Tópicos | turno

 De acordo com levantamento do agregador de pesquisas JOTA, cresceu a probabilidade de que a eleição presidencial deste ano vá para o 2º turno. A pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (7), aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem 10,8% de probabilidade de vencer no 1º turno. O percentual é cinco pontos menor do que as estimativas anteriores.

Em seu site oficial, a plataforma informa ainda que “a equipe de comunicação do ex-presidente analisou dados de pesquisas qualitativas e está incumbida de trazer a pauta econômica para a linha de frente da pré-campanha”. Os novos resultados são associados à intimação feita pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, para depoimento do presidente Jair Bolsonaro à Polícia Federal.

##RECOMENDA##

A ação voltou a estremecer as relações entre os poderes Executivo e Judiciário. Moraes, inclusive, presidirá a corte eleitoral durante o pleito de outubro.

O agregador de pesquisas do JOTA é uma ferramenta que conta com modelo estatístico próprio para agregar mais de 600 pesquisas de opinião conduzidas no país nos últimos 34 anos, comparando 11 governos e 8 presidentes. Cada instituto de pesquisa tem seu próprio método de seleção, coleta e análise das respostas, mas o JOTA possui um modelo estatístico de agregação, que possibilita a comparação de diferentes estudos.

De acordo com a pesquisa divulgada pela XP/Ipespe nesta terça (11), o ex-presidente Lula (PT) seria o único, entre todos os eventuais candidatos incluídos, a vencer o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) em uma disputa eleitoral. Na simulação da primeira metade do pleito, os dois aparecem empatados na liderança, cada um com 29% das intenções de voto. Na sequência, estão os ex-ministros Ciro Gomes (PDT) e Sérgio Moro, com, respectivamente, 9% e 8% de intenções de voto.

O cenário analisado inclui ainda os nomes do apresentador Luciano Huck (5%), bem como do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), que aparece com 3%, empatado com o governador de São Paulo, João Dória (PSDB). Guilherme Boulos (Psol) surge como preferência de 2% dos entrevistados. Outros 14% ainda não sabem em quem vão votar ou não responderam.

##RECOMENDA##

O levantamento foi realizado a partir de 1.000 entrevistas realizadas em todas as regiões do país, entre os dias 4 e 7 de maio. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Segundo turno

Em um eventual segundo turno, Lula derrotaria Bolsonaro por 42% a 40%. Todos demais candidatos seriam vencidos pelo atual presidente. Confira:

Lula (42%) x Bolsonaro (40%)

Ciro Gomes (38%) x Bolsonaro (39%)

Sérgio Moro (30%) x Bolsonaro (32%)

Luciano Huck (34%) x Bolsonaro (38%)

Guilherme Boulos (31%) x Bolsonaro (40%)

João Doria (31%) x Bolsonaro (40%) 

Em entrevista ao LeiaJá na manhã desta terça (17), o ex-senador Armando Monteiro informou que optou por apoiar a candidata Marília Arraes (PT) no segundo turno da disputa pela Prefeitura do Recife. Na primeira etapa do pleito, Monteiro fez campanha para Mendonça Filho (DEM), que ficou em terceiro lugar.

“Marília Arraes porque representa aquela opção de oposição no segundo turno, como o sentimento majoritário da população foi de oposição, ela agora tem essa responsabilidade. No primeiro turno, apoiei Mendonça Filho, que teve um desempenho exemplar e é um homem público da melhor qualidade. Ele, infelizmente, não chegou pela fragmentação do nosso campo”, explica o ex-senador.

##RECOMENDA##

Vale ressaltar que a posição de Armando é pessoal. Seu partido, o PTB, possui uma resolução nacional, de setembro, que proíbe alianças com partidos integrantes do Foro de São Paulo, a exemplo do PT, PSOL, PDT e PCdoB.

Mendonça Filho (DEM) não apoiará João Campos (PSB) ou Marília Arraes (PT) no segundo turno do pleito pela prefeitura do Recife. Foi o que disse o democrata, que obteve 25,11% dos votos e ficou em terceiro lugar na disputa, na manhã desta segunda (16), em coletiva de imprensa realizada na sede do partido, no bairro do Pina, Zona Sul da capital pernambucana.

