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Tyson Gay terá uma nova chance e talvez a última para conquistar uma medalha olímpica. O velocista, de 33 anos, ganhou uma vaga na equipe de atletismo dos Estados Unidos para os Jogos do Rio, em convocação anunciada na noite de segunda-feira, para a prova do 4x100 metros, mais de dois anos após um resultado positivo em exame antidoping custar a ele e aos norte-americano a medalha de prata conquistada na Olimpíada de 2012.

Gay se destacou nas provas de velocidade antes de Usain Bolt dominar a cena a partir de 2008. O norte-americano, aliás, ainda tem a segunda melhor marca da prova dos 100m, assegurada em 2009, com 9s69. Mas os últimos anos têm sido marcados mais por lesões e contratempos, nenhum maior do que um caso de doping em 2013, que lhe custou um ano fora do esporte e obrigou a equipe de revezamento a entregar a sua medalha.

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Ele terminou em quinto no 100m e em sexto lugar no 200m na seletiva olímpica do atletismo dos Estados Unidos, e os treinadores da seleção seguiram o resultado do classificatório para completar a equipe do revezamento 4x100m com Gay, Christian Coleman (sexto colocado) e Mike Rodgers (quarto). Eles vão se juntar a Justin Gatlin, Trayvon Bromell e Marvin Bracy, que se classificaram para a prova dos 100m no Rio.

Com a presença de Gay, a equipe de revezamento dos Estados Unidos passa a ter a experiência de um dono de quatro medalhas em Mundiais, sendo três ouros conquistados em 2007 - 100m, 200m e 4x100m - e uma prata em 2009 - 100m.

Com a definição das equipes de revezamento, os Estados Unidos terão 126 representantes na Olimpíada, sendo 84 novatos. Entre os destaques, está Justin Gatlin, que competirá nos 100m e 200m, além do revezamento 4x100m. Já Allyson Felix não se garantiu nos 200m, mas participará dos 400m e do 4x400m.

A noite de sexta-feira teve alguns dos homens mais rápidos do mundo brigando por vagas no Mundial de Pequim (China), que vai acontecer em agosto. Em Eugene, nos Estados Unidos, Tyson Gay foi o vencedor do Campeonato Norte-Americano nos 100m. Já Asafa Powell venceu a seletiva jamaicana, em Kingston. Ambos não foram ao Mundial de 2013, em Moscou (Rússia), porque estavam suspensos por doping.

Usain Bolt até estava inscrito para participar dos 100m em Kingston, mas foi retirado da prova horas antes da bateria de quartas de final, quinta-feira. Como atual campeão mundial, tem classificação assegurada a Pequim. O mesmo vale para Justin Gatlin, que venceu a Diamond League do ano passado.

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A prova de Eugene foi mais fraca do que a de Kingston. Tyson Gay ganhou com 9s87, seguido do júnior Trayvon Bromell (9s96) e de Michael Rodgers (9s97). Os três se classificaram para o Mundial. Bromell, de 19 anos, fez 9s84 na fase eliminatória e se tornou o quarto norte-americano mais rápido de todos os tempos, empatado no décimo lugar do ranking histórico.

Bromell chegou a correr a semifinal em incríveis 9s76, o equivalente à sexta melhor marca de todos os tempos, mas o resultado não foi homologado porque o vento estava acima do permitido. Sempre contando com auxílio do vento, 10 norte-americanos correram abaixo dos 10s nas semifinais.

Já em Kingston, a semifinal teve uma surpresa porque Yohan Blake, campeão mundial de 2011 (ano em que Bolt queimou largada), sequer avançou para a final. Com 10s36, fez só o nono tempo. Na final, foram quatro sub10, com destaque para Powell, que venceu com 9s84. Também vão ao Mundial Nickel Ashmeade (9s91) e Kemar Bailey-Cole (9s97).

OUTRAS PROVAS - Entre as mulheres, Tori Bowie venceu com 10s81 e se igualou momentaneamente a Shelly-Ann Fraser-Pryce como melhor do ano. A jamaicana, entretanto, desempatou a disputa pouco depois, vencendo em Kingston com 10s79. A atual campeã olímpica fez o único sub11 do campeonato jamaicano, enquanto seis norte-americanas correram na casa dos 10 segundos.

