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Um menino de dois anos morreu, na noite dessa quarta (20), após ser socorrido para a UPA de Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. Ele deu entrada na unidade com hematomas e os pais são suspeitos de espancá-lo até a morte.

A criança identificada como Rodrigo Júnior chegou desfalecida à UPA e não respondeu às tentativas de reanimação da equipe médica. O pai, Rodrigo Pinheiro Queiroz, de 27 anos, e a mãe Eliana da Paixão dos Santos, 21, teriam sido questionados sobre as marcas de agressão espalhadas pelo corpo do menino, mas não souberam responder.

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Os médicos ficaram desconfiados e chamaram a Polícia Militar. O casal foi levado para prestar depoimento no 4º Departamento de Polícia de Ponte Rasa.

Conforme o R7, o pai tem passagem pela polícia e ainda é investigado por perseguir e sequestrar a ex-companheira em maio deste ano. Ele também já teria agredido a atual companheira.

A avó da criança informou que fez contato com o Conselho Tutelar da unidade Cidade Tiradentes para adquirir a guarda do neto em novembro, após Rodrigo Júnior ser atendido no Hospital Santa Marcelina com hematomas semelhantes aos identificados na UPA de Itaquera.

 

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, nessa terça-feira (19), em flagrante delito, um homem, de 29 anos acusado de crimes de tráfico de drogas, resistência e desobediência. Durante a ação policial, o investigado chegou a engolir uma cartela com 25 selos de LSD, sendo necessário acionar uma ambulância para o socorro emergencial.

A ação ocorreu durante a operação batizada de Buda. O autor do crime ostentava em suas redes sociais e status do aplicativo de mensagens instantâneas anúncios de venda de entorpecentes, bem como fotos das substâncias para prospectar clientes em toda região do Paranoá/DF.

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De acordo com as investigações, um homem conhecido como “Neguinho do Papel” estaria traficando LSD, maconha, MDMA liquido e ecstasy. Inclusive, várias denúncias anônimas foram recebidas pela equipe com arquivos de mídia referentes ao tráfico cometido pelo suspeito.

A apuração confirmou que o envolvido recebia os pagamentos em dinheiro, transferência Pix e bancária.

Após engolir os selos de LSD, “Neguinho do Papel” foi conduzido à UPA do Paranoá, local em que recebeu pronto atendimento médico. Depois, foi preso.

Mais drogas

Com apoio de cães farejadores, os policiais ingressaram na residência do traficante, onde foram localizados mais selos de LSD, porções de maconha, três tubos, contendo liquido amarelo, fluorescente, aparentando ser MDMA líquido, além de frações de comprido de ecstasy.

O atendimento a uma idosa na UPA de Jardim Marajó, em Valparaíso de Goiás, causou uma confusão que envolveu a Polícia Militar, profissionais de saúde da unidade e o Corpo de Bombeiros. Um dos policiais tomou o celular das mãos de uma enfermeira que filmava a ação truculenta. 

O caso ocorreu na segunda-feira (3) e repercutiu nas redes sociais com as imagens de violência. A mulher que teve o celular tomado pelo policial alega que também foi agredida com dois tapas. 

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Mais cedo naquela data, o Corpo de Bombeiros socorreu uma idosa em estado grave até a unidade. Contudo, o prédio passa por reformas e o fluxo de atendimentos foi alterado, conforme combinado com a Secretaria de Saúde e as corporações.  

Por conta das obras, a UPA de Jardim Marajó está sem laboratório, raio-x e setor de internação. Por isso, os atendimentos advindos de ocorrências dos bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram restringidos. A orientação era que os pacientes fossem levados para outras unidades do município. 

. Devido à gravidade do quadro da paciente, os bombeiros acionaram a Polícia Militar e acusaram as profissionais da UPA de recusar prestar socorro, segundo o Metrópoles

Mesmo com a medida restritiva, a paciente foi avaliada e intubada na unidade. Porém, no momento em que era realizado um procedimento de acesso venoso na idosa, os policiais teriam invadido a emergência e desrespeitado os pedidos para que deixassem o setor. O segurança da UPA ainda tentou impedir a entrada.

