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A Uber anunciou a abertura de 17 vagas de estágio no Brasil. Serão selecionados estudantes de qualquer curso superior para atuação em diversas áreas. Os interessados podem realizar as inscrições até o dia 15 de julho, pelo site da companhia.

As funções, a princípio, serão desempenhadas remotamente, no modelo home office. Para participar, é preciso ter previsão de graduação entre junho de 2023 e junho de 2024, possuir inglês intermediário e ter disponibilidade para estagiar por 30 horas semanais em Osasco, na Grande São Paulo. O retorno ao escritório está previsto para o início de 2023.

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O processo seletivo será compostopor testes. O primeiro, de acordo com a empresa, avaliará o inglês do candidato, habilidades lógicas e de resolução de problemas. O início do estágio está previsto para setembro de 2022.

Além da bolsa-auxílio, a Uber oferece plano odontológico, seguro de vida, créditos na Uber, além de outros benefícios.

Até o mês de junho, os usuários do aplicativo de mobilidade Uber poderão pagar as corridas por PIX. A opção contemplará todo território nacional e será realizada na própria plataforma. Ou seja, o valor não deve ser pago diretamente aos motoristas. Ateriormente, a forma de pagamento era apenas para inclusão de créditos no Uber Cash.

Para quem optar pelo Pix deve ficar atento ao funcionamento. Ao solicitar uma viagem, o usuário deve escolher essa opção de pagamento. No momento de escolha, o passageiro será direcionado para a página que contém o código PIX. Em seguida, deve-se copiar e colar o código na área destinada no aplicativo do banco que utiliza. Após a confirmação da transação, a plataforma direciona o motorista. 

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A ex-BBB Camilla de Lucas foi até o Twitter, nesta quarta-feira (19), para fazer um desabafo. Na plataforma, a influenciadora digital informou que não foi ela quem expôs um motorista da Uber. Alguns internautas acabaram confundindo ela com a youtuber Camila Loures, a responsável pela polêmica no aplicativo de viagem.

Camilla de Lucas afirmou que está recebendo mensagens de fúria desde ontem. "Ah pronto, agora estão me 'tacando hate' falando que fiz um motorista perder o emprego. A galera da internet não sabe ler. Gente, meu nome é Camilla DE LUCAS. Que doideira!", disse ela, na rede social.

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"Cada hora uma mensagem nova. Vou rir, porque olha... Não tem um dia de paz! Tô esperando sair dos dias de luta até hoje, Chorão. Você prometeu os de glória também", completou.

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Na manhã da última quarta-feira (18), Camila Loures revelou, chorando no Instagram, que havia sido expulsa de um carro de aplicativo de viagem. De acordo com a beldade, o motorista ficou zangado por ela ter pedido para que o vidro do veículo fosse fechado. Camila alegou que estava com frio. Ela afirmou também que o profissional ligado à Uber não atendeu ao seu pedido por conta das normas de segurança em combate à Covid-19, fazendo com ela saísse do carro.

"Ele disse: 'Eu vou parar e você pede outro carro'. E eu falei: 'Não, não, está tranquilo, então'. E ele: 'Vou parar e você pede outro'". Fiquei desesperada, no meio de uma avenida em São Paulo. Uma saga pedindo outro. Eu só pedi para ele fechar o vidro porque estava ventando na minha cara e ele pediu para eu descer", contou.

Após fazer stories sobre o assunto, além de mostrar o rosto do motorista, Camila Loures acabou sendo detonada pelos internautas. Muitas pessoas criticaram a postura da moça, afirmando que o homem poderia ser banido do aplicativo. Quando Camila compartilhou um print da corrida, as pessoas perceberam que o condutor do automóvel coleciona um ótimo desempenho nas avaliações dos passageiros.

Em resposta ao jornalista Fefito, do Uol, a Uber garantiu que o motorista não foi desligado: "Gostaríamos de esclarecer que o motorista parceiro segue ativo na plataforma. Estamos em contato tanto com ele quanto com a usuária para que possamos entender melhor o que aconteceu".

