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A plataforma americana Uber pode continuar operando em Londres, decidiu nesta segunda-feira (28) um tribunal britânico, que revogou uma decisão das autoridades municipais que suspenderam a licença da empresa alegando riscos de segurança para os passageiros.

Depois de reconhecer as "deficiências do passado", o juiz Tan Ikram, da corte de magistrados de Londres, decidiu que o Uber fez as modificações necessárias e agora está apto para operar na capital britânica.

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"Esta decisão é um reconhecimento ao compromisso do Uber com a segurança e seguiremos trabalhando de forma construtiva com a TfL", afirmou a plataforma em um comunicado, no qual celebra a vitória em um de seus principais mercados mundiais.

A Autoridade de Transporte de Londres (TfL) havia revogado a licença da empresa em novembro, depois de detectar problemas com a identidade de alguns motoristas, mas a plataforma seguiu funcionando normalmente à espera da decisão do tribunal.

A TfL afirmou ter "identificado um padrão de falhas por parte da empresa, incluindo várias infrações que colocaram em risco os passageiros e sua segurança".

Entre estas, figurava o elevado número de "motoristas não autorizados registrados na plataforma que se aproveitam das vulnerabilidades do aplicativo para transportar milhares de passageiros".

"Um problema chave identificado" no aplicativo permitiu que dezenas de motoristas sem nenhum controle falsificassem suas identidades, inserindo fotografias nos perfis de outros motoristas. Isso "ocorreu em pelo menos 14.000 viagens", afirmou a TfL na época.

"Outra falha permitiu a motoristas expulsos ou suspensos criar uma nova conta no Uber e continuar trabalhando como se nada tivesse acontecido", completou a agência.

Posteriormente, as autoridades londrinas reconheceram que o Uber fez algumas mudanças positivas, como a possibilidade de que os passageiros entrem em contato direto com a polícia ou os serviços de emergência por meio do próprio aplicativo, mas as consideraram insuficientes.

A empresa, no entanto, garante que desde então resolveu todos os problemas do seu aplicativo móvel, que o juiz Ikram considerou satisfatório.

O magistrado também disse considerar que o Uber não recorreu contra as conclusões da TfL, mas da alegação de que não tinha levado a sério os problemas de segurança.

"Agora parece estar na vanguarda quanto à segurança de seus serviços e fez os esforços necessários", considerou o juiz.

Os tribunais devem decidir agora quanto tempo vai durar a nova licença concedida ao Uber, que afirma ter 45.000 motoristas e mais de 3,5 milhões de clientes na capital britânica.

Até o início deste ano, quando pensávamos em aplicativos de transporte particular, nossas preocupações eram voltadas para o valor da fatura no final do mês ou, quando muito, se o motorista que vinha ao nosso encontro era bem avaliado ou não. Com a chegada da Covid-19 ao Brasil, pequenos e grandes hábitos precisaram ser repensados, adaptados e, mesmo que temporariamente, extintos. Bares e restaurantes fecharam, para conter o risco de contaminação, reuniões sociais passaram a acontecer virtualmente e a preocupação com o inimigo invisível passou a dominar não apenas os noticiários, como também a cabeça da grande maioria dos brasileiros. 

Não é para menos. No mês de agosto, o Brasil bateu a marca das 100 mil mortes por Covid-19, doença que começou a se espalhar por aqui em março deste ano. Nesses cinco meses, sair de casa passou a ser um desafio que envolve coragem e passadas meticulosas de álcool em gel 70%, ao menor toque em uma superfície diferente. Para quem tem o privilégio de não precisar do transporte público, os automóveis particulares parecem a opção ideal. Porém, como se sentir seguro em um carro desconhecido e que transporta dezenas de pessoas diferentes por dia?

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“Nossa preocupação principal, desde o início, foi com a segurança das pessoas”, afirma Eduardo Roithmann, gerente de operações da 99, uma das principais empresas que oferecem serviço de transporte particular em Recife. Ele explica que, antes de todas as medidas de higiene serem implementadas, o grupo, que pertence a empresa global DiDi Chuxing, criou um fundo para ajudar colaboradores que estivessem com suspeita de Covid-19 e precisassem se afastar do trabalho. A companhia ainda procurou orientar usuários e colaboradores com informações oriundas de órgãos oficiais, como a Organização Mundial de Saúde (OMS).

“No primeiro momento, o que a gente podia fazer era mandar mensagens para os nossos passageiros e motoristas dando orientações que tinham embasamento nas orientações da OMS e do Ministério da Saúde. Com o tempo fomos adaptando as nossas tecnologias para criar, por exemplo, o reconhecimento facial em relação à máscara. A gente vai evoluindo e está construindo coisas porque ainda estamos em situação difícil e a gente entende o nosso papel na sociedade”, diz. 

Assim como a 99, a Uber - que também opera em alta demanda na capital pernambucana, procurou estabelecer, em um primeiro momento, um fundo de apoio e mensagens de conscientização para motoristas e passageiros. Além disso, suspendeu serviços como o Uber Juntos, que permitia o compartilhamento de viagens entre passageiros desconhecidos, patinetes, e passou a oferecer um reembolso para itens como álcool em gel e máscaras.

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Segurança para quem dirige, existe?

O montador de móveis Pedro Guedes dirige para as duas empresas diariamente e afirma que, apesar de um início de medidas lento, tanto a Uber quanto a 99, tem tido a preocupação de instruir os motoristas a respeito dos cuidados na quarentena. “Antes do lockdown eles fizeram o básico, falaram para a gente evitar ar condicionado, manter o vidro aberto. Mas depois, falaram sobre o número de pessoas no veículo, não colocar ninguém na frente, essas coisas”, contou.