Uma médica, uma enfermeira e uma fisioterapeuta ainda teriam recebido voz de prisão.  

A equipe da UPA declarou que só havia mulheres no momento do ocorrido e elas se sentiram acuadas. "Nada justifica uma agressão por parte de um homem contra uma mulher, principalmente contra profissionais da saúde em seu local de trabalho, por aqueles que deveriam proteger a população", declararam os profissionais de saúde.

Os bombeiros, por nota, informaram que o chefe da guarnição enfatizou a urgência do atendimento devido à gravidade do caso, porém a médica se recusou a prestar assistência. "Diante dessa recusa, o comandante da guarnição alertou sobre a possibilidade de omissão de socorro e solicitou intervenção da Polícia Militar."

A Polícia Militar ainda não se manifestou sobre o ocorrido.

A auxiliar administrativo Carolina Gomes, procurou o LeiaJá nesta sexta-feira (9), para denunciar a falta de vaga de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, no Hospital Barão de Lucena, na Região Metropolitana do Recife. Ela ainda informou que sua filha de 56 dias de vida apresenta um quadro grave de síndrome gripal, assim como outras crianças que se encontram na unidade hospitalar.

Ao observar no último domingo (4) que a pequena Haires estava gripada, Carolina começou a prestar os primeiros cuidados ainda em casa. Porém, na terça-feira (6), os sintomas evoluíram, sendo assim, ela levou a menina até a UPA da PE-15, em Olinda.

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A equipe médica da UPA percebeu que o quadro clínico da recém-nascida precisaria ser acompanhado em um hospital especializado em doenças respiratórias. "A UPA não tem uma estrutura para atender essa situação de bronquiolite, então foi muito difícil para equipe médica da unidade devido a falta de estrutura. Ainda na UPA, os médicos perceberam que o pulmãozinho dela já não estava funcionando, daí começou a nossa luta por vaga em algum hospital para interná-la", diz Carolina ao relatar as dificuldades enfrentadas por famílias pernambucanas na procura de vagas de leitos pediátricos para crianças com síndromes gripais e respiratórias neste período do ano em que os casos aumentam.

Na quinta-feira (8), a menina foi transferida para o Hospital Barão de Lucena para aguardar a desocupação de algum leito, porém ao chegar na unidade hospitalar, Carolina foi comunicada que o quadro clínico de Haires é crítico, e que a internação na UTI é urgente.

A auxiliar administrativo culpa a gestão de saúde do Estado pela falta de vagas nos hospitais e diz que a "culpa não é da direção das unidades hospitalares e dos profissionais". Desamparada e cobrando respostas, a mulher pontua que a "governadora Raquel Lyra que prometeu melhorias para o estado durante a campanha eleitoral" de outubro de 2022. 

"Minha filha está tendo que sofrer para resistir a vida por conta de uma irresponsabilidade de quem deveria fazer o seu melhor. Estou com medo de perdê-la", desabafa a mãe da bebê .

Após um bebê de 10 meses ser consultado nesta terça-feira (2), na UPA Central de Santos, no litoral de São Paulo, os pais foram surpreendidos quando tentaram comprar o medicamento receitado pela médica de plantão. A família buscou duas farmácias e foi informada que o remédio não existe. 

A criança foi à unidade com um quadro de assadura grave no bumbum e diarreia. Ao g1, o pai da criança preferiu não se identificar e apontou que o erro poderia ter causado algum problema grave ao filho. 

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A receita assinada pela médica indicava o uso de loratadina em pomada a cada 12 horas. A família tentou adquirir o remédio, mas foi informada que essa versão do antialérgico não é produzida.  

"É difícil julgar a médica, [talvez] não estava em um dia bom, trabalhando demais, mas devemos pensar que poderia ser algo mais grave. Ela receitou um medicamento para alergia que não existe, mas poderia ser algo mais grave", afirmou o pai. 