“É uma decisão do eleitor. A regra eleitoral impõe que passam ao segundo turno os dois candidatos mais votados. Os mais votados foram a candidata do PT e o candidato do PSB e o eleitor vai se decidir entre os dois. Agora, do ponto de vista de posição partidária, a gente não vota nem em um nem em outro. Eu vou me abster, sequer vou comparecer às urnas”, afirmou.

##RECOMENDA##

Mendonça também comentou o desempenho tímido dos candidatos à vereança da coligação. Dos 39 vereadores eleitos, o DEM elegeu apenas Alcides Cardoso, com 4.019 votos. Para se ter uma ideia, o PSB terá 12 parlamentares na Câmara Municipal a partir de 2021. “Acho que foi aquém do que desejávamos e planejávamos. A gente imaginava eleger pelo menos três. Agora tem uma coisa que justifica esse fato: houve um fracionamento muito grande no número de coligações e, à medida que você fraciona um universo da discuta, evidentemente que você termina dividindo o número de vagas por mais coligações. Foi o que aconteceu”, analisou. 

"Resistência", comentou Priscila Krause sobre minoria da coligação na câmara. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Neste ano, pela primeira vez, em decorrência da reforma eleitoral de 2017, vigorou o fim das coligações proporcionais. Assim, o candidato a uma cadeira na câmara municipal somente poderá participar do pleito em chapa única dentro do partido ao qual é filiado, ficando eleitos aqueles que tenham obtido votos em quantidade igual ou maior do a 10% do Quociente Eleitoral (QE), tantos quantos o respectivo Quociente Partidário (QP) indicar, na ordem da votação individual que cada um tenha recebido.

“Do ponto de vista democrata, teremos um vereador na câmara, isso vai se se estabelecer da forma como sempre se estabeleceu. De uma maneira desrespeitosa, porque eles [PSB] são desrespeitosos. Não enxergam o parlamento como um poder à parte, como parte integrante da engenharia do desenho institucional, mas como um puxadinho do executivo. Foi assim que eles fizeram durante esse tempo na câmara municipal do Recife, na qual fui oposição várias vezes. E é dessa forma que a gente lida no dia a dia na Assembleia Legislativa. É resistência”, pontuou a vice da chapa, Priscila Krause (DEM). 

Os candidatos Helder Barbalho (MDB) e Márcio Miranda (DEM) vão disputar o segundo turno da eleição para governador do Pará. Na totalização de votos do primeiro turno, Helder, que é filho do senador reeleito Jader Barbalho (MDB), ficou com 47,69% e Miranda, apoiado pelo governador Simão Jatene (PSDB), teve 30,21% (veja aqui os números oficiais). Além de Jader, o Pará elegeu senador o ex-vice-governador Zequinha Marinho (PSC).

A disputa coloca frente a frente dois grupos que comandam a política no Estado. Ministro dos governos Dilma Rousseff e Michel Temer, Helder Barbalho tenta chegar ao governo pela segunda vez. Em 2014, perdeu para Simão Jatene. Deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), Márcio Miranda aparece como representante da gestão de Jatene, eleito governador três vezes.

##RECOMENDA##

"Nós tinhamos uma batalha, que era ficar conhecido e conquistar o voto. Nós tinhamos uma meta, que era chegar no segundo turno. Cumprimos isso então tenho que comemorar", declarou Miranda, depois da eleição. "Sempre em campanha para convencer aqueles que estão indecisos e aqueles que disseram não para o abandono e para esse governo, que possam estar juntos com a gente para que juntos possamos fazer a mudança no Pará", disse Helder Barbalho.

Mineiro de Pavão, Márcio Miranda nasceu em 19 de agosto de 1957. Chegou ao Pará ainda menino, acompanhando os pais, pequenos produtores rurais. É médico graduado, desde 1982, pela Universidade Federal do Pará, e capitão reformado da Polícia Militar do Estado do Pará. Foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 2002.

