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As imponentes ruínas da antiga cidade grega de Cirene na Líbia, protegidas desde 2016 como patrimônio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em perigo, correm risco de desaparecer, após as inundações que devastaram o leste do país, advertiram testemunhas e um arqueólogo.

Trata-se de um "sítio gigantesco e da maior colônia grega, uma cidade construída entre o final do século VII e o início do século VI antes da nossa era", explica o chefe da missão arqueológica francesa na Líbia, Vincent Michel, em entrevista à AFP.

Seus primeiros habitantes procediam da antiga Tera, na atual ilha grega de Santorini, e ali se estabeleceram por suas terras férteis e abundância de água.

Segundo Claudia Gazzini, especialista em Líbia do International Crisis Group que visitou Cirene nos últimos dias, grande parte do local ainda está inundado, e ocorreram vários deslizamentos de terra.

"Há uma rua descendente, Sharaa el Wadi, delimitada por muros antigos, que conecta a parte alta do sítio com a parte baixa e por onde circula a água da chuva. Mas caíram alguns blocos de pedra que estão bloqueando o fluxo d'água", relatou Gazzini por telefone à AFP, falando de Benghazi.

"Na parte baixa do complexo também tem água suja, que sai continuamente, aos borbotões, da terra, em meio às ruínas", acrescenta.

Os moradores locais e o diretor do departamento de antiguidades local do complexo desconhecem a origem da água, completa.

Ainda pior, a fonte Apollo, uma piscina natural junto a uma caverna que coletava água de nascente, "foi transformada em uma grande banheira, na qual alguém teria derramado sabão", lamenta Gazzini, que fez fotos e vídeos do lugar.

As ruínas e a cidade vizinha de Shahat foram expostas a "cinco horas de chuva torrencial" na noite de 10 para 11 de setembro, diz esta mulher, especialmente preocupada com o teatro grego, onde enormes blocos de pedra caíram das arquibancadas.

Os habitantes de Shahat, que costumavam desfrutar deste complexo junto a um precipício que oferece vistas espetaculares do Mediterrâneo, estão preocupados com a chegada das chuvas de inverno, como um deles disse a Gazzini em um vídeo.

"Se as infiltrações continuarem e a água ficar estagnada, as muralhas podem desabar e levar boa parte das ruínas", alertou Gazzini.

- "Torrentes de pedras" -

Bom conhecedor do local, Vincent Michel garante, depois de ver as imagens das cheias, que, "neste momento, não há destruições graves em Cirene, os monumentos ainda estão de pé".

Mas "as torrentes de água, terra e pedras erodiram as estradas", e "a água circulou muito e enfraqueceu os alicerces dos monumentos", acrescenta, preocupado.

"Sabendo que a pedra é de má qualidade na região, os monumentos correm o risco de se desencaixarem por falta de boas fundações", explica.

Cirene abriga "um dos maiores templos da Antiguidade, o de Zeus, que é maior do que o Partenon de Atenas", afirma este especialista contactado por telefone na França.

Também preocupa a imensa necrópole situada a norte do sítio, do outro lado das muralhas, que "recebeu centenas de metros cúbicos de água, que deslocaram e encheram tumbas".

Cirene, "que tinha mais de dez quilômetros de perímetro, é um dos poucos sítios com uma cidade dos mortos tão grande quanto a dos vivos", completa Michel.

O especialista advertiu para o risco de saques nesta jazida excepcional, onde, durante as últimas escavações, foram encontrados "retratos funerários da época romana e estatuetas de divindades gregas únicas".

Um em cada quatro países do mundo proíbe ou tem políticas sobre o uso do celular em sala de aula, segundo estudo divulgado nesta quarta-feira (26) pela Unesco. Entre os que recentemente anunciaram a proibição estão Finlândia e Holanda. Estudos mostram impactos do smartphone na aprendizagem e na concentração dos estudantes, principalmente porque os distrai durante a aula.

"As notificações recebidas ou a mera proximidade do celular podem ser uma distração, fazendo com que os alunos percam a atenção da tarefa. O uso de smartphones nas salas de aula leva os alunos a se envolverem em atividades não relacionadas à escola, o que afeta a memória e a compreensão", diz o Relatório Global de Monitoramento da Educação 2023 da Unesco, intitulado "A tecnologia na educação, uma ferramenta a serviço de quem?"

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O documento, que reúne evidências de pesquisas do mundo todo, expõe os benefícios da tecnologia na educação, mas faz também uma leitura crítica do uso não regulado e não moderado por educadores.

Segundo o texto, os smartphones foram banidos total ou parcialmente no México, Portugal, Espanha, Suíça, Estados Unidos, Letônia, Escócia e em províncias do Canadá. Na França, por exemplo, apesar da proibição, o aparelho pode ser usado por certos grupos de alunos, como os com deficiências, ou quando está claro o uso pedagógico. Países asiáticos e africanos são os que mais têm leis sobre o assunto, como Uzbequistão, Guiné e Burkina Faso. Em Bangladesh, nem os professores podem usar o aparelho em sala.

No Brasil, não há lei que proíba o uso de celulares. Escolas particulares têm regras próprias sobre o uso do aparelho, permitindo ou não de acordo com o uso e a idade do aluno. Um projeto de 2015, ainda em análise na Câmara dos Deputados, proíbe "o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, como celulares e tablets, nas salas de aula da educação básica e superior de todo o País". De autoria do deputado Alceu Moreira (PMDB-RS), ele prevê que os aparelhos só serão permitidos "se integrarem as atividades didático pedagógicas e forem autorizados pelos professores".

O ministro da Educação, Camilo Santana, é um dos 18 ministros que devem participar do lançamento do relatório nesta quarta no Uruguai. O documento ainda será detalhado no evento.