Campeã mundial dos 100m em 2011, Carmelita Jeter, de 35 anos, foi só a sétima colocada em Eugene e não se classificou a Pequim. Além de Bowie, vão ao Mundial English Gardner e Jasmine Todd. Outra que falhou na tentativa de ir à China foi a campeã olímpica dos 400m, Sanya Richards-Ross.

Astro maior do atletismo, Usain Bolt reprovou de forma declarada a redução de pena concedida a Tyson Gay, velocista norte-americano flagrado no doping e que teve suspensão decretada de apenas um ano após colaborar com a Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada, na sigla em inglês) durante a investigação do seu caso.

Ao comentar o assunto polêmica em entrevista concedida à revista Runner's World e reproduzida nesta sexta-feira pelo jornal inglês The Times of London , o astro jamaicano disse que a redução de pena "é a coisa mais estúpida que ele já ouviu".

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Gay recebeu em 2014 a redução de pena para apenas um ano depois de ter testado positivo para o uso de esteroides anabolizantes em 2013. Normalmente, o norte-americano deveria cumprir uma punição de dois anos, prevista para este tipo de caso, mas acabou sendo liberado para competir novamente em julho passado após colaborar com a investigação da Usada, que resultou em uma suspensão de oito anos ao ex-técnico do atleta, Jon Drummond. A investigação comprovou que o treinador possuía, traficava e administrava substâncias proibidas em seus atletas.

Envolvido neste escândalo de doping, Gay foi obrigado a devolver a medalha de prata conquistada com o revezamento 4x100 metros dos Estados Unidos nos Jogos Olímpicos de Londres, pois admitiu ter feito uso de doping pouco tempo antes da disputa do grande evento. Por causa da punição, o corredor também perdeu tudo que conquistou a partir de 15 de julho daquele ano, seja marcas pessoais, premiação em dinheiro ou medalhas.

Dono de seis ouros olímpicos e dos recordes mundiais das provas dos 100m e dos 200m, Bolt disse ter ficado "muito chateado" com a decisão que favoreceu o norte-americano. "Ele pegou um ano apenas porque falou às autoridades sobre como isso (o esquema de dopagem) era feito e quem o ajudou", disse o jamaicano.

Para Bolt, a decisão que foi tomada "envia uma mensagem errada", a de que "se você fizer isso e for apanhado, apenas nos diga o que você sabe e nós iremos reduzir sua pena". "Essa é a coisa mais estúpida que já ouvi. A mensagem deveria ser: 'Ve você trapacear, você ser expulso do esporte".

Gay, que venceu as provas dos 100m, 200m e revezamento 4x100m do Mundial de Atletismo de 2007, voltou a competir em julho do ano passado e desde então cravou tempos mais rápidos dos que os obtido por Bolt. Os dois são esperados em disputas um contra o outro no Mundial de Atletismo que será realizado em agosto, quando voltarão a se enfrentar pela primeira vez após o retorno do norte-americano às pistas.

"Não estou ansioso para competir contra Tyson", garantiu Bolt, que depois enfatizou: "Isso (o caso de doping) realmente me incomoda... Eu o respeitei muito ao longo dos anos. Ele era um competidor que me manteve na ponta dos pés e sempre me forçou a fazer o meu melhor".

Bolt lembrou que fica indignado com o fato de que os atletas deviam ser orientados a ter "medo do uso de doping e a pensarem na consequência dos seus atos". "Se eles estão recebendo uma pena leve, por que eles iriam se importar?", questionou o jamaicano, enfatizando que a falta de rigor com o uso de doping facilita a ocorrência de escândalos no atletismo.

Segundo homem mais rápido do mundo de todos os tempos, Tyson Gay aceitou a suspensão de um ano imposta a ele pela Agência Norte-Americana Antidoping (USADA) depois de testar positivo para anabolizantes. Como admitiu ter feito uso do medicamento proibido pela primeira vez em julho de 2012, foi obrigado a devolver a medalha de prata conquistada com o revezamento 4x100 metros dos EUA nos Jogos Olímpicos de Londres/2012. A medalha já está em poder do Comitê Olímpico norte-americano.

Pela punição aplicada nesta sexta-feira (2), Gay perde tudo que conquistou a partir de 15 de julho de 2012, seja marcas pessoais, premiação em dinheiro ou medalhas. Ele testou positivo para um anabolizante proibido em 23 de junho do ano passado. Assim que notificado do doping pela USADA e pela Iaaf (Associação das Federações Internacionais de Atletismo), Gay retirou-se voluntariamente das competições.