Helder Barbalho nasceu em Belém, Pará, no dia 18 de maio de 1979. Formou-se em administração pela Universidade da Amazônia (Unama). Helder estreou na política como vereador de Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, em 2000. Dois anos depois, em 2002, elegeu-se deputado estadual. Nas eleições de 2004, foi eleito prefeito de Ananindeua. Em 2008, foi reeleito com 50% dos votos. Em 2014, candidatou-se ao cargo de governador do Pará, mas foi derrotado por Simão Jatene, do PSDB.

Clique nos links abaixo e veja os números oficiais da eleição no Pará.

Senador

Deputado federal

Deputado estadual

Da Redação do LeiaJá Pará.

 

O candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL), que já afirmou por diversas vezes que será o próximo presidente do Brasil, deixou mais um recado em seu Facebook. Na rede social, o capitão da reserva falou que está “forte” mesmo com poucos recursos, sem tempo na televisão e impossibilitado de fazer campanha na rua. “Vamos à vitória”, ressaltou convicto.

O presidenciável também falou que é capaz de reconhecer suas limitações e erros. “Mas também de enxergar o potencial que o Brasil tem para se tornar um país grande e próspero. Visitamos todas as regiões, conhecemos os problemas e os anseios dos brasileiros de perto. Estamos preparados para mudar o Brasil”, afirmou.

##RECOMENDA##

Bolsonaro disse que se vencer, já começa o mandato diferente dos demais. “Estamos livres para escolher nossa equipe pelo critério técnico e pela eficiência. Não devemos cargos nem favores que coloquem em xeque a autonomia de nosso governo e a soberania de nosso país. Nossa aliança é com a sociedade”.

“Durante muito tempo, o brasileiro teve que escolher entre opções que não o representava. Agora é diferente! Amamos o Brasil, defendemos a família e a inocência das crianças, tratamos criminosos como tais e não nos envolvemos em esquemas de corrupção”, destacou.

Ao votar no Rio de Janeiro, o candidato do PSL contou que vai para a praia no próximo dia 28 sugerindo que vai vencer no primeiro turno. Ainda falou que quem sentar na cadeira presidencial terá muitos problemas. “É o momento de sentar e elevar sua alma e pensamento a Deus”, pontuou.

Que na política tudo pode acontecer - como alianças contraditórias e vitórias de nomes improváveis ou desacreditados - a sociedade já sabe, mas as pesquisas de intenções de voto é um importante avaliador de como está a desenvoltura de cada candidato. Em Pernambuco, especificamente, os levantamentos realizados mostram que lideram para a vaga de governador o petebista Armando Monteiro e Paulo Câmara, atual chefe do Executivo estadual, que busca a reeleição. 

A pesquisa da Datafolha, divulgada na última quinta-feira (20), assim como outras, mostra um fato que merece atenção: a possibilidade de Armando ir ao segundo turno. No estudo, Paulo soma 35% das intenções de voto, enquanto o petebista registra 31%. Nesse caso, os dois estão empatados com uma margem de erro de três pontos percentuais. 

##RECOMENDA##

Se os números das pesquisas continuarem na mesma média, Armando pode quebrar um ciclo de duas eleições consecutivas do PSB vencendo o pleito no Estado no primeiro turno. Em 2014, o senador perdeu a disputa para Paulo, que saiu vitorioso na disputa de primeira com 68,08% dos votos válidos somando 3 milhões de pessoas que votaram no socialista. Armando ficou em segundo lugar com 31,07%, que totalizaram 1,3 milhão de votos. 

Em 2010, o então governador Eduardo Campos também venceu a eleição no primeiro turno. Na época, ele disputou o Governo de Pernambuco com o candidato Jarbas Vasconcelos e teve uma vitória larga contra o emebebista. Eduardo conseguiu 83,83% dos votos válidos e Jarbas o total de 14,05%. 

Na avaliação da cientista política Priscila Lapa, na medida em que surge essa sequência de pesquisas, se observa uma tendência muito pequena de acontecer uma definição na eleição em Pernambuco no primeiro turno. Segundo Lapa, não existe uma taxa de crescimento alta do atual governador Paulo Câmara (PSB) e nem tampouco do seu principal adversário, o candidato Armando Monteiro (PTB). 