Alguns países que já baniram ou têm políticas sobre o uso de celular na escola:

- México

- Finlândia

- Holanda

- Portugal

- Espanha

- Suíça

- Estados Unidos

- Letônia

- Escócia

- Canadá

- França

- Uzbequistão

- Guiné

- Bangladesh

No texto de apresentação, a diretora geral da Unesco, Audrey Azoulay, diz que a pandemia fez com se valorizasse uma tendência de "ver as soluções tecnológicas como uma ferramenta universal, adequada para todas as situações, uma forma inevitável de progresso", mas que é preciso lembrar dos desafios e dos riscos. "Vale reiterar o óbvio: nenhuma tela jamais substituirá a humanidade de um professor. (...) A relação entre professores e tecnologia deve ser de complementaridade - nunca de substituibilidade", afirma.

O relatório cita uma meta-análise de pesquisas sobre a relação entre o uso de telefones celulares pelos alunos e os resultados educacionais, feito com estudantes da pré-escola ao ensino superior em 14 países. O resultado foi um efeito negativo, com maior impacto no nível universitário.

Outro estudo mostra que os alunos podem levar até 20 minutos para se concentrar novamente no que estavam aprendendo depois de usarem o celular para atividades não acadêmicas. Há ainda efeito negativo relatado com o uso de computadores pessoais para atividades não relacionadas à escola durante as aulas, como navegação na internet.

"Banir a tecnologia das escolas pode ser legítimo se a integração não melhorar o aprendizado ou piorar o bem-estar do aluno. No entanto, trabalhar com tecnologia nas escolas e seus riscos pode exigir algo mais do que o banimento", diz uma das conclusões do relatório da Unesco. A organização recomenda que as políticas devem ser claras a todos alunos e professores e que as decisões devem ser apoiadas por evidências sólidas.

O texto ainda diz que "deve haver clareza sobre o papel que essas novas tecnologias desempenham na aprendizagem e sobre seu uso responsável pelas escolas" e que os alunos "precisam aprender os riscos e oportunidades que vêm com a tecnologia, desenvolver habilidades críticas e entender como viver com e sem tecnologia".

Cyberbullying e proteção de dados de crianças

Segundo o relatório, 16% dos países têm alguma legislação contra o cyberbullying, que pode acontecer por meio de publicação de fotos ou vídeos de indivíduos sem o consentimento, exclusão de grupos, violência verbal, insultos e ameaças. Além do destaque para os ataques feitos por jovens pela internet, a Unesco demonstra preocupação com uso prolongado das telas pelas crianças, com consequências para a alimentação, o sono, a saúde mental, curiosidade e saúde ocular.

O relatório cita estudos que mostram que, nos Estados Unidos, crianças de 11 a 14 anos passam nove horas por dia expostas a telas. "O uso da tecnologia envolve períodos prolongados de tempo gasto no manuseio de dispositivos e exposição às telas. A educação é particularmente vulnerável a excessos em ambos os aspectos, o que agrava os riscos para a saúde e o bem-estar geral", diz o texto.

São citados também no relatório países que proíbem o uso de aplicativos específicos em ambientes educacionais para proteger a privacidade dos dados das crianças. A proteção de dados é um dos assuntos de destaque do relatório, cujo texto demonstra preocupação sobre o uso das informações dos alunos coletadas pelas empresas de tecnologia.

Na Dinamarca, algumas cidades baniram o uso do Google Workspace for Education e dos Chromebooks. Na Alemanha, segundo a Unesco, produtos da Microsoft foram proibidos em alguns Estados. E muitas escolas e universidades nos Estados Unidos também passaram a colocar restrições ao TikTok e outras plataformas.

Segundo o texto, uma análise de 163 produtos de tecnologia educacional recomendados para o aprendizado de crianças durante a pandemia mostrou que 89% poderiam ou acompanharam crianças em ambientes educacionais ou fora do horário escolar. As empresas tinham acesso a registros educacionais digitais das crianças, como "características de pensamento, trajetória de aprendizado, engajamento, tempos de resposta, páginas lidas, vídeos visualizados, identificação e localização do dispositivo". Muitas vezes, esses dados foram repassados para empresas de publicidade.

O documento da Unesco tem ainda capítulos destinados aos professores, à equidade na tecnologia e às chamadas digital skills, que mostra que 46% dos países - variando de 20% na África Subsaariana a 80% na Europa e América do Norte - já identificaram o que seriam as habilidades digitais para alunos, com planos e estratégias para a aprendizagem. Segundo a Unesco, os sistemas de ensino devem capacitar as pessoas a usar as tecnologias digitais "com confiança para agregar valor às suas vidas pessoais e profissionais, para tratar o conteúdo de forma crítica, para se proteger de riscos e para agir com responsabilidade online para não prejudicar outros".

Os Estados Unidos voltaram a integrar oficialmente a Unesco, anunciou a instituição nesta terça-feira (11), após a conclusão dos últimos trâmites de reingresso - aprovado no final de junho pelos países membros deste órgão da ONU.

"O retorno dos Estados Unidos à Unesco é efetivo. Voltaram a ser oficialmente um Estado-membro de nossa organização", comemorou em comunicado a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay.

A maioria dos países votou a favor, no final de junho, do retorno dos EUA à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), cujo cargo foi abandonado por Washington durante a presidência de Donald Trump (2017-2021).

O país concluiu o processo de aceitação da Ata Constitutiva da Unesco. O Reino Unido, depositário do documento, efetuou o registro posteriormente, segundo um diplomata da organização.

Em outubro de 2017, os Estados Unidos anunciaram a saída da organização devido ao "persistente viés anti-Israel". Essa retirada, acompanhada por Israel, entrou em vigor em dezembro de 2018.

Seu retorno como 194º membro da Unesco ocorre em um cenário de crescente rivalidade com a China, que deseja transformar a ordem internacional multilateral nascida após a Segunda Guerra Mundial.