O Recife apresentou queda no número de ocorrências clínicas por doenças e inflamações comuns após o período carnavalesco, como as gastroenterites agudas (Gecas) e a conjuntivite. O índice de positividade da Covid-19 também se manteve estável e menor do que o registrado em outras festividades do ano passado. Apesar da festa popular ter durado quatro dias - de 18 a 21 de fevereiro -, os quadros sazonais são monitorados por, pelo menos, duas ou três semanas depois.  

Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Ibura, 10.992 pacientes foram atendidos apresentando sinais de gastroenterites, como diarreia e vômito, em fevereiro. No mês anterior, foram 12.676 pacientes com o mesmo tipo de queixa. Quadros virais ou gripais com provocação de vômito são os mais comuns, tendo 613 casos confirmados em fevereiro só na unidade do Ibura. 

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Na mesma UPA, o número de atendimentos em oftalmologia também foi inferior no mês de fevereiro, em comparação ao mês anterior: 2.793, com 6,80% dos pacientes notificados com conjuntivite e 16,86% diagnosticados. Em janeiro, foram 3.377 ocorrências.  

Em comparação a fevereiro de 2020, quando foi celebrado o último carnaval antes da pandemia, a diferença cresce: foram mais de 600 ocorrências por conjuntivite, enquanto este ano, foram cerca de 450. 

Na UPA de Paulista, que também atende ocorrências do Recife e de Olinda, 69 pacientes foram diagnosticados com conjuntivite e outros 194 apresentaram sintomas de gastroenterites, entre 18 e 21 de fevereiro. A conjuntivite não faz parte da Lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças, e por isso, não possui detalhamento de dados através da Secretaria de Saúde da cidade (Sesau). 

No Grande Recife, as UPAs do Ibura, Paulista e a Fundação Altino Ventura (FAV) são as unidades de atendimento especializado em oftalmologia. Elas estão sob tutela do estado. 

Quando à Covid-19, a Sesau informou que, na Semana Epidemiológica (SE) 8, que foi de 19 a 25 de fevereiro, foram realizados 1.078 testes para detecção de Covid-19 na capital, dos quais 171 tiveram resultado positivo - resultando em um índice de positividade de 15,9%. 

Já na SE 9, que foi de 26 de fevereiro a 4 de março, foram realizados mais de mil exames. Desses, 149 tiveram resultado positivo - gerando em um índice de positividade de 14,8%.  

Incidentes com pomada capilar 

Pelo menos 36 pacientes do Recife buscaram a Fundação Altino Ventura com queixas de irritações ou inflamações possivelmente provocadas pelo uso de pomada capilar, utilizada para fazer penteados. O número de registros foi contabilizado entre 17 de fevereiro e 3 de março, período de carnaval e período imediato pós-carnaval. 

 

Um menino de um ano e seis meses deu entrada na UPA de Jardim Paulista, em Paulista, com sinais de maus-tratos e morreu nesse domingo (26). A criança apresentava marcas de queimadura de cigarro no rosto e no corpo e indícios de violência sexual. A mãe, de 23 anos, foi detida no local. 

Os policiais do 17º Batalhão foram enviados à UPA para verificar a denúncia de tentativa de homicídio. A Polícia Civil informou que a criança foi encontrada em uma residência no bairro Vila Torres Galvão e socorrida ainda com vida. Os médicos teriam tentado reanimar o menino, mas ele não resistiu e teve a morte confirmada na unidade. 

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A mãe de 23 anos teria tentado fugir, mas foi detida e encaminhada à delegacia. Um inquérito foi instaurado para apurar o caso. A ocorrência foi registrada como “Morte a Esclarecer e Maus Tratos” e houve instauração de inquérito. Não há informações sobre o pai da criança.

Após se apresentar como paciente, uma mulher roubou equipamentos de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) localizada em Abreu e Lima, no Grande Recife. De acordo com a Polícia Civil, ela devolveu todo o material levado da unidade de saúde, com valor avaliado em R$ 22 mil. A polícia informou que ela entrou no local dizendo que precisava ser atendida e alegou ter "ouvido vozes que mandaram levar os objetos", avaliados em R$ 22 mil.

