de colégios de difícil acesso. Foi informado também que a responsabilidade pela entrega dos livros não caberia à prefeitura de Feira de Santana caso o apoio da secretaria fosse necessário, uma vez que se trata de escolas municipais, regidas pela prefeitura de cada cidade. 

A prefeitura também explicou que para afirmar que o material iria até a cidade, era preciso verificar a etiqueta dos livros. A equipe do LeiaJá tentou entrar em contato com a gestão municipal afim de saber mais detalhes sobre o caso e porque confirmar se a etiqueta dos livros continha o nome de Feira de Santana, mas não obtivemos resposta uma vez que a prefeitura não atendeu às ligações. As imagens dos livros jogados fora foram cedidas pelo secretário de educação do município, Joaquim Araújo de Sá.

Nossa equipe também está esperando resposta do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para saber mais detalhes a respeito do material didático que foi enviado e jogado fora. 

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Neste domingo (3), o Sítio da Trindade, localizado no Bairro de Casa Amarela, contará com programação especial. Das 9 às 17 horas, um dos mais antigos e importantes parques da capital pernambucana oferecerá cinema infantil ao ar livre, a partir das 15 horas, show do cantor Fred do Cavalo e feirinha.

Promovido pela Prefeitura do Recife, o evento também está aberto para aqueles que quiserem praticar o comércio sustentável, na venda de artesanato e no brechó com roupas e sapatos a partir de R$ 5. 

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Serviço:

Quando: Domingo, 3 de novembro

Horário: Das 9h às 17h

Local: Sítio Trindade, Estrada do Arraial, 3259, Casa Amarela

Quatro pessoas da mesma família morreram em um incêndio em uma residência no município de Trindade, Sertão de Pernambuco, na madrugada da segunda-feira (3). Apenas uma pessoa que estava na casa conseguiu sobreviver.

Segundo a Polícia Civil, morreram duas irmãs, o pai e o marido de uma das vítimas. A pessoa que escapou do local é o marido da outra irmã. Inicialmente, havia a suspeita de que se tratava de um ato criminoso, mas esta versão é encarada com menos probabilidade. 

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"Estamos aguardando a perícia, mas aparentemente não foi criminoso. As vítimas são pessoas que vivem alheias, à margem da sociedade, estão sempre embriagadas, moravam numa casa de um cômodo só, de madeira, sem estrutura, e já houve um histórico de tocar foco uma vez na casa", comenta o delegado à frente do caso, Jairo Marinho. 

O delegado conta que os corpos foram encontrados um em cima do outro. A versão da pessoa que fugiu também não foi muito convincente. De acordo com o delegado, o sobrevivente também possui problemas com álcool e disse que estava dormindo, tento acordado já com a casa em fogo.

As chamas foram controladas pela própria população, sem a intervenção do Corpo de Bombeiros. O Instituto de Criminalística (IC) já realizou a perícia no local. Os corpos das vítimas foram levados ao Instituto de Medicina Legal (IML).

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 19 acidentes nas últimas 24 horas. A ocorrência mais grave foi uma colisão entre um ônibus e um carro modelo Fusca no KM 56 da BR-101, em Igarassu, no Grande Recife. De acordo com a PRF, o acidente resultou na morte de um idoso de 67 anos, que estava no carro de passeio. 

O outro acidente que deixou uma vítima fatal aconteceu às 23h da sexta (5), no KM 53, da BR-316, em Trindade, no Sertão de Pernambuco. Uma jovem de 20 anos morreu após cair de uma moto. A vítima, que não teve a identidade revelada, chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. 

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A Direção Estadual do PPS do Estado encaminhou, nesta sexta-feira (27), ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), a relação dos municípios nos quais as representações do partido foram dissolvidas por decisão da Executiva pós-socialista. As cidades de Goiana, Afogados da Ingazeira, Paudalho, Pedra e Trindade foram as escolhidas pela sigla para extinguir as representações. 

A razão da dissolução das direções partidárias nestes municípios se deveu em função da mesma razão pela qual a direção estadual já havia extinto no início deste mês, o Diretório do PPS do Cabo de Santo Agostinho. Segundo a assessoria da sigla, a instância municipal não apoiou nenhum candidato da legenda nas eleições proporcionais deste ano. 