Dez países se opuseram ao retorno de Washington, entre eles Irã, Síria, China, Coreia do Norte e Rússia.

A volta dos Estados Unidos é um alívio para a instituição, cujo orçamento dependia 22% dos recursos de Washington.

Os Estados Unidos se reintegraram oficialmente, nesta sexta-feira (30), à Unesco, da qual saíram em 2018 sob a presidência Donald Trump, informou essa agência da ONU dedicada à educação, ciência e cultura.

O pedido de readmissão foi aprovado durante uma conferência geral extraordinária da organização por 132 votos. Houve ainda 15 abstenções e 10 votos contra, entre eles os de Irã, Síria, China e sobretudo Rússia, que multiplicou os procedimentos e emendas para atrasar a votação.

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"A resolução foi adotada", proclamou o presidente da assembleia, o brasileiro Santiago Irazabal Mourão, seguido de uma salva de palmas.

Os Estados Unidos anunciaram, em outubro de 2017, sua saída da organização, denunciando seu "persistente viés anti-israelense". Sua saída, junto a de Israel, se tornou efetiva em dezembro de 2018.

O país suspendeu seu aporte financeiro à Unesco desde 2011, sob a presidência de Barack Obama, privando a entidade de 22% do seu orçamento.

Mas o governo de Joe Biden propôs em junho, em uma carta à diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, "um plano" de reintegração à organização, sediada em Paris.

- Dívida de 619 milhões de dólares -

A dívida americana contraída entre 2011 e 2018 com a Unesco se eleva a atualmente a 619 milhões de dólares (aproximadamente R$ 3 bilhões na cotação atual), um montante superior ao orçamento anual da organização, avaliado em 534 milhões de dólares (aproximadamente R$ 2,6 bilhões).

Washington informou em sua carta a Azoulay que pediu ao Congresso americano o pagamento de 150 milhões de dólares (aproximadamente R$ 730 milhões) para o exercício fiscal de 2024, uma contribuição que será mantida nos próximos anos "até a liquidação dos atrasos".

A reintegração americana se dá em um contexto de crescente rivalidade com a China, que deseja transformar a ordem multilateral internacional criada após a Segunda Guerra Mundial e da qual a Unesco faz parte.

A Unesco também foi palco de intensos debates desde a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022.

Um diplomata russo expressou sua decepção pelo retorno dos EUA à entidade.

"Estaríamos dispostos a acolher favoravelmente a vontade de Washington", que "permitiria reforçar nossa organização", mas "consideramos que tentam nos arrastar para um mundo paralelo, que supera todas as descrições absurdas dos livros de Lewis Carroll", o autor de "Alice no país das maravilhas", declarou.

"Nesse espaço deformado, quem defende a democracia e a primazia do direito tenta nos arrastar para uma violação das regras e se apropriar de direitos privilegiados", acrescentou, avaliando que Washington deveria pagar toda sua dívida com a Unesco antes de ser readmitido.

Os Estados Unidos solicitaram, oficialmente, nesta segunda-feira (12), sua reintegração à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), da qual se retiraram durante o mandato de Donald Trump, anunciou sua diretora-geral, Audrey Azoulay, que qualificou a decisão como um "forte voto de confiança".

"Desejo informar (...) que os Estados Unidos têm a honra de propor um plano para seu retorno à Unesco", escreveu secretário de Estado adjunto dos EUA para Gestão e Recursos, Richard Verma, em uma carta enviada a Azoulay, à qual a AFP teve acesso.

"Fico feliz com esse forte voto de confiança", celebrou em um comunicado a diretora-geral da organização, que, em uma reunião com representantes dos Estados-membros, destacou "um grande dia para a Unesco, para o multilateralismo".

Azoulay informou as intenções de Washington aos 193 países-membros da organização da ONU, que agora devem decidir por maioria — em uma votação prevista para julho — se aceitam o reingresso.

"O retorno dos Estados Unidos trará um novo impulso necessário", assegurou a representante do Brasil durante a reunião, na mesma linha da maioria das reações, constatou um jornalista da AFP.

Até mesmo o embaixador da China na Unesco, Yang Jin, anunciou que não se oporá ao retorno dos Estados Unidos e que seu país está pronto "para trabalhar com todos os Estados-membros, incluindo os Estados Unidos".

A decisão dos Estados Unidos chega em um contexto de rivalidade cada vez mais intensa com a China, que deseja transformar a ordem multilateral internacional criada após a Segunda Guerra Mundial, da qual a Unesco faz parte.

Os Estados Unidos sob a administração de Trump anunciaram, em outubro de 2017, sua saída da organização por seu "persistente viés anti-israelense". A saída, acompanhada da de Israel, foi efetivada em dezembro de 2018.

A administração de Joe Biden considera, no entanto, que isso permitiu que a China tivesse mais influência nas regras relacionadas à Inteligência Artificial. Em 2021, a Unesco elaborou recomendações sobre ética e IA.

"Acho que devemos retornar à Unesco, não para fazer um favor, mas porque as questões que surgem na Unesco são importantes", declarou em março o secretário de Estado americano, Antony Blinken, em uma audiência no Senado.

Além disso, Rússia, China e Irã — países com os quais os Estados Unidos têm relações complexas — fazem parte da organização, que registrou debates tensos desde a invasão russa à Ucrânia, ocorrida em fevereiro de 2022.

- Dívida de 619 milhões de dólares -

Desde 2011 e a admissão da Palestina na Unesco, os Estados Unidos suspenderam seu financiamento a esta organização, embora representassem 22% do orçamento total.

Contraída entre 2011 e 2018, a dívida americana com a organização agora totaliza US$ 619 milhões (3,02 bilhões de reais na cotação de hoje, a R$ 4,88), um valor superior ao orçamento anual estimado da Unesco, de US$ 534 milhões (2,6 bilhões de reais na cotação de hoje, a R$ 4,88).