Ele confirma que ambas as gigantes custeiam os gastos com materiais de limpeza como luvas, máscaras e álcool em gel e, desde agosto, começaram a incentivar a aplicação do vidro de proteção que separa o motorista e o passageiro. Para ele, no entanto, o problema tem sido quem solicita as corridas, clientes que insistem em desrespeitar regras de proteção.

“A grande maioria das pessoas que eu pego alega que não recebeu as mensagens de orientação, mas eu tenho o aplicativo de passageiro e mostro que tá lá”, explica. Mesmo assim, Pedro reclama que, como não há como fiscalizar 'de perto', muita gente tenta burlar o limite de ocupantes do veículo e poucos são os que cobram medidas de distanciamento. 

Em maio, o motorista foi infectado pelo novo coronavírus e precisou se distanciar das atividades para cumprir o isolamento necessário ao tratamento da doença. “A Uber mandou mensagem dizendo que 'a gente vai dar suporte à vocês, auxílio financeiro, caso vocês peguem Covid-19 e se for o caso a gente paga até o tratamento no médico', mas eles queriam que informasse”, explicou, e conta que o tratamento das duas companhias com a notícia da doença foi diferente.

“Informei a Uber que tinha pego a Covid e eles passaram três dias para verificar meu atestado, então, bloquearam minha conta por 14 dias, mas me deram o equivalente a 14 dias rodados”, conta. Com a 99 o suporte oferecido foi apenas em caso de internação. “Eles perguntaram se era caso de internação, se fosse, eles pagariam as despesas médicas, mas não era o meu caso. Como eu fiquei em casa não tive verba nenhuma. O fundo de R$ 10 milhões não é para pagar a gente em dinheiro é para pagar os custos. Levar ao médico, se precisar ficar internado, etc. Mas a maior preocupação que eu tinha era justamente os boletos”, diz. 

De janelas abertas e temor no peito

A preocupação do montador é a mesma de milhares de brasileiros. Apesar da recomendação principal da Organização Mundial de Saúde e das Secretarias de Saúde nos Estados ser para que a população fique em casa, muita gente precisou e ainda precisa trabalhar ou resolver burocracias presencialmente. Pagar boletos, fazer a feira, ir ao médico, são atividades que não puderam ser suspensas para todos. Ficar em casa é privilégio de alguns e sair, usando aplicativos de transporte como opção de deslocamento, de outros.

É o caso da assessora jurídica Rafaela Clericuzi, que precisou se locomover pela Região Metropolitana do Recife (RMR), mesmo durante o isolamento social. Ela optou por utilizar o transporte particular por considerá-lo mais seguro. Mesmo assim, o medo de se contaminar com a Covid-19, a deixava alerta em toda viagem. “Eu achava que podia [me contaminar] sim, principalmente quando eu colocava o cinto de segurança, mas tentava tomar as medidas necessárias, usando máscara e usando álcool em gel antes de entrar no carro, além de não ir conversando com o motorista, deixando as janelas abertas”, afirma.

Usuária principalmente dos serviços da Uber, ela confessa não ter visto nenhuma ação prática, como distribuição de kits para os colaboradores, mas afirma que, apesar disso, tem achado os motoristas bastante cuidadosos durante as viagens. “Não sei se a Uber passou alguma informação para eles, mas achei que os motoristas estavam bem conscientes. Sempre estavam de máscara, alguns com álcool no carro e sempre abriam as janelas assim que eu entrava”, afirma. 

De acordo com o relato de Pedro, Rafaela faz parte de um grupo pequeno de passageiros que se atenta às medidas de prevenção para não só sair ileso do risco de contaminação, mas também deixar em segurança quem precisa permanecer no transporte. As medidas tomadas por ela estão nas orientações passadas pelas empresas de transporte particular atraves dos aplicativos e devem continuar sendo seguidas, mesmo com a retomada gradual das atividades.

Para quem se preocupa com a volta da "normalidade", nem a Uber, nem a 99 intencionam diminuir as medidas de prevenção no combate ao novo coronavírus. Eduardo Roithmann, gerente de operações da 99, afirma que o momento ainda não é de desacelerar os cuidados ou retomar as atividades totalmente. “A gente quer que as pessoas fiquem em casa, mas se precisarem sair, que façam isso com segurança”.

Motoristas da 99 podem colocar escudos para aumentar a proteção contra o novo coronavírus. Foto: Rafael Bandeira/LeiajaImagens

O que dizem os especialistas

Coordenador de Clínica Médica do Hospital Miguel Arraes e um dos profissionais que ajudaram a montar o protocolo de saúde da casa, o clínico geral Fábio Queiroga acredita que a chave para proteção contra o novo coronavírus está na prevenção. “O uso da máscara parece realmente estar fazendo com que a pandemia diminua o número de infectados e a gravidade da doença. Ele diminui a carga viral que chega ao paciente”, explica o médico.

Queiroga aponta para a utilização do item, obrigatório no Estado, como um dos motivos para o recuo da enfermidade e alerta que, se você precisar tossir ou espirrar, deve fazer isso com o objeto cobrindo o rosto, principalmente dentro de veículos de transporte. "Carro é um local muito confinado. O vidro tem que estar aberto ou vira um elevador. Imagine uma pessoa espirrar em um elevador. O vírus se espalha por ali”, comenta.

Sobre as medidas tomadas pelas representantes dos aplicativos de transporte, Queiroga reconhece que muitas delas formam, sim, barreiras para a disseminação do vírus. O uso obrigatório da máscara, o limite de passageiros e o álcool 70% são verdadeiros aliados durantes as viagens. “Mas o que vai ser fundamental é a limpeza das mãos, o uso de máscaras e estar sempre higienizando onde se pega”, alerta. 