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A direção estadual do PPS também decidiu encaminhar para a Comissão de Ética do partido a relação dos vereadores pós-comunistas destes municípios, que poderão vir a perder a legenda partidária e, consequentemente, os seus mandatos parlamentares, caso se confirme que também eles se negaram a apoiar os candidatos do partido nas eleições deste ano.

“Temos muito respeito por nossos companheiros de partido nas cidades do interior de Pernambuco. Mas não podemos aceitar que eles não façam campanha para os candidatos do PPS. Se eles preferem apoiar candidatos de outros partidos, devem ser filiar a estes outros partidos e deixar o PPS”, explica Débora Albuquerque, presidente estadual do PPS de Pernambuco.

Depois de conquistar o apoio do grupo do PSB de Exu, no Sertão do Araripe, o senador Armando Monteiro (PTB), pré-candidato a governador de Pernambuco, contabilizou nesta sexta-feira (30) o engajamento de mais um grupo político da região, do município de Trindade, composto por lideranças do PSB, PP, PPS e PT.

À frente do grupo, decidiram declarar voto em Armando para governador os ex-prefeitos de Trindade Gerôncio Fiqueiredo (PT) e dr. Emeliano Teixeira (PP). Junto com eles os vereadores do PSB Edivan da Saúde, Alan Galdino e Serra Branca, além da vereadora Elbe Rodrigues (PPS), do ex-vereador Marcos Pereira Lima, presidente municipal do PP, e da agente de saúde Dora (PT), presidente da Associação dos Agentes de Saúde de Trindade.

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A todos eles, Armando Monteiro reafirmou seu compromisso histórico com o desenvolvimento do Sertão do Araripe, principalmente com a geração de empregos no setor gesseiro e da pecuária. “Neste momento, inclusive, estamos numa luta em Brasília para defender a produção gesseira da região, que está ameaçada por falta de infraestrutura e pela importação de gesso da Espanha e do México, que hoje chegam mais barato ao Brasil por via marítima”, ressaltou Armando.

Junto com o deputado federal João Paulo (PT), pré-candidato ao Senado, Armando está percorrendo seis municípios dos sertões do Araripe e do São Francisco. Na quinta-feira (29), esteve em Exu, Trindade e Ouricuri. Neste sábado (30), em Ouricuri, visita o sindicato dos trabalhadores rurais de Ouricuri; em seguida participa do seminário da Associação dos Vereadores do Araripe; concede entrevistas a rádios locais; almoça com lideranças locais; e depois prestigia a inauguração do escritório regional da Codevasf em Ouricuri. A implantação do escritório é resultado de uma articulação de Armando junto ao governo federal.

De Ouricuri, Armando e João Paulo seguem para dois encontros com lideranças políticas de Bodocó. No sábado (1), cumprem longa agenda de compromissos em Petrolina, com o prefeito Júlio Lóssio (PMDB).

*Com informações da Assessoria de Imprensa

O governador Eduardo Campos (PSB) segue inaugurando várias obras no Sertão do Estado. Nesta terça-feira (30), o líder socialista esteve presente na inauguração da primeira Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Sertão do Araripe, que funcionará no Hospital Regional Fernando Bezerra, em Ouricuri. Os investimentos para implantação da unidade foram de R$ 2 milhões.

Ainda em Ouricuri, Eduardo entregou à população a Farmácia de Pernambuco, voltada para a distribuição de medicamentos excepcionais. Num primeiro momento, a farmácia atenderá a cerca de 100 pacientes do Programa de Glaucoma.

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O governador vistoriou também obras da UpaE de Ouricuri, e de melhorias na distribuição de água do município, que ficam prontas até outubro deste ano. São 11 quilômetros de tubulações e a construção de um reservatório, que garantem melhor controle operacional à Compesa.

Já no município de Trindade, o presidente do PSB visitou a ampliação da Escola de Referência em Ensino Médio (Erem) Governador Muniz Falcão, que começou a ser reconstruída em 2007. Ele entregou tablets para alunos da rede estadual e deve distribuir o mesmo material para estudantes de outras duas escolas da região.

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