Em sua carta, Washington informou que solicitou ao Congresso americano a liberação de US$ 150 milhões (732 milhões de reais na cotação de hoje, a R$ 4,88) para o exercício fiscal de 2024, uma contribuição que continuará nos anos seguintes "até a liquidação dos atrasos".

"O novo dinheiro americano fará muito bem à Unesco", afirmou um diplomata da organização, lembrando que a suspensão das contribuições causou "grandes dificuldades".

Ao contrário do que aconteceu com Trump, o diplomata disse que as relações com o governo de Joe Biden são "bastante extraordinárias" e que o presidente e a primeira-dama, Jill Biden, "se envolveram" no retorno.

Os Estados Unidos deixaram a Unesco pela primeira vez em 1984, durante a presidência de Ronald Reagan, alegando inutilidade e excessos orçamentários, voltaram em outubro de 2003 e saíram novamente 15 anos depois.

Incentiva o hábito da leitura nas crianças desde cedo é uma das formas de despertar a curiosidade, desenvolver o raciocínio lógico e habilidades de comunicação. Ler com os pequenos em casa é válido, entretanto, a escola também tem participação fundamental nesse processo. A biblioteca escolar tem como principal função complementar o planejamento pedagógico das escolas, ao atuar como recurso principal no processo de aprendizagem. 

Segundo o manifesto elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em parceria com a Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias (IFLA), “a biblioteca escolar promove serviços de apoio à aprendizagem e livros aos membros da comunidade escolar, oferecendo-lhes a possibilidade de se tornarem pensadores críticos e efetivos usuários da informação, em todos os formatos e meios”. O documento também relata a contribuição da biblioteca no ambiente da escola.  

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Além de fornecer suporte aos professores e conteúdos aplicados em sala de aula, a biblioteca escolar possui diversos objetivos como desenvolver as crianças no hábito da leitura; apoiar a comunidade estudantil e na prática de avaliação; dar acesso à diferentes ideias e desenvolvimento de habilidades socioemocionais. A princípio, a biblioteca aparenta ser um recurso básico em qualquer escola, porém, dados do Censo Escolar de 2019 mostram que o Brasil ainda tem muito a evoluir neste quesito. Isso porque, apenas 36,5% das escolas brasileiras possuem uma biblioteca escolar. 

De acordo com a pesquisa do Ministério da Cultura, 420 cidades brasileiras ainda não têm bibliotecas municipais. O índice representa 7,54% dos 5.565 municípios em todo o país. O estado do Amazonas é o pior em termos destes percentuaios. Com o intuito de mudar essa realidade, foi criado o Projeto de Lei 9484/18. O texto aprovado adia a universalização das bibliotecas escolares no país para 2024, prazo que encerra também a vigência do Plano Nacional de Educação (PNE). Segundo o projeto, a biblioteca deve contar com o acervo mínimo de um livro para cada aluno matriculado e um bibliotecário por instituição de ensino. 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, diz que existe um consenso global em relação à necessidade de regulamentar as mídias. Ele falou durante a primeira conferência global da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, realizada entre 21 e 23 de fevereiro.

Em entrevista, Barroso comentou que é preciso, acima de tudo, de compreender que a internet não pode mais ser manuseada com pouco cuidado. "Acho que vai se formando um consenso global de que é preciso regulamentar as mídias. Quando surgiu a internet, havia uma certa ideia de que ela devia ser livre, aberta e não regulada, uma visão um pouco libertária que, infelizmente, com o tempo não confirmou a sua possibilidade", declarou.

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O ministro apoia, no entanto, que deve ser feito um trabalho em conjunto para que seja possível regular o uso das mídias a nível global. "De modo que é preciso, eu penso, e o mundo acho que hoje pensa assim, uma lei que seja um arcabouço legal de como isso deve funcionar", explicou.

Apoio de Lula

O presidente Lula também foi convidado para o evento, mas não pôde comparecer, e enviou uma carta, que foi lida em um dos momentos. O chefe do executivo nacional também defende que a regulamentação da mídia possa proporcionar uma segurança maior, principalmente em se tratando do combate à desinformação e à difusão de ‘fake news’.

"O que aconteceu naquele dia foi o culminar de uma campanha, iniciada muito antes, e que usou, como munição, mentiras e desinformação. Esta campanha tinha como alvos a democracia e a credibilidade das instituições brasileiras. Em grande parte, esta campanha foi alimentada, organizada e divulgada através de várias plataformas digitais e aplicativos de mensagens. Ela utilizou o mesmo método usado para gerar atos de violência em outras partes do mundo. Isto deve parar", diz a carta.

Lula observa ainda que existem barreiras a serem transpassadas, como a legislação de cada país e o controle do ambiente virtual sem afetar as liberdades individuais dos usuários. "Precisamos de equilíbrio. Por um lado, é necessário garantir o exercício da liberdade de expressão individual, um direito humano fundamental. Por outro lado, precisamos garantir um direito coletivo: o direito da sociedade de ter acesso a informações confiáveis, e não a mentiras e desinformação", defendeu.

Em carta que será lida na abertura de uma conferência da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), nesta quarta-feira (22), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defenderá que as plataformas digitais garantam o fortalecimento dos direitos humanos, da democracia e do Estado de Direito, "ao invés de enfraquecê-los". Em uma rede social, o petista disse esperar que os participantes do debate apontem estratégias globais para enfrentar a propagação de mentiras e discursos de ódio.

Por meio do Ministério da Justiça, o governo tem intensificado o debate interno sobre o papel das redes sociais na disseminação de fake news. Após os atos golpistas de 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas invadiram as sedes dos três Poderes em protesto contra o resultado eleitoral, o ministro Flávio Dino tem trabalhado no que ficou conhecido como "pacote da democracia", um conjunto de projetos a serem enviados ao Congresso para frear a desinformação e responsabilizar as plataformas digitais pelo conteúdo que abrigam. A invasão em Brasília, por exemplo, foi fomentada, em parte, pela tese falsa de que as urnas eletrônicas foram fraudadas.