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Por ter colaborado com as investigações, Gay recebeu a metade da pena máxima prevista, de dois anos. Ele poderá voltar a competir já no próximo dia 23 de junho, ficando elegível para o Mundial do ano que vem e para os Jogos Olímpicos do Rio/2016. A pena, porém, ainda precisa ser confirmada pela Wada e pela Iaaf.

"Nós gostamos de como Tyson agiu da forma certa imediatamente se retirando das competições, assim que foi notificado, assumindo a responsabilidade por suas decisões, e honestamente cooperando com as investigações para elucidar o caso", elogiou o CEO da USADA, Travis T. Tygart.

Um dia após confirmar um caso de doping, o velocista Tyson Gay perdeu o apoio da Adidas, seu principal patrocinador. O acordo, firmado em 2005, foi suspenso nesta segunda-feira depois que o próprio atleta revelou ter sido flagrado em teste positivo. O norte-americano antecipou que não disputará o Mundial de Moscou, no próximo mês.

"Estamos chocados com estas alegações recentes. E, ainda que acreditemos na sua inocência até que se prove o contrário, nosso contrato com Tyson está suspenso", declarou em comunicado a Adidas, uma das gigantes do mundo no fornecimento de material esportivo.

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"A Adidas tem uma política muita clara em relação à doping e uso de drogas. Todos os nossos contratos com atletas incluem uma cláusula que prevê o fim do acordo pela Adidas caso o atleta seja flagrado com drogas ou outra qualquer substância proibida", reforçou a empresa alemã.

A patrocinadora não escondeu a surpresa com o doping de Gay, em razão das campanhas protagonizadas pelo próprio atleta em favor do esporte limpo. "Durante o tempo do nosso contrato, ele foi um grande embaixador do esporte nas pistas e no campo e da nossa marca", registrou o comunicado.

Gay, de 30 anos, não revelou qual foi a substância flagrada em teste realizado fora de competições, no dia 16 de maio. Ele revelou neste domingo que havia sido notificado pela Agência Antidoping dos Estados Unidos e disse que a entidade ainda analisará a amostra B, que pode confirmar ou rejeitar o teste inicial.

O velocista, ex-recordista mundial dos 100 metros, reconheceu o teste positivo, mas alegou inocência. "Eu não tenho uma história de sabotagem. Não sou um mentiroso. Eu, basicamente, confiei em pessoas que me decepcionaram", afirmara.

Apesar de Tyson Gay ter admitido, neste domingo (14), que caiu no doping e ter decidido se retirar voluntariamente das competições, a USADA (Agência Antidoping dos EUA) pediu cautela para que o norte-americano não seja julgado precipitadamente. A entidade teme que a imagem de Gay seja ferida sem que ele mereça.

Em nota, a USADA afirmou que "aprecia" a forma como ele lidou com a situação e sua decisão de se retirar voluntariamente das competições enquanto o caso não é julgado. "Em todos os casos todos os atletas são inocentes até que se prove o contrário em processo legal. Até lá, qualquer tentativa de sensacionalismo ou especular é um desserviço ao processo, ao fair play, e a todos que amam o esporte limpo", completou a entidade, dizendo que a contraprova será feita "em breve".

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O CEO da Federação de Atletismo dos EUA também se pronunciou. Em nota, disse que "esta não é uma notícia que alguém queira ouvir, a qualquer momento, vinda de qualquer atleta. Nós não conhecemos os fatos e vamos esperar a USADA julgá-los de forma adequada".

Há algumas semanas, quando a velocista jamaicana Veronica Campbell-Brown, sua amiga, também caiu no doping, Gay disse que "nós estamos sempre preocupados com o que entra no nosso sistema, o que entra no nosso corpo. Mas, ao mesmo tempo, erros acontecem". O norte-americano faz parte de uma campanha da USADA chamada "Minha vitória", em que ele diz que "eu compito limpo, porque eu realmente acredito no esporte limpo, e além disso, minha mãe me mataria. Estou apenas sendo honesto."