À corporação, a mulher alegou ter cometido o crime após ter "ouvido vozes que mandaram levar os objetos". Ela chegou à unidade de saúde afirmando que precisava de um parecer cardiológico, em razão de uma suposta cirurgia que faria.

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Dentre os equipamentos roubados, estava um laringoscópio, usado para fazer a intubação de pacientes. Também foram levados: um monitor ambulatorial de pressão arterial, conhecido como MAPA; um holter, que monitora arritmias cardíacas; além de duas braçadeiras.

Imagens das câmeras de segurança da UPA mostram a mulher de pé nas proximidades da porta da sala onde estavam os aparelhos. Em seguida, ela entra no local, onde passa cerca de dois minutos. Por fim, deixa a sala e volta para a área de espera, posteriormente ainda sendo chamada para o atendimento. 

Na manhã da terça (31), a direção da UPA deu falta dos equipamentos e procurou a polícia. Após as diligências, a polícia conseguiu identificar a mulher, que havia guardado os objetos em uma gaveta. Ela disse que pretendia devolver tudo.

A suspeita não foi presa, mas o inquérito policial deve ser concluído até o final de semana, para ser remetido ao Ministério Público, que decidirá efetuar ou não denúncia à Justiça. A Polícia Civil acredita que a autuada é portadora de doença mental.

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), informou, através das redes sociais, que está acompanhando a deflagração da Operação Clã, aberta nesta terça-feira (24), pela Polícia Federal em Pernambuco. O foco da ação policial é encontrar evidências associadas a um suposto desvio de recursos da Saúde do estado e que deve ser superior a R$ 89 milhões. A Polícia Federal aponta superfaturamento de contratos firmados pela Fundação de Gestão Hospitalar Martiniano Fernandes (FGH) com terceirizadas.

Em sua fala, Lyra disse entender “o porquê da saúde pública de Pernambuco estar tão abandonada”. O escândalo surge após a gestão de Paulo Câmara deixar os principais hospitais do estado com enormes filas de marcação de exames e de cirurgia, como é o caso do Barão de Lucena e do Otávio de Freitas. 

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“Enquanto isso, a população nas filas de exames e cirurgias sofre muito. Nós estamos trabalhando no Governo de Pernambuco para garantir um atendimento decente à nossa população, ao tempo em que vamos auxiliar os órgãos de controle para punir os efetivos responsáveis por esse desvio e criando, dentro do Governo Estadual, mecanismos para combate à corrupção. É assim que a gente vai mudar Pernambuco. Está só começando”, declarou Raquel. 

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A operação 

A Polícia Federal (PF) cumpre 17 mandados de busca e apreensão, nesta terça-feira (24), para apurar desvios de recursos da Saúde de Pernambuco através de uma Organização Social (OS) que possui contratos com o Governo do Estado. A investigação conta com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Ministério Público Federal (MPF), e calcula que apenas uma das empresas envolvidas possui contratos acima de R$ 89 milhões. 

LeiaJá também 

- - > ‘Fundação de Saúde de PE superfaturou recursos de hospital’ 

    Uma mulher de 25 anos, identificada como Juliana Brasileiro, descobriu que estava grávida da sua segunda filha e entrou em trabalho de parto, após procurar um hospital ao sentir cólicas persistentes que não passavam nem com auxílio de medicamentos, no Rio de Janeiro. Ela conta que não desconfiava da gravidez, pois tinha menstruado nos dias anteriores e pensou que as dores fossem cólicas menstruais e, por isso, resolveu tomar remédio. 

De acordo com informações da Uol, Juliana não estava conseguindo ficar de pé devido às dores fortes na barriga. Com o aumento do incômodo, o marido dela sugeriu que eles fossem em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para que a mulher recebesse atendimento médico. Ao chegar no hospital, ela foi medicada com remédio para prisão de ventre, mas não surtiu efeito.   