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Nas últimas semanas, contudo, integrantes do governo têm dito que a ideia agora é aproveitar o projeto de lei das fake news, que já tramita na Câmara e é relatado pelo deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), como ponto de partida para a discussão, ao invés de partir de um projeto completamente novo. Um requerimento de urgência para a tramitação da proposta relatada por Silva foi rejeitada no ano passado no plenário, mas os governistas acreditam que podem retomar o debate com o apoio do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

"Nesta quarta, a @UNESCO abre a Conferência 'Internet for trust', para debater e pensar caminhos para a confiabilidade da informação e proteger a liberdade de expressão e direitos humanos na Internet", escreveu Lula, hoje, no Twitter. "Em atenção ao convite que recebi da Diretora Geral @AAzoulay Audrey Azoulay, enviei uma carta que será lida na abertura, defendendo esforço global para que as plataformas digitais garantam o fortalecimento dos direitos humanos, da democracia e do estado de direito, ao invés de enfraquecê-los", emendou o presidente.

O devastador terremoto que deixou milhares de mortos na Turquia e na Síria também causou danos significativos a vários locais inscritos na lista de Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), conforme anunciado por esta agência do sistema ONU.

Além da destruição na cidade antiga de Aleppo (norte da Síria), localidade incluída no patrimônio mundial em perigo, e na fortaleza de Diyarbakır (sul da Turquia), a Unesco alertou que outros lugares próximos ao epicentro podem ter sido afetados.

"Nossa organização prestará assistência no âmbito de seu mandato", declarou a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, em um comunicado divulgado na noite de segunda-feira (6).

De acordo com a nota, a organização começou a fazer, em colaboração com seus parceiros, uma primeira análise dos danos patrimoniais causados pelo terremoto.

Já muito impactada pelos quatro anos de combates entre 2012 e 2016, a cidade antiga de Aleppo é um dos pontos, pelos quais a organização está “particularmente preocupada”, sobretudo, com a cidadela e os "souks", os tradicionais mercados na região.

A agência especializada também destaca o "desabamento de vários edifícios" da fortaleza de Diyarbakır e os Jardins Hevsel na Turquia, "um importante centro das eras romana, sassânida, bizantina, islâmica e otomana".

Pelo menos outros três patrimônios mundiais turcos podem ter sido danificados: Göbekli Tepe, Nemrut Dağ e o sítio arqueológico de Arslantepe, acrescenta a Unesco, que que busca "fazer um inventário preciso dos danos com o objetivo de proteger e estabilizar rapidamente esses locais".

Com uma parte destruída pelo tremor, o castelo de Gaziantep, na Turquia, cujas imagens circulam nas redes sociais, não faz parte do patrimônio mundial da Unesco.

O Instituto Êxito de Empreendedorismo, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), desenvolveu o curso “Lições de Empreendedorismo para o Alcance de uma Educação Emancipadora e Transformadora”, que visa disseminar a cultura empreendedora entre estudantes do Ensino Médio. O material, que é exclusivo e inédito no País, está sendo disponibilizado gratuitamente on-line para quem quiser ter acesso e começa a ser implantado em redes de ensino pelo Brasil.

Estruturado em 16 lições, com carga horária total de 40 horas, o curso contempla temas relevantes relativos ao empreendedorismo, como comunicação, autoconhecimento, plano de negócios, liderança e negociação, entre outros. Todas as lições estão organizadas de forma a auxiliar os estudantes a desenvolverem competências pessoais, técnicas, gerenciais e sociais. O material didático reúne todas as informações pertinentes a cada lição, apresentando conceitos, chamadas para a reflexão, exemplos, materiais extras para aprofundamento, atividades práticas e histórias inspiradoras de empreendedores de sucesso nas mais diversas áreas. Também há um guia destinado aos professores, com o objetivo de orientá-los na condução do curso com seus estudantes.

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“O Instituto Êxito de Empreendedorismo nasceu com a missão de promover uma verdadeira transformação na vida de jovens brasileiros, por meio da educação empreendedora. Ficamos felizes com esta nova etapa do projeto com a UNESCO, em que, depois de muita pesquisa e cuidado no desenvolvimento do curso, começaremos a gerar frutos e impulsionar a vida de muitos jovens”, afirma o presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, Janguiê Diniz. “Trabalhar com os jovens da escola pública no empreendedorismo é uma nobre tarefa, é uma forma concreta de transformar a realidade desses alunos”, acrescenta a diretora da UNESCO no Brasil, Marlova Noleto.

Os materiais são disponibilizados gratuitamente para quem quiser baixar. O caderno de atividades e o guia do professor podem ser encontrados no site do Instituto: www.institutoexito.com.br.

Início

O primeiro município a implementar o projeto em sua rede de ensino é a cidade de Bezerros, em Pernambuco, dentro do projeto Empreendedorismo na Escola. O curso está previsto para começar em agosto e tem a estimativa de atender cerca de 200 alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, neste primeiro curso, como projeto-piloto. “É nossa responsabilidade distribuir esse conceito de escola empreendedora por todo o município, com ferramentas que possibilitem ao estudante abrir janelas no mercado de trabalho. Afinal, esse projeto oferece material personalizado e direcionado para que os estudantes conduzam suas lições em sala de aula, desenvolvendo competências e habilidades para toda vida”, destaca o secretário de Administração e Inovação do município de Bezerros, Bruno Clisman. “Somos a primeira cidade do país a desenvolver esse projeto piloto, no ambiente escolar, para despertar nos estudantes o interesse pelo empreendedorismo. Nesse cenário, os parceiros têm papel fundamental, visto que investem tempo e recursos nesse processo de transferência de conhecimento e tecnologia para que possamos ampliar nossas possibilidades de serviços ofertados à população bezerrense”, finaliza.