Principal rival de Usain Bolt nos 100 metros, Gay não informou qual substância foi detectada nos exames. Neste domingo, disse apenas que a substância detectada é proibida pela Agência Mundial Antidoping. Ele foi notificado pela agência norte-americana na sexta-feira. Mas ainda será submetido a análise da amostra B. O teste foi realizado no dia 16 de maio, fora de competições.

Em uma breve conversa por telefone, o americano garantiu que o doping não foi intencional. "Eu não tenho uma história de sabotagem. Eu, basicamente, confiei em pessoas que me decepcionaram", declarou, sem dar detalhes sobre a causa do teste positivo.

Tyson Gay era um dos atletas mais aguardados do Mundial de Moscou, no próximo mês. Ele detém o melhor tempo na temporada nos 100 metros, com 9s75, e teria a chance de superar o recordista mundial Usain Bolt na competição.

Gay, ex-recordista mundial e campeão mundial em 2007, vive grande fase no circuito após passar por problemas de lesão nos últimos anos. Além do melhor tempo do ano, ele tem ainda as outras duas melhores marcas, com 9s79 e 9s86. Em junho, venceu com folga as seletivas norte-americanas para o Mundial nos 100 e 200 metros.

Nas últimas temporadas, o velocista enfrentou lesões no tendão e na virilha. Passou ainda por uma cirurgia no quadril. Os problemas físicos atrapalharam sua preparação para os Jogos Olímpicos de Londres, quando não conseguiu passar do quarto lugar nos 100 metros.

O velocista Tyson Gay revelou neste domingo que foi flagrado em teste antidoping e que está fora do Mundial de Moscou, em agosto. Principal rival de Usain Bolt nos 100 metros, o corredor norte-americano não informou qual substância foi detectada nos exames.

Gay disse apenas que a substância detectada é proibida pela Agência Mundial Antidoping. Ele foi notificado pela agência norte-americana na sexta-feira. Mas ainda será submetido a análise da amostra B. O teste foi realizado no dia 16 de maio, fora de competições.

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Em uma breve conversa por telefone, o americano garantiu que o doping não foi intencional. "Eu não tenho uma história de sabotagem. Eu, basicamente, confiei em pessoas que me decepcionaram", declarou, sem dar detalhes sobre a causa do teste positivo.

Tyson Gay era um dos atletas mais aguardados do Mundial de Moscou, no próximo mês. Ele detém o melhor tempo na temporada nos 100 metros, com 9s75, e teria a chance de superar o recordista mundial Usain Bolt na competição.

Gay, ex-recordista mundial e campeão mundial em 2007, vive grande fase no circuito após passar por problemas de lesão nos últimos anos. Além do melhor tempo do ano, ele tem ainda as outras duas melhores marcas, com 9s79 e 9s86. Em junho, venceu com folga as seletivas norte-americanas para o Mundial nos 100 e 200 metros.

Nas últimas temporadas, o velocista enfrentou lesões no tendão e na virilha. Passou ainda por uma cirurgia no quadril. Os problemas físicos atrapalharam sua preparação para os Jogos Olímpicos de Londres, quando não conseguiu passar do quarto lugar nos 100 metros.

Dois dias depois de cravar o melhor tempo do ano nos 100 metros, Tyson Gay voltou à carga neste domingo e estabeleceu a melhor marca da temporada nos 200 metros, nas seletivas norte-americanas para o Mundial de Moscou, em agosto.

O velocista completou a prova em 19s74, desbancando os 19s79 marcados pelo jamaicano Usain Bolt, em Oslo, no início do mês. Bolt é o atual bicampeão olímpico e recordista mundial da prova, com 19s19.

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Seu compatriota Justin Gatlin não disputou as seletivas por estar se recuperando de uma lesão no tendão. Medalhista de bronze nos 200m na Olimpíada de Atenas/2004, ele não participou nem mesmo das eliminatórias. Em Moscou, só disputará os 100 metros.

Na sexta-feira, Gay já havia chamado a atenção ao vencer os 100 metros, com o tempo de 9s75, também em Des Moines, em Iowa. O norte-americano é dono ainda da segunda melhor marca dos 100m, com 9s86, registrado em Kingston, em maio. Bolt, que também é o recordista desta distância, não passou de 9s94 neste ano.

As novas marcas de Gay, os recordes de Bolt e o bom desempenho do compatriota Justin Gatlin nas últimas competições aumentam a expectativa para o duelo envolvendo o trio nos 100m, a prova mais tradicional do atletismo.