Ele reforça que o cenário ideal seria o condutor conseguir higienizar o veículo a cada passageiro. “Se ele conseguisse fazer o mínimo de higienização, seria uma segurança a mais”, diz. “Apesar dos números estarem diminuindo, a pandemia ainda não acabou. Ainda é o momento de ter cautela”, finaliza.

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve decisão que condenou a Uber do Brasil Tecnologia a indenizar uma passageira em R$ 8 mil por danos morais. A empresa foi responsabilizada pela conduta de um motorista que, insatisfeito com o cancelamento de uma corrida, insultou e ameaçou a cliente. O caso aconteceu em Vespasiano-MG.

A passageira relatou ter solicitado um carro pelo aplicativo, mas o veículo estava demorando mais do que o tempo estipulado. Ela entrou em contato com o motorista, mas não obteve resposta. Passados alguns minutos, a mulher decidiu cancelar a corrida.

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Após o cancelamento, o motorista enviou uma mensagem ofendendo a cliente de "safada mau caráter". Ele também a ameaçou, dizendo que sabia onde ela morava e que iria depredar sua casa.

A Uber alegou que não tem responsabilidade no caso, pois "não transporta ninguém. Não tem automóveis e não emprega motoristas. Apenas conecta pessoas por meio de um aplicativo que viabiliza uma interação dinâmica e eficiente". A juíza Sayonara Marques, da Comarca de Vespasiano, refutou o argumento, destacando que a companhia deve prezar pela segurança do passageiro.

Na segunda instância, a Uber reforçou o argumento de que não deveria ser responsabilizada pela atitude do motorista. Para o relator, desembargador Claret de Morais, mesmo não havendo vínculo trabalhista, a Uber deve responder pelos danos causados ao consumidor.

A Uber anunciou, nesta quinta-feira (3), suas novas medidas de segurança para garantir viagens mais seguras para clientes e colaboradores. Uma das principais é a exigência da apresentação do RG ou da CNH para passageiros que não tenham cartão de crédito cadastrado e vão fazer a sua primeira viagem em dinheiro. Além disso, a empresa revelou novos protocolos para restaurantes que usam o Uber Eats, gravação de aúdio e a expansão de ferramentas como a detecção de paradas inesperadas, que passa identificar se a viagem termina antes do destino final.

“Hoje damos mais um passo para aprimorar a identificação dos usuários em nossa plataforma. As pessoas que solicitarem sua primeira viagem em dinheiro terão de tirar uma foto do documento de identidade (RG ou CNH), além de passar pela verificação existente de CPF", explicou Erik Theuer, gerente geral de produtos da companhia.

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Ele também explicou como vai funcionar a gravação de áudio durante a viagem. Passageiros que não se sentirem seguros dentro dos veículos podem gravar o áudio da viagem antes ou enquanto ela estiver acontecendo. Ao fim da gravação a conversa poderá ser enviada para a Uber sem conhecimento do motorista e vice e versa.

Ainda sobre as viagens com o aplicativo de transporte, o U-ajuda, que já identificava quando o motorista fazia várias paradas antes do destino final, recebeu uma atualização para detectar quando uma viagem acaba antes do esperado. A ferramenta perguntará tanto ao passageiro, quanto ao motorista, se há algum problema que precisa ser reportado à plataforma. 

Uber Eats

Para entregadores que usam o Eats, foram adicionados conteúdos educacionais sobre segurança viária, elaborado em parceria com a Confederação Brasileira de Ciclismo e consultores de engenharia de trânsito e análise de comportamento como a Hora H e a Talentos Agregados.  Já os restaurantes ganharam um checklist de medidas de higiene.

Os estabelecimentos cadastrados no Uber Eats precisam passar por uma lista de verificações para confirmar que seguem medidas sanitárias, como monitoramento da saúde dos funcionários e higienização de utensílios. Ter uma área para distanciamento físico, lugar para higiene constante das mãos, são alguns dos itens exigidos.

A Uber divulgou, na última segunda-feira (31), a nova função do aplicativo de viagens, que oferece o serviço de táxi na cidade de São Paulo. O Uber Taxi faz parte da estratégia de ampliação dos serviços dentro da plataforma, garantindo mais opções aos usuários, inclusive aos clientes corporativos.

Taxistas da cidade já podem baixar o app e se cadastrar desde o mês de agosto, e o cadastro segue aberto. São Paulo foi a segunda cidade da América Latina a ser contemplada com a novidade, depois de Santiago, capital do Chile. A categoria faz parte do catálogo de serviços da empresa há mais de cinco anos, e já está disponível em 22 países.

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Segundo a empresa, o serviço já era um pedido recorrente dos clientes corporativos no país, e há alta demanda em São Paulo. Com esse recurso, clientes do Uber para Empresas podem compartilhar viagens em tempo real e utilizar outras opções de segurança do aplicativo. Além disso, os táxis na cidade têm autorização de corrida e parada nas faixas de ônibus, o que pode ser conveniente para os usuários.

Para Claudia Woods, diretora geral da Uber no Brasil, o Uber Taxi é mais um passo para a consolidação do aplicativo como favorito no país. "Com mais essa novidade, a Uber avança rumo à missão de se tornar o app de preferência dos brasileiros, não apenas para se movimentar pelas cidades usando carro, táxi, ônibus ou o que for mais conveniente no momento, mas também para fazer compras de refeições, supermercado ou enviar pacotes, tudo pelo celular", afirma a executiva.