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Em seguida, ela resolveu se consultar com uma ginecologista. Durante a consulta, a médica alertou que ela deveria seguir para a maternidade. “Minha médica fez o exame de toque e falou: ‘minha filha, você está grávida, e muito grávida. Você já está até dando à luz. Vai para uma emergência agora’. Ela me deu um encaminhamento, tudo certinho”, disse. 

Além disso, ela contou que guardou o encaminhamento da médica, pois ninguém acreditava na história. Agora, a mãe e a recém-nascida seguem bem. “Marina já estava até encaixada para nascer, então eu já estava com a dilatação máxima pra poder ter parto normal”.

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Conseguir atendimento pediátrico rápido ou mesmo dar entrada em uma urgência pediátrica tem sido um grande desafio para muitas famílias no Grande Recife. A região vive um surto de casos de bronquiolite, doença causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR), e de doenças com sintomas gripais graves e leves. O aumento da demanda por atendimento médico para o público infantil tem superlotado unidades de saúde e colocado em evidência a crise sanitária pela qual Pernambuco tem passado.

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Uma das principais preocupações da Saúde, agora, é disponibilizar leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para os pacientes em situações mais graves. O LeiaJá visitou algumas unidades de saúde do Recife nesta terça-feira (24), para acompanhar a movimentação das triagens e unidades de atendimento.

Barão de Lucena

Em visita ao Hospital Barão de Lucena, na Iputinga, Zona Oeste da capital, a reportagem não pôde filmar, mas foi informada sobre a desconcentração da terapia intensiva na unidade, através da transferência de pacientes da UTI pediátrica para o Hospital Maria Lucinda, no Parnamirim, Zona Norte do Recife.

Nesta terça-feira (24), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde da Capital, deu o prazo de cinco dias para que a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) comprove a lotação dos três médicos pediatras nomeados na última semana para atuar no Hospital Barão de Lucena.

O órgão, ainda assim, considera o número inferior ao necessário, uma vez que a unidade deveria funcionar com, pelo menos, oito neonatologistas. Na segunda-feira (23), o hospital registrou o óbito de um bebê de 11 meses que morreu à espera de um leito de UTI.

Maria Lucinda

No Maria Lucinda, a recepção pediátrica estava lotada de mães, pais e avós, nesta terça-feira (24). A maioria das crianças com idades e sintomas parecidos: bebês de colo, com febre alta, tosse, secreção e dificuldade para respirar. Novamente, a reportagem foi impedida de filmar e até mesmo de falar com os pacientes na área externa do hospital, mas foi possível colher relatos de algumas mães e avós.

“Cheguei aqui com o meu neto e a minha filha no domingo, era meia-noite. Fomos atendidas quase às quatro da manhã. Passaram medicação e disseram que era quadro de gripe ou virose. Falaram que era pra gente voltar pra casa e, caso o quadro dele piorasse, a gente retornava aqui”, relatou Sheila de Lima Moreira, de 37 anos, avó do menino Nicolas, que tem apenas 22 dias de vida.

A mãe, Kathyllen Ellen Lima Santos, de 19 anos, acompanhava o filho e a mãe, enquanto revezava entre a área interna e externa do hospital, para não perder a vez da chamada de ficha. Sobre a demora do domingo (22), a jovem explicou que só havia um pediatra de plantão durante a madrugada, o que ocasionou a demora de quatro horas para o atendimento.

LeiaJá também: Bebê dado como morto no Recife está vivo e segue internado 

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Camaragibe e São Lourenço sem atendimento

Em visita à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, a reportagem pôde conversar com alguns pais que esperavam atendimento do lado de fora da unidade. Devido ao protocolo de biossegurança, não é permitido acompanhantes dentro das UPAs, com exceção para crianças de colo e menores de idade, que podem ser acompanhadas por uma pessoa, no máximo.

Haramys Ramos Braz da Silva, 32 anos, pai do menino William Emanoel, de quatro meses; e Diego Barbosa, de 29 anos, pai de Derek, de 11 meses, tiveram um relato em comum (vídeo). Os dois são moradores de Camaragibe, no Grande Recife, e denunciaram que não há atendimento pediátrico disponível no município. Eles chegaram a visitar outras unidades de pronto atendimento, mas foram encaminhados à UPA recifense por falta de opção.