O astro Usain Bolt se classificou para a disputa dos 100 metros no Mundial de Atletismo, que será realizado neste ano em Moscou, ao vencer a prova no Campeonato Jamaicano, que serve como seletiva nacional. Na noite de sexta-feira (21), o recordista mundial da prova marcou o tempo de 9s94 em Kingston.

Bolt abriu vantagem para o restante dos competidores após a disputa de 60 metros para vencer, seguido por Kemar Bailey-Cole (9s98) e Nickel Ashmeade (9s99), que também se classificaram para disputar a prova no Mundial de Atletismo. Asafa Powell, ex-recordista mundial, ficou apenas na sétima colocação, com 10s22, e está fora do Mundial de Moscou.

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Já Yohan Blake, que desistiu de participar da seletiva jamaicana por estar lesionado, está classificado para a disputa dos 100 metros em Moscou por ser o atual campeão da prova. O velocista, porém, não poderá competir nos 200 metros.

"Eu tenho muito mais trabalho a fazer", disse Bolt, após a prova dos 100 metros. "Enquanto o treinador não estiver preocupado, eu não estarei preocupado", completou o jamaicano, que neste ano foi superado pelo norte-americano Justin Gatlin na etapa de Roma da Diamond League.

Dessa vez, aliás, foi outro atleta dos Estados Unidos que ofuscou Bolt. Também na noite de sexta, na seletiva norte-americana para o Mundial de Atletismo, Tyson Gay registrou o melhor tempo da temporada nos 100 metros ao vencer a disputa em 9s75, em Des Moines, Iowa.

A melhor marca do ano já era de Gay, com 9s86, estabelecida no dia 4 de maio, em Kingston. Com os 9s75 de sexta, ele superou Gatlin, que terminou na segunda colocação e se classificou para o Mundial ao marcar 9s89 e Charles Simon, que ficou na terceira posição, com 9s98, e também vai competir em Moscou no Mundial, marcado para o período entre 24 de agosto e 1º de setembro.

O segundo dia do atletismo nos Jogos de Londres foi marcado pela estreia do principal nome desse esporte no mundo, o jamaicano Usain Bolt, além de duas conquistas douradas por parte de atletas britânicos. Os brasileiros não foram bem e Fabiana Murer foi eliminada no classificatório do salto com vara; Rosângela Santos não avançou à final dos 100 metros rasos feminino, e Mauro Vinícius terminou em sétimo a disputa do salto em distância.

Confira abaixo o balanço deste sábado no atletismo de Londres:

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Bolt faz o nono melhor tempo e norte-americano é o mais rápido no classificatório

Na disputa dos 100 metros rasos, muita expectativa para estreia do jamaicano Usain Bolt. No entanto, o corredor esteve longe do atleta que foi apelidado de “raio”. Mesmo vencendo a sua bateria, ele cravou 10s09 e ficou com o 9º tempo geral, garantindo vaga nas semifinais. A melhor marca foi a de Ryan Bailey, Estados Unidos, com 9s88.

Outros favoritos correram com tempos próximos. Os jamaicanos Yohan Blake e Asapa Powell marcaram 10s e 10s04, respectivamente. O norte-americano Tyson Gay, candidato ao ouro, correu em 10s08.

O brasileiro André Nilson disputou a classificação, fazendo 10s26 e ficou de fora da próxima fase por muito pouco. Confira abaixo os 21 classificados para as semifinais:

Tyson Gay (Estados Unidos) - 10.08
Richard Thompson (Trinidad e Tobago)
Phiri Gerald (Zâmbia)
Justin Gatlin (Estados Unidos) - 9.97   
Derrick Atkins (Bahamas)
Rondel Sorrillo (Trinidad e Tobago)
Ryan Bailey (Estados Unidos) - 9.88
Ben Youssef Meite (Costa do Marfim)
Justyn Warner (Canadá)
Usain Bolt (Jamaica)
Daniel Bailey (Antígua e Barbuda)
James Dasaolu (Grã-Bretanha)
Asapha Powell (Jamaica)
Adam Gemili (Grã-Bretanha)
Churandy Martina (Holanda)
Yohan Blake (Jamaica)
Ryota Yamagata (Japão)
Bingtian Su (China)
Dwain Chambers (Grã-Bretanha)
Jimmy Vicaut (França)
Keston Bledman (Trinidad e Tobago)

Oscar Pistorius classificado para as finais dos 400 metros

Após muita polêmica com o Comitê Olímpico Internacional (COI), o sul-africano Oscar Pistorius garantiu a permissão de disputar os Jogos Olímpicos de Londres e não desapontou. Amputado das duas pernas, o corredor que atua com próteses conseguiu a classificação para a segunda fase dos 400 metros rasos neste sábado (4). Ele ficou com o 16º melhor tempo, marcando 45s44, pouco mais de um segundo do desempenho de Jonathan Borlee, da Bélgica, que ficou na primeira colocação.