Tanto o motorista quanto o passageiro dos carros da Uber terão um dispositivo no próprio aplicativo que os colocará rapidamente em linha direta com a Polícia Militar do Rio de Janeiro. O objetivo do recurso, que já está disponível em 1,2 mil cidades nos Estados Unidos e em 29 Estados do México, é coibir assaltos e atos de violência em geral no meio de transporte.

O contrato entre a Uber e a corporação foi assinado na última quarta-feira (27). O dispositivo entra em operação, inicialmente, de forma experimental, apenas na Baixada Fluminense.

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 Uma atualização da Uber permitirá que motoristas parceiros verifiquem o ganho total e o destino detalhado das viagens. Assim, a tela de solicitações do aplicativo passará a contar com mais informações. A novidade foi anunciada pela empresa na última terça-feira (6), em seu site oficial.

O motorista parceiro poderá conferir o endereço de destino antes de aceitar a viagem. Antes, os parceiros só tinham acesso prévio à região de destino e só conheciam o endereço final quando a viagem tinha início. A atualização já vinha sendo testada em algumas cidades brasileiras desde o ano passado e passará a funcionar em municípios de médio e grande porte de todas as regiões do país, englobando cidades como São Paulo e Brasília.

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Outra nova informação que a Uber passará a disponibilizar será o valor total em reais que ele vai ganhar com a viagem. Também será apresentado o adicional de preço dinâmico quando este recurso estiver ativo.

A Uber integrará todos os táxis de Nova York em sua plataforma, um ponto de virada em sua relação com os famosos carros amarelos após anos de tensão e um sinal da estratégia de crescimento do grupo.

Sob um acordo com a Comissão de Táxis e Limousines, que regula a atividade, a Uber vai hospedar o software de reserva de táxis de Nova York, que era um concorrente direto, em seu aplicativo virtual, disse um porta-voz da empresa ao jornal Wall Street Journal.

De fato, os táxis de Nova York já haviam lançado seus próprios aplicativos de reserva, CMT, Arro e Curb.

"Estamos entusiasmados com a parceria com os fornecedores de software CMT e Curb, que beneficiarão os taxistas e todos os nova-iorquinos", disse o vice-presidente da Uber, Andrew Macdonald, em nota enviada à AFP.

As tarifas de uma corrida de táxi reservadas pela plataforma serão aproximadamente as mesmas cobradas pela fórmula básica do Uber X, disse o grupo ao jornal.

A chegada do Uber a Nova York em 2011 transformou o setor de transporte, como em muitas outras cidades do mundo, e pressionou os táxis comuns, que até então gozavam de um quase monopólio.

Desde então, a cidade viu como o número de táxis se mantém quase inalterado, cerca de 14.000, mas o número de veículos de passageiros com motorista (VTC) dispara, ao ponto de o município ter congelado o licenciamento em 2018.

A pandemia de coronavírus e a subsequente queda no tráfego atingiram especialmente os táxis, já em dificuldades de Nova York.

A Uber vai suspender temporariamente o recurso que permite dividir os valores das viagens entre os passageiros. A decisão vai valer em todo o mundo, incluindo o Brasil. 

Segundo o site 'Mashable', a Uber informou, através de email, que o serviço será interrompido temporariamente a nível mundial. A ideia é tirar um tempo para aperfeiçoar o recurso, muito popular entre os usuários. 

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Ainda de acordo com o Mashable, a empresa disse que o serviço será interrompido a partir do próximo mês de abril. "Todos os outros recursos continuarão funcionando como parte da sua usual experiência com a Uber", diz o email enviado pela plataforma. 

Uber, iFood, 99, Rappi, UberEats e GetNinjas. Nenhuma das seis principais empresas de aplicativo no Brasil conseguiu comprovar padrões mínimos de trabalho decente. A constatação foi feita por um estudo vinculado à Universidade de Oxford divulgado nesta quinta-feira (17).

Realizado pela Fairwork Brasil com colaboração de pesquisadores da USP, UNISINOS, UFRJ, UFRGS e UTFPR, o levantamento avalia, com uma pontuação de 0 a 10, cada uma das plataformas a partir de cinco eixos: remuneração, condições de trabalho, contratos, gestão e representação.

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Como metodologia, foram feitas pesquisas documentais, reuniões com gestores das empresas e entrevistas com cinco a 10 trabalhadores por plataforma.