O preço do serviço segue a tabela de tarifas determinada pela legislação municipal, e o motorista deve inserir no aplicativo o valor da viagem de acordo com o cálculo do taxímetro. Por enquanto, apenas meios de pagamento digitais são aceitos, medida tomada em consequência da pandemia. O usuário poderá optar por receber um código de verificação, também informado ao motorista, para que ambos confirmem as informações de viagem.

Sobre o cadastro dos motoristas, taxistas são submetidos ao mesmo processo que os demais parceiros da Uber, que inclui a checagem de antecedentes criminais e verificação de segurança do veículo. Usuários e motoristas devem comprometer-se a respeitar as medidas de controle e higienização diante da Covid-19, utilizando máscaras de proteção e respeitando o limite de passageiros por viagem.

A Uber, plataforma de transporte por carros particulares, passa a oferecer uma nova opção aos usuários da cidade de São Paulo e da região metropolitana do estado. O aplicativo vai conceder um desconto para corridas em horários de menor movimento, por meio do serviço Uber Promo. O sistema já estava em vigência desde o início de agosto no Rio de Janeiro (RJ).

De acordo com a empresa especializada, não é necessário baixar um novo aplicativo para ter acesso ao desconto, e o horário para os descontos não será fixado. Os gestores da multinacional ainda não informaram o valor oferecido na redução.

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Em nota, Silvia Penna, gerente de operações da Uber no Brasil, declarou que a iniciativa da empresa deve colaborar para que os usuários se desloquem em momentos menos comuns do dia. "Ao incentivar que as pessoas se desloquem em horários de menor movimento, queremos ajudar a população que precisa sair de casa a buscar horários alternativos e, assim, evitar aglomerações".

O Uber anuncia nesta terça-feira, 11, o lançamento de seu serviço de assinatura no aplicativo: o Uber Pass. A novidade, que chega ao Brasil por R$ 25 mensais, é um pacote de serviços que inclui descontos em viagens no app de transporte e na entrega de comida, pelo Uber Eats e pelo Cornershop. A ideia da empresa é reunir funcionalidades de vários de seus aplicativos em um único serviço.

Segundo George Gordon, diretor do Uber na América Latina, o Brasil tem potencial para receber o serviço, pois é um dos principais países na operação dos aplicativos da empresa.

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Em um momento em que a pandemia de coronavírus tem impacto na vida financeira das pessoas, a empresa espera que o Uber Pass seja uma forma de auxiliar os usuários a gastar menos. "Esse serviço é uma forma que pensamos para ajudar as pessoas a economizarem dinheiro no transporte e na entrega de comida e de outros itens", explicou Gordon, em entrevista ao Estadão.

Mais especificamente, nos benefícios estão previstos entregas gratuitas em todos os pedidos de Uber Eats de mais de R$ 30 e nos pedidos de Cornershop superiores a R$ 100. Além disso, a assinatura oferece 10% de desconto em todas as viagens de UberX em qualquer cidade brasileira. Para o lançamento, o Uber vai oferecer o primeiro mês de assinatura de forma gratuita.

"Nós esperamos que esse plano também beneficie nossos motoristas e entregadores parceiros. Com os benefícios, a expectativa é de que as pessoas peçam mais delivery e façam mais viagens para aproveitar os descontos, o que significa mais oportunidade de ganhos para nossos parceiros", afirmou Gordon.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Uber inaugurou, na terça-feira (4), um centro de higienização destinado aos motoristas e entregadores do aplicativo que funciona de segunda a sábado, das 9h às 18h, na Rua Padre Carapuceiro, 777, localizado no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. A iniciativa permite que os trabalhadores informais façam a limpeza dos veículos e das mochilas de entrega usando um material que é aplicado também na limpeza de hospitais.

Os parceiros do aplicativo também podem retirar seus kits com itens de proteção e higiene como máscara, álcool em gel e desinfetante. Para fazer a higienização e ganhar o kit, os motoristas e entregadores precisam agendar previamente no site da Uber.

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A limpeza é gratuita e o processo dura, em média, até dez minutos para os veículos e três minutos para as mochilas. A solução não é tóxica e não tem cheiro. O Centro de Higienização também vai oferecer a aquisição e instalação de divisórias de proteção de PET dentro dos veículos.

A empresa Uber, especializada em transporte alternativo por meio de carros particulares, passa a oferecer uma nova opção no aplicativo da companhia em São Paulo. Segundo o corpo diretivo da multinacional estadunidense no Brasil, a partir de agosto os usuários da plataforma também vão poder solicitar táxis comuns na capital paulista.

De acordo com a Uber, a ideia é conquistar o mercado corporativo paulistano, pois os táxis são liberados para trafegar nos corredores e faixas exclusivas de ônibus. A empresa vai permitir que taxistas credenciados para atuarem na cidade de São Paulo façam cadastro na organização a partir da próxima semana.

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No entanto, além de baixar o aplicativo de parceiros da companhia e fornecer a documentação exigida pela multinacional, os profissionais vão ser submetidos à avaliações para garantir a segurança do condutor e dos passageiros, conforme as normas da organização.

Ainda segundo a plataforma, o aplicativo de transporte vai apresentar uma estimativa do valor final da viagem ao passageiro e o valor das viagens será cobrado pelo taxímetro do veículo cadastrado.

Dados da prefeitura municipal de São Paulo, mostram que a cidade têm mais de 40 mil taxistas autorizados a circularem pelas ruas da capital.

O serviço de transporte 'Patinete Uber', oferecido na cidade de São Paulo, teve sua operação interrompida. A empresa Uber, conhecida no mercado de aluguel de carros, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o encerramento do serviço. O aluguel dos patinetes elétricos da Uber começou no início do mês de março.  