As unidades visitadas foram o Centro Médico de Camaragibe (CEMEC Unidade Tabatinga), a UPA do Ibura e a UPA de São Lourenço da Mata. O LeiaJá entrou em contato com a Prefeitura do Recife e de São Lourenço da Mata para buscar esclarecimentos quanto à restrição do atendimento, mas não houve retorno até o momento desta publicação. O espaço segue aberto.

A Prefeitura de Camaragibe, por meio de nota, informou que o atendimento no CEMEC foi suspenso devido a um problema no abastecimento de água. “A Prefeitura de Camaragibe, por meio da Secretaria de Saúde, informa que, por causa de problemas no abastecimento de água da Compesa, na manhã desta terça-feira (24), o atendimento no CEMEC Tabatinga ficou restrito por um período. O fornecimento já foi restabelecido, e a unidade conta com dois médicos pediatras realizando atendimento”, disse a gestão.

LeiaJá também: PE: 69 crianças estão na fila de espera por leitos de UTI

Na madrugada desta segunda-feira (2), um incêndio se alastrou entre os cômodos de uma residência no Curado I, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O morador inalou muita fumaça e foi socorrido ainda inconsciente pelo Corpo de Bombeiros.

Quatro viaturas foram enviadas ao local, sendo uma de combate a incêndio, uma de busca e salvamento, uma de comando operacional e uma de resgate. 

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Resgate

Um homem, de 33 anos, ficou desacordado após inalar muita fumaça. Ele foi socorrido à UPA do Curado ainda inconsciente e sofreu uma parada cardíaca no caminho. 

A equipe dos bombeiros realizou procedimentos de emergência até a chegada na unidade e a vítima deu entrada com vida.

O vereador carioca Gabriel Monteiro (PL) descumpriu uma decisão judicial e esteve em uma UPA, na noite de quarta-feira (13), para realizar uma "vistoria" no local. Segundo funcionários da unidade, que fica no bairro de Rocha Miranda, na zona norte do Rio, o vereador apresentou comportamento agressivo. Monteiro só deixou o local após a chegada de policiais militares.

Na segunda-feira passada, a Justiça Federal acatou pedido do Conselho Regional de Medicina (Cremerj) e determinou que as visitas de Gabriel Monteiro a unidades de saúde do município aconteçam apenas dentro dos limites legais - desarmado e na companhia de um único assessor. Em caso de descumprimento, a multa a ser aplicada ao parlamentar é de R$ 50 mil por visita.

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Segundo a TV Globo, porém, na visita dessa quarta Monteiro estava acompanhado de quatro pessoas. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), "devido ao comportamento agressivo do vereador com os profissionais de plantão na unidade, a polícia foi acionada. A visita terminou logo após a chegada dos policiais". A SMS informou ainda que havia quatro médicos de plantão na unidade.

Processo

Gabriel Monteiro responde a processo no Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio, acusado por supostos assédios moral e sexual contra assessores e ex-funcionários, por manipulação de vídeos e por infração ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Ele também foi denunciado pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) por gravar sexo com adolescentes.

O vereador nega ter cometido os crimes e atribui as acusações a adversários políticos, que estariam tentando destruí-lo. O Estadão/Broadcast Político aguarda posicionamento a respeito da visita à UPA de Rocha Miranda.

Um recém-nascido de 21 dias foi morto por um pitbull em Limeira, no Interior de São Paulo, nessa segunda-feira (17). O cachorro entrou no quarto em que a criança dormia, enquanto a avó estava no banho.

Durante o ataque, o animal foi morto a facadas pelo avô da criança para fazer com que soltasse a vítima, informou a Polícia Civil. Ela foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Abílio Pedro, mas não resistiu aos ferimentos.