A maior pontuação foi 2, alcançada pelo iFood e 99. A Uber marcou um ponto e Rappi, GetNinjas e Ubereats nem ponto fizeram.

Só entre 2016 e 2021, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o número de trabalhadores do setor de delivery por aplicativos cresceu 979,8% no país.

“Um típico entregador na cidade de São Paulo é um homem negro e jovem, intensificando desigualdades de raça que são históricas no Brasil”, caracteriza o estudo do Fairwork.

Confira as principais constatações do relatório:

Remuneração

Com exceção da 99, nenhuma das empresas de app conseguiu comprovar que seus trabalhadores ganham acima de um salário mínimo.

Em 2021, quando os dados do estudo foram coletados, de acordo com o DIEESE a remuneração mínima era de R$5,50 por hora ou R$1.212 por mês.

Condições de trabalho

O acesso a equipamentos de proteção individual (EPI) e o fornecimento de apólices de seguro claras foram “boas práticas” constatadas pelos pesquisadores por parte da Uber e 99.

De resto, não foram registradas “medidas para melhorar ativamente as condições de trabalho”.

Contratos

Segundo os critérios da Fairwork, o iFood foi a única empresa que apresentou linguagem acessível para os seus trabalhadores em relação ao contrato de trabalho.

Gestão

Por outro lado, nenhum dos apps evidenciou canais de comunicação eficazes nem processos de apelação transparentes.

“Os bloqueios arbitrários e a falta de canais de comunicação eficazes com a plataforma são preocupações centrais de trabalhadores”, constatou a pesquisa.

Representação

“Também há muito a ser feito para uma representação justa no trabalho por plataformas no Brasil”, descreve o documento, citando que apenas o iFood demonstrou “políticas básicas” para “garantir a voz dos trabalhadores”.

O único exemplo mencionado para comprovar a afirmação é a realização de um Fórum de Entregadores feito pela empresa em dezembro do ano passado.

O relatório não comentou que o encontro foi feito a portas fechadas apenas com 23 entregadores escolhidos pelo iFood. Tampouco que a carta compromisso dali tirada não contemplou o aumento de taxas, a principal reivindicação da categoria.

Por Gabriela Moncau, para o Brasil de Fato

Uma mulher inglesa, de 34 anos, relata que solicitou uma corrida de Uber no valor de 4.500 libras esterlinas (quase R$ 30 mil, na cotação atual) rumo à Ucrânia, para “ajudar” na guerra que acontece entre o país e a Rússia, no Leste europeu. O pedido aconteceu após a passageira beber demais, e ela só foi salva por ter “fundos insuficientes” – embora o Uber tenha tentado receber o pagamento nove vezes. 

Leoni Fildes, da Grande Manchester, na Inglaterra, tinha saído para comemorar o aniversário de sua amiga na noite de sábado (12), quando a dupla começou a falar sobre a guerra na Ucrânia. A mulher afirma que já havia bebido “alguns gins coloridos duplos e shots de sambuca'' quando, bêbada, decidiu ir até lá de táxi para “ajudar” a causa ucraniana, de acordo com o jornal britânico Daily Mail. 

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A dona da empresa de cuidados com cães afirma que tentou pedir o serviço, que inicialmente foi estimado em 4.578 libras, mas foi informada de que ela tinha “fundos insuficientes” no aplicativo. Leoni disse que ela só teve "flashbacks" de seu erro arriscado quando seu banco ligou para ela na manhã seguinte, pensando que seu cartão havia sido clonado. Foi através da empresa que ela soube que o Uber teria tentado pegar o dinheiro nove vezes. 

"Tenho 34 anos, eu deveria ter consciência. No dia seguinte não me lembrava de ter feito isso. Fiquei tipo 'oh, meu deus'. Tive um pequeno flashback quando o banco ligou e disse 'acho que fui eu, desculpe'. Normalmente, o Uber permite pagar uma viagem com antecedência, mas eles pararam recentemente, então tive sorte. Lembro que quando estávamos procurando, dissemos 'oh, vamos pegar o conforto'. Isso é mais caro - o XL ", disse. 