Segundo o blog Avenidas, o fim deste serviço foi uma decisão global da empresa. O portal explica que além dos patinetes, foram encerradas atividades com bicicletas no Brasil e em outros países, mais precisamente sob a marca Jump. Em maio passado, a companhia realizou um acordo com a empresa Lime - considerada maior empresa de compartilhamento de patinetes-, a qual repassou os equipamentos, além de fazer um investimento no valor de US$ 170 milhões. 

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No entanto, a empresa Lime deixou de operar no Brasil em pouco menos de seis meses. A companhia de compartilhamento de patinetes esteve em funcionamento de julho de 2019 até janeiro deste ano, em solo brasileiro. Em resumo, a queda na utilização dos transportes de aluguel se deu por consequência da pandemia do coronavírus, que possibilitou o encerramento da atividade, visto que os usuários encontram-se em quarentena.

O app da Uber, atualizado em 2019, pretendia com a iniciativa proporcionar aos usuários do aplicativo mais opções para realizar viagens, integrando informações sobre ônibus e demais serviços somados ao serviço de uso global. Os demais serviços da companhia Uber seguem inalterados, sendo o aluguel de carros e o delivery possibilitados pela modalidade Uber Eats. Até o momento a companhia não se pronunciou sobre o fato.

A Uber anunciou, nesta terça-feira (7), a adição de mais um tipo de entrega ao seu aplicativo. Em parceria com a Cornershop, a empresa vai permitir que usuários façam não apenas pedidos em restaurantes, mas também em supermercados, tanto nos aplicativos Uber quanto Uber Eats.

As cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Salvador, Recife, Goiânia e Campinas devem receber o recurso nos próximos dias. Além do Uber, outros aplicativos fazem entrega de itens de supermercado, como iFood, James e Rappi, usando os chamados "shoppers" para escolher os produtos.

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Há algum tempo a Uber vem ampliando sua categoria de entregas. No começo do mês de maio, a empresa anunciou um serviço de envio de objetos pelo aplicativo. A nova categoria, chamada de Uber Flash, aportou na capital pernambucana em junho e se une ao já tradicional sistema de corridas por aplicativo. 

Em um e-mail enviado para sua equipe o CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, anunciou que a empresa está demitindo cerca de 3 mil funcionários, por conta dos prejuízos causados pela pandemia do novo coronavírus. Desde que a doença começou a se alastrar pelo mundo a empresa registrou uma queda de 80% em seus negócios de carona.

De acordo com o site The Verge, Khosrowshahi teria escrito que "Temos que tomar essas ações difíceis para nos mantermos firmes, para garantir nosso futuro e continuar em nossa missão". Ainda de acordo com a publicação a medida ocorre menos de duas semanas depois que a Uber demitiu 3.700 funcionários, ou seja, 14% de sua força de trabalho global. No total, a empresa eliminou cerca de um quarto de sua equipe em menos de um mês.

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Além das demissões, a Uber também fechará 45 escritórios em todo o mundo e deve reorganizar algumas de suas divisões. Uma das perdas da companhia são a incubadora de tecnologia e os laboratórios de IA , lançados em setembro passado. 

Os serviços que ficam

Nadando contra a corrente, o Uber Eats, o serviço de entrega de alimentos da empresa, é o único que tem apresentado crescimento. Na semana passada, a empresa informou que as reservas em sua divisão Uber Eats aumentaram mais de 54% ano a ano. Apesar disso, esses ganhos não cobrirão as graves perdas trazidas pela queda no serviço de caronas, o principal negócio da Uber.

Outro que deve continuar as atividades é o Grupo de Tecnologias Avançadas da empresa, que supervisiona seu programa de carros autônomos. Mesmo com algumas demissões o CEO da companhia disse que a busca da Uber por carros autônomos "sempre foi um investimento de longo prazo".

"Tendo aprendido minha própria lição pessoal sobre a imprevisibilidade do mundo com o soco no estômago chamado COVID-19, não farei nenhuma afirmação com absoluta certeza em relação ao nosso futuro", escreveu ele. "Vou dizer, no entanto, que estamos fazendo escolhas realmente muito difíceis agora, para que possamos nos despedir, ter a maior clareza possível, avançar e começar a construir novamente com confiança", disse. 

Responsáveis por terem puxado os ganhos das locadoras nos últimos anos, cerca de 160 mil motoristas de aplicativos devolveram os carros alugados por causa do baixo movimento após a crise do coronavírus. Sem ter espaço, empresas estão alugando áreas de estacionamento. Para frear devoluções, o preço da locação foi reduzido à metade. E para quem insiste na entrega do carro são oferecidas tarifas de R$ 10 por semana para mantê-lo, ainda que parado.

"É como se a empresa alugasse minha garagem e eu ainda tenho de pagar", diz Daniel Marcílio, de 42 anos. Motorista do Uber desde outubro, ele aluga um modelo Fiat Argo da Localiza e pagava R$ 494 por semana, preço que caiu para R$ 247.

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Ainda assim Marcílio quis devolver o carro, pois estava fazendo em média cinco corridas por semana. Antes da crise eram dez por dia. "Me ofereceram ficar com o carro por R$ 10 e decidi esperar mais um pouco. Mas, se a situação não melhorar, vou devolver na próxima semana."

Paulo Miguel Junior, presidente do conselho da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), confirma que os pátios estão lotados e muitas empresas tiveram de alugar pavilhões e fazer acordos com estacionamentos e supermercados que estão com áreas ociosas para guardar parte das frotas. O setor abriga cerca de 10 mil empresas, com 75 mil funcionários.