Prefeituras, secretarias, ONGs e escolas que desejarem implantar o projeto e levar a educação empreendedora aos jovens de sua localidade podem entrar em contato pelos e-mails convenios@institutoexito.com.br e ruber.rodrigues@institutoexito.com.br para obter mais informações.

Sobre o Instituto Êxito de Empreendedorismo

O Instituto Êxito de Empreendedorismo é o resultado de um sonho que envolve empreendedores visionários dos mais variados segmentos do Brasil. Hoje, já conta mais com mais de 800 sócios que compactuam de um mesmo propósito: fazer do empreendedorismo a turbina para impulsionar vidas e histórias.

O Êxito tem a filosofia de que, independentemente da classe social e econômica, qualquer pessoa pode transformar suas ideias em ações que mudem e melhorem a realidade e a comunidade na qual vive. Por isso, nasceu com o objetivo de estimular o dom empreendedor dos jovens, especialmente os de escolas públicas, onde há muitos talentos escondidos e boas ideias a serem impulsionadas.

Nomeado como uma instituição sem fins lucrativos, seu principal plano de ação está em oferecer uma plataforma de cursos online e gratuitos, hoje com mais de mil conteúdos, além de realizar diversas ações voltadas para o fomento ao empreendedorismo.

Nesta quinta-feira (18) é celebrado o Dia Mundial da Filosofia. A data foi instituída em 2005 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e, desde então, passou a ser comemorada na terceira quinta-feira do mês de novembro. Vale lembrar que a data celebra o pensamento filosófico como componente essencial na cultura, e também visa manter a memória de grandes nomes da história como Sócrates, Platão e Aristóteles.

De acordo com Jelson Oliveira, filósofo, professor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), a filosofia pode ser compreendida como um reservatório da cultura humana. “Por tratar dos problemas centrais da vida humana ao longo dos tempos, ela guarda um conjunto de questões e de tentativas de respostas que ajudaram a humanidade a compreender o mundo, os outros seres e o próprio lugar do ser humano no universo”. Oliveira ressalta dizendo que esta lógica acontece há séculos e perdura até os dias de hoje, ajudando a humanidade a encontrar respostas por meio do pensamento lógico.

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A partir disso, a filosofia pode ser entendida como um horizonte da liberdade, e segundo o especialista, ela serve como atitude de vida, e como opção pelo pensamento. “Embora todos possamos pensar, nem todos escolhem o pensamento. É nisso que a Filosofia pode nos ajudar e com ela teremos encontrado os caminhos para uma vida mais plena”. Neste sentido, a filosofia mostrou ter papel fundamental em vários períodos da história, seja para entender a origem da natureza, a importância da vida humana na sociedade, os questionamentos acerca de Deus, além da relação entre igreja e estado.

Desta forma, é possível mapear como a filosofia é um dos tripés para o mundo seguir em evolução. Segundo Oliveira, um mundo sem filosofia, é um mundo sem cultura, sem capacidade de pensamento, sem seres humanos plenamente realizados. “É um mundo entregue unicamente aos instintos naturais, aos comandos da necessidade, é um mundo sem liberdade e sem nenhum horizonte de sentido. Um mundo sem Filosofia seria um mundo habitado por seres que jamais teriam alcançado o progresso cultural e que estaria desprovido de qualquer capacidade de avaliação sobre os rumos de suas vidas”, explica.

Por conta disso, o especialista destaca que a filosofia não possui idade certa para ser aplicada, já que todos os seres humanos precisam ter pensamento crítico. “Alguém já escreveu que cedo ou tarde, a vida há de transformar a todos em filósofos, porque a vida exige de nós essa reflexão profunda que a filosofia oferece. Nem que seja na velhice, quando a gente olha para trás e avalia o que fizemos com o nosso tempo. Já disseram também que o tempo é o principal tema da Filosofia e que aprender a filosofar não é mais do que aprender a morrer”, reflete.

A importância de uma data

Para o especialista, ter uma data comemorativa como o Dia Mundial da Filosofia ajuda a relembrar temas e sentimentos que acabam sendo esquecidos na correria do cotidiano. “Um Dia Mundial da Filosofia só faz sentido se ele nos ajudar a refletir sobre os problemas da Filosofia e, quem sabe, nos inspirar a pensar um pouco mais sobre nós mesmos, sobre o que estamos fazendo com o tempo de vida que nos cabe viver”, finaliza.

 

 

 Recife está entre as 49 novas cidades criativas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A rede inclui 295 cidades de 90 países que investem em cultura e criatividade.

Os critérios para o investimento para o investimento consideram as áreas do artesanato, arte popular, design, cinema, gastronomia, literatura, artes midiáticas e música. A capital pernambucana agora é considerada “cidade da música”.

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Ao receber o título, Recife se compromete a compartilhar boas práticas, desenvolver parcerias e promover o desenvolvimento urbano através de indústrias de cultura e criatividade. A iniciativa foi criada em 2004 e confirmada após avaliação da Unesco, em Paris, capital francesa, após o crivo de uma comissão formada para a eleição.

Dentre as "cidades da música" estão Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), Batumi (Geórgia), Ibagué (Colômbia), Kharkiv (Ucrânia) e Salvador, capital da Bahia. A lista da Unesco contempla ainda as cidades paraibanas de Campina Grande, na área de "mídia",  e João Pessoa, em "artesanato e artes populares", além de Fortaleza, em “design”.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) Brasil está com edital aberto para a seleção de três profissionais como técnicos de produtos de educação especial. Para participar da seleção é preciso apresentar certificação de mestrado ou doutorado na área, além de possuir experiência mínima de três anos no campo de atuação. Os interessados podem se candidatar até o dia 12 de novembro, enviando o currículo profissional para o endereço eletrônico ugpsemespcv@mec.gov.br.