Leoni se envolveu na conversa política durante alguns drinques e foi perguntada se seu namorado, que é militar, poderia ser forçado a lutar se o Reino Unido entrasse na guerra. Ela afirma que a conversa logo saiu do controle e ela decidiu pedir um táxi para o país. 

O Uber lançou um recurso nessa quarta-feira (16) que permite aos passageiros verificar quantas estrelas receberam dos motoristas. A central de privacidade faz um apanhado do comportamento do usuário nos serviços da plataforma.

A novidade vai dar acesso aos clientes sobre detalhes do uso do aplicativo. Antes a aba perfil só exibia a média de estrelas recebidas.

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Para acompanhar a avaliação, o passageiro precisa clicar na opção Configurações > Privacidade > Centro de Privacidade. O próximo passo é acessar o menu Quer ver um resumo do seu uso do app da Uber > Ver resumo > Ver minhas avaliações.

A central também apresenta gráficos e estatísticas com a atividade dos clientes, como a modalidade de corrida favorita e os pedidos no Uber Eats. Ainda é possível baixar uma cópia dos dados coletados pela plataforma.

A receita da Uber subiu 83% no último trimestre de 2021, ajudada por uma recuperação em seus negócios de corridas e pela demanda contínua por entrega de alimentos, apesar da reabertura de restaurantes. A empresa registrou receita de US$ 5,78 bilhões nos três meses encerrados em 31 de dezembro, superando a estimativa média de US$ 5,35 bilhões de analistas consultados pela FactSet.

Suas corridas aumentaram 67% ano a ano, enquanto suas reservas de entrega de alimentos aumentaram 34% no mesmo período. A Uber encerrou o trimestre com 118 milhões de clientes ativos, um recorde para a empresa. As ações da Uber subiram cerca de 6% nas negociações no after hours em Nova York.

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O trimestre marcou a segunda vez que a Uber divulgou lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) desde sua criação, há mais de uma década. A empresa apontou essa métrica para sinalizar que suas operações estão caminhando para a lucratividade futura. O Ebitda ajustado da Uber de US$ 86 milhões superou a estimativa média dos analistas de US$ 67 milhões. O Uber Eats, sua unidade de delivery, registrou seu primeiro lucro por essa medida no trimestre.

A Uber prevê que as corridas brutas para o primeiro trimestre de 2022 ficarão um pouco abaixo das estimativas dos analistas, ao mesmo tempo em que projeta uma faixa de ganhos ajustados abaixo do esperado, citando a variante Ômicron. Os passageiros estão retornando ao Uber mais rápido do que os motoristas. A escassez de mão de obra empurrou os preços das corridas para todos os recordes no ano passado.

O número de viagens realizadas na plataforma do Uber ficou abaixo das estimativas dos analistas, mas o Uber ainda superou a projeção de receita. Youssef Squali, analista que cobre Uber e Lyft na Truist Securities, escreveu em uma nota aos clientes que esse resultado sugere que "a batida de primeira linha do Uber foi impulsionada pelo preço, e não pelo volume".

Embora o Uber não tenha divulgado publicamente dados sobre preços, a empresa disse na quarta-feira que os tempos de espera estimados para os passageiros voltaram aos níveis pré-pandemia nos EUA. A Uber anunciou que adicionou 325 mil motoristas e entregadores à sua plataforma no quarto trimestre, elevando o número total de ganhadores em sua plataforma para 4,4 milhões em todo o mundo. A receita anual da empresa em 2021 aumentou 57%. A Uber reduziu seu prejuízo líquido para US$ 496 milhões de um prejuízo de US$ 6,77 bilhões em 2020. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um homem do estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, está processando a Uber em US$ 63 milhões (aproximadamente R$ 340 milhões, na cotação atual) depois que ficou paralisado permanentemente após um acidente de carro em que se envolveu enquanto usava o serviço. 

William Good pediu um Uber para voltar para casa em abril de 2021. Na corrida, o motorista colidiu com um carro estacionado. Em uma ação movida na terça-feira (25), Good alega negligência em nome da Uber e diz que a empresa é responsável por seus ferimentos e por conduzir "práticas comerciais inseguras", disse seu advogado à NBC Boston. 