"Temos frota de 997 mil veículos que normalmente estão em circulação, e ninguém estava estruturado para essa situação inusitada", diz Miguel. Segundo ele, só para uso de aplicativos havia 200 mil carros alugados, e 80% foram devolvidos. A locação diária, para consumidores comuns, caiu 90%. Para frotas terceirizadas, a queda foi de 20%.

Segundo o executivo, cada empresa passou a adotar estratégias de acordo com seu fluxo de caixa, mas, mesmo com promoções como a de tarifas de R$ 15 a R$ 50 para locação diária o movimento segue fraco.

A Localiza informa apenas que "conta com estrutura logística robusta para alocar sua frota" e que "em sua rotina de atividades já utiliza espaços de terceiros para abrigar temporariamente parte de seus carros em função da sazonalidade de demandas". Em relação às tarifas, afirma que a média diária por carro caiu de R$ 69,22 no primeiro trimestre para R$ 47 em abril.

Freio

A pandemia de coronavírus também vai frear o crescimento das locadoras. O setor saltou de faturamento de R$ 13,8 bilhões em 2016 para R$ 21,8 bilhões no ano passado. Neste ano, o resultado deve, no máximo, repetir o de 2019. A previsão inicial era crescer até 10%, diz o presidente da Abla.

Maior locadora do País, com frota de 323,3 mil carros, a Localiza divulgou sexta-feira que obteve lucro de R$ 230,9 milhões no primeiro trimestre, 9,5% superior ao de igual período de 2019. Mas admite que abril já foi fortemente impactado pelos efeitos da pandemia. A frota média alugada no mês passado teve redução de 33% em relação à media do primeiro trimestre, caindo para 105,2 mil veículos. O número de carros seminovos vendidos baixou de 38,3 mil ao mês no primeiro trimestre para 2,46 mil em abril. No período, várias das 652 lojas do grupo ficaram fechadas.

"Em razão da queda nos volumes do aluguel e da venda de seminovos, a companhia vem adotando medidas de redução de custos, despesas e investimentos" informa a Localiza. Também efetuou suspensões de contratos de trabalho e redução de jornada e salários de funcionários, além de ajuste de quadro. O grupo informa, contudo, que mantém caixa de R$ 2 bilhões.

A Movida, que também divulgou balanço na semana passada, registrou seu primeiro prejuízo trimestral desde a abertura do capital, em fevereiro de 2017. O grupo teve perda de R$ 114,4 milhões, ante lucro de R$ 42 milhões em igual intervalo de 2019.

Segundo o diretor financeiro da Movida, Edmar Lopes, o prejuízo é resultado da previsão de depreciação do valor da frota de 119 mil veículos, em razão da crise e da demora na retomada do mercado. "Antes desse efeito, nosso resultado era de R$ 55 milhões de lucro", ressalta. A empresa tem R$ 1,1 bilhão de caixa.

Segundo Lopes, o número de carros devolvidos não é tão significativo, pois a empresa, logo no início da pandemia, reduziu preços e criou novas tarifas de acordo com a quilometragem rodada. Também lançou tarifas reduzidas para a locação diária e vendas de seminovos pela internet, com entrega na casa do cliente. Ele acredita que, no pós-pandemia, haverá demanda maior de serviços por aplicativos e de locação individual, pois a tendência é de que, por algum período, muitas pessoas vão evitar o transporte público. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Uber estabeleceu novas regras para o uso do serviço de transporte durante a quarentena. A partir da próxima segunda-feira (18), tanto motoristas quanto passageiros só poderão rodar com o serviço se estiverem usando máscaras. O item, que vem sido indicado para evitar a proliferação do novo coronavírus, precisará cobrir o rosto, do nariz até o queixo.

Outra mudança é que, durante o trajeto, os passageiros só poderão sentar no banco de trás do veículo, sendo no máximo três por viagem. Em Pernambuco, nas cinco cidades que entram no regime de isolamento mais rígido (Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e São Lourenço da Mata) a partir deste sábado (16), o número desce para três ocupantes do carro, incluindo o motorista.

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Apenas quem estiver saindo para realizar atividades essenciais, deliberadas pelo Estado, como distribuidoras de água e gás, energia, Correios, imprensa, alimentos, funerárias, coleta de lixo, obras, guinchos e ambulâncias, táxis, ônibus e motocicletas de entrega estão liberados. Para os aplicativos de transporte é preciso respeitar o rodízio de placas. Quem precisa trabalhar também deverá estar com uma declaração do empregador, documento e comprovante de residência. 

O aplicativo de transporte Uber anunciou nesta quarta-feira (13) uma série de medidas de segurança para viagens e entregas, como forma de precaução. A principal novidade é a de que motoristas e passageiros terão de usar máscaras faciais para poderem estar em uma corrida - prática que já havia sido imposta em algumas cidades do País pelas autoridades, mas agora valerá para todas as viagens no mundo, a partir de segunda-feira (18).

Segundo a empresa, as novas medidas estão sendo implementadas agora porque muitos países já estão superando a fase de confinamento total (lockdown) e começam a fazer a retomada de atividades normais. "As pessoas vão voltar a Usar o Uber em suas cidades, então precisamos estar comprometidos com a segurança", disse o presidente executivo da empresa, Dara Khosrowshahi, em conferência com jornalistas, da qual o Estado participou. Durante a chamada, o executivo disse que as pessoas devem se preparar para sua segunda "primeira viagem com o Uber".