Pistorius disputou as paralimpíadas de Pequim, em 2008. Na época, faturou a medalha de ouro em três provas: 100m, 200m e 400m.

Fabiana Murer é eliminada no classificatório

A brasileira Fabiana Murer era apontada como a principal esperança de medalha brasileira no atletismo dos Jogos de Londres. A atleta é atual campeã mundial indoor no salto com vara e nesta temporada já tinha conseguido como melhor marca 4,77 metros. No entanto, na etapa classificatória, ela não superou os 4,55 metros de altura nos dois saltos que tentou, já que no último que tinha direito ultrapassou o tempo limite.

Com as tentativas, Murer ficou apenas na 14ª colocação e foi eliminada, uma vez que só as 12 melhores se classificavam. Ela ainda viu a sua principal rival, a russa Yelena Isinbayeva, avançar a próxima etapa com facilidade. A europeia busca a sua terceira medalha de ouro olímpica. A disputa por um lugar no pódio será realizada na segunda-feira (6), a partir das 15h (horário de Brasília), no Estádio Olímpico de Londres.

Rosângela desclassificada nas semifinais dos 100 metros

Após conseguir a classificação para as semifinais dos 100 metros rasos feminino, a brasileira Rosângela Santos não conseguir progredir até a disputa por medalhas da categoria. Aos 21 anos, a corredora ficou na terceira colocação da 1ª semifinal com a marca de 11s17 segundos, que é um recorde pessoal e está apenas a dois centésimos do recorde sul-americano.

Para ter avançado às finais, ela precisaria ter feito melhor tempo entre as três primeiras. A largada não foi muito boa e isso acabou influênciando negativamente. “Tive que fazer uma prova de recuperação. Obtive a melhor marca de minha vida e se não passei para a final é porque não era para ser”, explicou em entrevista ao portal da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). A partir de agora, o foco da corredora será a disputa do revezamento 4x100 metros.

Duda chega à final, mas termina em sétimo; Britânico vence.

Único representante brasileiro na disputa do salto em distância masculino dos jogos de Londres, Mauro Vinícius, o Duda, conseguiu a classificação para a final, mas não conquistou uma medalha neste sábado (4), no Estádio Olímpico. O atleta de 25 anos teve como melhor marca no dia 8.01 metros – rendimento inferior ao alcançado no classificatório, quando fez 8.11 metros.

Com a marca conquistada, Duda terminou na sétima posição geral. O ouro ficou com o britânico Greg Rutherford, que saltou 8.31 metros. A prata foi conquistada por Mitchell Watt (8.16 metros), da Austrália, seguido de Will Claye, dos Estados Unidos – que ficou com o bronze (8.12 metros).

Britânica fatura o ouro no heptatlo

Com o apoio da torcida, os britânicos conseguiram medalhas importantes neste sábado (4). Jessica Ennis (foto à direita) conquistou o ouro no heptatlo – prova que é considerada a mais completa do atletismo. Ela faturou o primeiro lugar depois de somar 6.955 pontos. A prata foi alcançada pela russa Tatyana Chernova, que teve um escore de 6.628, enquanto o bronze ficou com Lyudmyla Yosypenko, da Ucrânia, com 6.618.

Donos da casa também foram os melhores nos 10 mil metros

O sucesso do heptatlo e do salto em distância se repetiu na prova dos 10 mil metros. O britânico Mohamed Farah ficou com a medalha de ouro desbancando candidatos favoritos, como Kenenisa Bekele, bicampeão olímpico nas edições de Atenas (2004) e Pequim (2008). O corredor da casa completou o percurso em 27min30seg42. A prata foi conquistada pelo norte-americano Galen Rupp, já o bronze é de Tariku Bekele, da Etiópia.