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O processo também acusa a Uber de falhar "em rastrear, contratar e supervisionar adequadamente seu motorista, resultando em ferimentos graves e que mudaram a vida de Good, que agora é tetraplégico", informou a Associated Press. 

A advogada de Good, Victoria Santoro Mair, da Sweeney Merrigan Law, escreveu em um comunicado à imprensa que, durante sua viagem, Good sentiu o motorista do Uber desviar antes de bater o carro e que ele pediu a Good, que estava paralisado, para se levantar repetidamente e depois o mudou de lugar. 

Mair também teria dito que o motorista do Uber havia sido contratado mesmo tendo um "longo histórico de direção e retreinamento prévio do motorista". 

“Luto diariamente com o conhecimento de que esse funcionário do Uber foi contratado como motorista profissional – a última coisa que ele deveria ter sido contratado para fazer”, disse à imprensa. Um porta-voz da Uber disse ao The Boston Globe que a empresa não poderia comentar sobre litígios pendentes. 

A Uber informou por meio de nota que vai alterar sua estratégia de Delivery no Brasil, desativando o serviço de intermediação de entrega de comida de restaurantes, o Uber Eats. "A partir de agora, a empresa vai trabalhar em duas frentes: com a Cornershop by Uber, para serviços de intermediação de entrega de compras de supermercados, atacadistas e lojas especializadas; e de entrega de pacotes pelo Uber Flash", escreveu a empresa.

O Uber Eats continuará disponível até o dia 7 de março. Depois disso, a empresa afirma que o aplicativo poderá ser usado para compras em supermercados e atacadistas, assim como itens de decoração, papelaria, bebidas e produtos para pets.

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"A Cornershop by Uber está disponível em mais de 100 cidades em todo o Brasil e, em 2021, quase triplicou o número de pedidos", diz a empresa.

A Uber diz ainda que vai expandir a "Uber Direct", produto corporativo que permite que lojas façam entregas no mesmo dia para seus clientes.

Segundo a companhia, esta modalidade "cresceu cerca de 15 vezes em número de viagens ao longo dos últimos 12 meses, impulsionada pela demanda de grandes marcas que aderiram ao serviço".

A Uber, empresa que oferece transporte e entrega por meio de aplicativo, está com mais de 90 vagas de emprego disponíveis no Brasil. A maioria das oportunidades são ofertadas em São Paulo, mas há postos de trabalho em Curitiba, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Goiânia.

Além de emprego, a empresa também oferta estágio em diversas áreas. Entre os cargos oferecidos estão especialista em atendimento, agente de atendimento, Performance Marketing Manager, Account Manager e Commercial L&D Training Manager.

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Os interessados em participar da seletiva devem lançar candidatura através do site da empresa, que não divulgou detalhes sobre as etapas do processo. No entanto, é possível, por meio do endereço eletrônico, saber os requisitos e exigências para cada função.

A 3ª turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) reconheceu, nesta quarta-feira (15), o vínculo de trabalho entre o aplicativo de transporte particular Uber e seus motoristas cadastrados. Essa compreensão abre o debate para que os condutores recebam direitos trabalhistas como 13º salário, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), entre outros benefícios.

A decisão foi tomada por votação de dois a um, na qual os ministros Maurício Godinho Delgado, relator do processo, e Alberto Luiz Bresciani foram a favor do reconhecimento. Outros processos já haviam sido verificados por outras turmas do TST, mas sempre foram favoráveis à Uber não reconhecer o vínculo de subordinação. O atual julgamento foi aberto em dezembro de 2020, e o ministro Alexandre de Souza Agra Belmonte pediu a suspensão novamente para analisar o processo com mais tempo.

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Ações como essa já foram feitas em outros países, como no Reino Unido e nos Estados Unidos, no estado da Califórnia. O LeiaJá entrou em contato com a Uber com pedido de posicionamento, mas a empresa não respondeu até o fechamento desta matéria.

O que querem os motoristas

O Instituto Datafolha publicou também nesta quarta-feira (15) uma pesquisa que aponta que 62% dos motoristas preferem não ter vínculo empregatício com o aplicativo. Entre as justificativas mais escolhidas, estão a flexibilidade de horário, a autonomia no trabalho e a possibilidade de gerar renda independente.