O edital 03/2021 está disponível no site de projetos da Unesco Brasil. Segundo a normativa, os selecionados deverão exercer as seguintes atividades: identificar dados e informações educacionais em relação ao atendimento educacional especializado; analisar práticas pedagógicas e organizacionais para implementação da educação especial antes e durante o período da pandemia do novo coronavírus; e propor alternativas de oferta de atendimento educacional especializado onde ele não é ofertado. É esperado que os participantes alcancem resultados específicos, apresentando produtos concretos de análise e propostas voltadas para a educação especial no País.

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O processo seletivo consiste em análise curricular e entrevistas. As datas de cada etapa serão informadas por e-mail diretamente aos concorrentes. O projeto tem duração de seis meses, com atuação em todo o território nacional.

A Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), no Brasil, abriu processos seletivos para preenchimento de demandas internas. As inscrições devem ser feitas em períodos diferentes, a depender da vaga pleiteada. Ao total, são oferecidas 13 oportunidades.

Os profissionais atuarão nas áreas de Especificação da Arquitetura de Software de Gestão do Ensino dos Hospitais Universitários Federais da Rede Ebserh (com graduação em ciência da computação, engenharias, ciências da informação ou saúde); comunicação social com habilitação em jornalismo; Ciências Humanas, Ciências Sociais ou Gestão de Políticas Públicas; tecnologia da informação; biblioteconomia, história ou arquivologia e direito.

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Para se candidatar a uma das vagas é necessário enviar currículo em modelo padrão exigido pela instituição. Para ter acesso ao documento e realizar as candidaturas, clique aqui.

Confira a listagem de vagas e as datas de inscrições

Especificação da Arquitetura de Software de Gestão do Ensino dos Hospitais Universitários Federais da Rede Ebserh. Inscrições seguem até 4 de novembro de 2021. (1 vaga)

Comunicação social, com habilitação em jornalismo. Inscrições seguem até 01 de novembro de 2021 (1 vaga);

Ciências Humanas. Inscrições seguem até 1 de novembro de 2021 (1 vaga);

 Engenharia. Inscrições seguem até o dia 03 de novembro de 2021 (1 vaga);

Gestão pública. Inscrições seguem até o dia 03 de novembro de 2021 (1 vaga);

Ciências sociais ou Gestão de Políticas Públicas e pós-graduação em Gestão Pública. Inscrições seguem até o dia 04 de novembro de 2021 (1 vaga);

Biblioteconomia. Inscrições seguem até o dia 02 de novembro de 2021 (1 vaga);

Tecnologia da informação. As inscrições seguem até o dia 01 de novembro de 2021 (1 vaga);

História, arquivologia ou área afins. As inscrições seguem até o dia 02 de novembro de 2021 (3 vagas);

Direito. As inscrições seguem até o dia 03 de novembro de 2021. (2 vagas)

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Netflix, gigante do "streaming", lançaram nesta quinta-feira (14) um concurso de curtas-metragens sobre contos populares que busca descobrir "novos talentos" entre jovens diretores da África subsaariana, com o objetivo de financiar seus projetos e transmiti-los na rede americana.

"A ideia da iniciativa é encontrar grandes talentos, grandes histórias populares que são parte importante da nossa história e herança na África", explicou o diretor de conteúdo original e aquisições da Netflix na África, o nigeriano Ben Amadasun.

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Os seis vencedores do concurso receberão US$ 25.000 a título pessoal, além de treinamento com profissionais da indústria. Também terão um orçamento de US$ 75 mil para criar, filmar e produzir seus curtas-metragens.

Os trabalhos serão transmitidos pela Netflix em 2022, disse a Unesco, a agência cultural da ONU, em um comunicado divulgado nesta quinta.

Os participantes do concurso devem ter entre 18 e 35 anos, viver e serem originários de um país da África subsaariana e ter pelo menos dois anos de experiência profissional na indústria audiovisual.

As inscrições vão até 14 de novembro.

No dia 11 de outubro é comemorado o Dia Internacional da Menina, data firmada em 2012 pela Organização das Nações Unidas (ONU) como forma de reafirmar o avanço dos direitos das meninas e adolescentes em igualdade de gênero e eliminação de todo tipo de violência.

Pensando nisso, o Centro das Mulheres do Cabo de Santo Agostinho (CMC), com apoio do Fundo Malala, realiza a ‘Semana das Meninas no Poder’, com atividades gratuitas e on-line para debater algumas temáticas sobre o desenvolvimento das meninas na sociedade. O evento será nos dias 11, 13, 14 e 15 de outubro, de forma gratuita, havendo visita às secretarias municipais para chamar atenção aos direitos das meninas e adolescentes.

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A programação conta com rodas de debates sobre o enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes em Pernambuco, além de questões como saúde e educação para meninas e mulheres. As visitas serão feitas pela equipe do CMC e as transmissões serão feitas pela página do Facebook da organização. Mais informações podem ser obtidas na página do Instagram do CMC.

Escolas seguras

Pensando na educação com segurança, diante da pandemia do novo coronavírus, o CMC, em parceria com outros centros de apoio e o Comitê Pernambuco da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, desenvolveu também o projeto ‘Escolas seguras e acolhedoras para a convivência das meninas e jovens mulheres com a COVID-19 em Pernambuco’.

São cinco núcleos de meninas, localizados nos municípios do Cabo de Santo Agostinho, Mirandiba, Olinda, Camaragibe e Recife, com atividades voltadas para meninas, envolvendo o debate e compartilhamento de suas vivências durante a crise sanitária. O projeto pode ser acompanhado pelo Instagram.