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A partir de segunda-feira, todos os motoristas que forem iniciar uma viagem com o Uber deverão cumprir uma lista de requisitos - como usar uma máscara, ter limpado o carro e afirmar que não estão com sintomas da Covid-19. O aplicativo dedicado aos condutores terá ainda função de reconhecimento facial, que pedirá ao motorista para tirar uma selfie com a máscara. Caso esteja sem máscara, não será possível receber pedidos de viagem pelo aplicativo. Ao atender uma solicitação, o motorista também poderá cancelar uma corrida caso o passageiro esteja sem máscara.

Além disso, caso o passageiro retire sua máscara durante a viagem o motorista poderá optar por avaliá-lo com nota baixa ao fim da corrida. A empresa pedirá ainda que não sejam feitas viagens com passageiros no banco da frente - assim, o máximo de passageiros permitidos em uma única corrida será de três, todos no banco de trás. "Acreditamos que isso é seguro porque, no Uber X, todos os passageiros virão de um mesmo lugar. É diferente do Uber Juntos, em que há várias pessoas de locais diferentes", disse Sachin Kansal, diretor global de produtos de segurança do Uber. O Uber Juntos, que combina passageiros em diferentes destinos em um só carro, segue desativado no mundo todo.

Os passageiros, por enquanto, não receberão uma solicitação para tirarem uma selfie com a máscara - a tecnologia de reconhecimento facial está mais avançada no app dos motoristas, justificou a empresa. Quem solicitar uma corrida também poderá cancelá-la, caso o motorista não esteja protegido. Os processos de avaliação com notas da empresa também serão usados no Uber Eats, entre entregadores e clientes e entre entregadores e restaurantes. "Será possível avisar que o restaurante não tinha local para lavar as mãos ou não praticava o distanciamento social", explicou Kansal. "Tudo isso nos ajuda a manter a segurança geral." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado estadual Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB), se posicionou contra a medida que restringe a circulação de veículos em algumas cidades da Região Metropolitana do Recife.

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Em suas redes sociais, o parlamentar foi um dos primeiros a se posicionar contra o Projeto de Lei que determina a apreensão de veículos que descumprirem a determinação do rodízio.

“Estou atendo e não irei votar a favor desse rodízio, que entendo inclusive que não é matéria de competência do Governador, pois quem deve legislar sobre isso são os Prefeitos”, argumentou o parlamentar, afirmando ainda que a interferência do Governador tem o objetivo de proteger Geraldo Julio (PSB) e o deputado federal João Campos (PSB).

Marco Aurélio saiu em defesa dos motoristas que trabalham por aplicativos, como Uber e 99POP, “vamos defender esses trabalhadores para que não sejam lesados pelo rodízio”, disse o deputado.

*Da assessoria 

*Da assessoria 

 

Em decisão liminar, o juiz da 3ª Vara do Trabalho de Fortaleza, Germano Silveira de Siqueira, determinou que as empresas Uber e 99 assegurem aos motoristas vinculados às suas plataformas o pagamento de remuneração mínima por hora efetivamente trabalhada ou à disposição dos aplicativos, além do fornecimento de equipamentos de proteção individual. A medida foi determinada nesta segunda-feira (13) e tem vigência em Fortaleza e Região Metropolitana.

O Sindicato dos Motoristas de Transporte Privado e Particulares Individual de Passageiros por Aplicativos e Plataformas Digitais de Fortaleza e Região Metropolitana (Sindiaplic) ajuizou ação civil pública contra as empresas Uber do Brasil Tecnologia Ltda. e a 99 Tecnologia Ltda. O sindicato alega, na petição inicial, que diante do estado de calamidade pública provocado pela pandemia do coronavírus, houve redução da demanda de transporte urbano, afetando a subsistência alimentar pessoal e familiar dos motoristas.

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O grupo realça que nenhuma das empresas se dispôs a entregar equipamentos de proteção individual (EPI) aptos a reduzir o risco de contágio do coronavírus. O sindicato requereu na ação civil pública uma remuneração mínima para os motoristas, observados alguns critérios, além do fornecimento de EPIs.

O juiz do trabalho Germano Siqueira reconheceu a urgência dos pedidos e determinou que as empresas Uber e 99 assegurem aos motoristas vinculados aos seus aplicativos o pagamento de remuneração mínima por hora efetivamente trabalhada ou à disposição, com base na jornada constitucional de oito horas. Para ter direito a essa ajuda compensatória, o motorista deve estabelecer conexão com o aplicativo e ficar disponível para a prestação do serviço por 220 horas mensais, ou ainda por meio período, equivalente a 110 horas.

Estão excluídos da decisão liminar os trabalhadores que comandarem três negativas seguidas de acesso ao sistema. A decisão também contemplou os trabalhadores das plataformas impossibilitados de trabalhar em razão de diagnóstico ou de suspeita de contaminação pelo vírus covid-19, atestados por laudo médico oficial durante os primeiros 15 dias de licença.

Caso as empresas Uber e 99 não cumpram as determinações da Justiça do Trabalho

referentes à decisão liminar, serão punidas com a multa diária de R$ 50 mil. Quanto aos equipamentos de proteção individual, o magistrado autorizou que os motoristas adquiram os produtos em qualquer fornecedor e apresentem os recibos às empresas, que deverão ressarci-los.

*Da assessoria

 

Com a necessidade das medidas de isolamento social por conta do novo coronavírus, práticas como a doação de sangue, acabam sendo prejudicadas. Para ajudar os bancos de sangue a se manterem abastecidos durante a pandemia, a Uber anunciou nesta segunda-feira (6) que vai custear a viagem de doadores que queriam se deslocar para bancos de sangue. 

A princípio, o apoio às doações vai começar no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, Fortaleza e Teresina, mas deve ser ampliado para outras cidades nas próximas semanas. A empresa gerou um código promocional específico para cada região e pagará até R$ 30, por trecho de viagens ida e volta. Cada cidade definiu os melhores e mais urgentes locais para receber as doações, observando a situação emergencial de cada estoque. 