O levantamento ainda aponta que uma parcela significativa prefere não ter registro formal para poder trabalhar meio período, podendo se dedicar à família e a outras questões pessoais, e também para poder procurar um emprego formal em outra área de atuação.

Na volta para casa após a consulta pré-natal de 35 semanas de gestação, um casal trans foi agredido pelo motorista da Uber, na noite dessa sexta-feira (12), na Grande São Paulo. Lorenzo e Isis foram abandonados no meio da rua e precisaram correr não serem espancados.

Isis é sergipana e está em São Paulo há cerca de um mês para participar da gravidez do companheiro Lorenzo, que espera por Apolo há oito meses. Além do preconceito em sua terra natal, ela conta que deixou o Nordeste para proporcionar um acompanhamento mais justo e humanizado ao filho. 

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Prestes ao nascimento, em uma das últimas viagens para o pré-natal, o casal denuncia que podia ter perdido o filho por não se calar aos insultos de um motorista por aplicativo identificado como Silvio.

De acordo com o relato das vítimas, ele se intrometeu na conversa para "corrigir" e discordar do gênero do casal, sem dar ouvidos as explicações sobre a temática LGQTQIA+.

"Isso é coisa da cabeça. Vamos parar por aqui que não vai dar certo. Se você se estressar, eu também vou me estressar e vai dar merda", ameaçou.

Isis aponta que ele pode ser preso se prosseguir com a postura e ouve risos de Silvio, que responde: "nesse país ninguém vai preso. Eu tenho curso de Direito".

O motorista é questionado se iria agredir fisicamente uma pessoa gestante, quando começa a gritar e eleva ainda mais o tom das ameaças. Após ser reiteradamente desrespeitado, o casal contesta Silvio com xingamentos, que o irritam ainda mais.

"Então a gente vai ver quem é um merda na hora que a gente descer. Aí você vai repetir o que falou", intimida.

Apesar de estar perto do destino, a situação preocupa Lorenzo, principalmente pela integridade do filho, e ele pede que Isis ligue para a mãe e conte sobre o caso ao padrasto, que é policial. O contato seria para pedir que ele fique atento ao fim da corrida e espere na porta de casa.

O motorista fica mais irritado pelo casal tentar envolver o padrasto e continua a elevar o tom, aparentemente por medo de que o caso pare na delegacia.

A discussão chega ao estado mais crítico quando o carro entra na rua para deixá-los. Lorenzo tenta pular do veículo ainda em movimento, mas é impedido pela companheira. Poucos metros depois, Silvio encerra a corrida mesmo sem estar no destino final e o casal foge antes que ele consiga descer. 

Já em casa, Lorenzo começa a passar mal e é amparado por Isis e pelos familiares com fortes dores na barriga. O casal revela que não é a primeira vez que sofre com esse tipo de violência mas, apesar da hostilidade, todos estão bem. 

Na próxima terça-feira (16), eles vão juntos à Comissão de Direitos Humanos de São Paulo e dar entrada em um processo judicial contra a Uber. No mesmo dia, garantem que vão buscar a delegacia para prestar um boletim de ocorrência contra o agressor.

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Posicionamento da Uber

Procurada pelo LeiaJá, a Uber repudiou e classificou a conduta do motorista como inaceitável. A empresa acrescenta que a conta dele já foi desativada e que segue à disposição para colaborar com as investigações.

Confira o comunicado na íntegra

"A Uber considera inaceitável e repudia qualquer ato de violência e discriminação. A empresa acredita na importância de combater, coibir e denunciar casos dessa natureza às autoridades competentes. A conta do motorista parceiro foi desativada assim que tomamos conhecimento do ocorrido. A Uber permanece à disposição das autoridades para colaborar com as investigações, na forma da lei.

A Uber defende o respeito à diversidade e reafirma o seu compromisso de promover o respeito, igualdade e justiça para todas as pessoas LGBTQIA+. A empresa fornece diversos materiais informativos a motoristas parceiros sobre como tratar cada usuário com cordialidade e respeito e ser um aliado ou aliada na luta contra a LGBTQIA+fobia".