Para a cientista, a pequena movimentação eleitoral de um levantamento para outro mantém a condição atual de que haverá, possivelmente, um segundo turno. “Além disso, os demais candidatos também estão com um percentual estável e também não existe uma diminuição nas tendências de rejeição tanto de Paulo quanto Armando. A promessa é de um segundo turno bem emocionante assim como vai ser provavelmente na esfera nacional”, acredita. 

Segundo turno

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ser eleito não é necessário apenas o candidato obter mais votos do que seus concorrentes. O candidato precisa 50% mais um dos votos válidos. 

No site do órgão é explicado com detalhes que o candidato precisa ir além. “Devendo obter mais da metade dos votos válidos [excluídos os votos em branco e os votos nulos] para ser eleito, em primeiro ou em segundo turno. Por esse sistema, uma vez obtida maioria absoluta dos votos válidos já em primeiro turno, o candidato é considerado eleito desde logo, não se realizando segundo turno”. 

Para Lapa, não há nenhuma tendência de que algum candidato consiga os 50% mais um. “Esse cenário está muito distante não tem nenhuma tendência disso neste momento. Então, o que desenha é isso: haver uma disputa no segundo turno encabeçada pelos dois”. 

Ainda ressaltou que Pernambuco pode esperar um segundo turno com forte influência da eleição nacional. “Até agora a gente vem mantendo essa questão deles definirem quem é a turma de Temer, quem é a turma de Lula e até certo ponto com uma certa tranquilidade, mas a partir de agora começa um desenho de um cenário mais polarizado como está acontecendo no âmbito nacional que tende isso a se reproduzir também nos estados”. 

Tanto Paulo Câmara como Armando Monteiro afirmam que estão preparados para comandar Pernambuco. O governador garante que fez muito e vem ressaltando que os pernambucanos não podem deixar a “turma do Temer” governar Pernambuco. Por sua vez, o senador petebista diz que tem experiência necessária para, segundo ele, dar um novo rumo ao estado. “Paulo Câmara já teve a sua chance”, expôs ao pedir um voto de confiança do eleitor. 

 

Quem será o novo presidente do Brasil é uma das perguntas mais recorrentes para aqueles brasileiros que estão preocupados com o cenário político do país. Quanto a esse questionamento, o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) se mostrou mais uma vez bastante confiante. Em entrevista concedida ao jornal O Globo, ao ser questionado se ele imaginava algum adversário caso passe para o segundo turno, Bolsonaro foi categórico ao afirmar que ganha no primeiro turno.

“Acho que não enfrento ninguém. A gente ganha no primeiro turno. O Alckmin acabou de me ajudar com a aliança com o centrão. Vou mandar um beijo para ele, um beijo hétero”, respondeu categoricamente. 

##RECOMENDA##

O presidenciável também falou que pode não entender de economia, mas que tem bom senso para governar. “Não entendo mesmo. Não entendo de medicina, de agricultura, não entendo um montão de coisa. Acho que temos que ter bom senso para governar. Foi o que falei para a equipe do Paulo Guedes [economista responsável pelo programa econômico do pré-candidato]. O que a gente quer: inflação baixa, dólar compatível para quem importa e exporta, taxa de juros um pouco mais baixa e não aumentar mais impostos. Só pedi coisa boa”, disse. 

Uma pesquisa divulgada pelo Ibope em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), em junho passado, mostra que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) aparece empatado tecnicamente com a ex-ministra Marina Silva (Rede). Em um cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidenciável do PSL soma 17% das intenções de voto, enquanto Marina Silva tem 13%, configurando empate técnico.

Bolsonaro vem declarando que sua candidatura à Presidência do Planalto é uma “missão de Deus”. Em entrevista ao LeiaJá, ele também garantiu que não é “homofóbico, racista e machista” como lhe atribuem seus opositores. 