 

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) promove o curso ‘Educação para a cidadania mundial’, gratuito e em formato virtual. O material ficará disponível a partir do dia 13 de outubro, e as incrições podem ser feitas no site do curso.

O objetivo da formação é trazer à tona a reflexão sobre os desafios globais mais urgentes, além de desenvolver estratégias para formar cidadãos mais voltados às causas que envolvem tolerância, segurança e sustentabilidade. A formação é voltada para jovens, lideranças da sociedade civil, tomadores de decisão política, pesquisadores, ativistas e jornalistas.

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Com quatro semanas de duração, os participantes podem receber certificado após o pagamento de €40,00, aproximadamente R$252,01.

A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e a Cultura (Unesco) publicou um edital disponibilizando cinco vagas de emprego na área de Produção de Conteúdo em Computação Gráfica. As oportunidades ofertadas estão disponíveis na página virtual da Unesco e na página do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Os interessados devem enviar currículo para o e-mail CCOPI@fnde.gov.br até o dia 24 de agosto. Segundo o edital, é vedada a contratação, a qualquer título, de servidores ativos da Administração Pública Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, direta ou indireta, bem como empregados de suas subsidiarias ou controladas, no âmbito dos projetos de cooperação técnica internacional.

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A seleção será em caráter temporário, durante o período de 11 meses. Para participar do processo seletivo, é preciso ter, pelo menos, cinco anos de experiência em produção gráfica. 

Mais informações, como remuneração, carga horária, entre outros, não foram divulgadas. Confira mais detalhes no edital de abertura do processo seletivo ou pelo termo de referência da seleção.

O sítio em Pedra de Guaratiba, no Rio de Janeiro, que pertenceu a Roberto Burle Marx (1909-1994), criador dos jardins tropicais que revolucionaram o paisagismo, foi reconhecido, nesta terça-feira (27), como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Anunciada na conta do Twitter desta agência da ONU, a decisão foi adotada durante a 44ª reunião anual do Comitê do Patrimônio Mundial das Nações Unidas que analisa em Fuzhou (China) os pedidos para 2020 e 2021. As demandas se acumularam, devido à pandemia do coronavírus.

Reconhecido na categoria de "locais culturais", o Sítio Roberto Burle Marx é o 23º patrimônio brasileiro incluído na lista da Unesco.

Esse foi "o laboratório de experiências botânicas e paisagísticas de Burle Marx. Aqui ele aprendeu e entendeu como funcionavam - biológica, ecológica e esteticamente - as espécies que depois foram aplicadas nos jardins", disse à AFP a bióloga Suzana Bezerra, uma das educadoras que trabalha no local, convertido em museu.

Adquirida por Burle Marx e seu irmão em 1949, a propriedade era uma antiga plantação de café e banana localizada no meio de uma densa Mata Atlântica, cerca de 50 km ao sul do Rio de Janeiro.

Ao longo de 45 anos, o paisagista, artista visual e explorador povoou este sítio com espécies que coletava em suas expedições aos diversos biomas brasileiros, assim como a outros países, para estudá-las e incorporá-las em suas criações.

Exuberantes palmeiras, bromélias, aráceas com folhas gigantes e cores vivas, lagoas com espécies aquáticas: os jardins externos e os viveiros do local reúnem cerca de 3.500 espécies tropicais e subtropicais e condensam, como nenhum outro lugar, a força da natureza que ele buscou traduzir em suas criações.

Filho de um migrante judeu alemão e de uma brasileira de origem francesa, Burle Marx foi um dos pioneiros da ecologia e um dos primeiros a usar a flora nativa, em vez de trazê-la da Europa.

Em suas expedições, descobriu dezenas de espécies e, ao longo de sua vida, projetou mais de 3.000 parques e jardins públicos e privados - a maioria deles no Brasil, mas também na Venezuela, nos Estados Unidos e no Sudeste Asiático.

Entre suas obras de paisagismo de maior destaque, estão as famosas calçadas da praia de Copacabana, o Aterro do Flamengo (construído em aterros em frente à Baía de Guanabara) e os jardins de Brasília, capital projetada e construída pelo urbanista Lúcio Costa e pelo arquiteto Oscar Niemeyer.

Após passar por uma reforma e depois de dez meses fechado ao público por causa da pandemia da covid-19, o Sítio foi reaberto em janeiro passado.

Além das riquezas naturais, os visitantes podem conhecer o lugar onde Burle Marx viveu de 1973 até sua morte, em 1994, com seus móveis, pertences, pinturas e esculturas, além de coleções de outros artistas.

Também é possível visitar a "Cozinha de Pedra", um amplo ambiente semiaberto onde organizava festas e encontros frequentados por artistas, poetas, arquitetos, músicos e cientistas, como Helio Oiticia e Lygia Clark, Niemeyer e Le Corbusier, Pablo Neruda, Elizabeth Bishop, ou Susan Sontag.

Desde sua criação, o Comitê do Patrimônio Mundial, composto por representantes de 21 Estados, inscreveu mais de 1.100 sítios de mais de 165 países em sua lista.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) está promovendo um ação educacional sobre a adaptação dos estudantes às novas formas de treinamento e aprendizagem em 2020, assim como habilidades importantes pós-pandemia. Os interessados devem gravar e publicar o conteúdos, com as hashtags #TVETYouth e #WYSD2021 até esta quinta-feira (8).

Podem participar estudantes da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, na faixa etária de 15 a 24 anos. No site da UNESCO-UNEVOC podem ser encontradas as instruções para participar da campanha e dicas para a captura das imagens. Vale ressaltar que os estudantes que participarem da ação têm que preencher e assinar um formulário de consentimento de imagem.

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No dia 15 deste mês, a UNESCO-UNEVOC realizará também um evento virtual, com o objetivo de comemorar a superação e criatividade dos jovens durante a pandemia de Covid-19. As inscrições podem ser feitas por este link.

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