Dois garçons e um técnico de computador foram presos em flagrante com R$ 3.500 em notas falsas durante uma corrida de Uber a caminho de uma casa de prostituição no Centro do Recife. Eles informaram à Polícia Federal (PF) que as cédulas foram adquiridas em um anúncio do Facebook e parte já havia sido gasta no comércio local.

O Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) deu ordem de parada ao motorista por aplicativo na Avenida Guararapes, bairro de Santo Antônio, por volta das 22h dessa terça-feira (19). Após revista nos passageiros, R$ 500 foram encontrados no bolso de um deles e R$ 300 com outro, somando R$ 800 em notas falsas. O condutor não teve envolvimento constatado.

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Já na presença de agente federais, um dos suspeitos confessou que escondia mais R$ 2.700 em casa. Os policiais localizaram a quantia e, ao todo, apreenderam R$ 3.500 em cédulas de R$ 100 e R$ 50 com a mesma numeração.

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De acordo com a PF, o trio pego em flagrante é composto por dois garçons, um de 23 anos e o outro de 20, e um técnico de computador, de 20. Todos são moradores do bairro do Ibura, na Zona Sul da capital, e não possuíam antecedentes criminais.

Já na sede da PF, eles foram autuados por introduzir em circulação nota falsa. Durante o interrogatório, revelaram que pagaram por R$ 800 para adquirir R$ 5.000 oferecidos em um anúncio do Facebook.

O grupo também informou que já havia gastado parte do montante no comércio do Centro com sorvetes, lanches e um item em uma loja de material de construção, e seguiam de Uber para uma casa de prostituição, onde pagariam pelos serviços com o dinheiro falso.

Presos em flagrante, os jovens passaram por audiência de custódia e podem ser condenados de 3 a 12 anos de reclusão, além de pagamento de multa. Ainda conforme as autoridades, o trio foi liberado e vai responder ao processo em liberdade.

O levantamento da PF aponta que, só neste ano, 12 pessoas foram presas em Pernambuco com R$ 18.400 em notas falsas. Índice superior a todo 2020, quando oito criminosos foram presos com R$ 16.400.

Uber se pronuncia

Em nota enviada ao LeiaJá, a Uber informou que não foi possível verificar o caso relatado porque, até o momento, não foram fornecidas à empresa informações suficientes para checar se a ocorrência mencionada se deu em viagem com o aplicativo da Uber. A empresa disse ainda que se coloca à disposição para colaborar com as autoridades no curso das investigações.

A Uber anunciou nesta terça-feira (19), iniciativas para proporcionar ganhos extras para os motoristas parceiros. A primeira se chama Grana Extra, que oferece um valor adicional para todos os motoristas que completarem um número mínimo de viagens a cada semana.

A promoção tem duração de 11 semanas, e os valores adicionais podem variar de R$ 150 a R$ 500 por semana, de acordo com a missão proposta em cada etapa. Os motoristas que completarem todas as etapas podem receber em um mês até R$ 1.500 em valores adicionais, além dos ganhos com as viagens em si.

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A segunda iniciativa anunciada é a Campanha "Indique-e-Ganhe", em que motoristas que já dirigem com a plataforma ganham um valor pela indicação de novos parceiros. A promoção oferece aos motoristas até R$ 1.500 por cada novo parceiro que se cadastrar e realizar viagens a partir de uma indicação. 

À medida que o novo parceiro completa as primeiras viagens, quem fez a indicação já recebe uma parte do valor, assim como o novo motorista, que pode ganhar até R$ 500. Ao completar 100 viagens, a indicação resulta no valor integral para o indicado e para quem indicou.

A campanha da empresa tenta atender ao rápido crescimento da demanda pelos serviços, normal para esse período do ano. As iniciativas, segundo a empresa, também buscam preservar o equilíbrio de oferta e demanda no curto e longo prazo. 

Nos últimos meses, em meio à alta da gasolina no Brasil, passageiros do Uber estão tomando "chá de cadeira" para conseguir embarcar nas viagens pelo aplicativo. Reagindo às reclamações, a empresa anunciou na quinta-feira (14) o recurso Uber Prioridade, em que usuários poderão pagar para embarcar mais rápido.