 

O Partido dos Trabalhadores (PT) ainda não decidiu entre uma possível candidatura própria em Pernambuco ou apoiar o governador Paulo Câmara (PSB), mas nem por isso a vereadora do Recife Marília Arraes (PT) se sente desestimulada. Ao contrário, durante entrevista concedida ao jornalista Paulo Henrique Amorim, no programa Conversa Afiada, a petista chegou a garantir que vence do pessebista no segundo turno. 

Marília afirmou que está no segundo turno, de acordo com todas as pesquisas que teve acesso. “Estamos, na verdade, em uma situação de empate técnico em primeiro lugar com o atual governador mesmo contra a máquina, contra toda a estrutura que se tem, mas o cenário é da gente ir, sim, para o segundo turno e nos cenários no segundo turno a gente ganha em todos eles”, disse com confiança. 

##RECOMENDA##

A neta do ex-governador Miguel Arraes falou que está “ameaçando” diretamente o projeto do PSB no estado. “É por isso que o PSB está colocando tanto na mesa essa questão até porque o PSB de Pernambuco é o coração, digamos assim, do PSB nacional. O comando do partido está bastante ligado ao PSB de Pernambuco, então a gente está ameaçando diretamente esse projeto de poder no estado quanto no partido”, disse. 

Questionada por Paulo Amorim se Paulo Câmara era de direita e ela de esquerda, a pré-candidata não poupou críticas ao governador. “Paulo câmara, a gente não sabe nem de que lado ele é porque ele não é político, ele não expressa nenhum posicionamento político. Ele está ali, ele é um gerente, um perfil gerenciar. Ele é um gerente que deveria ser guiado por um líder político que não está mais aqui, então não dá para expressar o posicionamento político dele”, disse em referência ao ex-governador Eduardo Campos, que morreu em acidente aéreo no ano de 2014. 

“Então, o que eu quero dizer é que a gente precisa construir a unidade política da esquerda do campo progressista. É necessário, mas essa unidade tem que ser construída em projeto e não simplesmente no toma lá dá cá”, pontuou também ressaltando que era preciso tirar Pernambuco do “marasmo” que se tornou. 

 

 

 

O pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) mostrou que não está preocupado com o resultado da última pesquisa do Ibope no qual aparece com um índice de rejeição de 32%, maior que a do ex-presidente Lula, o segundo mais rejeitado com 31%. Durante uma entrevista Bolsonaro afirmou que achava um absurdo, mas se mostrou satisfeito por ter 17% das intenções de voto, segundo o levantamento, em um cenário sem Lula.

Bolsonaro ressaltou que, no Brasil, se desconfia de tudo. “Eu acho um absurdo eles dizerem [pesquisa] que eu tenho uma rejeição maior do que o Lula, mas os números de certa forma, apesar de distorcidos, são bem-vindos porque ninguém acreditava eu chegar a esses 17% como o Ibope tem dito por aí”, declarou. 

##RECOMENDA##

Na conversa, o presidenciável ousou ao ser questionado sobre quem ele acreditava que pode chegar ao segundo turno em uma disputa sem o líder petista. “Lamento informar, mas não haverá segundo turno”, respondeu com um sorriso dando a entender que acredita na sua vitória no primeiro turno. 

Bolsonaro, que vem afirmando que sua candidatura é “uma missão de Deus”, ainda disse acreditar que seus maiores adversários no pleito deste ano são os “corruptos”. “Aqueles que querem o mal do Brasil”.

Durante filiação ao PSOL, nesta segunda-feira (5), o pré-candidato a presidente do Brasil Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), se mostrou otimista quanto às suas chances para vencer na eleição presidencial. Ele chegou a dizer que espera chegar ao segundo turno para levar um projeto ao povo brasileiro. 

Indo bem além, Boulos falou sobre propostas caso se torne presidente do Brasil afirmando que a população precisa participar do governo. “Nós queremos o debate, esse é o compromisso. Quero dizer que a primeira medida que faremos, se ganharmos essa eleição, é um plebiscito para revogar as medidas ilegítimas de Michel Temer”, prometeu. 