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A Prefeitura explica que o bebê chegou na emergência com um quadro de parada cardíaca e as manobras de reanimação não obtiveram sucesso. A mãe ficou em estado de choque ao receber a notícia e precisou ser medicada.

Uma médica plantonista da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Tabajara, em Olinda, recebeu uma coroa de flores como ameaça. O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) denuncia a rotina de insegurança nas unidades do Estado e o aumento de agressões contra os profissionais na pandemia. 

Um boletim de ocorrência sobre o caso de ameaça foi registrado no dia 7 de outubro de 2021. Para controlar casos de violência verbal e física, o sindicato pede que a atuação de policiais militares se intensifique em rondas nos locais.

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O diretor do Simepe Rodrigo Rosas explicou que a UPA da Cidade Tabajara é mantida por uma média de três plantonistas e que o quadro é insuficiente para atender ao aumento substancial de pacientes decorrentes do surto de doenças respiratórias. 

A oferta inadequada de profissionais faz com que a unidade seja reconhecida como uma das mais inseguras para os médicos na Região Metropolitana do Recife (RMR).

"Olinda já tem um problema crônico e nessa pandemia é que piorou mesmo. Sempre foi uma UPA que deu muito trabalho", descreveu.

As denúncias contra pacientes e acompanhantes aumentaram nos meses de novembro de dezembro do ano passado, verificou a assessoria do Simepe. Recentemente uma paciente agrediu uma médica na UPA dos Torrões, na Zona Oeste do Recife, e um caso semelhante foi registrado na policlínica Amaury de Medeiros, área Central da capital.

Há cerca de dois meses, representantes do Simepe levaram as queixas ao secretário de Saúde André Longo. Conforme a categoria, o gestor prometeu solicitar que a Secretaria de Defesa Social (SDS) aumentasse o patrulhamento nas UPAs e priorizasse os atendimentos pelo 190 provenientes das unidades.

Também foi sinalizado o aumento da disponibilização de recursos para que as Organizações Sociais responsáveis pelas UPAs contratassem mais profissionais. Ainda de acordo com o sindicato, o quadro foi ampliado nas UPAs dos Torrões e da Caxangá.  

Após 13 dias esperando por um leito de UTI, um idoso identificado como Israel Fernandes, 74 anos, morreu neste sábado (8), sem conseguir o tratamento contra a influenza. O paciente deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento UPA de Nova Descoberta, Zona Norte do Recife, no dia 26 de dezembro com o quadro de insuficiência respiratória. O caso foi denunciado pelo deputado estadual Romero Albuquerque.

“O paciente já tinha o número de inscrição na Central de Regulação de Leito, mas isto lhe foi negado, mesmo com determinação do Ministério Público obrigando o Estado a lhe conceder o leito em 48 horas. O Governo aplicou investimentos na Saúde, então o que falta é gestão. Se nem a demanda da capital consegue ser atendida, o que as pessoas das demais regiões têm sofrido com o sistema de saúde?”, questionou o parlamentar.

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A família de Israel compartilhou com o deputado a frustração com o descaso com a vida do idoso. “O estado dele era gravíssimo e, mesmo com pedido ao MPPE desde o dia 5, meu tio morreu sem assistência. É um dia difícil para todos nós, pela perda do nosso ente querido e por constatar o descaso com a saúde pública em Pernambuco”, disse Douglas Brito, sobrinho do paciente, na denúncia enviada pelo deputado à imprensa.

Romero afirma ainda que procurou a Secretaria Estadual de Saúde "para solucionar outras demandas como essa, porque o nosso entendimento é que existe uma prerrogativa constitucional que obriga o Estado a garantir a cada cidadão o direito à saúde”, concluiu.

De acordo com os dados da Secretaria Estadual de Saúde, no momento, 64% dos leitos para casos respiratórios na rede pública, (seja de UTI, seja de enfermaria) estão ocupados com pacientes com mais de 60 anos. Para se ter uma ideia, 67% dos casos de Srag por influenza estão nessa faixa etária, assim como 60% dos óbitos.