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A medida faz parte de uma série de ações anunciadas pelo CEO da companhia, Dara Khosrowshahi. Ele pretende fornecer, em todo o mundo, 10 milhões de viagens e entregas de alimentos gratuitas para profissionais de saúde que atuam na linha de frente, idosos e pessoas em necessidade durante a pandemia. 

No Brasil, as medidas de enfrentamento da crise sanitária da Uber incluem um programa nacional de apoio aos parceiros que oferece assistência financeira para qualquer motorista ou entregador parceiro que fosse diagnosticado com a COVID-19. Quem estiver em quarentena individual solicitada por uma autoridade de saúde ou por um médico por correr o risco de disseminar a doença recebe os mesmos benefícios.

Além disso, a empresa tem oferecido materiais de higiene para os veículos, descontos consultas, exames e compra de medicamentos e enviou mensagens aos usuários do Uber Eats para realizarem entrega de pedidos sem contato direto, entre outras ações.

Como Inserir o código

1. No aplicativo da Uber, selecione a opção "Pagamento".

2. No item "Promoções", selecione a opção "Adicionar código promocional".

3. Insira o código da sua cidade

4. Por último, clique em "Adicionar".

Confira os locais e Instruções para Doação de Sangue

Rio de Janeiro - Hemorio

No Rio de Janeiro, a unidade em que vai concentrar as doações é a do Hemorio, que fica na R. Frei Caneca, 8 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20211-030. Confira aqui os requisitos para fazer a doação de sangue.

Para evitar filas e aglomerações, os doadores devem agendar um horário diretamente com o Hemorio por meio do telefone 0800 282 0708.

Belo Horizonte - Hemominas

Em Belo Horizonte, a unidade em situação crítica fica na Alameda Ezequiel Dias, 321 - Santa Efigênia | CEP: 30130-110.

Os doadores precisam agendar a doação (no site ou no app). Pelo próprio site dá pra acompanhar os estoques de sangue e aqueles que estão em situação de alerta

Fortaleza - Hemoce

Em Fortaleza, o agendamento deve ser feito por meio do link: hemoce.reservio.com ou do telefone: 085.3101.2305. Os doadores poderão escolher o horário e local mais apropriado entre as quatro unidades determinadas para a iniciativa.

Postos para doação em Fortaleza:

Sede: Av. José Bastos, 3390 - Rodolfo Teófilo, Fortaleza - CE, 60431-086

Posto de Coleta IJF

Rua: Barão do Rio Branco, 1816 - Centro - CEP: 60.025-061 - Fortaleza-CE

Posto de Coleta Praças da Flores

Av. Desembargador Moreira, sn- Aldeota - Fortaleza-CE

Posto de Coleta Mercadinho São Luiz

Av Oliveira Paiva, 170 - Cidade dos Funcionários

Teresina - Hemopi

Em Teresina, o agendamento para as doações de sangue deve ser feito por meio do número 86 98894-6614.

O endereço do Hemopi é R. Primeiro de Maio, 235 - Centro (Sul), Teresina - PI, 64001-430

Circula nas redes sociais e aplicativos de mensagem a convocação para supostas carreatas com intuito de pressionar a retomada do comércio e o afrouxamento da quarentena. As mensagens anônimas estão sendo compartilhadas de forma desordenada, sobretudo no WhatsApp, e envolvem categorias, sem manter um padrão ou até mesmo apresentar os autores do ato.

Uma das categorias envolvidas é a dos motoristas por aplicativo. Procurada pelo LeiaJá, a Associação dos Motoristas de Aplicativos de Pernambuco (Amape) garantiu que não está à frente da convocatória, nem tem envolvimento com a manifestação. No entanto, entende que falta assistência do Governo do Estado e da Prefeitura do Recife para auxiliar os condutores. “Mandamos ofício para eles e não obtivemos nenhuma resposta. Pedimos o adiamento do IPVA, e até agora nada”, informou por meio de nota.

A assessoria da Amape também criticou a postura das empresas responsáveis pelo serviço. “Nós precisamos de ajuda das empresas Uber e 99 e não estamos tendo. As ações por parte delas são insuficientes”, discorreu.

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A determinação de isolamento domiciliar proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é a principal forma de evitar a disseminação da Covid-19, além do reforço na higiene pessoal, com enfoque nas mãos. Até o momento, Pernambuco já registrou três óbitos e 48 pacientes confirmados com o vírus. 

Para tentar escapar do surto do novo coronavírus, um motorista por aplicativo criou uma barreira de papel filme que evita o contato com os clientes e tenta bloquear o ar dentro do carro. A imagem do 'casulo' repercutiu nas redes sociais e dividiu opiniões sobre a eficácia desta forma de prevenção.

A atitude do condutor que, supostamente, roda pelo Grande Recife repercutiu na internet e gerou debate. A maioria dos comentários defendem a ação. "Tá mais que certo", "errado ele não tá", comentaram alguns usuários do Instagram.

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Já outros internautas brincaram com a cena, discordaram da necessidade da barreira e questionaram como o profissional vai manipular pagamentos em dinheiro. "Não protege, mas foi a opção dele", "vai que o corona pede carona", publicaram.

Na última semana, um motorista por aplicativo de Nova York, nos Estados Unidos, já havia instalado uma barreira de plástico dentro do veículo. O passageiro que fez o registro parabenizou a medida. "Eu só queria publicar isso para vocês verem como um cara está ajudando a ele mesmo e os outro se manterem salvos", pontuou.

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