Kenenisa Bekele, favorito ao ouro e irmão do medalhista de bronze, acabou a prova na quarta colocação. Ele terminou o trajeto com pouco mais de dois segundos em relação à britânico Mohamed Farah.

1º ouro jamaicano no atletismo veio nos 100m rasos feminino

Na disputa dos 100 metros rasos feminino, a Jamaica garantiu as suas duas primeiras medalhas nos Jogos Olímpicos de Londres. Shelly-Ann Fraser-Pryce ficou com a medalha de ouro (10.75 segundos), repetindo o feito de Pequim (2008). O país ainda viu Verónica Campbell-Brown subir no terceiro lugar do pódio. A prata ficou com Carmelita Jeter, dos Estados Unidos.

Sem os principais rivais na disputa, o norte-americano Tyson Gay venceu nesta sexta-feira a prova dos 100 metros na etapa de Londres da Diamond League. Assim, ele confirmou o favoritismo na competição, que não contou com a participação de outros grandes nomes da distância: o também americano Justin Gatlin e os jamaicanos Usain Bolt, Asafa Powell e Yohan Blake.

Com foco na preparação olímpica, Bolt, Blake e Gatlin não quiseram disputar a competição em Londres. E Asafa Powell desistiu de participar da prova desta sexta-feira por estar se recuperando de uma lesão na virilha. Assim, sem tanta concorrência, Tyson Gay venceu com o tempo de 10s03, seguido pelo norte-americano Ryan Bailey, que foi prata com a marca de 10s09.

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"Estou em boa forma. Só preciso trabalhar algumas coisas com meu fisioterapeuta na região da virilha", revelou Tyson Gay, após a vitória nesta sexta-feira, já projetando a disputa da Olimpíada de Londres, que começa no dia 27 de julho. "Sei como me preparar para competir nesse tipo de clima e este é o melhor lugar para me preparar para os Jogos Olímpicos."

Londres está recebendo a oitava das 14 etapas da Diamond League, um circuito mundial que reúne a elite do atletismo. Outro destaque nesta sexta-feira, no primeiro dos dois dias de competição - a disputa acaba neste sábado -, foi a supremacia queniana na prova dos 5.000 metros. Vivian Cheruiyot venceu com o tempo de 14min48s86, seguida por três compatriotas.

Justin Gatlin e Tyson Gay confirmaram o favoritismo neste domingo, chegaram respectivamente em primeiro e segundo lugar da seletiva olímpica norte-americana e se garantiram nos 100m metros nos Jogos Olímpicos de Londres. Além deles, Ryan Bailey também se garantiu na Olimpíada.

Mostrando que não vai entregar o ouro de bandeja a Usain Bolt em Londres, Gatlin fez o segundo melhor tempo da temporada com 9s80, ficando atrás apenas do jamaicano. A marca é a melhor da carreira do norte-americano, que evoluiu cinco centésimos. Tyson Gay também mostrou evolução e, com 9s86, só fica atrás dos dois, de Yohan Blake e Asafa Powell em 2012.

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Na disputa pela terceira vaga, Ryan Bailey levou a melhor, com 9s93, ficando por pouco à frente de Michael Rodgers (9s94) e Darvis Patton (9s96), que também vão a Londres, mas apenas para participar o revezamento 4x100.

A grande decepção ficou por conta de Walter Dix. Atual vice-campeão mundial dos 100m e dos 200m e medalhista de bronze em Pequim/2008 nestas mesmas provas, ele ficou em último na final da seletiva, com 10s95.

OUTRAS PROVAS - No salto com vara, Jennifer Suhr confirmou a sua classificação olímpica com um salto de 4,60m. A norte-americana é uma das principais adversárias da brasileira Fabiana Murer por uma medalha em Londres. Nos dois últimos anos, foi ela a líder do ranking mundial, sempre com a brasileira em segundo. O melhor salto de 2012 é de Murer: 4,77m.

Nos 400m feminino, a vitória na seletiva norte-americana ficou com Sanya Richards-Ross, duas vezes campeã mundial e medalhista de bronze em Pequim/2008. Ela fez o tempo de 49s28, melhor tempo da temporada.

Entre os homens, LaShawn Merritt também assumiu a liderança do ranking mundial de 2012, com o tempo de 44s12. Ele é o atual campeão olímpico e vice-campeão mundial.

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