##RECOMENDA##

O dirigente também falou que o atual modelo de governabilidade está falido. “Esse ponto que chegamos é um modelo que está fazendo mal ao país. Nossa proposta é construir a sustentação com lutas e renovação parlamentar”. 

Durante sua explanação, Boulos ainda ressaltou que divergências existem em toda parte e que o “pensamento único” é da direita. “O pensamento único a gente prefere deixar para a direita, que é coisa que eles sabem fazer faz muito tempo”, alfinetou ressaltando que em um ambiente democrático as diferenças se discutem e vão ao voto. “Se prevalece a posição da maioria”, pontuou. 

Luciano tirou o Corinthians da mesmice e do futebol burocrático. Foi graças a ele que o time de Tite garantiu o simbólico, porém importante, título de campeão do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Com dois gols, sendo um deles um golaço, o atacante garantiu a vitória por 2 a 1 sobre o Avaí, neste domingo (16), em Florianópolis. O resultado, de virada, fez com que o Corinthians alcançasse os 40 pontos, à frente de Atlético-MG, Grêmio e Fluminense, o pelotão do G4 ao fim desta primeira metade da competição nacional.

Pode-se discutir se o Corinthians mereceu ou não a vitória - Cássio, por exemplo, também salvou o time de um empate nos minutos finais. O que não se pode discutir é o quanto Luciano melhorou o time.

##RECOMENDA##

Já são cinco gols em três jogos depois que ele retornou da seleção brasileira que foi ao Pan e colocou Vagner Love no banco de reservas. Luciano se posiciona e finaliza bem, como ficou claro nos dois gols deste domingo, especialmente o segundo.

O Corinthians melhorou no segundo tempo depois de um primeiro tempo melancólico. O Avaí abriu o placar aos 14 minutos. Na bola parada, André Lima ganhou da defesa e marcou de cabeça. Esperava-se uma nova postura do Corinthians. Não foi o que aconteceu. Os erros se repetiam e o que se via era um time apático e inofensivo.

A letargia corintiana continuou por 45 minutos. O gol de empate, anotado nos acréscimos, aos 47, caiu do céu. Se a zaga do Avaí tivesse cortado a bola corretamente, Luciano não teria acertado um belo chute, sem chance para Diego.

O principal problema do time de Tite foi a falta de poder criação. É certo que a ausência de Renato Augusto prejudicou a equipe, mas ainda assim se espera mais de Jadson, Elias e até mesmo de Rodriguinho.

No segundo tempo, o Corinthians mudou a postura. Melhorou o toque de bola, jogou pelos lados do campo e levou mais perigo ao gol do Avaí. Em menos de dez minutos, criou um número maior de chances do que em toda a primeira etapa.

Tite também mudou o posicionamento de Jadson após a entrada de Danilo (Rodriguinho, mal, foi sacado do time). A ideia era controlar ganhar mais meio de campo e também presença de área.

Mas foi o Avaí quem quase marcou o segundo, em outra falha da defesa corintiana na bola área. O zagueiro Jéci chegou atrasado, tocou mal na bola e quase fez. E Cássio ainda foi salvo pela trave em um chute rasteiro de Tinga.

Aí brilhou mais uma vez a estrela de Luciano, garantindo a vitória corintiana, conquistada também na base do sufoco, com duas defesas importantes de Cássio antes do apito final.

FICHA TÉCNICA

AVAÍ 1 X 2 CORINTHIANS

AVAÍ - Diego; Nino Paraíba, Jéci, Antônio Carlos e Romário; Adriano (Eduardo Neto), Tinga, Pablo e Camacho; Romulo (Conrado) e André Lima (Hugo). Técnico: Gilson Kleina.

CORINTHIANS - Cássio; Fagner, Felipe, Gil e Guilherme Arana; Bruno Henrique, Elias, Rodriguinho (Danilo) e Jadson (Edilson); Malcom (Rildo) e Luciano. Técnico: Tite.

GOLS - André Lima, aos 14 minutos do primeiro tempo; Luciano, aos 47 minutos do primeiro tempo e aos 41 do segundo.

ÁRBITRO - Anderson Daronco (RS).