A função será colocada à disposição inicialmente em Campinas (SP), Curitiba (PR) e Belém (PA) - o Uber afirma que a opção funcionará na região central das cidades, onde a espera pelo embarque tem sido mais longa. Sem revelar valores, a empresa diz que as viagens prioritárias "custarão um pouco mais do que as do UberX (viagens populares do aplicativo)" e resultarão em mais ganhos para os motoristas.

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O Uber Prioridade vai aparecer como mais uma opção na tela do passageiro depois que ele digitar o endereço de destino. Segundo o Uber, o horário de funcionamento do recurso não é fixo e acompanha a dinâmica de movimentação da cidade. Motoristas poderão aceitar ou não as viagens prioritárias.

Preços altos

As reclamações de cancelamento de viagens cresceram nos últimos meses entre os passageiros do Uber e outros apps de transporte.

Parte do problema se deve à alta dos combustíveis no País, que dificulta a operação dos motoristas - a taxa de 10,25% acumulada pela inflação nos 12 meses terminados em setembro teve como principais contribuições os combustíveis (2,40 pontos porcentuais, sendo a gasolina responsável por 1,93 ponto porcentual individualmente).

Em comunicado na quinta, porém, a empresa cita outro motivo para o lançamento do Uber Prioridade. "Como acontece no fim do ano e com a maior flexibilização das medidas restritivas de combate à Covid-19, a tendência é de que haja um aumento no número de solicitações de viagens e que o uso da plataforma seja ainda mais constante", afirmou.

Em setembro, o Uber adotou reajustes para diminuir prejuízo dos motoristas: a empresa informou que, na região metropolitana de São Paulo, os valores de ganhos com viagens UberX seriam reajustados em até 35%.

A revisão das taxas está sendo feita também em outras cidades, mas os porcentuais podem mudar conforme a região. Segundo a empresa, os reajustes são apenas nos ganhos para os motoristas e não devem afetar os usuários. Além disso, o Uber firmou parceria com os postos Ipiranga para, de forma permanente, oferecer cashback de até 4% nos combustíveis para pagamentos pelo aplicativo da rede.

O aplicativo 99, rival do Uber, também vem sofrendo com o problema. A empresa reajustou no mês passado os ganhos dos motoristas parceiros entre 10% e 25% em todo o Brasil - a empresa define o porcentual com base em fatores como localização, distância e categoria.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um tribunal holandês determinou, nesta segunda-feira (13), que os motoristas de Uber nesse país estão efetivamente sob contrato de trabalho e não são trabalhadores independentes, em um novo golpe à gigante americana líder em serviços de motoristas de aplicativo.

Esta sentença, em um caso apresentado por um sindicato holandês, ocorre meses depois de outra semelhante por parte de um tribunal do Reino Unido sobre os direitos dos motoristas de Uber, o que obrigou a empresa americana a alcançar um acordo sindical pela primeira vez no mundo.

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"A relação legal entre Uber e esses motoristas reúne todas as características de um contrato de emprego" e os motoristas estão protegidos pelo convênio coletivo trabalhista dos motoristas de táxi, informou um tribunal de Amsterdã em um comunicado.

"Isso significa que a Uber será obrigada a assinar contratos trabalhistas com seus motoristas (...), o que significa que, em determinadas circunstâncias, eles têm direito a um pagamento atrasado", disse o tribunal.

A Federação de Sindicatos Nacionais (FNV) holandesa levou a Uber aos tribunais em dezembro passado, alegando que os taxistas e os motoristas desta empresa compartilham um mesmo acordo de trabalho, e que esses últimos frequentemente ganham menos que um salário mínimo.

A Uber, que insiste que apenas fornece uma plataforma técnica para vincular motoristas e clientes independentes, alertou que vai recorrer da sentença.

"Estamos decepcionados com esta decisão (judicial), porque sabemos que a grande maioria dos motoristas quer continuar sendo independente", declarou Maurits Schoenfeld, gerente da Uber para o norte da Europa, em um comunicado à AFP.

"Os motoristas não querem renunciar à sua liberdade de escolher quando e onde trabalhar", acrescentou.

Em março, a Uber informou que pela primeira vez no mundo estava concedendo aos seus motoristas no Reino Unido o status de trabalhadores, com benefícios que incluem o salário mínimo.

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