Um paciente levou uma facada dentro de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro do Pascoal em Cuiabá, Mato Grosso, enquanto aguardava atendimento neste domingo (2). O suspeito, que fugiu do local, estava como acompanhante da sua esposa. Segundo informações do G1, houve uma discussão entre os dois. 

Para a PM, a recepcionista contou que houve uma discussão entre os dois e que o acompanhante da esposa desferiu um golpe de faca na mão do paciente e depois se evadiu do local. Foram feitas buscas na região, mas ele ainda não foi encontrado. 

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O homem que levou a facada disse que não conhecia o suspeito e nem o que teria motivado o golpe. Ele segue internado por outros problemas de saúde. A esposa do acusado contou que o marido havia bebido durante o dia.

Policiais militares salvaram um bebê nessa segunda-feira (27), em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. A criança estava engasgada e foi encontrada desmaiada no momento do socorro.

Durante rondas no bairro Nossa Senhora das Dores, um homem chamou atenção de dois policiais do 1º Batalhão Integrado Especializado de Policiamento (Biesp) para uma aglomeração em torno do bebê desfalecido, identificado como Ravi.

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Ele estava nos braços da mãe, que contou que havia se engasgado. Os militares realizaram a manobra de Heimlich para desobstruir as vias aéreas e tentaram acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas não conseguiram.

O quadro se agravou e a dupla o socorreu de moto à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima, no bairro de Vassoural. Segundo a assessoria da corporação, o médico que realizou o atendimento informou que se os PMs não tivessem agido rápido, a criança teria morrido.

Ele ficou em observação na unidade de saúde para verificar se o quadro evoluía e se seria necessária a transferência ao Hospital Mestre Vitalino, com mais estrutura para sua recuperação.

Uma situação de impaciência e longa espera na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) dos Torrões, na Zona Oeste do Recife, escalou para um episódio de violência entre uma médica plantonista e uma paciente aguardando atendimento, na madrugada da quarta-feira (22). A paciente, após iniciar uma discussão por causa da demora, se descontrolou e chutou o abdômen da profissional de saúde. O confronto foi iniciado quando a plantonista estava retornando ao consultório; a médica revidou, com tapas.

Um segurança da unidade de saúde interveio e separou as duas. A Polícia Militar enviou uma equipe do 12º BPM para o local e as envolvidas foram conduzidas para a Central de Plantões da Capital. Por meio de nota, a direção da UPA informou que "apesar do aumento da demanda de pacientes nos últimos dias, a maior parte com sintomas gripais, o serviço está com as escalas completas de profissionais e atendendo de acordo com a classificação de risco, dando prioridade aos casos mais graves e com risco de morte".

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De acordo com a Polícia Civil, um boletim de ocorrência foi registrado por uma mulher de 25 anos (a médica), que alegou lesão corporal e deve passar por exame de corpo de delito nesta quinta-feira (23). Confira na íntegra:

“A Polícia Civil de Pernambuco informa que registrou, através da Central de Plantões da Capital, no dia 22 de dezembro, ocorrência de Lesão Corporal. A vítima, uma mulher de 25 anos, compareceu a delegacia e informou que estava em uma unidade hospitalar no bairro do Prado, afirmou que foi agredida fisicamente pela autora, uma mulher de 27 anos, dentro do estabelecimento, após iniciarem uma discussão. As investigações foram iniciadas e seguem até esclarecimento do caso”, informou a nota.

No início da tarde desta quarta-feira (15), um motorista perdeu o controle de um ônibus e bateu na subida do viaduto do Complexo de Salgadinho, Olinda, na Região Metropolitana do Recife.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e apenas um homem, de 21 anos, precisou ser socorrido. Ele foi levado, consciente e orientado, para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Olinda.

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A assessoria da Conorte afirmou ao LeiaJá que as causas do acidente, que envolveu um ônibus que fazia a linha PE-15/Joana Bezerra, estão sendo apuradas. 

"Equipes de operação do Consórcio estiveram no viaduto do Complexo de Salgadinho, em Olinda, para prestar assistência às vítimas", pontua a assessoria.

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