CARTÕES AMARELOS - Guilherme Arana (COR).

PÚBLICO E RENDA - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio da Ressacada, em Florianópolis (SC).

O Campeonato Carioca de 2014 pode ser disputado em turno único, e não mais em dois, como vinha sendo nos últimos anos. Depois das reclamações geradas pela divulgação do apertado calendário da CBF para o ano que vem, uma reunião entre os quatro grandes clubes cariocas, a Federação de Futebol do Rio (Ferj) e a TV Globo decidiu nesta sexta-feira o formato que será apresentado aos demais times na próxima terça, no conselho arbitral da competição.

Na prática, pouca coisa vai mudar. A proposta que ainda precisa da aprovação final prevê 15 jogos em turno único, mais semifinais e final. Ou seja: 19 rodadas, exatamente a mesma quantidade do Campeonato Carioca deste ano, que poderia ter tido 21, não fosse o Botafogo campeão com antecedência.

##RECOMENDA##

A proposta também precisa da aprovação do Conselho Nacional de Esporte, e já foi enviada ao órgão. O presidente da Ferj, Rubens Lopes, está confiante: "Teremos o sinal verde".

O campeonato começaria em 19 de janeiro, uma semana depois da data inicial estabelecida pela CBF para os estaduais em 2014. A mudança deve extinguir o título da Taça Rio, concedido a quem conquistava o segundo turno, mas a Ferj quer dar ao primeiro colocado da fase de classificação o título de campeão da Taça Guanabara, antigo primeiro turno.

A proposta não teria desagradado a TV Globo, já que, com o novo formato, há a garantia das finais do Campeonato Carioca - algo que neste ano, por exemplo, não aconteceu, por causa do título antecipado do Botafogo.

Por vezes aliado e, noutras, opositor ao presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo Del Nero, Rubens Lopes evitou falar sobre a eleição para presidência da CBF em abril de 2014. Mas aproveitou para alfinetar a entidade que comanda o futebol brasileiro, sob clara influência do cartola de São Paulo. "Se a CBF demorou sete anos para definir o calendário de 2014, este prazo até o arbitral parece bem razoável para que apresentemos uma boa proposta", afirmou.

Os cariocas da RJX venceram o Super Imperatriz Vôlei-SC neste domingo (13) e garantiram o primeiro lugar do turno inicial da Superliga masculina 2012/2013. A equipe comandada por Marcelo Fronckowiak aplicou 3 sets a 2, de virada, após 2h20 de duelo. A partida foi realizada no ginásio Capoeirão, em Santa Catarina-SC.

A vitória foi a nona dos cariocas, que alcançaram 25 pontos na primeira parte da competição nacional. Neste primeiro turno, o time perdeu apenas duas vezes. O atual campeão da superliga masculina, o Sada Cruzeiro-MG, ficou na segunda colocação, com um ponto a menos.

##RECOMENDA##

Na partida deste domingo, os donos da casa venceram o primeiro set por 25/23. A reação carioca veio na sequência, com um 25/18. O Super Imperatriz voltou a ficar na frente do placar na terceira etapa do confronto. Após boa atuação do oposto Rafa, os catarinenses fizeram 2x1 com a parcial de 25/14.

Sem opções a não ser atacar com precisão e defender bem para levar a partida ao tie break, o RJX foi abrindo vantagem desde o início do quarto set. Com o bloqueio funcionando bem, os cariocas venceram com tranquilidade: 25/12. Na última parte do duelo, o time de Marcelo Fronckowiak seguiu com o mesmo ritmo e conseguiu segurar o ímpeto dos donos da casa, garantindo o placar final de 3x2, com a parcial de 15/11.

O meio de rede Lucão, do RJX, fez uma análise da partida. "Foi um confronto difícil. Sentimos a falta de ritmo de jogo nesta volta após as festas de final de ano. A vitória de hoje foi muito importante para o nosso time", pontuou.

Mesmo com a derrota, o Super Imperatriz Vôlei teve o maior pontuador do confronto. O oposto Rafa deixou a quadra com 26 pontos.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando